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FORMAÇÃO DE

BRIGADA
BRIGADA DE INCÊNDIO
A Brigada de Incêndio é uma medida de segurança que tem por finalidade realizar atividades de
combate a princípios de incêndios, primeiros socorros, inspeções dos sistemas preventivos
contra incêndio e implementação do plano de emergência da edificação.
BRIGADA DE INCÊNDIO
OBJETIVO GERAL
Preparar pessoas para atuarem em situações emergenciais, operando equipamentos de
combate a incêndios, auxiliando no plano de abandono, identificando produtos
perigosos e reconhecendo seus riscos ou prestando os primeiros socorros, visando
preservar a vida e o patrimônio.
BRIGADA DE INCÊNDIO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
● Capacitar os alunos para poder atuar como brigadista, tendo em vista as exigências
previstas na legislação estadual que estabelece e padroniza critérios mínimos de
exigências para dimensionamento e implantação de Brigada de Incêndio nas
edificações em geral, locais de eventos e áreas de risco analisados e fiscalizados pelo
CBMSC.

● Dar condições técnicas para o brigadista prestar serviços de prevenção, combate a


incêndios e salvamento em caráter profissional, contratado direto ou terceirizado,
exclusivamente no local onde atua a brigada de incêndio, com dedicação exclusiva
às atribuições inerentes à sua função.
BRIGADISTA VOLUNTÁRIO
Pessoa capacitada para auxiliar nos serviços de
prevenção, combate a princípios de incêndio e
salvamento, em caráter voluntário, podendo
ser usuário ou funcionário da edificação, que
exerça outras funções.

CHEFE DE BRIGADA DE INCÊNDIO


Profissional responsável pela coordenação,
orientação e atuação nas ações de emergência
da edificação em que a brigada atue;
ASPECTOS LEGAIS
O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, através da Instrução Normativa 028 tem como
objetivo estabelecer e padronizar critérios mínimos de exigências, dimensionamento e
implantação de Brigada de Incêndio nas edificações em geral, locais de eventos e áreas de risco.

A IN 028 não possui objetivo de regular qualquer profissão, pois esta atribuição compete aos
respectivos conselhos de classe profissional. A Brigada de Incêndio é uma Medida de Segurança
do imóvel, devendo ser apresentado seu dimensionamento quando da vistoria de
funcionamento.
ASPECTOS LEGAIS
● O dimensionamento, parte integrante do Plano de Implantação da Brigada de
Incêndio (PIBI), é realizado em função da ocupação, área, altura e população fixa do
imóvel.
● O responsável pela edificação ou evento que empregar profissional não credenciado
junto ao CBMSC estará sujeito à sanção de multa prevista em legislação.
● Deve ser mantido na edificação cópia atualizada do PIBI e dos certificados de curso
dos brigadistas voluntários para fins de fiscalização.
● Quando o critério para dimensionamento da Brigada de Incêndio for a população
fixa, o dimensionamento da Brigada de Incêndio é realizado por turno de serviço.
ASPECTOS LEGAIS
São requisitos mínimos para atuar como brigadista:
I - possuir mais de 18 anos de idade;
II - permanecer na edificação em seu turno de trabalho;
III - possuir bom conhecimento das instalações da planta ou edificações;
IV - ser alfabetizado; e
V - possuir a qualificação mínima consoante Anexo C;
ASPECTOS LEGAIS
Para os brigadistas voluntários não existe a necessidade de credenciamento, devendo
possuir apenas o certificado de conclusão de curso de brigadista voluntário, emitido por
instrutor ou empresa credenciada.
Os brigadistas voluntários serão classificados em 03 níveis de acordo com o treinamento
(capacitação) recebido:
I - brigadista voluntário nível básico: possuir treinamento mínimo de 08 horas-aula;
II - brigadista voluntário nível intermediário: possuir treinamento mínimo de 16 horas-
aula; e
III - brigadista voluntário nível avançado: possuir treinamento mínimo de 40 horas-aula.
ATUAÇÃO DA BRIGADA DE INCÊNDIO
Durante sua rotina de trabalho, os Brigadistas Voluntários, respeitando sua capacidade
técnica e sempre utilizando os EPIs correspondentes, desenvolverão as atividades de
rotina listadas a seguir:
I - Verificação do plano de emergência da edificação, do qual já deverão ter
conhecimento prévio;
II - Identificação dos perigos e avaliação dos riscos existentes;
III - Inspeção periódica dos equipamentos de combate a incêndios,
incluindo seus testes e manutenção básica (acondicionamento de mangueiras e
acessórios, teste de alarmes, motores e bombas, etc.);
ATUAÇÃO DA BRIGADA DE INCÊNDIO
IV - Inspeção periódica das rotas de fuga, incluindo manutenção e sinalização;
V - Participação nos exercícios simulados (abandono de local, combate a incêndios e
primeiros-socorros);
VI - Relatório escrito das irregularidades encontradas, com propostas e medidas
corretivas adequadas e posterior verificação da execução das alterações;
VII - Apresentação de eventuais sugestões para melhoria das condições de segurança;
ATUAÇÃO DA BRIGADA DE INCÊNDIO
VIII - Avaliação e acompanhamento das atividades de risco;
IX - Participação e integração da empresa junto ao Corpo de Bombeiros Militar – CBMSC,
da área onde estiver localizada, através de visitas recíprocas e intercâmbio de
informações;
X - Atendimento ao plano de emergência da edificação;
XI - Registrar todas as ocorrências (acidentes e incidentes) durante seu turno de
trabalho; e
XII - Apresentar-se ao Bombeiro Militar que se fizer presente na edificação para fins de
atendimento em situações emergenciais, fiscalização e vistoria.
UNIFORME
O brigadista voluntário é dispensado do uso de uniforme, porém deve estar identificado.
A forma de identificação fica a critério do responsável pelo imóvel.
PRIMEIROS SOCORROS
As atividades de primeiros socorros são caracterizadas como ações de cuidado imediato que
devem ser iniciadas rapidamente a uma pessoa vítima de acidente ou de mal súbito, com a
finalidade de minimizar o agravamento do quadro clínico (BRASIL, 2003).
ROTINA DE ATENDIMENTO DAS
EMERGÊNCIAS
1. Dimensionamento da cena;
2. Avaliação primária;
3. Avaliação secundária;
4. Monitoramento e reavaliação.
DIMENSIONAMENTO DA CENA
GERENCIAMENTO DE RISCOS
o Identificação;
o Isolamento;
o Plano de abandono.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL (EPI)

Segurança em primeiro lugar, use seu EPI sempre!


EM CASO DE EMERGÊNCIA

QUAL O NÚMERO DO BOMBEIRO E DO SAMU?


TELEFONES DE EMERGÊNCIA
TELEFONES DE EMERGÊNCIA
ATENDIMENTO À VÍTIMA

FLUXOGRAMA DA
VÍTIMA NO TRAUMA

6
DIMENSIONAMENTO DA CENA
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
(X) HEMORRAGIAS GRAVES
HEMORRAGIA - perda de sangue do sistema circulatório em virtude de ruptura de alguma
estrutura vascular (veia, artéria ou capilar).
Condição que mais ameaça a capacidade circulatória de um paciente.
o INTERNA
o EXTERNA
(X) HEMORRAGIAS GRAVES
o A contenção de hemorragia externa grave deve ser feita antes mesmo do manejo das vias
aérea;
o É uma das principais causas relacionadas ao choque traumático, em especial o choque
hipovolêmico;

Cada célula sanguínea conta para a sobrevida.


Tipos de hemorragia externa
CONTROLE DE HEMORRAGIAS
oPRESSÃO MANUAL DIRETA

oCURATIVO COMPRESSIVO

o TORNIQUETE
(A) VIAS AÉREAS
A condição que mais atinge os pacientes, principalmente de trauma, é a obstrução das vias
aéreas.
O socorrista deve conseguir perceber se realmente está ocorrendo uma situação de obstrução
de vias aéreas, qual a causa principal e de que maneira ele pode intervir para corrigir o
problema, desobstruindo-as e mantendo a permeabilidade.
OVACE
Obstrução das Vias Aéreas por Corpo Estranho
Importante causa de morte acidental que atinge crianças, idosos e indivíduos que possuem
dificuldades neurológicas na capacidade de engolir.

PARCIA
TOTAL
L
OVACE
Consegue respirar, tossir e falar,
mesmo com certa dificuldade. As
PARCIA crianças apresentam-se responsivas,
L chorosas ou capazes de responder de
maneira adequada.

Incapaz de respirar ou falar. As


tentativas de tossir são infrutíferas
e/ou silenciosas. Crianças apresentam-
TOTA se quietas e sem choro. A evolução do
L quadro leva rapidamente à cianose e à
perda de consciência, principalmente
MANEJO DA OVACE TOTAL EM ADULTOS E
CRIANÇAS (MAIORES DE 1 ANO)
o Golpes nas costas e manobras de compressão subdiafragmática

No caso de perda de consciência da vítima, a manobra deve ser interrompida.


MANEJO DA OVACE TOTAL EM LACTENTES
o Golpes nas costas e manobras de compressão torácica

Caso o bebê perca a consciência, a manobra deve ser interrompida e deve-se iniciar compressões torácicas.
(B) RESPIRAÇÃO
AVALIAÇÃO DA RESPIRAÇÃO
o Frequência ventilatória normal entre 12 A 20 movimentos respiratórios por minuto.
o Saturação de oxigênio.
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR)
Cessação súbita e inesperada da função cardíaca, comprometendo diretamente a circulação
sistêmica e estando associada à ausência total de respiração.

A RCP imediatamente iniciada por alguém próximo pode dobrar ou até triplicar as chances de sobrevida.
IDENTIFICAÇÃO DA PCR

SINAIS TÍPICOS:
o Cianose;
o Inconsciência;
o Ausência de pulso central;
o Ausência de movimentos respiratórios.
QUANDO NÃO INICIAR RESSUSCITAÇÃO
CARDIOPULMONAR (RCP)
o LIVOR MORTIS: corresponde a uma coloração azulada que se estende por debaixo da pele na
parte mais baixa do corpo, conforme ação da gravidade;
o RIGOR MORTIS: corresponde a uma rigidez muscular que se inicia pelos músculos da
mastigação e avança da cabeça aos pés;
o PUTREFAÇÃO: corresponde a uma decomposição do corpo, acompanhada de odor fétido;
o Decapitação, desmembramento ou qualquer mutilação grave que descarte alguma
possibilidade de vida ou que sejam incompatíveis com a vida.
RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR (RCP)

A sequência a ser seguida durante a realização das manobras de ressuscitação deve ser:
1. Compressões torácicas;
2. Abertura de vias aéreas;
3. Ventilação;
4. Desfibrilação.
RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR (RCP)
COMPRESSÕES TORÁCICAS
o Frequência
- 100 a 120 por minuto
o Profundidade
- adulto: entre 5 e 6 cm
- crianças: cerca de 5 cm
- lactentes: cerca de 4 cm
RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR (RCP)
o A cada 30 compressões, o socorrista deve interromper as manobras, abrir as vias aéreas e
realizar 2 ventilações, com duração de 1 segundo cada.
o No caso de crianças e lactentes, caso haja 2 socorristas realizando o atendimento, a relação
entre compressão e ventilação passa a ser de 15 para 2.
PARADA RESPIRATÓRIA ISOLADA
O socorrista deve realizar as ventilações da seguinte forma:
• 1 ventilação a cada 5 ou 6 segundos (10 a 12 ventilações por
minuto) para adultos ou;
• 1 ventilação a cada 3 ou 5 segundos (12 a 20 ventilações por
minuto) para crianças e lactentes.

Durante 2 minutos ininterruptos, certificando-se se o pulso


central ainda está
presente ou se a situação evoluiu para uma PCR.
DESFIBRILAÇÃO
(C) CIRCULAÇÃO
O socorrista deve se atentar às hemorragias internas e outras hemorragias externas leves.
HEMORRAGIA INTERNA
O mais importante para o socorrista do atendimento pré-hospitalar básico é a suspeição de uma
possível hemorragia interna, para ser feita uma correta decisão na prioridade de transporte do
paciente.
HEMORRAGIA INTERNA
As principais áreas em que é comum haver hemorragia interna são tórax, abdome,
retroperitônio, bacia e ossos longos.
AVALIAÇÃO DA CIRCULAÇÃO
PERFUSÃO TECIDUAL – tempo de enchimento capilar (2 segundos)
AVALIAÇÃO DA CIRCULAÇÃO

PULSO – avaliação qualitativa


• a pulsação está presente ou ausente?
• a pulsação está forte ou fraca?
• a pulsação está normal, muito rápida ou muito lenta?
• a pulsação está regular ou irregular?
AVALIAÇÃO DA CIRCULAÇÃO
PELE
• Coloração
• Temperatura
• Condição/qualidade
(D) AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA
Uma vítima com um nível de consciência rebaixado pode apresentar:
o déficit neurológico;
o comportamento confuso;
o combativo ou não cooperativo;
o comportamento anormal identificado nas pupilas do paciente.
ESCALA DE COMA DE GLASGOW

• 15: sem déficit neurológico;


• 13 – 14: suspeita de lesão
cerebral pequena;
• 9 – 12: suspeita de lesão
cerebral moderada;
• 3 – 8: suspeita de lesão cerebral
grave com séria ameaça à vida.
AVALIAÇÃO DAS PUPILAS
TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO
(E) EXPOSIÇÃO E CONTROLE DA
HIPOTERMIA

o Identificar lesões que passaram despercebidas na impressão geral e controle a hipotermia;


o Analisar o mecanismo do trauma e as lesões inicialmente encontradas para identificar quais
partes da roupa do paciente devem ser retiradas.
o Manter a temperatura corporal do paciente dentro dos níveis normais evitando a instauração
do quadro de hipotermia.
ATENDIMENTO À VÍTIMA
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
SINAIS VITAIS
ENTREVISTA
EXAME FÍSICO
TIPOS DE FERIMENTOS
o ABERTOS
o FECHADOS
TIPOS DE FERIMENTOS

ESCORIAÇÃO (RALADO) ABRASÃO


TIPOS DE FERIMENTOS

INCISIVO/CORTANTE LACERANTE
TIPOS DE FERIMENTOS
PENETRANTES, PERFURANTES E TRANFIXANTES
TIPOS DE FERIMENTOS
PNEUMOTÓRAX
Lesão penetrante no tórax que acaba lesionando também as
membranas pleurais, criando uma comunicação entre a cavidade
torácica e o ambiente exterior, e permitindo a entrada de ar no
espaço pleural durante a inspiração.

HEMOTÓRAX
Lesão penetrante que ocorre laceração de tecidos e vasos
sanguíneos próximos às membranas pleurais, permitindo que
sangue também ingresse no espaço pleural.
TIPOS DE FERIMENTOS
AVULÇÃO AMPUTAÇÃO
TIPOS DE FERIMENTOS
EVISCERAÇÃO
TIPOS DE FERIMENTOS
OBJETOS ENCRAVADOS OBJETOS EMPALADOS
TIPOS DE FERIMENTOS
CONTUSÃO
TIPOS DE FERIMENTOS
FERIMENTO NO COURO CABELUDO
TIPOS DE FERIMENTOS

Observar a presença de líquor.


TIPOS DE FERIMENTOS
FERIMENTO NOS OLHOS
TIPOS DE FERIMENTOS
LESÕES DE OUVIDO E ORELHA
FRATURAS
Trincamento ou a perda da continuidade de uma estrutura óssea.
Classificadas em ABERTA e FECHADA (exposta)
Sinais e Sintomas:
o Deformidade;
o Sensibilidade;
o Crepitação;
o Edema e Alteração na Coloração;
o Impotência Funcional;
oFragmentos Expostos.
FRATURAS
Regras Básicas de Imobilização:
o Alinhar (trazer à posição anatômica);
o Tracionar;
o Colocar a tala;
o Fixar a tala – distal para proximal;
o Juntar ao corpo;
EMERGÊNCIAS MÉDICAS
São estados graves de saúde que não foram causados por nenhum fator externo e são,
normalmente, consequências de doenças pré-existentes.
SINAIS E SINTOMAS
EMERGÊNCIAS
HIPOTENSÃO
As pessoas podem apresentar:
o Tonturas;
o Fraqueza;
o Visão Turva;
o Boca Seca;
o Desmaios;
o Vômitos.
EMERGÊNCIAS
HIPERTENSÃO
o As pessoas podem apresentar:
o Dor de cabeça;
o Vômito;
o Tontura;
o Zumbido no ouvido;
o Falta de ar.
EMERGÊNCIAS
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM)
As pessoas podem apresentar:
o Dores locais: braço, braço esquerdo, maxilar ou peito;
o Dores circunstanciais: em repouso;
o No corpo: fadiga, tontura, pele fria e úmida, suor ou suor frio;
o No aparelho gastrointestinal: azia, indigestão, náusea ou vômito;
o No braço: desconforto ou rigidez;
o No pescoço: desconforto ou rigidez;
Também é comum: ansiedade, desconforto no ombro, falta de ar, palpitações ou pressão no peito.
EMERGÊNCIAS
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM)
Fatores de Risco:
o Tabagismo;
o Colesterol em excesso;
o Hipertensão;
o Diabetes;
o Obesidade;
o Estresse;
o Depressão;
o Idade;
EMERGÊNCIAS
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC)
EMERGÊNCIAS
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC)
As pessoas podem apresentar:
o Fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, especialmente em um lado do
corpo;
o Confusão mental;
o Alteração da fala ou compreensão;
o Alteração na visão (em um ou ambos os olhos);
o Alteração do equilíbrio, coordenação, tontura ou alteração no andar;
o Dor de cabeça súbita, intensa, sem causa aparente.
EMERGÊNCIAS
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC)
Fatores de risco:
EMERGÊNCIAS
CONVULSÃO
As pessoas podem apresentar:
o Cianose;
o Movimentos Bruscos e Descontrolados de cabeça e
membros superiores e inferiores;
o Perda de consciência;
o Olhar vago, fixo e revirar olhos;
o Espumar pela Boca;
o Perda de urina e fezes;
o Morder a língua e os lábios;
COMBATE À
INCÊNDIOS
COMBATE À INCÊNDIOS
● FOGO: processo de combustão caracterizado pela
emissão de calor acompanhado por fumaça, chama
ou ambos.

● INCÊNDIO: combustão rápida disseminando-se de


forma descontrolada no tempo e no espaço.
COMPONENTES ESSENCIAIS DO FOGO
CLASSIFICAÇÃO DOS INCÊNDIOS
Os incêndios são classificados de acordo com os materiais combustíveis neles envolvidos.

Esta divisão é feita para determinar o tipo de agente extintor mais adequado para cada material
combustível e consequentemente, para cada incêndio.
CLASSIFICAÇÃO DOS INCÊNDIOS
INCÊNDIO CLASSE A
Incêndio envolvendo materiais combustíveis
sólidos, tais como madeiras, tecidos, papéis,
borrachas, plásticos e outras fibras orgânicas.
É caracterizado por deixar resíduos como cinzas e
por queimar em razão do volume (brasas), isto é, a
queima se dá na superfície e em profundidade.
Método mais adequado para extinção do fogo é o
resfriamento (água).
CLASSIFICAÇÃO DOS INCÊNDIOS
INCÊNDIO CLASSE B
Incêndio envolvendo líquidos e/ou gases
inflamáveis ou combustíveis, óleos e graxas.
Queima apenas na superfície exposta e não
em profundidade.
Os métodos mais utilizados para extinguir
incêndios de classe B são o abafamento (uso
de espuma), a quebra da reação em cadeia
(uso de pós químicos).
CLASSIFICAÇÃO DOS INCÊNDIOS
INCÊNDIO CLASSE C
Incêndio envolvendo equipamentos
elétricos energizados.
A extinção deve ser realizada por
agentes extintores que não conduzam
a corrente elétrica (PQS ou CO2).
Quando neutralizado o perigo da
eletricidade, passam a ser tratados
como incêndio de classe A.
CLASSIFICAÇÃO DOS INCÊNDIOS
INCÊNDIO CLASSE D
Incêndio envolvendo metais combustíveis
pirofóricos (magnésio, selênio, antimônio,
lítio, potássio, alumínio fragmentado, zinco,
titânio, sódio, urânio e zircônio).
Água é ineficiente para extinção do fogo
nestes materiais.
O método mais adequado para extinguir
incêndios de classe D é abafamento (por pó
químico especial - e específico para o material
combustível).
MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE
INCÊNDIOS
● ISOLAMENTO (retirada do material combustível)

● RESFRIAMENTO

● ABAFAMENTO

● QUEBRA DA REAÇÃO QUÍMICA EM CADEIA


TRANSFERÊNCIA DE CALOR
CONDUÇÃO
Condução é a transferência de calor
através de um corpo sólido de
molécula a molécula.
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
CONVECÇÃO
É a transferência de calor que ocorre
nos fluidos (gases e líquidos) através
do movimento de massas de gases
ou de líquidos dentro de si próprios.
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
RADIAÇÃO
É a transferência de calor através de
ondas eletromagnéticas sem que haja a
necessidade da presença de matéria
(sólida, líquida ou gasosa).
A radiação pode transpor objetos
translúcidos, inclusive a água.
FASES DOS INCÊNDIOS
1. Fase inicial;

2. Fase do crescimento;

3. Fase do desenvolvimento completo;

4. Fase da diminuição.
EXTINTORES DE INCÊNDIOS
São equipamentos de acionamento manual, portáteis ou sobre rodas (carretas),
constituídos de recipiente ou cilindro, componentes e agente extintor, destinados ao
combate do incêndio em sua fase inicial.
EXTINTORES DE INCÊNDIOS
TIPOS DE EXTINTORES
Os tipos de aparelhos extintores estão diretamente relacionados ao agente extintor
- Água;
- Pó químico;
- Espuma mecânica;
- CO2 (gás carbônico).
EXTINTORES DE INCÊNDIOS
CLASSIFICAÇÃO DOS EXTINTORES

Extintor classe A: seu agente extintor é a água pressurizada


e é contraindicado sua utilização em incêndios classes B,
não podendo ser utilizado em incêndios C e D;
EXTINTORES DE INCÊNDIOS
CLASSIFICAÇÃO DOS EXTINTORES

Extintor classe AB: o agente extintor é a espuma


obtida geralmente dos seguintes reagentes: água,
bicarbonato de sódio e sulfato de alumínio. Não
pode ser utilizado em incêndios classes C e D;
EXTINTORES DE INCÊNDIOS
CLASSIFICAÇÃO DOS EXTINTORES
Extintor classe BC: composto de pó químico seco
(bicarbonato de sódio ou potássio) ou CO2.
Diferenciam-se no que diz respeito a não deixar
resíduos e a forma de atuação. Esses tipos são
pouco eficientes em incêndios classe A e D.
EXTINTORES DE INCÊNDIOS
CLASSIFICAÇÃO DOS EXTINTORES
Extintor classe ABC: é geralmente constituído
de pó químico de monofosfato de amônia;

Extintor classe D: possui em sua composição


pó químico constituído por outros agentes
extintores.
OPERAÇÕES COM EXTINTORES
OPERAÇÕES COM EXTINTORES
PASSO A PASSO:

1. Localize o extintor mais próximo e mais adequado à classe do incêndio;


2. Transporte o extintor até próximo ao foco inicial do incêndio (na posição
vertical)
3. Rompa o lacre e retire o pino de segurança;
4. Aponte o esguicho para a base do fogo;
5. Acione o gatilho e movimente o jato em forma de leque;
SISTEMA HIDRÁULICO PREVENTIVO (SHP)
É constituído por uma rede de tubulações que
tem a finalidade de conduzir água de uma
Reserva Técnica de Incêndio (RTI), por meio da
gravidade ou pela interposição de bombas,
permitindo o combate do princípio de incêndio
através da abertura de hidrante para o emprego
de mangueiras e esguichos e/ou o emprego do
mangotinho.
SISTEMA HIDRÁULICO PREVENTIVO (SHP)
SISTEMA HIDRÁULICO PREVENTIVO (SHP)
● A manutenção das mangueiras de incêndio é de responsabilidade do proprietário do imóvel,
cabendo aos brigadistas, quando houver, realizar a inspeção e informar a necessidade de
substituição.

● As mangueiras devem ser acondicionadas em zigue-zague ou aduchadas, dentro de abrigo,


permitindo sua utilização com facilidade e rapidez.

● Quando a linha de mangueira for em lance único, a mangueira deve estar conectada ao
hidrante e ao esguicho quando acondicionada em zigue-zague.

● Quando a linha de mangueira for composta por 02 ou mais lances de mangueiras, as


mangueiras não devem estar conectadas entre si, nem ao hidrante ou ao esguicho.

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