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RESUMO
“O iniciado, porém, tem o estrito dever de correr em auxílio dos que julgais
INICIÁVEIS, dos que, revoltam-se contra a tirania e a arbitrariedade dos sistemas em uso.
Estes merecem que se lhes ensine a procurar o VERDADEIRO, sem preocupação nem
esperança de triunfo, só alcançado pelo repouso da inteligência satisfeita”, nos instrui
novamente o Grau de Companheiro.
Mas para o desempenho de todas essas tarefas, que já estão aqui definidas como
árduas, pois árduo é o trabalho maçônico de esculpir-se continuadamente, aparando arestas e
asperezas inerentes ao material humano, é necessário o conhecimento, a “gnose”.
É por isso, que o “bom samaritano”, tal qual um verdadeiro iniciado, agiu como agiu
diante de um desconhecido ignorado pelos que se pretendiam iniciados de fato:
“Aproximando-se, enfaixou-lhe as feridas, colocando-lhes azeites e vinho. Então colocando-o
sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma hospedaria e cuidou dele” (Lc 10:34).
Com esse gesto de amor fraternal e de beneficência, nos é dada mais uma lição: a da
necessidade da aplicação da sensibilidade humana, que nos leva a ser benevolente, a auxiliar o
outro, a auxiliar nas “cargas” carregadas ao longo da vida, a interessar-se pelo infortúnio
alheio e a visitar o necessitado. Os irmãos reconhecem alguma semelhança com as funções a
serem desempenhadas pelo irmão Hospitaleiro?
Diz o Ven Mestre ao investir o irmão escolhido para o honroso cargo de
Hospitaleiro:
Ir Hosp, revisto-vos com a Jóia de vosso cargo – uma Bolsa, que
representa a Bolsa de Beneficência, assim entrego à vossa guarda uma
das mais sublimes atividades maçônicas: a solidariedade humana.
Deveis estar sempre atento para que as necessidades de nossos IIr
sejam sanadas pela mão de nossa beneficência, a tempo e a hora.
O resultado de vosso trabalho estará na razão direta da atividade que
desenvolverdes no desempenho de vosso cargo.
Quanto mais diligenciardes, maiores serão os benefícios que nossa
Loj poderá prestar.
Confio em vós e sei que sabereis mediar essa grande responsabilidade
que vos foi imposta.
BÍBLIA THOMPSOM: Letra Grande. Compilado e redigido por Frank Charles Thompsom;
(tradução João Ferreira de Almeida). São Paulo: Editora Vida, 2014.
BOUCHER, Jules. A simbólica maçônica ou a arte real reeditada e corrigida de acordo com
as regras da simbólica esotérica e tradicional. 2ª Ed. São Paulo: Pensamento, 2015.
CAMINO, Rizzardo da. Dicionário maçônico. 5ª Ed. São Paulo: Madras, 2018.
RODRIGUES, João Anatalino. O tesouro arcano: a maçonaria e seu simbolismo. 1ª Ed. São
Paulo: Madras, 2013.