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12/03/2024, 16:38 Assunto V - Recolhimento de Receitas na UG

Assunto V - Recolhimento de Receitas na UG

Site: AVA EBAula - Centro de Educação a Distância do Exército Impresso por: 1º Sgt THALES - THALES ROCHA LULA PEREIRA
2024 - IEFEx - SEF - ESASF - Estágio Setorial para Auxiliar Data: terça, 12 mar 2024, 16:36
Curso:
de Setor Financeiro
Livro: Assunto V - Recolhimento de Receitas na UG

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12/03/2024, 16:38 Assunto V - Recolhimento de Receitas na UG

Índice

1. Introdução

2. Recolhimento

3. Guia de Recolhimento da União (GRU)

4. Gestão das Receitas da UG

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1. Introdução

As Receitas da Unidade Gestora são aquelas arrecadadas em razão da exploração de bens móveis e imóveis, da prestação de serviços e
comercialização de produtos, da alienação de bens, do rendimento das aplicações financeiras e de outras fontes (doações, indenizações,
multas e restituições).

No Comando do Exército, as receitas arrecadadas pelas UG são geridas por meio do Sistema de Informações Gerenciais e
Acompanhamento Orçamentário (SIGA), no módulo "RECEITA".

O cadastro dos contratos de receita no SIGA permite o acompanhamento da sua efetiva arrecadação pela UG, e o controle pelo F Ex, que
leva esses dados em consideração para estimar a arrecadação anual da UG, que por sua vez, serve de parâmetro à concessão de crédito
nas fontes pares.

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2. Recolhimento

Todas as receitas arrecadadas pelas Unidades Gestoras deverão ser recolhidas por GRU (Guia de Recolhimento da União), via
rede bancária ou diretamente no SIAFI, quando o recolhedor for uma Unidade Gestora (UG).

É de responsabilidade exclusiva da UG a divulgação dos códigos de recolhimentos de suas receitas ao público, bem como a
verificação do correto recebimento dos valores.

Para a emissão de uma GRU, tenha em mãos todas as informações necessárias como, por exemplo, o código da Unidade Gestora
(UG), o código da Gestão, o Código de Recolhimento, o Número de Referência e o valor a ser pago.

O Caderno de Orientação da SEF - Apoio Administrativo e Fundo do Exército, em seu anexo C, apresenta uma tabela de
códigos de depósito (recolhimento via GRU), detalhando a espécie de receita, o código, a fonte de destinação; percentual a recolher
e o favorecido.

Percebam que cada código possui um percentual a recolher e seu favorecido, o que quer dizer que uma GRU paga com
o código 22681-5 terá seu recurso (numerário) destinado, automaticamente, 30% para o F Ex e 70% para a UG. Esses 70%
que serão geridos pela UG.

Antes de utilizar um código de recolhimento, a Unidade Gestora deverá obrigatoriamente selecioná-lo e informar alguns parâmetros.
Caso a UG não selecione/parametrize o código, não será possível o recolhimento por meio dele.

A parametrização é realizada no SIAFI "tela preta", por meio da transação >ATUCODGR, e de ser homologada após o
procedimento.

Esse processo seguirá as seguintes orientações do Tesouro Nacional (acesse aqui):

GRU Selecao_Parametrizacão_Códigos_Recolhimento; e

GRU Homologacão_Códigos_Recolhimento.

Após compreender a estrutura descrita nas orientações, utilize a tabela de códigos parametrizados via GRU, disponível no Anexo D,
do Caderno de Apoio Administrativo.

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PAGTESOURO

Em 2020, o Governo Federal lançou uma nova ferramenta chamada PagTesouro, que é um componente de processamento de
pagamentos digitais gerido pela Secretaria do Tesouro Nacional, instituído pelo Decreto nº 10.494, de 23 de setembro de 2020.

Com o PagTesouro será permitido o pagamento em forma digital, assim como a impressão do boleto de pagamento.

Para mais informações acesse https://www.gov.br/tesouronacional/pt-br/gru-e-pag-tesouro/pagtesouro.

O Estado-Maior do Exército, no contexto da Política de Transformação Digital dos Serviços, implementada pelo Governo Federal,
orientou por meio do DIEX nº 14453-SI.4 /2 SCh/EME, de 8 JUN 21, a adoção da ferramenta "Pag Tesouro" como meio de
pagamento pelas UG geradoras de receita, sendo que estas devem disponibilizar o link para acesso à plataforma do sistema, em
suas páginas de intranet e/ou internet.

O Pag Tesouro tem seu funcionamento, conforme figura abaixo:

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3. Guia de Recolhimento da União (GRU)

A Guia de Recolhimento da União (GRU) é um dos documentos instituídos pelo Ministério da Fazenda para recolhimento das
receitas de órgãos, fundos, autarquias, fundações e demais entidades integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social, tais
como taxas (custas judiciais, emissão de passaporte etc.), aluguéis de imóveis públicos, serviços administrativos, entre outras.

A GRU aperfeiçoou o processo de depósito direto na Conta Única, permitindo melhor controle dos valores ingressados e maior
transparência na classificação das receitas. Além disso, a GRU possibilitou a redução de custos com despesas bancárias, uma vez
que foi firmado um convênio entre o Tesouro Nacional e o Banco do Brasil, para que este centralizasse a arrecadação da GRU, sem
cobrança de tarifa.

Existem algumas espécies de GRU (clique no link para detalhar):

1. GRU Simples;
2. GRU Cobrança;
3. Pagamento por GRU Depósito;
4. Pagamento por GRU DOC/TED; e
5. GRU Eletrônica - INTRA SIAFI.

As mais utilizadas são as GRU Simples e Cobrança

GRU – Simples

A GRU Simples é um documento não compensável, utilizada para quaisquer valores, e seu pagamento deve ser feito
exclusivamente no Banco do Brasil. A GRU Simples pode ser emitida na forma de um boleto bancário, na página do Tesouro
Nacional, opção GRU-Impressão (http://consulta.tesouro.fazenda.gov.br/gru_novosite/gru_simples.asp).

GRU - Cobrança

A GRU-Cobrança é um documento compensável, utilizada apenas para recolhimentos a partir de R$ 50,00 (cinquenta reais),
podendo ser paga em qualquer banco ou por meio dos diversos serviços disponíveis, como terminais de autoatendimento, internet.

As UG, em especial, os Colégios Militares, interessadas em utilizar GRU – Cobrança, deverá encaminhar ofício à sua agência de
relacionamento do Banco do Brasil solicitando a abertura de convênio de cobrança. Deverá ser solicitada, expressamente, a
abertura de tantos convênios de cobrança quantos forem os códigos de recolhimento a serem cadastrados.

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Após ser paga, a GRU seguirá, conforme seu código de recolhimento, a contabilização prevista. Em alguns caso, alguns deles já
apresentados em outras UD, será necessária a retificação total ou parcial de uma GRU, ou mesmo a restituição de valores
arrecadados.

O processo de RESTITUIÇÃO visa atender o contribuinte (pessoa física ou jurídica) que, por algum motivo, tenha recolhido
receitas a maior ou indevidamente por meio de GRU. A restituição é realizada, geralmente, por meio de documento hábil "RS", no
SIAFI-WEB.

O processo de RETIFICAÇÃO visa a realização de acertos decorrentes de erro no preenchimento de informações constantes
da Guia de Recolhimento da União – GRU, como, por exemplo, UG, código de recolhimento, identificação do contribuinte etc.

Para o procedimento de RETIFICAÇÃO, seguir as orientações constantes no Manual do SISGRU, especificamente:

SISGRU - Procedimentos Retificação Total

SISGRU - Procedimentos Retificação Parcial

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4. Gestão das Receitas da UG

SIGA

O módulo “Receita”, do Sistema de Informações Gerenciais e Acompanhamento Orçamentário (SIGA), permite que o Setor
Financeiro realize o acompanhamento da arrecadação das receitas, o que servirá como base para que a UG solicite créditos sem
sub-repasse.

Outra forma de acompanhamento da arrecadação das receitas é por meio das contas de Variação Patrimonial Aumentativa (VPA),
grupo 4.X.X.X.X.XX.XX. Por exemplo: 4.3.3.1.1.02.00 – Exploração do patrimônio imobiliário; e 4.3.3.1.1.22.00 – Serviços de
hospedagem e alimentação.

As consultas ao Tesouro Gerencial e ao Sistema de Gestão do Recolhimento da União (SISGRU) também são formas de
acompanhamento a arrecadação de receitas públicas.

O Setor Financeiro deverá realizar o cadastro de todas as receitas com ou sem contrato no módulo “Receita” do SIGA, e
acompanhar a arrecadação desses receitas, verificando se há divergências entre os valores cadastrados no SIGA e
os contabilizados no SIAFI, na conta 8.2.4.2.1.01.01- Recebimento do Principal por Código de Recolhimento:

O intuito de aperfeiçoar o controle, o acompanhamento e o planejamento da arrecadação das UG, a partir de setembro de 2017, foi
inserido no módulo Receita do SIGA a funcionalidade de associação automática dos registros de arrecadação (RA) aos contratos,
para melhor controle e agilidade no processo, ou seja após ser efetuado o pagamento da GRU o módulo Receita do SIGA “busca” a
informação no SIAFI, por meio da RA gerada por esse pagamento, e realiza associação com as receitas já cadastras no sistema.

É muito importante que o Setor Financeiro exerça um controle das suas arrecadações e que realizem a associação de RA no SIGA,
de forma manual, por meio da funcionalidade "associar RA".

Esse procedimento, bem como outros processos, tais como o acesso ao sistema, cadastro de código de receita, tipificação de
receita e contratos, entre outros, podem, ser realizados e melhor entendidos por meio do acesso ao manual do módulo receita do
SIGA disponível o site da DGO.

Cadastro das Receitas no SIGA

Esta funcionalidade tem por objetivo realizar a inclusão de receitas vinculadas aos diversos tipos de contratos de receitas realizados
pelas UG, tais como: seção de uso, aluguéis, concursos, etc.

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Para cadastrar um contrato, a UG deverá clicar em “Previsão de Receita – UG”, “Com Contrato” e “Incluir”.

A próxima tela a ser apresentada deverá ser preenchida com os dados do contrato, conforme a “tela” abaixo:

Ao clicar em “Continuar” o Sistema exibirá “campos” para a inclusão das prestações. Aqui, serão registradas as parcelas dos
contratos, por exemplo, os valores mensais recebidos a título de cessão de uso para uma cantina.

O SIGA considera os valores incluídos no cálculo da estimativa da receita quando o “Validador” ratificar os dados inseridos. A
inclusão de um termo aditivo a um contrato, também, só será possível quando este estiver validado.

No mesmo módulo é possível, também, listar as previsões de receita que foram incluídas por meio do “passo” anterior.

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Consulta de Aplicações no SIGA

A contar de 1º JAN 23, conforme a nova padronização de fonte de recursos definida pela STN e SOF, os recursos das poupanças da
UG, em todas as suas fontes, estão sob a gestão apenas da UG 167086 – Fundo do Exército, sendo descontinuado o módulo
Aplicações Financeiras do SIGA. Os meios para solicitação de créditos serão disponibilizados pela DGO via módulo crédito.

As fontes de recursos passaram a ser agrupadas somente em três origens:

- recursos de aplicação específica (fontes de recursos 100500142 – Assistência Médico-Hospitalar dos Militares das Forças
Armadas e 104900142 - Recursos Próprios da UO para Aplicação em Seguridade Social);

- recursos vinculados (fonte 1021000000 - Fiscalização de Produtos Controlados pelo Exército) e;

- recursos de livre aplicação (fontes de recurso 105000142 - Recursos Próprios Livres da UO e 105100142 - Recursos Próprios da
UO para Aplicação Exclusiva em Despesas de Capital);

Inclusão de Pleitos no SIGA

A inclusão de “Pleitos - Recursos ODS” permite às UG solicitarem a liberação dos recursos orçamentários sob sua gestão. A
descentralização do recurso será realizada pelo Fundo do Exército, na forma de “crédito sem sub-repasse”.

Inicialmente, as necessidades das UG referentes ao recursos geridos pelos ODS/OAS, continuarão a ser captadas pela forma
determinada por cada Órgão e somente serão feitas pelo módulo “Crédito” se houver solicitação do Órgão Gestor do recurso.

Exceção aos recursos geridos pelo ODS SEF e OAS Fundo do Exército (despesas elencadas no Caderno de Orientação da SEF -
Apoio Administrativo e Fundo do Exército), para os quais as UG poderão incluir as suas necessidades no módulo.

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