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Sendo assim temos quatro linhas de pensamento que se propõe a resolver esse
problema epistemológico:
Por fim o ceticismo rejeita as três primeiras teses apresentadas e afirma que
crenças simplesmente não podem ser justificada e que não podemos dizer que
possuímos conhecimento, embora
seja um ceticismo muito radical e
que se contradiz (pois se eu não
posso crê em nada, como sei que
não tenho conhecimento?)
Precisamos também ver a
importância dessa linha de raciocínio pois não se acomoda com os conceitos já
existentes e incentiva a continuidade da investigação epistemológica.
A respeito da corrente de pensamento que mais me agrada, embora eu goste
muito da ideia correntista, vejo nela algumas falhas que não consigo encontrar,
por exemplo, no fundacionismo que em primeira instância parece muito simples,
mas é justamente por essa simplicidade no conceito que não abre brechas para
desvios, quando pensamos, por exemplo, em suas bases que refutam todas as
outras linhas de pensamento.
1. Um ciclo de crenças não tem fonte de justificação (podendo ser coerente mas
não verdadeiro)
2. Somos seres finitos portanto não conseguimos acompanhar uma corrente
infinita de crenças e nem absorver todo o conhecimento existente para alimentar
essa corrente
3. Ceticismo é absurdo pois refuta a si mesmo.
E pensando sobre os problemas apontados no fundacionismo como a não
existência de uma verdade absoluta ele pode ser facilmente rebatido se
pensarmos que o que implica verdade se não o simples fato de ser? Não assumir
essa posição implica dizer que existem “verdades relativas” e isso é
epistemologicamente incoerente. Por isso assumo a postura fundacionista nesse
assunto.