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ISCED-UÍGE
DEPARTAMENTO DE ENSINO DE INFÂNCIA
SECÇÃO DE ENSINO PRIMÁRIO
UÍGE 2023/2024
UÍGE 2023/2024
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho ao meu pai Moisés Gabriel, o mentor e impulsionador para o meu
desenvolvimento pessoal e académico. Palavras são insuficientes para poder expressar o
quanto ele fez por mim, mesmo não estando mais entre nós, eu ainda consigo sentir os
seus feitos em minha vida.
O seu amor e apoio incondicional, os sacrifícios que teve que fazer em prol a minha
formação, os conselhos incansáveis e incentivos constantes para prosseguir com a
formação e andar sempre nos caminhos do Senhor. Dedico também a toda minha
família pela grande compaixão, amor e a união existente entre nós.
AGRADECIMENTOS
Falar de agradecimentos é falar de pessoas, pelo plural temos sempre a indicação que
mais do que de uma se trata, e um trabalho desta natureza implica agradecimentos a
muita gente correndo o risco de não as abraçar todas e de cometer alguma injustiça. Por
este motivo agradeço…
A Deus, por ter me concedido o fólego de vida e por manter-me sempre firme e cingir-
me as forças para poder enfrentar e prosseguir diante das imensas dificuldades que a
vida me apresentou durante o percurso da minha formação.
Ao meu tutor Msc. Simão Membembo Zungui Augusto e co-tutor Laza Garcia Eduardo
pelas orientações e paciência durante todo o processo de desenvolvimento deste
trabalho. Foi com bastante dedicação que eles conduziram este trabalho em todas as
suas etapas.
Aos meus pais, Moisés Gabriel e Doroteia Jorge Fuidimau, por terem permitido a minha
existência, pois sem eles não estaria presente neste momento e nem vivenciaria esses
momentos tão sublumes e explêndidos. Agradecer pelos esforços exercidos em prol a
concretização dos meus sonhos.
A minha tia Júlia Afonso, por ter me acolhido e me orientando sempre até este
momento.
Aos meus irmãos, Júlia Gabriel, Jorge Gabriel, Juliana Gabriel, Érica António, Lukoki
António, por estarem sempre presentes nos bons e maus momentod da minha vida, que
Deus fortaleça a nossa união e amor.
Aos meus irmãos em Cristo, Juliana Baptista, Madalena Baptista, Francisco Victor da
Silva, Garciano Joaquim, Montyeiro Faustino, Staly Teófolo, Marcelina Alberto, pelo
amor e apoio demonstrado ao longo do meu percurso e ajudadram de uma forma
incondicional na elaboração deste trabalho.
RESUMO
Durante a educação infantil que a criança constrói a base dos seus conhecimentos
matemáticos, apesar da mesma ser importante para o desenvolvimento do raciocínio
logico, da criatividade e habilidades cognitivas que justamente são estimuladas na
Educação Infantil, muitos professores ainda não reconhecem essa importância e acabam
desenvolvendo os conhecimentos matemáticos de forma inadequada, assim fazendo
com que a mesma se torne uma vilã no decorrer da vida escolar da criança. Este
trabalho visa compreender o contributo da música no ensino de matemática na educação
infantil e a importância desse ensino para o desenvolvimento da criança. Deste modo
optámos por uma metodologia de natureza qualitativa, mais concretamente por um
estudo de caso, pois pretendíamos dar resposta a questões de natureza descritiva e
interpretativa. Para a recolha de dados efetuámos observações, entrevista e inquérito. O
presente trabalho encontra-se estruturado em quatro partes, compostas por três
capítulos. A primeira parte, contemplando o I capítulo e que resulta sobretudo da
revisão bibliográfica, pretende estabelecer o enquadramento teórico que visa sustentar a
investigação efectuada. Na segunda parte, constitui o II capítulo, dedica exclusivamente
à metodologia adoptada, apresentam-se os métodos e modelos de investigação
utilizados, assim como os instrumentos de recolha de dados. A terceira parte deste
trabalho, contempla o III capítulo, realçando a apresentação e a discussão dos resultados
obtidos durante o processo da investigação. Na quarta parte, extrair-se-ão as conclusões
necessárias, que respondem ao questionamento inicial e, reflecte ainda as limitações do
estudo e as possíveis implicações educativas. Contendo ao mesmo tempo sugestões para
que se continue trabalhando para desenvolvimento de competências cognitivas dos
alunos na 1ª classe.A norma de citação escolhida para este trabalho é APA.
During early childhood education, the child developed the basis of their mathematical
knowledge, despite it being important for the development of logical reasoning,
creativity and cognitive skills that are precisely stimulated in Early Childhood
Education, many teachers still do not recognize this importance and end up developing
mathematical training knowledge is inconvenient, thus making it a villain throughout
the child's school life. This work aims to understand the contribution of music to the
teaching of mathematics in early childhood education and the importance of this
teaching for the child's development. Therefore, we opted for a methodology of a
qualitative nature, more specifically a case study, as we intend to answer questions of a
descriptive and interpretative nature. To collect data, we carried out observations,
interviews and surveys. This work is structured in four parts, consisting of three
chapters. In the first part, covering chapter I and the result mainly of the bibliographical
review, I intend to establish the theoretical framework that aims to support the research
carried out. In the second part, chapter II is dedicated exclusively to the methodology
adopted, presenting the research methods and models used, as well as the data collection
instruments. The third part of this work includes chapter III, highlighting the
presentation and discussion of the results obtained during the research process. In the
fourth part, possible implications are extracted, which respond to the initial question and
also reflect the limitations of the study and the possible educational implications. At the
same time, it contains suggestions to continue working to develop students' cognitive
skills in the first class.The quotation rule chosen for this work is APA.
Keywords: Music, mathematics, motivation
SUMÁRIO
DEDICATÓRIA..............................................................................................................3
AGRADECIMENTOS....................................................................................................4
RESUMO..........................................................................................................................5
ABSTRACT.....................................................................................................................6
INTRODUÇÃO.............................................................................................................17
Estrutura do trabalho....................................................................................................20
CAPÍTULO I: ENQUADRAMENTO TEÓRICO.....................................................21
A música.........................................................................................................................20
1.3 A motivação..............................................................................................................22
SUGESTÕES.................................................................................................................62
BIBLIOGRAFIA...........................................................................................................63
ANEXOS........................................................................................................................65
INTRODUÇÃO
Este estudo mostra para os alunos que a matemática tem uma grande importância nas
suas vidas e as principais causas de sucesso na matemática são as que se relacionam
directamente com os próprios, nomeadamente o comportamento e a atenção nas aulas,
os estudos e hábitos.
Mas para além da motivação dos alunos, também o professor deverá encontrar-se
motivado, pois “a tarefa de ensinar depende do professor. Todavia, ele não conseguirá
fazê-lo se não estiver motivado para isso” (Pozo 2002, p.145). Assim, é necessário que
o professor reflita no seu modo de ensinar, de modo a interferir no sucesso do processo
de aprendizagem dos seus alunos, uma vez que professores desmotivados terão muitas
dificuldades em o conseguir.
Com este estudo pretendemos identificar os factores que motivam os alunos, assim
como algumas causas do insucesso na referida disciplina, tentando contribuir para
aumentar o conhecimento relativo a esta problemática.
1. Problema científico
2. Justificativa
A matemática desde sempre tem se encarado como uma disciplina muito difícil em
vários níveis de formação académica e isso não foge nos primeiros níveis de
escolaridade, especificamente no ensino primário.
3. Objectivos
4. Objecto de estudo
5. Campo de acção
6. Perguntas científicas
Essas perguntas poderão ser respondidas em seguida por intermédio das tarefas
científicas.
7. Tarefas científicas
1. Sistematização dos fundamentos teóricos e metodológicos referentes a música
como factor motivacional de aulas de matemática na 2ª classe.
2. Diagnóstico do estado actual da motivação dos alunos nas aulas de matemática na
2ª classe da escola primária do nº 68, Município de Uíge.
3. Elaboração de actividades musicais que possibilitarão que os alunos se sintam
sempre motivados em aprender a disciplina de Matemática na 2ª classe da escola
primária nº 68, Município de Uíge.
4. Avaliação dos resultados adquiridos no processo de investigação com a base a
aplicação da proposta de actividades musicais.
Estrutura do trabalho
TEÓRICO
O ensino da Matemática na 2ª classe
A matemática está presente diariamente em nosso cotidiano e com a criança não poderia
ser diferente, por exemplo, enquanto a criança brinca ela usa a matemática para medir
distância, para diferenciar o pesado do leve, ela desenvolve conceitos espaciais como
cima e embaixo, fora e dentro, frente e atrás, etc.
Ela deve ser ensinada às crianças como um meio de interpretação das coisas que nos
rodeiam diariamente, assim formando pessoas conscientes para a cidadania e a
criatividade e não somente como memorização. Existem diversas formas de trabalhar a
matemática na Educação Infantil, pois ela está presente na arte, na música, em histórias
na forma de como organizamos o pensamento, nas brincadeiras e nos jogos.
O professor não deve esquecer que a criança é um ser em formação e deve sempre
cuidar para que essa formação seja sempre natural e com mais possibilidades possíveis
para a criança. Segundo Virgulino (2014):
18
para o seu desenvolvimento pleno e integral. Ruiz (2002, p.218), por sua vez, discute a
necessidade mundana da Matemática à luz do cognitivismo piagetiano:
19
Considerando o fato de que as crianças utilizam a matemática diariamente contando a
quantidade de brinquedos que possuem, mostrando a sua idade com os dedos, dividindo
seu lanche com o colega, a matemática na educação infantil busca desenvolver um
caráter integrador, proporcionando actividades que desenvolvem a autonomia da
criança, explorando seus conhecimentos prévios e mantendo seu espírito divertido
através de jogos e brincadeiras.
A música
A música tem um grande poder de interação e desde muito cedo adquire grande
relevância na vida de uma criança despertando sensações diversas, tornando-se uma das
formas de linguagem muito apreciada por facilitar a aprendizagem e instigar a memória
das pessoas.
20
Segundo Morris (1975, p. 235):
e de suas aberrações.
Contudo, podemos ser questionados sobre o que tem a ver a Matemática e a Música?
Como estão ligadas? Sobre isso, podemos afirmar que Pitágoras, que é considerado um
dos pais da matemática e também da música, após várias experiências e tentativas,
descobriu algumas razões para a composição de um campo harmônico. Isso quer dizer
21
que toda música é composta por matemática, desde escalas, campo harmônico, até
mesmo a afinação de alguns instrumentos.
1.3 A motivação
Segundo Bzuneck (2004), a motivação é o motivo, ou seja aquilo que move uma pessoa
ou que a põe em ação ou a faz mudar de curso).
A motivação de uma pessoa depende dos seus motivos, isto é dos seus anseios, desejos
e necessidades. Cada ser humano possui motivações particulares provocadas por
inúmeras necessidades.
22
De acordo com Palma e Lopes (2012), as necessidades de nível superior apenas são
activadas quando as necessidades de nível inferior estão satisfeitas. Para motivar uma
pessoa, deve-se identificar qual é a categoria mais baixa, na qual ela tem necessidades e
suprir essa necessidade antes de pensar em outras mais altas.
23
Frequentemente associamos a falta de motivação para aprender ao aluno desatento,
conversador, apático e alheio ao que se passa na sala, não realiza as actividades
propostas ou realiza-as sem empenho, o que conduz ao baixo desempenho ou
reprovação, indisciplina e conflitos na aula e, por vezes, ao extremo da desmotivação
com a escola: o abandono.
Mas não podemos generalizar, pois as actitudes de um aluno podem dar-nos a ideia de
que está motivado, empenhado e atento para adquirir o conhecimento, quando na
verdade pode estar apenas a realizar mecanicamente uma tarefa sem se envolver de
facto com o objecto de estudo.
Segundo Tapia (2003) “…um mesmo aluno não manifesta o mesmo interesse, nem se
esforça sempre do mesmo modo, nem sequer em relação ao mesmo tipo de tarefa”
(p.104).
Existem várias estratégias de ensino para promoverem a motivação dos alunos, sendo a
autoestima, a afectividade, as crenças de autoeficácia, o uso de estímulos e recompensas
e a mudança da prática docente, factores que estão relacionados ou interferem na
motivação.
24
25
1.2.1 A importância da música como factor motivacional de aulas de Matemática
Diversos são os autores que referem, nos seus trabalhos, a importância da música na
aquisição e desenvolvimento de diferentes competências.
26
Conclusão parcial do capítulo
Visto que a matemática desempenham um papel importante para a formação dos alunos,
importa-nos referir que, é essencial que os alunos estejam motivados para que
compreendam e tenham a capacidade de realizar tarefas ou actividades matemáticas.
Também foi necessário especificar nesse capítulo que para se aumentar a motivação dos
alunos para participarção nas aulas de matemática é necessário que se implementem
brincadeiras e actividades com materiais acessíveis que se adequem com o tema em
estudo.
27
CAPÍTULO II: METODOLOGIA
2.1 Fundamentação das actividades musicais para a motivação das aulas de
Matemática.
Entretanto, definir a música perpassa alguns entraves, pois implica em uma diversidade
de elementos, como, por exemplo, o divertimento, a brincadeira, o jogo e os
experimentos científicos. Contraponto a esse pensamento, a actividade musical é
definida, por Friedmann (1996), como uma abrangência dos conceitos de jogo,
brincadeira e diversão.
Para Silva e colaboradores (2013), a música desenvolve, nas crianças e nos jovens, o
prazer, alegria e a motivação em aprender e a curiosidade que as move em compreender
certos aspectos, de certa forma, é a mesma que move os cientistas em suas pesquisas,
assim, conciliar a alegria da brincadeira com aprendizagem do aluno é algo que se torna
desejável. Entretanto, o conceito de ludicidade vai muito além de jogos e de
brincadeiras; na esfera musical, a ludicidade permanece na reprodução, imitação,
brincadeira, espontaneidade e interação da criança com os sons e com os instrumentos,
mas não abarca a ação de produzir música, visto que essa seria uma faceta do
profissional formado em música.
35
troca de experiências e novas descobertas, o que desperta o interesse pela disciplina, na
resolução de tarefas que atrai a atenção do aluno.
2.2 Actividades musicas para a motivação dos alunos nas aulas de matamática.
Descrição da actividade
Em uma aula de ensino dos números, para que os alunos se sitam mais motivados
durante a aula, o professor anuncia uma actividade.
Canção no 1
1 é como a varinha
2 é como um patinho
3 é o E para trás
4 a cadeira é
5 a boca do sapo
36
6 o rabo do gato
7 que esquisito é
8 os óculos do André
Quase esqueço do 9 e do 10
Canção no 2
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10
Canção no 2
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10
10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1
37
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10
10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10
10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10
10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1
Descrição da actividade
Sendo que na sala de aulas tem muitas carteiras que fariam bastante interferência
durante a actividade;
Canção
38
A roda matemática você fica sabendo
Descrição da actividade
Canção no 1
39
Eu tinha três (3) galinhas
Canção no 2
E aprender a somar
1+1é2
2+1é3
3+1é4
4+2é6
E aprender a subtrair
2–1é1
3–1é2
4–1é3
7–1é6
Eu amo aprender
Somar é importante
Eu amo aprender
40
Já sei subtrair, agora eu posso dividir
Discrição de actividade
Canção
Eu tinha só um chocolate
41
2.3 Modelos de pesquisa
a) Pesquisa aplicada
b) Pesquisa descritiva
Ela é uma das classificações da pesquisa científica, na qual utilizou-se com o objectivo
de descrever as características da população, o fenómeno ou experiência para o estudo
realizado. E também realizou-se levando em conta os aspectos da formulação das
perguntas que nortearam a pesquisa.
A metodologia é o estudo dos métodos. Isto é, o estudo dos caminhos para se chegar a
um determinado fim. Com o objectivo de analisar as características dos vários métodos,
podendo assim ser utilizados nesta pesquisa metodologia do estudo teórico.
b) Analítico – sintético
42
Tendo em conta que este método possibilitou decompor e analisar mentalmente as
qualidades e propriedades, partes e componentes de uma pesquisa, utilizou-se neste
trabalho, com o propósito de um perfeito processamento dos conhecimentos e
informações que constam na bibliografia relativamente ao tema e aos dados adquiridos
de uma forma empírica.
a) Observação
Por intermédio da observação, consistiu em perceber, ver e não interpretar, com isso,
obtendo amplamente determinados aspectos da realidade.
b) Questionário
Apresentou-se uma série de questões para os professores, isto é, por escrito paraque se
tenha certo conhecimentos, podendo assim garantir o anonimato de cada participante.
c) Entrevista
Por intermédio deste instrumento de colecta de dados, possibilitou que se fizesse uma
idealização de perguntas para se analisar e comprovar a música como factor
motivacional de aulas de matemática na 2ª classe.
d) Grupos focais
Sabendo que este instrumento de colecta de dados é muita das vezes constituídos por até
12 pessoas, que compartilham as mesmas características demográficas tais como: nível
de escolaridade, condição social, ou se são todos funcionários do mesmo sector do
serviço público, viu-se a necessidade de agrupar os professores da 2ª classe, com o
propósito de obter informações qualitativas em profundidade acerca da actual situação
que os alunos apresentavam no que concerne a motivação dos mesmos nas aulas de
matemática .
43
Esse método utiliza a estatística para investigar um determinado fenômeno. O método
contribuiu para a coleta, a organização, a descrição, a análise e a interpretação dos
dados.
População
Amostra
44
Conclusão parcial do capítulo
Para que os alunos esteja completamente motivados duarante as aulas de mateática, é
necessario que se implemetem várias metodologias que farão com que eles fiquem
interessados e motivados durante as aulas. Para que se melhore este aspecto
implementou-se um conjunto de actividades (canções) que fizeram com que os alunos
podessem se sentir mais avontade e bastante motivados em aprender e assistir as aulas
de matemática.
Nesta pesquisa, utilizou-se modelos de pesquisa aplicada a fim de se obter e confirmar
resultados, e se gerar impacto automaticamente fortalecendo a transformação do
conhecimento cultural e científico, o que é conveniente para o desenvolvimento da
sociedade e a pesquisa descritiva com o objectivo de descrever as características da
população, o fenómeno ou experiência para o estudo realizado.
Foi necessária também a utilização dos métodos e técnicas de nível teórico como:
método indutivo, analítico – sintético, método dialéctico e método sistémico –
estrutural, para a obtenção de mais informações.
45
CAPÍTULO III: ANÁLISE E
44
Professor C: regular
Q7- No que diz respeito a avaliação da participação dos alunos nas aulas de
matemática, considera-se:
Professor A: regular
Professor B: regular
Professor C: regular
45
3.2 Análise da entrevista dirigida ao professor (Anexo B)
46
A professora tem que entender os seus alunos, tem que ter o domínio, tem que estar bem
disposta mandar o aluno para o quadro e em algumas vezes orientamos algumas tarefas.
P9-Que estratégias ou actividades podemos introduzir para melhorar os resultados
dos alunos?
De uma forma generalizada, quando as escolas poderiam estar a dar merendas escolares
para que nas vezes que os alunos sentirem fome, poderem comer alguma coisa. Dando
tarefas e também cantando algumas canções.
P11- De todas as necessidades discutidas qual é a mais importante para vocês?
Todas são importantes, visto que, é necessário que se compreenda todos os aspectos que
envolvem este processo para que consigamos dar uma resposta adequada a esta
situação. Podendo assim proporcionar aos alunos uma boa participação aos alunos e o
sucesso nas aulas de matemática.
47
3.3 Análise das aulas observadas através da "ficha inicial" (Anexo C)
Com objectivo de verificar o grau de motivação actuais que os alunos
apresentamdurante as aulas de matemática, foram analisados os seguintes dados:
Indicador 1 – Compreensão dos alunos nas aulas de matemática.
Bom 20 → 15.3%
Regular 30 → 23%
Mau 80 → 61.5%
Total 130 → 100%
Dos 130 alunos que correspondem a 100%, 20 alunos equivalentes a 15.3% têm
compreendido normalmente as aulas, 30 alunos equivalentes a 27.3% com
conhecimento regular e 80 alunos com dificuldades que correspondem 61.5%.
Indicador 2 – Motivação dos alunos nas aulas de mátemática
Bom 15 → 11.5%
Regular 25 → 19.2%
Mau 90 → 69.2%
Total 130 → 100%
Quanto a motivação dos alunos mas aulas de matemática, 15 alunos equivalentes a
11.5%costumam a estar sempre motivados, 25 alunos equivalentes a 19.2% representa
regularmente e 90 alunos com dificuldades que correspondem 69.2%.
Indicador 3 – Influência da música na compreensão de aulas de matemática
Bom 10 → 7.6%
Regular 30→ 23%
Mau 90→ 69.2%
Total 130 → 100%
Quanto a este indicador, dos 130 alunos observados, 10 alunos equivalentes a 7.4% com
boa influência, 30 alunos equivalentes a 30% de uma forma regular e 90 alunos que
correspondem 69.2% com dificuldades.
Indicador 4 – Realização das actividades musicais para a motivação dos alunos nas
aulas de matemática
48
Total 130 → 100%
Dos 130 alunos observados, 15 deles equivalentes a 11.5% bons, 20 alunos equivalentes
a 15,3% regular e 95 alunos equivalentes a 73% com dificuldades.
Indicador 5 – Motivação dos alunos ao realizar as tarefas de matemática
Bom 20 → 15.3%
Regular 23→15.6%
Mau 87 → 66.9%
Total 130 → 100%
Neste indicador, 20 alunos equivalentes a 15.3% têm motivação durante as aulas de
matemática, 23 alunos que correspondem 15.6% com motivação regular e 87 alunos
equivalentes a 66.9% com pouca motivação.
Indicador 6 – Exprissão das suas ideias nas aulas de matemática
Bom 19 → 14.6%
Regular 22 → 16.9%
Mau 89 → 68.4%
Total 130 → 100%
Dos 130 alunos observados, 19 alunos que correspondem 14.6% têm expressado as suas
idéias nas aulas de matemática, 22 alunos equivalentes a 16.9% regular e 89 alunos que
correspondem 68.4%.
Bom 10 → 7.6%
Regular 27 → 20.7%
Mau 93 → 71.5%
Quanto a este indicador, 10 alunos equivalentes a 7.6% participam nas aulas, 27 alunos
que equivalem a 20.7% regular e 93 alunos que correspondem a 71.5% não participam.
49
3.4 Análise das aulas observadas através da "ficha final" (Anexo C)
Com objectivo de verificar o grau de motivação final que os alunos apresentam durante
as aulas de matemática, foram analisados os seguintes dados:
Indicador 1 – Compreensão dos alunos nas aulas de matemática.
Bom 110 → 84.6%
Regular 15 → 15.5%
Mau 5 → 3.8%
Total 130 → 100%
Dos 130 alunos que correspondem a 100%, 110 alunos equivalentes a 84.6% tiveram
éxitos quanto a compreensão nas aulas de matemática, 15 alunos equivalentes a 15.5%
com conhecimento regular e somente 5 alunos com dificuldades que correspondem
3.8%.
Indicador 2 – Motivação dos alunos nas aulas de mátemática
50
Regular 13 → 10%
Mau5→ 3.8%
Total 130 → 100%
Dos 130 alunos observados, tivemos éxito de 112 deles equivalentes a 86.1% bons, 13
alunos equivalentes a 10% regular e 5 alunos equivalentes a 3.8% com dificuldades.
Indicador 5 – Motivação dos alunos ao realizar as tarefas de matemática
Regular 7 → 5.3%
Mau 3 → 2.3%
Quanto a este indicador, 120 alunos equivalentes a 92.3% participaram nas aulas de
matemática, 7 alunos que equivalem a 5.3% regular e 3 alunos que correspondem a
2.3% não participam.
51
3.3.1 Diagrama inicial dos resultados recolhidos durante as aulas observadas
Bom Regular
11.9% 19.5%
Mau
68.5%
Em suma, das aulas observadas existiu uma média de 16 alunos bons equivalentes a
11.9%, 25 alunos que equivalem 19.5% com um aproveitamento regular e 89 que
correspondem a 68.5% apresentando baixo aproveitamento (mau), perfazendo um total
de 130 alunos observados equivalentes a 100%.
52
3.4.1 Diagrama final dos resultados recolhidos durante as aulas observadas
Regular
10%
Bom
85.5%
Mau
4.5%
Consoante a observação final feita, obteve-se grandes êxitos encontrando uma média de
111 alunos que equivalem a 80.9% bons, 13 alunos que correspondem a 15.5% com um
rendimento regular e 4 alunos equivalentes a 4.5% que não tiveram êxitos (maus).
53
3.5 Comparação entre os diagramas inicial e final dos resultados recolhidos
4 19.5% 10%
3
11.9%
2 4.5%
1
0
Observação da aula Observação da aula
inicial final
Fazendo uma comparação dos dois gráficos, isto é, gráfico dos resultados da observação
inicial e o gráfico dos resultados da observação final notou-se um grande
desenvolvimento e melhorias dos alunos no que toca as habilidades de motricidade fina,
visto que, no 1o gráfico teve-se uma média de 16 alunos bons equivalentes a 11.9% e no
2º melhorou para 111 alunos que equivalem a 85.5% com motivação durante as aulas de
matemática; para os alunos regulares encontrou-se no 1º gráfico 25 alunos que
equivalem 19.5% e no 2º foi para 13 alunos que correspondem a 10%; para a coluna dos
alunos maus, no 1º gráfico obteve-se 89 alunos que correspondem a 68.5%
apresentando baixa motivação já no 2º conseguiu-se eliminar significativamente as
dificuldades que os alunos apresentavam e teve-se como resultados 6 alunos
equivalentes a 4.5% que não tiveram êxitos.
54
Conclusão parcial do capítulo
Após darmos conta das percepções dos professores recolhidas através do questionário
escrito e entrevista, colocam-se em destaque o estado actual que os alunos apresentam
sobre amotivaçao dos alunos durante as aulas de matemática. De acordo com os registos
recolhidos e a análise das opiniões poder-se-á concluir, então, que os professores
demonstraram pouca utilização desta nas suas práticas, devido à preocupação em
cumprir os programas curriculares.
Pelos dados recolhidos, pode-se verificar que, na realidade, os professores do Ensino
Primário têm consciência que se recorressem mais vezes a este tipo de actividades
poderiam motivar e estimular os seus alunos durante as aulas de matimática
consequentemente aumentando a capacidade de memorização e também a própria
integração dos mesmos. Com a aplicação do plano de actividades, notou-se um
desenvolvimentonão só na motivação em assistir as aulas mas também na participação e
resolução das actividades, tal como estão claramente expostos nos gráficos acima
apresentados (gráfico inicial e final dos resultados recolhidos durante as aulas
observadas).
O número de alunos o rendimento aceitável foi a maioria, um conjunto de 111 alunos
pré-fazendo 85.5%, para os alunos com a classificação regular obteve-se no final 13
alunos que correspondem a 10% e consegue-se suprir as dificuldades que os alunos
apresentavam ficando simplesmente um conjunto de 6 alunos equivalentes a 4.5 que não
tiveram êxitos.
55
CONCLUSÕES GERAIS
Tendo em conta os desafios do Ministério da Educação que visam apostar para uma
educação e ensino de qualidade, para a existência de alunos com motivação de aprender
cada vez mais, deixamos abaixo algumas sugestões que caso se aplique, será útil para o
sucesso dos alunos nas aulas de matemática.
1- Para garantir uma prática constante e excelente dos professores na transmissão
de aulas de Educação Manual e Plástica, sugerimos aos professores que utilizem
sempre a músicas e outras actividades para que os alunos estejam sempre
motivados nas aulas de matemática.
2- Sabendo que a disciplina de matemática é bastante vasta, sugerimos aos
profissionais docentes a constante formação global, com vista a formar
indivíduos activos, decisivos e criativos, e, ao mesmo tempo aumentar os seus
conhecimentos nesta área.
3- Para despertar e motivar os alunos a terem mais interesse namatemática,
sugerimos a direcção da escola e aos professores para a realização de concursos
em cada trimestre, onde serão premiados os alunos que tiverem êxito na
realização das mesmas actividades.
BIBLIOGRAFIA
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas,
2010.
Este inquérito tem como objectivo, recolher informação para a realização de uma
investigação científica para a obtenção do grau de Licenciatura, no domínio das
Ciências da Educação no curso de Ensino Primário, a efectuar no Instituto Superior de
Ciências de Educação (ISCED-UÍGE) com o tema: A música como factor
motivacional de aulas de matemática na 2ª classe na escola do ensino primário nº
68, Município do Uíge.Os resultados obtidos serão utilizados apenas para fins
académicos, sendo realçado que as respostas dos inquiridos representam apenas a sua
opinião individual. A população "alvo" deste inquérito por questionário são os
professores que frequentam a instituição escolar no qual decorre o estudo de
investigação e as questões estão directamente relacionadas com o que acontece na
escola em questão.
Os dados fornecidos são absolutamente confidenciais e anónimos, não devendo por isso
colocar a sua identificação em nenhuma das folhas nem assinar o questionário. Por isso
lhe solicitamos que responda de forma espontânea e sincera a todas as questões. Na
maioria das questões terá apenas de assinalar com uma cruz a sua opção de resposta.
Agradece-se, desde já, o seu contributo!
Objectivo: Compreender os factores que influenciam na motivação dos alunos nas aulas
de matemática.
Questionário
1 Dados pessoais
Género:
M F
Sim Não
Professor B:
Idade:
Formação académica:
Situação profissional:
Tempo de serviço:
Número de alunos:
Professor C:
Idade:
Formação académica:
Situação profissional:
Tempo de serviço:
Número de alunos:
Questões/Debate
1- Porque têm (ou não), os vossos alunos, motivação nas aulas de matemática?
2- Porque acha que os seus alunos não têm motivação?
3- Sempre foi assim nos anos anteriores, esta falta de motivação e de interesse?
4- Acham que isso condiciona o sucesso?
5- Como caracteriza um aluno motivado?
6- Como contribuem para a motivação dos vossos alunos?
7- E a nível de actividades desenvolvidas na sala de aula?
8- Para que eles tenham motivação, tentam diversificar com actividades?
9- Quais as causas da desmotivação?
10- Que estratégias ou atividades podemos introduzir para melhorar os resultados
dos alunos?
11- De todas as necessidades discutidas qual é a mais importante para vocês?
Anexo C – Ficha de observação inicial da aula do professor
Escola: Primária No 68, Província do Uíge
Disciplina: Matemática
Classe: 2ª
Objectivo: verificar o grau de dificuldades actuais que os alunos apresentam durante as
aulas de matemática.
1 Dados pessoais
Género:
M F
Sim Não
M F
Sim Não
Declaro por minha honra, que este trabalho é fruto de minhas investigações, sob
orientação do meu tutor. E, o mesmo nunca foi apresentado em nenhuma outra
instituição do saber.
O declarante
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Declaro que este trabalho está em condições de ser apresentado à banca pública perante
um júri a ser indicado.
O Tutor
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