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A tristeza de Ana

A história de Ana é muito conhecida. Ela e Penina dividiam o mesmo marido: Elcana. Penina
tinha filhos, porém Ana não. O versículo 5 diz que O Senhor tinha cerrado a madre de Ana.

A bíblia relata que Elcana amava mais a Ana do que a Penina. Ele lhe separava uma maior da
porção do sacrifício a Deus, ele fazia isso para demonstrar o quanto a amava.

O sacrifício que Elcana oferecia todo ano em Siló, era a oferta pacífica, que expressava a
gratidão e desejo de comunhão com Deus, era uma oferta voluntária. O ofertante levava a sua
oferta, no caso um animal, tinha que ser um boi, ou bezerro ou cabra, que depois de oferecido
ao Senhor e sacrificado, era preparado para que o ofertante levasse-o de volta a sua família
que se juntos comessem do sacrifício, assim a adoração estaria completa, pois sem comer, o
sacrifício/adoração das pessoas que não comesse não era aceito. Podemos ver isso em Levítico
Levítico 7: 11 ao 18.

No versículo 7 diz que Ana não comia do sacrifício, indicando que ela não cumpria a sua parte.
Isso aconteceu por vários anos. Ana colocava sua atenção e via a vida pela perspectiva do que
lhe faltava, do viés negativo. Ela esquecia que estava diante de alguém que poderia mudar sua
vida. Sua visão estava em outro lugar, na desgraça, no que falta.

Porem Ana não revidava, não falou nada para Elcana e muito menos para Penina. Ela deixou
para falar para Deus. Ana poderia ser uma mulher desequilibrada pela dor que sentia. Mas as
circunstancias são algo que nos trazem certa maturidade. Algumas pessoas envelhecem mas
não amadurecem, apodrecem. Deus olhou e viu um coração aflito, mas controlado de Ana.
Ireis mais não pequeis. Ela poderia ter dito muitas coisas para o marido quando ele lhe faz
aquelas perguntas, o culpado. Mas nem tudo que a gente quer falar podemos falar naquela
hora e daquele jeito. Aprenda a falar na hora certa.

Elcana parece não estar ciente do que acontece entre suas esposas. Demonstrou não saber o
real estado de espirito de Ana em relação a sua infertilidade.

Também nos faz entender que Elcana não discernia que o amor do marido à esposa, é de
marido, e não de filhos. Todo o carinho que ele ministrava não conseguia preencher o coração
de mulher- mãe, apenas o de mulher-esposa. Tão pouco poderia Ana entregar afetos
maternais a um marido, uma vez que eles pertencem exclusivamente a filhos. Sendo assim, ela
não se sentia plenamente realizada como ele entendia que deveria estar.

Ana demonstrava ter estado com a visão focada apenas em seus problemas e sobre Penina,
até que, em certo momento, em meio a tanta angústia, ela percebeu que poderia alterar sua
realidade e aniquilar o lado ruim da família, somente trocando a “Visão Esterilidade”, pela
“Visão Altar”. Ela entendeu que chorar, não comer e se angustiar, nunca resolveria suas
limitações. Assim, decidiu voltar-se para o Todo-Poderoso Deus, rasgar o coração e expor suas
dores e anseios.
Ao fixarmos nossos olhos no “Altar de Deus”, encontramos ao que se assenta no Trono e diz:
“Clama a mim e te responderei;”. Quando isto acontece, tudo muda dentro de nós e ao nosso
redor.

UMA DIFERENÇA ENTRE A OFERTA PACÍFICA E AS DEMAIS É QUE O OFERTANTE E SUA FAMÍLIA
SE ALIMENTAVAM DO SACRIFÍCIO.

Assim Ana ficava sem comer por estar triste, já que na época a mulher era valorizada perante a
sociedade quando gerava filhos, ela então não comia, e com este ato ela estava dizendo que
não queria adorar ao Senhor naquela oferta que representava o desejo de comunhão com Ele,
sendo que não dar pra servir a Deus sem ter comunhão com Ele.

[18:32, 24/10/2021] Sara: Perspectiva é uma palavra de múltiplos significados, podendo estar
relacionada com o modo como se analisa determinada situação ou objeto; um ponto de vista
sobre uma situação em específico; um modo tridimensional de representação ou tudo aquilo
que se consegue ver ao longe.

[18:43, 24/10/2021] Sara: É o nosso ponto de vista, como olhamos é analisamos uma situação

[18:43, 24/10/2021] Sara: Contar uma história

[19:12, 24/10/2021] Sara: Jó, homem mais integro do planeta terra. Porem sua integridade
não o livra da do, da perda, do luto. Jó tinha toda razão para ser amargurado. Os amigos, e a
mulher de Jó resolveram olhar julgar pela perspectiva do que viam e cada um interpretou de
acordo com suas próprias crenças. Eles não sabiam da reunião no céu.

Ele abriu mão da razão para ter paz.

Amargura é uma ave de rapina, se alimenta da morte. Quando algo morre dentro da gente

Morremos antes de o fim chegar. Desistir da vida antes da morte.

Perspectivas Diferentes sobre Jó

O problema específico abordado no livro de Jó é o sofrimento deste homem. As conversas


relatadas ao longo do livro apresentam basicamente quatro perspectivas diferentes sobre Jó e
sua circunstância.
A Perspectiva de Jó: Este homem não se achou perfeito, mas ele se considerou justo. Ele não
reconhecia nenhum pecado que traria sobre ele a ira de Deus. Até sentiu a confiança para falar
para Deus: “Quantas culpas e pecados tenho eu? Notifica-me a minha transgressão e o meu
pecado” (13:23). É difícil alguém se apresentar com tanta confiança diante do Santo Deus.
Hoje, nós podemos ter confiança diante do trono de Deus somente por causa da intervenção
de Jesus, o nosso Sumo Sacerdote e sacrifício perfeito e eficaz (Hebreus 4:14-16; 10:19-22).

A Perspectiva dos Amigos de Jó: Os amigos de Jó, como muitos falsos mestres hoje,
acreditavam que a circunstância na vida sempre refletia a sua posição diante de Deus –
pessoas más sofrem, e pessoas que servem a Deus param de sofrer. Elifaz, um dos amigos,
afirmou: “Todos os dias o perverso é atormentado” (15:20). Devido a esta atitude, eles
concluíram que Jó estava sofrendo por causa de pecados na sua vida. Acusaram Jó de crimes
terríveis (22:5-11) e o criticaram por não confessar pecados (que ele não tinha cometido!).
Bildade falou que, se Jó se arrependesse, Deus “sem demora” restauraria a sua prosperidade
(8:5-6).

A Perspectiva de Satanás: O diabo não conseguia imaginar um homem fiel somente porque
Deus merece honra e adoração. Ele atribuiu aos homens, inclusive a Jó, motivos egoístas. O
homem só serve a Deus para receber alguma coisa em troca. Assim, ele pensou, se tirar as
bênçãos da vida da pessoa (Jó, neste caso), ela rejeitaria o próprio Senhor. A mulher de Jó caiu
no mesmo pensamento errado (2:9), mas Jó repreendeu a tolice dela e manteve sua
integridade (2:10). É triste observar quantos pastores hoje pensam como Satanás. Ao invés de
engrandecer o nome de Deus porque ele é Deus, pregam doutrinas carnais e incentivam as
pessoas a servir a Deus por motivos interesseiros. Distorcem textos bíblicos para defender suas
mentiras de prosperidade e saúde nesta vida, e até se exaltam diante de Deus, exigindo que
ele faça o que o homem quer! Se você serve a Deus só porque recebe ou espera receber
bênçãos dele, o triste fato é que você não serve a Deus. Deus merece adoração porque ele é o
Criador, Redentor e Senhor de todos nós. Devemos adorar a Deus porque ele é Deus!

A Perspectiva de Deus: Uma das coisas mais impressionantes do livro de Jó é a avaliação divina
deste homem. Foi Deus que disse: “Observaste o meu servo Jó? Porque ninguém há na terra
semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia do mal” (1:8). Deus
sabia que a fé de Jó não se baseava nas coisas que ele tinha. Jó, como homem, sabia muito
bem quem é Deus. Mesmo depois de Jó sofrer tanto e mostrar a sua confusão sobre o papel
de Deus, ele continuou respeitando o Senhor. Ele pediu perdão por ter questionado o
Soberano (42:1-6). Deus aceitou o humilde serviço de Jó, e mandou que os amigos dele
pedissem a intercessão deste homem justo para procurarem perdão por suas palavras erradas
(42:7-9).
Para tomar a iniciativa de tentar ver as situações com outra perspectiva, é preciso força de
vontade e bastante desprendimento de suas próprias opiniões e conceitos presos há tempos
na mente. Pra mim, o que funciona é lembrar desta charge, que resume com perfeição este
pensamento.

é possível prestar atenção nos próprios pensamentos e elaborar melhor como chegamos até
eles. E isso é uma grande ajuda, porque ao descrever as razões para um determinado
pensamento ou comportamento, acabamos compreendendo melhor toda a lógica que há por
trás deles.

Nesse processo, acontece de, muitas vezes, percebermos que não havia uma razão sensata por
trás daquilo, o que serve de estímulo para abandonar aquele pensamento ou atitude nociva.

Ao enxergar as situações de uma perspectiva diferente, geramos sensações completamente


distintas. Se a sensação gerada é outra, a expressão é também outra.

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