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Ao longo deste ensaio procurarei discutir o seguinte problema: Será a razão a única forma de

nos orientarmos no mundo? Considero que a discussão deste problema filosófico é


importante na medida em que a sua discussão pode levantar diversas questões, tais como:
Somos capazes de nos orientarmo-nos no mundo sem conhecimento? ou então, O
conhecimento alcança-se através da razão ou da experiência?

Vou defender que não devemos acreditar que a razão não é a única forma de nos orientarmo-
nos no mundo. Primeiramente vou começar a apresentar a minha tese, tendo o mesmo
raciocínio que David Hume. Descartes e Hume exploram uma abordagem funcionalista em
relação às crenças básicas (de tal modo evidentes que se autojustificam) e crenças não básicas
(que se fundamentam através das crenças básicas) para abordar questões filosóficas. Hume,
ao contrário de Descartes, que as crenças básicas derivam da experiência sensível (crenças a
posteriori), que servem para justificar o conhecimento. Os empiristas, incluindo Hume,
acreditam que a mente é uma “folha em branco” preenchida pela experiência, denominada
por ele como perceções. Hume sugere que a relação causal é baseada na expectativa habitual,
chamado de hábito, permitindo a orientação no mundo sem depender exclusivamente da
razão assim, Hume responde à pergunta acima em questão. Mas, no entanto, surge-nos
posteriormente objeções á nossa perspetiva, sendo Russell a criticar a visão de Hume sobre o
“fundamento racional “argumentando que a exigência de provas definitivas é estreita. Russel
sugere que pode ser racional acreditar mesmo sem essas provas, contando que uma hipótese
seja mais plausível. Mas, todavia, estas objeções não são bem-sucedidas pois ninguém garante
que a hipótese seja de facto boa ou correta ou até mesmo aceite.

Por conseguinte concluo o meu ensaio que a razão, sem dúvida, desempenha um papel crucial
na análise e na resolução de problemas e na nossa orientação, mas A experiência, fornece uma
boa percentagem para a orientação no mundo. Ao reconhecer a complementaridade entre
razão e experiência, estamos melhor preparados para enfrentar os desafios da existência e
orientação de caminhos da vida com uma visão mais abrangente.

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