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RESUMAPAS
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Os Mapas Mentais foram elaborados com muito carinho e fazem parte da minha
rotina de estudos.

Os resumos e esquemas são completos, podem te ajudar a fixar o conteúdo de


forma divertida.

Porém é muito importante buscar sempre mais informações, para se manter


sempre atualizado e ser um excelente profissional, dessa forma os RESUMAPAS e
uma complementação dos estudos, não substituí leitura de artigos e livros.

Você pode usar no formato digital (PDF) ou imprimir e colocar em fichários, pastas e
etc, tem um espacinho nas bordas lateral direta e superior para furar ou encadernar
caso deseje.

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Desenvolvimento pulmonar fetal Traumatismo craniano encefálico em ped Oncologia pediátrica
Circulação fetal Gasometria arterial21 Oncologia pediátrica: tratamento
Sistema respiratório do RN Valores de referência dados vitais neo/ped GMFM
Classificação neonatal Oxigenoterapia PEDI
Apgar Oxigenoterapia dispositivos Intervenção precoce
Prematuridade Ventilação Mecânica Não Invasiva Abordagem Neuroevolutiva Bobath
Avaliação do RN de risco VNI modalidades e parâmetros Hidroterapia
Reflexos primitivos VNI monitorização e complicações Método Therasuit e Pediasuit
Golden Hour do RN de alto risco VM conceitos importantes Equoterapia
Posicionamento terapêutico em neonatologia Ventilação Mecânica Realidade Virtual
ESM de RN e lactente em UTI VM fases do ciclo ventilatório Paralisia cerebral
Desenvolvimento Infantil VM parâmetros neo/ped Paralisia cerebral: GMFCS
Cardiopatia Congênita VM modos ventilatórios básicos Órteses ortopédicas
Encefalopatia Hipóxico- Isquêmica VM modos avançados Paralisia cerebral: tratamento
Sepse Neonatal Ventilação Oscilatória de Alta Frequência Hidrocefalia
Asfixia Perinatal Ventilação com Volume Garantido Infecção pelo Zica vírus
Hipertensão Pulmonar Persistente do RN VM nas doenças obstrutivas Microcefalia
Apneia da prematuridade VM nas doenças restritivas Deformidades craneanas
Taquipneia transitória do RN Desmame da VM em RN Síndrome de Down
Síndrome do desconforto respiratório do RN Desmame da VM em crianças e Síndrome de West
Síndrome da aspiração de mecônio adolescentes Síndrome de Rett
Hernia diafragmática congênita Extubação acidental Espinha Bifida
Bronquiolite viral aguda Lesão pulmonar induzida pela VM Paralisia braquial perinatal
Pneumonia na infância Aspiração de via aérea artificial Torcicolo muscular congênito
Asma Oxido nítrico inalatório Distrofia muscular de Duchene
Fibrose cística Circulação extracorpórea Artogripose

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(17ª à 26ª semana): ocorre a
→ O sistema respiratório deriva do intestino formação dos bronquíolos respiratórios e o aumento da
primitivo. vascularização;
→ O primeiro esboço é o sulco laringotraqueal A respiração é possível ao final da fase, pois alguns sacos
→ As etapas se sobrepõe parcialmente:
que se forma na endoderme da face ventral da terminais de parede fina (alvéolos primordiais) se
faringe. desenvolveram e o tecido pulmonar é bem vascularizado
(da oitava à 16ª semana): os pulmões (passa a ser vascular pela formação de novos vasos).
→ Esse sulco se aprofunda e forma o
assemelham histologicamente a uma glândula exócrina; há o Feto nascido em 24 a 26 semanas possa sobreviver se
divertículo laringotraqueal → cresce em sentido receber cuidado intensivo adequado, mas como o
crescimento dos ductos nos segmentos broncopulmonares;
ventral e caudal, se distanciando do intestino sistema respiratório e outros sistemas estão imaturos
A respiração não é possível
anterior. acaba não sobrevivendo.
→ A partir do tubo laringotraqueal se
desenvolve a laringe, a traqueia, os brônquiose (26ª semana ao nascimento): ,
os pulmões. muitos mais sacos terminais se desenvolvem e seu
epitélio torna-se muito fino (alvéolos primordiais) e o
→ A endoderme invaginada formará o epitélio
epitélio dos alvéolos diferencia-se nos pneumócitosdo
de revestimento e glandular.
tipo I e nos pneumócitosdo tipo II;
→ tecido conjuntivo, cartilagem, s vasos e o
O contato íntimo entre as células epiteliais e
músculo liso irão se desenvolver a partir do
endoteliais forma a barreira sangue-ar (hematoaérea),
mesênquima esplâncnico que envolve a porção que possibilita a troca de gases adequada para
ventral do intestino anterior. sobrevivência.
→ Na extremidade do tubo laringotraqueal, Os pneumócitos tipo II, que secretam o surfactante
pulmonar.
desenvolve-se uma dilatação que se divide em
dois brotos broncopulmonares
(do nascimento até os oito anos):
→ Desde os primeiros estágios do
inicialmente ocorre aumento de tecido conjuntivo
desenvolvimento o brônquiodireito é mais longo
entre os sacos alveolares, mas depois há uma
e reto que o esquerdo.
diminuição, favorecendo as trocas gasosas.
→ Por volta da 5a semana, no broto direito, O desenvolvimento alveolar geralmente é
aparecem dois brotos secundários, e no broto concluído até os 3 anos de idade, mas novos
esquerdo, somente um → cada broto alvéolos podem ser adicionados até
broncopulmonar secundário ramifica repetidas aproximadamente 8 anos de idade
vezes por divisões dicotômicas
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Veia umbilical →transporta o sangue oxigenado da placenta levando oxigênio e nutrição ao feto.

Ao se aproximar do fígado o sangue passa diretamente para o ducto venoso → comunica a veia
umbilical com a veia cava inferior °

Percorrendo a veia cava inferior, o sangue chega no átrio direito e é direcionado através do forame
oval para o átrio esquerdo °

Nesse compartimento o sangue com alto teor de oxigênio vindo da veia cava se mistura com o
sangue pouco oxigenado vindo das veias pulmonares.

O ducto arterial, ao desviar o sangue da artéria pulmonar para a artéria aorta ° , protege os
pulmões da sobrecarga e permite que o ventrículo direito se fortaleça para a sua total capacidade
funcional ao nascimento.

Após o nascimento o ducto arterial, o ducto venoso, o forame oval e os vasos umbilicais não são mais necessários. → ocorre o fechamento do forame oval e o
ducto venoso e arterial se contraem.

O aumento de pressão no átrio esquerdo que pressiona a sua válvula leva ao fechamento do forame oval. → mediado pela bradicinina, liberada pelos pulmões
durante a sua distensão inicial.

A bradicinina tem potentes efeitos contráteis na musculatura lisa, atuando na dependência do alto teor de oxigênio do sangue aórtico → quando a pressão de
oxigênio for maior que 50mmHg no sangue que passa através do ducto arterial promove a sua contração.

O fechamento do ducto venoso ocorre pela contração do seu esfíncter, possibilitando que o sangue que entra no fígado percorra os sinusóides hepáticos.

A mudança do padrão circulatório fetal para o padrão adulto não ocorre repentinamente → Algumas alterações ocorrem com a primeira respiração e outras após
horas e dias
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→ Maior complacência no RN e lactante por → Costelas mais horizontalizada e aumento do
possuí menos fibras elásticas. → A alveolização é a ultima etapa diâmetro ântero-posterior.
do desenvolvimento fetal. → Zona de aposição diminuída.
→ A traqueia é mais curta - diâmetro de 4 a → O n° de alvéolos menor faz com →Musculatura respiratória tem poucas fibras
6mm, podendo chegar a 2mm em prematuros. que seja pequeno a superfície de tipo I (resistente a fadiga)
troca gasosas. → Maior complacência da caixa torácica devido
a minimização incompleta das costelas
(+cartilaginosa).

→Durante a deglutição a laringe do


lactente fornece conexão direta com a
nasofaringe
*Facilita a coordenação entre respiração e
deglutição nos primeiros 6 meses. - Gradil costal cartilaginoso e horizontalizado
→Laringe localiza-se mais anterior e - Musculatura predominante Tipo II (↑ Fadiga)
cefalicamente (C3-4). - Imaturidade centro respiratório
.→ A língua do neonato é maior em → Consiste na passagem de ar entre estruturas - Ciclo respiratório irregular
proporção adjacentes. - CRF reduzida - ↑ Complacente
→ A epiglote do lactente é mais horizontal, - Inserção Horizontal Diafragma
estreita e alta. • Porus de Köhn → comunicação intra-alveolares - Hipotonia abdominal
*Por isso apresentam respiração • Canais de Lambert → conexão bronquioalveolares - Elevação costelas inferiores
predominante nasal • Canais de Martim → comunicação entre dois - Elevação esternal e cintura escapular + adução
bronquíolos. escapular
- Encurtamento cadeia posterior e peitorais
* A cabeça e o occipital do lactante tem → Essas estruturas de comunicação estão ausentes - Complacência Pulmonar reduzida
proporções maiores, de forma que uma ou raras ao nascimento → facilita atelectasias - Anatomia via respiratória desproporcional
flexão cervical pode levar a obstrução de → Com o desenvolvimento pulmonar essas - VAI menor calibre (↑ resistência ao fluxo)
vias aéreas na posição supina estrutura se multiplica. - Menores volumes pulmonares
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Pré-termo < 37 semanas
A termo 37-41 semanas
Pós-termo >= 42 semanas abaixo do percentil 10
RN 0 a 28 dias entre os percentis 10 e 90
Lactente 28 dias a 2 anos acima do percentil 90

Prematuro Extremo < 28 semanas 4600


4400
Muito Prematuro < 28 a 32 semanas 4200
4000
Moderadamente Prematuro < 32 a 33 semanas 3800
3600
Prematuridade Tardia 3400
> 34 a 37 semanas 3200
3000

Peso (g)
2800
2600
2400
2200
2000
Extremo Baixo Peso < 1000gr 1800
1600
Muito Baixo Peso < 1500gr 1400
1200
Baixo Peso < 2500gr 1000
800
Peso Normal > 2500gr 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44
Idade gestacional

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→ Proposta em 1953 pela médica Virgínia O surgimento de uma pontuação inferior que
Apgar, inicialmente sendo uma rápida 7, ao 1º minuto, é mais comum em bebês que
análise clínica do recém-nascido. nasceram:
° ° → Após mudanças, a escala tornou-se • prematuros
padrão de avaliação do bebê, sendo •Após uma gravidez de risco;
realizada na sala de parto e a pontuação é • Por cesárea;
anotada na caderneta da criança.. • Após uma complicação no parto

→ Nestes casos a pontuação deve aumentar


após 5 minutos.
É utilizado para avaliar 5 sinais
→ Quando o resultado se mantém baixo é
objetivos do RN, atribuindo a cada necessário cuidados mais específicos.
sinal uma pontuação de 0 a 2.

de 0 a 3 – Asfixia grave
PONTOS 0 1 2 de 4 a 6 – Asfixia moderada
de 7 a 10 – Boa vitalidade, boa adaptação
Frequência
Ausente < 100/min > 100/min
Cardíaca
Respiração Ausente Fraca/Regular Forte, Choro → O resultado é afetado pela idade gestacional, uso de medicações pela
Movimentos gestante, condições neurológicas do recém-nascido e possíveis manobras
Tônus Flexão de Pernas e
Flácido Ativos/ Boa de intervenção cardiorrespiratória.
Muscular Braços
Flexão → O resultado do primeiro minuto geralmente está relacionado com o pH
Cianótico/ Cianose de do cordão umbilical e traduz asfixia intraparto.
Cor da Pele Rosado
Pálido Extremidades → Já o Apgar do quinto minuto se relaciona com eventuais
Irritabilidade Algum Espirros/ sequelas neurológicas.
Ausente → Escore menor que 7 é indicativo de asfixia
Reflexa Movimento Choro
perinatal.
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- Hipotonia
- Ausência de maturação neurológica, muscular e tônica
- Insuficiência do colo uterino
para adaptação gravitacional
- Útero bicórneo
- Mobilidade reduzida
- Eclâmpsia
- Ajuste sensorial negativo
- Diabetes Gestacional
- Imaturidade na adaptação vestibular (ausência do → Redução de volume da substancia branca
- Mal formação fetal
referencial materno proprioceptivo) e cinzenta do córtex e tálamo
- Quedas
- Prejuízo na interação comportamental → Desenvolvimento atrasado dos
- Pessoas com baixa estatura
- Estimulo sensorial dolorosos e invasivos (luz intensa, Níveis sulcos cerebrais
- fator psicológico grave
sonoros excessivos) → Afilamento do corpo caloso
→ Diminuição do volume do cerebelo

- Promover um estado de organização; → Imaturidade neurológica para modular


- Promover interação entre pais e o bebê; → Estímulos dolorosos
- aumentar o comportamento autorregulatório por → Estresse contínuo
meio da modificação do ambiente → Diminuição da interação ambiental positiva
- Extremamente prematuro: menos de 28 semanas → Prejuízo na relação parental
- Promover ao alinhamento postural e padrões mais de gestação;
normais de movimento → Prejuízo no processamento sensorial
- Muito prematuro: 28 a 32 semanas de gestação;
- Aprimorar habilidades oral-motoras e ajudar na - Pré-termo moderado a tardio: 32 a 37 semanas de
alimentação oral gestação;
- Melhorar reações visuais e auditivas - Prematuro tardio: 34 a 36 semanas e 6 dias de
gestação. → Prematuros: 30 % evolui com
anormalidades neuromotoras
→ Criança de risco /1000 > 2500g evolui
→ Remover secreções de vias aéreas
com PC
→ Melhorar ventilação alveolar e relação V/Q
→ Prematuro extremo - 50% evolui com PC
→ Melhorar a mecânica respiratória e mobilidade da
(1/20)
- Sinais sugestivos de obstrução das vias aéreas caixa torácica.
→ Prematuro de baixo risco - 50-70% evolui
- Sinais de comprometimento da ventilação → Reduzir o trabalho respiratório
com déficits de atenção/hiperatividade,
- Situações que comprometam o trabalho → Facilitar desmame da VM
problemas de aprendizado e
respiratório. → Prevenir complicações obstrutivas em Vias aéreas
comportamentais
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→ Teste padronizado de diagnóstico → Padrão de oscilação postural e de movimento A versão 5 é a mais recente
Analisa a qualidade nos
→ Prematuros e a termo de risco menos complexa ou mais repetitiva do TIMP → 42 itens (avaliam
movimentos generalizados
→ 26s IG – 20 s Pós natal → Ausência ou redução dos GMs, abalos, tremores o desenvolvimento do
(Geneneral Movements - GM)
→ Observação dos movimentos e espasmos tônicos em MMII controle de cabeça, tronco e
espontâneos (filmados) → A Falta de complexidade postural pode ser um controle seletivo dos MMSS e
→ Requer treinamento indicador precoce de desenvolvimento atípico ou MMIII ao longo do período
→ Alto valor preditivo: com atraso. de 34 semanas pós
98% sensibilidade concepcional até os 4 meses
95% especificidade de idade corrigida.
*Avaliação motora funcional
GM (26 a 40s de gestação) *Identificar déficit ou atraso no DMN
Movimentos com muita amplitude *Sensibilidade melhor em idade precoce.
de mobilidade, relativamente
exacerbados e longe do corpo .

WRITHING MOVEMENTS (1 a 8s pós termo)


Movimentos de pequena a moderada
amplitude e de baixa a moderada velocidade
(elipsoidal)

FIDGETYS (9 a 20s pós termo ) Movimentos


de pequena amplitude, em várias direções,
com velocidade moderada e cadencia ritmada Detecção precoce de anormalidades Teste qualitativo
(fragmentado) neurológicas e neurocomportamentais.
Avalia aspectos moto grosso
De 0 a 18 meses
15 itens de tônus muscular 58 itens (prono, supino,
6 itens reflexos primitivos Áreas Avaliadas: (Motor grosso /
sentado, de pé)
9 itens neurocomportamentais Motor fino adaptativo / Linguagem
6 categorias de estado comportamental / Pessoal-social - comportamental)
Tabela normativa: normal-
→ Aplicada em prematuro a termo >P10/suspeito- entre P10 e
ate 18 meses Idade de 0 a 6 anos P5/anormal- ≤P5
Documenta a evolução normal de
→ Poucos itens. em idade
comportamentos neurológicos do prematuro → Menos detalhado que as demais Poucos itens para idade precoce
comparando com idades correspondentes. porém de livre acesso e fácil aplicação precoce
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→ São respostas automáticas desencadeadas por estímulos capazes de estimular de impressionar diferentes receptores
→ Podem ser utilizado como guia para a avaliação da integridade e maturação do SNC
→ A presença de respostas assimétricas, estereotipada ou hipoativas e ausência na época em que deve ser observada sugere uma investigação minuciosa

IDADE TÍPICA DE
REFLEXO ESTIMULAÇÃO COMPORTAMENTO APARECIMENTO /
DESAPARECIMENTO
Moro O examinador coloca o bebê sobre o Como reação observa-se Nascimento /
antebraço apoiando a cabeça com a extensão, abdução e elevação de 6 meses
outra mão, a mão que sustenta a cabeça ambos os membros inferiores,
move-se para baixo desencadeando um seguida de retorno á posição
deslocamento abrupto da cabeça do flexora inicial. Pode ser seguida de
bebê para trás choro
Sucção Toca-se a bochecha ou lábio inferior do Inicia os movimentos de sucção. Nascimento/
bebê com o dedo. Esse reflexo também 6 meses
se manifesta quando a mãe toca o bico
do peito no lábio do bebê.
Preensão Acaricia-se a palma da mão do bebê. Assume a posição em garra Nascimento /
palmar (flexionando e abduzindo) 4 meses
Preensão Coloca o dedo na palma do pé do bebê, Flexão de todos os dedos. Nascimento /
plantar no nível das metatarsofalangeanas 12 meses

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IDADE TÍPICA DE
APARECIMENTO
REFLEXO ESTIMULAÇÃO COMPORTAMENTO
/DESAPARECIMENTO

Tônico cervical assimétrica Movimentos espontâneos ou pela Vira a cabeça para o lado, Nascimento /
(RTCA) rotação da cabeça para um ou outro assume a posição de 3 meses
lado realizado pelo examinador “esgrimista”, estende braços e
enquanto a outra mão estabiliza o pernas para o mesmo lado da
tronco do bebê face e flexiona os membros do
lado oposto (occipital)
Marcha Segura-se o bebê por baixo dos Faz movimentos semelhantes 1 mês /
braços, com pés nus tocando uma ao do caminhar 4 meses
superfície plana.
Natatório Bebê é colocado na água com o Faz movimentos natatórios 1 mês /
rosto voltado para baixo. coordenados. 4 meses
Tônico labiríntico Origina-se nos órgãos otolíticos do Em decúbito dorsal provoca Reflexo patológico
labirinto, o efeito de pende da aumento do tônus extensor e Não é visto em bebê
posição da cabeça em ventral aumento do tônus típico
flexor

* A faixa etária de aparecimento e desaparecimento pode variar na literatura


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Processo de prestação de cuidados
Para um recém-nascido pré- organizados a partir de várias iniciativas
termo (RNPT), a primeira hora de praticadas com o objetivo de melhorar → Deve se basear no Programa de reanimação neonatal
vida pode fazer a diferença entre os resultados a curto → hipotermia, da Sociedade Brasileira de Pediatria.
um bom prognóstico hipoglicemia e hiperóxia a longo prazo → Depende da avaliação rápida e simultânea da
→ hemorragia intraventricular, displasia frequência cardíaca e da respiração.
broncopulmonar e retinopatia de → Logo após o nascimento, o RN deve respirar de
prematuridade maneira regular e suficiente para manter a
frequência cardíaca acima de 100 (bpm).
→ A avaliação da coloração de pele e mucosas do
RN não é utilizada para decidir procedimentos na
sala de parto.
Pontos principais dos cuidados: →Monitoração da necessidade suporte deve ser
feita pela oximetria de pulso.
Termorregulação
→ Ao nascimento FC menor do que 100bpm
Estabilidade cardiovascular ou respiração superficial, irregular ou ausente
iniciar VPP.
Suporte respiratório e necessidades →Se não há melhora nos parâmetros
nutricionais cardiorrespiratórios após assegurar uma VPP
Estabilização e admissão na unidade de adequada e o uso de oxigênio suplementar, é
terapia intensiva neonatal (UTIN). necessário considerar a intubação traqueal

A transição do meio intrauterino para extrauterino do


prematuro requer a assistência de profissionais que A VNI é considerada padrão-ouro no
tratamento de distúrbios respiratórios logo ao
Quanto menor a idade gestacional e pós- conheçam os dispositivos de ventilação e sejam
nascimento e pode ser ofertada ao RN por
natal e quanto pior o estado clínico do treinados.
meio de diversas interfaces.
RNPT, maior será a necessidade de
suporte térmico ambiental para mantê-lo
normotérmico A maioria dos bebês que nascem em apneia responde
bem à ventilação manual por isso ela é o procedimento
mais importante na reanimação em sala de parto.

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Intervenção não invasiva que promove
simetria, equilíbrio muscular e do
movimento - Auxilia na expansibilidade torácica do lado não
dependente.
- Permite melhor visualização
- Favorece ação dos MM. Intercostais
- Favorece movimentos assincrônicos.
- Favorece alinhamento médio
- Manter a cabeça na linha média - Alinhamento biomecânico - Inserir um rolo posterior atrás da cabeça,
- Dar suporte na região dos ombros - Promover a regulação do estado tronco e das coxas
(coxim), prevenindo sua retração neurocomportamental e autorregulação - Manter os membros superiores e inferiores
- Colocar rolinhos embaixo das pernas para - Experiências sensórios-motoras levemente flexionados e na linha média
promover a flexão de quadril e pernas - Melhora na relação V/Q -Manter a cabeça totalmente lateralizada e
- Colocar rolo em forma de U (ninho), - Melhorar as condições biomecânica toraco-abdominal alinhada ao tronco
apoiando todo o RN e mantendo-o em - Otimizar volumes pulmonares - Manter ombros alinhados e paralelos a pelve
contenção.

- Diminui assincronias torácicas


- Maior estabilidade para a caixa torácica
- Utilizar coxins em forma de rolo (cavalinho) para
- Favorece ação do diafragma
elevar o tórax e facilitar a dinâmica diafragmática.. O
- Aumento da oxigenação
inicio do coxim se da a partir da região cervical até
- Melhora o volume corrente e complacência pulmonar
a região final do quadril.
- Diminuí o gasto energético do bebê
- Manter a cabeça lateralizada e alinhada com o
tronco
- Posicionar os membros superiores e inferiores em
Contraindicado → quadro de distensão abdominal grave,
flexão (evitar abdução e rotação externa)
pós-operatório imediato de cirurgias abdominais ou cardíacas,
- Manter as mãos próximas a face do RN, facilitando
presença de cateter umbilical, primeiras 72 horas de vida do
o acesso mão-boca.
RNPT extremo e as primeiras 24 horas pós-surfactante.

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A estimulação sensório-motora (ESM) para RN
A imaturidade do organismo do RN e o
e lactentes (UTI) é uma intervençãoprecoce
ambiente estressor de UTIN são fatores que Inclui intervenções de ESM que fornecem apenas
que inclui uma série de estratégias com o representam riscos para o desenvolvimento. um tipo de estimulação sensorial a recém-
objetivo de melhorar o DNPM → pela
nascidos e lactentes, em conformidade com a
promoção de estímulos sensoriais e com base os fisioterapeutas atuantes nas unidades de hierarquia do desenvolvimento fisiológico dos
no nível de desenvolvimento funcional, na IG cuidado neonatal compreendam o processo subsistemas sensoriais como tátil → vestibular →
ao nascer e no peso de desenvolvimento típico e o impacto da
paladar → olfatório → auditivo → visual
prematuridade e da internação no
desenvolvimento dos RNs.
O objetivo primário da ESM é organizar os
sistemas do corpo humano, como tátil,
cinestésico, vestibular, olfatório, paladar,
auditivo, visual e/ou uma combinação deles
Os exercícios/mobilização (passiva ou ativa
assistida)podem ser iniciados para recém-
nascidos pré-termo clinicamente estáveis
Estimulação multissensorial com elevado risco de doença
- Considerar a instabilidade clínica, a sedação,
osteometabólica e IG inferior a 32 semanas
infecção vigente, ou condições que não
Combina diferentes tipos de estímulos que não precisam, e/ou peso ao nascer inferior a 1.000g. O
represente segurança..
necessariamente, ser oferecidos ao mesmo tempo. Seus protocolo de Moyer- Mileur.
- Não devem está em uso de suporte
benefícios dependem da maturidade do sistema nervoso central e
ventilatório.
dos subsistemas sensoriais de recém-nascidos

Programas de estimulação multissensorial na UTIN:

- A monitoração dos bebês prematuros - ATVV (auditory, tactile, vestibular and visual intervention) – *Mais
durante a aplicação da EMS é fundamental conhecido Inclui intervenções de ESM que combinam
- Atenção nos sinais fisiológicos e - H-HOPE (hospital to home transition — optimizing premature infant’s dois ou mais tipos de estímulo sensorial,
comportamentais de estresse - evitar environment) (tradução transição do hospital para casa — otimizando o como estimulação tátil-cinestésica, massagem
sobrecarga sensorial. ambiente do bebê prematuro) terapêutica, controle pele a pele e
- SMT Touch (sensori-tonico-motor touch) estimulação multissensorial
Saturação sensorial.
Reflexos Primitivos e Reflexos Tônicos: Respostas motoras automáticas e
involuntárias que modificam tônus e/ou postura corporal, mas não denotam
controle motor.

º Proliferação (5ª/6ª -16ª/20ª s IG) Reações Posturais de Endireitamento /Retificação: Respostas motoras
General movements (GMs)
Migração (6ª/7ª - 20ª/24º s IG) organizadas, que promovem alinhamento corporal ou mudança de postura e
Organização Cortical (16ª-24ª s IG) retificação do corpo.
Movimentos espontâneos
normalmente presentes no → padrões de aquisição de habilidades não
repertório dos bebês nos são predeterminados. Levado em conta a mudança e a auto-
primeiros meses de vida. organização para o desenvolvimento do sistema. Este processo ocorre
de maneira contínua e dinâmica

Grande importância para o desenvolvimento


futuro, nele são vivenciadas as primeiras
experimentações sensório-motoras
→ ritmo e a sequência de
desenvolvimento motor são invariáveis e dependentes
da maturação neural.
Movimentos ocorrem em um sistema
GMs, flexão fisiológica/tônus individuo-ambiente indissociável.
movimentação materna,
interação proprioceptiva Fatores intrínsecos e ambientais
sucção, sabores, odores, som
e luminosidade reduzidos
(Proposta de Eleanor Gibson) 4 meses puppy estável a
→Sequências de fases em que o bebê aprende sobre 90º ( r. cervical +r. labiríntica)
características permanente do mundo 6 meses (r. cervical + r. labiríntica+ r.
→Relações previsíveis entre eventos e sua própria corporal de corpo sobre o corpo + r. proteção a
capacidade para agir e intervir no ambiente.. frente)
(completo 20°s) 8 meses (r. proteção p/ os lados)
→A intencionalidade e vista como aspecto básico de todas
(completo 26°s) 10 meses (r. proteção p/ trás)
as ações.
(completo 14°s) 12 meses (todas as reações)
→ As fases não são vistas como algo rígido e fechado, se
(completo 4°s) 12 meses (todas as reações)
sobrepõe, e o tempo é relativo variando de um bebê para
(completo após nascimento)
o outro.
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- Origem genética e exposição a : ocorre nos tipos de cardiopatias que o
teratógenos fluxo pulmonar é dependente do canal arterial.
- O período de maior - Diabetes Materna - Alterações cromossômicas Hipoxemia que não responde a oxigenioterapia.
vulnerabilidade aos agentes - Uso de drogas (Síndromes de Donw, lesões obstrutivas do lado
teratogênicos está entre a 2ª e 8ª - Exposição de radiação Edward, Patau, Turner, esquerdo com fluxo sistêmico dependente do canal
semanas (antes da cardiogênese - Infecções (ex. rubéola) Willians, Noonan) arterial → causam baixo débito, manifestando-se
visível e o fim do período com: taquipneia, cansaço às mamadas, palidez
embrionário, respectivamente). cutânea, sudorese, taquicardia, diminuição da
amplitude dos pulsos periféricos e hipotensão.
: Cardiopatias com grande shunt
esquerda-direita → apresentam taquipneia em
repouso, que piora durante a mamada sem outros
sinais de baixo débito.
- Historia clínica : necessitam de ecocardiograma para o
- Radiografia de tórax diagnóstico (muitas cardiopatias graves que cursam
- Eletrocardiograma (ECG) sem)
* O diagnostico habitual pode
ser realizado pelo
ecocardiograma com Doppler
- Aumento do fluxo
sanguíneo pulmonar –usar com cautela (pode apresentar
piora clínica com oferta exagerada de oxigênio).
- Diminuição do fluxo – utilizar quando a hipoxemia
sanguíneo pulmonar for muito acentuada < ou = 60%.
- Shunt esquerda → direita – permite a estabilização do RN e
(aumento do fluxo sanguíneo ajuda a ganhar tempo para a confirmação
pulmonar) diagnóstica e planejamento adequado do
tratamento. Efeito colateral – Apneia → atenção
- Ou obstrução do fluxo de – procedimento diagnóstico e
sangue por estreitamento de terapêutico. Muito utilizado para realizar uma
valva ou vasos atriosseptostomia (ampliação da comunicação
interatrial).
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Síndrome neurológica comumente relacionada à asfixia
perinatal ou outra condição que curse com hipoxemia,
isquemia e acidose no feto, ou durante o parto. - Atendimento rápido : reanimação em sala de
• Aspectos sistêmicos: consequência de uma parto → minimiza a lesão cerebral secundária
adaptação circulatória. Cascata de alterações que culmina na lesão do SNC. decorrente do insulto hipóxico-isquêmico
- O processo de asfixia causa uma - Assistência ventilatória adequada (período de
redistribuição do débito cardíaco com o objetivo Ocorre mais frequentemente em RN a termo
48 a 72 horas)
de preservar a perfusão do SNC, do coração e
- Suporte hemodinâmico → manter PA em
das glândulas adrenais. - Dificuldade em manter a respiração após o nascimento;
-Os tecidos periféricos, as vísceras abdominais níveis normais para o RN (a perfusão cerebral
- Alteração do nível de consciência
e os pulmões se tornam hipoperfundidos, em - Convulsões. está relacionada à PA sistêmica por causa da
detrimento do SNC, do coração e das - Redução dos reflexos e do tônus muscular perda da autorregulação do fluxo sanguíneo
glândulas adrenais cerebral)
- Suporte metabólico e nutricional
• Aspectos celulares: ocorre morte celular -manutenção do equilíbrio
por falência energética secundária a uma hidroeletrolítico.
depleção de ATP provocada pela hipoxia. - Controle das convulsões e edema
cerebral
- A morte da célula nervosa pode
desenvolver-se de duas formas - Utilizar estratégias neuroprotetoras
morfológicas distintas: necrose e
apoptose.
→ Pré-natal : idade materna avançada; tratamento de
- A apoptose pode ocorrer nas formas
mais leves de dano isquêmico, infertilidade; restrição de crescimento intrauterino; → redução controlada da temperatura corporal, a fim de reduzir
enquanto a necrose ocorre nas hipertensão materna. o metabolismo cerebral, diminuindo o edema cerebral citotóxico
formas mais intensas. → Eventos intraparto: o descolamento da placenta; a e a pressão intracraniana.26
ruptura uterina. → Eficácia comprovada da redução de mortalidade, morbidade e
** Lembrar dos fatores associados a asfixia perinatal. sequelas em RNs com asfixia perinatal e enccefalopaita hipóxico-
isquemica
• Temperatura de resfriamento→ acima de 33°C.
Presença de convulsões, que decorrem Podem ocorrer alterações leves ou graves no - Indicado em lesões grave, com acometimento de diversos
da fase de lesão secundária e podem neurodesenvolvimento. órgãos, além do SNC.
agravar os danos cerebrais
- Oferecer suporte ventilatório (invasivo ou não) necessário de
Importante acompanhamento multidisciplinar e acordo com a condição clínica
intervenção precoce
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Certas infecções virais (herpes simples
→ Classificada como precoce (≤ 3 dias de disseminado, enterovírus, adenovírus, vírus
vida) ou tardia(após 3 dias). sincicial respiratório) podem manifestar-se → Fatores perinatais maternos e obstétricos que
tanto nos casos de sepse de início aumentam risco da sepse neonatal de início precoce:
precoce quanto tardio. - Ruptura prematura das membranas (RPM), que
→Pode ocorrer por via transplacentária, sendo ocorre ≥ 18 h antes do nascimento
mais comum ocorrer devido à ascensão das - Corioamnionite materna
bactérias da flora vaginal após a ruptura de Infecção sistêmica, de - Colonização por estreptococos do grupo B
membranas ovulares (Podem ser infectados origem , ou - Parto prematuro
quando expostos a patógenos durante a , associada a
passagem pelo canal vaginal). alterações hemodinâmicas e → O fator de risco mais importante na sepse
outras manifestações clínicas de início tardio é prematuridade. Outros
fatores incluem
→Geralmente adquirida do meio ambiente - Uso prolongado de cateter intravascular
( Infecção neonatal adquirida em hospital). - Doenças associadas (que podem ser,
entretanto, motivo para uso de
procedimentos invasivos)
- Exposição aos antibióticos (que dão lugar a
Os sinais precoces incluem: cepas bacterianas resistentes)
→Sistema Respiratório: Apneia, dispneia, taquipneia - Hospitalização prolongada
- Diminuição da atividade espontânea,
(FR> 60irpm), esforço respiratório (batimento de aletas sucção menos vigorosa, anorexia, apneia, - Equipamentos, soluções ou enterais
nasais, retração sub ou intercostal). bradicardia, instabilidade térmica (hipo ou contaminados
→ Sistema Cardiovascular: Perfusão capilar diminuída, hipertermia)
palidez, moteamento da pele, extremidades frias,
sudorese, taquicardia, hipotensão, pulsos de amplitude
reduzida, bradicardia
→ SNC: Irritabilidade, letargia, convulsões, hiporreflexia, - Antibioticoterapia.
hipotonia, reflexos primitivos anormais, respiração - manejo dos problemas metabólicos
- Objetivo de prevenir e tratar as complicações
e respiratórios.
irregular, fontanela abaulada, choro estridente. respiratórias.
-Terapia de suporte.
- Suporte ventilatório
→ Sistema Hematológico: Icterícia, esplenomegalia,
- Estimulação motora
palidez, petéquias, púrpuras, sangramento ativo
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Condição ou injúria causada ao RN secundária a
má oxigenação e/ou inadequada perfusão
Interrupção do fluxo sanguíneo através do sistêmica ocorrida no período perinatal. → Ausência de pré-natal, tabagismo,
cordão umbilical. alcoolismo e uso de drogas ilícitas materna,
. Alteração da troca gasosa a nível placentário Pode ocorrer antes, durante ou imediatamente diabetes melito, cardiopatia, hipertensão arterial
por descolamento da placenta. após o parto. crônica, pré-eclâmpsia e anemias.
Alteração da perfusão placentária. → Placenta prévia, descolamento
Falha na expansão pulmonar imediatamente prematuro de placenta, trabalho de parto
após o nascimento. Para definir asfixia é necessário que haja
prematuro ou prolongado, apresentações
- pH < 7,0 em artéria umbilical anômalas, macrossomia fetal, líquido amniótico
- persistência de Apgar < 3 por mais que 5min meconial, amniorrexe prolongada, anestesia
- Sinais de comprometimento clínico (Disfunção orgânica geral/analgésicos/sedativos.
→ Encefalopatia hipóxico-isquêmica. multisistêmica) e neurológico (convulsões, hipotonia). → malformações, depressão
→ Pode ocorrer edema cerebral, mas a respiratória ou obstruções de vias aéreas do RN
hemorragia intracraniana é ocasional.

→ Reanimação na sala de parto


→ Hipotensão arterial: a acidose reduz a contratilidade → Assistência ventilatória: Manter a paO2 e a paCO2 em valores
miocárdica e diminui a resposta a catecolaminas. normais
→ Acidose metabólica → Insuficiência cardíaca predominantemente direita e - A hiperoxia causa diminuição do fluxo sangüíneo cerebral
→ Hipoglicemia, a hipocalcemia, a insuficiência tricúspide e incrementa as lesões por radicais livres.
hiponatremia e a hiperpotassemia também →Choque cardiogênico - A hipocapnia diminui o fluxo sangüíneo cerebral. A
podem ser encontradas
hipercapnia leva a vasodilatação cerebral com risco de
hemorragias e lesões de re-perfusão.
→pode ocorrer diminuição da perfusão dos intestinos → Manipulação mínima:
→ Redução da síntese de surfactante, com risco de enterocolite necrosante por causa da → Controle de temperatura e hemodinâmica
hemorragia pulmonar, hipertensão redistribuição de fluxo sanguíneo → Suporte metabólico e renal
pulmonar persistente, insuficiência → Suporte nutricional: Dieta zero por 48-72 horas devido ao
respiratória por desequilíbrio da relação risco de enterocolite necrosante
V/Q (pulmão pode está mal perfundido → Repercussões neurológicas: Controle das convulsões e do
por causa da insuficiência cardíaca direita. → insuficiência renal edema cerebral:
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Síndrome associada a várias doenças Relembrar circulação fetal e neonatal de transição.
cardiopulmonares, caracterizada pela
alta resistência vascular pulmonar que → Relacionada com os principais fatores que levam a estas
resulta na inabilidade do ventrículo processo de
alterações no período perinatal: vasculogénese e angiogénese comprometido →
direito (VD) de bombear contra esta
: contração da musculatura lisa dos vasos impossibilitando acomodar o débito ventricular direito.
alta resistência pulmonar e leva ao
responsáveis pela resistência ao fluxo sanguíneo → desequilíbrio no Ao shunt direito–esquerdo soma-se a perfusão
shunt a nível do forame oval e com a
balanço das substâncias vasoativas, com predomínio das inadequada do pulmão. Está associada a hérnia
presença do canal arterial. diafragmática congénita e oligoâmnios precoce e
vasoconstritoras sobre as vasodilatadoras.
prolongado. A resposta aos vasodilatadores é mínima
aumento da camada de ou ausente e o prognóstico é reservado.
musculatura lisa vascular arterial e extensão da mesma para artérias
intra-acinares. O aumento da resistência pulmonar vascular ocorre – restrição ao fluxo de sangue
pelas alterações geométricas produzidas por esta remodelação → provocada por alterações na viscosidade ou
- Considerada múltipla.
que levam ao fechamento do lúmen prejudicando o fluxo drenagem anómala das veias pulmonares
- Condições maternas como obesidade, sanguíneo.
diabetes, asma, raça negra ou asiática. Parto
cesárea, condições neonatais como pós-
maturidade e RN GIG - Cianose que não responde à terapia
- Algumas condições associadas: com oxigênio
- Ecocardiograma
- Radiografia para identificar doenças de
- caráter agudo. asfixia
base
perinatal grave, SAM, sepse, SDR, hipotermia,
depressão do SNC, hipoglicemia. ***passível de
tratamento com vasodilatadores. - Tratamento ventilatório:
- Ventilação convencional (manter pao2
caráter entre 50 e 70mmhg, permitindo
crônico. Sofrimento fetal, cardiopatias congênitas - Desconforto respiratório com hipercpnia e deixando PaCO entre 45
(ventrículo único, fistula arteriovenosa). taquipneia e cianose progressiva, - Manipulação mínima (rn muito e 60mmhg, desde que PH esteja ≥
na maior parte das vezes lábil quando estimulado). 7,20
– desproporcional ao - Fármacos vasodilatadores - Ventilação com oscilação de alta
malformações congênitas. Hernia diafragmática, - Inibidores da fosfodiesterase frequência
comprometimento pulmonar
derrame pulmonar, síndrome de Potter.. - Oxigênio - dilata a vasculatura - Oxido nítrico inalatório (Noi).
- Acentuada labilidade de pulmonar e melhorar a - casos graves → oxigenação por
– coactação da aorta, oxigenação principalmente à oxigenação membrana extracorpórea (ECMO).
hipertensão venosa pulmonar, Policitemia. manipulação e choro.
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Aumento dos
inibidores reflexos
→ – proveniente do centro respiratório, leva a
→ Parada da ventilação > 20 seg.. cessação total dos movimentos respiratório e fluxo de ar na
associada a queda da SpO2 >85%, vias aéreas
Menor resposta
acompanhada de bradicardia e cianose. → – presença dos movimentos respiratórios,
hipercapnica
porém com a cessação do fluxo de ar nas vias aéreas.
→ Quanto mais imaturo é o RN, maior é a
→ – presença de episódios de apneia central
irregularidade respiratória e maior o número
Depressão hipóxica seguidos por episódios de apneia obstrutiva
de apneia, que pode está associado ou não a
repercussão hemodinâmica.

- Prematuridade é a principal causa (controle respiratório


imaturo, alterações fisiológicas e anatômicas)
- Refluxo gastroesofágico - Instabilidade térmica
- Infecções - Déficit na oxigenação
- Patologias do SNC - Distúrbios metabólicos
: favorece a sincronia - Drogas
toracoabdominal e estabiliza a parede torácica

em casos leves o estimulo tátil


O2 aquecido e umidificado: 1 –2,5 L/min (cânula)
intermitente a estimulação proprioceptiva contínua
pode ser usado como terapia alternativa..
CPAP nasal: 5 -7 cmH2O, fluxo de acordo com a - Avaliação minuciosa do prematuro
(Funciona pela excitação da atividade neuronal no idade e a patologia de base e Fio2 suficiente para - Avaliação dos sinais de apneia
centro cerebral, estimulando a atividade respiratória. manter oxigenação adequada. - Avaliação dos padrões respiratórios
- Manutenção das vias aéreas
*Método canguru também tem demostrado redução Melhora capacidade residual funcional, reduz - Posicionamento adequado
dos eventos de apneia em prematuros risco de colapso das vias aéreas superiores - Suporte ventilatório
- Humanização
- Metilxantinas, teofilina ou citrato de cafeína - Orientação familiar
- O citrato de cafeína é mais eficaz em estimular o SNC e centro respiratório
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° passagem mecânica através do canal vaginal → O
Desconforto respiratório leve a moderado, tórax é fortemente comprimido → Desloca o líquido através
Durante a vida fetal, os pulmões são
geralmente de evolução benigna, do epitélio pulmonar para o espaço intersticial → Permitindo
preenchidos por líquido pulmonar, produzido
decorrente de retardo na absorção do assim a primeira respiração.
pelos alvéolos a partir da 18° de IG.
líquido pulmonar após o nascimento.
° ocorre drenagem do líquido para a circulação, por
Próximo ao nascimento, começa a ocorrer a
intermédio dos capilares pulmonares, sobretudo pelo
reabsorção do líquido, que, no momento em
linfáticos pulmonares.
que a criança nasce, deve ter-se completado.
→ Os primeiros movimento respiratório intervém na
depuração pulmonar.
Cesariana eletiva sem trabalho de
parto.; Asfixia perinatal.; Diabetes
e asma brônquica materna; No parto Cesária há um
Prematuridade; Sedação materna retardo na absorção do
excessiva.. líquido pulmonar fetal.

Leva a um edema intersticial


→ aumento da resistência
pulmonar e diminuição da
O objetivo do tratamento basea-se na CRF → diminuição da Pao2 /
- Aumento da trama broncovascular avaliação clínica e monitorização dos sinais aumento PaCO2 / acidose →
Não há tratamento específico Hipertensão pulmonar
- Hiperinsuflação pulmonar vitais. Geralmente tem boa evolução clínica,
em razão do caráter
- Rebaixamento do diafragma podendo ser resolvida de 3 a 5 dias.
autolimitado da doença;
- Cardiomegalia Quando há um Retardo da
depuração do líquido
Taquipnéia (60 -120 irpm) pulmonar fetal ocorre:

Frequentemente apresentam hiperinsuflação pulmonar, sendo desconforto respiratório nas primeiras horas
importante as manobras de desinsuflação e posicionamento
visando à melhora do padrão respiratório do RN. Gemido, Batimento de asas, Tiragem intercostal,
Avaliar necessidade de oxigenoterapia, VNI. Retração esternal
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A quantidade inapropriada de surfactante
O surfactante é um complexo lipoprotéico, promove o aumento da tensão superficial alveolar
produzido pelos pneumócitos tipo II, que atua
reduzindo a tensão superficial ao nível da Redução acentuada da complacência
Decorrente da deficiência do surfactante alveolar interface ar-líquido alveolar
associada à imaturidade estrutural dos pulmões,
Diminuição da CRF
complicada pela má-adaptação do RN à vida
extrauterina e pela imaturidade de múltiplos órgãos
Múltiplas áreas de atelectasia
Estabiliza os alvéolos impedindo o seu colapso
na final da expiração e possui funções
Alterações na V/Q,
→ Incidência e gravidade da doença relacionam-se imunológicas de proteção dos pulmões contra
diretamente com o grau da prematuridade lesões e infecções
Shunt intrapulmonar

Oxigenação reduzida

Infiltrado reticulo granular difuso


(“vidro moído”) distribuído
uniformemente nos campos → A utilização do surfactante exógeno tem papel Prematuridade / Diabetes materna /
pulmonares, presença de fundamental no tratamento Sexo masculino / caucasianos / irmão
broncogramas aéreos e aumento → Apresenta benefícios comprovados na redução com DMH / Asfixia perinatal /
do líquido pulmonar. da morbimortalidade dos pacientes afetados hemorragia / Apgar 1 min<4 / Idade
- Prevenir a hipoxemia e a acidose. materna >32anos / Cesárea eletiva
Capaz de restaurar a capacidade sem trabalho de parto.
- Otimizar o manejo hídrico.
Maioria dos casos: oxigenoterapia ou tensoativa do surfactante endógeno
suporte ventilatório ( ou ); - Reduzir demandas metabólicas.

Avalia o grau de desconforto respiratório.


Manutenção da permeabilidade das vias aéreas Quanto maior a nota, mais grave
Prevenção e tratamento das atelectasias Taquipnéia, gemido expiratório,
otimizar desmame batimento de asa do nariz, retração 0 = não há DR
Melhorar e manter a expansibilidade pulmonar 1-5= DR moderado 0 a 10
de caixa torácica e cianose
Otimizar o desmame e evitar reintubações aparecem logo após o nascimento. >5 = DR grave
@fisioterapia_neoped
- Após as primeiras horas, ocorre aumento da
capacidade residual funcional (pelo recrutamento de
alvéolos colapsados e estabilização dos alvéolos).
- Complexo lipoprotéico, produzido pelos Reverter os efeitos ocasionados por sua
pneumócitos tipo II. disfunção endógena no sistema respiratório do - Nas horas seguintes, o recrutamento de novas
- Atua reduzindo a tensão superficial ao nível prematuro. áreas alveolares e melhora das trocas gasosas
da interface ar-líquido alveolar → estabiliza os reduz da o esforço respiratório.
alvéolos impedindo o seu colapso na final da Logo que administrado, a primeira resposta ao
expiração. tratamento é o aumento da oxigenação arterial
- Possui funções imunológicas de proteção → a melhora rápida da complacência pulmonar Intubação-surfactante-extubação
dos pulmões contra lesões e infecções ocorre mais lentamente. (INSURE) RN é intubados, tratados
causadas por partículas inaladas e com surfactante, ventilados com
microorganismos. máscara por algum tempo e, em
seguida, extubados sem o uso
da VM.
Quando a quantidade de surfactante é
inadequada ocorre aumento da
tensão superficial alveolar.

Pode gerar - Terapia com surfactante minimamente invasiva


Existe algumas técnicas para - administração por cateter fino; (MIST).
Redução acentuada da administrar surfactante sem - administração por aerossol; - Insere uma sonda fina ou cateter na traqueia para
complacência, diminuição da intubação e, especialmente, - administração por máscara laríngea; instilação do surfactante durante o uso de CPAP nasal.
capacidade residual funcional, evitar o uso de VM: - administração por instilação faríngea. - Método que obteve os resultados mais satisfatórios
múltiplas áreas de atelectasia, quando comparada com outros métodos e também
alterações na razão V/Q, shunt demonstra maior eficácia e segurança ao paciente
intrapulmonar e oxigenação - RNPT que apresenta SDR
reduzida. - Deve ser precoce (até 2 horas de vida). Deve
ser administrado imediatamente em caso de RN que necessitou de
O uso de sedação pré-intubação IOT logo após o nascimento - LISA (less invasive surfactant administration) consiste
interfere na distribuição do surfactante, - Em caso de RNs com desconforto respiratório mais importante, em utilizar uma sonda e fórceps de Magell por
pois suprime o esforço respiratório. exigindo suporte ventilatório invasivo, pode-se administrar o visualização direta por laringoscopia.
surfactante com a técnica INSURE. - Após a introdução da sonda pela traqueia ela é
A administração em respiração - Quando respirando espontaneamente, mantém-se suporte segurada pelos dedos do neonatologista, a instilação do
espontânea resulta em uma dispersão ventilatório por CPAP e utilizar a técnica LISA ou MIST. surfactante é iniciada de forma lenta e contínua por um
mais efetiva e melhor incorporação - Pode ser administrada uma segunda dose após 12 horas da aplicação período de 1 a 3 minutos.
tecidual dos fosfolipídeos da primeira quando o RN está em VM com altos parâmetros.
@fisioterapia_neoped
relacionadas a intercorrências
Mecônio é um material fecal de cor materno-fetais
esverdeada bem escura, produzida pelo
feto e normalmente é expelida nas Os motivos que levam o feto a eliminar o mecônio
primeiras 12 horas após o nascimento. para o líquido amniótico permanecem ainda (estimulo vagal)
controversos.
frequente após 42s de IG
Algumas situações podem levar a aumento do em razão do elevado nível de motilina,
peristaltismo intestinal e relaxamento do esfíncter anal hormônio responsável pelo peristaltismo e
eliminação de mecônio defecação encontra-se mais elevado.

Secreções gastrintestinais,
Bile, Ácidos biliares, Muco,
Suco pancreático, Detritos
celulares, Líquido
amniótico, Sangue Ao atingir o trato respiratório, o mecônio pode
causar:

Em grandes vias aéreas pode ocorrer


- Monitoração; sufocação, nas pequenas vias aéreas gera
- História de líquido amniótico contaminado - Estabilização hemodinâmica e hidroeletrolítica. aprisionamento de ar com hiperinsuflação e
com mecônio; - Suporte respiratório: aumento da CRF
- Presença de mecônio na traquéia * Oxigenoterapia
Determinado pelo grau de
- Alterações radiológicas compatíveis * Ocasiona surgimento de áreas de
desconforto respiratório
- Sinais de insuficiência respiratória; * se falha da atelectasias, que somadas a hiperinsuflação,
prejudica a relação V/Q, causando hipoxemia,
hipercapnia e insuficiência respiratória .
Necessidade de suporte ventilatório
Secreção visível em VA Induzem a liberação de mediadores
Comprometimento heterogêneo do parênquima pulmonar, Presença de roncos inflamatórios que aumentam o processo de
com áreas de atelectasia entremeadas com áreas de Antes e após a extubação hipoxemia, hipercapnia e remodelamento
hiperinsuflação e presença de infiltrado alveolar Aumento do trabalho respiratório vascular
@fisioterapia_neoped
- O crescimento brônquico é interrompido
em decorrência da herniação visceral e do
Ausência do desenvolvimento de
número de ramos brônquicos, que fica
parte ou da totalidade de uma
reduzido. - Multifatorial (fatores genéticos, em
hemicúpula diafragmática que ocorre - A hipoplasia pulmonar é a - Redução no total de ramos arteriais e conjunto com exposições ambientais
em torno da nona semana de condição mais importante associada. um aumento do músculo liso das artérias e deficiências nutricionais)
gestação, com herniação de vísceras - A gravidade depende do tempo pulmonares. - Há uma associação com as
abdominais para o interior do tórax. de duração e da intensidade com - Essas alterações respondem pela trissomias do 13 e do 18 e com os
que se deu a herniação visceral., da hiperreatividade das artérias pulmonares,
área comprometida na superfície cariótipos 45 e XO.
pela hipertensão pulmonar persistente do - A maioria dos casos está
dos alvéolos e do leito arterial. recém-nato e pelo shunt da direita para a relacionada com uma malformação
esquerda. diafragmática isolada que cursa com
hipoplasia e hipertensão pulmonares
De acordo com a localização do defeito: no RN
→ resulta de um defeito no
segmento póstero-lateral do diafragma e representa o Varia de acordo com a gravidade
tipo mais comum. Ocorre mais comumente do lado (localização, volumee momento em
esquerdo o estômago e os intestinos geralmente se que a malformação se estabeleceu).
movem para a cavidade (taxa de mortalidade) - Nos casos menos grave pode ter pouca repercussão
→ resulta de um defeito no respiratória., podendo permanecer oculto até a adolescência.
segmento anterior, entre a origem costal e esternal Casos mais volumosas e graves aprresentam
Tratamento intrauterino → administração
do diafragma, tipo raro - cianose ao nascimento, tiragens musculares, abdome escavado,
de corticoides (melhorar a maturação dos
→ resultam do com aumento do volume herniado para o tórax secundário à
pulmões do RN), e cirurgia intrauterina..
alargamento excessivo do esôfago, podendo levar à pressão negativa gerada pelos movimentos inspiratórios.
passagem do estômago para dentro da cavidade
Tratamento após o nascimento → cuidados
torácica
multiprofissional
- pré-operatório → estabilização clínica Suporte ventilatório → depende do grau de desconforto
do RN a para que tenha condições para a respiratório e dos exames laboratoriais.
realização da cirurgia. **Orienta-se que - Não realizar ventilação manual com máscara (evita-se a
- Facilmente diagnosticada na ultra-sonografia pré- o RN seja colocado sobre o lado afetado para distensão gasosa no trato gastrintestinal, com piora do desvio
natal. facilitar a expansão do pulmão normal do mediastino).
→ Evidências de estômago ou de intestino cheio - Priorizar ventilação protetora com hipercapnia permissiva.
de líquido, acompanhadas de desvio do mediastino, - Modos ciclados a tempo com pressão limitada e fluxo
coexistindo com um coração com quatro câmaras contínuo são bastante utilizados. Ventilação de alta frequência,
Indica as alças intestinais no
ou a ausência de bolha estomacal no abdome ou ECMO.
hemitórax, estabelece o diagnóstico.
polidramnia são todos sugestivos de HDC.

@fisioterapia_neoped
É caracterizada por inflamação
aguda, edema e necrose das células
epiteliais que revestem as vias vírus sincicial O vírus leva uma infecção de vias
aéreas de pequeno calibre, respiratório (VSR), Influenza e aéreas superiores, com a aspiração da
aumento da produção de muco e parainfluenza, adenovírus, rinovírus, secreção causa infecção das vias aéreas
broncoespasmos coronavírus, bocavírus e inferiores causando necrose epitelial e
metapneumovírus humanos. iniciando uma resposta inflamatória..

Acomete neonatos, lactentes e A obstrução completa e a absorção do


crianças de até 3 anos. Predominância Principal causador é o VSR, por isso se
caracteriza como doença sazonal. ar aprisionado podem levar a múltiplas
nos seis primeiros meses e os RNs áreas de atelectasia, o que pode ser
prematuros. exacerbado ao respirar concentrações
altas de oxigênio inspirado.

O aparecimento de edema e
exsudato é o resultado da
obstrução parcial mais evidente na
No geral e baseado em hidratação, oxigenação, expiração e leva ao
fisioterapia respiratória e medicamentos aprisionamento do ar nos alvéolos.
(broncodilatadores, adrenalina, mucolíticos e
corticoides inalatório)
Rinorreia, tosse, baixa aceitação alimentar
Febre / letargia
Taquipneia/apneia/dispneia Observam-se achados como atelectasia,
Os objetivos são: manter as vias aéreas Ruídos adventícios: sibilos inspiratórios e hiperisuflação, opacidade ao redor do
desobstruídas, reduzir hiperinsuflação pulmonar, expiratórios, roncos, estertores hilo pulmonar e espessamento do
prevenir atelectasias e realizar o recrutamento peribrônquico, que não são exclusivo
alveolar quando necessário da BVA.
@fisioterapia_neoped
Os vírus ou bactérias comumente encontrado
nas vias aéreas superiores da criança pode
Crianças com comprometimento da imunidade apresenta
infectar o pulmão por inalação ou por meio de
maior riscos (prematuridade, baixo peso ao nascimento,
gotícula, durante a tosse ou espirro.
→ Pode ser transmitida por diversas subnutrição ou desnutrição adequada)
formas, sendo as três vias principais:
inalatória, aspirativa e hematogênica
Definida como inflamação aguda das
E causada por diversos agentes estruturas do parênquima pulmonar
→ Lesões pneumônicas em pulmão direito são infecciosos, incluindo do vírus,
comuns na transmissão por via aspirativa, já que o bactérias e fungos.
brônquio principal direito é mais largo e
verticalizado em relação ao brônquio esquerdo

→ As lesões pulmonares em decorrência de → Em crianças menores de 5 anos, o


infecção respiratória aumenta a permeabilidade quadro clinico se inicia subitamente, como
dos capilares, havendo a formação de exsudato uma infecção das vias aéreas superiores
inflamatório que se acumula no interior das vias (rinofaringe com ou sem otite,
aéreas. - Antibióticos traqueobronquite) ou uma virose
- Suporte clínico específica (sarampo, influenza)

Apresenta infiltrados Os principais sintomas são: febre, tosse,


A hipoxemia é um importante
pulmonares que podem dispneia, taquipneia, aumento do esforço
preditor de gravidade de mortalidade
ser localizados ou difusos. respiratório, respiração superficial.
em crianças com pneumonia
*Pelos sinais e sintomas. → Nos primeiros anos de vida, os sinais
*Exames laboratoriais: o hemograma Uso de oxigenoterapia mais comuns são: tiragem intercostal,
fornece informação sobre o processo supraclavicular, batimento de asa de nariz
infeccioso bacteriano (observa-se e gemido expiratório.
aumento do numero de leucócitos O objetivo é auxiliar na remoção
(superior a 15-60 mil) com neutrofilia de secreção traqueobrônquica,
reduzir a resistência do fluxo •Técnicas convencionais: vibrocompressão, drenagem postural, percussão,
*E recomendável a identificação do tosse assistida.
agente etiológico. aéreo, melhorar trocas gasosas e
facilitar a ventilação pulmonar •Técnicas modernas: TEF, CAR, ELTGOL (em maiores de 12 anos), EDIC
(em crianças maiores de 4 anos).
@fisioterapia_neoped
→ Manifesta-se clinicamente com episódios recorrentes de - O contato do organismo com alérgenos
- Intermitente tosse, dispneia, sibilos e tiragem torácica. desencadeia uma reação de hipersensibilidade.
- Persistente leve
- Persistente moderada → Esse episódios são associados a obstrução do fluxo aéreo, - O primeiro contato com o alérgeno promove
- Persistente grave que é em parte reversível, e se manifestam preferencialmente a sensibilização do sistema imune e determina
nos períodos da manha e noite. que posteriores episódios de crise asmática
aconteçam.

Vários fatores ambientais e genéticos podem


gerar ou agravar a asma; - Broncoconstrição
* Ambientais: exposição à poeira, ácaros e - Edema e inflamação das vias respiratórias
fungos; variações climáticas e infecções virais - Hiper-reatividade das vias respiratórias
A característica mais marcante é a
(especialmente o VSR e rinovírus). - Remodelamento das vias respiratórias
inflamação persistente das vias aéreas
* Genéticos: característicos pessoais, histórico mesmo em períodos fora da crise :
familiar de asma ou rinite e, além da obesidade; Alergênicos/ Ar frio e seco / Infecções / Exercício
Emocional / anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)
Doença do refluxo gastresofágico (DRGE)
- Controle de fatores deflagradores
- Terapia medicamentosa A crise de asma é caracterizada por desconforto
- Avaliação clínica respiratório, hiperinsuflação, alteração da relação
- Monitoramento / Orientação do paciente
- Testes de função pulmonar V/Q, hipoxemia decorrente do broncoespasmo e
- Tratamento das agudizações
edema de VA de condução

Espirometria:
VEF1 > 80% do previsto
Índice de Tiffeneau (VEF1/CVF) < 86%; - Reduzir desconforto respiratório e dispneia Nesse momento os objetivos da fisioterapia são a
Obstrução ao fluxo aéreo que melhora - Melhorar a mecânica respiratória redução do trabalho respiratório e a melhora do
total ou parcialmente com broncodilatador - Melhorar o condicionamento cardiorrespiratório broncoespasmo (utilizado como recurso o CPAP ou
(aumento do VEF1 em 7%); - Promover a higiene brônquica, quando necessária binível associado ou não ao broncodilatador.
- Melhorar a qualidade de vida
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O quadro clinico pode está relacionado com as A FC afeta todas as glândulas exócrinas do organismo, o que
formas puramente respiratória, digestivas ou mistas compromete o funcionamento de praticamente todos os
órgão e sistemas.
- Doença pulmonar obstrutiva crônica com
Produção de muco
perda irreversível da função pulmonar.
espesso e viscoso
- Deficiência nas enzimas pancreáticas
- Obstruções intestinais Os sistemas e
Obstrução das vias Diminuição do
- Infertilidade (nos homens) são os mais
aéreas clearance mucociliar
atingidos
Colonização e infecção
bacteriana + processo
inflamatório
- A intervenção visa á realização de
uma terapêutica intensiva e precoce. - Teste do pezinho
- Teste do suor (padrão ouro): baseia-se
- Acompanhamento nutricional no nível de cloro no suor (= ou < 60
Tratamento farmacológico (Antibióticos mmol/l em duas amostras)
/ Dornase alfa (Pulmosyme) / Salina, iso Doença genética autossômica recessiva causada pela mutação - Teste de analise de mutações
ou hipertônica) do gene regulador da condutância transmembrana da fibrose
cística (CFTR) que leva a problemas funcionais da proteína
decodificada a partir dele.

Essa mutação genética provoca


Essa proteína contém aminoácidos que controlam o alterações no funcionamento e transporte
canal de cloro presente na superfície das células eletrolítico intracelular, ocorrendo a
Objetivo: Retardar o desenvolvimento epiteliais. desidratação das secreções mucosas e
da doença pulmonar, manter ou aumento da viscosidade, resultando em
melhorar a força muscular respiratória e obstrução dos ductos, processos
função pulmonar, promover - Técnicas de remoção das secreções
- Exercícios e atividade física Técnicas convencionais: inflamatórios e fibrose.
condicionamento físico e função motora,
prevenir e corrigir possíveis - Terapia inalatória drenagem postural,
deformidades torácicas e posturais. - Orientação familiar percussão e vibração
torácica
@fisioterapia_neoped
→ consequência da resposta inflamatória
Qualquer agressão originada de forma da agressão primaria: déficit da autoregulação do fluxo
externa que acarreta alteração anatômica sanguíneo cerebral; queda da barreira hematoencefálica.
ou comprometimento funcional do crânio, A lesão encefálica definitiva que se estabelece após o TCE
é o resultado de mecanismos fisiopatológicos que se iniciam - Exemplos, hipóxia tecidual, hipotensão sistêmica, edema
meninges e/ou encéfalo com possível cerebral lesão isquêmica, hematomas intracraneanos
nível de consciência e déficit nas funções com o evento e se estendem por dias a semanas.
(extradurais/subdurais, intraparenquimanteoso), e
cognitivas, motoras e/sensitivas, consequente HIC.
permanentes ou temporários. → consequência da ação agressora.
Diretamente ligada ao mecanismo do trauma
Tratamento imediato das lesões secundárias ao TCE
- Exemplos: fraturas cranianas, rupturas de meninges, contusões e
impede a instalação de quadros mais graves,
lacerações da substância cinzenta, lesão axonal difusa (casos mais
relacionados com um pior prognóstico terapêutico.
graves).

Consequência do aumento da massa


Classificação por Mecanismo
cerebral por edema cerebral,
exdudato inflamatório, aumento do de lesão:
volume do liquido cefalorraquidiano
→ envolvem fratura craniana
(LCR) por aumento do volume
O pior prognostico está relacionado aos casos com presença de em descontinuidade, com ou sem exposição de
intracraniano.
hipoglicemia, distúrbios de coagluaçãoes e hemorragias, hematomas, estruturas encefálicas.
→ Diagnostico: controle e monitorização da PIC edema, HIC e lesões parenquimatosas e herniações
(cateter ventricular, parafuso subaracnóideo e → não envolvem fraturas ou
sistema de fibra óptica.. ECG >8 ou suspeita de HIC → IOT para somente fraturas lineares
→ A monitorização da PIC é usualmente riscos de lesão secundaria no cérebro.
recomendada em neo e ped pela dificuldade do - Volume controlado / Evitar modalidade espontânea (evitar oscilação de VC). → acometem diferentes
diagnostico de HIC. - Cautela no nível da PEEP (risco de elevação da PIC e redução da pressão regiões encefálicas, geralmente pela
→ RN: 2 mmHg de perfusão cerebral dissipação da energia cinética dentro da calota
Lactente: até 5 mmHg - Evitar hipoxemia: Spo2 >95% / Pao2 80-120 mmhg craniana.
Criança de 2 -7 anos: 6 a 13 mmHg - Atenção durante aspiração - pode aumentar a PIC (evitar estimular tosse-
Crianca maiores: < 15 mmHg → compostas por
pode provocar aumento da pressão intratorácica e consequente redução do
hematomas ou áreas isquêmicas delimitadas
retorno sanguíneo cerebral
vomito, cefaleia, diplopia, episodia de apenas em uma região encefálica
cegueira, observar dilatação unilateral ou pupilas fixas
e dilatadas, plegia, reflexos tendinosos., ECG < 8 *** podem acontecer concomitantemente, mas é
Manter cabeceira entre 30-45° (melhora o
Padrão respiratório: Cheyne-Stonkes, hiperventilação comum o predomínio de um mecanismo.
retorno venoso encefálico e diminui a influencia da PEEP sobre a PIC.
neurogênica central, respiração apnêstica, PCR - Cabeça na posição neutra / Posição prona e contra-indicado
súbita. @fisioterapia_neoped
A análise dos gases sanguíneos é
- Presença de bolha de ar no interior da seringa.
fundamental para o manejo o RN com
→ Os pulmões são - Demora no processamento da gasometria
insuficiência respiratória → para
os responsáveis pelas variações da PaCO 2 - Excesso de heparina na seringa
avaliar a gravidade e a resposta
no sangue - Choro e hiperventilação do paciente
terapêutica.
- Mistura venosa no momento da coleta

aliada aos dados clínicos e aos sinais e


sintomas do paciente, a gasometria → Os rins são
arterial orienta uma intervenção efetiva responsáveis pelas variações do HCO 3 no → Aumento da quantidade de bases no
na correção da oxigenação, da sangue sangue
ventilação e do distúrbio ácido básico → Queda na quantidade de ácido

→ Aumento da quantidade de ácido no


sangue
→ Redução de bases no sangue

<
>
→Por conta das alterações
cardiovasculares que ocorrem nos Ph ≥7,25 ≥7,25 7,35-7,50 7,35-7,45
primeiros dias de vida, os valores PaCO2 45-65 50-70 80-100 80-100
de normalidade sofrem variação
de acordo com a idade gestacional PaO2 40-50 40-60 30-40 35-45
e o tempo de vida pós natal. HCO3- 22-26 22-26 22-26 22-26

→Não existe consenso na BE +2/-2 +2/-2 +2/-2 +2/-2


literatura dos valores ideais.

@fisioterapia_neoped
acima de 37,5°
Neonato 85 - 205
36°a 37,5°
0 - 2 anos 100 - 190
abaixo de 35,5°
1 - 10 anos 60 - 140
> 10 anos 60 - 100

RN pré termo 40-60


Neonato
RN a termo 30-40 < 6 meses 70-110 mmHg 45-60 mmHg
0 - 4 anos 24 - 40 3 anos 95-112 mmHg 64-80 mmHg
4 - 6 anos 22 - 34 5 anos 97-115 mmHg 65-84 mmHg
6 - 12 anos 18 - 30 10 anos 110-130 mmHg 70-92 mmHg
> 12 anos 12 - 20 15 anos 116-138 mmHg 70-95 mmHg

Valores de referencia SARMENTO, George Jerre Vieira et.al (1.ed.). Fisioterapia


pode variar de acordo hospitalar em pediatria. Barueri: Manole, 2018
com diferentes autores
@fisioterapia_neoped
- A indicação primaria em crianças é a
hipoxemia aguda ou crônica.
- Manter adequada oxigenação arterial e tecidual
- Manter as trocas gasosas adequadas - ofertar aos tecidos oxigenação apropriada Valores de referências que indicam hipoxemia
- Melhorar relação V/Q e remoção de dióxido de carbono de Pao2 Sao2
- Corrigir a insuficiência respiratória maneira eficaz e segura
- Redução de distúrbios pulmonares; e Lactentes <60 mmHg <90%
- Tratar a hipoxemia
prevenção de episódios hipoxêmicos, os e crianças
- Prevenir a hiperóxia, minimizando os efeitos
tóxicos do oxigênio quais podem resultar no aumento de RNs <50 mmHg <88%
- Controlar o Oxigênio Alvo: Saturação do morbidades, instabilidade cardiorrespiratória,
oxigênio (SatO2) = 90 a 95% (ou preconizada sequelas neurológicas e prejuízo no
pela intuição) desenvolvimento e crescimento infantil
- Reduzir trabalho respiratório e aliviar o
desconforto respiratório.

- Os principais fatores que determinam os efeitos nocivos


→ administra O2 do 02 estão relacionadas altas FiO2 e ao tempo de
a um fluxo menor que o fluxo exposição.
inspiratório do paciente. O O2 - O mecanismo de toxicidade de oxigênio é atribuído
administrado se mistura ao ar ambiente, atualmente às reações de radicais livres de oxigênio com
- Cateter subnasal/cânula nasal/cateter nasofaríngeo
resultando em uma Fi02 variável. componentes celulares. Podem romper a membrana
- Máscara simples
lipoprotéica, destruir as funções enzimáticas celulares,
- Nebulizador de arrastamento de ar
→ capaz de alterar o DNA e conduzir à morte celular
(macronebulizador)
fornecer fluxo maior que o fluxo - Máscara com reservatório : retinopatia da prematuridade, atelectasia,
inspiratório do paciente e mantém FiO2 dano ao epitélio pulmonar, redução da produção de
- Máscara Venturi
constante. surfactantes, hemorragia alveolar, edema pulmonar não
- Tenda de oxigênio
cardiogênico, displasia broncopulmar
- Halo/capacete/capuz (caixa de Hood)
@fisioterapia_neoped
Forma ou técnica de ventilação
mecânica por pressão positiva em
Se da pela pressão positiva ao final da expiração (PEEP). que não é empregado nenhum tipo →Incrementar a ventilação alveolar.
de prótese endotraqueal ou de →Facilitar as trocas gasosas.
→Manutenção, aumento ou restauração da CRF. traqueostomia →Diminuir o trabalho respiratório.
→Melhora no VC – melhora a ventilação alveolar, diminuindo →Reduzir o tempo de ventilação invasiva e risco de
o shunt pulmonar levando a: reintubação precoce.
melhora na oxigenação Modalidades que permitem incrementar
diminuição do trabalho muscular respiratório a ventilação alveolar por meio de
melhora na relação V/Q dispositivo ou interfaces que podem ser
→ Outros efeitos descritos: estabilização máscaras nasais, mascaras faciais e →Possibilita maior conforto.
da caixa torácica (previne colapso prongas nasais. →Diminui a necessidade de sedativos.
pulmonar e melhora sincronização →Possibilita deglutição e fala.
toracoabdominal) e a manutenção das vias →Preserva a tosse.
aéreas abertas (principalmente em →Reduz taxa de infecções relacionadas à
neonatos pela acentuada complacência ventilação mecânica invasiva
torácica e tendencia ao colapso pulmonar. (pneumonias associadas a ventilação
mecânica invasiva).
→Permite interação psicomotora e
maior independência

→O uso da VNI vem aumentado pelos


avanços das interfaces. Insuficiência respiratória aguda Nível de consciência (estado de coma) / Alterações no drive
permitindo melhora na tolerância respiratório
do paciente e novas modalidades o que →Deve se escolhida com base na
reduz os riscos do uso de prótese invasiva Insuficiência respiratória crônica Hipersecreção pulmonar / Obstrução total de VA superiores morfologia e faixa etária da criança .
utilizada na ventilação mecânica invasiva Alterações na medula espinhal Ausência de reflexo de proteção de VA →A escolha inadequada pode
→Além disso, técnicas como a interferir no sucesso do tratamento.
Doenças neuromusculares Vômitos incoercíveis / Risco de brocoaspiração
administração do surfactante de maneira →Existe vários tipos de interfaces,
minimamente invasiva (MIST) em Hipoventilação central Trauma ou cirurgia de face como:
neonatologia evita a necessidade de Alterações da caixa torácica Instabilidade hemodinâmica / Risco de paradas • Máscaras nasais
intubação. cardiorrespiratória • Máscaras faciais (oronasais)
→O uso associado com outros gases • Face totam (full face)
Apneia do sono Pneumotorax não drenado
como: óxido nítrico e o Heliox otimizam o • Prongas nasais
uso da VNI e diminui as taxas de falha. Pneumopatias crônicas (Fibrose Pouca tolerância do paciente • Helmet
Cística)
@fisioterapia_neoped
→ Sistema artificial que gera fluxo constante e um único nível de
pressão durante todo o ciclo respiratório. → Modalidade que possui dois níveis de pressões positivas
• Modalidade muito utilizada em neonatologia → CPAP nasal • IPAP – inspiratory positive airway pressure (pressão
• Bubble CPAP / CPAP selo d’agua → determina-se o fluxo inspiratório inspiratória
e a PEEP, que é gerado por um sistema de bolha, em que o ramo • EPAP – expiratory positive airway pressure (pressão
expiratório fica imerso num recipiente de agua que, dependendo da expiratória - PEEP)
profundidade, apura o nível de pressão. → O ciclo respiratório ocorre de maneira controlada, espontânea
→ : Insuficiência respiratória, síndrome do desconforto ou assistida
respiratório, apneia da prematuridade, síndrome da aspiração de → Doença pulmonar crônica na infância, asma ou
mecônio, desmame da ventilação mecânica invasiva. bronquite, doenças neuromusculares, pneumonia, desmame da
→ PEEP, fluxo e FIO2 ventilação mecânica invasiva.

Reduzir gradativamente os parâmetros


Reduzir gradativamente os parâmetros. de pressão inspiratória, expiratória e
FIO2 – ate aproximadamente 0,4% FIO2.
Pressão expiratória –até 3 cmH20 • Após retirada, ofertar FiO2 de 0,1%
• Após retirada, ofertar FiO2 de 0,1% acima do acima do valor que foi oferecido pela
valor que foi orferecido pela CPAP. BIPAP.
• E possível intercalar períodos de CPAP e • E possível intercalar períodos de CPAP
oxigenioterapia se houver necessidades. e oxigenioterapia se houver necessidades.

IPAP (cmH2O) <16 8-12


EPAP (cmH2O) 4-6 4-6
* RN – 1 constante de tempo = 0,15s.
CPAP 5-7 - * Lactente – 1 constante de tempo = o,20s.
FR de Backup (cpm) Próxima a do RN 8-12
São necessárias 3-5 constante de tempo para que
I:E (segundos) 01:03 01:03 ocorra o equilíbrio de pressões nos pulmões e as
Sensibilidade à fluxo (L/min) 0,5 - 1 0,5 - 1 trocas gasosas.

Tempo inspiratório (segundos) Constante de tempo por idade Constante de tempo por idade
Fluxo (L/min) Idade e doença Idade e doença
@fisioterapia_neoped
→ antes da instalação - Sinais de fadiga da musculatura respiratória
→ antes, durante e 2h após a instituição - Bradipneia, taquipneia ou dispneia
→ antes, durante e 2h após a instituição - Padrão respiratório paradoxal
→ antes e 2h após a instituição - Uso de musculatura acessória
→ antes, durante e 2h após a instituição - Cianose
→ antes da instalação - Bradicardia, taquicardia
→ antes, durante e 2h após a instituição
→ antes, durante e 2h após a instituição
→ durante e 2h após a instituição
→ antes, durante e 2h após a instituição
A falha da VNI está relacionada ao agravamento da
→ durante e 2h após a instituição
insuficiência respiratória ou a não melhora após 1-2h de uso
→ antes, durante e 2h após a instituição
(manter a 34°C) → antes, durante e 2h após a instituição
→ durante e 2h após a instituição
→ antes, durante e 2h após a instituição
(Considerado por
- Intolerância ao uso da máscara alguns autores)
- Correção lenta da hipoxemia - Fio2 ≥ 60% com PEEP ≥ 8cmH2O é considerado falha,
- Distensão gástrica necessitando de ventilação invasiva
- Hipoxemia transitória - Piora ou não melhora da gasometria arterial com PH
- Lesão de pele, formação de escaras ou até <7,15 a 7,25 e PCO2 > 60 a 70mmHg.
necrose facial e nasal - Em neonatologia – Fio2 > 40 a 60%, com uso de PEEP
- Ressecamento da mucosa nasal e ocular ≥ 6-8mmHg
- Vômitos seguido de broncoaspiração
@fisioterapia_neoped

→ Soma das fases inspiratória e → Quantidade de ciclos ventilatórios por → Corresponde a quantidade de ar ofertada
minuto. → Definida com a média das leituras
expiratória. pelo ventilador a cada ciclo ventilatório.
→ Pode ser determinada pelo ventilador, instantâneas da pressão na via aérea
→ A duração de um ciclo (janela de → Medido em litros (l) ou mililitros (ml) durante um único ciclo respiratório.
tempo) pode ser determinada de paciente ou por ambos.
diversas formas, dependendo da MAP = (PIP x Tinsp.) + (PEEP x T exp.)
modalidade ventilatória utilizada. –
(Tinsp + T exp)
→ Esse ajusto pode ser feiro no Tinsp,
→ Representa a proporção de oxigênio → Produto do VC pela FR.
na FR, relação na I:E ou pelo fluxo → Correlaciona-se diretamente com a
no ar inspirado. → Volume de ar mobilizado durante 1min.
inspiratório. correção de hipoxemia
→ Varia de 0.21 a 1 (21% a 100%) → Medido em litros/minuto (l/min)

Pplâto - PEEP – CT- Tinsp


→Tempo necessário para que ocorra → Período que leva para a inspiração
→ Valor de pressão das vias aéreas, → Pressão positiva das vias aéreas ao final equilíbrio de pressões entre a via aérea e
medida no momento da pausa inspiratória se completar.
da expiração (cmH2o). os alvéolos.
→ Pressão de distensão do parênquima → Função - expansão alveolar, a melhora → Para manter uma relação I:E de 1:2,
→ Equivale ao produto da resistência pela o TI deve corresponder a um terço da
pulmonar da troca gasosa, melhora da oxigenação. complacência duração do ciclo.
→ Em geral, 1CT equilibra 63% dos → Em RN 1CT equivale em cerca de
Ppico – PIP - alvéolos, 3CT equilibram 95% dos alvéolos 15s e em adultos 30s.
→ pressão máxima gerada pelo VC que e 5 CT equilibram 99% dos alvéolos. → O Tisnp deve corresponder a pelo
→ É a pressão máxima atingida durante a → Por isso, geralmente, o Tinsp deve ser
o ventilador detecta quando manda o ar menos 3CT – 0,45s em RN e 1s em
inspiração no ciclo de ventilação mecânica. ajustado para 3 a 5 CT
para o paciente adultos.

→ Relação entre o tempo inspiratório e → Os aparelhos de VM podem ser


→ Corresponde a velocidade com que expiratório que corresponde a 1:2 e 1:3. programados para disparar/iniciar uma
o volume corrente é ofertado. → Nos ventiladores mais modernos esta inspiração de acordo com a sensibilidade
→ O ajuste do pico de fluxo inspiratório relação pode ser alterada diretamente. ajustada.
pode determinar uma modificação no → Nos demais, devemos regular o fluxo → Pode de acordo com variações no fluxo
tempo inspiratório e da relação I:E. inspiratório, FR, pausa ao final da inspiração e ou pressão nas vias aéreas, geradas pelo
VC, para ajustar indiretamente a relação I:E. esforço respiratório do paciente.
@fisioterapia_neoped
Necessário o conhecimento das
características físicas e fisiológicas
das diferentes faixas etárias do → Manutenção das trocas gasosas – corrigir
Suporte ventilatório para o tratamento de pacientes com neonato e criança
insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada, em hipoxemia e/ou acidose respiratória associada a
que a ventilação artificial é conseguida com a aplicação hipercapnia
de pressão positiva nas vias aéreas por meio de prótese → Reverter ou evitar a fadiga da musculatura
introduzida na via aérea - tubo oro ou nasotraqueal ou respiratória
cânula de traqueostomia É fundamental considerar o tipo de doença e → Diminuir o consumo de oxigênio, dessa forma
sua fase, assim como a condição geral do reduzindo o desconforto respiratório
paciente (peso, condição hemodinâmica, padrão → Permitir a aplicação de terapêuticas específicas /
e ritmo respiratório) e os recursos Cirurgias
disponibilizados em cada serviço.

→ Doenças em que ocorre agravo


pulmonar primário (ex - síndrome do
desconforto respiratório agudo,
pneumonia e obstruções de vias
aéreas superiores e inferiores). –
→ Pneumonias associadas a ventilação mecânica
→ Doenças como neuromusculares, distúrbios
– associado a maior tempo de internação e
do SNC, complicações cirúrgicas, trauma ou
aumento de mortalidade.
secundária à falência de outros sistemas (renal,
→ Complicações na via aérea superior, no ponto
cardiovascular e hepático)
de contato entre a cânula endotraqueal e mucosa.
→ – Lesão pulmonar induzida pela ventilação.
Controlado PRVC Pressão negativa • Preconizar estratégia protetora – ventilar de
- Acidose grave persistente – metabólica ou
respiratória (pH < 7,2)
forma cuidadosa
IMV TCPL VAF • Evitar barotrauma, volutrauma e atelectasias =
- Hipercapnia (PaCO2> 60 mmHg)
- Hipoxemia- PaO2< 50 mmHg ou FiO2>60% evitar excesso de pressão inspiratória e de VC,
A/C APRV VAFJ utilizar PEEP em valores suficiente e não
exceder FiO2.
- Acidose respiratória (pH < 7,35) SIMV PAV VAFO
- Hipercapnia (PaCO2> 50 -55 mmHg)
- Hipoxemia - PaO2< 60 mmHg ou FiO2>40% PSV NAVA
na VNI
@fisioterapia_neoped
→ Válvula inspiratória aberta predeterminada em um intervalo de tempo
→ Mudança de entre a fase inspiratória e a fase
(FR)
expiratória.
→ Fase do ciclo em que o ventilador realiza a insuflação a inspiração termina quando o pico da PIP
→ Fechamento da válvula inspiratória e a abertura
pulmonar, conforme as propriedades elásticas e resistivas pré-selecionada e alcançada
da válvula expiratória
do sistema respiratório. A inspiração termina após o ventilador
→ – tempo, pressão,
liberar o VC pré-selecionado – Tinsp depende do
volume e fluxo
→ O ventilador é capas de controlar a inspiração com VC e da taxa de fluxo inspiratório
qualquer uma das variáveis da equação de movimento dos a inspiração termina quando o fluxo cai a
gases → pressão, volume ou fluxo uma determinada porcentagem do pré-modo de
ventilação
Os modos
convencionais de
controle são pressão
ou volume

→ Momento seguinte ao fechamento da válvula


inspiratória e abertura da válvula expiratória,
se inicia com a queda do fluxo presente no circuito
→ Mudança da fase expiratória para a fase permitindo que a pressão do sistema respiratório
do ventilador, que ocorre pela contração dos músculos
inspiratória - Fase em que termina a expiração equilibre-se com a pressão expiratória final
inspiratórios. Ventilação espontânea ou assistocontrolada)
e ocorre o disparo (abertura da válvula insp) do determinada no ventilador
ventilador, iniciando nova fase inspiratória.
Os mecanismos a ou a são mais
• → tempo, pressão e utilizados.
fluxo

inicia a inspiração após tempo estipulado, Foram desenvolvidos sistemas de disparos por impedância
a partir do ajuste da FR. torácica (SAVI) e por movimentação abdominal (Infant Star)
– Usados em neonatologia e visam detectar a contração
ocorre quando há uma queda da muscular antes que ocorra a variação de fluxo ou volume.
pressão das vias aéreas gerada pelo esforço
inspiratório -sensor de pressão detecta a queda
da pressão expiratória (abaixo da peep externa) Um novo modo ventilatório (neurally adjusted ventillatory
representada pelo valor preestabelecido na assist), utiliza a atividade elétrica do diafragma (EDI) para (III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica)
sensibilidade do ventilador (ventilação espontânea desencadear o ciclo respiratório por meio de um eletrodo
ou assistocontrolada) esofágico @fisioterapia_neoped
PIP ou PC (cmH20) 15 (valor que mantenha o VC entre 5-8 mL/kg)

PS (cmH20) 15 (valor que mantenha o VC entre 5-8 mL/kg)

VC (mL) 4-6 mL/Kg


→ O ajuste inicial deve ser os parâmetros
PEEP (cmH20) 5 mínimos, que serão alterados
dependendo das características da
FR (cmH20) 20-30 doença e clínica do paciente.

Tinsp (segundos) 0,3 - 0,5 RN prematuro → Também deve ser considerado os


0,5 – 0,7 lactentes exames complementares (gasometria,
radiografia do tórax)
Fluxo (lpm) 6 – 8 RN prematuro
8 –20 lactentes
Fio2 60%
Fonte: SARMENTO

@fisioterapia_neoped
Os ciclos respiratórios são todos
FR, pressão (ou volume), fluxo comandados e fornecidos pelo
inspiratório e Tinsp. →O uso prolongado pode levar a fraqueza da
ventilador – paciente não tem musculatura respiratória que se atrofia se deixa
participação ativa. de ser utilizada.

*Deve monitorizar adequadamente a


troca gasosa → pois como a
respiração é controlada pode
acorrer distúrbios acidobásicos que
normalmente seriam corrigidos pela
→ utilizado em situações que não ocorre respiração espontânea do paciente.
esforço inspiratório do paciente.
• Lesões do SNC – trauma cerebral
grave, danos na medula espinhal,
doenças neuromusculares → Se o paciente possuir movimentos
• Situações em que o comando respiratórios espontâneos, pode ocorre a “fome
respiratório está deprimido (sedação, de ar” e a “briga” com o ventilador.
anestesia, drogas).
• Instabilidade torácica (politraumatizados) → A criança ventilada em modo controlado
Tempo Pressão Tempo
– quando o esforço inspiratório pode requer sedação.
ser prejudicial. Volume Tempo ou volume
Pressão regulada com
Tempo
volume controlado

@fisioterapia_neoped
A ventilação assisto-controlada é possibilitada
→ Entre as respirações iniciadas pelo aparelho, a através do ajuste da sensibilidade do aparelho, nas
criança pode desencadear uma resposta ao modalidades ou
ventilador → permite ao paciente controlar a sua
→ Mandatórias (assistidas ou controladas)
FR.
→ Na criança o sistema de disparo (trigger) deve nessa modalidade o VC,
Ciclos respiratórios controlados são ser bastante sensível, e a válvula de demanda de frequência e fluxo de ar são
fornecidos a uma frequência, pressão ou resposta de ser rápida. predeterminado.
volume, fluxo e Tinsp.

o ventilador é ciclado a tempo


e limitado a pressão inspiratória. O


nível predeterminado se mantém
→ criança com esforço inspiratório normal,
durante toda a fase inspiratória.
porém uma musculatura ineficiente, que não
é capaz de realizar todo o trabalho
respiratório

• O modo ciclado a volume é pouco utilizado As respirações mandatórias são


em neonatologia. fornecidas a frequência, pressão
(ou volume), fluxo e Tinsp
preestabelecidos
O modo assistocontrolado é
frequentemente utilizado como Entre as respirações iniciadas
Pressão Tempo
modo inicial de ventilação Tempo, pelo aparelho, a criança pode
mecânica em fluxo ou Volume Tempo ou volume desencadear uma resposta ao
volume, ventilador
pediatria e neonatologia pressão Pressão regulada com
Tempo
volume controlado

@fisioterapia_neoped
Atualmente
pouco usada em
→Mandatórias (assistidas ou É necessário ajuste de Tinsp, pressão
neonatologia
controladas), espontâneas (assistidas inspiratória, FR e fluxo
ou não).

→ Quando há esforço inspiratório e


algum trabalho respiratório para obter
um VC adequado nas respirações
espontâneas, mas ainda não é capaz de
manter um volume minuto adequado
→ Os ciclos respiratórios comandados pelo
ventilador seguem uma frequência, pressão ou
volume, fluxo e tempo inspiratório
predeterminados.
→ Possibilita ao paciente respirar
espontaneamente entre esses ciclos.
→ Não permite medidas de VC (variável); Nos ciclos espontâneos, a FR, o volume e o
resistência ao fluxo aéreo; não sofre alterações tempo inspiratório são determinados pelo
com a demanda do paciente Tempo, fluxo ou Pressão Tempo
volume, pressão paciente, que é assistido por uma pressão
→ Ocorrência frequente de assincronia →
respiração mandatória pode ser entregue não
coincidindo com o esforço do paciente.

@fisioterapia_neoped
O SIMV incorpora válvula de demanda que A ciclagem será avolume ou a
→ Similar à IMV, porém os ciclos
libera fluxo gasoso mediante os esforços tempo, dependendo da
controlados são disparados de maneira
inspiratórios do paciente.
sincronizada aos esforços respiratórios do
paciente (disparo a pressão ou fluxo). →VCV ou PCV
Caso a criança não respire, ciclos
→ Entre as respirações mandatórias, o mandatórios predeterminados serão
paciente pode respirar espontaneamente, liberados pela máquina.
com frequência, pressão, volume e tempo Comumente
inspiratórios por ele determinados associada a pressão
de suporte

Não é recomendado para crianças menores de


É indicada quando a criança tem um três anos → a pressão negativa que o paciente
Modo atualmente se encontra em desuso –
drive respiratório, porém sua deve gerar para obter o fluxo de gás, além de
os estudos associaram o modo ao
musculatura respiratória é incapaz de aumentar o trabalho respiratório quando
prolongamento do tempo de ventilação
realizar todo o trabalho respiratório e comparado com o sistema de fluxo contínuo,
mecânica
manter uma ventilação adequada. afeta adversamente a tolerância ao sistema,
principalmente em recém-nascidos e lactentes
pequenos

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+
→ Respiração espontânea. → A entrega do fluxo inspiratório é variável e → Mandatórias (assistidas ou não),
proporcional ao esforço do paciente e suas Espontâneas (assistidas)
→ Assistido por um nível de pressão
características pulmonares → a criança determina sua
preestabelecido, em que a fase inspiratória → Mantém se uma frequência mandatória, com os
frequência respiratória.
termina quando o fluxo inspiratório atinge um parâmetros predeterminados - entre as mandatórias, a
nível mínimo, ou uma porcentagem do pico de → O Tinsp e o VC variam a cada ciclo respiratório criança tem respiração espontânea assistida com um
fluxo atingido. suporte pressórico
criança que apresenta um esforço inspiratório
adequado, porém com musculatura respiratória incapaz
O volume corrente é
de manter um trabalho adequado para a sua necessidade
determinado pelo esforço
ventilatória
inspiratório da criança.
*Utilizado frequentemente em pediatria no desmame da
→ Quando o paciente tem ventilação mecânica
esforço inspiratório e é
capaz de realizar algum mesma descrita na pressão de suporte.
trabalho respiratório, porém
é insuficiente para se obter
um VC adequado.
→ Frequentemente usada
no desmame da ventilação Em crianças com escape Fluxo Tempo (mandatórias)
mecânica grande, o pico de fluxo Pressão
ou Fluxo (suporte)
→ Pode ser associada a atinge valores muito altos, o pressão
modalidade SIMV. Tinsp aumenta e pode Tempo ou volume
Fluxo ou Pressão Fluxo Volume (mandatórias)
ocorrer assincronia na
pressão Fluxo (suporte)
inspiração
Pressão regulada com Tempo (mandatórias)
volume controlado Fluxo (suporte)

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•Todos os serão limitados à pressão, limite
(respiração teste) é fornecido na este dado pela pressão de platô calculada na primeira
modalidade , com ciclagem a volume e ventilação e ciclados a tempo.
• Ciclada a tempo e limitada à pressão.
disparo a tempo permitindo o cálculo da • Esse valor pressórico poderá oscilar em 3 cmH2O para
• Utiliza o VC como feedback para mecânica ventilatória (complacência e pressão mais ou para menos, até alcançar um VC predeterminado
ajustar continuamente o limite de de platô). no ventilador.
pressão fornecido ao paciente. • O limite de pressão pode variar de 0 cmH2O acima da
PEEP até 5 cmH2O abaixo do alarme pré-selecionado de
alta pressão.

VC (6 a 8 ml/kg); Tinsp (3 a 5 CTs, • Permite volume-minuto e volume


em segundos); FR; PEEP; FiO2 e corrente constantes com controle da
alarme de pico pressórico (limite de pressão.
A PRVC é considerada um modo de • Reduz automaticamente o limite de
pressão será 5cmH2O abaixo do valor
duplo-controle → permite garantir • Deve-se ter cuidado ao indicar o pressão conforme a mecânica do
estipulado).
o VC ao mesmo tempo em que o VC, pois este será um dos sistema respiratório melhore ou o
ventilador proporciona ciclos responsáveis pelo pico de pressão esforço do paciente aumente
controlados por pressão (pressão alcançado pelo ventilador.
limitada) durante o tempo • Atenção especial deve ser dada
inspiratório programado (ciclada a a MAP: A redução da pressão
tempo). também pode diminuir a MAP,
reduzindo a oxigenação.

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→ A AEDI é mensurada por um cateter que possui eletrodos série na da
utiliza a atividade elétrica do diafragma parede da sonda. parte distal.
(AEDI) para controlar a interação paciente- → O cateter que mensura a AEDI é colocado usando a medida da
ventilador, regulando a fase inspiratória, distância a partir da base do nariz, através do lóbulo da orelha até o
expiratória, a magnitude e o perfil da processo xifoide (em cm)
→ É obtido registro da atividade elétrica na porção crural do diafragma. Assincronia; disfunção diafragmática
assistência respiratória mecânica. induzida pelo ventilador mecânico,
• o paciente por meio de seu drive neural irá mensurar a amplitude, a duração e a requência da AEDI
essas informações são transmitidas para o ventilador, que responde atrofia por desuso de fibras
regula a frequência de ciclos e o volume diafragmáticas; melhora do conforto
a ser liberado em cada um deles. quase instantaneamente com o suporte adequado

Evitar hiper ou hipoventilação de suporte,


configurações básicas: PEEP; FiO2; preservar a AEdi, aumentar a interação com o
nível da NAVA; AEDI trigger. ventilador, não sofrer influência de escapes de
ar ao redor do tubo traqueal e, especialmente,
A NAVA sincroniza a interação entre incorporar a variabilidade natural da respiração.
paciente e ventilador mesmo na
presença de vazamento ao redor da
O modo NAVA prestará assistência cânula traqueal utilizadas em recém-
respiratória em sincronia total com o nascidos RNs
esforço feito pelo paciente (FR, Valor alto de custo.
duração da respiração e do VC)

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• → Palta - nível de pressão superior da
• É um modo pressão controlada e ciclada a
linha de base da pressão de vias aéreas (descrita como outro
tempo. O modo APRV é utilizado no tratamento de
nível de CPAP, ou pressão de insuflação) / Pbaixa: menor nível
doenças que necessitam de recrutamento alveolar
• O VC será dependente das propriedades de pressão das vias aéreas, resultando na liberação da Palta
- paciente hipoxêmicos ou com patologias que
dinâmicas do pulmão (complacência e (nível de CPAP ou pressão de relaxamento).
levam à diminuição da CRF (como na SDRA).
resistência) e do diferencial das pressões (A • → Talto :
diferença da Palta e Pbaixa irá gerar o VC). duração que permanecerá a Palta / Tbaixo: tempo de
permanência da Pbaixa.

• Palta: começar com o valor da pressão média de vias aéreas, Pode produzir os efeitos benéficos de
utilizando a fórmula (Palta x Talto) + (Pbaixa x Tbaixo) / Talto + elevados níveis pressóricos (melhora
Tbaixo. Essa pressão irá recrutar os alvéolos e não deve ultrapassar o VC é dependente da mecânica da troca gasosa e redução do espaço
30cmH2O. respiratória, do tempo de liberação da morto); preservação da respiração
• Pbaixa: iniciar com 5cmH2O, e verificar, juntamente com a Palta, se a pressão e do esforço do paciente. Durante espontânea; melhora da
diferença dessas irá gerar um volume corrente adequado; a liberação da pressão pode ocorrer hemodinâmica; proteção para lesões
• Talto: 80-95% de todo o tempo do ciclo respiratório, iniciar com 4 derrecrutamento cíclico. pulmonares
segundos e realizar de 8-12 respirações por minuto;
• Tbaixo: 0,4 - 0,8s (deve gerar um VC de 4-6mL/kg) É contraindicada a para pacientes que
• compensação automática do tubo (ATC): utilizar quando for possível apresentem patologias com resistência
a realização de respirações espontâneas ou em paciente que não aumentada (como na asma aguda e na
apresente balonete no tubo. bronquiolite).

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A é um modo ventilatório não
Pode ser classificada em 4 tipos: convencional, que utiliza volume corrente → Diminuir as lesões pulmonares mecânicas por
menor do que o volume do espaço morto pressões elevadas usadas na ventilação mecânica
→ Alta frequência com pressão positiva anatômico (1-3 mL/Kg) com frequência bem convencional.
→ Por jatos de alta frequência acima da fisiológica (5-10 Hertz, ou seja, 300- → Diminuir a incidência de escape aéreo.
→ Por interrupção de fluxo de alta frequência 600 ciclos/minuto). → Diminuir a incidência de displasia broncopulmonar.
→ Oscilatória de alta frequência
- Mais utilizado
- Ventilador 3100ª da SensorMedics® O uso de altas frequências oscilatórias e de volumes SDR, SDRA, pneumonia, síndrome de escape de ar,
correntes, em níveis próximos ao espaço morto síndrome aspirativa, displasia broncopulmonar, hipertensão
anatômico, resulta em menor grau de lesão pulmonar pulmonar persistente do RN, alteração da função cardíaca ,
entre outras.
Importante
i → suficiente para manter a conhecimento
SaO2 ≥ 90% (100% no momento da sobre o uso desse
transição da VMC para a VOAF) modo ventilatório
pela equipe
→ 33% do ciclo oscilatório
(Hz) → RNPT/muito baixo peso = 15 Hz
• RNT = 12 ou 15 Hz
• Lactentes = 10 Hz - Aumentar a MAP gradativamente, 1 a
→A ΔP deve ser reduzida aos poucos
• Crianças maiores = 5 a 8 Hz 2cmH2O de cada vez, para atingir SaO2 ≥
enquanto uma PaCO2 adequada estiver
90%, com FiO2 ≤ 0,6
*ou de acordo com o peso do paciente: sendo mantida..
→ MAP reduzida gradativamente (<15)
< 10Kg = 10-12Hz; 11-20Kg = 8-10Hz; 21-40Kg = 6-10Hz; > 40Kg = 5-8Hz.
→ FR até níveis ideias para a faixa etária
- Verificar tubo traqueal
→ Em RN a ΔP também deve ser reduzida
→ 15 e 20 L/min - aumentar ΔP em incremento de 3cmH2O
aos poucos, lembrando que a respiração
→ RNPT= 1 a 2 cmH2O acima da empregada na VMC - Com ΔP maximizado, diminuir a frequencia de
espontânea pode aumentar o volume
• RNT e lactentes = 2 a 4 cmH2O acima da empregada na VMC o,5 a 1 Hz por vez
corrente.
• Crianças e adultos = 5 cmH2O acima da empregada na VMC
(ΔP) → suficiente para atingir movimentação da
parede torácica perceptível (movimentação ate a raiz da coxa) podendo
ser modificada para ajustar os níveis de ventilação desejados pela avaliação Barotrauma e comprometimento hemodinâmico, aumento de pressão venosa central e
da PaCO2. pressão de oclusão da artéria pulmonar, sedação profunda, obstrução de vias aéreas e tubo
traqueal por secreções, pneumotórax..
*VMC: ventilação mecânica convencional
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A ventilação com volume garantido À medida que o quadro clínico e a
(VG) é uma das formas de ventilação complacência pulmonar do RN melhoram, a
com A monitorização do VC é essencial. pressão inspiratória necessária para atingir o
Por questão de proteção pulmonar e por VC pré estabelecido diminui.
que o mal gerenciamento de volume
promove hipercapnia ou hipocapnia (que
são
Possibilita o controle eficaz do volume
associadas a lesão cerebral no RN) Proporcionando uma melhor
corrente devido ao desenvolvimento
estabilidade ventilatória.
de sensores de fluxo precisos.

O reduz o risco de hiperventilação inadvertida e


lesão pulmonar decorrente de hiperdistensão do
tecido pulmonar. A modalidade VG
→ Redução da mortalidade. vem sendo utilizada
→ Redução do tempo de uso da
em neonatologia, que
→ ventilação mecânica
→ Redução da ocorrência de displasia broncopulmonar pode ser combinada
Também resulta em um volume minuto mais estável, (VG/AC) e
pneumotórax, hipocapnia, hemorragia intracraniana e
de forma que um número menor de gasometrias seja (SIM/VG+PSV)
leucomalácia.
necessário..

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A é consequência,
principalmente de:
→ Caracterizada por obstrução do fluxo aéreo
Em pediatria as principais
(persistente ou temporária) - Broncoespasmo doenças que levam a
Levando a → impedimento - Edema da mucosa Esses fatores limitação do fluxo aéreo
do fluxo aéreo na fase expiratória do ciclo respiratório. - Acumulo de secreção podem ser isolados são: e
Pacientes apresentam tempo inspiratórios mais - Compressão extrínseca ou associados
prolongados, sibilância expiratória e hiperinsuflação pulmonar - Detritos intraluminais
dinâmica.

-Tratar hipoxemia (quando presente).


- Aliviar a fadiga muscular respiratória e
- Não há evidencia de qual modo seja superior ao
trabalho respiratório.
outro.
- Manter ventilação alveolar compatível–com
- Preferencia no uso controlada em modos
pH aceitável.
pressóricos (PCV ou PRVC).
Considerar a doença –a associação de medicina intensiva Mais recomendado por terem a vantagem de
brasileira (AMIB) tem recomendações especificas para BVA e permitir a ventilação mais uniforme durante todo o
asma, dentre outas que podem ser consultadas tempo inspiratório
A principal desvantagem dos modos depressão
→ em torno de 8mL/kg a fim de gerar picos de pressão controlada é a variação de VC – que podem
inspiratórias <35cmH2O e pressões de platô<30cmH2O. ocorrer com as mudanças na resistência na vias
→mantida entre 6 e 12 movimentos respiratórios por aéreas e com a hiperinsuflação pulmonar.
minuto. Assim, é importante monitorização da
insp→ entre 1 e1 ,5 (permitindo tempo expiratório de 4e9 – mecânica respiratória é grau de hiperinsuflação
segundos e relação – 1:3 ou 1:4) nas doenças obstrutivas.
→ deve ser baixa (5–6cmH2O)

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1) Evento agudo desencadeante de lesão pulmonar.
Processo inflamatório que leva à quebra da barreira alvéolo 2) Hipoxemia refratária à administração de oxigênio
Em pediatria as principais capilar com desenvolvimento de edema intersticial e alveolar demonstrada por relação PaO2/FiO2<200mmHg, a
doenças restritivas são:
• Redução da complacência pulmonar - “pulmão mais duro” e despeito da PEEP utilizada.
pneumonias, lesão aguda
difícil de ventilar 3) Infiltrado bilateral na radiografia de tórax em
de pulmão e SDRA
• CT diminuída alvéolos enchem e diminuem rapidamente posição frontal.
• Redução da CRF 3) PCP ≤18mmHg, quando medida, ou ausência de
• Alteração da relação V/Q (de forma heterogenia em áreas a evidência clínica de hipertensão atrial esquerda.
relação V/Q é normal, outras são consolidadas

Destaque especial para a


SDRA, por ser uma
doença grave que muitas
vezes necessita de
ventilação mecânica
- Não há predominância nas
modalidades (pressão ou volume)
- Utilizar estratégia protetora

→ Presença de hipercapnia em paciente sob ventilação


mecânica com o objetivo de reduzir a lesão pulmonar
induzida pela ventilação mecânica, a pressão de platô e o Evitar manejo ventilatório
volume corrente são limitados exagerado como aumento
importante na PIP, na MAP, -VC menor ou igual a6mL/kg
PEEP ou FiO2. - Pressão de platô limitar em 30cmH2o
- Importante que a PaCo2 aumente gradativamente para -PEEP de moderada a alta 8 a 20cmH2O
prevenir acidose respiratória e estabilidade hemodinâmica - SpO2 entre 85 e 95%
- O PH deve permanecer entre 7,15 a 7,30 - Fio2 de até 60%
- Utilizar essa estratégia nos casos moderados e graves A Spo2 deve esta dentro dos níveis de
- Contraindicado em casos de aumento de pressão normalidade adequado – em torno de 88%
intracraniana, cardiopatias congênitas, hipertensão pulmonar é seguro e adequada para manutenção do
grave e instabilidade hemodinâmica metabolismo aeróbico
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Considerar a variabilidade na
fisiopatologia das doenças
Processo de transição da ventilação artificial Remoção da prótese respiratórias e o grau de
para a espontânea nos pacientes que ventilatória (tubo ou cânula maturidade pulmonar e sistêmica
permanecem em ventilação mecânica invasiva intratraqueal)
por tempo superior a 24h. → primeiras 6hrs
é definido Canal arterial patente com repercussão hemodinâmica,
É considerado o momento em que o paciente como a manutenção da → 6 – 24hrs pneumonias, displasia broncopulmonar, edema no tórax,
é capaz de realizar as trocas gasosas em ventilação espontânea após hemorragia intracraniana, doenças neuromusculares,
ventilação espontânea. 48h de extubação. → acima de 24hrs sedação e atrofia muscular - desuso

Não há consenso na forma de avaliar esse


Alguns fatores devem ser avaliados
momento exato.
para que a extubação ocorra, como:
- gasometria arterial
- volume minuto
- volume corrente
- medidas de complacência adequado

→Não existe uma única estratégia ou protocolo de desmame


→A redução gradual do suporte ventilatório, com base no
julgamento clínico, é a abordagem mais aplicada → é uma técnica simples
(preferencialmente um parâmetro por vez). em neonatos realizado com CPAP traqueal.
→ Iniciar redução com os parâmetros mais lesivos como PIP e →É altamente preditivo do sucesso no desmame em
FiO2 (redução não deve ser abrupta. pacientes adultos - pré-requisito para a extubação.
→ Utilização dos modos sincronizados que valorizam o esforço → PImax e Pemax.
→ Em crianças e RNs, os estudos sobre o uso desse
do paciente na evolução do desmame da ventilação → Em RNs as pressões respiratórias são ainda
teste são promissores, mostrando boa sensibilidade.
→O tem sido mais indicado. pouco estudadas, portanto pouco estabelecida
→ Porém em neonatos a especificidade do teste tem se
→ associado a , o processo do desmame poderá ser →Em RNs prematuros, encontrou-se maior
mostrado baixa, podendo levar a falsos negativos.
acelerado força muscular nos prematuros extubados
→ Em comparação entre e + , observa-se um grau com sucesso - valores de PImax
→ relação FR/VC. É utilizada em
de mortalidade maior em
adultos. Em crianças, alguns estudos mostram que é
A idade gestacional é importante no desfecho um bom preditor do sucesso no desmame.
→ imediatamente pós-extubação do prematuro é
da extubação → RNS prematuros → Em RNs foi pouco estudada, os dados iniciais
benéfico e diminui em a ocorrência de falência respiratória pós-
apresentam menor força dos músculos mostraram baixa sensibilidade e especificidade em
extubação.
respiratórios (pressões respiratórias máximas), prever a falha na extubação de prematuros de muito
→ sincronizada na extubação do prematuro é mais efetivo
comparados aos RNs a termo baixo peso.
em reduzir a falha na extubação do que a CPAP nasal
@fisioterapia_neoped
O processo da retirada (desmame) da ventilação → O paciente é observado por um breve período de
mecânica ocupa 40% do tempo da ventilação. respiração espontânea, fora do aparelho (com CPAP a
o paciente é liberado da VM após o 5 cmH2O) para avaliar a capacidade em suportar o
primeiro TER. processo da retirada da VM.
o paciente só consegue ser liberado A retirada do suporte ventilatório é recomendada assim que se →O tempo observado é de 30 a 120 minutos. Para
após até três tentativas do TER ou até sete dias após estabilize o evento que indicou o seu uso. tolerar este teste.
a primeiro teste; →o paciente deve estar com parâmetros mínimos de
o paciente é submetido há mais Porém a com necessidade ventilação.
de três tentativas do TRE, ou utiliza a ventilação por de reintubação também está relacionada a alguns →Avaliação subjetiva: mudança do estado de
períodos maiores que sete dias. desfechos adversos. consciência início ou piora do desconforto respiratório,
sudorese, sinais de esforço respiratórios.
→Avaliação objetiva: SpO2< 85-90%, pH <
7,25, FC e PAS mais que 20% da basal e
FR mais que 50% da basal
→ primeiras 6hrs → O TER ainda é pouco estudado em
→ 6 – 24hrs crianças pequenas.
→ acima de 24hrs

Alguns índices foram considerados promissores


pelo College Task Force of the American
Combinado com função respiratória adequada, estabilidade Collegeof Chest Physicians para predizer o
hemodinâmica valores de potássio, fósforo desmame em pacientes pediátricos.
e magnésio normais e escala de coma de
Os índices mais utilizados são: Glasgow > 11. - Frequência respiratória espontânea.
Parâmetros que indiretamente
- Respiração rápida e superficial em
afetam a oxigenação e complacência
- resolução da causa da insuficiência pediatria (RSB).
pulmonar:
respiratória e função respiratória - Pressão de oclusão de RSB (ROP).
→ Não existe uma única estratégia ou - Pressão inspiratória máxima (PImáx)
estável - relação paO2/FiO2 > 200 protocolo de desmame – ainda não está durante o teste de oclusão.
- FiO2 < 50% - PEEP < 5 cm H2O - paO2 > 60 mmHg em FiO2< 0,3 definido superioridade entre as técnicas.
- FR > 60 Irpm para lactentes, > 40 - SaO2 > 94% em FiO2 < 0,5 → Redução gradual do suporte ventilatório -
para pré-escolares e escolares e < 30 - pressão inspiratória máxima < 30 → As principais técnicas utilizadas nas
porém alguns estudos atuais mostraram que
para adolescentes cmH2O - PEEP < 5 cmH2O - unidades de terapia intensiva pediátrica
esta
- ausência de acidose (pH 7,3) e diferença alvéolo-arterial de oxigênio são: , , ea .
abordagem pode levar a um atraso
hipercapnia ( pCO2 > 50 cmH2O). < 350 em FiO2 de 1,0 desnecessário na extubação de pacientes
que tenham se recuperado, mesmo que
parcialmente.
@fisioterapia_neoped
Pode trazer graves consequências ao paciente:
• Cânula orotraqueal (COT) mal posicionada ou Qualquer extubação não programado ou
deslocada na cavidade oral em momento inesperado. • Aumento do tempo de ventilação mecânica
• Distensão gástrica • Aumento do risco de hipoxemia,
• Vocalização presente ou choro audível Pode ser consequência da agitação do • Atelectasia
• Queda de saturação e cianose abruptas paciente e manejo desses pacientes pelos • Pneumonia associada a ventilação mecânica
• Ausência de expansibilidade torácica quando profissionais, das condições da fixação da • Trauma de vias aéreas
realizada ventilação com hiperinsuflador manual ou COT, sedação inadequada. • Instabilidade hemodinâmica
pelo ventilador • Arritmias e parada cardiorrespiratória.
• Presença de conteúdo gástrico COT


Profundidade de inserção (cm) = diâmetro interno da cânula • → para a fixação da COT, é → balonete que se localiza na parte distal das
(em mm) x 3 utilizada bandagem adesiva elástica ou COTs, tem a função de vedar a via aérea, evitando
tensoplast® o escape de ar,
→ (crianças maiores de 2 anos de idade) • →o cadarço é utilizado em alguns • Quando a pressão do cuff é insuficiente,
Profundidade de inserção (cm) = (idade em anos/2) + 12 casos, mas também ocorre uso da bandagem. aumenta o risco de broncoaspiração (podendo
levar a pneumonias associadas à ventilação
→ mecânica) e de extubação acidental.
Profundidade de inserção (cm) = (peso em kg)/2) + 10,5 • Neonatos não utiliza cuff- pelo formato
anatômico da via aérea do neonato (não e
→ totalmente vedado)
Profundidade de inserção (cm) = peso da criança + 6 Aprender o manuseio seguro do paciente,
****A marca deve visualizada no lábio superior fixação e posicionamento correto da COT e
saber identificar fatores de risco que levam a
extubação acidental.

@fisioterapia_neoped
• → quando a pressão excessiva utilizada durante a
ventilação mecânica causa escapes de ar (pneumotórax, enfisema
intersticial, pneumomediastino,..); O período imediato após o
• elevado • → quando o VC administrado distende nascimento prematuro tem maior
• Níveis elevados de , e preferentemente áreas com complacência normal ou aumentada, risco de VILI.
• Taxa de fluxo e frequência respiratória ocasionando estiramento e ruptura tecidual, seguida de
elevada; extravasamento capilar, edema alveolar, anormalidades na produção Pois é o momento em que os
• FiO2 alta; e distribuição do surfactante pulmões estão parcialmente
• Aumento da duração do tempo da • → relacionada com abertura e fechamento (colapso e preenchidos pelo liquido amniótico
ventilação mecânica distensão) de unidades alveolares. (deficiente em surfactante e não
• Padrão de ventilação em onda quadrada. • → liberação de mediadores inflamatórios por meio da uniformemente aerados.
ventilação mecânica. (citoquinas, radicais livres de oxigênio e etc.).

A displasia broncopulmonar
está diretamente
relacionada à ocorrência de
VILI em prematuros.

Preconizar a realização
de . → A VILI pode estar associada a dano
estrutural alveolar, edema pulmonar,
Ventilar de forma inflamação e fibrose.
cuidadosa, evitando → Essa lesão não é uniforme e está
afredilo associada à disfunção do surfactante.
• Hipercapnia permissiva – PaCO2 55 – 75 mmHg
(desde que a acidose seja aceitável.
• Pressão inspiratória ou pressão controlada <30 As técnicas de VNI estão associadas a uma menor
cmH2O resposta inflamatória e parecem ter um papel protetor
• VC de 4-6 mL/Kg contra a lesão pulmonar.
• Fio2 <60% (sempre que possível manter SpO2
entre 88-94%) A intubação seguida pela administração precoce de
• PEEP entre 5-15 cmH2O surfactante e extubação rápida para NCPAP protege
• Estratégias que controlam o VC - previnem a contra lesões pulmonares induzidas por ventilação em
ocorrência de volutrauma (ventilação controlada a bebês prematuros.
volume, principalmente volume garantido)
@fisioterapia_neoped
Consiste em introduzir uma sonda - Procedimento deve ser estéril Diâmetro do cateter: deve ser menor que
de aspiração na VA, aplica-se uma (lavagem das mãos, utilização de sonda 50% do diâmetro interno do tubo
pressão negativa á medida que o e luva estéril) endotraqueal. diante de tubos endotraqueais
cateter é retirado. - Utilização de paramentação adequada (avental, mascara e óculos de com diâmetro interno de 2,5 ou 3,0 mm,
proteção) um cateter de sucção de tamanho
- O procedimento não deve ser realizado de rotina. recomendado ocluirá 75% do lúmen do
- O tempo total do procedimento deve limitar-se a no máximo 15
tubo endotraqueal.
segundos. O paciente deve estar monitorado por oximetria de pulso,
- Um cateter que oclua menos de 40%
realizar máximo três inserções do cateter.
- Eliminar o muco/secreção das vias aéreas pode ser insuficiente para limpar as
- Hiperoxigenação: não deve ser usada de rotina, casos individuais
- Manter as trocas gasosas adequadas; secreções
- Melhorar relação ventilação-perfusão. devem ser discutidos com a equipe para evitar dessaturação.
- cateter com diâmetro que oclua mais que
- Diminuir a pressão inspiratória máxima e a resistência - Não é recomenda a instilação de solução salina no procedimento.
70% da luz do tubo são difíceis de serem
das vias aéreas ou aumento da complacência dinâmica; - Usar pressão de 60 a 100mmHg, em crianças maiores pode
introduzidos
chegar a 120mmHg.

Não existe nenhuma recomendação


- Ausculta respiratória com ruídos. definitiva de qual sistema utilizar em
- Tosse, esforço respiratório neonatologia e pediatria.
- Diminuição de Spo2
- Cianose
- Assincronia e alta pressão na ventilação mecânica

O cateter e acoplado por meio de um conector Y entre


- Necessita de abertura do circuito respiratório por meio
o TOT e o circuito.
da desconexão do TOT e ventilador.
- Redução do VC e complacência dinâmica, Não é necessário desconectar o paciente para aspirar.
- Suporte ventilatório e interrompido para o
hipoxemia, alteração da FC, PA e PIC, queda da Esse sistema elimina o risco de desconexão
procedimento → menor SpO2 durante a aspiração.
SpO2, atelectasia, broncoaspiração, agitação e
- Importante que o procedimento seja realizado de
assincronia ventilatória, estimulação vagal (bradicardia),
forma estéril.
PCR, lesão de carina

Para reduzir essas complicações remenda-se realizar o


procedimento quando clinicamente necessário, usar o
sistema fechado, aspiração superficial para evitar
trauma na mucosa.
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Idade gestacional ≥ a 34s
IO ≥ 25 ou PaO2 < 100 em
FiO2 = 100% em VM - Cardiopatias dependentes de shunt direito-
- O oxido nítrico (NO) produzido pelos
pulmões mantém a pressão da artéria esquerdo
- A hipertensão pulmonar
pulmonar (PAP) baixa no repouso e durante - Hemorragia intracraniana
- Cardiopatia Congênitas: descartada a presença de
o exercício, controla a distribuição do fluxo - Diátese hemorrágica
cardiopatia dependente de shunt direito-esquerdo, o NOi
sanguíneo pulmonar, opõe-se à atua no manejo da hipertensão relacionadas as
vasoconstricção hipóxica pulmonar, e regula cardiopatias congênitas, no período pré e pós operatório Resposta efetiva ao
a resposta pulmonar a vasoconstritores - Hipoxemia tratamento é rápida.
endógenos e exógenos - Síndrome do desconforto respiratório agudo - Cerca de 30min há começa a apresentar respostas clínica
- Já o NO uma vez inalado, difunde-se através - Displasia broncopulmonar - Redução da FiO2, aumento da PaO2, em no mínimo 10
da membrana alvéolo-capilar, atingindo a mmHg, redução do índice de oxigenação, sinais
circulação pulmonar e a célula muscular lisa
ecocardiográficos evidenciando melhora da HP.
vascular, aumentando a
concentração intracelular de
GMP cíclico e promovendo
relaxamento vascular → a PAP e
a resistência vascular pulmonar
diminuem, ocorre melhora das trocas
- A dose mínima de NOi a ser utilizada é de 5
gasosas pela melhora da relação V/Q.
ppm, para que se obtenha seu efeito
- O NO também pode exercer ações terapêutico.
antiinflamatórias e antitrombóticas - A dose máxima relatada em alguns estudos
generalizadas sobre leucócitos e plaquetas . O uso do oxido nítrico inalatório (Noi) em RNs com é de até 80ppm
menos de 34 semanas de IG ainda é controverso, devido
- A administração de NOI causa vasodilatação ao risco de coagulopatia e hemorragia intracraniana - O gás é ofertado no ramo inspiratório do
direta das artérias pulmonares, com ação limitada ventilador, via fluxômetro, a 30cm do tubo
às regiões pulmonares aeradas. Por isso, já tem endotraqueal através de um sistema com
estudos que provam que o NOI tem melhor efeito O NOi é altamente citotóxico, podendo causar lesão celular direta sensor que possibilita monitorizar a
utilizando-se uma peep ideal. devido a mutações no ácido desoxirribonucleico (DNA) da célula. concentração de NO e NO2 fornecidos
- Esta vasodilatação seletiva direciona o ao paciente. O sensor também deve ficar
fluxo sanguíneo de áreas mal ventiladas (áreas de o NO pode produzir diversas substâncias tóxicas. Na presença do no ramo inspiratório, o mais próximo possível do
shunt intrapulmonar) para áreas bem ventiladas e oxigênio (O2), o NOi é oxidado lentamente formando dióxido de paciente.
com perfusão diminuída, otimizando a relação nitrogênio (NO2) um gás altamente tóxico, que no meio aquoso - A administração é de forma continua, pode
V/Q e melhorando a oxigenação. O espaço morto se converte em ácido nítrico e nitroso, formando radicais livres. ser feita em VMI convencional, VAF ou CPAP
alveolar também diminui com a inalação de NO . Desta forma, o NO2 possui um efeito citotóxico pulmonar

@fisioterapia_neoped
Fluxo aspirado pela bomba centrífuga
Emprego de circuito extracorpóreo acoplado ou direcionado para a bomba-rolete
a um oxigenador de membrana, utilizado para por ação da gravidade - Índice de oxigenação >40, deterioração
suporte de vida em pacientes com doença → Ajustado em um monitor que controla a velocidade de aguda do quadro clínico, parada ou falência
cardíaca, pulmonar ou cardiopulmonar, desde rotação da bomba. cardíaca, barotrauma, ausência de resposta ao
que potencialmente reversível → Quanto maior a necessidade de assistência pelo paciente, todos os outros tratamentos disponíveis.
maior o fluxo ajustado. - Novas terapêuticas, como NO e ventilação
→ Fluxo é diretamente dependente de tamanho da cânula, de alta frequência têm demonstrado bons
resistência do circuito, idade, peso e volemia do paciente. resultados, ECMO utilizado quando não há
Drenar o sangue venoso do paciente por → O fluxo pode ser ajustado em torno de:
resposta dessas terapias.
meio de uma bomba centrífuga ou de rolete → - 20mL/kg/min para recém-nascidos (RNs)
direcioná-lo para uma membrana que fará a troca - 75mL/kg/min para crianças;
gasosa do O2 e CO2 no sangue → devolver o
sangue arterializado e aquecido ao paciente,
passando por um trocador de calor. - Considerar os riscos versus seus benefícios
potenciais.
- Contraindicações relativas: prematuridade
extrema, insuficiência de múltiplos órgãos avançada,
lesão encefálica irreversível, anomalias congênitas
Existem basicamente duas formas de ECMO: maiores, hemorragia intracraniana, trauma recente
com risco de sangramento
- Venoarterial (ECMOVA) → oferece suporte
cardíaco e respiratório, o sangue é drenado por
uma veia e infundido em uma artéria.
- Venovenosa (ECMOVV) → oferece apenas
suporte respiratório, pois nela o sangue é drenado
- Manipulação desses pacientes é complexa,
por uma veia e reinfundido por outra ou por uma
importante discutir com a equipe a necessidade
única veia em casos de cânulas de dupla luz.
de manipulação..
- Objetivos gerais: manter a permeabilidade das
vias aéreas, pulmões expandidos; auxiliar a
adequação das trocas gasosas e a sincronia
- Hemorragia intracraniana (mais frequente),
paciente-ventilador, prevenir as deformidades, -
O sangue venoso é obtido do átrio direito por meio da veia jugular convulsões, sepse, insuficiência renal,
promover posicionamento.
interna direita, bombeado, oxigenado, aquecido e devolvido para a aorta sangramentos importantes é indicativo de
por meio da artéria carótida direita interrupção da ECMO.
@fisioterapia_neoped
As doenças oncológicas em pediatria são decorrentes da
proliferação descontrolada de células anormais que podem
se desenvolver em qualquer órgão ou sistema do - Dor progressiva
- Neutropneia febril
organismo - Febre sem causa aparente ou
- Baixa imunidade e complicações respiratórias
doença que não melhora
- Síndrome da veia cava superior e síndrome
- Cefaleias frequente, e
mediastinal superior
acompanhada de vômito
- Cardiotoxidade
Os três tipos mais comum de câncer em pediatria - Dores abdominais
- Massas abdominais
são: leucemia, os linfomas e tumores de SNC - Alteração repentina de visão
- Síndrome da lise tumoral
- Nódulo ou inchaço incomum
- Distúrbios hidroeletrolíticos
- Palidez repentina e perda de
- Hiperleucocitose
energia
Hipertensão intracraniana
- Quedas e contusões frequentes
Distúrbios de homeostasia
- Perda de peso repentina e sem
anemias
explicação

→ São doenças hematológicas neoplásicas → A maioria dos tumores cerebrais em


crianças é de gliomas (grupos de tumores são neoplasias linfoides, portanto se origina no sistema
malignas que resultam da proliferação
que se iniciam nas células da gliais) linfático, que se dividem em linfoma de Hodgkin (LH) e
desregulada de um clone de células
linfoma não Hodgkin (LNH).
hematopoéticas da medula óssea com
alterações de maturação e apoptose celular. baixo grau, não malignos, excelente LH- tem a característica de se espalhar de forma
→ O clone alterado se multiplicam mais que prognostico cirúrgico ordenada, de um grupo de linfonodos para outro
as células normais, substituindo-as em relativamente de baixo grau, mas que grupo, por meio dos vasos linfáticos.. Mais comum em
todas as áreas da medula e as vezes recorrem com tumores de alto adolescentes.
em regiões extramedulares. grau. Podem ser malignos ou benignos.
: malignos, que frequentemente LNH- tem a característica de se espalha de maneira
recorrem como tumores de alto grau não ordenada, LNH torna-se mais comum à medida
As células leucêmicas podem invadir e alta taxas de mitose, malignos muito que as pessoas envelhecem, porém entre os linfomas,
proliferar em órgão como: fígado, baço, agressivos é o tipo mais incidente na infância
SNC, testículos, trato gastrointestinal e
linfonodos
@fisioterapia_neoped
prevenir a síndrome do imobilismo (programa de exercícios –
pacientes estáveis hemodinamicamente no intuito de melhorar a Manobras de higiene brônquica e de
capacidade cardiorrespiratórias, osteomioarticulares e bem estar reexpansão pulmonar podem ser
realizadas desde que se respeitem os
→ O imobilismo, repouso prolongado e Em caso de metástase óssea como existe risco de fratura os
calores de plaquetas e limiar de dor
inatividade muscular podem causar dor, exercícios devem ser limitados
fraqueza, resistência cardiopulmonar
diminuída, ulceras de pressão, O sistema respiratório fica mais susceptível a complicações
contraturas, trombose venosa profunda devido a amadurecimento tardio, fragilidade biomecânica e
e hipotensão postural. desempenho muscular inferior ao dos adultos

→ Diminui a necessidade de IOT


e complicações relacionadas a
ventilação invasiva
Optar preferencialmente por utilização
Assistência promovida por uma equipe de prongas ou máscaras nasais pelo
multidisciplinar, que objetiva a melhoria da menor risco de broncoaspiração
qualidade de vida do paciente e de seus (náuseas e vômitos são frequentes
familiares, diante de uma doença que ameace a Indicado: TENS, massagem e alongamentos nesses pacientes.
vida, por meio da prevenção e alivio do Contraindicado: laser, calor, crioterapia e
sofrimento, da identificação precoce, avaliação massoterapia em regiões de radiação ou → Esses
impecável e tratamento da dor e demais diretamente no tumor. pacientes apresentam evolução rápida
sintomas físicos, sociais e espirituais. para insuficiência respiratória aguda
A dor é o principal fator limitante.
Edema agudo, hemorragia alveolar,
Origem pode se psicológica, origem fantasma (pós
rebaixamento do nível de consciência
amputação), por destruição de tecidos moles e ósseos, pós
e pós operatório.
Compostos químicos no tratamento da doença, cirurgias, pós quimioterapia e radioterapia.
que são aplicados para se misturarem à corrente
sanguínea do paciente e destruir células doentes, Método local/regional, feito através de aplicação de radiações
responsáveis pela formação de tumores, e impedir ionizantes diretamente no local do tumor, na intenção de erradicar as
que elas se espalhem pelo restante do corpo. células tumorais e impedir que elas se reproduzam.
@fisioterapia_neoped
Teste consiste em 88 itens (GMFM-88)
Proposto para a avaliação alterações agrupados em cinco dimensões:
na função motora ampla em crianças
Desenvolvido por um grupo de pesquisadores do com PC. – 17 itens
Canadá, é um instrumento padronizado que mensura a – 20 itens
mudança na função motora grossa ao longo do tempo * Tem sido utilizado em alguns – 14 itens
sobre o aspecto quantitativo. trabalhos realizados com crianças – 13 itens
portadoras de Síndrome de Down e – 24 itens
em menor frequência com crianças
portadoras de outras patologias. * GMFM-66 → versão menor, foram
selecionados 66 itens dos 88 que formam
uma escala de hierarquia unidimensional.
Não se deve levar em
consideração o
desempenho, e sim, o
quanto de um item é Relação entre idade e pontuação no teste
realizado GMFM-66, resultando nos níveis GMFCS.

Cada item é pontuado em uma escala de


quatro pontos: O resultado final é obtido pela soma dos
0 - o indivíduo que não inicia o movimento escores do item dentro das dimensões
1 - aquele que inicia o movimento, mas não
o completa (efetua menos de 10% do Um escore percentual é então calculado
movimento) dentro de cada uma das cinco dimensões.
2 - aquele que completa parcialmente o
movimento (10% a menos de 100%) É calculada a média do escore percentual
3 - aquele que realiza completamente o total de cada dimensão para obter o escore
movimento. total

@fisioterapia_neoped
Composta por três domínios cada um avaliados em três escalas:
Propósito de fornecer uma descrição autocuidado, mobilidade e função social).
detalhada sobre as incapacidades e as A avaliação é feita por
necessidades de assistência do (habilidades funcionais) refere-se ao desempenho meio de uma entrevista
cuidador nas atividades diárias de funcional em atividades do dia a dia. estruturada com os
crianças com idade entre 6 meses a 7 (assistência do cuidador) refere-se ao nível de assistência pais ou cuidador e
anos e 6 meses que o cuidador oferece à criança na execução das tarefas diárias. quando possível pode
(modificação do ambiente) verifica se a criança utiliza ser realizado com a
alguma modificação no ambiente, que facilite sua criança
execução/desempenho
Pode ser utilizados em
crianças maiores desde que o
desempenho funcional
apresentado seja equivalente a
faixa etária do teste

autocuidado (73 itens), - Descrever incapacidade


mobilidade (59 itens) e função social (65 - Avaliar efeito de diferentes intervenções
e terapias.
itens) → pontuação: 1 - realiza o item - A somatória dos diferentes escores resultam em um - Fornecer informações para
avaliado e 0 - não consegue fazer. escore total bruto para cada uma das três áreas de planejamento de intervenções
20 itens totais → pontuação: 5 habilidade funcional. - Acompanhar evolução
- Independente, 4 -Supervisão, 3 -
- Escore normativo informa sobre o desempenho
Assistência mínima, 2 - Assistência
esperado de crianças na mesma faixa. O PEDI não se restringe a mensurar as
moderada, 1 - Assistência máxima e 0 -
limitações da criança, mas revelar suas
Assistência total. - Escore contínuo é usado no planejamento de habilidades, mesmo diante das adversidades
não há escala quantitativa intervenção e avaliar evolução intrínsecas à deficiência

.
@fisioterapia_neoped
Abordagem de caráter sistemático e
sequencial, que utiliza técnicas e recursos → Trata-se de oferecer uma variedade de estímulos direcionados para
terapêuticos capazes de estimular todos os impulsionar o desenvolvimento motor e cognitivo das crianças, de acordo
domínios que interferem na maturação da A estimulação precoce tem como
com as suas necessidades.
criança, de forma a favorecer o meta, aproveitar este período crítico
desenvolvimento motor, cognitivo, sensorial, para estimular a criança a ampliar
→ A diretriz de estimulação precoce do MS traz protocolos categorizados
linguístico e social, evitando ou amenizando suas competências, tendo como
nos seguintes protocolos:
eventuais prejuízos referência os marcos do
desenvolvimento típico e
- Estimulação auditiva - Estimulação das habilidades cognitivas
reduzindo, os efeitos negativos de
- Estimulação visual e sociais
A plasticidade neural fundamenta e uma história de riscos
- Estimulação da função motora - Estimulação da linguagem
justifica a intervenção precoce - Estimulação da função manual - Estimulação da motricidade orofacial
para bebês que apresentem risco
potencial de atrasos no
desenvolvimento neuropsicomotor

No período de zero a 3 anos que o


indivíduo é mais suscetível a
transformações provocadas pelo A estimulação das funções motoras irá ocorrer por meio da O acompanhamento das aquisições do
ambiente externo abordagem proprioceptiva, com diversidade de experiências desenvolvimento motor, é feito por meio de:
sensitivas/sensoriais e promoção de praxias do sistema avaliação observacional da motricidade espontânea,
Aproveitar esta janela de oportunidade para sensório motor oral e do próprio toque. provocada, liberada e dirigida; avaliação do tônus
realizar intervenções baseadas em muscular; avaliação, reações e dos reflexos
evidências potencializa o desenvolvimento primitivos; observação do desenvolvimento motor
de crianças com condição neurológica ou A motricidade deve ser trabalhado e reforçado normal e avaliação com instrumentos padronizados
atraso no desenvolvimento movimentos diversos, que favoreçam adequação de de medidas motoras.
neuropsicomotor. tônus e força muscular.
Instrumentos que avaliam o desenvolvimento neuropsicomotor.
Survey of Well-being of Young Children (SWYC);
O tratamento iniciado precocemente, em Necessário incluir a família como atuante no Escala Bayley de Desenvolvimento Infantil (Bayley III);
crianças com diagnóstico de paralisia desenvolvimento dessa criança → deve acontecer Teste de Triagem do Desenvolvimento Denver II;
cerebral traz significativamente mais tanto em ambiente hospitalar (durante a internação) Inventário Dimensional de Avaliação do Desenvolvimento Infantil
benefícios ao desenvolvimento neuromotor como em ambiente domiciliar. (IDADI).
em comparação ao tratamento tardio.. Alberta Infant Motor Scale (AIMS)

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Consiste na avaliação do potencial do paciente em
É uma abordagem de resolução de problemas
realizar uma determinada tarefa funcional, por meio
para avaliação e tratamento das deficiências e
da observação e analise do desempenho nessa
limitações funcionais de indivíduos com disfunções
tarefa, e possibilitando por meio do tratamento
neurológicas
melhor funcionalidade.
- Paralisia cerebral
- AVE
- TCE
- Lesão medular Uma das abordagens mais comumente utilizadas no
- ELA acompanhamento de paciente com déficit neurológico e
- Síndromes genéticas oferece um modelo de referencia em neuroreabilitação.
Especificidade
Repetição/prática
Intensidade
Relevância/motivação
Tempo
Presença de alterações Transferência
estruturais e irreversíveis nos Interferência
músculos, articulações ou tecidos
moles.
Parte de um processo de
aprendizagem ativo, onde o paciente
é capacitado para superar a inercia,
Os manuseios por si só não podem alterar a espasticidade
para iniciar, continuar ou completar a
(um componente neural da hipertonia), mas podem melhorar
atividade funcional.
o comprimento do músculos (favorecer o alongamento
As metas de tratamento são determinadas após muscular, para permitir uma ativação muscular mais eficiente).
uma detalhada análise do repertório atual das → A habilidade do terapeuta colocar
habilidades da criança, juntamente com a própria a mão corretamente no corpo do
criança e a família; Tanto o manuseio quanto a prática de atividades são paciente, usando informação sensorial
Técnicas de inibição, facilitação e estimulação importantes para promover alterações nas propriedades e proprioceptiva, permite o
podem ser adaptadas a qualquer tipo de paralisia viscoelásticas do músculo e induzir melhora no desempenho movimento se tornar mais fácil.
cerebral. funcional
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Deve ser indicado
como uma terapia
Refração, reflexão, empuxo, turbulência, pressão complementar
- Reabilitação de lesões medulares hidrostática, densidade, viscosidade
e neurológicas
- lesões musculoesqueléticas Proporciona melhor sustentação corporal, movimentação ativa,
- Atraso no desenvolvimento maior estabilidade e realização movimentos não realizados no
neuropsicomotor solo e proporciona vivência sensorial diferente do solo

muito utilizada em tratamentos


pediátricos ou adultos com distúrbios e disfunções
- Febre
neurológicas, assim como patologias psicossomáticas.
- Erupção cutânea
Baseia nos princípios de adaptação ambiental,
- Doença infecciosa
restauração de equilíbrio, inibição e facilitação de
- Traqueostomia, gastrostomia ou
movimento.
sonda nasogástrica
método utilizado dentro dos planos
- Incontinências
anatômicos, afim de que a resistência e estabilidade
- Doença cardiovascular grave
sejam oferecidos pelo fisioterapeuta.
utilizados alongamentos e mobilizações afim
de promover o relaxamento.
conjunto de técnicas que serão
- Estimulação do desenvolvimento motor aplicadas a partir da imersão ou da permanência na
- Aumentar ADM - Adequação tônica lâmina d’água, podendo estar associada à terapia
- Melhorar força muscular - Aumento da força muscular manual, manipulações, mobilizações, massoterapia
- Melhorar capacidade funcional motora - Aumento de controle de tronco hidromassagens, buscando a reabilitação e a melhora
e cardiorrespiratória - Promove estimulação sensorial na qualidade do movimento, facilitando assim a
- Promover independência funcional. - Maior motivação realização das AVD’s.

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- São órteses dinâmicas que
- Melhorar controle de tronco podem contribuir para o
- Crianças a partir de 2 anos e 6 meses de idade realinhamento das estruturas
- Reforçar a musculatura enfraquecida
- Paralisia cerebral (que consiga participar das sessões, articulares, dar propriocepção,
- Aumentar a resistência
principalmente as classificadas nos níveis I a IV. facilitar a movimentação
- Melhorar o equilíbrio e flexibilidade
- Atrasos no desenvolvimento
- Traumatismo cranioencefálico - Além das vestes, outro recurso
- Síndrome de Down Apesar dos nomes distintos, utilizado é a Universal Exercise Unit,
- Autismo ambos apresentam uma conhecido como “gaiola”.
- Traumatismo raque medular (dependendo do nível) abordagem semelhantes
- Acidente vascular cerebral Com o uso da gaiola é possível realizar os
- Ataxia exercícios com suporte parcial de peso,
- Espasticidade por meio de roldanas, pesos e elásticos.
- Hipotonia

- Subluxação de quadril maior que 50% - Frequência → 3 a 4 horas


- Escoliose grave Consistem em tratamentos de alta intensidade - Intensidade → 5 dias na semana, durante 3 a 4
- Doenças Metabólicas que inclui uso das vestes TheraSuit e PediaSuit, semanas.
associada a realização de várias técnicas e - O planejamento do protocolo completo depende da
exercícios ativos. avaliação fisioterapêutica.
- As sessões englobam técnicas de aquecimento,
exercícios de fortalecimento muscular vigoroso,
exercícios de equilíbrio, exercício de condicionamento
Proporciona um ganho de força de forma rápida e físico.
(trabalhando contra cargas intensiva promovendo melhora funcional expressiva. -Pode incluir treino de tarefas em ambientes externos.
de resistência, aumento da propriocepção e -A veste é um dos componentes do método, é
realinhamento) Isso ocorre devido a alterações motoneuronais, que utilizada entre 1 a 2 e meia durante cada sessão, de
durante 1 mês acarretam uma considerável melhora do controle acordo com a necessidade de cada pessoa.
do paciente do movimento equilíbrio e coordenação
@fisioterapia_neoped
Uso do cavalo como recurso No plano horizontal, é produzido um movimento
terapêutico na reabilitação para direita e esquerda; no plano transversal, ocorre
interdisciplinar, que visa o um movimento para frente e para trás; e por fim,
- Distúrbios de movimento e tônus, em vários desenvolvimento biopsicossocial do há uma pequena torção do quadril do praticante,
níveis de gravidade acompanhada ou não de paciente e potencializando as provocada pelas inflexões no dorso do animal.
déficit cognitivo e/ou comportamental (PC, AVE, habilidades motoras
TCE
- Disfunções sensório-motoras; O movimento de aceleração e desaceleração do
- Atraso no desenvolvimento neuropsicomotor Fundamenta-se no movimento cavalo provoca inclinação anterior e posterior de
- Distúrbios comportamentais como autismo e no ritmo do passo do pelve e tronco do praticante.
- Distúrbios visuais e auditivos cavalo, que se assemelha a marcha humana → a pelve e o tronco do
- Patologias ortopédicas congênitas ou adquiridas praticante de deslocam, inclinando-se para trás.
→ o praticante inclina a pelve
e o tronco para frente.

Exige do paciente reações de equilíbrio e


- 1Instabilidade atlanto-axial (síndrome de down) retificações, estimula o planejamento e a criação
- Deformidade de quadril (luxação, entre outros) de estratégia perante os diferentes
- Deformidade de coluna deslocamentos e movimentos do tronco
- Traqueostomia / Gastrostomia sem bóton
- Osteoporose, osteopenia Melhora de controle postural, equilíbrio,
- Hipertensão coordenação motora, integração sensorial
- Artrose / Artrite (entre o sistema visual, vestibular e
- Obesidade por questões de segurança proprioceptivo), simetria, conscientização
- Cardiopatia corporal, iniciativa e autoconfiança., bem-estar - Duração de 30-40 min, 2 ou 3x por semana, durante 12
- Fraturas / quadro álgico e socialização a 40 semanas – algumas continuam recebendo por
- Espondilolistese tempo prolongado
- Distrofia muscular - Durante o atendimento a criança esta montada sobre o
cavalo, conduzido por um guia.
Posicionamentos terapêuticos; Montar sem apoio - Um assistente caminha de um lado e o terapeuta do
* Alguns médicos não recomendam o uso em das mãos; Pegar bola de um lado e passar para
Mielomeningocele, Esclerose múltipla ou amiotrófica outro conduz as tarefas conforme os objetivos
o outro; Abaixar e levantar bastão. terapêuticos (*terapeuta pode está montado também)
@fisioterapia_neoped
Utilizam simulações interativas que respondem
A escolha do jogo é de acordo com os Uso de simulações interativas, ao movimento da criança para que ela possa
objetivos terapêuticos. desenvolvidas por meio de hardware e interagir com ambiente virtual enquanto
software que possibilitam a oportunidade executa atividades motoras
Pode ser realizado com diversos tipo de de engajar em ambientes similares ao
equipamentos (Nitendo Wii, PlayStation vivenciado no mundo real
EyeToy, Xbox Kinect). - Possibilidade de ajuste do grau de dificuldade
da tarefa de modo a fornecer um desafio
Cada modelo utiliza um tipo de interação, adequado á capacidade d criança
como (joysticks e plataformas- uso das mão - Feedback visual e auditivo imediato
os sistema de captação de movimentos) relacionado com o desempenho da tarefa
- Possibilidade de resolução de problemas e
treinamento de tarefas especificas
- Oportunidade de brincar (aumenta a
motivação e envolvimento)

O uso desses recursos


pode aumentar a
motivação de algumas
crianças a realizar os
exercícios - Viabilizar o processo de estimulação motora
A utilização em terapias com pacientes neurológicos e/ou cognitiva.
está cada vez mais presente em clínicas de - Melhorar habilidades perceptuais, atenção,
reabilitação concentração, memória, organização viso-espacial,
criatividade, funções executivas, entre outras
habilidades cognitivas
- Aprimora o controle de tronco
Crianças com capacidade de - Melhora a coordenação motora
interação com os equipamentos Não deve ser escolhida como intervenção única - Aumentar a habilidade funcional
(geralmente a partir dos 4 anos) para melhorar a funcionalidade mas em associação a - Fortalecer a musculatura
outras intervenções - Incrementar a resistência muscular
- Melhorar o equilíbrio dinâmico

@fisioterapia_neoped
Grupo de desordens permanentes do desenvolvimento
do movimento e da postura, causando limitações de
atividades, que são atribuídas a distúrbios não
→Multifatorial. Subtipo mais comum.
progressivos que ocorrem no cérebro em movimento.
→30% dos casos e desconhecida → Manifestações clinicas: fraqueza muscular,
hipertonia, espasticidade, diminuição de
→ As desordens podem ser acompanhadas de: reflexo de estiramento.
Exposições maternas a infecções (toxoplasmose, → Classificada em: Bilateral. Termo anterior -
rubéola, citomegalovírus, Zika vírus),crescimento Distúrbios de sensação e percepção, cognição, quadriplegia (lesão na área cortical ou
anormal do feto, malformações cerebrais, hipóxia, comunicação e comportamento, epilepsia, problemas subcortical) e diplegia (lesão no trato cortiço
gestação múltipla, desordem metabólicas, musculoesqueléticos secundários. espinhal).
patologias placentária. Unilateral.. Termo anterior – hemiplegia (lesão
no trato corticoespinhal unilateralmente).

Asfixia, prematuridade
ruptura uterina, prolapso de
cordão umbilical, pré-eclâmpsia.
Área lesionada: cerebelo
→ Manifestação clinica: Manifestações clinicas: desequilíbrio,
→ deficiência na regulação do tônus muscular
Acidentes vascular isquêmicos incoordenação motora e dismetria. Diminuição da
e movimentos involuntários. → características força muscular, ritmo e precisão.
Hemorragias interventricular → Comprometimento inclui os 4
Sepse, Meningite, Traumatismo de ambos os tipos podem estar Marcha: aumento da base de sustentação e
membros, tronco, cervical e face. presentes concomitantemente.. tremor intencional.
craniano Crises convulsivas nas → E subdividida em distônica (lesão no
primeiras 48h de vida, Excesso movimentos lentos
núcleos da base, tálamo, tronco encefálico
De bilirrubina sérica, resultantes e sustentados, de grandes
e cerebelo) e coreatetoide (lesão nos
de doenças hemolíticas partes do corpo, levando a
núcleos da base e tálamo)
posturas distorcidas dos
membros e troncos. Lesão em várias áreas do encéfalo.
são movimentos
movimentos involuntários → A criança apresenta manifestações
anormais nas regiões
letos de contorção e retorção nas clinicas de diferentes subtipos.
Depressão da função motora e proximais, de caráter
extremidades. O paciente apresenta → Há um subtipo predominante com
fraqueza muscular, diagnostico explosivo, abruptos e de
“caretas’ e movimentações do componentes associado de outro
transitório, normalmente evolui com grande amplitude, que ocorre
pescoço. subtipo.
sinais discinéticos ou atáxicos. em intervalos irregulares.
@fisioterapia_neoped
GMFM, PEDI, ECAB, Teste de caminhada
- Força muscular de 10m, teste de caminhada de 6min,
- Tônus muscular (escala de Ashworth,
→Importante destacar aspectos positivos e escala de Tardieu)
negativos relacionados com a funcionalidade - Amplitude de movimento
- Testes ortopédico (Teste de Thomas, Ely, Família, medico, fisioterapeuta, terapeuta
que seja mensurável, passiveis de
Ober, ângulo poplíteo, silverskild) ocupacional, fonoaudiólogo, psicólogo,
mudanças e contemplem metas
- Estabilidade Postural (ECAB) pedagogo, assistente social, enfermeiro,
significativas para a criança e suas famílias.
- Analise marcha dentista entre outras
→ entrevista com os pais, - Atividades motoras grossas (correr, saltar,
cuidadores e quando possível com a criança subir e descer escadas e rampas)
Requer uma abordagem de
*Registrar questões relacionadas com tratamento interdisciplinar
gestação, parto, período neonatal, etapas
do desenvolvimento, intercorrências,
cirurgias e intervenções.
*As queixas devem ser detalhadas e
investigadas para determinar as metas
terapêuticas.
O tratamento precoce influência na plasticidade neural.
→ fatores pessoais
(idade, comportamento, motivação, Intervenção precoce é essencial, pode ser iniciado logo - Otimizar a melhorar a atividade e
interesse pessoal, hábitos.. ) e ambientais após a alta, as orientações devem ser simplificada e prática participação do paciente.
(contexto físico, social, cultural e atitudinal. (abordar os objetivos funcionais na rotina da criança), pode - Prevenir de deficiências nas estruturas e
Pode ter influência positiva (facilitadores) ou ser feito através de cartilha. funções do corpo (subluxação de quadril,
negativa (barreiras) desalinhamento em valgo do calcâneo, prevenir
encurtamento dos músculos flexores do
→ avaliar capacidade joelho).
(o que a criança e capaz de fazer no Abordagens de forma lúdica
- Orientar os familiares
ambiente clínico) e desempenho (realiza no (brincadeiras, músicas, histórias)
- Indicar o uso de órteses e adaptações
ambiente natural – casa, escola, possibilitam a vivência das
comunidade. sensações dos movimentos com
*Os métodos terapêuticos devem ser
maior motivação.
selecionados e empregados individualmente.
@fisioterapia_neoped
Órteses são dispositivos que
empregam força externa para
modificar as características funcionais indicadas para indivíduos sem restrição
- Corrigir e/ou prevenir deformidades: indicada para e estruturais do sistema da ADM de dorsiflexão de tornozelo, com
correção passiva das deformidades dinâmicas, não neuromuscular e esquelético. mobilidade excessiva e colapso de pronação
apresentando efeito na correção de deformidades
durante a fase de médio pé.
fixas, contraturas e deformidades articulares e
ósseas. Sua confecção é realizada de forma
também denominada
- Melhora a base de suporte personalizada e utiliza matérias termoplásticos,
órtese dinâmica, proporciona maior contenção
- Facilitar o treino de habilidades moldados a partir de um modelo confeccionado
do retropé e antepé que as palmilhas, oferece
- Melhorar a eficiência da marcha em gesso, da região corporal afetada.
também maior controle dos desvias no plano
frontal e transverso.

órtese surupodálica rígida,


restringe o movimento de dorsiflexão e flexão
plantar do tornozelo, proporciona maior
estabilização durante o apoio. É indicada quando
→ Orientado a utilização inicial de 1 hora,
há limitação da ADM de dorsiflexão do tornozelo
sendo priorizada a postura de pé e
e presença de marcha com padrão equino.
marcha, com progressão para o uso em
período médio de 6 a 8horas por dia.
restringe o movimento de
flexão plantar e permite dorsiflexão do tornozelo.
→ No caso da verificação de pontos de
Indicada para crianças deambuladoras, com ADM
pressão, e orientado a interrupção do Em crianças com PC as órteses podem ser
de dorsiflexão do tornozelo, com força +5, além
uso e retornar para reavaliação e eficazes para incentivar movimentos, postura, tônus
de força nos mm. tríceps surais e glúteos para
realização de pequenos ajustes. e atividades funcionais adequadas, minimizar as
manter o alinhamento durante a postura de pé.
contraturas articulares e maximizar as habilidades
funcionais e a força.
O uso de órteses não deve tem o objetivo de
ser realizada de forma favorecer a extensão do joelho durante o
isolada, sendo necessário segundo rolamento da marcha. Indicada nos
aplicação integrada ao Seu uso promove o desenvolvimento sensorial e
casos de marcha do tipo Crouch ou agachada,
tratamento de reabilitação motor, além de melhorar o desenvolvimento
quando ocorre o aumento da dorsiflexão durante
cognitivo, perceptivo, emocional e social
a marcha.
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Descrição para crianças
entre 6 a 12 anos

Caminha em casa, na escola e na rua. É capaz de →O GMFCS é baseado no movimento iniciado voluntariamente,
subir escadas sem auxilio de corrimão, correr e com ênfase no sentar, transferências e mobilidade.
pular, mas a velocidade, equilíbrio e coordenação
são limitados →As distinções são baseadas nas limitações funcionais, na
necessidade de dispositivos manuais para mobilidade (tais como
andadores, muletas ou bengalas) ou mobilidade sobre rodas, e em
Sobe escada com auxilio de corrimão. Tem menor grau, na qualidade do movimento.
dificuldades para caminhar em terrenos com desníveis
ou inclinações. Pode precisa de auxilio físico para → A ênfase deve estar no desempenho habitual em casa, na
percorrer longas distancias e tem capacidade mínima escola e nos ambientes comunitários (ou seja, no que eles
para correr ou pular fazem), ao invés de ser no que se sabe que eles são capazes de
fazer melhor (capacidade). Portanto, é importante classificar o
desempenho atual da função motora grossa e não incluir
Necessita auxilio físico para a maioria dos terrenos.
julgamentos sobre a qualidade do movimento ou prognóstico de
Precisa de andador ou cadeiras de rodas para longas
melhora.
distancias mas é capaz de impulsionar sozinha esses
aparelhos auxiliares
→ As manifestações da função motora grossa são dependentes
da idade, especialmente durante a lactância e primeira infância.
Para cada nível são fornecidas descrições separadas em
Na maioria dos ambientes necessita sempre de auxilio diferentes faixas etárias (antes de 2 anos / 2 a 4 anos / 4 a 6
físico e não é capaz de auto impulsionamento mas é anos / 6 a 12 anos / 12 a 18) .
capaz de utilizar cadeira motorizada

Descrição detalhada de cada nível por faixa etária.:


Sempre necessita de auxílio físico em todos os https://canchild.ca/system/tenon/assets/attachments/000/000/075/original/GMFCS-
ER_Translation-Portuguese2.pdf
ambientes. Tem limitações para manter a postura, a
sustentação da cabeça e para controlar os GMFCS descrição: Palisano et al. (1997) Dev Med Child Neurol 39:21-4-23
movimentos das pernas e braços Ilustração-Kerr Graham, Bill Reid e Adrienne Harvey. The Royal Children´s Hospital, Melbourne

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Existem três tipos de hidrocefalia:
Causada pelo aumento da quantidade de → (obstrutiva): ocorre quando o fluxo de
líquido cefalorraquidiano (LCR) nos LCR é bloqueado dentro do sistema ventricular.
ventrículos do cérebro, que em excesso, - Prematuridade
→ (não obstrutiva): ocorre quando o LCR é
aumenta a pressão dentro do crânio, - Espinha Bífida
absorvido inadequadamente
podendo causar danos ao órgão. - Hemorragia Cerebral
→ (HPN): ocorre com um
- Meningite
aumento da quantidade de LCR nos ventrículos do cérebro
- Tumores
com pouco ou nenhum aumento da pressão dentro da
- Genética (circunstâncias muito raras)
O LCR é produzido no interior do cérebro e cabeça (observada com mais frequência em adultos com
- Hidrocefalia Congênita- causa não
circula pelos ventrículos, até ser reabsorvido na mais de 60 anos de idade).
determinada.
sua parte mais externa
*Tanto a hidrocefalia não comunicante quanto a
comunicante pode ser congênita ou adquirida

→ Depende de vários fatores como: idade, grau de Baseia-se na anamnese, exame clínico e
fechamento das suturas cranianas e velocidade de exames complementares (US, tomografia
progressão da pressão intracraniana. computadorizada e ressonância nuclear
magnética)
→ No lactente, como as suturas cranianas encontram-se
em fase inicial de resolução, os sinais e sintomas são
bastante exuberantes - Tratamento clinico eficaz apenas em casos leves
- Favorecer posicionamento adequado
→ O mais notável é o aumento do tamanho da cabeça - Tratamento cirúrgico: derivação ventrículo
- Promover o desenvolvimento sensório-motor
em proporções muitas vezes graves. peritoneal (DVP) - Consiste na colocação de um
cateter no ventrículo cerebral, ligado a uma válvula - Promover Estimulação tátil e cinestésica e
*Outras alterações relativas à cabeça: alargamento da
e a outro cateter, implantado na altura do pescoço. proprioceptiva
fronte, fontanela anterior abaulada, veias superficiais
A válvula tem a função de regular o fluxo de LCR - Facilitar as atividades funcionais
dilatadas, sinal dos olhos em “sol-poente” (desvio para
baixo). - Orientação familiar
- Os sintomas desaparecem por completo logo - Minimizar os déficits neurológicos e motores
→ Síndrome piramidal (especialmente em MMII), após o procedimento - Prevenir complicações secundárias: escoliose,
irritabilidade, anorexia e episódios de vômitos. hipercifose, hiperlordose
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- dilatação dos ventrículos cerebrais - Clônus
As repercussões da infecção pelo vírus - calcificações intracranianas - nistagmo
são diversas. A denominação Alterações que - hipoplasia cerebelar - movimentos circulares dos braços;
“síndrome congênita”, ligada ao vírus podem repercutir - microgiria - movimentos vermiformes ou coreicos;
Zika, foi proposta para englobar todos significativamente no - problemas visuais e auditivos - punho cerrado;
os distúrbios neurológicos em RNs de desenvolvimento - atraso no DNPM - espasmos extensores de membros inferiores;
mães previamente infectadas, incluindo dos RNs. - crises convulsivas - protusão de língua;
ou não a microcefalia - desproporção craniofacial - persistência do RTCA e opistótono
- protuberância occipital externa → A microcefalia é a manifestação clínica mais
- irritabilidade exagerada grave, pode cursar com:

- Disfagia
- Alterações auditivas e visuais
- irritabilidade exacerbada com
choro excessivo;
- crises convulsivas;
- hipertonia grave.
O vírus Zika possui efeitos
teratogênicos graves → pode - Tratamento e acompanhamento
promover sérios danos ao multiprofissional - Objetivo de facilitar e estimular DNPM
desenvolvimento, principalmente - As crianças devem ser encaminhadas para os centros precocemente, na tentativa de otimizar o
quando a infecção ocorre no primeiro especializados de reabilitação (CERs), que fazem parte desenvolvimento inicial
trimestre (SNC está se desenvolvendo). da atenção secundária à saúde. - Deve abranger todos os domínios do desenvolvimento, motor,
Deve promover o tratamento especializado e cognitivo, sensorial, linguístico e social
A transmissão, durante a gestação oferecer a tecnologia assistiva necessária. - Realizada de forma multiprofissional até os 3 anos de idade
ocorre pela via transplacentária.
- Orientar família
→ O Zika Vírus não TEM tratamento
- Alcançar o desempenho e/ou a capacidade
específico para a infecção.
para as atividades e a participação possíveis para o desenvolvimento motor
Cuidados intensivos de acordo com os acometimentos
→ As gestantes com diagnóstico relacionado com a idade e pretendidas pela criança/família funcionais apresentados:
confirmado devem ser - Proporcionar experiências sensorial e motora - Posicionamento terapêutico
encaminhadas a serviço de medicina - Estimular a interação em/com diferentes ambientes e pessoas - Suporte ventilatório se necessário
fetal sempre que possível para - Realizar desobstrução brônquica e reexpansão
correta condução, tratamento e teste de Triagem de pulmonar
monitoramento fetal. Desenvolvimento de Denver II, AIMS, TIMP, Bayley-III, PEDI - Iniciar a estimulação sensório-motora tão logo seja
possível
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Malformação congênita
Pode ser causada por defeitos de neurogênese,
caracterizada por um
sinaptogênese e migração neuronal, relacionando-se
perímetro cefálico inferior ao
a malformações macroscópicas do sistema nervoso
defeitos genéticos de herança autossômica central e calcificações do parênquima cerebral.
esperado para a idade e sexo.
recessiva que diminuam o crescimento em volume do
cérebro. A alteração genética determina uma alteração Esses defeitos ocorrem principalmente nos primeiros Pode ser associada a
na mitose neuronal que, por sua vez, leva a uma redução 4 meses de gestação, quando defeitos genéticos ou malformações estruturais do
no volume cerebral. Exemplos: Síndromes de Aicardi- ação de agentes ambientais podem interferir no cérebro ou ser secundária a
Goutiéres, de Rett, de Patau, de Edwards, de Down. desenvolvimento cortical do encéfalo. causas diversas.
doenças como a encefalopatia hipóxico- Outra causa frequente de microcefalia é a
isquêmica, hemorragia intracraniana e trauma obstétrico. cranioestenose, fechamento prematuro das suturas
cranianas. Nas crianças nascidas a termo, são consideradas
Eles nascem com um perímetro cefálico normal e
microcefálicas aquelas que apresentam perímetro cefálico
observa-se a microcefalia nos dois primeiros anos de vida.
menor do que 32cm ao nascimento.
Crianças com doença crônica e desnutrição
Esse valor muda no caso de prematuridade, sendo
podem apresentar hipodesenvolvimento.
diretamente proporcional à idade gestacional.
infecções congênitas, exposição materna a
drogas e substâncias tóxicas como álcool, tabaco, cocaína,
drogas, fármacos antiepiléticos, intoxicação por mercúrio,
radiação, entre outros. - observa-se cabeça pequena, com couro cabeludo
O vírus Zika é um flavivírus pertencente à família “solto” e meio enrugado, testa curta e projetada
As principais infecções congênitas que produzem
Flaviviridae, a mesma dos vírus da dengue, da febre para trás, face e orelhas desproporcionalmente
manifestações neurológicas são: toxoplasmose, rubéola,
Chikungunya, da febre do Nilo Ocidental, da febre grandes ao exame
citomegalia, infecção pelo herpes simplex, sífilis e
amarela, entre outros. - Alterações motoras e cognitivas que variam de
síndrome da imunodeficiência adquirida acordo com o grau de acometimento cerebral.
Em 2015 foi observado no Brasil um aumento inesperado - As crianças apresentam atraso no
do número de casos de nascidos vivos com microcefalia, desenvolvimento neuropsicomotor com
inicialmente em Pernambuco e posteriormente em acometimento motor e cognitivo relevante e, em
outros estados da região Nordeste. alguns casos, as funções sensitivas (audição e visão)
também são comprometidas.
Em 2016, foi confirmada a relação causal entre a infecção - O comprometimento cognitivo ocorre em cerca
pelo vírus Zika em gestantes e a ocorrência de de 90% dos casos.
microcefalia em bebês.
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→ O volume dos componentes intracranianos como cérebro, líquido cefalorraquidiano Crânio alto, semelhante a
Acrocefalia ou Todas ou coronal +
e sangue condicionam o tamanho do perímetro cefálico na infância. uma torre, com fronte
turricefalia qualquer outra
vertical
→ A medida do Perímetro cefálico (PC) deve ser obtida com fita métrica não Crânio amplo com parte
extensiva e na altura das arcadas supraorbitárias anteriormente e posteriormente na inferior da fronte recuada,
maior proeminência do osso occipital (sentido posteroanterior). Braquicefalia Coronal e/ou lambdoide
achatada na parte
occipital
→ Os valores obtidos do PC devem ser registrados em gráficos de crescimento
Acometimento de várias
craniano, permitindo a construção da curva de crescimento de cada criança e a Oxicefalia Crânio pontudo
suturas simultaneamente
comparação com os valores de referência.
Achatamento de um lado Coronal ou lambdoide
Plagiocefalia
→ A curva de crescimento do PC varia com o sexo, idade gestacional e raça.. da cabeça unilatera
Necessário utilização de tabela do crescimento do crânio diferenciadas para cada sexo. Crânio anormalmente
Escafocefalia Sagital (mais comum)
longo no perfil e estreito
→ A medida do PC é importante nos dois primeiros anos de vida.
Crânio triangular com
→ O PC ao nascimento é em média 35cm. Os meninos tendem a apresentar 0,5cm a crista vertical
Trigonocefalia Trigonocefalia
mais do que as meninas. proeminente na parte
média da fronte
→ O PC adequado é definido com um PC localizado entre 2 DP acima e abaixo da
média para a idade e sexo.

Tipo de Sutura Idade de Fechamento


9 meses a 2 anos de idade (pode
Metópica
persistir na fase adulta)
Coronal, Sagital e
40 anos
Lambdóide
Fontanela Anterior 15 a 18 meses
Fontanela Posterior 3 a 6 meses
Fontanela Anterolateral 3 meses
Fontanela Posterolateral 2 anos
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causada pela
hipotonia, fraqueza muscular, hipomobilidade
não disjunção cromossômica de
levam a redução da estabilidade articular
→ A SD ou trissomia do 21 é origem meiótica.
- O diagnostico laboratorial e → Redução da força muscular em tronco,
uma condição humana
estabelecido por meio do cariótipo. MMSS e MMII.
geneticamente determinada. um cromossomo
- A presença do cromossomo 21 → Alterações posturais: pés planos, joelhos
→ Possuem em suas células 47 translocado (montado/ligado) a
pode se apresentar de 3 maneiras.. valgos, hiperextensão de joelhos, inclinação
cromossomos autossômicos, pois outro cromossomo.
da pelve, hiperlordose lombar e protusão
há um cromossomo 21 extra - O cariótipo não é obrigatório para p abdominal.
diagnostico da SD, que pode ser presença de duas
→ Alteração cromossômica mais linhagens celulares
comum e principal causa de estabelecido pela manifestações redução da espessura
deficiência intelectual. clinicas e fenotípicas da SD. do córtex cerebral, redução do volume
do tronco encefálico, cerebral e
cerebelar. Alteração na forma e do
numero de neurônios, alteração na
maturação do SNC e redução de
→ Baixa estatura neurotransmissores.
→ Face é arredondada e → Leva a redução da função mental e
Acompanhamento médico e neuromusculesqueletica
achatada
orientações familiares devem ser
→ Protusão da língua
iniciado na gestação. Comprometimento mental de leve a
→ Pavilhão auditivo pequeno e
Intervenção Precoce moderado, em casos raros pode ser → alta
dismórfico
multidisciplinar: considerar todas as grave prevalência, sendo mais comuns os
→ Fendas palpebrais oblíquas
áreas do desenvolvimento infantil. defeitos do septo atrioventriculares,
→ Pálpebras são estreitas.
comunicação interatrial, comunicação
→ Mãos curtas e largas
interventricular, persistência do canal
→ Braquidactalia (dedos curtos)
arterial e tetralogia de Fallot.
→ Espaço maior entre o
primeiro e segundo dedo do - Adquirir habilidades motoras finas e grossa
- Adquirir macha independente na idade esperada → hipertensão
pé. pulmonar, apneia obstrutiva do sono,
→ Hipotonia - Diminuir atraso nas habilidades funcionais
AIMS, TIMP, GMFM, PEDI, TUG refluxo gastresofágico, hipotiroidismo,
→ Frouxidão ligamentar - Aumentar força muscular
Avaliação velocidade da marcha, diabetes mellitus perda auditiva,
→ Diástase abdominal e hernia - Aumentar estabilidade articular
cadência, comprimento de passos, anemias, convulsões.
umbilical - Melhorar equilíbrio
Teste de caminhada de 6min
- Acompanhamento da instabilidade atlantoaxial
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São caracterizadas por uma sequência repetitiva de
Marcada por encefalopatia epiléptica que espasmos com flexão súbita da cabeça (inclinação
costuma surgir nos primeiros 12 meses de vida, para frente) abdução dos membros superiores,
pode ocorrer até os 2 anos de idade.
flexão das pernas e enrijecimento do corpo sendo
É caracterizada como uma encefalopatia epiléptica presente ou não gritos, risos ou choros na ocasião.
**Mais comum de ocorrer em meninos e que caracterizada pela tríade:
os sintomas surjam do 4º ao 7º mês de vida.
. 1 - Espasmos epilépticos Os achados vão ser: As ondas delta lentas com
2 - Hipsarritmia em eletroencefalograma (EEG) voltagem muito elevada, a desorganização
marcante da atividade basal, os potenciais com
3 - Atraso do desenvolvimento neuropsicomotor elevada amplitude

O EEG se caracteriza pelo seu aspecto anárquico,


com ondas de grande amplitude , lentas e pontas-
→ causa desconhecida ondas lentas. Não há ritmo de base organizada.
o lactente é normal até os inícios dos espasmos, sem
qualquer lesão cerebral detectável. Importante identificação desse atraso de
forma precoce.
→ causa conhecida
há prévio desenvolvimento neuropsicomotor anormal ,
alterações ao exame neurológico e/ou lesões cerebrais
identificadas por exames de imagem ( tomografia - Deve ser iniciado precocemente Quase sempre associado perda
computadorizada, ressonância magnética - Tratamento farmacológico: antiepiléptico como a neuropsíquico - devem ser
Vigabatrina, corticosteroides orais.. precocemente estimuladas para
- Tratamento não-farmacológico: acompanhamento diminuir o grau de compartimento
- Aproximadamente 80% dos casos é secundária - depende multiprofissional - fisioterapia, terapia ocupacional, intelectual e psíquico.
de uma lesão cerebral orgânica. fonoaudiologia e psicologia.
- Em muitos casos é possível determinar a etiologia da
síndrome: encefalites a vírus, anoxia neonatal, traumatismo de
parto , toxoplasmose, Estimular o desenvolvimento neuropsicomotor de acordo com
as fases do crescimento da criança, evitar as deformidades que surgem
ou amenizá-las, trabalhar fortalecimento das musculaturas
- História clínica antigravitacionais, minimizar as complicações respiratórias caso existentes.
- Exame físico neurológico
- EEG A hidroterapia tem se mostrado uma boa intervenção.

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É conhecida como transtorno invasivo do
desenvolvimento, é uma desordem
genética ligada ao cromossomo X
dominante e por mutações das proteínas • Todos os quesitos abaixo:
- Padrão clínico evolui de forma previsível - Desenvolvimento pré-natal e perinatal aparentemente
- Padrão clínico característico dividido em 4 estágios: metil-CpG-binding2 (MecP2), onde ocorre
uma progressiva deterioração normal
neuromotora severa. - Desenvolvimento psicomotor aparentemente normal
→ inicia-se entre
durante os primeiros cinco meses de vida
6 e 18 meses. Atraso no desenvolvimento, tendo em vista a
- Perímetro cefálico normal ao nascer
desaceleração do crescimento do perímetro craniano. É
possível encontrar alterações como hipotonia e atraso postural Lobo frontal, o núcleo caudado e o
mesencéfalo são as regiões encefálicas • Início de todas as seguintes características após período
mesmo em fases mais precoces. normal de desenvolvimento:
nas quais foram observadas as maiores
→ iniciando-se entre 1 e 3 reduções. - Desaceleração do crescimento cefálico entre a idade de 5 a
anos de idade e com duração de semanas ou meses. Rápida 48 meses
regressão psicomotora, com a presença de comportamentos - Perda de habilidades manuais voluntárias anteriormente
autistas. As primeiras crises epiléticas surgem, a redução ou adquiridas entre a idade de 5 e 30 meses, com o
ausência das crises geralmente ocorrem com o decorrer da desenvolvimento subsequente de movimentos estereotipados
idade. Também já começam a desenvolver comprometimento das mãos
respiratório. - Perda do envolvimento social no início do transtorno
- Incoordenação da marcha ou dos movimentos do tronco
ocorre entre os 3 e 10 anos. - Desenvolvimento das linguagens expressiva ou receptiva
Pode haver melhora no comportamento, habilidades sociais e severamente comprometido, com severo retardo psicomotor
comunicativas. Quando ainda capazes de deambular tem marcha
característico (passos são curtos e as mãos permanecem - Deve ser iniciado precocemente
Objetivo de proporcionar melhora e
apertadas ao longo da linha média, sem dissociação de cintura - Controle dos sintomas
manutenção das funções cognitivas e
pélvica e dos MMII e as pernas se mantém em extensão e base - acompanhamento multiprofissional -
motoras → melhora na qualidade de vida. fisioterapia, TO, fonoaudiologia e psicologia.
alargada. A falta de coordenação e de equilíbrio da marcha é uma
característica apráxica
Tratar, prevenir e retardar as alterações Essas pacientes também apresentam
neurológicas e ortopédicas → limitações comprometimentos cardiorrespiratório que também
se inicia por funcionais, hipotomia, apraxia, ataxia, perda devem ser tratados:
volta dos 10 anos de idade, acompanhado por lenta progressão de movimentos de transição, espasticidade, Baixa capacidade cardiovascular
dos atrasos motores que já são bastante visíveis, há uma escoliose, perda ou alteração da marcha, Alterações respiratórias: apneia e hiperventilação →
deficiência física severa, a mobilidade é reduzida, e há uma perda da função voluntária da mão, aumento da FR e diminuição do tempo expiratório,
diminuição dos movimentos manuais estereotipados. deformidades nos pés, e desorientação associada a apneia obstrutiva ou valsalva durante a
espacial. vigília
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os defeitos do tubo neural são
um grupo de anormalidade em
que o tuno neural não se fecha T12 Paralisia completa de
em determinada altura entre a → Pode está associada a fatores
medula espinhal e o cérebro ambientais, geográficos, L1 – L2 Extensores de quadril paralisados / Abdutores de quadril
teratogênicos e demográficos paralisados / Joelhos e pés flácidos
(condição financeira, idade e saúde
L3 - L4 Extensores e abdutores de quadril, extensores de joelho,
A espinha bífida e a malformação de materna)
tríceps sural, eversores e inversores do pé paralisado
tubo neural mais comum. →Evidencias apontam fatores
genéticos associado a anormalidade L5 Extensores de quadril come esboço pobre/ tríceps sural
Resulta em abertura cutânea, cromossômica, síndromes genéticas paralisado / eversores dos pés fraco
musculofascial, vertebral e dural, →Deficiência de acido fólico (a S1 – S2 Extensores de quadril fraco a bons / bíceps femoral fraco /
podendo haver protusão e exposição suplementação correta reduz o MM intrínsecos dos pés paralisados / flexores dos dedos
da medula espinhal risco fracos

- Coleta de dados e historia clínica


- Fatores contextuais / Atividade e participação
- Estrutura e função do corpo Ausência dos arcos Saco contendo: Saco contendo:
- Inspeção geral / Perimetria / Sensibilidade vertebrais meninges + LCR medula espinhal +
- Dor / Força muscular / Flexibilidade meninges + LCR
- Reflexos / Tônus / Padrão da marcha - Cirurgia intrauterina: objetivo de
minimizar a progressão da lesão.
- Cirurgia pós nascimento deve ser
- Potencializar desenvolvimento motor realizada em ate 72H após o parto → Elevada concentração sanguínea de alfafetoproteínas
- Aprimorar funções musculares - O objetivo cirúrgico é inserir o tecido é um importante marcador
- Aumentar controle postural nervoso no canal vertebral, cobrir o → Exame de ultrassonografia (possível determinar o
- Prevenir disfunções musculoesqueléticas defeito e fechar a bolsa de maneira plana nível da lesão pelo tridimensional)
- Aumentar a capacidade funcional e impermeável. → Exame de ressonância pode ser utilizado quando não
- Aumentar a participação e melhora a - Se houver hidrocefalia associada, deve é possível determinar a lesão pela ultrassonografia
qualidade de vida ser corrigida simultaneamente (obesidade materna, posição fetal.. )
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: (preservação da estrutura do nervo)
→Lesões nas raízes C5e C6
desmielinização segmentar das fibras de grande
→ Déficit: movimentos de prostração e retração
calibre sem interrupção axonal Distócia do ombro, uso de fórceps,
escapular, abdução e rotação externa do ombro,
apresentação pélvica, Apgar, baixo peso
flexão do cotovelo, supinação do cotovelo, (preservação do endoneuro) lesão
fetal, peso <4,5kg aumenta em 10x as
supinação do antebraço e flexão dos punhos e axonal e da baia de mielina, degeneração chances, anestesia epidural, parto
dedos walleriana distal com ruptura axonal. prolongado
→Sinal clássico: mão em gorjeta Histórico materno: Obesidade, diabetes
(transecção total do nervo) não ocorre
→ Reflexo de Moro assimétrico, membro mellitus, baixa estatura, multiparidade,
regeneração por brotamento axonal, mais grave
acometido junto ao corpo. idade materna (.35anos).

→ Acomete tronco inferior C8 a TI


→ Déficit: pobre função manual
→ A mão se mantem em semiflexão das
articulações interfalangeanas e extensão das
metacarpofalangeanas, que evolui para
deformidade em garra

Definida como uma paralisia que acomete o


membro superior do recém-nascido, História clinica, Atividade e participação,
→ Paralisia total, envolve as raízes de C5 a C8 e decorrente de traumas do plexo braquial ao deficiências nas estruturas e função do corpo: postura,
algumas vezes de C4 a T1 nascimento dor, sensibilidade, reflexos, ADM, força muscular,
→ Déficit: braços flácidos, podendo ocorrer dedos fatores contextuais.
em garras e déficit de sensibilidade
*caso acometa C4 pode apresentar desconforto aumentar habilidades funcionais, potencializar
O plexo braquial consiste em uma
respiratório (lesão no N. frênico) desenvolvimento motor, prevenir desuso o membro
rede de fusões nervosas e divisões
*caso acometa T1 pode apresentar síndrome de afetado, prevenir contraturas e deformidades,
que se originam de raízes nervosas
Horner (miose, ptose e anidrose) pelo envolvimento aumentar e ADM e força minimizar as assimetrias,
torácica e cervical superiores>
da cadeia simpática orientações pais/cuidadoras
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Etiologia inconclusiva Diagnostico realizado clinicamente pelo médico
Cabeça inclinada para o lado do musculo ECM
Multifatorial acometido da cabeça rodada para o lado não
Restrição uterina resultante do mal Exames de imagem possuem indicação para avaliar
acometido (menos frequente rodada para o mesmo
posicionamento outras deformidades e estimar a extensão da
lado)
Trauma ao nascimento anormalidade muscular e a previsibilidade de cirurgia.
Fator isquêmico que pode levar a Pode está associado a uma massa chamada de nódulo
uma síndrome compartimental. Avaliação do quadril deve ser realizada devido à forte
(tecido fibrótico), que aparece de 1 a 4 semanas após
associação com displasia do desenvolvimento do
o nascimento e pode desaparecer em pouco meses.
quadril.

Pode ser classificado em 3 subgrupos Altura ,peso, mães primíparas, trauma no


com base na apresentação clínica: parto, assimetria facial, plagiocefalia
• Criança com nódulo no ECM (massa
fibrótica palpável com limitação de
ADM)
• Torcicolo muscular Deformidade musculoesquelética do pescoço observada
• Torcicolo postural na infância e caracterizada pelo encurtamento do
musculo esternocleidomastóideo (ECM) → Aumentar ADM cervical
→ Conseguir ADM ativa completa em cervical e
tronco
→ → Realizar marcos motores na idade esperada com
TIMP (até os 4 meses), AIMS (até os 18 orientação da linha média e simetria
meses) → Adequar o ambiente
→Deve-se iniciar já na maternidade. → Orientação e capacitação da família
→ Médicos, enfermeiros e fisioterapeuta devem observar →
e avaliar a presença de assimetrias faciais e/ou pescoço Postura (documentar em todas as * Com falha no tratamento conservador deve ser
ou cranianas nos 2 primeiros dias de vida mediante a posições) / ADM de movimento passiva encaminhado ao ortopedista
rotação e flexão lateral da cervical passiva da cervical e e ativa / Funções musculares * Deformidades do ECM pode tornar permanente e
observação visual. Dor necessitar de abordagem cirúrgica.
@fisioterapia_neoped
Progressiva deterioração das funções motoras, cardíacas
e respiratórias, podendo afetar as funções mentais.

→ Atraso no desenvolvimento motor → A doença normalmente se manifesta cedo na


→ Alterações na marcha infância, com atraso nas aquisições de marcos
→ Atraso na marcha motoras, incluindo a postura sentada, marcha
→ Dificuldade de aprendizagem independente e a linguagem. → Doseamento no sangue da enzima muscular creatina
→ Problemas de linguagem cinase (Ck), que está muito elevada nestes casos.
→ A evolução da DMD é rápida, com fraqueza → Eletromiograma miopático (EMG) anormal
muscular levando a perda da marcha em geral Biopsia muscular anormal
antes dos 12-14 anos.. → Estudo genético
A fraqueza muscular proximal leva
ao sinal clássico miopático (sinal de
Gowers → necessidade do uso de
MMSS para auxiliar na musculatura Tratamento multidisciplinar.
pélvica

•Retardar a diminuição de força muscular


das cinturas escapular e pélvica
•Prevenir a fadiga
•Promover o equilíbrio muscular
→ A doença e decorrente de mutação no gene DMD (locus Xp21..2-
•Prevenir encurtamentos musculares
p21.1), que codifica a proteína distrofina, integrante do citoesqueleto das
precoces
membranas das células musculares.
•Promover a força contrátil da musculatura
respiratória e controle respiratório.
→ Mutações que levam ausência dessa proteína resultam em
degeneração progressiva irreversível do tecido muscular, contribuindo
Figura- Sinal de Gowers ou Levantar Miopático. → Com a progressão pacientes
para o fenótipo da DMD.
Retirado de: Umphered, 2004 geralmente desenvolvem efeito pulmonar
restritivo, com a redução da capacidade
→ Padrão de marcha anserina e → O gene da distrofina encontra-se no cromossoma X e por isso esta
pulmonar total necessitando de fisioterapia
dificuldades para subir degraus e doença afeta o sexo masculino (No sexo feminino existem dois
respiratória.
rampas. cromossomas X e usualmente o cromossoma X portador da doença é
inativado.)
@fisioterapia_neoped
.
Variedade de condições que envolvem
limitação congênita dos movimentos das (Hall- 1998)
→ Etiologia desconhecida articulações que tem como características
comum as múltiplas contraturas articulares e → contratura articular congênita com
→ Caráter multifatorial limitação do arco de movimento, não envolvimento dos membros
progressiva e presente no nascimento
→ Relacionada com a falta de movimento Intrauterino do → contratura articular congênita com
feto envolvimento dos membros e de outras
Pode ser decorrente de doenças partes do corpo
→ Associado ao desenvolvimento de tecido conjuntivo
maternas (diabetes, esclerose → contratura articular congênita com
abundante ao redor das articulações
múltipla), circulação fetal diminuída, envolvimento dos membros e do SNC
→ Os tendões e músculos não são suficiente alongados anormalidade do tecido conjuntivo

Tornam-se achatados e
incongruentes, ocasionando
rigidez
→ Durante a gestação: ultrassonografia
→ Após o nascimento: presença de
→ Tratamento multidisciplinar abordando aspectos contraturas articulares congênitas em duas
físicos, emocionais e sociais. ou mais articulações em diferentes áreas
do corpo
→ Promover ao máximo a independência funcional
nas atividades motoras e AVDs.. → Adquirir posicionamento adequado
→ Aumentar e manter ADM articular
→ O desenvolvimento motor, força muscular, → Adquirir etapas importantes no desenvolvimento
mensuração de ADM, função do membro motor
→ Correção da deformidade para
acometido são avaliados para estabelecer os melhorar a função e para prevenir a dor
→ Orientar e capacitar família
impactos no desenvolvimento da criança na idade adulta e evitar perda da função.
→ manter as correções da
→ Exercícios diários de alongamentos e ganho de → Cirurgias são ósseas, de tecido mole
cirurgia, prevenir recidiva da deformidade,
amplitude articular acometidos são essenciais desde ou pela colocação de fixador externo.
aumentar a força e aquisição de novas etapas
os primeiros dias de vida.
motoras
@fisioterapia_neoped
- SARMENTO, George Jerre Vieira et.al (1.ed.). Fisioterapia hospitalar em pediatria. Barueri: Manole, 2018.
- CAMARGOS, Ana Cristina Resende et.al (1.ed.). Fisioterapia em pediatria: da evidência a prática. Rio de Janeiro:
Medbook, 2019.
- LANZA, Fernanda de Cordoba et.al. Fisioterapia em pediatria e neonatologia: da UTI ao ambulatório. Barueri:
Manole, 2019.
- III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica
- Recomendações brasileiras de ventilação mecânica 2013
- Diretrizes de estimulação precoce : crianças de zero a 3 anos com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor /
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2016.
- Primeira recomendação brasileira de fisioterapia para estimulação sensório-motora de recém-nascidos e lactentes
em unidade de terapia intensiva

*Material e anotações de estudo.

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