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MATEMÁTICA

@vestibularesumido

Capítulos de Matemática

1. TRIÂNGULO RETÂNGULO E SUAS RELAÇÕES FUNDAMENTAIS……………….PÁG 6

2. ARCOS E ÂNGULOS…………………..…………………………………………………………PÁG 7

3. CICLO TRIGONOMÉTRICO - DETERMINAÇÕES…………….………………………..PÁG 8

4. FUNÇÃO SENO………………………………………….………………………………………….PÁG 9

5. EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES QUE ENVOLVEM A FUNÇÃO


SENO……………………………………………………………………………………………………PÁG 10

6. FUNÇÃO COSSENO………………………………………………………………………………PÁG 11

7. EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES QUE ENVOLVEM A FUNÇÃO COSSENO………PÁG 12

8. FUNÇÃO TANGENTE………………………………………….………………………………….PÁG 13

9. EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES QUE ENVOLVEM A FUNÇÃO TANGENTE….….PÁG 14

10. EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS……………..……………………………………………PÁG 15

11. EQUAÇÕES DE 1° GRAU……………………………..…………………………………..……..PÁG 16

12. SISTEMA DE EQUAÇÕES………………………………….…………………………….……..PÁG 17

13. EQUAÇÕES DO SEGUNDO GRAU - FÓRMULA DE BHASKARA………………...PÁG 18

14. SOMA E PRODUTO - MÉTODO DA TENTATIVA………………………………………..PÁG 19

15. PROBLEMAS DE 1° E 2° GRAUS……………………………………………………….……..PÁG 20

16. CONJUNTOS NUMÉRICOS……………………………………………………………..……..PÁG 21

17. FUNÇÃO POLINOMIAL DO 1° GRAU………………………………………………..……..PÁG 22

18. FUNÇÃO POLINOMIAL DO 2° GRAU…………………………..…………………..……..PÁG 23

19. VÉRTICE E CONJUNTO-IMAGEM…………………………………..………………..……..PÁG 24

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20.INEQUAÇÕES DO 1° GRAU…………………………………………..………………..……..PÁG 25

21. INEQUAÇÕES DO 2° GRAU………………………………………….………………..……..PÁG 26

22.ARCO DUPLO………………………………………………………………………………..……..PÁG 27

23. LEI DOS SENOS……………………………………………………………………….…..……..PÁG 28

24.LEI DOS COSSENOS……………………………………………………………………..……..PÁG 29

25. RESOLUÇÃO DE TRIÂNGULOS……………………………………………………..……..PÁG 30

26. SEQUÊNCIAS E PROGRESSÃO ARITMÉTICA…………………………………..……..PÁG 31

27. TERMO GERAL DE UMA PROGRESSÃO ARITMÉTICA……………………...……..PÁG 32

28.PROPRIEDADE DE TRÊS TERMOS CONSECUTIVOS EM UMA P. A.…………..PÁG 33

29.SOMA DOS TERMOS DE UMA P.A.……………………….………………………..……..PÁG 34

30. TERMO GERAL DA PG…………………………………………………………………..……..PÁG 35

31. SOMA DOS INFINITOS TERMOS DE UMA P.G. CONVERGENTE………..……..PÁG 36

32.TERMOS EQUIDISTANTES DOS EXTREMOS……….…………………………..……..PÁG 37

33.FUNÇÃO EXPONENCIAL…………………………………………..…………………..……..PÁG 38

34.EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES EXPONENCIAIS ………………………………..……..PÁG 39

35.LOGARITMOS ………………………………………………….…………………………..……..PÁG 40

36.PROPRIEDADES DOS LOGARITMOS ……………………….……………………..……..PÁG 41

37. MUDANÇA DE BASE……………………………………………………………………..……..PÁG 42

38.FUNÇÃO LOGARÍTMICA………………………………………………………………..……..PÁG 43

39.EQUAÇÕES LOGARÍTMICAS…………………………………………..……………..……..PÁG 44

40.INEQUAÇÕES LOGARÍTMICAS…………………………………….………………..……..PÁG 45

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41. RAZÕES E PROPORÇÕES………………………………….………………………………..PÁG 46

42.DIVISÃO PROPORCIONAL…………………………………..………………………….…..PÁG 47

43. REGRA DE TRÊS SIMPLES…………………………………..………………………….…..PÁG 48

44.REGRA DE TRÊS COMPOSTA…………………………………..…………………………..PÁG 49

45.PORCENTAGEM…………………………………..……………………………………………..PÁG 50

46.JUROS…………………………………..…………………………………………………….……..PÁG 51

47. COMBINAÇÕES SIMPLES…………………………………..…………………………..…..PÁG 52

48. PROBABILIDADE………………………………………………………………………....……..PÁG 53

49.RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO…………………………...PÁG 54

50.NATUREZA DOS TRIÂNGULOS……………………………………………………..……..PÁG 55

51. PONTOS NOTÁVEIS DE UM TRIÂNGULO……………………………………….……..PÁG 56

52.POTÊNCIA DE PONTO…………………………………………………………………..……..PÁG 57

53. ÁREA DOS QUADRILÁTEROS…………………………………..……………………..…..PÁG 58

54.ÁREA DOS TRIÂNGULOS……………………………………………………………...……..PÁG 59

55.ÁREA DAS FIGURAS CIRCULARES.………………………………………………..……..PÁG 60

56. ÁREA DOS POLÍGONOS…………………………………..…………………………….…..PÁG 61

57. COEFICIENTE ANGULAR E EQUAÇÃO REDUZIDA…………………………..……..PÁG 62

58.PARALELEPÍPEDO E CUBO…………………………………………………………....……..PÁG 63

59.PIRÂMIDE …………………………………..…………………………………………………..…..PÁG 64

60.CILINDRO…………………………………..………………………………………………………..PÁG 65

61. CONE…………………………………..……………………………………………………………..PÁG 66

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62.ESFERA E SUAS PARTES………………………………….…………………………….……..PÁG 67

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TRIÂNGULO RETÂNGULO E
RELAÇÕES FUNDAMENTAIS
NO TRIÂNGULO RETÂNGULO
- sen, cos, tg. “Secante quadrado, tangente
quadrado mais um, pá”

Primeira Relação fundamental


trigonométrica:

se n 2 x + cos 2 x = 1
Macete para lembrar:
Outras relações:
SoH CaH Toa
- Seno α = cateto oposto/
hipotenusa
- Cos α = cateto adjacente/ (MODELO ENEM) – Um ciclista sobe,
hipotenusa em linha reta, uma
- Tangente α = cateto oposto/ rampa com inclinação de 3 graus a
cateto adjacente uma velocidade constante
de 4 metros por segundo. A altura do
Para seu desempenho em topo da rampa em
matemática ser melhor, é Dica: relação ao ponto de partida é 30 m.
necessário decorar essa tabela de - seCante = 1/Cos x
arcos notáveis: - coSsecante = 1/Seno x

Existe também outras relações


Auxiliares dedutíveis que podem ser
importantíssima em resoluções de
Use a aproximação sen 3° = 0,05 e
exercícios difíceis:
responda. O tempo, em
minutos, que o ciclista levou para
percorrer completamente a
rampa é

Decorar: “Um, dois, três, três, dois, a) 2,5. b) 7,5. c) 10. d) 15. e) 30.
um, tudo sobre dois, não se
esquece da raiz no três e no dois. A RESOLUÇÃO:
tangente é diferente veja que legal: I) Sendo x, em metros, o comprimento
raiz de três sobre três, um, raiz de da rampa, temos:
três” sen 3°= x = x = 600
II) Observando que 4 metros por
Link para aprender como cantar a segundo correspondem a 240
música: https://youtu.be/ metros por minuto e sendo t o tempo,
HHjuKRHEuu4 em minutos, que o
ciclista levou para percorrer
Para o triângulo retângulo completamente a rampa, temos:
Para decorar essa última relação em
aplicamos Pitágoras: especí ico existe uma música que ixa t = = 2,5
muito na cabeça: Resposta A
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ARCOS E ÂNGULOS
Medida de um arco em radianos

A medida de um arco, em radianos, é a


razão entre Medida de ângulos
o comprimento do arco e o raio da
circunferência sobre Seja rOs um ângulo de vértice O e lados nas
a qual este arco está determinado; assim: s e m i r r e t a s O r → e O s → . To m e m o s u m a
circunferência de centro no
ponto O e raio qualquer.

Os pontos da circunferência e que pertencem à


região angular formam um arco AB. Adota-se como
medida do ângulo AOB, a própria medida (em graus
ou radianos) do arco AB. Assim sendo, a medida (em
graus ou radianos) de um arco AB é igual à medida
• O arco AB mede 1 radiano (1 rad), se o do ângulo central AOB correspondente ao arco.
seu comprimento for igual ao raio da
circunferência.

• A medida de um arco, em radianos, é um


número
real “puro” e portanto é costume omitir o
símbolo rad. Ao dizer ou escrever que um
certo arco mede 3, por exemplo, ica
subentendido que sua medida é de 3
radianos ou seja, que o comprimento do
(MODELO ENEM) – Uma pessoa caminha em uma
arco é o triplo da medida do raio.
pista circular, com raio igual a 30 m. Se essa pessoa
p e rc o r re r, n e s s a p i s t a , u m â n g u l o c e n t r a l
• O arco de uma volta, cuja medida é
correspondente a radianos, qual será a distância
360°, tem comprimento igual a 2 . π . r. e
percorrida em metros? (adotar π = 3,14).
sua medida em radianos será, portanto, 2π
pois α = = = 2π ≅ 6,28.
a) 31,4 b) 73,6 c) 85,1 d) 62,8 e) 58,7

Conversões

Sendo G a medida do arco em graus e R a


medida
em radianos, as conversões de unidades
(Graus-Radia -
nos) são feitas através de uma regra de três
simples a
partir da correspondência 360° ↔ 2π ou
180° ↔ π.
Assim sendo:
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CICLO
TRIGONOMÉTRICO
Ciclo trigonométrico

Chamamos de ciclo trigonométrico a uma


circunferência de raio unitário na qual ixamos
um ponto (A) como origem dos arcos e
adotamos o sentido anti-horário como sendo o
positivo.

Arco trigonométrico

Chamamos de arco trigonométrico AP ao


O ponto P é extremidade de in initos arcos de
conjunto dos “in initos” arcos de origem A e
origem A e a medida de cada um deles é
extremidade P. Esses arcos são obtidos
chamada de determinação. A medida α0 do
partindo-se da origem A e
arco AP, tal que 0 ≤α0 < 2π, é chamada
girando em qualquer sentido (positivo ou
primeira determinação positiva
negativo) até a extremidade P, seja na
do arco.
primeira passagem ou após várias voltas
completas no ciclo trigonométrico.
Adicionando à primeira determinação positiva
o número 2π, que equivale a “percorrer uma
Analogamente, chamamos de ângulo
volta do sentido anti-horário”, obtém-se o
trigonométrico OP ao conjunto dos
número α0 + 2π que é a segunda
“in initos” ângulos de lado inicial OA→ e
determinação positiva de AP.
lado terminal OP→.
Adicionando à primeira determinação positiva
o número 2 . 2π = 4π, que equivale a “percorrer
duas voltas no sentido anti-horário”, obtém-se
o n ú m e ro α 0 + 4 π q u e é a t e rc e i r a
determinação positiva do arco AP, e assim por
diante.

Conjunto das determinações de um arco

Seja P um ponto qualquer de um ciclo


trigonométrico de origem A.

A medida do arco AP, de origem A e


extremidade P, é, por convenção:

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FUNÇÃO SENO
De inição da função seno Variação da função seno
O seno de um arco trigonométrico AP, de
extremidade P, é a ordenada do ponto P.

Representa-se:

A cada número real x corresponde um Grá ico (Repare que o grá ico é apenas a
único ponto P, extremidade do arco AP representação do seno no plano cartesiano)
de medida x. A cada ponto P, por sua
vez, corresponde uma única ordenada
chamada seno de x.

Observação

A de inição é coerente com aquela


apresentada no triângulo retângulo. (MODELO ENEM) – Uma rampa lisa de 40 m de
comprimento faz ângulo de 30° com o plano
horizontal. Uma pessoa que sobe esta rampa inteira
eleva-se verticalmente

a) 10 m b) 16 m c) 20 m d) 25 m e) 30 m

De fato, se 0 < x < π/2 então P pertence ao


primeiro quadrante e além disso OP = 1
(raio) e MP = ON. Assim sendo, no
triângulo OMP retângulo em M, temos:

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EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES
QUE ENVOLVEM A FUNÇÃO
SENO
Resumo teórico
A função seno de inida em por f(x) = sen x tem
as seguintes características:
a) Domínio de f: D(f) = R
b) Contradomínio de f: CD(f) = R
c) Conjunto imagem: Im(f) = [– 1; 1]
d) Grá ico: senoide

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FUNÇÃO COSSENO
De inição Variação da função cosseno

O cosseno de um arco trigonométrico AP, de Enquanto o ponto P percorre a primeira volta, no


extremidade P, é a abscissa do ponto P. sentido anti-horário, o número real x varia de 0°
Representa-se: a 360° e o cosseno de x varia de – 1 a 1.

Observe, na tabela a seguir, as várias situações


possíveis:

A cada número real x corresponde um único


ponto P, extremidade do arco AP de medida
x. A cada ponto P, por sua vez, corresponde
uma única abscissa chamada cosseno de x.

Observações
Grá ico (Repare que o grá ico é apenas a
A de inição dada é coerente com aquela representação do cosseno no plano cartesiano)
apresentada no triângulo retângulo.

Propriedades:

De fato, se 0 < x < π/2 então P pertence ao


primeiro quadrante e além disso OP = 1
(raio).

Assim sendo, no triângulo OMP retângulo em


M, temos:

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EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES
QUE ENVOLVEM A FUNÇÃO
Resumo teórico

A função cosseno de inida em por f(x) =


cos x tem as seguintes características:
a) Domínio de f: D(f) = R
b) Contradomínio de f: CD(f) = R
c) Conjunto-imagem: Im(f) = [– 1; 1]
d) Grá ico: cossenoide
e)

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FUNÇÃO TANGENTE
De inição Variação da função tangente

Consideremos, no ciclo trigonométrico de Enquanto o ponto P percorre a primeira


origem A, o eixo t perpendicular ao eixo x e de volta no sentido anti-horário, o número real
origem A, chamado eixo das tangentes. x varia de 0° a 360°, e a tangente varia de –
∞ a + ∞.
Seja, ainda, T a intersecção da reta OP↔ com o
eixo t. A tangente do arco trigonométrico AP, de Observe na tabela a seguir as várias
extremidade P, com P diferente de B e P situações possíveis.
diferente de D, é a medida algébrica do segmento
AT.

Representa-se:

Grá ico

Observação

A de inição é coerente com aquela apresentada Propriedades


no
triângulo retângulo. Logo, a função tangente é:
a) Positiva no primeiro e terceiro quadrantes;
De fato, se 0 < x < π/2 então P pertence ao negativa no segundo e quarto quadrantes.
primeiro quadrante e além disso OA = 1 (raio). b) Crescente em cada quadrante
c) Ímpar, pois tg(–x) = – tg x
Assim sendo, no triângulo OAT retângulo em A, d) Periódica de período π.
temos:

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EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES
QUE ENVOLVEM A FUNÇÃO
TANGENTE

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EQUAÇÕES
TRIGONOMÉTRICAS
Para 30°, 150°, 210° e Para 60°, 120°, 240° e 300°
Para 45°, 135°, 225° e 315°
330° temos: temos:
temos:

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EQUAÇÕES DE 1º GRAU
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Analisando as sentenças: sendo que um tomou o táxi que sai do aeroporto e o


outro tomou o que parte do centro e, para surpresa
(I) 2 . 6 – 1 = 13 dos dois, os seus gastos foram exatamente iguais. A
(II) 2 . 7 – 1 = 13 distância do restaurante ao aeroporto é de:
(III) 2 . x – 1 = 13
a) 10 km; b) 12 km; c) 14 km; d) 16 km; e) 18 km.
Podemos fazer as seguintes
considerações:

A sentença (I) é falsa, pois:


2 . 6 – 1 = 12 – 1 = 11 é diferente de 13;

A sentença (II) é verdadeira, pois:


2 . 7 – 1 = 14 – 1 = 13;

A sentença 2x – 1 = 13 não é verdadeira


nem falsa, pois x, chamado variável,
representa qualquer número. Este tipo
d e s e n t e n ç a é u m exe m p l o d e (UFV – MODELO ENEM) – Em um programa de
sentença aberta. televisão, um candidato deve responder a 20
perguntas. A cada pergunta respondida corretamente,
Toda sentença aberta na forma de o candidato ganha R$ 500,00, e perde R$ 300,00 por
igualdade é chamada de equação. pergunta não respondida ou respondida
incorretamente. Se o candidato ganhou R$ 7 600,00,
Substituindo x por 7, a sentença aberta o número de perguntas que acertou é:
2x – 1 = 13 se transforma em 2 . 7 – 1 =
13, que é uma sentença verdadeira. a) 19 b) 16 c) 20 d) 17 e) 18
Dizemos então que 7 é uma raiz (ou
uma solução) da equação 2x – 1 = 13.

Substituindo x por 6 a sentença aberta


2x – 1 = 3 se transforma em 2 . 6 – 1 = 13
que é falsa. Dizemos então que 6 não é
raiz da equação 2x – 1 = 13.
(MODELO ENEM) – Um grupo de 50 pessoas fez um
orçamento inicial para organizar uma festa, que seria
(ESPM – MODELO ENEM) – Do centro
dividido entre elas em cotas iguais. Veri icou-se ao
de uma cidade até o aeroporto são 40
inal que 10 pessoas haviam desistido de participar da
km por uma grande avenida. Os táxis
festa e que cada participante deveria contribuir com
que saem do aeroporto cobram R$
mais R$ 6,40, pois o valor total da festa não seria
3,60 pela bandeirada e R$ 0,80 por
alterado. De acordo com essas informações, qual foi o
quilômetro rodado. Os que saem do
valor da cota calculada no acerto inal para cada uma
c e n t ro c o b r a m R $ 2 ,0 0 p e l a
das pessoas participantes?
bandeirada e R$ 0,60 por quilômetro
rodado. Dois amigos se encontraram
a) R$ 14,00. b) R$ 17,00. c) R$ 22,00. d) R$ 32,00. e) R$
num restaurante que ica nessa
57,00. Resposta: D
avenida,

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SISTEMA DE EQUAÇÕES

(ENEM) – Uma companhia de seguros (FEI – MODELO ENEM) – O professor João tem
l e v a n t o u d a d o s s o b re o s c a r ro s d e R$ 275,00 em notas de R$ 5,00 e R$ 10,00; se
determinada cidade e constatou que são o número total de cédulas é 40, a diferença
roubados, em média, 150 carros por ano. O entre o número de notas de R$ 5,00 e R$
número de carros roubados da marca X é o 10,00 é:
dobro do número de carros roubados da
marca Y, e as marcas X e Y juntas respondem a) 6 b) 8 c) 10 d) 15 e) 20
por cerca de 60% dos carros roubados. O
número esperado de carros roubados da
marca Y é:

a) 20. b) 30. c) 40. d) 50. e) 60.

(UNIFESP – MODELO ENEM) – Numa


determinada livraria, a soma dos preços de
aquisição de dois lápis e um estojo é R$
10,00. O preço do estojo é R$ 5,00 mais
barato que o preço de três lápis. A soma dos
preços de aquisição de um estojo e de um
lápis é

a) R$ 3,00. b) R$ 4,00. c) R$ 6,00.


d) R$ 7,00. e) R$ 12,00.

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EQUAÇÕES DO SEGUNDO
GRAU - FÓRMULA DE
BHASKARA
Este capítulo, vamos abordar de forma
Depois de aberta cada torneira, o volume de leite
diferente, haja vista que no ENEM atual
de um reservatório é igual ao do outro no instante
não é cobrado mais questões relacionadas
t = 0 e, também, no tempo t igual a
a este assunto.
a) 1,3 h.
b) 1,69 h.
Caso caia, será um assunto considerado
c) 10,0 h.
difícil e recomendamos que o estudante
d) 13,0 h.
VR pule questões desta natureza,
e) 16,9 h.
justamente devido ao fato que questões
como essa pode interferir negativamente
em sua pontuação em Matemática (pela
presença do TRI).

Ao acertar uma questão considerada


difícil, automaticamente o TRI entende
que você não pode errar nenhuma outra
fácil!

Por isso, se você ver assuntos como essa em


sua prova: pule e deixe para o inal!

Vamos estudar baseado ao modelo de


exercício que mais já caiu:

ENEM 2010

Um laticínio possui dois reservatórios de


leite. Cada reservatório é abastecido por
uma torneira acoplada a um tanque
resfriado. O volume, em litros, desses
reservatórios depende da quantidade inicial
de leite no reservatório e do tempo t, em
horas, em que as duas torneiras icam
abertas. Os volumes dos reservatórios são
dados pelas funções:

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SOMA E PRODUTO -
MÉTODO DA TENTATIVA
Soma e produto:

S = a soma das duas raizes


P = produto das duas raizes

(MODELO ENEM) – As promoções do tipo


“leve 5 e pague 4”, ou seja, levando-se um
conjunto de 5 unidades, paga-se o preço de 4,
acenam com um desconto sobre cada
conjunto vendido de:

a) 10% b) 15% c) 20% d) 25% e) 30%

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PROBLEMAS DE 1º E 2º
GRAUS
(MODELO ENEM) – A soma dos gastos
efetuados por um município para erradicar as
doenças X e Y é igual a R$ 77.000,00.
Reduzindo-se R$ 5.000,00 nos gastos com a
erradicação da doença X e mantendo-se os
gastos para a erradicação de Y, a razão entre
os gastos para a erradicação de X e Y, nessa
ordem, será igual a 5/4.

Nessas condições, é correto a irmar que os


gastos para erradicar a doença X superam os
gastos para erradicar a doença Y em:
(MODELO ENEM) – No grá ico, estão
a) R$ 9.000,00 b) R$ 11.000,00 representados os gols marcados e os gols
c) R$ 12.000,00 d) R$ 13.000,00 sofridos por uma equipe de futebol nas dez
e) R$ 15.000,00 p r i m e i ra s p a r t i d a s d e u m d e t e r m i n a d o
campeonato.

Considerando que, neste campeonato, as


equipes ganham 3 pontos para cada vitória, 1
(FUVEST – MODELO ENEM) – Se Amélia der ponto por empate e 0 ponto em caso de
R$ 3,00 a Lúcia, então ambas icarão com a derrota, a equipe em questão, ao inal da décima
mesma quantia. Se Maria der um terço do que partida, terá acumulado um número de pontos
tem a Lúcia, então esta icará com R$ 6,00 a igual a:
mais do que Amélia. Se Amélia perder a
metade do que tem, icará com uma quantia a) 15 b) 17 c) 18 d) 20 e) 24
igual a um terço do que possui Maria. Quanto
possui cada uma das meninas Amélia, Lúcia e
Maria?

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CONJUNTOS NUMÉRICOS
O conjunto ℕ dos números naturais:

ℕ = {0, 1, 2, 3, 4, 5, ...}

O conjunto ℤ dos números inteiros:

ℤ = {..., – 3, – 2, – 1, 0, 1, 2, 3, ...}

(MODELO ENEM) – Os números de identi icação utilizados no


cotidiano (de contas bancárias, de CPF, de Carteira de Identidade
etc.) usualmente possuem um dígito de veri icação, normalmente
representado após o hífen, como em 17326-9. Esse dígito adicional
tem a inalidade de evitar erros no preenchimento ou na digitação de
documentos. Um dos métodos usados para gerar esse dígito compõe-
se dos seguintes passos:

O conjunto ℚ dos números racionais:

Um número é racional se puder ser


representado na forma a/b., com a ∈ ℤ e
b ∈ ℤ*
• multiplica-se o último algarismo do número por 1, o penúltimo por
2, o antepenúltimo por 1 e assim por diante, sempre alternando
multiplicações por 1 e por 2; • soma-se 1 a cada um dos resultados
dessas multiplicações que for maior do que 10 ou igual a 10; •
somam-se os resultados obtidos; • calcula-se o resto da divisão
dessa soma por 10, obtendo-se, assim, o dígito de veri icação.

O dígito de veri icação para o número 24685 fornecido pelo processo


descrito anteriormente é:

a) 1 b) 2 c) 4 d) 6 e) 8

O conjunto ℝ dos números reais:

É a união o conjunto ℚ dos racionais


com o conjunto ℝ – ℚ dos irracionais.
Demonstra-se que o conjunto ℝ dos
números reais está em correspondência
biunívoca com os pontos da reta.
Assim:
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FUNÇÃO POLINOMIAL DO
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1º GRAU
De inição Exemplo 2 f) A função f : ℝ → ℝ
de inida por:
Construir o grá ico da função f :
ℝ → ℝ de inida por f(x) = ax + b é bijetora e
seu grá ico é sempre do
f(x) = – x + 3 tipo:
Como obter grá ico
Resolução
Exemplo 1
Construímos uma tabela
Construir o grá ico da função f : atribuindo alguns valores a x e
ℝ → ℝ de inida por calculando as imagens
correspondentes.
f(x) = 2x – 4.

Resolução

Construímos uma tabela


atribuindo alguns valores a x e
calculando as imagens
correspondentes.

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FUNÇÃO POLINOMIAL
DO 2º GRAU
De inição Tipos de grá ico:

Como obter grá ico

(MODELO ENEM) – Pretende-se fazer, numa escola, um


jardim na forma de um quadrado ABCD de 7 m de lado,
como mostra a igura.

A área hachurada representa o lugar onde se pretende


plantar grama e o quadrado EFGH é o local destinado ao
plantio de roseiras. Tem-se, em metros, AE = BF = CG = DH
= x. A função em x, para 0 ≤ x ≤ 7, que permite calcular a
área A(x), em metros quadrados, em que será plantada a
grama é de inida por:

Localizamos os pontos obtidos num


sistema de coordenadas cartesianas:

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VÉRTICE E CONJUNTO-
IMAGEM
Vértice da parábola ( M O D E LO E N E M ) – A e m p re s a WQT U
Cosmético vende uma quantidade x de
O vértice da parábola, representado por V, é determinado produto, cujo custo de fabricação
o ponto de ordena da mínima (quando a > 0) é dado por 3x 2 + 232, e o seu valor de venda é
ou o ponto de ordenada máxima (quando a < expresso pela função 180x – 116. A empresa
0). vendeu 10 unidades do produto, contudo a
mesma deseja saber quantas unidades precisa
A abscissa do vértice é xv = -b/2a e coincide ve n d e r p a r a o b t e r u m l u c ro m á x i m o.
com o ponto médio entre as raízes reais, Considerando que o lucro obtido é dado pela
quando estas existem. diferença entre os valores de venda e custo, a
quantidade de unidades a serem vendidas para
A ordenada de V pode ser obtida apenas se obter lucro máximo é:
substituindo, na sentença que de ine f, x pela
abscissa já encontrada. a) 10 b) 30 c) 58 d) 116 e) 232

Pode também ser calculada utilizando a


fórmula:

Não esqueça!

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INEQUAÇÕES DO 1º
GRAU
(MACKENZIE – MODELO ENEM) – Uma escola
De inição
paga, pelo aluguel anual do ginásio de esportes
de um clube A, uma taxa ixa de R$ 1 000,00 e
Chama-se inequação do 1º. grau a toda mais R$ 50,00 por aluno. Um clube B cobraria
sentença aberta do tipo ax + b > 0 ou ax + pelo aluguel anual de um ginásio o equivalente a
b ≥ 0 ou ax + b < 0 ou ax + b ≤ 0 uma taxa ixa de R$ 1 900,00, mais R$ 45,00 por
aluno. Para que o clube B seja mais vantajoso
Resolução economicamente para a escola, o menor
número N de alunos que a escola deve ter é tal
que:

a) 100 ≤ N < 150 b) 75 ≤ N < 100 c) 190 ≤ N < 220

d) 150 ≤ N < 190 e) 220 ≤ N < 250

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INEQUAÇÕES DO 2º
GRAU
De inição

Chama-se inequação
do 2º. grau a toda
sentença aberta do
tipoa x 2 + bx + c > 0
o u a x 2 + bx + c ≥ 0
o u a x 2 + bx + c < 0
ou a x 2 + bx + c ≤ 0.

Resolução

A) Uma inequação do
2º. grau “do tipo”
a x 2 + bx + c > 0
(a diferente de 0) é
determinar o
conjunto de todos
os valores da
variável x para os
quais o grá ico de
f(x) = a x 2 + bx + c
se encontra acima
do eixo x.

B) b) Uma inequação
do 2º. grau “do tipo”
a x 2 + bx + c < 0
(a diferente de 0) é
determinar o
conjunto de todos
os valores da
variável x para os
quais o grá ico de
f (x) = a x 2 + bx + c
se encontra abaixo
do eixo x.

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@vestibularesumido

ARCO DUPLO
Cálculo de sen (2a)

Substituindo b por a na fórmula


(MODELO ENEM) – Na igura abaixo, o
sen (a + b) = sen a . cos b + sen b . cos a segmento BC representa uma torre metálica
vertical com 10 metros de altura, sobre a qual
temos: sen (a + a) = sen (2a) = está ixada uma antena transmissora de sinais
de uma estação de rádio FM, também vertical,
= sen a . cos a + sen a . cos a = 2 . sen a . cos a com x metros de comprimento.

Assim:

Cálculo de cos (2a)

Substituindo b por a na fórmula

cos (a + b) = cos a . cos b – sen a . sen b

temos: cos (a + a) = cos (2a) =


A reta r é uma das retas do plano do chão, que
passa pela base B da torre. Sabe-se que o
= cos a . cos a – sen a . sen a = cos2a – sen2a
ângulo CÂD, no qual A é um ponto de r,
distante 30 m de B, tem medida α. Qual será o
Assim:
tamanho da antena CD, se o ângulo CÂB
também tiver a medida α?

a) 20 m. b) 18 m. c) 17,5 m. d) 14 m. e) 12,5 m.

Cálculo de tg (2a)

Substituindo b por a na fórmula

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LEI DOS SENOS


Lei dos Senos

A razão entre a medida de um lado de um triângulo e o seno


do ângulo oposto é constante e igual ao diâmetro da
circunferência circunscrita ao triângulo.

(UNIFOA – MODELO ENEM) – Um topógrafo pretende calcular o


comprimento da ponte OD que passa sobre o rio mostrado na
igura abaixo. Para isto, toma como referência os pontos A, O e
C, situados em uma das margens do rio. Com ponto de
referência em A, calcula o ângulo DAC = 45°. Caminha 200 m
até o ponto O e com ponto de referência no mesmo, calcular o
ângulo DOC = 75°. Com estes dados, qual será o comprimento
da ponte calculado pelo topógrafo?

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LEI DOS COSSENOS


Lei dos Cossenos

O quadrado da medida de um lado de um


triângulo, é igual à soma dos quadrados das
medidas dos outros dois lados, menos o
dobro do produto dessas medidas pelo
cosseno do ângulo compreendido entre eles.

(UFC – MODELO ENEM) – Um octógono


regular está inscrito em uma circunferência de
raio 1. Os vértices A, D e E do octógono são
tais que AE é um diâmetro de sua
circunferência circunscrita e D e E são
adjacentes. Determine — o comprimento da
diagonal AD.

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RESOLUÇÃO DE
TRIÂNGULOS

(VUNESP – MODELO ENEM) – Para calcular a


distância entre duas árvores situadas nas
margens opostas de um rio, nos pontos A e B,
um observador que se encontra junto a A
afasta-se 20 m da margem, na direção da reta
AB, até o ponto C e depois caminha em linha
reta até o ponto D, a 40 m de C, do qual
ainda pode ver as árvores.

Tendo veri icado que os ângulos DCB e BDC


medem, respectivamente, cerca de 15° e
120°, que valor ele encontrou para a distância
entre as árvores, se usou a aproximação raiz
de 6 = 2,4?

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@vestibularesumido

SEQUÊNCIA E P.A.

(UNESP – MODELO ENEM) – Os coelhos se reproduzem mais rapidamente que a maioria dos
mamíferos. Considere uma colônia de coelhos que se inicia com um único casal de coelhos
adultos e denote por an o número de casais adultos desta colônia ao inal de n meses. Se a1 = 1, a2
= 1 e, para n maior ou igual a 1 , an+1 = an + an–1, o número de casais de coelhos adultos na colônia
ao inal do quinto mês será:

a) 13 b) 8 c) 6 d) 5 e) 4

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TERMO GERAL DE
UMA P.A.
refeições?

( V U N E S P – M O D E LO E N E M ) – N u m
laboratório, foi feito um estudo sobre a
evolução de uma população de vírus. Ao inal
de um minuto do início das observações,
existia 1 elemento na população; ao inal de
dois minutos, existiam 5, e assim por diante.
A seguinte sequência de iguras apresenta as
populações do vírus (representado por um
círculo) ao inal de cada um dos quatro
primeiros minutos.

Supondo que se manteve constante o ritmo


de desenvolvimento da população, o número
de vírus no inal de 1 hora era de

a) 241. b) 238. c) 237. d) 233. e) 232.

(MODELO ENEM) – Um restaurante, inaugurado


em 1o. de março, serviu 20 refeições no primeiro
dia de funcionamento. Seu proprietário notou
que a cada dia servia três refeições a mais que no
dia anterior. Sabendo-se que o restaurante abriu
todos os dias, em que dia foram servidas 152

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@vestibularesumido

PROPRIEDADE DE TRÊS
TERMOS CONSECUTIVOS
EM UMA P.A.

(MODELO ENEM) – Os irmãos Antônio, Bene


e Carlos possuem, respectivamente, 15, 4 e
17 mil reais cada um. Bene, querendo
comprar um carro, resolveu pedir
emprestado a cada um dos irmãos uma
mesma quantia. Ao fazer isso, notou que as
quantias com que os três icaram formavam,
na ordem Antônio, Bene e Carlos, uma
progressão aritmética. Para, daqui a um ano,
devolver a quantia emprestada, com 20% de
juros, Bene deverá desembolsar

a) R$3600,00 b)R$4800,00 c)R$6000,00


d) R$ 8 400,00 e) R$ 9 600,00

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SOMA DOS TERMOS DE


UMA P.A.
Soma dos termos de uma (UNIFESP-MODELO ENEM) – Uma pessoa resolveu fazer sua
P.A. caminhada matinal passando a percorrer, a cada dia, 100
metros mais do que no dia anterior. Ao completar o 21o. dia de
A soma dos termos de uma caminhada, observou ter percorrido, nesse dia, 6 000 metros.
Progressão Aritmética (P.A.) A distância total percorrida nos 21 dias foi de:
pode ser calculada usando a
fórmula da soma dos termos, a) 125500m b) 105000m c) 90000m d) 87500m e) 80000m
também conhecida como
fórmula da soma de uma P.A.
A fórmula é a seguinte: Sn =
(n/2) * (a1 + an)

Onde:

• Sn é a soma dos n termos


da P.A.

• n é o número de termos na
P.A.

• a1 é o primeiro termo da P.A.

• an é o último termo da P.A.

Para utilizar a fórmula, você


precisa conhecer o número
de termos na P.A., o primeiro
termo e o último termo.
Substitua esses valores na
fórmula e calcule o
resultado.

Vale ressaltar que essa


fórmula é válida apenas para
P.A. Para outras sequências,
como Progressões
Geométricas (P.G.), existem
fórmulas especí icas para
calcular a soma dos termos.

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@vestibularesumido

TERMO GERAL DE
UMA P.G.
Progressão geométrica Termo geral da P.G.

De inição de progressão geométrica O termo geral (an) de uma Progressão Geométrica


(P.G.) é uma fórmula que permite calcular qualquer
Uma Progressão Geométrica (P.G.) é uma termo especí ico da sequência, dado o primeiro
sequência de números em que cada termo termo (a1) e a razão (r).
subsequente é obtido multiplicando o termo
anterior por uma constante não nula chamada A fórmula para o termo geral da P.G. é:
de "razão" (r). Em uma P.G., o primeiro termo
(a1) é dado e a partir dele os demais termos são
determinados aplicando-se a razão.

Formalmente, uma P.G. é de inida como: an = a1 * (r^(n-1)) Onde:

a, a * r, a * r^2, a * r^3, ... • an é o n-ésimo termo da P.G. que você deseja


calcular.

Onde:
• a1 é o primeiro termo da P.G.

• a é o primeiro termo da P.G.


• r é a razão da P.G.

• r é a razão da P.G.
• n é o número do termo desejado.

Em uma P.G., cada termo é igual ao termo


anterior multiplicado pela razão. Por exemplo, Para encontrar um termo especí ico, substitua os
se a = 2 e r = 3, a P.G. seria: 2, 6, 18, 54, ... valores conhecidos na fórmula e realize os
cálculos. Lembre-se de que n representa a posição
do termo que você deseja encontrar na sequência.
Na P.G., o termo geral (an) pode ser calculado
pela fórmula:
Por exemplo, se a P.G. tem a1 = 2 e r = 3, e você
deseja encontrar o 5o termo (n = 5), a fórmula se
an = a * r^(n-1) torna:

Onde: a5 = 2 * (3^(5-1))

• an é o n-ésimo termo da P.G. a5 = 2 * (3^4)

• n é o número do termo desejado. a5 = 2 * 81

Além disso, a soma dos n primeiros termos de a5 = 162


uma P.G., como mencionado anteriormente,
pode ser calculada pela fórmula da soma dos
termos: Portanto, o quinto termo da P.G. com a1 = 2 e r = 3 é
162.

Sn = (a1 * (r^n - 1))/(r - 1)


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@vestibularesumido

SOMA DOS INFINITOS TERMOS


DE UMA P.G. CONVERGENTE
Termos consecutivos de Soma dos in initos termos de uma P.G. convergente
uma P.G.
A soma dos in initos termos de uma Progressão Geométrica (P.G.)
Os termos consecutivos convergente pode ser calculada utilizando a fórmula da soma
em uma Progressão in inita, também conhecida como fórmula da soma dos termos de
Geométrica (P.G.) são uma P.G. convergente.
termos adjacentes na
sequência. Em uma P.G., A fórmula da soma in inita para uma P.G. convergente é dada por:
cada termo é obtido
multiplicando o termo S = a / (1 - r)
anterior pela razão (r).
Portanto, se tivermos o
Onde:
n-ésimo termo (an)
conhecido, podemos
• S é a soma dos in initos termos da P.G.
determinar o termo
anterior (an-1) e o termo
seguinte (an+1) usando a • a é o primeiro termo da P.G.
fórmula do termo geral.
• r é a razão da P.G.
A fórmula para encontrar
o termo anterior (an-1) No entanto, é importante ressaltar que a fórmula da soma
em relação a um termo in inita é aplicável somente se a razão (r) estiver entre -1 e 1 (|r| <
conhecido (an) em uma 1). Se o valor absoluto da razão for maior ou igual a 1 (|r| ≥ 1), a P.G.
P.G. é: será divergente e a soma dos in initos termos não será de inida.

an-1 = an / r Portanto, se você tem uma P.G. convergente com uma razão
adequada, substitua os valores do primeiro termo (a) e da razão
D a m e s m a fo r m a , a (r) na fórmula da soma in inita para calcular a soma dos in initos
fórmula para encontrar termos da P.G.
o termo seguinte (an+1)
em relação a um termo
conhecido (an) em uma
P.G. é:

an+1 = an * r

Essas fórmulas
permitem calcular os
termos consecutivos em
uma P.G. com base em
um termo conhecido e
na razão (r).
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@vestibularesumido

TERMOS EQUIDISTANTES DOS


EXTREMOS
Termos equidistantes dos extremos P r o p r i e d a d e Te r m o s e q u i d i s t a n t e s d o s
extremos
Os termos equidistantes dos extremos em
uma sequência, incluindo Progressões Uma propriedade importante dos termos
Geométricas (P.G.), são os termos que equidistantes dos extremos em uma Progressão
estão igualmente espaçados entre os Geométrica (P.G.) é que eles têm a mesma razão
primeiros e últimos termos da sequência. (r) elevada à potência igual à metade do número
Esses termos são equidistantes em termos total de termos (n). Em outras palavras, a razão
de posição ou índice. elevada à potência (n/2) é igual ao quociente
entre o termo equidistante dos extremos e o
Para entender melhor, vamos considerar primeiro termo (a1) da P.G.
uma P.G. com o primeiro termo (a1) e o
último termo (an). Os termos Matematicamente, podemos expressar essa
equidistantes dos extremos seriam propriedade da seguinte forma:
aqueles que estão localizados a uma
mesma distância em relação ao primeiro a_k = a_1 * r^(k-1) (Equação 1)
termo e ao último termo. Por exemplo, se
a sequência tem 5 termos, os termos
a_n-k+1 = a_1 * r^(n-k) (Equação 2)
equidistantes dos extremos seriam o
segundo termo (a2) e o quarto termo
onde:
(a4), pois ambos estão a uma distância de
2 termos tanto do primeiro quanto do
último termo. • a_k é o k-ésimo termo equidistante dos extremos

A distância entre os termos equidistantes • a_1 é o primeiro termo da P.G.


dos extremos é determinada pela
diferença entre seus índices. Por • r é a razão da P.G.
exemplo, se a sequência tem n termos, a
distância entre os termos equidistantes • n é o número total de termos da P.G.
dos
Pela propriedade, podemos estabelecer a relação:
Os extremos é (n - 1). Portanto, para
encontrar os termos equidistantes dos a_k = a_n-k+1 * r^(2k-n-1)
extremos em uma P.G., você pode usar
essa informação sobre a distância e a Essa propriedade é útil para determinar os
fórmula do termo geral da P.G. para valores dos termos equidistantes dos extremos
calcular os valores especí icos desses de uma P.G., mesmo sem conhecer todos os
termos. termos intermediários da sequência. Ela mostra
que esses termos são relacionados entre si por
meio da razão elevada a uma potência
especí ica.

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FUNÇÃO EXPONENCIAL
Função exponencial

Uma função exponencial é uma função matemática da


forma: f(x) = a * b^x

Onde:

• f(x) é o valor da função para um dado valor de x.

• a é uma constante chamada de "coe iciente de base" ou


"fator de escala", que determina a posição vertical da
função no plano cartesiano.

• b é uma constante chamada de "base da exponencial",


que é um número real positivo diferente de 1. Ela
determina a taxa de crescimento ou decrescimento da
função. A função exponencial possui algumas
propriedades importantes:

1. Crescimento ou Decrescimento Exponencial: Se a


base (b) for maior que 1, a função exponencial será uma
função crescente, ou seja, seu valor aumentará à medida
que x aumenta. Por outro lado, se a base (b) estiver entre
0 e 1, exclusivamente, a função será uma função
decrescente, ou seja, seu valor diminuirá à medida que x
aumenta.

2. Assíntota Horizontal: A função exponencial não possui


uma assíntota horizontal, pois seu valor pode crescer ou
decrescer inde inidamente à medida que x se aproxima
do in inito.

3. Intercepto no eixo y: O intercepto no eixo y ocorre


quando x = 0, e o valor da função é dado por f(0) = a *
b^0 = a.

4. Propriedade de Potência: A função exponencial pode


ser escrita na forma de uma potência. Por exemplo, f(x) =
2^x pode ser reescrita como f(x) = e^(x * ln(2)), onde e é a
base do logaritmo natural.

5. Inversa da Função Exponencial: A inversa da função


exponencial é a função logarítmica, que desfaz a
operação exponencial.

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@vestibularesumido

EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES
EXPONENCIAIS
Equações e inequações exponenciais

As equações exponenciais são equações em que


uma ou ambas as incógnitas estão nos expoentes.
Por exemplo, uma equação exponencial pode ter a
forma:

a^x = b

Onde "a" e "b" são constantes e "x" é a incógnita.


Para resolver essa equação, você pode aplicar o
logaritmo em ambos os lados da equação,
utilizando o logaritmo na mesma base "a". Isso
resultará na eliminação do expoente e na obtenção
de um valor para "x". Por exemplo:

x = log_a(b)

As inequações exponenciais, por sua vez, são


inequações em que uma ou ambas as incógnitas
estão nos expoentes. Por exemplo, uma inequação
exponencial pode ter a forma:

a^x < b

Para resolver inequações exponenciais, você


pode usar técnicas semelhantes às equações
exponenciais. No entanto, é importante levar em
c o n s i d e ra ç ã o a l g u m a s p r o p r i e d a d e s d a s
exponenciais, como a monotonicidade da função
exponencial em relação à base "a". Dependendo
da base e dos sinais envolvidos na inequação,
você pode obter diferentes intervalos de solução.

No geral, a resolução de equações e inequações


exponenciais pode envolver o uso de logaritmos,
propriedades das exponenciais e técnicas de
manipulação algébrica. É importante ter
familiaridade com essas técnicas e propriedades
para resolver corretamente esses tipos de equações
e inequações.

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@vestibularesumido

LOGARITMOS
Logaritmos

Logaritmos são uma ferramenta matemática que


desfaz a operação exponencial. Em outras palavras,
eles nos ajudam a encontrar o valor do expoente a
partir da base e do resultado da exponenciação.

A de inição formal de logaritmo é a seguinte:

Se a^x = b, então log_a(b) = x.

Nessa de inição, "a" é a base do logaritmo, "b" é o


resultado da exponenciação e "x" é o valor do
logaritmo. O logaritmo nos fornece o valor de "x", que
é o expoente necessário para obter "b" ao elevar "a" a
esse expoente.

Alguns pontos importantes sobre logaritmos são:

• A base do logaritmo determina o sistema numérico


utilizado. Logaritmos com base 10 são chamados de
logaritmos decimais e logaritmos com base
"e" (número de Euler, aproximadamente 2,71828) são
chamados de logaritmos naturais.

• O logaritmo de um número menor que 1 em uma


base maior que 1 é um número negativo. Por
exemplo, log_2(0.5) = -1.

• O logaritmo de 1 em qualquer base é sempre igual a


zero: log_a(1) = 0.

• O logaritmo de uma base em si mesma é igual a 1:


log_a(a) = 1.

Os logaritmos são amplamente utilizados em várias


áreas da matemática e ciências, como cálculo,
análise de algoritmos, teoria das probabilidades e
muito mais. Eles são úteis para simpli icar cálculos
envolvendo números muito grandes ou muito
pequenos, além de possuírem propriedades que
auxiliam na resolução de equações exponenciais e
outros problemas relacionados.

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@vestibularesumido

PROPRIEDADES DOS
LOGARITMOS
Propriedades dos logaritmos

Os logaritmos possuem várias propriedades que


facilitam a manipulação e cálculos envolvendo
essas funções. Aqui estão algumas das
propriedades mais importantes dos logaritmos:

1. P r o p r i e d a d e d o Lo g a r i t m o d e u m a
Multiplicação:

2. loga(x y) = loga(x) + loga(y)

Essa propriedade permite separar um


logaritmo de um produto em uma soma de
logaritmos.

3. Propriedade do Logaritmo de uma Divisão:

4. loga(x /y) = loga(x) − loga(y)

Essa propriedade permite separar um


logaritmo de uma divisão em uma diferença de
logaritmos.

5. Propriedade do Logaritmo de uma Potência:

6. loga(x k ) = k * loga(x)

Essa propriedade permite trazer o expoente


de uma potência como um fator multiplicativo
na frente do logaritmo.

7. Propriedade da Mudança de Base:

8 . loga(x) = logb(x)/logb(a)

Essa propriedade permite converter um


logaritmo de uma base para outra base.

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@vestibularesumido

MUDANÇA DE BASE
Mudança de base

A mudança de base é uma propriedade dos


logaritmos que permite converter um
logaritmo de uma base para outra base. A
fórmula geral para a mudança de base é a
seguinte:

loga(x) = logb(x)/logb(a)

Nessa fórmula, "a" é a base original do


logaritmo e "b" é a base para a qual
queremos converter o logaritmo. "x" é o
argumento do logaritmo.

Vamos ver um exemplo para ilustrar como


aplicar a mudança de base:

Suponha que temos um logaritmo na base 2, e


queremos converter para a base 10. Seja
log_2(x) o logaritmo original.

log2(x) = log10(x)/log10(2)

Podemos utilizar logaritmos de qualquer


base no denominador, mas comum usar
logaritmos naturais (base "e") ou logaritmos
decimais (base 10).

log_2(x) = ln(x) / ln(2) (usando logaritmos


naturais)

ou

log_2(x) = log(x) / log(2) (usando logaritmos


decimais)

Essa fórmula nos permite converter o


logaritmo de uma base para outra base
desejada. A escolha da base para a
conversão depende da conveniência e da
aplicação especí ica.

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@vestibularesumido

FUNÇÃO LOGARÍTMICA
Função logarítmica

Uma função logarítmica é uma função matemática que


tem o logaritmo como sua operação principal. Ela é
de inida na forma:

f (x) = loga(x)

Nessa de inição, "a" é a base do logaritmo e "x" é o


argumento da função.

As funções logarítmicas possuem características


distintas:

1. Domínio: O domínio de uma função logarítmica é o


conjunto dos valores positivos do argumento "x", pois o
logaritmo de um número negativo ou igual a zero não
está de inido.

2. Imagem: A imagem de uma função logarítmica


depende da base "a" utilizada. Para bases maiores que 1,
a imagem da função é o conjunto dos números reais.
Para bases entre 0 e 1 (exclusivamente), a imagem é o
conjunto dos números reais negativos.

3. Assíntotas: As funções logarítmicas têm assíntotas


verticais e horizontais. A assíntota vertical ocorre
quando o argumento "x" se aproxima de zero, e a
assíntota horizontal ocorre quando o argumento "x" se
aproxima do in inito.

4. Propriedades: As propriedades dos logaritmos,


como a propriedade da mudança de base e as
propriedades das operações com logaritmos, também
se aplicam às funções logarítmicas.

As funções logarítmicas são amplamente utilizadas


em matemática, ciências e engenharia,
especialmente para modelar fenômenos que exibem
crescimento ou decaimento exponenciais. Elas são
úteis para resolver equações exponenciais,
representar relações de escala, analisar crescimento
populacional, entre outras aplicações.

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@vestibularesumido

EQUAÇÕES
LOGARÍTMICAS
Equações logarítmicas Exemplo 3: Resolver a equação log_a(x) -
log_a(y) = c.
As equações logarítmicas são equações em que
o logaritmo de uma variável desconhecida está Para resolver essa equação, você pode usar a
igual a um valor conhecido. Para resolver uma propriedade do logaritmo da divisão, que
equação logarítmica, você pode aplicar as nos permite combinar os logaritmos de uma
propriedades dos logaritmos e técnicas de diferença em um único logaritmo.
manipulação algébrica. Aqui estão alguns
exemplos de equações logarítmicas e as
loga(x /y) = c
estratégias para resolvê-las:

Novamente, escreva a equação na forma


Exemplo 1: Resolver a equação logarítmica
exponencial e resolva para "x/y".
loga(x) = b.
x /y = a c
Para resolver essa equação, você pode usar a
de inição de logaritmo e escrever a equação na
Esses são apenas alguns exemplos de
forma exponencial. Em outras palavras, você
equações logarítmicas e as estratégias
pode elevar a base "a" dos logaritmos ao
para resolvê-las. É importante lembrar de
expoente "b" e igualar ao valor de "x".
aplicar as propriedades dos logaritmos de
acordo com a situação especí ica da
x = ab equação. Em alguns casos, também pode
ser necessário usar técnicas adicionais de
Exemplo 2: Resolver a equação log_a(x) + manipulação algébrica para isolar a
loga(y) = c . variável desconhecida e obter uma solução
válida.
Para resolver essa equação, você pode usar a
propriedade do logaritmo da multiplicação, que
nos permite combinar os logaritmos de uma
soma em um único logaritmo.

loga(x y) = c

Agora, você pode escrever a equação na forma


exponencial e resolver para "xy".

x y = ac

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INEQUAÇÕES
LOGARÍTMICAS
Inequações logarítmicas Para resolver essa inequação, você pode
usar a propriedade do logaritmo da
As inequações logarítmicas são inequações em multiplicação para combinar os logaritmos
que o logaritmo de uma variável desconhecida em uma única expressão. Em seguida, você
está relacionado a um valor conhecido de forma compara o valor de "xy" com a base "a"
desigual. Para resolver inequações logarítmicas, elevada à potência "d".
você pode utilizar as propriedades dos
logaritmos e técnicas de manipulação algébrica.
x y ≥ ad
Aqui estão alguns exemplos de inequações
logarítmicas e as estratégias para resolvê-las:
Lembre-se de que as inequações
logarítmicas podem ter soluções restritas a
Exemplo 1: Resolver a inequação loga(x) > b. um determinado domínio, dependendo da
base do logaritmo e de outras restrições.
Para resolver essa inequação, você pode aplicar Além disso, ao manipular inequações
a de inição de logaritmo e escrever a inequação logarítmicas, você deve considerar as
na forma exponencial. Em seguida, você propriedades dos logaritmos, como a
compara o valor de "x" com a base "a" elevada à monotonicidade da função logarítmica em
potência "b". relação à base "a".

x > ab Caso necessário, você também pode


utilizar técnicas adicionais, como dividir a
inequação em casos, substituir variáveis,
Exemplo 2: Resolver a inequação loga(x) < c.
aplicar restrições de domínio e analisar o
comportamento das funções logarítmicas
Similarmente ao exemplo anterior, você utiliza a para determinar os intervalos de solução.
de inição de logaritmo e escreve a inequação na
forma exponencial. Nesse caso, você compara o
Lembrando que a resolução de inequações
valor de "x" com a base "a" elevada à potência
logarítmicas pode ser mais complexa do que
"c".
a resolução de inequações lineares ou
quadráticas. Portanto, é importante veri icar
x < ac cuidadosamente as etapas do processo e
considerar todas as restrições envolvidas
Exemplo 3: Resolver a inequação para obter a solução correta.
loga(x) + loga(y) ≥ d .

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@vestibularesumido

RAZÕES E PROPORÇÕES
Razões e proporções
5. Se A/B = C/D, então qualquer fração formada pelos
termos em lados opostos da proporção é igual à razão
Razão é uma comparação entre
original:
duas quantidades ou valores. É a
relação entre dois números ou
6. A/C = B/D e A/D = B/C.
grandezas, indicada pela divisão
entre eles. A razão é expressa na
forma de uma fração ou usando o 7. Propriedade da proporção com quatro termos
símbolo ":". conhecidos:

Po r exe m p l o, s e t e m o s d u a s 8. Se A/B = C/D, então somar ou subtrair os termos em


grandezas A e B, a razão entre elas lados opostos da proporção produz uma proporção
pode ser representada por A/B ou equivalente:
A:B.
9. (A + C) / B = (C + D) / D e (A - C) / B = (C - D) / D.
Proporção é uma igualdade entre
duas razões. Em outras palavras, é As razões e proporções são amplamente utilizadas em
uma relação de equivalência entre várias áreas da matemática, ciências e outras
duas ou mais razões. Uma disciplinas. Elas são úteis para resolver problemas de
proporção é expressa na forma de proporcionalidade, escalas, regra de três,
uma igualdade entre duas razões. porcentagens, entre outros. O entendimento das
razões e proporções é fundamental para a resolução
Po r exe m p l o, s e t e m o s a s de muitos problemas quantitativos.
grandezas A, B, C e D, uma
proporção pode ser escrita na Exemplo 2:
forma A/B = C/D.

As proporções podem ser usadas


para resolver problemas envolvendo
quantidades proporcionais. As
propriedades das proporções são:

1. Propriedade fundamental da
proporção:

2. Se A/B = C/D, então o produto dos


meios é igual ao produto dos
extremos:

3. A * D = B * C.

4. Propriedade da proporção com


três termos conhecidos:

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DIVISÃO
@vestibularesumido

PROPORCIONAL
Divisão proporcional

A divisão proporcional é um método para dividir uma


quantidade em partes proporcionais com base em
uma razão estabelecida. Isso signi ica que as partes
resultantes mantêm a mesma proporção entre si que
a proporção inicialmente dada.

Vamos considerar um exemplo para entender


melhor. Suponha que você queira dividir uma
quantia de dinheiro em partes proporcionais entre
duas pessoas, com uma razão de 3:5. Isso signi ica
que a primeira pessoa receberá 3 partes e a segunda
pessoa receberá 5 partes.

Para realizar a divisão proporcional, siga os seguintes


passos:

1. Calcule o total das partes da proporção. Neste caso,


a razão é 3:5, então o total das partes é 3 + 5 = 8.

2. Determine a quantidade de cada parte. Divida a


quantia total pelo número de partes. Por exemplo, se o
total é $800, cada parte terá o valor de $800/8 = $100.

3. Multiplique o valor de cada parte pela quantidade


correspondente à proporção. A primeira pessoa
receberá 3 partes * $100 = $300, e a segunda pessoa
receberá 5 partes * $100 = $500.

Dessa forma, você divide a quantia de dinheiro de


forma proporcional entre as duas pessoas, respeitando
a razão inicial de 3:5.

A divisão proporcional pode ser aplicada a


diferentes situações, como divisão de recursos,
distribuição de tempo, compartilhamento de
tarefas, entre outros. É uma técnica útil para garantir
que as partes recebam quantidades proporcionais
com base em uma relação estabelecida.

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REGRA DE TRÊS
@vestibularesumido

SIMPLES
Regra de três simples Regra de três simples inversa:

A regra de três simples é um método utilizado para Nesse tipo de problema, as grandezas
resolver problemas que envolvem relações de variam em direções opostas. Ou seja,
proporção entre duas ou mais grandezas. É uma técnica se uma grandeza aumenta, a outra
matemática que permite encontrar um valor diminui, e vice-versa. Para resolver um
de s conhecido com bas e em uma relaç ão de problema de regra de três simples
proporcionalidade estabelecida. inversa, os passos são semelhantes
aos da regra de três simples direta,
Existem dois tipos comuns de problemas de regra de três mas você precisa inverter as posições
simples: direta e inversa. dos valores em uma proporção. Por
exemplo, em vez de A1/B1 = A2/B2,
Regra de três simples direta: você terá B1/A1 = B2/A2.

Nesse tipo de problema, as grandezas variam na Lembre-se de que a regra de três


mesma direção. Ou seja, se uma grandeza aumenta, a simples é aplicada quando há uma
outra também aumenta, e se uma diminui, a outra relação de proporcionalidade direta
também diminui. Para resolver um problema de regra ou inversa entre as grandezas
de três simples direta, siga os seguintes passos: envolvidas no problema. Certi ique-
se de entender a natureza da relação
entre as grandezas antes de aplicar a
1. Identi ique as grandezas envolvidas e estabeleça a
regra de três simples para resolver
relação de proporção entre elas.
um problema.

2. Organize os valores conhecidos em uma proporção.


(UFRN – MODELO ENEM) – Uma
Por exemplo, se tivermos duas
gravura de forma retangular, medindo
20 cm de largura por 35 cm de
grandezas A e B, e a proporção entre elas é A/B, organize
comprimento, deve ser ampliada para
os valores conhecidos na forma
1,2 m de largura. O comprimento
correspondente será:
A1/B1 = A2/B2.

3. Determine qual valor você deseja encontrar e coloque


uma incógnita para representá-lo.

Por exemplo, se você deseja encontrar o valor de B2,


coloque x como incógnita.

4. Resolva a proporção usando a propriedade


fundamental da proporção, que estabelece que o
produto dos meios é igual ao produto dos extremos. Ou
seja, A1 * B2 = A2 * B1. Isso permite que você encontre o
valor desconhecido.
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REGRA DE TRÊS
@vestibularesumido

COMPOSTA
5. Use a propriedade fundamental da proporção,
Regra de três composta que estabelece que o produto dos meios é igual ao
produto dos extremos, para resolver cada
A regra de três composta é uma proporção. Ou seja, A * D = B * C e C * x = D * E.
extensão da regra de três simples que
é usada para resolver problemas 6. Continue resolvendo as proporções em cadeia
envolvendo mais de duas grandezas até chegar ao valor desconhecido que você deseja
proporcionais. É útil quando há uma encontrar.
relação de proporção entre três ou
mais grandezas. É importante prestar atenção à ordem em que as
grandezas são relacionadas nas proporções e
Para resolver problemas usando a garantir que as grandezas proporcionais estejam
regra de três composta, siga os alinhadas corretamente.
seguintes passos:
A regra de três composta é especialmente útil em
1. Identi ique as grandezas envolvidas e problemas que envolvem várias taxas,
estabeleça a relação de proporção velocidades, quantidades e outros valores que
entre elas. Por exemplo, se você tiver estão relacionados de forma proporcional. Ela
três grandezas A, B e C, e a proporção permite encontrar valores desconhecidos usando
entre elas é A/B = C/D, onde D é uma a relação de proporção entre as grandezas
quarta grandeza desconhecida. envolvidas.

2. Organize os valores conhecidos em Tomemos o seguinte exemplo: Com 16 máquinas


proporções. Para o exemplo acima, de costura aprontaram-se 720 uniformes em 3 dias
você terá a proporção A/B = C/D. de trabalho. Quantas máquinas serão necessárias
para confeccionar 2 160 uniformes em 24 dias.
3. Determine qual valor você deseja
encontrar e coloque uma incógnita
para representá-lo. Por exemplo, se
você deseja encontrar o valor de D,
coloque x como incógnita.

4. Resolva as proporções em cadeia,


comparando uma grandeza com a
s e g u i n t e n a s e q u ê n c i a . Pa ra o
exemplo dado, você pode resolver a
proporção A/B = C/D para encontrar o
valor de C, e em seguida usar a
proporção C/D = E/x para encontrar o
valor de D.

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@vestibularesumido

PORCENTAGEM
Porcentagem 8. (($60 - $50) / $50) * 100 = 20%

A porcentagem é uma forma de expressar uma 9. Cálculo do valor original:


proporção ou uma parte de um todo em relação
a 100 unidades. É uma maneira comum de 10. Se você conhece o valor inal e o aumento
representar e comparar quantidades relativas. ou a redução percentual, pode-se calcular o
valor original. A fórmula é:
A porcentagem é indicada pelo símbolo "%". Por
exemplo, 25% signi ica 25 por cento, o que 11. Valor Original = Valor Final / (1 + (Percentual
equivale a 25 unidades em cada 100 unidades. / 100))

Aqui estão algumas informações úteis sobre


porcentagem: Por exemplo, se o preço de um produto
aumentou em 20% para chegar a $60, o valor
1. Cálculo da porcentagem: original é:

2. Para calcular a porcentagem de uma 12. $60 / (1 + (20 / 100)) = $50


quantidade em relação a outra, você pode usar a
13. Taxas percentuais:
seguinte fórmula:
14. As taxas de juros, taxas de crescimento ou
3. (Quantidade / Total) * 100 outras taxas podem ser expressas em termos
de porcentagem. Por exemplo, uma taxa de
juros de 5% signi ica que o valor aumenta em
P o r e xe m p l o, s e v o c ê q u e r c a l c u l a r a 5% do valor original.
porcentagem de 25 em relação a 80, você pode
fazer: A porcentagem é amplamente usada em
situações do dia a dia, como descontos em
4. (25 / 80) * 100 = 31,25% compras, cálculos inanceiros, taxas de
juros, estatísticas, entre outros.
5. Aumento ou redução percentual: Compreender e saber calcular
porcentagens é importante para interpretar
e comparar informações numéricas com
6. Quando uma quantidade aumenta ou diminui
facilidade.
em relação a um valor inicial, pode-se calcular o
aumento ou a redução percentual. A fórmula
geral é:

7. ((Valor Final - Valor Inicial) / Valor Inicial) * 100

Por exemplo, se o preço de um produto


aumentou de $50 para $60, o aumento
percentual é:
50
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@vestibularesumido

JUROS Portanto, os juros totais seriam de $150 e o valor total a ser


pago após 3 anos seria de $1150.

9. Juros compostos:
Juros
10. Os juros compostos são calculados sobre o valor principal
e também sobre os juros acumulados anteriormente. Isso
Juros são uma forma de
signi ica que os juros são reinvestidos e incorporados ao
remuneração ou custo pelo uso de
capital, resultando em um crescimento exponencial. A
dinheiro emprestado. Quando
fórmula para calcular juros compostos é:
você faz um empréstimo ou
i n ve s t i m e n t o , o s j u r o s s ã o
calculados com base em uma taxa 11. A = P * (1 + r)t
percentual sobre o valor principal
(ou capital) envolvido na Onde:
transação.
12. A é o montante total (incluindo o capital e os juros),
Existem dois tipos principais de
j u ro s : j u ro s s i m p l e s e j u ro s 13. P é o valor principal (capital),
compostos.
14. r é a taxa de juros (em forma decimal),
1. Juros simples:
15. t é o período de tempo.
2. Os juros simples são calculados
apenas sobre o valor principal
(capital) durante um determinado Por exemplo, se você investir $1000 a uma taxa de juros de
período de tempo. A fórmula para 5% ao ano por 3 anos, os juros compostos seriam:
calcular juros simples é:
16. A = $1000 * (1 + 0.05)^3 = $1157.63
3. J = P * r * t

Portanto, o montante total após 3 anos seria de $1157.63,


Onde: com juros compostos.

4. J é o valor dos juros,

5. P é o valor principal (capital),

6. r é a taxa de juros (em forma


decimal),

7. t é o período de tempo.

Por exemplo, se você empresta


$1000 a uma taxa de juros de 5%
ao ano por 3 anos, os juros simples
seriam: Juros simples :

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@vestibularesumido

COMBINAÇÕES SIMPLES
Combinações simples (MODELO ENEM) – Doze times se inscreveram em
um torneio de futebol amador. O jogo de abertura
As combinações simples são uma forma de do torneio foi escolhido da seguinte forma:
selecionar um subconjunto de elementos primeiro foram sorteados 4 times para compor o
de um conjunto maior, sem levar em Grupo A. Em seguida, entre os times do Grupo A,
consideração a ordem dos elementos foram sorteados 2 times para realizar o jogo de
selecionados. Em outras palavras, as abertura do torneio, sendo que o primeiro deles
combinações simples são arranjos de jogaria em seu próprio campo, e o segundo seria o
elementos onde a ordem não importa. time visitante.

A fórmula para calcular o número de A quantidade total de escolhas possíveis para o


combinações simples, denotado por "C", é Grupo A e a quantidade total de escolhas dos
dada por: C(n, k) = n! / (k! * (n - k)!) times do jogo de abertura podem ser calculadas
através de
Onde:
a) uma combinação e um arranjo,
• n é o número total de elementos no respectivamente.
conjunto.
b) um arranjo e uma combinação,
• k é o número de elementos que serão respectivamente.
selecionados para formar a combinação.
c) um arranjo e uma permutação,
• n! denota o fatorial de n, que é o produto de respectivamente.
todos os números inteiros positivos de 1 a n.
d) duas combinações.
Por exemplo, se você tem um conjunto com
5 elementos (A, B, C, D, E) e deseja e) dois arranjos.
selecionar 3 elementos para formar uma
combinação, você pode calcular o número
de combinações simples da seguinte
maneira:

C(5, 3) = 5! / (3! * (5 - 3)!)

= 5! / (3! * 2!)

= (5 * 4 * 3 * 2 * 1) / ((3 * 2 * 1) * (2 * 1))

= 10

Portanto, existem 10 combinações simples


possíveis ao selecionar 3 elementos de um
conjunto de 5 elementos.

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@vestibularesumido

PROBABILIDADE
Probabilidade – de inição

Probabilidade é uma medida numérica que


descreve a chance de ocorrência de um evento. É
uma forma de quanti icar a incerteza associada a
um evento ou resultado.

A probabilidade de um evento é expressa como


um número entre 0 e 1, onde 0 representa a
i m p o s s i b i l i d a d e d o eve n t o o c o r r e r e 1
representa a certeza absoluta de que o evento
ocorrerá. Valores entre 0 e 1 indicam a
probabilidade relativa do evento acontecer,
sendo que quanto mais próximo de 1, maior é a
probabilidade de ocorrer, e quanto mais
próximo de 0, menor é a probabilidade.

A probabilidade de um evento pode ser


determinada de diferentes maneiras, dependendo Qual a probabilidade de se obter um número
do contexto e das informações disponíveis. ímpar ao jogar este dado?
Existem dois principais tipos de probabilidade:
Sabe se que temos um espaço amostral:
1. Probabilidade teórica: {1,2,3,4,5,6}

2. A probabilidade teórica é baseada em Sabe que os números ímpares possíveis de


princípios matemáticos e teóricos. É calculada sair são: {1,3,5}
utilizando-se conhecimentos prévios sobre o
evento, como a contagem de casos favoráveis e
Logo:
casos possíveis. Por exemplo, ao lançar um dado
de seis faces, a probabilidade de obter um
número par é de 3/6 ou 1/2.

3. Probabilidade empírica:

4. A probabilidade empírica é determinada por


meio de observações ou experimentos. É
calculada pela frequência relativa de ocorrência
do evento em um conjunto de experimentos
repetidos. Por exemplo, ao jogar uma moeda
várias vezes e contar quantas vezes ela cai com a
face "cara", a probabilidade empírica de obter
"cara" pode ser calculada dividindo-se o número
de vezes que "cara" ocorreu pelo número total de
lançamentos.

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@vestibularesumido

RELAÇÕES MÉTRICAS NO
TRIÂNGULO RETÂNGULO
estrada, que ique à mesma distância das
duas estações. A distância do restaurante a
cada uma das estações deverá ser de:

(PUC-SP – MODELO ENEM) – Uma estação de


tratamento de água (ETA) localiza-se a 600m
de uma estrada reta. Uma estação de rádio
localiza-se nessa mesma estrada, a 1000m da
ETA. Pretende-se construir um restaurante, na

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@vestibularesumido

NATUREZA DOS TRIÂNGULOS

( U S F- Mo d i i c a d o) – A i g u ra s e g u i n t e
representa como 5 sabonetes cilíndricos,
tangentes uns aos outros e às paredes da caixa
de secção quadrada, poderiam ser dispostos.
Sendo 16 cm o comprimento do lado do
quadrado, então o raio do sabonete cilíndrico
central, em centímetros, mede:

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@vestibularesumido

PONTOS NOTÁVEIS Baricentro:

DE UM TRIÂNGULO
Pontos notáveis do triângulo

Existem vários pontos notáveis no triângulo que possuem propriedades


interessantes e desempenham um papel importante na geometria e
trigonometria. A seguir, descreverei alguns dos pontos notáveis mais Circuncentro:
comuns do triângulo:

1. Baricentro:

2. O baricentro, também conhecido como centro de gravidade, é o


ponto de encontro das medianas do triângulo. Cada mediana é um
segmento de reta que liga um vértice do triângulo ao ponto médio do
lado oposto. O baricentro divide cada mediana em uma proporção de
2:1, a partir do vértice do triângulo.

3. Circuncentro: Incentro:

4. O circuncentro é o centro da circunferência circunscrita ao triângulo.


Essa circunferência passa pelos três vértices do triângulo. O
circuncentro é equidistante dos três vértices, ou seja, as distâncias do
circuncentro aos vértices são iguais.
Ortocentro:
5. Incentro:

6. O incentro é o centro da circunferência inscrita no triângulo. Essa


circunferência é tangente aos três lados do triângulo. O incentro é
equidistante dos três lados do triângulo, ou seja, as distâncias do
incentro aos lados do triângulo são iguais.

7. Ortocentro:

8. O ortocentro é o ponto de encontro das três alturas do triângulo.


Cada altura é um segmento de reta que parte de um vértice do triângulo
e é perpendicular ao lado oposto. O ortocentro pode estar dentro, fora
ou na extensão do triângulo, dependendo da forma do triângulo.

9. Baricentro:

10. O baricentro, também conhecido como centroide, é o ponto de


encontro das medianas dotriângulo. Cada mediana é um segmento de
reta que liga um vértice do triângulo ao ponto médio do lado oposto. O
baricentro divide cada mediana em uma proporção de 2:1, a partir do
vértice do triângulo.
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@vestibularesumido

POTÊNCIA DE PONTO
Potência de ponto A potência é uma característica do ponto em relação à
circunferência, e portanto não depende da reta escolhida,
A potência de ponto é um conceito desde que intercepte a circunferência.
da geometria que está relacionado
à posição de um ponto em relação É importante destacar, pois:
a uma circunferência (ou a uma
esfera, em três dimensões). A
potência de ponto é de inida em
termos das distâncias do ponto a
uma circunferência e é
representada por um valor
numérico.

A potência de ponto de um ponto P


em relação a uma circunferência é
igual ao produto das distâncias do
ponto P aos pontos de interseção
da circunferência com uma reta
que passa por P. Em outras
palavras, se a reta que passa por P
corta a circunferência em A e B,
então a potência de ponto de P em (UNESP – MODELO ENEM) – Em uma residência, há uma
relação à circunferência é dada área de lazer com uma piscina redonda de 5 m de
por: diâmetro. Nessa área há um coqueiro, representado na
igura por um ponto Q.
Potência de ponto = PA * PB

Onde PA representa a distância


entre o ponto P e o ponto de
interseção A, e PB representa a
distância entre o ponto P e o ponto
de interseção B.

A potência de ponto tem várias


propriedades interessantes. Por
exemplo, se um ponto P está
dentro de uma circunferência, a
sua potência de ponto em relação
a essa circunferência é negativa.
Se o ponto P está fora da
circunferência, a sua potência de
ponto é positiva. Além disso, se
um ponto P está na circunferência,
a sua potência de ponto é igual a
zero.
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ÁREA DOS
@vestibularesumido

QUADRILÁTEROS
área S do losango é, portanto, a metade da área
Área do retângulo do retângulo.

A área S de um retângulo é o produto das


medidas a e b de dois de seus lados
consecutivos

Área do trapézio

Área do quadrado
O trapézio PQRS, cujas bases medem B e b e cuja
altura mede h, é equivalente ao trapézio P’Q’SR.
Sendo o quadrado um caso particular do A união dos dois trapézios é o paralelogramo
retângulo, a área S de um quadrado de lado PQP’Q’, cuja base mede B + b e a altura mede h. A
é s = l.l área S do trapézio PQRS é, portanto, a metade da
área do paralelogramo.

Área do paralelogramo

Área do losango

O retângulo ABCD está dividido em oito


triângulos retângulos congruentes. O losango
PQRS cujas diagonais medem D e d é
composto por quatro desses triângulos. A
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@vestibularesumido

ÁREA DOS TRIÂNGULOS


Área dos triângulos Em função da base e da altura:

A área dos triângulos pode ser calculada de


diferentes maneiras, dependendo das
informações disponíveis sobre o triângulo.
Vou descrever as fórmulas de área para
alguns tipos comuns de triângulos:

1. Triângulo Retângulo:
Triângulo equilátero:
2. Se o triângulo é retângulo e possui as
medidas dos dois catetos (lados adjacentes ao
ângulo reto), então a área pode ser calculada
como a metade do produto dos catetos. Se os
catetos são representados por "a" e "b", então
a fórmula da área é: Área = (a * b) / 2.

3. Triângulo Equilátero:

4. Se o triângulo é equilátero, ou seja, todos


os lados têm a mesma medida, então a área Em função de dois lados e do ângulo entre
pode ser calculada utilizando a fórmula da eles:
altura do triângulo em função do lado. Se o
lado do triângulo equilátero é representado
por "l", então a fórmula da área é: Área = (l^2 *
√3) / 4.

5. Triângulo Qualquer:

6. Para um triângulo qualquer, se as medidas


da base (ou comprimento da base) e da altura
em relação a essa base são conhecidas, então
a área pode ser calculada utilizando a fórmula:
Área = (base * altura) / 2.
Em função dos lados:

7. Fórmula de Heron:

8. Para um triângulo qualquer em que são


conhecidas as medidas dos três lados (a, b e
c), a área pode ser calculada utilizando a
fórmula de Heron. Se "s" é o semiperímetro do
triângulo (s = (a + b + c) / 2), então a fórmula
da área é: Área = √(s * (s - a) * (s - b) * (s - c)).

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@vestibularesumido

ÁREA DAS Área da circunferência :

FIGURAS
CIRCULARES
Área das iguras circulares

A área das iguras circulares, como círculos Área da coroa circular:


e setores circulares, pode ser calculada
utilizando fórmulas especí icas. Vou
descrever as fórmulas de área para algumas
das iguras circulares mais comuns:

1. Círculo:

2. A área de um círculo é calculada


utilizando a fórmula: Área = π * r2, onde "π" é
uma constante aproximadamente igual a
3,14159, e "r" é o raio do círculo. Área do setor circular:

3. Setor Circular:

4. Um setor circular é uma parte do círculo


delimitada por dois raios e um arco. A área
de um setor circular pode ser calculada
utilizando a fórmula: Área = (θ/360) * π * r2,
onde "θ" é a medida do ângulo central em
graus e "r" é o raio do círculo.

5. Segmento Circular:

6. Um segmento circular é uma parte do


círculo delimitada por um arco e uma corda.
A área de um segmento circular pode ser Área do segmento circular:
calculada utilizando a fórmula: Área = Área
do setor circular - Área do triângulo formado
pelo segmento circular.

7. Anel Circular:

8. Um anel circular é formado por dois


círculos concêntricos, com raios diferentes.
A área de um anel circular pode ser
calculada subtraindo a área do círculo
interno da área do círculo externo: Área = π *
(r2 - R2), onde "r" é o raio do círculo interno
e "R" é o raio do círculo externo.
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@vestibularesumido

ÁREA DOS POLÍGONOS


Área dos polígonos Hexágono regular (bastante cobrado em
prova)
A área dos polígonos pode ser calculada de
diferentes maneiras, dependendo do tipo de
polígono e das informações disponíveis sobre ele.
Vou descrever as fórmulas de área para alguns
tipos comuns de polígonos:

1. Triângulo:

2. A área de um triângulo pode ser calculada


utilizando a fórmula: Área = (base * altura) / 2. Se a
base e a altura do triângulo são conhecidas, basta
multiplicar a base pela altura e dividir por 2 para
obter a área.

3. Quadrilátero:

4. Para um quadrilátero genérico, a área pode ser


calculada dividindo-o em triângulos menores e
somando as áreas dos triângulos. Isso pode ser
feito de várias maneiras, dependendo das
informações disponíveis sobre o quadrilátero. Por
exemplo, se as medidas dos lados e a diagonal
estão disponíveis, a fórmula de Heron pode ser
aplicada para calcular a área dos triângulos.
(UNESP – MODELO ENEM) – Um salão de
festas na forma de um hexágono regular,
5. Polígonos Regulares:
com 10 m de lado, tem ao centro uma pista
de dança na forma de um círculo, com 5 m
6. Para polígonos regulares, que possuem todos de raio.
os lados e ângulos iguais, a área pode ser
calculada de acordo com a fórmula: Área = (lado2
* n) / (4 * tan(π/n)), onde "lado" é o comprimento
de um lado do polígono, "n" é o número de lados
e "tan" é a função tangente.

7. Polígonos Convexos:

8. Para polígonos convexos, a área pode ser


calculada dividindo-o em triângulos menores e
somando as áreas dos triângulos. Isso pode ser
feito utilizando o método de decomposição em
triângulos ou utilizando a fórmula de Shoelace
(método das coordenadas) para polígonos com
vértices dados em coordenadas cartesianas.
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COEFICIENTE ANGULAR E
EQUAÇÃO REDUZIDA
Inclinação

A inclinação da reta r é o ângulo “convexo” θ entre o eixo x e a reta r, sempre medido de x para r
no sentido anti-horário. As únicas situações possíveis são:

Coe iciente angular e equação reduzida

O coe iciente angular e a equação reduzida são conceitos relacionados ao estudo de retas em
geometria analítica.

O coe iciente angular, representado por "m", é uma medida que indica o quanto uma reta se
inclina em relação ao eixo x. Ele é de inido como a razão entre a variação vertical (Δy) e a
variação horizontal (Δx) entre dois pontos quaisquer da reta. Matematicamente, o coe iciente
angular é dado por:

m = Δy / Δx

Uma reta com um coe iciente angular positivo inclina-se para cima da esquerda para a direita,
enquanto uma reta com um coe iciente angular negativo inclina-se para baixo da esquerda
para a direita. Um coe iciente angular de zero indica uma reta horizontal.

A equação reduzida de uma reta é uma forma simpli icada de expressar a equação geral da reta
(y = mx + c), onde "m" é o coe iciente angular e "c" é o termo independente ou coe iciente
linear. A equação reduzida é escrita na forma:

y = mx + b

Nessa forma, "b" representa o ponto onde a reta intercepta o eixo y, também conhecido como a
ordenada no ponto de interseção com o eixo y.

A equação reduzida facilita a identi icação do coe iciente angular e da ordenada no ponto de
interseção com o eixo y, tornando mais fácil visualizar e entender as características da reta.

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PARALELEPÍPEDO E CUBO
Paralelepípedo e cubo Volume:

O paralelepípedo e o cubo são dois sólidos


geométricos tridimensionais.

O paralelepípedo é um sólido com seis faces


retangulares. Suas faces opostas são paralelas
e congruentes, o que signi ica que têm a mesma
forma e tamanho. O paralelepípedo possui três
pares de faces paralelas. Ele tem oito vértices e Cubo:
12 arestas. As faces do paralelepípedo podem
ser retangulares ou quadradas, dependendo
das proporções entre seus lados.

O cubo é um caso especial de paralelepípedo,


onde todas as seis faces são quadradas e todos
os seus lados têm o mesmo comprimento. Isso
signi ica que todas as arestas do cubo têm o
mesmo tamanho e todas as suas faces têm a
mesma área. O cubo tem oito vértices e 12
arestas, assim como o paralelepípedo.
(UNISINOS – MODELO ENEM) – Para reformar
As fórmulas relacionadas ao paralelepípedo e ao a cobertura de um edifício, são usados
cubo são: barrotes de madeira. Estes barrotes são
transportados através de um elevador cujas
• Área do paralelepípedo: A área total de um dimensões internas são 1,2 m, 1,0 m e 2,1 m.
paralelepípedo é dada por 2ab + 2bc + 2ac, onde Nessas condições, o comprimento aproximado
"a", "b" e "c" são as medidas dos lados adjacentes. do maior barrote possível de ser transportado
neste elevador, em metros, é
• Volume do paralelepípedo: O volume de um
paralelepípedo é dado por V = abc, onde "a", "b" e a) 1,5. b) 2,0. c) 2,6. d) 3,5. e) 4,2.
"c" são as medidas dos lados adjacentes.

• Área do cubo: A área total de um cubo é dada


por 6a 2, onde "a" é o comprimento de um lado.

• Volume do cubo: O volume de um cubo é dado


por V = a 3, onde "a" é o comprimento de um lado.

Tanto o paralelepípedo quanto o cubo são


sólidos com propriedades geométricas bem
de inidas e são amplamente utilizados em
várias áreas, como a geometria, física e
engenharia.

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PIRÂMIDE
Volume de pirâmide:

Demonstra-se que toda pirâmide tem por


volume a terça parte do volume de um prisma
de mesma base e mesma altura.
Tetraedro Regular
Assim, sendo V o volume da pirâmide, temos:
Se VABC for um tetraedro regular de aresta a,
então a área de uma face, a área total, a altura e
o volume valem, respectivamente:

FUVEST – MODELO ENEM) – Um telhado tem a (MODELO ENEM) – Uma empresa produz dados
forma da superfície lateral de uma pirâmide com 4 faces em forma de tetraedro regular. Os
regular, de base quadrada. O lado da base dados são feitos de acrílico e sua aresta mede
mede 8 m e a altura da pirâmide 3 m. As telhas raiz quadrada de 3 cm. O volume de acrílico
para cobrir esse telhado são vendidas em lotes utilizado para fabricar 5000 dados é
que cobrem 1 m2. Supondo que possa haver 10
lotes de telhas desperdiçadas (quebras e
emendas), o número mínimo de lotes de telhas
a ser comprado é

a) 90 b) 100 c) 110 d) 120 e) 130

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CILINDRO
Cilindro Secção Meridiana do Cilindro:

Um cilindro é um sólido geométrico tridimensional


que possui duas bases circulares paralelas e uma
superfície lateral curva. As bases são congruentes
e têm o mesmo tamanho, e a superfície lateral é
formada por uma curva que conecta as bordas das
bases.

As principais características de um cilindro são:

1. Bases: São dois círculos congruentes que estão


em planos paralelos. O raio das bases é chamado de
raio do cilindro.
Área lateral e Área total:

2. Altura: É a distância entre as bases do cilindro. É


também chamada de altura do cilindro.

3. Eixo: É uma linha reta que conecta os centros das


bases. É também chamada de eixo do cilindro.

4. Superfície lateral: É a parte curva do cilindro que


conecta as bordas das bases. Ela é formada por um
retângulo enrolado, e sua área é dada pelo produto
do perímetro da base pelo comprimento do cilindro.

As fórmulas relacionadas ao cilindro são as


seguintes:

• Área da base: A área da base do cilindro é dada


pela fórmula A = π * r2, onde "r" é o raio da base.

• Área lateral: A área lateral do cilindro é dada pela


fórmula A = 2π * r * h, onde "r" é o raio da base e "h" é Volume do cilindro:
a altura do cilindro.

• Área total: A área total do cilindro é dada pela


fórmula A = 2π * r * (r + h), onde "r" é o raio da base e
"h" é a altura do cilindro.

• Volume: O volume do cilindro é dado pela fórmula


V = π * r2 * h, onde "r" é o raio da base e "h" é a altura
do cilindro.

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CONE
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Um cone é um sólido geométrico


tridimensional que possui uma base circular e
uma superfície lateral que converge para um
ponto chamado vértice. O formato do cone
lembra um funil ou um sorvete.

As principais características de um cone são:

1. Base: É um círculo que forma a parte inferior


do cone. O raio da base é chamado de raio do
cone.

2. Altura: É a distância entre a base e o vértice


do cone.

Área lateral:
3. Vértice: É o ponto onde as faces laterais se
encontram e onde a altura do cone converge.

4. Superfície lateral: É a parte curva do cone


que conecta a base ao vértice.

As fórmulas relacionadas ao cone são as


seguintes:

• Área da base: A área da base do cone é dada


pela fórmula A = π * r2, onde "r" é o raio da base. Área total:

• Área lateral: A área lateral do cone é dada pela


fórmula A = π * r * s, onde "r" é o raio da base e
"s" é o geratriz, que é a distância do vértice ao
ponto de contato entre a base e a superfície
lateral.

• Área total: A área total do cone é dada pela


fórmula A = π * r * (r + s), onde "r" é o raio da base
e "s" é o geratriz. Volume:

• Volume: O volume do cone é dado pela


fórmula V = (1/3) * π * r2 * h, onde "r" é o raio
da base e "h" é a altura do cone.

Os cones são comumente encontrados em várias


aplicações, como cones de tráfego, cones de
sorvete, chapéus de aniversário e muito mais.

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ESFERA
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Área do fuso esférico:

Esfera e suas partes

Uma esfera é um sólido geométrico


tridimensional em que todos os pontos da
sua superfície estão à mesma distância de
um ponto central chamado centro da
esfera. A esfera é uma igura perfeitamente
simétrica e sua forma se assemelha à de
uma bola.

As principais partes de uma esfera são:

1. Centro: É o ponto que está equidistante de


todos os pontos da superfície da esfera. É o
ponto central da esfera.

2. Superfície: É a casca externa da esfera,


composta por todos os pontos equidistantes
do centro. É uma superfície curva e contínua.

3. Raio: É a distância entre o centro da esfera


e qualquer ponto da sua superfície. Todos os
raios da esfera têm o mesmo comprimento.

4. Diâmetro: É o segmento de reta que passa


pelo centro da esfera e tem os dois extremos
na sua superfície. O diâmetro é igual a duas
vezes o raio.

5. Circunferência: É a interseção da esfera


com um plano perpendicular ao seu eixo. A
circunferência é um círculo e está contida na
superfície da esfera.

Algumas propriedades da esfera incluem:

• Área da superfície: A área da superfície de


uma esfera é dada pela fórmula A = 4πr2,
onde "r" é o raio da esfera.

• Volume: O volume de uma esfera é dado


pela fórmula V = (4/3)πr3, onde "r" é o raio da
esfera.

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