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Tipos de conhecimento

Conhecimento prático: refere-se ao conhecimento de uma atividade, isto é, à capacidade,


aptidão ou competência para realizar/efetuar alguma coisa.

Conhecimento por contacto: refere-se ao conhecimento direto de alguma realidade, seja de


pessoas ou lugares.

Conhecimento proposicional: refere-se ao conhecimento proposicional ou conhecimento de


verdades.

Definição de conhecimento

O conhecimento é uma relação entre um sujeito (quem conhece) e um objeto (aquilo que é
conhecido).
A crença é uma condição necessária do conhecimento, pois o conhecimento é uma convicção
do sujeito relativamente ao objeto. Mas a crenças podem ser falsas, o que se verifica em
discussões, em que existem muitas opiniões diversas e inconpatíveis sustentadas por
diferentes pessoas, algumas delas, por conseguinte devem estar erróneas. O verdadeiro e o
falso de qualquer crença dependem de algo exterior à crença. Ora, uma crença falsa não
corresponde a qualquer conhecimento, ainda que aquele que a possui julgue deter o
conhecimento,ou seja, as pessoas têm creças falsas que não se apercebem da sua falsidade,
vivem numa ilusão de que são verdadeiras e que têm conhecimento.

Como tal, a crença, embora sendo uma condição necessária para o conhecimento, não é uma
condição suficiente. Para haver conhecimento, para além de ser necessário que o sujeito
acredite em algo, como que essa crença seja verdadeira.

Mas conhecimento não se reduz à mera crença verdadeira, para ser conhecimento esta precisa
de estar devidadmente justificada.

Teoria do conhecimento
→ Ceticismo: Defende que o conhecimento não é possível, que a certeza, a verdade
objetiva não é possível. Argumentos dos céticos:

• Por mais fortes que sejam as nossas crenças e por melhores que pareçam as
nossas justificações, estas serão sempre insuficientes;

• Crenças insuficientemente justificadas não são conhecimento;

• A justificação das nossas crenças é inferida sempre a partir de outras, então,

dá-se a regressão ao infinito

• Nunca nos damos por satisfeitos;

• As justificações que damos precisam elas próprias de ser justificadas;

• O processo de justificação continua infinitamente – vai haver regressão ao


infinito.
A regressão ao infinito só se trava com uma crença que se justifique por si mesma e, por isso,
não exija mais nenhuma.

O argumento central do céticos (Se há conhecimento, as nossas crenças estão justificadas. As


nossas crenças não estão justificadas. Logo, não há conhecimento) é formalmente válido, só se
poderá refutar a conclusão se alguma das premissas for falsa.

Existem três tipos de ceticismo:

• Absoluto: Não existe qualquer conhecimento verdadeiro, pois é impossível o


sujeito apreender o objeto. O seu representate foi Pirron de Élis, que
aconselhava a suspensão do juízo.

• Mitigado: O conhecimento não é impossível, apenas o conhecimento


rigoroso. Arcesilau, o seu princpal representante, diz que não se pode afirmar
que este ou aquele juízo é ou não verdadeiro, se corresponde ou não à realidade,
apenas se é ou não provável.

• Metafísico: destaca a impossível de conhcermos aquilo que ultrapassa a


nossa experiência sensível, o mundo espiritual não é uma realidade acessível ao
conhecimento humano.

Há quem defenda que tanto o ceticismo absoluto como o mitigado são contraditórios. O
ceticismo absoluto contradiz-se no sentido em que ao defender que o conhecimento é
impossível, está a afirmar simultaneamente o conhecimento, visto que a sua conclusão
exprime um conhecimento. Com o mitigado, não há certeza, apenas probabilidade. Ora, sendo
que provável é aquilo que se aproxima do verdadeiro, ao renunciar o conceito de verdade,
renuncia-se o de probabilidade.

Todas as outras teorias referentes à teoria do conhecimento, contrariam esta hipótese, pois
afirmam a possibilidade de conhecer. Estas respostas ao ceticismo são teorias fundacionistas,
pois dizem existir fundamento do conhecimento. Para os fundacionistas a proposição “Toda a
justificação se infere de outras crenças” é falsa.

O fundacionismo de Descartes distingue crenças básicas (as que se justificam por si mesmas) e
não básicas.

→ Dogmatismo: Sustenta que o conhecimento é possível, que o sujeito apreende o


objeto.

O dogmatismo pode ser associado ao realismo ingénuo, quando é um dogmatismo em que


existe uma confiança absoluta num órgão determinado de conhecimento ou uma completa
submissão, sem exame pessoal, a alguns princípios ou à autoridade que os impõe ou revela.
Daí que “dogma” designe uma verdades certa, indubitávél e não sujeita a qualquer tipo de
revisão ou crítica. Este é um tipo de dogmatismo que não ocorre propriamente na filosofia,
uma vez que todo o filósofo procede a um exame crítico dquilo que lhe é fornecido.
Um dogmatismo mais moderado é aquele que considera possível chegar à certeza (consciência
de que se possui a verdade, associada a uma adesão sem reservas a isso que se julga
verdadeiro) e à verdade.

René Descartes foi um importante dogmático, pois conseguiu contrariar a teoria dos céticos,
usando o próprio ceticismo. Para superar os argumentos dos céticos, ele procurou o
fundamento do conhecimento – uma crença básica, usando um método tão dedutivo, tão
seguro, como os raciocínios matemáticos.

Discurso do Método:

Mas agora, que resolvera dedicar-me apenas à descoberta da verdade, pensei que era
necessário proceder exatamente ao contrário, e rejeitar como absolutamente falso tudo aquilo
em que pudesse imaginar a menor dúvida, a fim de ver se após isso acaso ficaria qualquer
cousa nas minhas opiniões que fosse inteiramente indubitável.

Assim, porque os nossos sentidos nos enganam algumas vezes, eu quis supor que nada há que
seja tal como eles o fazem imaginar.E, porque há homens que se enganam ao raciocinar, até
nos mais simples temas de geometria, e neles cometem paralogismos, rejeitei como falsas,
visto estar sujeito a enganar-me como qualquer outro, todas as razões de que até então me
servira nas demonstrações.Finalmente, considerando que os pensamentos que temos quando
acordados nos podem ocorrer também quando dormimos, sem que neste caso nenhum seja
verdadeiro, resolvi supor que tudo o que até então encontrara acolhimento no meu espírito
não era mais verdadeiro que as ilusões dos meus sonhos. Mas, logo em seguida, notei que,
enquanto assim queria pensar que tudo era falso, eu, que assim o pensava, necessariamente
era alguma cousa. E notando que esta verdade - eu penso, logo existo, era tão firme e tão certa
que todas as extravagantes suposições dos céticos seriam impotentes para a abalar, julguei
que a podia aceitar, sem escrúpulo, para primeiro princípio da filosofia que procurava.

Depois, examinando atentamente que cousa eu era, e vendo que podia supor que não tinha
corpo e que não havia qualquer mundo ou qualquer lugar onde eu existisse; mas que, apesar
disso, não podia admitir que não existia; e que antes, pelo contrário, por isso mesmo que
pensava, ao duvidar da verdade das outras cousas, tinha de admitir como muito evidente e
muito certo que existia; ao passo que bastava que tivesse deixado de pensar para não ter já
nenhuma razão para crer que existia, ainda que tudo o que tinha imaginado fosse verdadeiro;
por isso, compreendi que era uma substância, cuja essência ou natureza é apenas o
pensamento, que para existir não tem necessidade de nenhum lugar nem depende de nenhuma
cousa material. De maneira que esse eu, isto é, a alma pela qual sou o que sou, é inteiramente
distinta do corpo, mais fácil mesmo de conhecer que este, o qual, embora não existisse, não
impediria que ela fosse o que é.     

Ao passo que, voltando a examinar a ideia dum ser perfeito, notava que a existência está
contida nessa ideia, do mesmo modo, ou mais evidentemente ainda, que na dum triângulo está
compreendido serem os seus três ângulos iguais a dois retos, ou na esfera serem todos os seus
pontos equidistantes do centro; e que, por conseguinte, é pelo menos tão certo como qualquer
demonstração de geometria que Deus, que é esse ser perfeito, é ou existe.
Enfim, se há ainda quem não se persuada bem da existência de Deus e da alma com as razões
que apresentei, quero dizer-lhes que é menos certa a existência de todas as outras cousas, de
que se julgam talvez mais seguros, como ter um corpo, existirem astros e uma terra e outras
cousas semelhantes.

Na verdade, em primeiro lugar, aquilo mesmo que há pouco adotei como regra, isto é, que são
inteiramente verdadeiras as cousas que concebemos muito clara e distintamente, não é certo
senão porque Deus é ou existe, ser perfeito de que nos vem tudo que em nós existe*. Donde se
segue que as nossas ideias ou noções, cousas reais que provêm de Deus, não podem deixar de
ser verdadeiras na medida em que são claras e distintas.

Note-se que digo razão, e não imaginação ou sentidos.* Porque, embora vejamos o sol muito
claramente, não devemos julgar por isso que ele tenha a grandeza que lhe vemos; e podemos à
vontade imaginar distintamente uma cabeça de leão unida ao corpo duma cabra, sem que
tenhamos de concluir, por isso, que no mundo existem quimeras: porque a razão não garante
que seja verdadeiro o que assim vemos ou imaginamos. Mas garante-nos bem que todas as
nossas ideias ou noções devem ter algum fundamento verdadeiro; porque não seria possível
que Deus, que é inteiramente perfeito e verídico, as tivesse posto em nós sem isso.

Descartes regulou o método e, quatro fases: evidência, análise, síntese e enumeração, para
guiar a razão, orientando devidamente as operações fundamentais do espírito: intuição (ato de
apreensão direta e imediata de noções simples, evidentes e indubitáveis – ideias inatas) e
dedução (encadeamente das intuições, envolvendo um movimento do pensamento, desde os
princípios evidentes até às consequências necessárias – ideias adventícias).

Descartes era idealista (mais precisamente inatista) e racionalista.*

→ Criticismo: O conhecimento é possível mas dentro de determinados limites,


defendeu Immanuel Kant.

Kant defendia que o nosso conhecimento da realidade é limitado pelo tempo e pelo espaço.
Sendo assim, só podemos conhecer os fenómenos – aquilo que nos é dado no tempo e no
espaço. Não podemos conhecer os seres que fazem parte do mundo intelogível – o númeno (a
coisa em si mesma, que apenas pode ser pensada, e que é incognoscível). “O espaço e tempo
são as formas puras do modo de perceber(...) É, pois, indubitavelmente certo e não apenas
possível ou verosímil, que o espaço e o tempo, equanto condições necessárias de toda a
experiência (externa e interna), são apenas condições meramente subjetivas da nossa intuição;
relativamente a essas condições, portanto, todos os objetos são simples fenómenos e não
coisas dadas por si desta maneira”.

Problema da origem do conhecimento

→ Empirismo: Sustenta que a mente é “uma tábua rasa”, que as ideias provêm da
experiência sensível, “que nada está no pensamento que não tenha estado primeiramente nos
sentidos”. Ou seja, não existem conhecimentos inatos, todo o conhecimento humano deriva
da experiência. Para os empiristas os conhecimentos provém de juízos a posteriori: juízos cuja
verdade só pode ser conhecida através da experiência, dos sentidos. Estes sentidos não são
estritamente universais – porque admitem exceções, poendo não ser verdadeiros sempre e
em toda a parte – e, não sendo necessários, são contigentes – são verdadeiros, mas poderiam
ser falsos, e negá-los não implica entrar em contradição. Os juízos a posteriori são sempre
juízos sintéticos, isto é, sentidos cujo perdicado não está contido no conceito do sujeito. É
preciso algo mais do que o simples conceito do sujeito, é necessário recorrer à observação, à
experiência, para constatarmos a proposição. Estes juízos ampliam o conhecimento.
John Locke foi um representante desta escola, ele afirma que “os homens podem chegar a
todos os seus conhecimentos pelo simples uso das faculdades naturais e sem o auxílio de
qualquer impressão inata; e ainda podem atingir conhecimentos certos sem o recurso a tais
noções ou princípios originários. (…) Se todo o homem tem por si mesmo consciência de que
pensa e se aquilo a que o seu espírito se aplica, são as ideias que aí estão, não há dúvid ade
que os homens têm no seu espírito várias ideias”. Há pergunta “ De onde [o homem] tira todos
os materiais da razão e do conhecimento?”, Locke responde que é da experiência. “São as
observações que fazemos sobre os objetos exteriores e sensíveis ou sobre as operações
internas da nossa mente, de que nos apercebemos e sobre as quais nós próprios refletimos,
que fornecem à nossa mente a matéria de todos os seus pensamentos”. Locke desenvolveu o
psicologismo (análise e natureza psicológica) para avveriguar a génese empírica das ideias,
pela combinação e associação de ideias – de simples, para complexas e o contrário.

A experiência – seja a experiência externa (a sensação), pela qual se captam os objetos


exteriores e sensíveis, seja a experiência interna (a reflexão), pela qual se captam as operações
internas da mente – marca os limites do conhecimento. O conhecimento é limitado pela sua
extensão (o entendimento é incapaz de ultrapassar os limites impostos pela experiência, que é
a única fonte de conhecimento) e pela certeza (as certezas de que dispomos referem-se
apenas áquilo que se encontra dentro dos limites da experiência).

→ Racionalismo: Vê na razão, no pensamento, a fonte principal do conhecimento


humano. Defendida por Platão e Descartes. Para o racionalismo, o conhecimento é feito a
partir de juízos a priori, juízos cuja verdade é passível de ser conhecida independentemente de
qualquer experiência, tendo, portanto, origem no pensamento ou na razão. São universais, no
sentido em que não admitem qualquer exceção, sendo verdadeiros sempre e em toda a parte
– e necessários – são verdadeiros em quaisquer circunstâncias, e negá-los implicaria entrar em
contradição. Conhecimentos a priori vêm exclusivamente da razão e não exigem qualquer
experiência. Os juízos a priori podem ser analíticos ou sintéticos. Ana líticos quando não
estamos a dizer nada que não esteja já implícito no conceito, ou seja quando o predicado está
incluído no sujeito, encontrando-se pela simples análise e explicação deste. Estes juízos não
acrescentam nada ao nosso conhecimento. No caso dos juízos a priori sintéticos, são juízos
com origem racional mas que acrescentam o nosso conhecimento, como por exemplo os juízos
matemáticos.

→ Apriorismo: O conhecimento tem uma dupla origem; provém dos sentidos e da


razão. Para Kant, o conhecimento resulta dos dados provenientes da experiência, captados
pela sensibilidade, e que vão ser submetidos à ação interpretativa do entendimento.
“Não resta dúvida de que todo o nosso conhecimento começa pela experiência; efetivamente,
que outra coisa poderia despertar e pôr em ação a nossa capacidade de conhecer, senão os
objetos que afetam os sentidos e que, por um lado, originam por si mesmos as representações
e, por outro, põem em movimento a nossa faculdade intelectual e levam-na a compará-las,
ligá-las ou separá-las, transformando assim a matéria bruta das impressões sensíveis num
conhecimento que se denomina experiência? Assim, na ordem do tempo, nenhum
conhecimento precede em nós a experiência, e é com esta que todo o conhecimento tem o
seu início.
Se, porém, todo o conhecimento se inicia na experiência, isso não prova que todo ele derive da
experiência. Pois bem poderia ser o nosso próprio conhecimento por experiência ser um
composto do que recebemos através das impressões sensíveis e daquilo que a nossa própria
capacidade de conhecer (apenas posta em ação por impressões sensíveis) produz por si
mesma, acréscimo esse que não distinguimos enquanto a nossa atenção não despertar por um
longo exercício que nos torne aptos a separá-los.
Há, pois, pelo menos, uma questão que carece de um estudo mais atento e que não se resolve
à primeira vista; vem a ser esta: se haverá um conhecimento científico assim, independente da
experiência e de todas as impressões dos sentidos. Denomina-se a priori esse conhecimento e
distingue-se do empírico, cuja origem é a posteriori, ou seja, na experiência”

Problema da natureza do conhecimento

→ Realismo ingénuo: Conhecemos as coisas como elas são. Acreditamos numa ralação
de identidade entre as ideias e as coisas.

→ Realismo crítico: Conhecemos a realidade. Mas a relação entre as coisas e as ideias


que delas formamos não é uma relação de indentidade, mas sim de correspondência. Isto é, as
ideias dizem respeito às coisas, mas não são iguais a elas, devido à interferência de elementos
do sujeito no ato de conhecer.

→ Idealismo: Sustenta a tese de que não há coisas reais independentes da consciência.


As nossas sensações são reais, mas por detrás delas não existe mais nada que possa ser
conhecido. Nega a matéria dos objetos, ao reduzi-los a sensações ou ideias.
Platão admite a existência de dois mundos: o sensível, sempre em mudança, imperfeito e
aparente, e o inteligível, com o qual contactamos através da razão e que é o oposto do
sensível. Este considerava que a alma era imortal e que nós obtemos o verdadeiro
conhecimento numa experiência superior, na qual podemos contemplar as ideias imutáveis.
Reencarnando a alma esquece o que aprendeu. Se for bem conduzida, acabará por relembrar
todas essas noções – teoria da reminiscência: aprender é recordar. As nossas ideias são cópias
das verdadeiras ideias, e à opinião opõem-se o verdadeiro saber.

→ Fenomenismo: É impossível conhcer a realidade em si. Só é possível conhcer a


representação da realidade. Segundo Kant: “Para nós é completamente desconhecida qual
possa ser a natureza das coisas em si,independentes de toda recetividade da nossa
sensibilidade. Não conhecemos delas senão amaneira que temos de percebê-las; maneira que
nos é peculiar; mas que tão pouco deve ser necessariamente a de todo ser, ainda que seja a de
todos os homens.É a esta maneira de perceber que nos ateremos, unicamente.Tempo e
espaço são as formas puras desta perceção, e a sensação, em geral, a suamatéria. Só podemos
conhecer “a priori” as formas puras do espaço e do tempo, quer dizer,antes de toda perceção
efetiva, e por isso se denomina intuição pura; a sensação, pelocontrário, é que faz ser o nosso
conhecimento “a posteriori”, quer dizer, in tuição empírica.Aquelas formas pertencem
absoluta e necessariamente à nossa sensibilidade, e qualquerespécie que sejam as nossas
sensações; estas podem ser mui diversas.”. Sendo o ato de conhecer uma interação, há
sempre interferência dos valores humanos, antes de procurarmos conhcer as coisas de um
modo rigoroso e objetivo, podemos estabelecer também com elas uma relação afetiva,
prática, utilitária. O sujeito interage com a realidade, e é desse processo que o conhecimento
emerge. Representar o objeto é tamém, em certa medida, construi-lo.

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