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ESCOLA-EBD

A Volta do Senhor Jesus – Esboço


ESBOÇO
16/11/2018
ESCOLAEBD
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ELE Voltará. O próprio Jesus prometeu que voltaria. Todas as profecias sobre Jesus foram cumpridas;
como Ele é a Verdade, a Ressurreição e a Vida; como a Bíblia é a palavra de Deus, só nos resta
permanecermos atentos e preparados para esse grande dia. Ouçamos as palavras de Jesus sobre o
seu retorno:

“E, quando eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu
estiver, estejais vós também” (Jo 14.3).

“Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós” (Jo 14.18).

“Aquele que testifica estas coisas diz: certamente, cedo venho” (Ap 22.20).

Palavras de dois anjos:

“Esse Jesus, que dentre vós foi recebido no céu, há de vir, assim como para o céu o vistes ir” (At 1.11).

A volta de Jesus dar-se-á em duas fases distintas: na primeira Ele virá secretamente buscar os seus,
arrebatar a Sua Igreja; por isso essa fase é chamada de ARREBATAMENTO. Na segunda fase, sete anos
depois, Ele virá em glória com a sua Igreja, com os seus, e se revelará pessoalmente. Todos o verão. Por
isso essa fase é conhecida como REVELAÇÃO.
Arrebatamento

Arrebatar significa tirar com violência ou força; raptar; arrancar; tirar rapidamente. Portanto, a Igreja
será retirada da Terra por meio sobrenatural. Será um milagre de proporções gigantescas porque
alcançará todo o planeta. O arrebatamento só será plenamente compreendido quando acontecer. É
ainda mistério porque não nos foi revelado nos mínimos detalhes (1 Co 15.51).

As promessas

“… virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós
também…” (Jo 14.3)

“Venho sem demora. Guarda o que tens, para que ninguém tome a sua coroa” (Ap 3.11)

“Eis que cedo venho!” (Ap 22.12)

“E ele enviará ao seus anjos, com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus
escolhidos…”(Mt 24.31; 1 Ts 4.13-18).

Quando acontecerá

“Porém daquele dia e hora ninguém sabe… Portanto vigiai, porque não sabeis a que hora há de vir o
vosso Senhor. Por isso estais vós também apercebidos, porque o Filho do homem há de vir à hora em
que não penseis” (Mt 24.35,36,42-44; 25.1-13).

A surpresa será uma das características do arrebatamento.

Como será o arrebatamento

Não há palavras com que se possa descrever esse momento de glória e de manifestação do poder de
Deus. Será um acontecimento extraordinário e glorioso.

“Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus;
e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos
arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos
sempre com o Senhor” (1 Ts 4.13-18).
Participarão desse evento:

O Senhor Jesus:

…”o mesmo Senhor descerá do céu…”(1 Ts 4.16-a).

O arcanjo Miguel:

“Nesse tempo se levantará Miguel… livrar-se-á teu povo, todo aquele que se achar escrito no livro” (Dn
12.1); “… e com voz de arcanjo…” (1 Ts 4.16-a).

O chamamento será ouvido apenas pelos salvos. Outra característica do arrebatamento é que não será
percebido, ouvido ou detectado pelo mundo.

Os mortos em Cristo

Estes serão os primeiros; ressuscitarão em corpos espirituais, gloriosos e incorruptíveis:

“Assim também é a ressurreição dos mortos. Semeia-se o corpo em corrupção, é ressuscitado em


incorrupção; semeia-se em ignomínia, é ressuscitado em glória; semeia-se em fraqueza, é
ressuscitado em poder; semeia-se corpo animal, é ressuscitado corpo espiritual” (1 Co 15.40-58).

Os vivos de Cristo

Logo após a ressurreição e arrebatamento dos mortos, os vivos, num tempo que não se pode medir,
terão seus corpos transformados e então todos, juntos (mortos ressuscitados e vivos transformados),
subirão para o encontro com o senhor Jesus nos ares (1 Co 15.51, 52; 1 Ts 4.17).

Qual a duração do arrebatamento


Será numa rapidez tão grande, que nenhum instrumento poderá medir sua duração. Será na menor
fração de tempo possível. A Bíblia diz que será

“num momento, num abrir e fechar de olhos” (1 Co 15.52).

Nesta passagem, Paulo usou o termo grego átomos que sugere “algo impossível de ser cortado ou
dividido”. Pode haver uma fração de tempo menor que um bilionésimo de segundo (o tempo de um
segundo dividido em um bilhão)? Pois bem: num tempo assim, que não pode ser dividido, os remidos
(vivos e mortos) serão arrebatados. A velocidade da luz é a maior conhecida pelo homem, e é de exatos
299.792,5km/s. Essa velocidade é fantástica. Nós seremos arrebatados numa velocidade superior à da
luz. Para Deus tudo é possível.

Onde será o arrebatamento


Não haverá um lugar especial. Os vivos serão arrebatados onde e como estiverem: debaixo das
águas ou debaixo da terra; no meio da rua; dentro de ônibus; fazendo compras; dirigindo veículos;
tomando banho; dormindo; pilotando aviões; dentro de elevadores. Não importa a situação em que se
encontrem. Importa que sejam lavados e remidos no sangue do Cordeiro.
As leis naturais do Universo não impedirão a operação do formidável milagre do arrebatamento. Agindo
Deus, quem impedirá? A força da gravidade – atração exercida pela Terra – não impedirá que os corpos
flutuem e voem para o encontro com o Senhor Jesus; a terra não conseguirá reter os corpos dos
mortos em Cristo. Nada impedirá a retirada do povo de Deus deste planeta. O encontro da Igreja com
Jesus dar-se-á nos ares, acima das nuvens, num lugar não alcançado pelos olhos do mundo.

Os mortos em Cristo ressuscitarão


Não importa se tenham morrido há dois dias ou há dois mil anos; se tenham sido cremados e suas
cinzas espalhadas sobre o mar; se seus corpos tenham ficado retidos a 500 metros de profundidade,
na terra ou nas águas. Todos ressuscitarão. Ressuscitar significa a volta à vida do corpo original; o
retorno da alma ao corpo físico primitivo. Noutras palavras, ressuscitar significa reviver. O novo corpo
será igual ao corpo de Cristo (Fp 3.21; 1 Co 15.35-54; 1 Jo 3.2). Cristo foi o primeiro a ressuscitar:

“Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda” (1 Co 15.23).

O apóstolo Paulo escreveu, solene:

“Eis que vos digo um mistério: … os mortos ressurgirão incorruptíveis, e nós seremos
transformados” (1 Co 15.51-54; 1 Ts 4.16-17).

Paulo acreditava na volta iminente de Jesus. Por isso, disse que “nem todos dormiremos” (1 Co
15.51), ou seja, nem todos daquela geração passariam pela morte física, mas seriam arrebatados e
transformados.
A ressurreição será literal, ou seja, a alma voltará ao corpo primitivo, agora revestido de um corpo
espiritual. A regra serve para justos e ímpios:
“Não vos maravilheis disto, pois vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a
sua voz [a voz do Senhor Jesus] e sairão: os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da
vida, e os que praticaram o mal, para a ressurreição da condenação” (Jo 5.28-29).

A diferença está em que os crentes em Jesus ressuscitarão em corpo glorioso. Esta ressurreição
faz parte do contexto da Primeira Ressurreição, que se divide em três fases:

Ressurreição de Cristo e de muitos santos, constituindo estas o primeiro molho de trigo colhido.
Significa dizer que Jesus ressuscitou com um grupo, um “feixe”, um “molho”, “as primícias dos que
dormem”. A Festa das Primícias, de Levítico 23.10-12, tipificava a ressurreição de Cristo e a dos
santos (Mt 27.52; 1 Co 15.20-23). Vejamos essa tipologia: a) A colheita das primícias (os primeiros
frutos maduros) de Levítico 23.10-11, diz respeito ao primeiro molho colhido da Primeira
Ressurreição, a de Cristo e dos santos ressuscitados com Ele (Mt 27.52; 1 Co 15.20); b) A colheita
geral aponta para o arrebatamento da igreja (1 Ts 4.16-170; c) A colheita das espigas caídas (restolho
ou sobras) de Levítico 23.22 tipifica os salvos da Grande Tribulação: os 144 mil judeus de Apocalipse
7.4 e 14.1-4 e os gentios salvos de Apocalipse 7.13-14. Todavia, Jesus continuará sendo o primeiro
que ressuscitou dentre os mortos, porque a ressurreição dos santos, de que trata Mateus 27.52,
deu-se após a dEle (Cl 1.18).
Ressurreição dos mortos no arrebatamento (1 Ts 4.14-17).
Ressurreição dos “mártires da Grande Tribulação”, correspondente ao restolho da ceifa (Ap 6.9-11;
7.9-17; 14.1-5; 20.4-5).

A Segunda Ressurreição será a dos ímpios, após o Milênio, para que diante do Grande Trono Branco
recebam a condenação. Esta é a segunda morte (Ap 20.5-6; 11-15; Hb 4.13). Daí porque devemos fazer
parte da primeira ressurreição.

Antes, no meio ou depois da Grande Tribulação?


Uns acreditam que o arrebatamento se dará antes da Grande Tribulação (1 Ts 1.10; Lc 21.36; 1 Ts 5.9;
Ap 3.10;). Outros, os pós-tribulacionistas, acreditam que o arrebatamento será depois da tribulação, e
citam Mateus 24.29-31. Há ainda os que defendem um resgate durante esse período.
A natureza dos corpos ressurretos ou transformados:

Os corpos serão os mesmos, porém transformados (1 Co 15.51-52).


Não estarão sujeitos à decomposição, às enfermidades, às dores, ao cansaço, às fraquezas (1 Co
15.42,43).
Não serão onipresentes, mas gloriosos, reais e reconhecíveis como o de Jesus (1 Co 15.43; Mt 17.2;
Ap 1.13-16; Fp 3.21; Lc 24.39; Jo 20.16,19).
Não serão de carne e sangue (1 Co 15.50,51).
O corpo do salvo na glória não será um espírito sem corpo, mas um corpo espiritual. Nada do que é
material e temporal entra na presença de Deus (1 Co 15.44).

Os sinais da vinda de Jesus


Respondendo aos discípulos, Jesus revelou que apareceriam os seguintes sinais precursores de
Sua vinda: falsos Cristos e falsos profetas enganarão a muitos; fomes, pestes, terremotos e guerras
entre nações; perseguição e morte de seus seguidores; aumento da iniqüidade; diminuição do amor
entre as pessoas e aumento do ódio (Mt 24.1-14). Em todas as épocas existiram fome, peste,
terremotos, guerras e falsos profetas. Existiram e continuarão a existir. Mas, então, como saber quais
os sinais indicadores da vinda de Jesus e do fim dos tempos?
Quando Jesus disse que “todas estas coisas são “o princípio das dores” (Mt 24.8), estava dando a
entender que haveria um aumento gradativo da intensidade de tais ocorrências, tal como acontece nas
dores de parto. Muitas horas antes de dar à luz, a parturiente passa por um período de dores contínuas
e crescentes. O apóstolo Paulo disse que

“toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora” (Rm 8.22).

Entendemos, portanto, que as mazelas da humanidade se intensificam a cada dia,


semelhantemente às dores de parto:

A fome vem aumentando à medida que os ricos ficam mais ricos e os pobres mais pobres.
Já tivemos dois grandes conflitos armados – a Primeira Guerra Mundial em 1914/1919; e a Segunda,
em 1939/1945. Uma terceira guerra envolvendo as nações nunca foi descartada, embora se saiba
que seria uma catástrofe em razão da atual capacidade de destruição pelo uso de armas químicas e
atômicas.
A quantidade de terremotos aumenta a cada ano: foram registrados mais de 6.500 terremotos
neste século.
As estatísticas revelam que os números da violência estão aumentando em todas as áreas e níveis
sociais. O Brasil é o exemplo de uma situação caótica. A violência vem em forma de assassinatos,
assaltos, chacinas, estupros.
A iniqüidade se multiplica; imoralidade, pornografia, liberdade sexual; adultério, drogas,
homossexualismo; desprezo aos valores éticos, morais e cristãos; aumento do número de pessoas
envolvidas com ocultismo. Nenhuma dúvida há de que haverá um fim para tudo isso.
O aumento considerável de seitas, heresias e falsos mestres (Mt 24.5, 11; 2 Tm 4.3).
As dores de parto já começaram e estão se intensificando. Enquanto aguardamos o momento
glorioso do arrebatamento, devemos continuar orando para que Ele volte logo. Maranata, vem
senhor Jesus.

Autor: Pr Airton Evangelista da Costa

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