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Nunca foi tão essencial tornar a educação inclusiva um direito universal e uma realidade para
todos. Isso ficou mais evidente quando a pandemia de Covid-19 expôs as desigualdades e a
fragilidade de nossa sociedade, mostrando-nos que temos a responsabilidade coletiva de apoiar e
ajudar os vulneráveis e desfavorecidos, principalmente pelo fato de as oportunidades educacionais
continuarem sendo distribuídas de forma desigual, apesar da Lei Brasileira da Inclusão (LBI) -
também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência.
Esse ideário inclusivista que surgiu nos anos de 1990 forjado por duas grandes declarações
de alcance internacional – a Declaração Mundial sobre educação para todos: satisfação das
necessidades básicas de aprendizagem e a Declaração de Salamanca sobre princípios, políticas e
práticas na área das necessidades educativas especiais, à qual se integra a Estrutura de ação em
educação especial – é cada vez mais premente diante da nova realidade social.
Para que, de fato, a educação inclusiva ocorra, urge que todos os atores da educação ampliem
seu entendimento sobre inclusão escolar para garantir que todos os estudantes se sintam
valorizados e respeitados, e que possam desfrutar de um verdadeiro sentimento de pertencimento.
No entanto, muitos obstáculos se colocam no caminho rumo a esse ideal.
Outro desafio óbvio é a infraestrutura escolar que não atende às especificidades da educação
inclusiva. Para que uma instituição escolar possa aceitar e desenvolver o ensino-aprendizagem de
alunos especiais, ela precisa estar devidamente estruturada. E isso significa que ela deve estar
equipada com todos os meios de acesso possíveis, como rampas, banheiros acessíveis, piso
diferenciado e demais medidas de acessibilidade.
Por fim, o preconceito e a segregação fomentado pela pouca visibilidade dada a pessoas
especiais no Brasil, e o déficit de profissionais especializados são obstáculos para que a educação
inclusiva seja, de fato, aplicada nas escolas.
Caberia a Secretaria de Saúde firmar parceria com a Secretaria de Educação e com o novo
Conselho, disponibilizando profissionais como fisioterapeutas, psicólogos, psiquiatras,
fonoaudiólogos, entre outros, a fim de proporcionar uma melhor qualidade de vida para os
educandos portadores de necessidades especiais.
Dessa maneira a Lei Brasileira da Inclusão será cumprida, pois haveria uma fiscalização mais
rígida, e o estigma relacionado às pessoas com deficiência seria erradicado.
Aqui finalizou o meu discurso pedido encarecidamente por um Brasil inclusivo, onde todos
possam ser incluídos sem distinção.