Você está na página 1de 4

Discurso apresentado como trabalho final da

Jornada de Aprendizagem Cidadã.

Nome completo: Rizialys Lorena pinto de Mendonça dias


CPF: 154-907-014.20
Estado: Pernambuco

Setembro de 2023
<Insira o texto do discurso, observando o limite de 2100 a 8400 caracteres
com espaço>

Olá, Senhores e Senhoras

Gostaria de conversar com os Senhores e as Senhoras sobre um tema muito


importante: A Inclusão das pessoas com deficiências na Educação com permanência
e qualidade

Nunca foi tão essencial tornar a educação inclusiva um direito universal é uma
realidade para todos. Isso ficou mais evidente quando a pandemia da Covid-19 expôs as
desigualdades e a fragilidades de nossa sociedade, mostrando-nos que temos a
responsabilidade coletiva de apoiar e ajudar os vulneráveis e desfavorecidos,
principalmente pelo fato de as oportunidades educacionais continuarem sendo
distribuídas de forma desigual, apesar da Lei Brasileira da Inclusão (LBI) – também
conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência.

Esse ideário inclusivista que surgiu nos anos de 1990 forjado por duas grandes
declarações de alcance internacional – a Declaração Mundial sobre educação para
todos: satisfação das necessidades básicas de aprendizagem e a Declaração de
Salamanca sobre princípios, políticas e práticas na área das necessidades educativas
para pessoas com deficiências , à qual se integra a Estrutura de ação em educação
especial é cada vez mais premente diante da nova realidade social.

A inclusão escolar de alunos com deficiência tornou-se uma preocupação constante


de governos, universidades e professores, alcançando respaldo jurídico e grande
mobilização da sociedade, sem que se alterasse a base produtiva capitalista.

Para que, de fato, a educação inclusiva ocorra, urge que todos os atores da
educação ampliem seu entendimento sobre inclusão escolar para garantir que todos os
estudantes se sintam valorizados e respeitados, e que possam desfrutar de um verdadeiro
sentimento de pertencimento. No entanto, muitos obstáculos se colocam no caminho
rumo a esse ideal.

Um dos principais desafios da educação inclusiva no Brasil é o despreparo da


comunidade escolar para lidar com o assunto. Isso acontece porque ainda não
possuímos uma educação voltada à inclusão. Apesar de a Língua de Sinais Brasileira ser
reconhecida como uma segunda língua do país, ela é ensinada apenas aos alunos surdos,
não se estendendo aos alunos sem deficiência. Quando todos os alunos, com ou sem
deficiência, forem envolvidos no processo educacional, a inclusão acontecerá em sua
totalidade.

Outro desafio óbvio é a infraestrutura escolar que não atende às especificidades da


educação inclusiva. Para que uma instituição escolar possa aceitar e desenvolver o
ensino-aprendizagem de alunos com deficiências, ela precisa estar devidamente
estruturada. E isso significa que ela deve estar equipada com todos os meios de acesso
possíveis, como rampas, banheiros acessíveis, piso diferenciado e demais medidas de
acessibilidade.

Segundo informações coletadas no site agenciadenoticias.ibge.gov.br, a taxa de


analfabetismo para as pessoas com deficiência foi de 19,5%, enquanto para as pessoas
sem deficiência foi de 4,1%. A maior parte das pessoas de 25 anos ou mais com
deficiência não completaram a educação básica. Além disso, os dados sobre o
analfabetismo deste grupo também refletem as desigualdades regionais, sendo a mais
alta no Nordeste e a mais baixa no Sul.

Por fim, o preconceito e a segregação fomentado pela pouca visibilidade dada as


pessoas com deficiências no Brasil, e o déficit de profissionais especializados são
obstáculos para que a educação inclusiva seja, de fato, aplicada nas Instituições de
Ensino.

Não basta conhecer os desafios. É necessário também identificar maneiras de


contorná-los e, assim, incluir os alunos com deficiências em Instituições de Ensino
regulares de maneira plena.

Para isso, cabe ao governo criar um órgão especial que seria um Conselho
composto por representação de alunos com deficiências e representantes de pais
desses alunos , a fim de fiscalizarem as leis e projetos existentes, mas que não saíram do
papel. Dessa forma, fica cada município com um Conselho para atender as demandas e
os direcionamentos, evitando sobrecarga do Estado.

Em contrapartida a Secretaria da Educação realizaria busca ativa das crianças,


adolescentes , jovens , adultos e idosos , com deficiências fora da escola e
monitoramento de desempenho dos matriculados. Além disso, disponibilizar subsídios
para as Instituições de Ensino ofertarem uma educação de qualidade e com equidade.

Caberia a Secretaria de Saúde firmar parceria com a Secretaria de Educação e com


o novo Conselho, disponibilizando profissionais como fisioterapeutas, psicólogos,
psiquiatras, fonoaudiólogos, entre outros, a fim de proporcionar uma melhor qualidade
de vida para os educandos com deficiências.

Dessa maneira a Lei Brasileira da Inclusão será cumprida, pois haveria uma
fiscalização mais rígida, e o estigma relacionado às pessoas com deficiência seria
erradicado.

Aqui finalizou o meu discurso pedido encarecidamente por um Brasil inclusivo,


onde todos possam ser incluídos na Educação sem distinção, uma vez que a
Constituição Federal de 1988 Art. 205 , afirma que a educação é um direito de todos .

Agradeço a atenção de todos.

Você também pode gostar