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Perfuradora de pedreiras a céu aberto:

Fabricantes da máquina:
Que perfuradora escolher?
A perfuradora, também chamada perfuratriz, é um equipamento utilizado
em obras para abrir furos no solo e subsolo. O seu tamanho pode variar
consideravelmente, existindo desde máquinas colossais até dispositivos tão
leves que uma pessoa consegue transportar sozinha.
Os equipamentos de perfuração permitem recolher amostras de jazidas
minerais, bem como testar as propriedades físicas das rochas, dos solos e dos
lençóis freáticos. Entre as suas aplicações, contam-se ainda a instalação de
tubos e cabos subterrâneos, a escavação de túneis e a abertura de poços.
Uma perfuradora standard possui estes 4 elementos principais, a
perfuratriz que é a fonte de energia mecânica, a haste sendo este o meio de
transmissão da energia, a broca que aplica a energia na rocha e por fim o fluido
que realiza a limpeza do furo.

Tipo de Perfuração Tipo de solo Observações


Perfuração rotativa Rocha macia Profundidade significativa até 5000
metros, possibilidades de realizar
perfurações inclinadas e horizontais
Perfuração com martelo Rochas duras e fissuradas tal Profundidades usuais de 100-200
fundo (DTH) como calcários, granitos etc. metros podendo alcançar os 4000m

Perfuração com martelo no Formações consolidadas Pequeno diâmetro e pouca


topo (tophammer) profundidade. Possibilidade de
realização de perfurações inclinadas
Perfuração com percussão Rochas duras, arenitos, Profundidade até 100m
calcários e xistos

sondagem com testemunho e a perfuração


Existem dois tipos de perfuração principais:
de circulação reversa. A sondagem com testemunho produz uma amostra do
solo sólida, em forma de cilindro, a uma profundidade exata. A perfuração de
circulação reversa (RC) produz uma amostra esmagada, compreendendo
cortes obtidos de uma profundidade razoavelmente bem determinada no furo.

Perfuração reversa:
Circulação reversa: RCD- reverse circulacion drilling, tbm chamdo de
fluxo de ar de perfuração, sistemas de alta eficiência que é altamente
eficienre para grandes diâmetros e profundidades . consiste em ejetar ar
comprimido no tubo da perfuração , abaixo do nível feratico, ligeiramente a
cima da cabeça cortante, reduzindo a densidade interna da coluna de fluído,
criando uma diferença de pressão entre o fluído no tubo de perfuração e o
fluído da perfuração.

Dados técnicos Explorac100 Explorac250

Exemplar
Área de aplicação Perfuração a céu aberto/ Perfuração a céu aberto /
superficial superficial
Método de perfuração Down-the-hole reverse Down-the-hole reverse
circulacion circulacion
Profundidade de 0-250m 0-450m
perfuração
Diâmetro da perfuração 127-165mm 150-200mm
Força de avanço 60kN 75kN
Altura 1.000m 4.300m
comprimento 7.800m 11.900m
largura 2.300m 1.000m
Peso 13500Kg 33000Kg
preço
Perfuração com testemunho:
Dados PowerROC FlexiROC SmartRoc
técnicos AirROC D40 T25DC T30R C50

Exemplo:
Área de Minning Quarrying Quarrying Minning
aplicação quarrying civil civil quarrying
Método de Down-the-hole Tophammer Tophammer COPROD
perfuração
Diâmetro 85-115mm 51-89mm 45-89mm 90-140mm
do furo
cabine não não sim sim
Profundida 29.4m 17.5m 18.3m 36m
de máxima
do furo
motor 0kw 116kW 119kW 242Kw
Altura 1.780 m 3.400 m 3.350 m 3.500 m
Comprime 5.450 m 10.500 m 8.670 m 10.600 m
nto
Largura 1.880 m 2.410 m 2.350 m 2.500 m
Peso 2515 Kg 115000 Kg 113000 Kg 20300 Kg
Preço
Segundo Jardim(2017), Na mineração a perfuração é uma operação unitária de grande
importância e impacto no orçamento da mina. Esta operação precede às demais e tem grande
relevância na obtenção de bons resultados no desmonte e carregamento dos materiais o que
implica na necessidade de aumentar o conhecimento acerca dos principais parâmetros
envolvidos. Um dos principais elementos que formam os custos na operação de perfuração é o
custo com ferramentas de desgaste. A escolha e uso correto das ferramentas de perfuração
estão diretamente relacionados com sua vida útil e perfurabilidade do maciço rochoso,
proporciona o aumento de sua performance e consequentemente permite uma considerável
economia.

Segundo Tangen (2003), as medições de desempenho são frequentemente usadas para a


melhoria da competitividade e lucratividade dos sistemas de manufatura. A etapa de
perfuração de rocha torna-se complexa, pois necessita de equipamentos de grande porte com
baixa capacidade de deslocamento. Possui acessórios com vida útil curta e frequência de
manutenção extremamente alta, sua eficiência é altamente variável com a geologia do local
trabalhado. Esses fatores fazem dessa etapa ainda mais onerosa e, dada a importância no
processo produtivo, indica a necessidade de estudos profundos sobre formas de avaliar e
melhorar seu desempenho.

a perfuração é a primeira operação a ser realizada para obtenção de furos no maciço rochoso
capazes de alojar as cargas explosivas e os acessórios iniciadores. O método mais simples para
se executar furos em uma rocha é golpeá-la, batendo a ponta de uma barra de aço contra a
superfície rochosa, e procurando girar um pouco a barra entre dois golpes sucessivos. Este é o
princípio básico da precursão, aliado á rotação da ferramenta (GERALDI, 2011).

O desmonte dos maciços rochosos permite destacar blocos individualizados cujas dimensões
dependem de três grupos de parâmetros (e.g., Dinis da Gama, 1971; Langfors & Kihlstrom,
1978; Franklin & Dusseault, 1991; Hartman, 1992; Persson et al., 1993; Galiza & Toscano, 1993;
Dinis da Gama, 1995, 1996; Moodley & Cunningham, 1996; Singh et al., 1998; Olofsson, 2002;
Holmberg, 2003; Brady & Brown 2004; Bernardo, 2010; Fonseca et al., 2010; Galiza et al.,
2011a,b,c): i) geológico‐estruturais, petrofísicos, geotécnicos e geomecânicos do maciço
rochoso; ii) ferramentas de execução; iii) geometria do diagrama de fogo. Esta abordagem só
pode ser alcançada com uma rigorosa e sistemática recolha de dados no terreno, seguida de
uma análise e interpretação da interacção entre as características petrofísicas, geológico‐
geotécnicas e geomecânicas do maciço com a geometria do diagrama de fogo e, ainda, do
conjunto carro, coluna de perfuração e ferramentas de execução (Galiza et al., 2011a,b,c)

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