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ISTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO

ISCED-UÍGE
DEPARTAMENTO DE ENSINO E INVESTIGAÇÃO CIÊNCIAS EXATAS
SECÇÃO DE ENSINO DE FÍSICA

TABALHO DE INFORMÁTICA

TEMA: INTELIGENCIA ARTIFICIAL

Classe: 1º ano
Turma: T
Sala: 5
Grupo: 7
Periódo: Tarde
Curso: ENSINO DE FÍSICA

Orientado por
___________________________

Uíge/2023

Uíge/2023
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ÍNDICE
Resumo .............................................................................................................................................................. 3
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................. 4
Metodologia e objetivo da IA ............................................................................................................................ 5
DEBLIDADES METODOLÓGICAS ............................................................................................................... 5
História da Inteligência Artificial ...................................................................................................................... 5
1. O Que é a Inteligência Artificial? .................................................................................................................. 7
O Teste de Turing .............................................................................................................................................. 8
 Filosofia .................................................................................................................................................... 8
Filosofia ................................................................................................................ Erro! Indicador não definido.
 Abordagens em Inteligência Artificial .................................................................................................... 10
 Tipos de inteligência Artificial.............................................................................................................. 11
 Áreas de aplicaÇão da Inteligência Artificial .......................................................................................... 11
 Algumas Vantagens de IA ....................................................................................................................... 12
 Algumas desvantagens de IA ................................................................................................................ 12
 Sistemas Especialistas ............................................................................................................................. 13
 Robótica .................................................................................................................................................. 13
 Sistemas visuais ...................................................................................................................................... 15
CONSIDERAÇOES FINAIS .......................................................................................................................... 15
Referências ...................................................................................................................................................... 17
LISTA NOMINAL ......................................................................................................................................... 18
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Resumo

O estudo da inteligência artificial teve origem há mais de dois mil anos. A busca por métodos ou
dispositivos capazes de simular o raciocínio humano vem sendo o objetivo dessa área desde muito
tempo. Teve início com os filósofos procurando entender como são realizados os processos de visão,
lembranças, aprendizagem e raciocínio, várias tentativas para mecanizar a inteligência foram
efetuadas. Desde suas origens na década de 50, a área da Inteligência Artificial, ou IA vem se
desenvolvendo em vários ramos da ciência e várias linhas de pesquisa com o objetivo de fornecer ao
computador a habilidades para efetuar funções que apenas o cérebro humano é capaz de solucionar.
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INTRODUÇÃO

O homem tem a capacidade única de raciocínio e durante milhares de anos, ele procurou entender
como o pensamos: isto é, como um mero punhado de matéria pôde compreender, perceber, prever e
manipular um mundo muito maior e muito mais complexo que ele próprio. O campo da inteligência
artificial vai ainda mais além: ele tenta não apenas compreender, mas também construir entidades
inteligentes.

A inteligência artificial é uma das ciências mais recentes, teve início após a Segunda Guerra Mundial
e, atualmente, abrange uma enorme variedade de subcampos, desde áreas de uso geral, como
aprendizado e percepção, até tarefas específicas como jogos de xadrez, demonstração de teoremas
matemáticos, criação de poesia e diagnóstico de doenças. A inteligência artificial sistematiza e
automatiza tarefas intelectuais e, portanto, é potencialmente relevante para qualquer esfera da
actividade intelectual humana.
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Metodologia e objetivo da IA
É especifico embora intercetando com outras áreas das ciências da computação e das ciências
cognitivas, das neurociências, da sociologia, da economia e da electrónica.
A IA é uma disciplina científica cujo objectivo fundamental é realizar sistemas computacionais
capazes de exteriorizar comportamentos operacionais semelhantes aos humanos em situações
estereotipadas.

 Aspécto ciêntífico e tecnológicos


Nos domínios da Programação, da Algoritmia, da Teoria das Probabilidades, da Estatísticas, da
Análise Sistemíca, da Perceção e Interpretação de dados e outros ramos da engenharia.

DEBLIDADES METODOLÓGICAS

Falta, em certos casos, de formalização nos métodos e teorias propostas para alcançar os seus
objectivos de comprender e implementar sistemas dotados de inteligência.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL:
Ciência Versus Tecnologia
CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

Psicologia
Cognitiva Teoria da Decisão
Teoria do Jogo
Sociónica INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Economia

Neurociências ENGENHARIAS:
Computação Probabilidaes
Eletrónica e
Robótica Estatístca
...

História da Inteligência Artificial


Resumo da história da Inteligência Artificial que deu início nos meados da década de 50 e hoje, suas áreas têm
revolucionado o mundo da tecnologia.
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(1943-1950) No início, as pesquisas estavam principalmente voltadas ao modelo de neurônios


artificiais (McCulloch & Pitts, 1943), que possibilitaria o desenvolvimento de máquinas que fossem
capazes de aprender.

(1951-1969) Em seguida, surgiram também os primeiros programas capazes de jogar xadrez


(Shannon, 1950 e Turing, 1953), provar teoremas de lógica e imitar a forma de raciocínio do ser
humano (Newell & Simon, 1956), planejar tarefas (Green, 1963), comunicar-se em linguagem natural
(Weizenbaum, 1965) , aprender por analogia (Evans, 1968) e analisar estruturas moleculares (Buchan
et al., 1969). Foi uma fase de grande entusiasmo; já que, até bem pouco tempo antes, o computador
era visto meramente como uma máquina de calcular.

(1970-1980) Nessa fase, os pesquisadores começaram a esbarrar em problemas relacionados ao


armazenamento de dados e ao tempo de processamento. Com o surgimento da Teoria da
Complexidade Computacional (Cook, 1971), ficou comprovado que a solução desses problemas não
dependia apenas de memória adicional ou de processadores mais rápidos. Em consequência disso,
muitas das expectativas iniciais se mostraram impossíveis e o entusiasmo na área diminuiu.

(1981-presente) Em 1981, os japoneses anunciaram um projeto de computador de quinta geração,


que teria Prolog como linguagem de máquina e seria capaz de realizar milhões de inferências por
segundo. Receando o domínio japonês, grandes investimentos começaram a ser feitos na Europa e
nos Estados Unidos. Em decorrência desse fato, a IA voltou a ser uma área de pesquisa muito ativa;
sendo que, atualmente, está voltada principalmente para aplicações práticas em áreas específicas, tais
como manufatura, robótica, visão, etc.
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1. O Que é a Inteligência Artificial?


- A IA é estudo das ideias, implementadas no computador, lhes permitam realizar os mesmos
objectivos que fazem as pessoas parecerem inteligentes. “mais específicamente a IA tenta que os
computadores sejam mais úteis e aos mesmo tempo estuda os princípios que tornam inteligência
possível” (Patrick Winston)
- A IA é o estudo dos processos que possibilitgam aos computadores realizar tarefas para as quais,
no momento, as pessoas são mais aptas (E. Rich).
-A IA é o ramo da computação preocupada com a automação do comportamento inteligente (Luger
Stubblefield).
-A IA é o estudo da computamção que torna possivel perceber raciocinar e agir. Ideias que permite
que o computador seja inteligente.(Winston)
- A IA é a parte da ciência da computanção voltada para o desenvolvimento de sistema inteligentes.
(Feignbaum)
- A IA é um campo de ciência de computação que concentra na crição de sistemas inteligentes
capazes de realizar tarefas que normalmente exigiriam a inteligência humana.

Quando se fala de Inteligência Artificial, é difícil defini-la, mas ao longo do tempo ela seguiu quatro
linhas de pensamento:
I. Sistemas que pesam como seres humanos:

“O novo e interessante esforço para fazer os computadores pensarem...

máquinas com mentes, no sentido total e literal”. (HAUGELAND, 1985).

II. Sistemas que atuam como seres humanos:

“A arte de criar máquinas que executam funções que exigem inteligência quando executadas por
pessoas.” (KURZWEIL, 1990).

III. Sistemas que pensam racionalmente:

“O estudo das faculdades mentais pelo seu uso de modelos computacionais.” (CHARNIAK;
MCDERMOTT, 1985).

IV. Sistemas que atuam racionalmente:

“A Inteligência Computacional é o estudo do projeto de agentes inteligentes.” (POOLE et al., 1998).

No geral, as linhas de pensamento I e III referem-se ao processo de pensamento e raciocínio, enquanto


as II e IV ao comportamento. Além disso, as linhas de pensamento I e II medem o sucesso em termos
de fidelidade ao desempenho humano, enquanto na III e IV medem o sucesso comparando-o a um
conceito ideal que de inteligência, que se chamará de racionalidade. Um sistema é racional se “faz
tudo certo”, com os dados que tem (RUSSELL; NORVIG, 2004).
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Historicamente, todas as quatros dimensões para o estudo da inteligência artificial têm sido seguidas.
Como se poderia esperar existe uma tensão entre abordagens centradas em torno de seres humanos e
abordagens centradas em torno da racionalidade. Uma abordagem centrada nos seres humanos deve
ser de ciência empírica, envolvendo hipóteses e confirmação experimental. Uma abordagem
racionalista envolve uma combinação de matemática e engenharia (Ide, 2004).

O Teste de Turing

O cientista britânico Alan Turing afirmou que um computador pode ser chamado de inteligente se ele
puder enganar um ser humano ao fazê-lo acreditar que ele (o computador) é um humano.
O teste proposto por Alan Turing em 1950 fornece uma definição de inteligência de forma
operacional. Turing definiu o comportamento inteligente como sendo a habilidade de obter
desempenho humano em todas as tarefas cognitivas que fosse suficiente para enganar um inquiridor
humano. De maneira mais simples, o teste proposto consiste em que um computador seja interrogado
por um ser humano através de um terminal. O computador passa no teste se o inquiridor não puder
dizer se do outro lado se encontra um computador ou um ser humano Figura 2.

Turing achava que pelo ano 2000, um computador que armazenasse 109 bits poderia ser
suficientemente bem programado para ter uma conversa com um inquiridor, durante 5 minutos, e ter
30% de chances de enganar o inquiridor fazendoo pensar que ele era humano. Note que o teste de
Turing evita interação física direta entre o inquiridor e o computador porque simulação física de uma
pessoa não é necessária para inteligência. Entretanto, o teste total de Turing, proposto posteriormente,
inclui um sinal de vídeo que permite o inquiridor testar as habilidades perceptivas assim como a
oportunidade do inquiridor passar e receber objetos através de uma abertura.

 Filosofia

Para Russel e Norvig (2004), os filósofos já muito antes dos computadores procuravam a resposta
para o funcionamento da mente humana, o mesmo objetivo da inteligência artificial. A asserção de
que as máquinas talvez pudessem agir de forma inteligente é chamada hipótese de IA fraca pelos
filósofos e, a ascensão de que as máquinas que o fazem estão realmente pensando é chamada hipótese
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de IA forte. Por questões de éticas de seu trabalho, a maior parte dos pesquisadores de IA assume em
princípio a hipótese de IA fraca, e não se preocupam com a hipótese da IA forte.

Em geral, os dicionários da língua portuguesa definem inteligência como sendo a “faculdade de


aprender, compreender e adaptar-se” e apresentam pelo menos mais três acepções distintas para esse
termo:

-Teológica: “dom divino que nos torna semelhantes ao Criador”;


-Filosófica: “princípio abstrato que é a fonte de toda a intelectualidade”; –
psicol´ogica capacidade de resolver problemas novos com rapidez e ˆexito”.

Como podemos perceber, não há consenso sobre o significado de inteligência e, dessa forma, definir
precisamente o que é inteligência artificial é uma tarefa, se não impossível, pelo menos extremamente
difícil. Entretanto, podemos definir Inteligência Artificial (IA), enquanto disciplina do conhecimento
humano. Segundo Russell & Norvig [5], as definições de IA, encontradas na literatura científica,
podem ser agrupadas em quatro categorias principais:

(a) sistemas que pensam como humano


(b) sistemas que agem como humanos
(c) sistemas que pensam logicamente
(d) sistemas que agem logicamente

As duas primeiras categorias (a&b) são, essencialmente, empíricas e envolvem formulação de


hipóteses e confirmação experimental, enquanto as outras duas (c&d) são teóricas e envolvem
matemática e engenharia. Embora essas categorias de definições muitas vezes pareçam antagônicas,
todas têm contribuído muito para o desenvolvimento da área de IA.

Quando se fala de Inteligência Artificial, é difícil defini-la, mas ao longo do tempo ela seguiu quatro
linhas de pensamento:

V. Sistemas que pesam como seres humanos:

“O novo e interessante esforço para fazer os computadores pensarem...

máquinas com mentes, no sentido total e literal”. (HAUGELAND, 1985).

VI. Sistemas que atuam como seres humanos:


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“A arte de criar máquinas que executam funções que exigem inteligência quando executadas por
pessoas.” (KURZWEIL, 1990).

VII.Sistemas que pensam racionalmente:

“O estudo das faculdades mentais pelo seu uso de modelos computacionais.” (CHARNIAK;
MCDERMOTT, 1985).

VIII. Sistemas que atuam racionalmente:

“A Inteligência Computacional é o estudo do projeto de agentes inteligentes.” (POOLE et al., 1998).

No geral, as linhas de pensamento I e III referem-se ao processo de pensamento e raciocínio, enquanto


as II e IV ao comportamento. Além disso, as linhas de pensamento I e II medem o sucesso em termos
de fidelidade ao desempenho humano, enquanto na III e IV medem o sucesso comparando-o a um
conceito ideal que de inteligência, que se chamará de racionalidade. Um sistema é racional se “faz
tudo certo”, com os dados que tem (RUSSELL; NORVIG, 2004).

Historicamente, todas as quatros dimensões para o estudo da inteligência artificial têm sido seguidas.
Como se poderia esperar existe uma tensão entre abordagens centradas em torno de seres humanos e
abordagens centradas em torno da racionalidade. Uma abordagem centrada nos seres humanos deve
ser de ciência empírica, envolvendo hipóteses e confirmação experimental. Uma abordagem
racionalista envolve uma combinação de matemática e engenharia (Ide, 2004).

 Abordagens em Inteligência Artificial

Há três abordagens principais em IA:

Conexionista: baseia-se na hipótese de causa-efeito, segundo a qual um modelo suficientemente


preciso do cérebro humano é suficiente para reproduzir a inteligência que o homem possui. Essa
abordagem trata de problemas imprecisos, mas que podem ser definidos através de exemplos (e.g.,
reconhecimento de caligrafia), e sua principal contribuição são as redes neurais.
Simbólica: baseia-se na hipótese do sistema de símbolos físicos, segundo a qual um conjunto de
estruturas simbólicas e um conjunto de regras de manipula¸c˜ao dessas estruturas s˜ao os meios
necess´arios e suficientes para se criar inteligˆencia. Essa abordagem trata problemas bem definidos
(e.g., planejamento de tarefas) e sua principal contribui¸c˜ao s˜ao os sistemas especialistas.
Evolucion´aria: baseia-se na teoria evolutiva de Darwin, a hipótese é que podemos modelar sistemas
inteligentes simulando a evolução de uma população de indivíduos (aleatórios), que carregam genes
com informação suficiente para dar origem à solução de um problema, usando operações genéticas
de recombinação e mutação. Essa abordagem trata de problemas de otimização (e.g., escalonamento
de produção) e sua principal contribuição são os algoritmos genéticos.
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Há também uma quarta abordagem, denominada IA Híbrida [1], na qual se combina ferramentas de
diferentes abordagens para se obter uma solução para um determinado problema

 Tipos de inteligência Artificial


Básicamente, existem três tipos de inteligência artificial sendo elas: a limitada, a geral e a
superinteligência. Cada uma delas representa um nível diferente de eficiência, que define se elas são
capazes de realizar tarefas simples ou complexas.

 Áreas de aplicaÇão da Inteligência Artificial

Algumas das áreas de aplicação da Inteligência Artificial são, por exemplo:

jogos e brinquedos eletrônicos;


robótica e automação industrial;
verificação automática de software;
otimização e controle de processos;
processamento de linguagem natural;
bancos de dados dedutivos e mineração de dado;
aprendizagem, planejamento e escalonamento de tarefas – reconhecimento de faces, de voz, de
cheiros e de sabore.
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NB.: A inteligência artificial é um ramo da Ciência da Computação cujo interesse é fazer com que os
computadores pensem ou se comportem de forma inteligente. Por ser um tópico muito amplo, IA
também está relacionada com psicologia, biologia, lógica matemática, linguística, engenharia,
filosofia, entre outras áreas científicas,como mostra o esquema aba

Vale destacar algumas aplicações desenvolvidas por esse sistema que podem ser assim explicitadas:

 Algumas Vantagens de IA

 Redução de erros: uma vez que são máquinas tem reduzidas as chances de falharem, tendo
maior grau de precisão;
 Exploração: as máquinas podem realizar um trabalho mais laboriosos e duro, superando as
limitações humanas;
 Aplicações diarias: a sua aplicação eestá presente em váriios mecanismo do nosso cotidiano;
 Sem pausas: as máquinas, ao contrários dos seres humanos, não precisam de intervalos
frequentes;
 Velocidade: apresentam soluções muito mais rapidamente que outros sistemas;
 Adaptabilidade: são capazes de se adaptar as mudanças de condições de operação.

 Algumas desvantagens de IA
 Auto custo: devido a sua comlpexidade o seu custo de produção é alto;
 Falta de criatividade: a IA não é desenvolvida ao ponto de actuar como o cérebro humano,
de forma criativa;
 Causa o desemprego: como são capazes de executar tarefas antes exclusivas aos humanos de
maneira mais otimizada e eficiente, tendem a substituir actividades humanas em larga escala;
 Representação do conhecimento: para criar sistemas de IA é necessário desenvolver um
sistema de representação do conhecimento, o que geralmente é dispendioso.
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 Sistemas Especialistas

Um Sistema Especialista é uma importante área da IA, desenvolvido a partir das necessidades de
processamento das informações não numéricas, um sistema especialista é capaz de apresentar
conclusões sobre um determinado tema, desde que devidamente orientado e alimentado.

É uma forma de sistema baseado no conhecimento e foi especialmente projetado para emular a
especialização humana de algum domínio específico. Este sistema foi construído por uma base de
conhecimento formada de fatos, regras e heurísticas sobre o domínio, tal como um especialista
humano faria, e deve ser capaz de oferecer sugestões e conselhos aos usuários e, também, adquirir
novos conhecimentos e heurísticas com essa interação (BARONE, 2003).

Na década de 70, os primeiros sistemas especialistas que obtiveram sucesso em seus objetivos foram
os sistemas DENDRAL, citado anteriormente, e o MYCIN . A partir dessa época, vários sistemas
foram desenvolvidos para atuação em diferentes domínios, como por exemplo, agricultura, química,
sistemas de computadores, eletrônica, engenharia, geologia, gerenciamento de informações, direito,
matemática, medicina, aplicações militares, física, controle de processos e tecnologia espacial
(BARONE, 2003).

 Robótica

Os robôs são agentes físicos que executam tarefas manipulando o mundo físico. Para isso, eles são
equipados com efetuadores como pernas, rodas articulações e garras (RUSSELL; NORVIG, 2004).
Os efetuadores têm o único propósito de exercer forças físicas sobre o ambiente. Os robôs também
estão equipados com uma diversidade de sensores, que lhes permitem perceber o ambiente: câmeras,
ultrassom , giroscópios , acelerômetros .

A maior parte de robôs atuais se enquadra em três tipos de categorias: manipuladores, móveis e
híbridos. Os manipuladores, ou braços robôs, estão fisicamente ancorados (ou fixos) ao seu local de
trabalho, como por exemplos os robôs de linha industrial. O movimento do manipulador em geral
envolve uma cadeia inteira de circulações controláveis, permite que esses robôs coloquem seus
efetuadores em qualquer posição dentro do local de trabalho. Os manipulares são a maioria, quando
se trata de robôs, existem mais de um milhão de unidades instaladas em todo o mundo e sua utilização
esta focada no ramo industrial (RUSSELL; NORVIG, 2004).

Os robôs móveis se deslocam pelo ambiente usando rodas, pernas ou mecanismos parecidos. Eles
foram projetados para entrega alimentos em hospitais, mover contêineres em docas de carga e tarefas
semelhantes (Ide, 2004). Os robôs móveis podem ser classificados em quatro tipos:
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Veículos Terrestres não tripulados (Unmanned Land Vehicle - ULV): robôs como o NAVLAB que
realiza a navegação autônoma sem condutor em autoestradas.

Veículos Aéreos não tripulados (Unmanned Air Vehicle - UAV): utilizados para vigilância,
pulverização de lavouras, operações militares, dentre outras atividades do ramo.

Veículos Autônomos subaquáticos (Autonomous Underwater Vehicle - AUV): usados em


explorações no fundo do mar.

E por último, os Viajantes Interplanetários, como o robô Sojourner mostrado na Figura 2. O


terceiro tipo de robôs é o híbrido: robô móvel equipado com manipuladores. Eles incluem o robô
humanoide, como o mostrado na Figura 3. Os robôs híbridos podem utilizar os efetuadores adicionais
em campos mais amplos que os manipuladores fixos, porém seu trabalho ser torna muito mais difícil,
pois eles não possuem a rigidez que um ponto de fixação oferece.

O campo da robótica não se limita apenas aos três tipos citados acima, existem também os dispositivos
protéticos (membros artificiais para seres humanos), ambientes inteligentes (casas superequipadas de
sensores e efetuadores) e sistemas com vários corpos, nos quais a ação robótica é alcançada por
enxames de pequenos robôs cooperativos (STAIRS; REYNOLDS, 2006).

Figura 2 - Robô Sojourner FONTE: (STAIRS;


REYNOLDS, 2006)

Figura 3 - Robô Humanoide P3 da FONTE: (STAIRS; REYNOLDS, 2006


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 Sistemas visuais

Segundo Stairs e Reynolds (2006), os Sistemas Visuais envolvem hardware e software que permitem
os computadores capturar, armazenar e manipular imagens visuais. O Departamento de Justiça dos
Estados Unidos usa sistemas de visão para identificação de impressões digitais. A velocidade que o
sistema percorre a base de dados para encontrar impressões digitais trouxe soluções rápidas para casos
antigos.

Os sistemas de visão são capazes de reconhecer características faciais. Na Califórnia, uma empresa
do ramo chamada CANESTA utiliza raios infravermelhos para que seus computadores captem
imagens tridimensionais de objetos. Os raios são direcionados ao objeto e refletidos de volta, a
diferença no tempo em que a luz retorna dá ao sistema a imagem do objeto tridimensional. (STAIRS;
REYNOLDS, 2006).

Além disso, eles são usados juntamente com a robótica para dar visão aos robôs. A visão aumenta a
capacidade dos robôs e com isto facilita a tomada de decisões com base na entrada visual, também
são usados desde sistemas biométricos para reconhecimento de íris até na análise de peças defeituosas
em linha de montagem, mas vai demorar até que um sistema possa “ver” e tirar conclusões do mundo
humano (STAIRS; REYNOLDS,
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CONSIDERAÇOES FINAIS

Na verdade, Inteligência Artificial é uma ampla área de pesquisa que subdivide-se em diversas sub-
áreas, cada uma delas adotando diferentes abordagens e tratando diferentes problemas que, em geral,
são de alta complexidade.

A inteligência artificial é um campo que está sendo pesquisado e aprimorado em grande escala nos
últimos anos, além das áreas citadas acima, a IA faz parte de muitas outras áreas. Hoje têm-se as
Redes Neurais e os conceitos de Aprendizagem, além das grandes inovações no mundo tecnológico
aplicados em áreas que não se achava possível sua utilização. Na medicina, por exemplo, existem
robôs que auxiliam nas cirurgias e em alguns casos o médico apenas precisa controlá-los e sua
presença na sala nem se faz necessária. Outro grande exemplo da utilização da IA é no mundo dos
games e jogos eletrônicos, linguagens com PROLOG e LISP, aplicam seus conceitos em algoritmos
cada vez mais inteligentes e nos jogos mais reais a máquina simula os acertos e erros de quem está
por trás de tudo isso, os controladores humanos.
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Referências
Barreto, J. M. Inteligéencia Artificial no Limiar do Século XXI - Abordagem híbrida, Simbólica,
Conexionista e Evolucion´aria, UFSC, 2001.

Genesereth, M. R. & Nilsson, N. J. Logical Fundations of Artificial Intelligence, Morgan Kaufmann


Publishers, 1988.

Michaelis - Dicion´ario da L´ıngua Portuguesa, Cia. Melhoramentos, 1998.

Rich, E. & Knight, K. Inteligência Artificial, 2a ed., Makron Books, 1995.

Russell, S. & Norvig, P. Artificial Intelligence - A Modern Approach, PrenticeHall, 1995

RUSSEL, Stuart; NORVIG, Peter. Inteligência Artificial. 2. Ed. Rio de Janeiro: Campos, 2004.

POOLE, D.; MACKWORTH, A. K.; GOEBEL, R. Computational Intelligence: A Logical Approach.


Oxford: Oxford University, 1998.

STAIR, Ralph M.; REYNOLDS, George W. Princípios de Sistemas de Informação. São Paulo:
Thomson, 2006
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LISTA NOMINAL
Nº NOME CLASSIFICAÇÃO
01 Nzinga Domingos Armando Manuel p p p p p
02 Óscar José Gomes P p p P P
03 Paulina Malungo Manuel Sanda p p p p P
04 Paulo Pedro Miguel Bengui p p p p p
05 Pedro Benga Manuel p p p p P
06 Pedro João Fernando p p p p P
07 Raimundo António Domingos p p p p p
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