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● O RN tem a cabeça muito unida ao tórax. A cabeça deles é proporcionalmente maior do que a cabeça do
adulto. Crianças com tônus baixo podem ter uma hipertensão/hiperflexão cervical devido ao peso da
cabeça e isso dificulta a respiração. A laringe é mais superior no pescoço. A glote fica entre C3 e C4 e é
mais fininha do que a de um adulto
● As clavículas e as costelas estão em posição horizontal. Elas só ficam oblíquas por volta dos 7 anos.
● A curvatura cervical só se desenvolve quando o bebê sustenta a cabeça e a lombar só se desenvolve
quando a criança começa a andar.
● As extremidades superiores são mais curtas do que as do adulto
2) Período pseudoglandular (6º a 16º semanas) Desenvolvimento completo das vias aéreas
condutoras até o bronquíolo terminal. Diferenciação
do epitélio respiratório. Vascularização do interstício
e formação da cartilagem. Formação do diafragma.
3) Período canalicular (17º a 26º semanas) Canalização das VA. Formação de ácinos. Aumento
da vascularização do interstício. Início da
diferenciação do epitélio resp. em pneumócito tipo I
e II. Formação de surfactante e líquido pulmonar. É
quando se torna possível a vida extrauterina.
4) Período sacular (27º a 35º semanas) Formação dos sacos aéreos (alvéolos) terminais e
septos secundários. Secreção de surfactante tipo II
(pico de secreção). Aumento de síntese de elastina.
Aumento da vascularização do interstício e
diferenciação de epitélio.
5) Fase de alveolação (depois das 35 semanas) A alveolação vai do nascimento até os dois anos de
idade. Aumento da superfície e do volume pulmonar
(aos 8 anos). Aumento da elastina. Aumento
significativo dos septos. Presença de movimentos
respiratórios fetais. Surgimento da ventilação
colateral.
A alveolação continua até o segundo ano de vida! Depois do crescimento, o número de alvéolos se estabiliza e
eles aumentam o volume terminando por volta dos 8 anos de idade.
Até o sexto mês, a respiração é predominantemente nasal, sendo que as narinas colocam uma resistência que
vai de 11 a 41%.
A epiglote deles é um pouco mais longa, rígida e em forma de U ou Y. Essa diferença na epiglote faz com que a
criança consiga respirar e se alimentar ao mesmo tempo. No lactente, a epiglote é mais larga e rígida e pode
formar um ângulo de 45º com a parede anterior da faringe, provocando o seu estreitamento.
A mucosa da via aérea superior é bem fininha e é facilmente traumatizável. Aspirações frequentes podem
causar edema e obstrução destas vias aéreas. Ademais, a estimulação mecânica da laringe na criança resulta em
estimulação vagal e bradicardia.
Os músculos do diafragma são bem mais determinantes na respiração deles do que os músculos intercostais. Os
intercostais agem mais como “seguradores” das costelinhas. Os músculos também são pouco resistentes à
fadiga com um maior número de fibras pouco oxidativas e de contração rápida.
Eles têm uma grande densidade de glândulas que são produtoras de muco.
Os poros de Kohn, canais de Lambert e canais de Martin só começam a aparecer por volta do 6º ano de vida
e se completam por volta do 13º. ( decore: MLK)
● Vias aéreas de condução: são aquelas que têm epitélio ciliado. Vão da traquéia aos bronquíolos
respiratórios. Elas aumentam a largura e o comprimento com a idade. Essas vias aéreas distais têm um
ritmo de crescimento mais lento do que as proximais.
- SLIDE DO PROF:
● Melhor posição para o baby respirar: postura pronada (famoso decúbito ventral - barriga virada para o
colchão). Alteramos o decúbito a cada 2 ou 3 horas (lateralmente, ventralmente, dorsalmente).
● Babies têm metabolismo respiratório elevado: níveis metabólicos bem maior que o de adultos. Maior
consumo de oxigênio, maior perda de calor e água.
● Fibras de contração rápida - menor número de fibras oxidativas
● Fadiga muscular
● Ventilação colateral neles é reduzida.
● Eles têm capacidade residual funcional diminuída: isso significa que o restinho de ar que sobra após
a expiração é bem pequenininho.
● Surfactante em pouca quantidade nos RN: isso significa que eles precisam de maior variação de
pressão!
● RN tem maior risco de colapso alveolar: tórax muito deformável e surfactante insuficiente.