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Apesar da Constituição Federal de 1988 classificar o acesso à educação como um

direito de todo cidadão brasileiro, quando se trata das pessoas com deficiência (PCDs),
estas encontram obstáculos ao seu pleno exercício. Essa problemática ocorre,
principalmente, devido à falta de acessibilidade e a dificuldade de inclusão de pessoas
neuroatípicos nas instituições educacionais.
Primeiramente, no que tange o espaço físico das escolas, uma parcela significativa
dessas não possui a estrutura material necessária para atender pessoas com algum tipo
impedimento físico. Como consequência, a evasão escolar impera, forçando os
estudantes PCDs a desistirem de sua formação. Segundo dados do IBGE, por exemplo,
mais da metade das pessoas com deficiência não concluíram seu ensino fundamental em
2019, demonstrando um flagrante impedimento à completa realização da cidadania.
Além disso, quando o ingresso às escolas é garantido, a falta de profissionais
capacitados para lidar com as especificidades educacionais de PCDs neuroatípicos cria
barreiras na total inserção desses na sociedade escolar. Exemplificando, apesar de ser
garantida por lei, muitas escolas ainda não possuem educadores especializados na
neurodiversidade. Decorre desse fato a restrição parcial ou total da sociointeração
desses estudantes que, segundo Vygotsky, é uma das características mais importantes do
processo de aprendizagem de um indivíduo.
Portanto, faz

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