- Trabalhar o escrito significa trabalhar um conjunto de tipos de textos, cujo
funcionamento será cada vez melhor entendido - “Poemas antes do que poesia” Poemas se enquadram em canteiros? - Canteiro: módulos de construção de competências que atendam as necessidades de aprendizado das crianças - Há riscos de escolarizar a poesia? Aprisionar o indizível? - A poesia desbloqueia o imaginário, a expressão, mais do que os aprendizados – ao longo das aulas Papel importante desempenhado pela poesia nas aulas, onde se desenvolveu: - Funcionamento poético da língua - Produção poética + liberdade de escolha dos poemas para trabalho da dicção – foge da recitação ritual - Ênfase nas possibilidades criadoras da linguagem e no poder da poesia - Abertura à poesia contemporânea sob todas as suas formas – morte, revolta, ou seja, expulsão do bonito, do facilmente compreensível, que muito se vê nas poesias infantis O professor frente a poesia em sala de aula - Mesmo após as tentativas de produzir a poesia, as crianças estagnavam e o professor se perdia – como fazer as crianças irem além? Como lembrar da poesia para além do Dia das Mães? - Essa falta de estrutura pedagógica, esvazia o sentido da poesia em sala de aula, porque ela precisa de intervenção para acontecer - Encaixar o poema em um canteiro pareceu ser a melhor opção para delinear o tipo de texto e seu funcionamento, sem deixar de lado o imaginário e o desejo expressado
O encontro com a poesia é construído a partir
Lingua – afeto – imaginário É possível desde que a aula seja comunicada poeticamente em todas as dimensões “Viver em poesia”
“Formas crianças que, durante e no fim de sua escolaridade, sejam capazes sozinhas de ler, dizer, produzir poemas”
Que a escola dê essa oportunidade e “que se dê o trabalho de praticar a poesia!”