Anatomia e fisiologia
O desenvolvimento respiratório
inicia-se na vida intrauterina
(morfogênese), em seguida
ocorre a adaptação à respiração
atmosférica (nascimento),
crescimento físico (pós natal).
O choro é a primeira respiração
do bebê.
Primeiro ocorre a formação da
traqueia, brônquios e em
seguida a formação das
ramificações e alvéolos no final
da gestação.
MORFOGÊNESE
O Desenvolvimento
respiratório começa a partir da
4° semana a partir do broto
ventral do epitélio
endodérmico do intestino.
Entre a 5° e 16° semanas a
traqueia e o intestino se
separam e forma o diafragma.
Entre 16° e 25° ocorre a
formação dos bronquíolos e o
tecido pulmonar torna-se
vascularizado.
Entre 26° e 35° forma-se
alvéolos e surfactante.
do bebê
ADAPTAÇÃO ATMOSFÉRICA
O bebê recebe todo o oxigênio
e nutrientes através da mãe,
após o nascimento é necessário
ocorrer uma transição gradual,
ocorrendo a abertura dos
alvéolos na primeira respiração,
sendo mais difícil as primeiras
respirações devido ao esforço
que é necessário fazer.
CANAIS COMUNICANTES DO
BEBÊ
Essa formação ocorre somente
pós natal, os canais de Martin e
Lambert estão formados até os
8 anos, e o canal Konh tem sua
formação antes. Esses canais
facilitam a ventilação mesmo
em situações de obstrução, se
ocorrer algum problema. No
bebê como esses canais
demoram a se formar quando
ocorrer uma obstrução o bebê
não vai ter ventilação, podendo
ocorrer o fechamento alveolar
(atelectasia), onde o bebê tem
um esforço respiratório muito
maior para poder compensar.
DESENVOLVIMENTO PÓS
NATAL
Ao nascimento a área da
superfície alveolar é de 2,8 m²,
aos 8 anos 32m² e no adulto
75m².
A caixa torácica do bebê tem
mais complacência e menor
tamanho, isso influência na
ventilação, as vísceras
abdominais (abdômen), se
apresentam em um tamanho
maior dificultando o trabalho
do diafragma, por se
apresentarem maior que o
tórax.
MECANISMO DE DEFESA DO
SISTEMA RESPIRATÓRIO
O bebe não possui um reflexo
de tosse tão forte, podendo
comprometer o mecanismo de
defesa do bebe.
O bebê não sabe respirar pela
boca, por isso é importante
realização de lavagem nasal,
para desobstrução. Ele não
possui essa defesa, quando o
adulto está congestionado
pelas vias aéreas superiores
acabam respirando pela boca.
Devido essas defesas imaturas é
mais comum ocorrer hipoxemia
(falta de oxigênio) com maior
facilidade no bebê, devido a
engasgos.
CARACTERÍSITICAS
ANATOFISIOLÓGICA
o primeiro sinal de insuficiência
respiratória do bebe é o
batimento de asa no nariz, onde
ele vai tentar respirar pelo nariz
e esse batimento fica mais
visível quando ele está com
dificuldade.
O bebê não possui controle
cervical, tendo dificuldade as
vezes a passagem respiratória.
Comparado ao tamanho da
cavidade oral a língua do bebê
é muito grande, dificultando a
passagem do ar.
No bebê a cartilagem tricoide
que fica abaixo da tireoide, com
função de proteção, tem um
estreitamento muito maior, por
estar em desenvolvimento, isso
facilita uma obstrução.
As vias aéreas do bebe é mais
estreita, tendo uma resistência
maior de ventilação.
A traqueia de um bebe
neonatal tem cerca de 3
milímetros, o que dificulta a
ventilação.
A complacência pulmonar do
bebe é menor que a
complacência da caixa torácica.
A respiração do bebe é em
torno 35, 40 respirações por
minuto, devido a baixa
ventilação, eles mantem através
do numero de respiração.

A taxa metabólica do bebê é

muito maior do que do adulto,
eles gastam muita energia e
oxigênio.

As costelas são cartilagens e os

músculos intercostais imaturos,
isso permite o colapso do gradil
costal em vez da expansão
(tiragem).

A respiração em sono profundo

no bebê é mais irregular,
alterando os valores de
oxigênio circulante.