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MÉTODOS EXPERIMENTAIS

DE FÍSICA III - LOM3230


Profª Drª Rebeca Bacani – DEMAR – EEL/USP
Importância de medir
"O conhecimento amplo e satisfatório sobre um
processo ou fenômeno somente existirá quando for
possível medi-lo e expressá-lo através de números".
Lord Kelvin (1883)
Medir para que?
 Monitorar
 Observar passivamente grandezas;
 Controlar
 Observar, comparar e agir para manter dentro
das especificações;
 Investigar
 Descobrir o novo, explicar, formular.
Nesse experimento...
 Medidas experimentais
 Resistência dos materiais com temperatura usando o
método de 4 pontas e um termistor
 rxT: metais e semicondutor
◼ Erros dos instrumentos TEM que ser considerados
◼ Comportamento: metal x semicondutor
◼ Teoria do Estado Sólido!
◼ Análise dos resultados
Representação dos resultados
 Representação
padrão
X + s
X = valor
experimental
da grandeza
Algarismos significativos
 O algarismo significativo mais a direta é
denominado algarismo significativo duvidoso.
 É sobre ele que em geral incide nossa incerteza!
 A escolha de quantos algarismos significativos
serão usados para expressar o valor de uma
medição depende:
 grandeza, do processo de medida e do instrumento
utilizado.
Expressão da incerteza
O resultado da medição
 Em geral, o resultado de uma medição é
somente uma aproximação ou estimativa
do valor do mensurando.
 Só é completa quando acompanhada

pela declaração de incerteza dessa


estimativa.
Compatibilidade

mensurando Sistema de indicação


medição

-s Valor +s

VV
Área sobre a distribuição Gaussiana
 A área calculada na
largura com u para
cada lado é chamado
de probabilidade de
cobertura (ou intervalo
de confiança):
 68% para a gaussiana.
O desvio depende da função!
PDF = Função da
densidade de
probabilidade.

Descreve a
densidade de
probabilidade p
em função da
variável x.
Representa todas
as informações
que você tem
sobre um
mensurando.
Propagação de erros...
E quando a grandeza depende de outras
grandezas medidas?
Propagação de incertezas
 Muitas vezes usaremos o valor de uma medição numa
equação para determinar uma outra grandeza
qualquer.
 O que fazer com a incerteza associada?
 Para o mensurando temos a incerteza do processo de
medição, enquanto que para grandezas determinadas
através de fórmulas temos a incerteza propagada.
Propagação de incertezas
 O problema pode ser posto da
seguinte maneira: dada uma
função w = w(x, y, z) onde x, y,
z são grandezas experimentais
com incertezas dadas por σx, σy,
σz e independentes entre si,
quanto vale σw?
 A independência entre σx, σy, σz
é necessária para a validade
das fórmulas a seguir, mas não
será discutida por enquanto
Propagação de incertezas
 A incerteza de w, neste
gráfico, pode ser obtida
pela simples projeção linear
da incerteza de x.
 Para pequenos intervalos no
eixo x, temos em primeira
ordem:
𝜕𝑤
 𝜎𝑤 = 𝜎
𝜕𝑥 𝑥
2 𝜕𝑤 2 2 𝜕𝑤 2 2 𝜕𝑤 2
 𝜎𝑤 = 𝜎𝑥 + 𝜎𝑦 + 𝜎𝑧2 + ⋯
𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑧
Para a resistividade
𝐴
 Se a resistividade é dada por: 𝜌 = 𝑅
𝐿
 Então o erro associado:
2 𝜕𝜌 2 2 𝜕𝜌 2 2 𝜕𝜌 2 2
 𝜎𝜌 = 𝜎𝑅 + 𝜎𝐴 + 𝜎𝐿
𝜕𝑅 𝜕𝐴 𝜕𝐿
 𝜎𝑅 vem do medidor da resistência
 𝜎𝐴 vem do paquímetro
 𝜎𝐿 vem do paquímetro
Gráfico: barras de erro
 Já aprendemos a expressar
incertezas quando escrevemos
o resultado de uma medição.
 Num gráfico vamos expressar
a incerteza de cada ponto
experimental na forma de
uma barra vertical (ou
horizontal) que representará o
intervalo de confiança
definido pela incerteza da
grandeza.
Regressão linear
Regressão linear
 Determinadas grandezas físicas apresentam uma
relação linear entre duas outras grandezas.
 Exemplos: tensão e corrente elétrica em um material
condutor, comprimento de uma barra e temperatura, etc.
 Mas, medições reais apresentam dispersões e erros de
observações e de instrumentos.
 O objetivo da regressão linear é obter os parâmetros
de uma reta que melhor define o comportamento físico
a partir de medições práticas.
Regressão linear
Sabemos que U=R*I
9
fio 1 - 1 cm 
8 Linear Fit of fio 1 - 1 cm

7
Modelo y=a*x+b => U=R*I
a -> R e b -> 0
 Fazemos a medida
6 R=0.001600(5)  da curva
U (V)

característica.
-7
b=-3.2(7)*10 V
5 Correlaçao R² = 0.9995 7.7

4
7.0
 Obtemos R a partir
3
6.3
0.039 0.042
I (A) 0.045 0.048
do ajuste linear!
2

rfio1=(2.72 ± 0.07)*10 m
-8
 Da segunda Lei de
1

0.01 0.02 0.03 0.04 0.05


Ohm: obtemos r.
I (A)
Regressão linear
1. Determinar como duas ou mais variáveis se
relacionam.
2. Estimar a função que determina a relação entre duas
variáveis.
3. Usar a equação para projetar/estimar valores futuros
da variável dependente.
 Lembrete importante: A existência de uma relação
estatística entre a variável resposta Y e a variável
explicativa X não implica na existência de uma
relação causal entre elas.
Regressão linear
 Seja {x1 ... xn} uma série de
valores da variável x,
considerada independente.
 Para cada valor xi dessa série é
medido um valor yi, formando a
série {y1 ... yn} de valores da
variável dependente y.
 Dispostos em um gráfico, esses
valores formam um conjunto de
pontos (xi, yi). Considera-se a
reta dada por sua equação:
 Yi = b0+ b1xi + ei
Regressão linear
 O objetivo é determinar
os coeficientes a e b tais
que ela seja reta que
melhor representa o
conjunto de pontos.
 Para um ponto genérico,
o erro ε é dado por:
 𝜀𝑖 = 𝛽0 + 𝛽1 𝑥𝑖 − 𝑌𝑖
Regressão linear
 Modelo estimado:
 Yi = b0+ b1xi
 Yi = variável resposta

 b0 = coeficiente linear

 b1 = coeficiente angular

 𝜀𝑖 = erro aleatório
 𝜀𝑖 = 𝑌𝑖 − 𝑌෠𝑖 = resíduo
Coeficiente de determinação
Temos dois casos extremos:
1. R2 ≈ 1 todas as observações caem na linha de
regressão ajustada. A variável preditora X explica
toda a variação nas observações.
2. R2 = 0 isto ocorre quando b1 = 0. Não existe
relação linear em Y e X. A variável X não ajuda a
explicar a variação dos Yi .
Etapas da Análise de Regressão
1. Seleção e preparação das variáveis
 Transformações podem ser necessárias → para linearizar
relações
 Analisar multicolinearidade → aumenta DP dos coeficientes
estimados )
2. Escolha e ajuste do modelo de regressão
3. Diagnóstico para verificar se o modelo ajustado é adequado
Valores do coeficiente aT
Coeficiente de
Material
temperatura a20ºC (oC-1)
Cu 0,00386
Au 0,0034
Fe 0,00651
Pt 0,003927
Hg 0,0009
C – 0,0005
Ge – 0,05
Si – 0,07
https://www.electrical4u.com/temperature-coefficient-of-resistance/
Valores do coeficiente a
 Metais:
 RFexT → aFe/XºC
 RCuxT → aCu/XºC
 RNbxT → aNb/XºC

 Semicondutor:
 RSixT → aSi/XºC
◼ X é a temperatura de
referência no cálculo!
https://www.electrical4u.com/temperature-coefficient-of-resistance/
Linearização
Processo de Linearização
 O que é linearização ?
 procedimento para tornar uma curva que não é uma reta em um reta.
 É encontrar uma relação entre duas variáveis, que satisfaça a equação
da reta, ou seja, determinar os coeficientes angular e linear da reta.
 Por que linearizar ?
 A análise de uma reta é mais simples que a análise de uma curva.
 O processo de linearização facilita a determinação das leis físicas que
governam o experimento que gerou os dados.
Métodos de Linearização
 Troca de variáveis
 A equação que governa o comportamento dos dados deve
ser conhecida.
 A troca de variáveis permite converter uma equação de
uma curva numa equação de reta.
 Exemplo:
◼ 𝑦 = 𝑎𝑥 2 + 𝑏 ⟹ 𝑦 = 𝑎𝑥′ + 𝑏 em que x’ = x²
 Obs: Nem todas as equações podem ser convertidas de
forma útil.
Função 𝑦 = 𝑎𝑥 2

𝒍𝒏𝒚 = 𝒍𝒏𝒂 + 𝟐𝒍𝒏𝒙 𝒙′ = 𝒙²

Diferenças entre as retas: Os coef. e sua interpretação são diferentes


Qual o melhor? Quando se conhece o expoente, é melhor a mudança de variável.
Outros exemplos
 𝑦 = 𝑎𝑥 𝛼  𝑦 = 𝑎𝑥 2 + 𝑐
 Linearização  Linearização
possível: possível:
 𝑙𝑛𝑦 = 𝑙𝑛𝑎 + 𝛼 ∙ 𝑙𝑛𝑥  𝑥′ = 𝑥²

 𝑦′ = 𝑙𝑛𝑎 + 𝛼 ∙ 𝑥′

 𝑦 = 𝑎𝑥
′ +𝑐
Métodos de Linearização
 Uso de papéis especiais: mono-log e di-log
 Quando um gráfico em papel milimetrado fornece uma
curva, ainda assim é possível obter, em casos específicos,
gráficos lineares usando papéis mono e di-log.
 Este método se aplica quando a equação que governa
o comportamento dos dados não é conhecida.
 Funciona por tentativa e erro. Os “softwares”
matemáticos permitem a troca das escalas linear para
logarítmica facilitando o processo.
Métodos de Linearização

Milimetrado Mono-log Di-log


250
120
(a)
100 (b) 200
c'
(c) d'
80
(d)
150
60

linearização
Y (cm)

Y (cm)
40 100

20


50
0

-20 0

0 2 4 6 8 10
0 20 40 60 80 100
X (cm)
2
X' (cm )

Gráfico das funções do tipo Mudança de variável


𝑦(x) = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 x′ = 𝑥2

𝑎 𝑦(x) = 2𝑥 2 − 10𝑥 + 20
𝑏 𝑦(x) = 2𝑥 2 − 10𝑥 (𝑐 ′ )𝑦(x) = 2𝑥 ′ + 20
𝑐 𝑦(x) = 2𝑥 2 + 20
𝑑 𝑦(x) = 2𝑥 2 (𝑑 ′ )𝑦(x) = 2𝑥 ′
12
10
10
8
8
6
linearização

Y (cm)
Y (cm)

6
4
4

0
⇒ 2

0
0 2 4 6 8 10 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
-1
X (cm) X' (cm )

Gráfico das funções do tipo Mudança de variável

1
𝑌(X) = 𝑎/𝑋 X′ =
𝑋

𝑌(X) = 10/𝑋 𝑌(X ′ ) = 10𝑋 ′


12 12
10 10
8 8
6 6
4 4
2 2
Y (cm )

Y (cm )
1/2

1/2
linearização
0 0
-2 -2
-4 -4


-6 -6
-8 -8
-10 -10
0 20 40 60 80 100 0 2 4 6 8 10
X (cm) 1/2
X' (cm )

Gráfico das funções do tipo Mudança de variável

𝑌 = 2 X − 10 𝑌 = 2X ′ − 10

𝑋′ = X
Função: 𝑌 = 𝐴𝑒 𝐵𝑋
100
25

20
(X2,Y2)

15

Y (cm)
10
Y (cm)

10
(X1,Y1)

1
0 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0
X (cm)
X (cm)

𝑌 = 2𝑒 0,8𝑋 Papel monolog


Função: 𝑌 = 𝐴𝑒 𝐵𝑋
100
25

20
(X2,Y2)

15

Y (cm)
10
Y (cm)

10
(X1,Y1)

1
0 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0
X (cm)
X (cm)

ln 𝑌 = ln𝐴 + 𝐵𝑋
𝑌 = 2𝑒 0,8𝑋
𝑌 ′ = 𝐵′ + 𝐴′ 𝑋
−𝐸𝑔𝑎𝑝

𝜎= 𝜎0 𝑒 2𝑘𝑇
Linearização: resistência do Ge
500 6.5

𝐸𝑔𝑎𝑝 6.0

𝜌= 𝜌0 𝑒
400
2𝑘𝑇 5.5

300
5.0
r (m)

lnr
4.5
200

4.0

𝜌 = 𝑅 𝐴𝐿
100
3.5

0
3.0

100 150 200 250 300 0.004 0.006 0.008 0.010 0.012 0.014
T(K) 1/T
Análise dos Resíduos
 Se modelo for
adequado, resíduos
devem refletir as
propriedades

Resíduo
impostas pelo termo 0

de erro do modelo.
 Linearização do
modelo foi bem X
sucedida? Não Linearidade
Análise dos Resíduos
 Normalidade
dos resíduos:
 Suposição
essencial para
que os resultados
do ajuste do
modelo sejam
confiáveis
Outros diagnósticos: Shapiro-Wilk, Anderson-
Darling, Kolmogorov-Smirnov
Análise dos Resíduos
 Homoce- Variância Não Constante
dasticidade
(variância

Resíduo
0
constante)

Outros diagnósticos: Teste de


X
Breusch-Pagan, Goldfeld-Quandt
Análise dos Resíduos
 Independência

Resíduo
0
Outros diagnósticos:
Teste de Durbin-Watson
Autocorrelação espacial:
Mapa dos resíduos, X
Índice de Moran Erros Correlacionados
Análise dos Resíduos
 Modelo
adequado!!!!

Resíduo
0

X
Resultado da linearização: Ge
3.5 lnr = lnr0 + (EG/2kB)*(1/T) Residual of lnp
0.01

Residual of lnp
3.4
0.00
lnr

3.3
EG = 0.615 (7) eV
-0.01

R² = 0.93559
0.00336 0.00338 0.003360 0.003367 0.003374
1/T Independent Variable

kB = 8.617333262145×10−5 eV/K
Experimento 4
Feedback usual
Sugestão para o início da escrita!
Conclusão
 Não é sugestão ou recomendação!
 É A ESSÊNCIA DO SEU TRABALHO!!!
 Decorre da base empírica (seus resultados) + sua
interpretação desses resultados e a base da sua
pesquisa científica.
 Os resultados foram esperados?
 Sim?
 Não?
 Por quê?
Escrita dos artigos
 Iniciar destacando as conclusões gerais e importantes
do seu trabalho.
 Análise dos dados antes da escrita.
 Gráficos de resistividade → compreender o comportamento

 Dados do coeficiente de temperatura

 Selecione os resultados que sustentam essas conclusões.


 Figuras, tabelas, gráficos, esquemas, fluxogramas.
 Buscar os valores de referência adequados!
Sobre a conclusão nesse caso
 Sobre o que foi o experimento?
 Comportamento da resistividade de metais e semidoncutor
com temperatura via método de 4 pontas.
 Resultado experimental FINAL
 Qual foram os resultados obtidos? Qual a qualidade desses
resultados?
 Objetivo do trabalho foi concluído?
 Fenômenos físicos foram observados de maneira satisfatória?
◼ Conexão com a introdução!
r x T: condutor
 O comportamento é
como esperado?
Região linear:  (Na região linear)
espalhamento,
fônons  𝑅 = 𝑅0 1 + 𝛼 𝑇 − 𝑇0

 a é calculado numa
Região quase temperatura (ou numa
constante:
impurezas. faixa onde é constante)
r x T: semicondutor
 O comportamento é
como esperado?
𝐸𝑔𝑎𝑝
ൗ2𝑘𝑇
 𝜌 = 𝜌0 𝑒

Decresce exponencialmente
com o aumento de T!
Resultados
 A finalidade dos gráficos e tabelas é informar com
simplicidade, clareza e objetividade.
 Padronize a maneira da apresentação dos resultados.
 Ao invés de colocar um gráfico para cada resultado.
Faça um gráfico para os metais e coloque todos os
resultados numa TABELA com os valores dos ajustes,
incerteza e correlação do ajuste.
Apresentação dos resultados
 DADOS LEGÍVEIS!
 Legenda da figura:
explica os dados
apresentados.
 Dados com legenda.
 Evitar colocar muitas
informações num gráfico
só!
Atenção ao apresentar resultados
 Não adianta apertar

?
os gráficos e não ter
como ver os dados
experimentais…
Organização dos resultados
Cálculo do coeficiente de temperatura Resistividade/Condutividade

 Metais (1 gráfico):  Metais (1 gráfico):


 RFexT → aFe/XXºC  Avalia o comportamento
 RCuxT → aCu/XXºC com T
 RNbxT → aNb/XXºC  Semicondutor (1 gráfico):
 Semicondutor (1  Avalia o comportamento
gráfico): com T
 RSixT → aSi/XXºC  Calcula o GAP do Si
Resultados x DISCUSSÃO
 Após apresentar os resultados calculados: analise esses
dados!
 Discutir os resultados:
 Os valores são compatíveis?
 Erros experimentais.
 Limitações do experimento.
 Use resultados da literatura para ajudar nessa análise, mas
sem ofuscar o que você encontrou!
 Utilize argumentação lógica, validando seu estudo.
 Dados estatísticos!
MEDIDAS FÍSICAS SÓ
FAZEM SENTIDO
SEGUIDAS DE SUAS
RESPECTIVAS
UNIDADES!
Materiais e Métodos
 Explicação de COMO os dados foram obtidos
 Descrição de equipamentos utilizados, softwares,
códigos.
 Equações que os softwares RESOLVEM!
 Como o software calcula o ajuste?

 PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS!
 Fluxogramas, esquemas, etc.
 Reprodutibilidade.
Metodologia: segundo o roteiro
 Como as amostras foram preparadas?
 Quais foram os instrumentos utilizados para a
realização das medidas?
 QUAIS OS ERROS ASSOCIADOS ÀS GRANDEZAS
MEDIDAS?
 Quaisforam os limites de corrente, qual o erro
associado à corrente fornecida pela fonte? E o erro na
voltagem medida pela outra fonte?
Método das 4 pontas
 Continuação da descrição do método.
 Uso do thermistor como instrument de medida!
 Leitura de artigos e compreensão da aula dada.
O método de medida foi descrito e os equipamentos
foram listados.
 Leitura do guia de escrita e roteiro do experimento.

 Organização das ideias!


Introdução
 Revisão bibliográfica da TEORIA necessária para a
compreensão do artigo.
 TEXTO ORIGINAL.
 Não é uma lista de fórmulas!

 Figuras e tabelas com LEGENDA E REFERÊNCIA.


 Equações numeradas (SEM LEGENDA).
 REFERÊNCIAS DEVEM APARECER NO TEXTO!
[?]

- Nesse formato, as fontes vem entre


colchetes: [X]
- Referência das figuras devem
aparecer no texto.
- Evite escrever links, faça uma entrada
na bibliografia no final do artigo.
Linguagem da introdução
 Texto analítico!
 Resultados da literatura são expostos ao leitor como
maneira de argumentação sobre a teoria do experimento e
a importância dessas informações/resultados.
 Exposição da teoria:
 Comece dos aspectos gerais e vá na direção dos aspectos
específicos.
 Bibliografia adequada e atualizada!

 Objetivos: no último parágrafo.


Estrutura do texto
 O texto deve apresentar uma sequência lógica.
 Todas as “pontas” devem estar amarradas.
 Deve ser direto e objetivo.
 Opiniões “pessoais” não interessam à comunidade
científica.
 Cuidado com excesso de abreviações e muito jargão.
◼ Se for possível, explique as palavras da área específica!
 Evite descrições muito prolixas.
Organização dos conceitos…
 Por que resistividade é importante?
 Resistividade com temperature

 Por que é importante?


 Teoria necessária para explicar a diferença da
reistividade entre metais e semicondutores
 Fatores que podem interferir nessa grandeza?
Resumo
 Introdução e objetivos:
 Por quê esse experimento está sendo realizado.
 Metodologia:
 Como esse experimento foi desenvolvido?
 Resultados:
 Quais foram os resultados principais obtidos?
 Conclusão:
 Os resultados foram esperados em relação à teoria? Sim?
Não? Por que (brevemente)?
Material da disciplina LOB1045 “Produção e Leitura de Textos Acadêmicos” Profa. Dra. Graziela Zamponi.
Título do artigo
 Deve ser nem curto nem longo...
 Encontrar um balanço nem sempre é fácil.
 Evitar títulos muito genéricos.
 O nome do experimento não é necessariamente um bom
título.
 Fiel ao conteúdo.
 Explorar o principal interesse do estudo.
 Conter muitas palavras-chave que indexam o seu trabalho
na sua área acadêmica.
Bibliografia/Referências
 Artigos não usam os formatos
ABNT, as referências
aparecem na ordem de
chamada no texto.
 Colocar referências atuais,
listas com dados de
referência, métodos, etc.
 Links com data de acesso.
 Formato: autor, título, jornal,
ano, edição/volume.
Guia de escrita do relatório
 Meta texto sobre
todos os tópicos do
artigo com alguns
exemplos.
 Modelo em \LaTeX.

 Modelo em Word.
Material no e-disciplinas
Referências
 Tabacnicks, Manfredo H., Conceitos Básicos da Teoria de
Erros, IFUSP, 2007.
 Vuolo, José Henrique. Fundamentos da teoria de erros. Ed.
Edgard Blücher, São Paulo, SP. 2a Ed. 1992.
 Helene, Otaviano A.M. e Vanin, Vito R. Tratamento estatístico
de dados em física experimental. Ed. Edgard Blücher, São
Paulo, SP. 1981.
 INMETRO, SBM. Guia para expressão da incerteza de
medição. ABNT, Rio de Janeiro. (1998). 120p
 https://www.mspc.eng.br/dir20/prob_est500.shtml
Feedback
 Dúvidas?
 Sugestões?
 Etc.

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