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Copyright 2005 da Schulz S.A


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Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida, seja por meio eletrônico, mecânico,
de fotocópia, de gravação, ou outros, sem prévia autorização, por escrito, da Schulz S.A.
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LE A CRIATIVI

2
ÍNDICE

SECADORES DE AR COMPRIMIDO........................................................................................................................................................... 4
1.1 PONTO DE ORVALHO.......................................................................................................................................................................... 4
1.2 SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO............................................................................................................................................................. 4
1.3 SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO - SECADORES...................................................................................................................................... 5
1.4 PRINCIPAIS PARTES DE UM SECADOR DE AR POR REFRIGERAÇÃO.................................................................................................. 6
1.5 CIRCUITO DE AR............................................................................................................................................................................... 10
1.6 CIRCUITO DE REFRIGERAÇÃO........................................................................................................................................................... 10
1.6.2 Controle da Condensação.............................................................................................................................................................. 11
1.7 COMPONENTES ELÉTRICOS ............................................................................................................................................................ 11
1.7.1 Motor Elétrico do Compressor....................................................................................................................................................... 11
1.7.2 Relés de Partida............................................................................................................................................................................. 12
1.7.3 Esquemas Elétricos de partida....................................................................................................................................................... 13
1.8 CAPACIDADE – CONSUMO – CORRENTE......................................................................................................................................... 15
1.8.1 CAPACIDADE – CONSUMO – CORRENTE – SECADORES.............................................................................................................. 15
1.8.2 CAPACIDADE – CONSUMO – CORRENTE – SECADORES “COMPACTS”........................................................................................ 16
1.9 DIMENSIONAMENTO DE SECADORES DE AR COMPRIMIDO .......................................................................................................... 17
1.9.1 Dimensionamento Secadores para Compressores Rotativos......................................................................................................... 17
1.9.2 Dimensionamento de secadores para compressores alternativos de pistão.................................................................................. 18
1.9.3 Condições Máximas Permitidas..................................................................................................................................................... 18
1.10 PROCEDIMENTOS PARA CARGA DE GÁS....................................................................................................................................... 21
1.11 REGULAGEM DO SISTEMA FRIGORÍFICO........................................................................................................................................ 21
1.11.1 Parâmetros de regulagem – Secadores Obsoletos....................................................................................................................... 22
1.11.2 Parâmetros de regulagem – Secadores Em Linha........................................................................................................................ 23
1.12 PROCEDIMENTOS PARA TROCA DO COMPRESSOR FRIGORÍFICO................................................................................................. 24
1.13 CONTROLADOR VERSÃO 1.63........................................................................................................................................................ 24
1.13.1 Parâmetros Controlador............................................................................................................................................................... 24
1.13.2 Tabela de Parâmetros de Regulagem, Controlador VERSÃO 1.63................................................................................................. 25
1.14 CONTROLADOR VERSÃO 1.74 E 1.75............................................................................................................................................. 26
1.14.1 Parâmetros de Regulagem do Controlador (NOVO 1.74 e 1.75)................................................................................................... 26
1.14.2 Nível de Calibração...................................................................................................................................................................... 26
1.14.3 Proteção da Configuração............................................................................................................................................................ 27
1.14.4 Senha Mestra ............................................................................................................................................................................. 27
1.14.5 Diagnóstico de falhas dos controladores...................................................................................................................................... 27
1.14.6 Tabela de Parâmetros de Regulagem, Controlador VERSÃO 1.74 e 1.75...................................................................................... 28
1.15 CONTROLADOR ELETRONICO SRP 4015 COM SECADOR INCORPORADO...................................................................................... 29
1.15.1 Menu Programação do Usuário.................................................................................................................................................... 29
1.15.2 Menu Programação dos Parâmetros............................................................................................................................................ 29
1.15.3 Erros do controlador..................................................................................................................................................................... 31
1.16 CONTROLADORES SECADORES SRS BY HB................................................................................................................................... 31
1.16.1 Ajuste dos Parâmetros................................................................................................................................................................. 31
1.16.2 Tabela de Parâmetros................................................................................................................................................................... 32
1.17 SUPERAQUECIMENTO DO SISTEMA............................................................................................................................................... 33
1.18 SUB-RESFRIAMENTO..................................................................................................................................................................... 34
1.19 DIAGNÓSTICO DE FALHAS DO SECADOR....................................................................................................................................... 37
BRASAGEM............................................................................................................................................................................................ 38
2.1 BRASAGEM OXIACETILENICA.......................................................................................................................................................... 38
2.2 PROCESSOS DE BRASAGEM EM SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO...................................................................................................... 39
3.1 CLASSES DE QUALIDADE................................................................................................................................................................. 42
FILTROS COALESCENTES........................................................................................................................................................................ 42
3.2 FILTROS SEPARADORES DE CONDENSADOS................................................................................................................................... 43
3.3 LINHA FSCS...................................................................................................................................................................................... 43
3.4 SEPARADORES DE LIQUIDOS - SL..................................................................................................................................................... 44
INSTALAÇÃO TÍPICA DE COMPRESSOR E TRATAMENTO DE AR COMPRIMIDO..................................................................................... 45
4.1 COMPRESSORES ROTATIVOS........................................................................................................................................................... 45
4.2 COMPRESSORES ALTERNATIVOS DE PISTÃO.................................................................................................................................. 45
ANEXOS.................................................................................................................................................................................................. 46
FLUIDO REFRIGERANTE ALTERNATIVO AO R22 – MO29........................................................................................................................ 58
SECADORES DE AR COMPRIMIDO
O ar atmosférico é uma mistura de gases contendo basicamente nitrogênio, oxigênio, outros gases e partículas. Dentre os outros gases o
foco do estudo é a água. Na natureza a água é o único elemento que tem a capacidade de estar nos três estados físicos, sólido, liquida e
gasoso ao mesmo tempo. Devido a essa capacidade, a água é um elemento tão versátil e útil para a humanidade.

Ao comprimir o ar atmosférico geramos alguns contaminantes que basicamente são partículas, óleos e água. O material particulado é
proveniente do ambiente e do próprio compressor de ar, esse material é arrastado para a rede e pode apresentar uma série de problemas
dependendo da sua aplicação. São facilmente retidos pelos filtros coalescentes que por efeito coalescência também retém o óleo residual
que é arrastado com o ar comprimido para a rede. A água por sua vez também é retida no filtro coalescente, mas somente a fração na
forma líquida e ou sólida. Como a descarga do compressor e a entrada do filtro secador normalmente estão à temperatura muito acima
da temperatura de congelamento, portando somente a fração líquida é retida no filtro coalescente. Após o filtro coalescente, basta uma
pequena redução na temperatura do ar comprimido para condensar mais uma fração de água.

A presença de água em redes de ar comprimido na maioria das aplicações é prejudicial para o uso pneumático causando: oxidação prematura
de reservatórios, tubulações, ferramentas pneumáticas; calço hidráulico em cilindros pneumáticos; manchas em pinturas; contaminando
e até sujando peças. Devido a esses e outros fatores não citados anteriormente é necessário reduzir ao máximo a umidade existente no ar
comprimido onde o ideal seria a remoção total da água, que é praticamente impossível.

O ar comprimido seco industrial não é o ar sem a presença de água, mas aquele que após passar por um processo de desidratação
(secagem), contém um nível residual de umidade que não seja prejudicial aos processos industriais e que possa ser utilizado sem nenhum
inconveniente.

1.1 PONTO DE ORVALHO

DEFINIÇÃO 1 - É a menor temperatura do ar que se pode resfriar sem que exista condensação de água.

DEFINIÇÃO 2 - É a temperatura que a umidade existente no ar está 100% saturada, ou seja, sem que exista condensação.

1.2 SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO

Calor absorvido do ar comprimido


1. Resfriar o ar;
2. Condensar a água.

Gás a baixa Mistura liquido e gás


temperatura e baixa a baixa temperatura e
Evaporador
pressão baixa pressão
Dispositivo de
expansão
Compressor hermético
(tubo capilar)
Ventilador

Gás a alta pressão e alta Liquido a alta pressão e


temperatura alta temperatura
Condensador
CIRCUITO FRIGORÍFICO

Calor liberado para o ambiente


1. Ar, água;
2. Compressor de refrigeração.

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1.3 SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO - SECADORES

Os Secadores de Ar Schulz utilizam o sistema de tratamento de ar por refrigeração que consiste em resfriar ao máximo o ar comprimido,
retirar todo o condensado formado e posteriormente reaquecer-lo até próximo a temperatura de entrada de ar comprimido.

A Schulz utiliza dois sistemas de refrigeração em seus secadores. O primeiro, implantado para os secadores SRS130 ao SRS 240 eram
providos de um sistema “by-pass”, onde possuíam uma válvula “by-pass” e uma solenóide responsável por eliminar o sistema “by-pass”
quando não existia a necessidade fazendo com que o secador resfrie o máximo possível. O controle do “by-pass” nesses equipamentos é
realizado pelo controlador eletrônico que mede a temperatura da evaporação ou do ar comprimido (Sistema de Funcionamento 1).

O segundo sistema não possui solenóide do “by-pass” mantendo apenas a válvula “by-pass” (Hot gás), o controlador eletrônico deixa de
operar como controle de temperatura e passa a ser uma proteção do equipamento contra congelamento (Sistema de Funcionamento 2).

Sistema de funcionamento Obsoleto (Modelos SRS 130, 190, 170, 240 – com solenóide “by-pass” e PU):

Sistema de funcionamento Em Linha (Padrão para nova linha – Secadores com manta):

5
1.4 PRINCIPAIS PARTES DE UM SECADOR DE AR POR REFRIGERAÇÃO

CONTROLADOR ELETRÔNICO - Controla e monitora o ponto de orvalho, acionamento do purgador e solenóide para a liberação do gás
quente a válvula de expansão.
Para os modelos que não possuem a solenóide do “by-pass” a interface trabalha como segurança da temperatura de evaporação do fluido
refrigerante.

PRESSOSTATO DE CONTROLE DA VENTILAÇÃO:


Aciona os ventiladores do condensador, evitando assim pressão
excessiva no circuito de alta pressão, superaquecimento do
circuito de baixa pressão e sobrecarga do sistema de refrigeração.

PRESSOSTATO DE ALTA PRESSÃO:


Tem por finalidade desarmar o sistema caso a pressão no circuito
de alta ultrapasse o limite de projeto.

PRESSOSTADO DE BAIXA PRESSÃO:


Sua finalidade é desarmar o sistema caso a pressão no circuito
de baixa esteja abaixo da pressão de projeto. (vazamentos).

PURGADOR:
Drena o condensado retido no separador.

6
EVAPORADOR/TROCADOR DE CALOR: Este componente
efetua a troca de calor entre o ar comprimido e o fluido
refrigerante. É a parte do sistema de refrigeração onde o
gás refrigerante sofre uma mudança de estado, saindo da
fase líquida para a fase gasosa.

Trocadores de calor dos secadores SRS 280 ao 450, sem


separador de condensado interno e revestido com manta.
Os secadores SRS 40 ao 240, revestidos com PU, utilizam
o mesmo sistema de trocador de calor atualmente fora de
linha.

A partir do número de série 1200 aproximadamente, para


os secadores SRS 40 ao 240, começou a ser montado
um trocador de calor com separador de condensados
incorporado e revestido com manta.

FILTRO SECADOR: Absorve e retêm resíduos de umidade, contaminantes originários do sistema de refrigeração e partículas sólidas que não
foram retiradas no processo de limpeza.

VÁLVULA “BY-PASS” DE GÁS QUENTE: Atua para criar e controlar carga térmica falsa no sistema frigorífico, evitando assim que a
temperatura no interior do trocador seja igual ou inferior a 0ºC. Dessa forma, a válvula garante o bom funcionamento do secador, tanto em
carga parcial, carga plena ou mesmo sem carga de ar comprimido.

Utilizada nos secadores SRS 40, 60 e 90.


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Utilizado nos secadores SRS 130, 170, 190 e 240 revestidos com PU (Fora de linha).

Válvula “by-pass” termo-pressostática utilizado nos secadores SRS 130, 170, 190 e 240 com separador incorporado revestidos com manta.

Utilizada nos secadores SRS 280, 340 e 450.

TUBO CAPILAR:
Elemento de controle para assegurar o diferencial de pressão entre o circuito de
ALTA (Gás quente) e o de BAIXA (Gás frio).

Obs: usado nos modelos inferiores a 280 pcm.

8
VALVULA DE EXPANSÃO:
Componente de controle que proporciona a diferença de pressão entre o circuito de
ALTA e BAIXA pressão.

Sua finalidade é regular a injeção de líquido refrigerante no evaporador.

A modulação de abertura da expansão é realizada de acordo com o


superaquecimento.

Obs: para Manter a eficiência e o superaquecimento estáveis, não indicado realizar


ajustes em campo.

VÁLVULA SOLENÓIDE “by-pass”: Libera o gás quente para a válvula “by-pass”. Era utilizada nos secadores SRS 40 ao 90, sendo necessário
a eliminação da mesma para o sistema operar a contento (Ver Bias12/07). Nos secadores SRS 130 ao 240, deixou de ser utilizado quando
houve a melhoria técnica do produto com a troca do trocador de calor e a utilização da válvula termo-pressostática (Secadores com manta).

IMPORTANTE
Para os secadores com trocador incorporado, foi eliminado do sistema onde a válvula “by-pass” modelo novo,
termo-pressostática é responsável pela liberação e controle do gás quente.

COMPRESSOR HERMÉTICO:
Este componente comprime e distribui o gás refrigerante pelo sistema frigorífico,
em um circuito fechado (ver diagrama pág. 6).

CONDENSADOR:
Conjunto de tubos e aletas, interligados garantindo uma perfeita dissipação de calor.
Com o auxilio do ventilador forçando a circulação do ar de arrefecimento, ocorre a
rejeição do calor absorvida no evaporador e no próprio compressor de refrigeração
provocando a queda da temperatura do gás refrigerante e conseqüentemente a
diminuição da pressão no circuito de alta. Desta forma, o gás passa do estado
gasoso para o líquido.

9
SEPARADOR DE LÍQUIDO:
Retém o gás refrigerante na fase líquida, impedindo assim de chegar ao compressor.

IMPORTANTE
Era utilizado somente nos modelos a partir de 280 pcm.

1.5 CIRCUITO DE AR

O resfriamento do ar ocorre em duas etapas:

Na primeira; ocorrida no recuperador de calor (evaporador duplo), o ar comprimido quente


e saturado, troca calor com o ar que está saindo frio e seco. Nesta situação, há uma
redução da temperatura do ar que entra e um aquecimento do ar que sai.

Posteriormente, o ar é resfriado no evaporador. Nessa etapa o fluido frigorífico (R22,


R134A) evapora-se, resfriando o ar até a temperatura desejada.

Após o resfriamento, o condensado formado é retido no separador de condensado e


drenado através do purgador temporizado pela interface eletrônica.

O ar transfere-se para a unidade evaporadora dupla, onde se reaquece e é descarregado


na rede de ar.

1.6 CIRCUITO DE REFRIGERAÇÃO

Em termos didáticos, o sistema de refrigeração inicia-se com o compressor


hermético que comprime o fluido refrigerante na forma de gás e descarrega
quente em alta pressão no condensador. O gás é resfriado no condensador
até se liquefazer.

O líquido refrigerante é purificado no filtro secador e segue para o elemento


de expansão.

O elemento de expansão, por sua vez, (capilar ou válvula de expansão) baixa a


pressão do líquido e alimenta o evaporador com uma mistura de gás e líquido
na temperatura de evaporação.

O gás refrigerante líquido (spray) com baixa pressão e temperatura, ao entrar


no evaporador remove calor do ar comprimido até a sua evaporação completa.
Na saída do evaporador o fluido está totalmente na forma gasosa e segue para o compressor reiniciando o ciclo.

1.6.1 Controle da Evaporação

Quando ocorre diminuição da carga térmica, devido à redução da vazão; ou pela temperatura
de entrada do ar, há uma tendência à redução de pressão e temperatura do fluido frigorífico,
que pode levar ao congelamento.

Para evitar o congelamento, utiliza-se o conjunto solenóide/”by-pass” que desvia gás


quente da descarga do compressor, para o evaporador. Isto gera uma carga térmica falsa,
impedindo o congelamento.
A válvula solenóide é regulável na interface eletrônica e a “by-pass” de gás quente, é
regulada através de seu ajuste manual, de modo a manter a temperatura e pressão de
evaporação constante e acima de 0°C.
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1.6.2 Controle da Condensação

Em certas condições como baixa temperatura ambiente ou baixa carga térmica, ocorre
tendência à redução de pressão da descarga do compressor frigorífico.

Em todos os modelos, esta redução de pressão de descarga, compromete o adequado


funcionamento do dispositivo de expansão e do conjunto “by-pass”.

Nestes casos, os equipamentos possuem um dispositivo chamado pressostato de controle


da condensação, que desliga o ventilador do condensador, quando a pressão cai abaixo dos
valores ajustados.

1.7 COMPONENTES ELÉTRICOS

Quando um sistema de refrigeração não está operando adequadamente, deve-se determinar a causa do mau funcionamento antes de reali-
zar qualquer manutenção. Todo o sistema de refrigeração deve ser checado para detectar vazamentos, entupimentos, umidade, carga ade-
quada de gás, atuação do termostato e demais características. Porém, se depois de todos estes itens checados, o compressor não parte,
ou parte e desliga depois de pouco tempo de funcionamento, o problema poderá estar no compressor, ou nos seus componentes elétricos.

1.7.1 Motor Elétrico do Compressor

Elemento que transforma energia elétrica em movimento mecânico rotativo é composto por um rotor e um estator, fixados diretamente no
eixo e no corpo da bomba do compressor. No estator, existem duas bobinas de fio de cobre esmaltado denominadas: bobina de marcha
(RUN) e bobina de partida (START).

A bobina de marcha é responsável pelo funcionamento contínuo do motor e é considerada a bobina principal do motor.

A bobina de partida atua por alguns instantes durante a partida do motor e é responsável pela determinação do sentido de rotação e pelo
torque de partida necessário para o rotor começar a girar.

As conexões elétricas do motor são feitas através de três terminais fixos na carcaça do compressor identificados conforme segue:

C - Terminal comum às duas bobinas


S - Terminal da bobina de partida
R - Terminal da bobina de marcha

C
C C S
S R
S R R

IDENTIFICAÇÃO DAS BOBINAS

C + R = Resistência ôhmica menor


C + S = Resistência ôhmica maior
S + R = Somatória das duas Resistências

11
1.7.2 Relés de Partida

O relê de partida do compressor hermético é um dispositivo que energiza a bobina de partida do motor e desconecta esta bobina após o
motor ter alcançado a rotação normal de funcionamento.

Relê Amperométrico:

Possui os contatos normalmente abertos. Quando o motor do compressor é energizado, a corrente que
passa pela bobina do relê cria um campo magnético que atrai a armadura para cima proporcionando o
fechamento dos contatos e energizando a bobina de partida do motor. Quando o motor do compressor
alcança a rotação de marcha, a corrente diminui até o ponto em que o campo magnético não tem força
para manter a armadura para cima. Dessa forma a armadura desce pela força da gravidade abrindo os
contatos e conseqüentemente desconectando a bobina de partida do motor.

Para o funcionamento correto do relê, deve-se montá-lo na posição vertical e com a bobina para baixo para que os contatos permaneçam
abertos enquanto a bobina do relê estiver desenergizada.

Relê PTC:

O relê PTC é formado por uma pastilha de material cerâmico. Este material possui a propriedade de au-
mentar a resistência elétrica quando aquecido pela corrente que passa através dele. Durante a partida do
motor, o PTC está frio, e com uma resistência elétrica baixa, conseqüentemente, conduz corrente através
da bobina de partida, fazendo o motor girar. Esta corrente vai aquecê-lo fazendo com que a resistência
aumente e a corrente diminua através da bobina de partida até se tornar praticamente zero.

Seu uso é recomendado para freezers e refrigeradores domésticos, onde o tempo entre os ciclos de operação é suficiente para o PTC esfriar
e estar pronto para uma nova partida.

Relê Voltimétrico:

Usado normalmente em aplicações comerciais de médio porte onde estão presentes capacitores de par-
tida e de marcha no esquema de ligação do motor. O relê voltimétrico possui os contatos normalmente
fechados. A bobina do relê é ligada em paralelo com a bobina de partida do compressor.

A tensão na bobina de partida aumenta quando aumenta a velocidade do motor até atingir o valor espe-
cífico de pick-up, neste ponto a armadura do relê é atraída abrindo os seus contatos e desconectando o
capacitor de partida do circuito. Após a abertura, há tensão induzida na bobina de partida suficiente para
continuar atraindo a armadura e manter os contatos do relê abertos.

Protetor Térmico:
Este componente é ligado em série com o circuito que alimenta o motor. É fixo encostado à carcaça e
atua abrindo o circuito e desligando o compressor rapidamente se houver qualquer aumento anormal de
temperatura ou de corrente ocasionado por problemas mecânicos, elétricos ou por aplicação inadequada.

Um disco bi metálico dentro do protetor, sensível a excesso de temperatura e/ou corrente, flexiona afas-
tando seus contatos e abre o circuito. Alguns protetores possuem uma resistência em série com o disco
que com o seu aquecimento, auxilia a abertura dos contatos em situações de aumento excessivo da
corrente elétrica.

12
Capacitor de Partida:

Em caso de exigência de torque de partida maior (sistema não auto equalizado - esquema de ligação
CSIR), utiliza-se um capacitor em série com a bobina de partida, o qual aumenta a corrente na bobina de
partida, conseqüentemente aumenta o torque. Atua somente na partida sendo desconectado pelo relê
quando o motor atinge rotação normal de funcionamento.

Capacitor de Marcha ou Capacitor Permanente:

O capacitor de marcha é projetado para atuar continuamente em série com a bobina de partida (ligação
PSC), melhorando o torque de partida e de trabalho e a eficiência elétrica do motor. Neste esquema de
ligação não é usado relê e é aplicado em sistemas auto-equalizados devido ao torque de partida normal.

NOTA
Em caso de substituição de capacitores, devem ser seguidas as mesmas
especificações dos capacitores originais, ou seja, a capacitância (microfarad-mF) e tensão de
isolação (VAC).

Se a capacitância do capacitor de reposição for inferior, a eficiência do motor e a capacidade de partida diminuirá. Se for superior, as
correntes e temperaturas do motor aumentarão.
A tensão de isolação deve ser igual ou maior que a especificada, pois se for menor, o capacitor queimará.

1.7.3 Esquemas Elétricos de partida

MOTORES COM ALTO TORQUE DE PARTIDA - CSIR (relê amperométrico)

Esquema Elétrico - CSIR

MOTORES COM ALTO TORQUE DE PARTIDA – CSR

Esquema Elétrico – CSR

13
LEGENDA
COMPONENTES DA UNIDADE CONDENSADORA E CAIXA ELÉTRICA
Comp. Compressor KA Chave contadora
Vent. Ventilador A1/A2 Bobina de contador
F Fusível L1/L2/L3 Fases da rede
C Capacitor de ventilador N Neutro
CS Capacitor de partida
CR Capacitor de Marcha

14
1.8 CAPACIDADE – CONSUMO – CORRENTE

1.8.1 CAPACIDADE – CONSUMO – CORRENTE – SECADORES


MODELO SRS 40 SRS 60 SRS 90 SRS 130 SRS 170 SRS 190 SRS 240 SRS 280 SRS 340 SRS 450
PCM 40 60 90 130 170 190 240 280 340 450
Vazão /min 1132,7 1699,0 2548,5 3681,2 4813,9 5380,2 6796,0 7928,7 9627,7 12742,6
m³/h 68,0 101,9 152,9 220,9 288,8 322,8 407,8 475,7 577,7 764,6
Pressão de
barg/psig 70/101
Trabalho
Pressão
barg/psig 15/218 13/189
Maxima
Tensão Elétrica (V) 220 (Monofásico)
Corrente Nominal (A) 2,0 2,5 3,0 5,0 6,8 7,7 8,2 10,0 11,4 17,0
Potência Consumida
(W) 450 560 560 1100 1500 1700 1800 2200 2500 3750
Nominal
Condutor (mm²) 2,5 4,0
Distância Máxima
(m) 78 65 55 35 25 25 25 18 20 16
queda de tensão (2%)
Fluido Refrigerante Tipo R134a R22
Conexões Rp** 3/4 3/4 1 1 1.1/2 1.1/2 1.1/2 1.1/2 2 2
A - Altura 600 600 700 800 975 975 975 1112 1325 1325
L C
Dimensões
B - Portas 475 475 550 550 765 765 765 970 1155 1155
A
(mm)
C - Frente 481,2 481,2 515,5 570,5 725 725 725 725 853 853
Ponto de Orvalho
(@ 7 bar, 38ºC
(Cº) 3
ambiente e ar
comprimido)

Peso Liquido (Kg) 37 40 62 82 130 133 135 157,5 203 231

** Rosca RP conforme ABNT NBR NM ISO 7:1 ou BSP

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1.8.2 CAPACIDADE – CONSUMO – CORRENTE – SECADORES “COMPACTS”

Secadores de ar comprimido por refrigeração Schulz - Linha SRS compact

Queda de
Ponto de

Tensão

Tensão
Condutor
Máxima

BSP ISO 7:1


Potência

Corrente
MODELO DE VAZÃO

Conexão
PRESSÃO FLUIDO Temperatura Orvalho Larg.
SECADORES (7,0 bar, 38ºC
MÁXIMA REFRIG. Entrada de Ar PESO Alt.
COMPACT amb./ar
Comprinido compr.) (Kg) Comp.
pcm /min bar psi V W Am m² m (mm)
SRS 20 20 566 290 1,32 80 26

400 x 475 x 600


SRS 30 30 850 75 28
410 1,86
SRS 40 40 1133 70 3/4” 31
15 217,5 220 2,5 R 134A 45ºC 7ºC
SRS 60 60 1699 65 36
600 2,72
SRS 90 90 2549 60 37

410 x 700
SRS 130 130 3682 700 3,18 55 1” 56
x 550

16
1.9 DIMENSIONAMENTO DE SECADORES DE AR COMPRIMIDO

Os secadores de ar comprimido Schulz operam em conjunto com o compressor de ar, e para o seu bom funcionamento, é aconselhável
instalar o sistema em um ambiente arejado, respeitando os limites de temperatura ambiente e de entrada do ar comprimido no equipamento.

Todos os secadores são projetados para atender a norma ISO – 7183-B.

Quanto aos parâmetros e desempenho dos secadores, constam as seguintes condições:


VALORES
PARÂMETROS UNIDADE TOLERÂNCIA
A B
Temperatura de ar comprimido. °C 35 38 ±1
Pressão do ar comprimido. bar 7 7 ±7
Temperatura do ar para arrefecimento. °C 25 38 ±2
Temperatura da água para arrefecimento. °C 25 30 ±3
Temperatura ambiente. °C 25 38 ±3

Para equipamentos que estiverem instalados em ambientes que possam ultrapassar esses valores, deve-se considerar a tabela de correção
de vazão (ver tabela no item 1.9.1).

Se não for considerada essa tabela de correção de vazão, pode ser indicado um secador sub-dimensionado para o volume de ar a ser tratado.

Com isso, poderão ocorrer alguns problemas como:


• Sobreaquecimento com pouco tempo de uso;
• Compressor hermético desarmando o protetor térmico;
• Não atingir o ponto de orvalho.

A presença destes fatores implica na presença de condensado na rede, ou seja, ineficiência do sistema.

1.9.1 Dimensionamento Secadores para Compressores Rotativos

Os secadores de ar - SRS foram projetados de acordo com a norma ISO-7183, classe B, para condições ideais de trabalho.

O dimensionamento do secador deve ser readequado quando ocorrerem alterações com relação à:
• Temperatura ambiente de 38°C;
• Temperatura de entrada do ar comprimido de 38°C;
• Pressão de ar comprimido de 7 bar.

Sendo que esta readequação deverá ser considerada na presença dos três fatores ou de um deles isoladamente.
TEMPERATURA AMBIENTE (°C) 10 30 38 40 42 44 46
FATOR DE CORREÇÃO (FTA) 0,95 1 1 1,06 1,12 1,17 1,22

TEMPERATURA DE AR COMPRIMIDO (°C) 25 35 38 40 44 48 52


FATOR DE CORREÇÃO (FTAC) 0,9 0,95 1 1,07 1,22 1,36 1,52

PRESSÃO (BAR) 4 6 7 9 10 11 12
FATOR DE CORREÇÃO (FP) 1,07 1,03 1 0,95 0,93 0,91 0,89

Para aplicar corretamente a tabela acima, deve-se verificar o volume de ar a ser tratado e aplicar a fórmula abaixo:
(VMS) (VACG) x (FTA) x (FTAC) x (FP)
=
Vazão Mínima do Secador Vazão de Ar Comprimido Gerado

Exemplo: Compressor SRP 3015 – 9 bar, Temperatura de entrada do ar comprimido a 44ºC, Temperatura ambiente 30ºC.

Dimensione a vazão mínima do secador.

VACG = 51 pcm efetivo


FTA = 30ºC Fator = 1
FTAC = 44ºC Fator = 1,22
FP = 9 bar Fator = 0,95
VMS = 51 x 1 x 1,22 x 0,95

Vazão mínima do Secador = 59,1 pcm SECADOR INDICADO SRS 60

17
1.9.2 Dimensionamento de secadores para compressores alternativos de pistão

Para os compressores da linha de pistão deverá ser utilizado a tabela de correlação conforme tabela abaixo. Disponível também no catálogo
de vendas.

MODELO SEPARADOR CICLONE PÓS- MODELO SEPARADOR CICLONE PÓS-


PRÉ-FILTRO SECADOR PRÉ-FILTRO SECADOR
COMPRESSOR DE CONDENSADO FILTRO COMPRESSOR DE CONDENSADO FILTRO
20 MAX 60 MAX
20 BR FSCS 090 FS 0050-U SRS 20 FH 0050-H 60 FORT
FSCS 090 FS 0070-U SRS 60 FH 0070-H
20 G 60 G
26 MAX W960
FSCS 090 FS 0050-U SRS 30 FS 0050-H
26 G 72 FORT
FSCS 090 FS 0070-U SRS 90 FS 0070-H
30 MAX W972
30 BR FSCS 090 FS 0050-U SRS 30 FS 0050-H 80 MAX
FSCS 090 FS 0125-U SRS130 FS 0125-H
30 G 80 G
40 MAX 120 FORT
FSCS 145 FS 0200-U SRS 190 FS 0200-H
40 G W2-9120
40 BR 144 FORT
FSCS 090 FS 0050-U SRS 40 FS 0050-H FSCS 145 FS 0200-U SRS 190 FS 0200-H
40 FORT W2-9144
W640
W840

IMPORTANTE
Utilizar secador imediatamente superior ao indicado na tabela se:
• Temperatura ambiente for maior que 40ºC;
• O comprimento da tubulação entre o compressor e o secador for inferior a 8 metros.

1.9.3 Condições Máximas Permitidas

COMPRESSORES ROTATIVOS COMPRESSORES PISTÃO


• Pressão Máxima: 13 Bar. • Pressão Máxima: 13 Bar
• Temperatura de entrada do ar comprimido: 45ºC • Temperatura de entrada do ar comprimido: 60ºC
• Temperatura Ambiente: 10ºC a 45ºC • Temperatura Ambiente: 10ºC a 40ºC

18
EXERCÍCIO - DIMENSIONAMENTO DE SECADORES

Nome:
Data
Assistência:
___ /___ /____
Instrutor: Maurício Tochetto Júnior

Dimensione os secadores:
Fórmula
Temperatura ambiente (°C) 10 30 38 40 42 44 46
Fator de correção (FTA) 0,95 1 1 1,06 1,12 1,17 1,22 VMS = (VAG)x(FTA)x(FTAC)x(FP)
Temperatura de ar comprimido (°C) 25 35 38 40 44 48 52 VMS - Vazão Mínima do Secador
VAG - Vazão do Ar Gerada
Fator de correção (FTAC) 0,9 0,95 1 1,07 1,22 1,36 1,52
FTA - Fator de Temperatura Ambiente
Pressão (bar) 4 6 7 9 10 11 12 FTAC - Fator de Temperatura do Ar Comprimido
Fator de correção (FP) 1,07 1,03 1 0,95 0,93 0,91 0,89 FP - Fator de Pressão

1. SRP 3040 II, 7,5 Bar 4. SRP 3015, 9 Bar, 380V


Temperatura ambiente 40°C Temperatura ambiente 38°C
Temperatura do ar comprimido 46°C Temperatura do ar comprimido 48°C
R: R:
VAG__________ FTA_________ VAG__________ FTA_________
FTAC_________ FP__________ FTAC_________ FP__________

VMS = VAG x FTA x FTAC x FP


VMS = VAG x FTA x FTAC x FP
VMS = _____ x _____x_____x_____
VMS = _____ x _____x_____x_____
VMS = ________________________
VMS = ________________________
Secador Indicado = _______________
Secador Indicado = _______________

5. SRP 3075E, 11Bar, 220V


2. SRP 3100E, 11Bar
Temperatura ambiente 30°C
Temperatura ambiente 46°C
Temperatura do ar comprimido 40°C
Temperatura do ar comprimido 52°C
R:
R:
VAG__________ FTA_________
VAG__________ FTA_________
FTAC_________ FP__________
FTAC_________ FP__________
VMS = VAG x FTA x FTAC x FP
VMS = VAG x FTA x FTAC x FP
VMS = _____ x _____x_____x_____
VMS = _____ x _____x_____x_____
VMS = ________________________
VMS = ________________________
Secador Indicado = _______________
Secador Indicado = _______________

6. CSL 15 BR
3. SRP 3050, Flex regulado em 9,5 Bar
Pressão 140Lbps
Temperatura ambiente 38°C
Temperatura ambiente 30°C
Temperatura do ar comprimido 25°C
Temperatura do ar comprimido 55°C
R:
R:
VAG__________ FTA_________
VAG__________ FTA_________
FTAC_________ FP__________
FTAC_________ FP__________
VMS = VAG x FTA x FTAC x FP VMS = VAG x FTA x FTAC x FP

VMS = _____ x _____x_____x_____ VMS = _____ x _____x_____x_____


VMS = ________________________ VMS = ________________________
Secador Indicado = _______________ Secador Indicado = _______________

19
EXERCÍCIO - DIMENSIONAMENTO DE SECADORES

Dimensione os secadores:
Fórmula
Temperatura ambiente (°C) 10 30 38 40 42 44 46
Fator de correção (FTA) 0,95 1 1 1,06 1,12 1,17 1,22 VMS = (VAG)x(FTA)x(FTAC)x(FP)
Temperatura de ar comprimido (°C) 25 35 38 40 44 48 52 VMS - Vazão Mínima do Secador
VAG - Vazão do Ar Gerada
Fator de correção (FTAC) 0,9 0,95 1 1,07 1,22 1,36 1,52
FTA - Fator de Temperatura Ambiente
Pressão (bar) 4 6 7 9 10 11 12 FTAC - Fator de Temperatura do Ar Comprimido
Fator de correção (FP) 1,07 1,03 1 0,95 0,93 0,91 0,89 FP - Fator de Pressão

9. W2-9120
7. MSWV 60 Fort Pressão 175Lbps
Pressão 175Lbps Temperatura ambiente 25°C
Temperatura ambiente 48°C Temperatura do ar comprimido 30°C
Temperatura do ar comprimido 70°C R:
R: VAG__________ FTA_________
VAG__________ FTA_________ FTAC_________ FP__________
FTAC_________ FP__________
VMS = VAG x FTA x FTAC x FP
VMS = VAG x FTA x FTAC x FP
VMS = _____ x _____x_____x_____
VMS = _____ x _____x_____x_____ VMS = ________________________
VMS = ________________________ Secador Indicado = _______________
Secador Indicado = _______________

10. CSL 30BR


8. MSWV 60 Fort Pressão 175Lbps
Temperatura ambiente 40°C Temperatura ambiente 30°C
Temperatura do ar comprimido 55°C Temperatura do ar comprimido 55°C
R: R:
VAG__________ FTA_________ VAG__________ FTA_________
FTAC_________ FP__________ FTAC_________ FP__________

VMS = VAG x FTA x FTAC x FP VMS = VAG x FTA x FTAC x FP

VMS = _____ x _____x_____x_____ VMS = _____ x _____x_____x_____


VMS = ________________________ VMS = ________________________
Secador Indicado = _______________ Secador Indicado = _______________

20
1.10 PROCEDIMENTOS PARA CARGA DE GÁS

• Instale o Manifold nas linhas de alta e baixa do sistema de refrigeração.


• Certifique-se de que as válvulas Schrader não estejam obstruindo o vácuo no sistema.
• Realize um pré-vácuo no sistema de refrigeração de aproximadamente 15 minutos.
• Coloque pequena quantidade de refrigerante no sistema frigorífico, para verificar vazamentos.
• Caso exista algum vazamento, corrija-o e volte a fazer os procedimentos novamente.
• Deixe o secador em vácuo por pelo menos 1 hora. No caso do SRS 340 e 450 deve-se manter o disjuntor ligado.
• Com a evacuação pronta, feche os registros de alta e baixa.
• Instale a mangueira de processo (amarela) no cilindro de refrigerante.
• Faça a sangria do ar que está na mangueira de processo.
• Coloque o cilindro de refrigerante virado para baixo em cima da balança digital e zere a mesma.
• Abra o registro de baixa pressão lentamente e deixe o refrigerante migrar para o secador.
• Quando o secador estiver com aproximadamente 80% da carga de refrigerante (marcação negativa na balança), feche lentamente o
registro da baixa pressão e ligue o secador.
• Com o secador em funcionamento, complete aos poucos a carga de refrigerante.

NOTA
Coloque aproximadamente 10 gramas acima da carga de refrigerante para eventuais medições do sistema que
poderão ser feitas ao longo da vida útil do equipamento.

• Feche o registro do cilindro e deixe o secador drenar o refrigerante contido na mangueira.


• Feche o registro de baixa do Manifold.
• Verifique os parâmetros de regulagem de fábrica dos secadores (item 1.8.1).
• Retire as mangueiras de alta e baixa do sistema.

ATENÇÃO
Nunca efetue a carga de gás refrigerante pela linha de baixa de forma rápida, pois poderá acarretar riscos de
travamento do compressor hermético por calço hidráulico, na primeira partida.

Esta operação deverá ser de forma lenta para que o fluido refrigerante ao migrar para linha de sucção possa trocar de estado físico (líquido/
vapor).

1.11 REGULAGEM DO SISTEMA FRIGORÍFICO

Depois de efetuado a carga de fluido refrigerante, é necessário realizar pequenos ajustes no sistema frigorífico. Este procedimento é valido
para averiguar se o equipamento está em boas condições de uso.

Sistema com “by-pass” – SECADORES EM LINHA

1. Deixe o secador sem carga térmica (sem passagem de ar comprimido).


2. Instale o Manifold na linha de alta e baixa pressão
3. Coloque o sensor penta na sucção e descarga do compressor hermético.

ATENÇÃO
Os sensores deverão estar isolados termicamente do ambiente para que sua leitura não seja falsa.

4. Regule a pressão de baixa, através da válvula “by-pass” conforme parâmetros de fábrica, item 1.12.2.
5. Acompanhe a temperatura do superaquecimento, caso esteja muito alto adicione fluido refrigerante. Se estiver muito abaixo do padrão
da fabrica faça a ação inversa. (retire)
6. Após feita a regulagem retire os equipamentos e lacre as válvulas.

Sistema com solenóide e “by-pass” – SECADORES OBSOLETOS

1. Deixe o secador sem carga térmica (sem passagem de ar comprimido).


2. Instale o Manifold na linha de alta e baixa pressão.
3. Eleve a temperatura do Set Point para aproximadamente 20ºc. Dessa forma o equipamento irá energizar a solenóide, que por sua vez,
liberará gás quente para a válvula “by-pass”, imaginando que o sistema necessita de uma carga térmica falsa para não congelar, no
entanto, nesta condição iremos realizar a regulagem da válvula “by-pass” (gás quente).
4. Proceda a regulagem da válvula “by-pass” conforme os parâmetros do item 1.12.1. Atenção: A regulagem deverá ser igual ou superior
à descrita no item 1.12.1 no momento em que o ventilador do condensador desligar.
5. Depois de efetuado a regulagem da válvula “by-pass”, retornar à regulagem do controlador eletrônico e lacre as válvulas.

21
1.11.1 Parâmetros de regulagem – Secadores Obsoletos

PRESSÃO DE BAIXA PRESSOSTATO DE SEGURANÇA


CORRENTE

REFRIGERANTE

AQUECIMENTO
QUANTIDADE
SOLENIDADE
PRESSOSTATO DA (COM VENTILADOR

TENSÃO (V)
PRESSÃO DE BAIXA DE TESTE
BY-PASS

(grama)

SUPER
CONDENSAÇÃO DESLIGANDO E P1

GÁS
MODELO SEM CARGA

(K)
BAIXA ALTA
ACIONADO)
TÉRMICA
BARG PSIG BARG PSIG BARG PSIG (A) BARG PSIG BARG PSIG

SRS-40_ar 290 2 à 3,5


SRS-60_ar Sim 350 0,0 à 3,8 0,0 à 55,1 2 29 2,5 à 4,5
3 à 12
SRS-90_ar 510 9,6 à 140 à 3à5 8à 116 à
R134a
15,1 220
ND ND
SRS-40_ev 290 2 à 3,5 16,5 239,3
27,56 à
SRS-60_ev Não 350 1,9 à 2,7
39,17
ND ND 2,5 à 4,5
1à6
SRS-90_ev 550 3à4 220
SRS-130_ev 480 2 à 5,5 29 à 79,7 3,5 à 7
SRS-170_ev Sim 635 14,4 à 210 à 21,76 à 5à9
1,5 à 5,8 188,5
SRS-190_ev 840 18,6 270 84,1 6 à 10 0,35 5à 13 à
R22 3 à 12 4,1 60 à
à1 15 23
SRS-240_ar Não 1000 5 à 11 333,5
17,41 à
13 à 200 à 1,2 à 5,8
SRS-240_ev Sim 1050 84,1 6 à 12
20,6 300

1.11.2 Parâmetros de regulagem – Secadores em linha com R404a

CORRENTE PRESSOSTATO DE SEGURANÇA


REFRIGERANTE

AQUECIMENTO
QUANTIDADE

PRESSOSTATO DA

TENSÃO (V)
PRESSÃO DE BAIXA DE TESTE
CAPILAR
VOLTAS

(grama)

SUPER

CONDENSAÇÃO
GÁS

MODELO SEM CARGA


(K)

BAIXA ALTA
TÉRMICA
BARG PSIG BARG PSIG (A) BARG PSIG BARG PSIG

SRS 130 4 650 2,1 à 3,3 3,5 a 8


SRS 170 7 890 1,2 à 1,3 6,0 à 10,0
SRS 190 VE* 1150 6,2 a 10,5 5,5 à 11,5
SRS 240 VE* 1375 4,2 a 11,6 5,5 à 11,5
SRP 4025 R404a 7 650 1,1 18 a 21,3 260 à 310 4,8 à 5,5 69,6 à 79,7 8,0 a 14,0 220 2,4 a 4,1 35 a 60 22 a 27,6 320 a 400
SRP 4030 4 670 1,1 3,5 a 6,5
SRP 4040 VE* 1350 5,6 a 11 5,5 à 11,5
SRP 4050 VE* 1375 2,5 a 14,6 5,5 à 11,5
SRP 4060 VE* 1600 6,9 a 7,7 5,5 à 11,5

* VE – Válvula Expansão

22
1.11.3 Parâmetros de regulagem – Secadores Em Linha com R134a e R22

CORRENTE PRESSOSTATO DE SEGURANÇA

REFRIGERANTE

AQUECIMENTO
QUANTIDADE
PRESSOSTATO DA

TENSÃO (V)
(GRAMAS)
PRESSÃO DE BAIXA DE TESTE

CAPILAR
VOLTAS

SUPER
CONDENSAÇÃO

GÁS
MODELO SEM CARGA

(K)
BAIXA ALTA
TÉRMICA
BARG PSIG BARG PSIG (A) BARG PSIG BARG PSIG

SRS 20 Compact 160 1,0 a 1,6

SRS 30 Compact 6 200


1,5 a 2,2
SRS 40 Compact 220 9,3 a 12,4 135 a 180

SRS 60 Compact 8 3,1 a 3,9


610
SRS 90 Compact 4 2,5 a 4,5

SRS 40 R134a 3 220 1,9 a 2,1 27,5 a 31 2a3 ND 15,5 a 20,6 225 a 300

SRS 60 7 325 2a5

SRS 90 8 585
12,5 a 15,1 180 a 220
SRP 4010 7 325 2,5 a 4,5

SRP 4015
8 585
SRP 4020

SRS 130 5 500 220


3,5 a 6,5
SRS 130 7 650

SRS 170 3 800 1,5 a 5

SRS 190 4 1250 3,9 a 4,3 56,5 a 62 5,5 a 11,5


2 a 16
SRS 240 VE 1460

SRP 4025 650


7 2a5 3,5 a 6,5
SRP 4030 750

SRS 280 1850 9 a 14

SRS 340 R22 2060 15,2 a 18,6 220 a 270 3,9 a 4,5 56,5 a 65,5 10 a 16 2,4 a 4,1 35 a 60 19,5 a 24,8 285 a 360

SRS 450 13 a 20
2150
SRS 600

SRS 890
VE* 3 a 17
SRS 890 380

SRS 890 2600** 440

SRS1000 4600 220

SRS1000 380

SRS1000 440

SRS 130 Compact 8 650 2,5 a 4,5

SRS 20 R134a 6 160 9,3 a 12,4 135 a 180 1,0 a 1,6 ND 15,5 a 20,6 225 a 300
2a5 1,9 a 2,1 27,5 a 31
SRS 30 200 1,5 a 2,2

SRS 280 1850


MO29
SRS 340 2060

SRP 4040 1350


220
SRP 4050 1460 5,5 a 11,5

SRP 4060 2100

SRP 4075 2060 8 a 14

SRP 4100 VE*


2150 3 a 17 15,2 a 18,6 220 a 270 2,4 a 4,1 35 a 60 19,5 a 24,8 285 a 360
SRP 4125
R22
SRP 4150

SRP 4150 380

SRP 4150 2600** 440

SRP 4200 4600 220

SRP 4200 380

SRP 4200 440

* VE – Válvula Expansão
** A partir de junho de 2015

23
1.12 PROCEDIMENTOS PARA TROCA DO COMPRESSOR FRIGORÍFICO

Atenção: Identifique a causa do problema: Porque o compressor queimou / trancou?

• Remova os acessórios elétricos do compressor. Verificando os terminais que cada fio é conectado.
• Compressor queimado: é identificado principalmente pela bobina principal ou auxiliar abertas ou há passagem de corrente para a car-
caça.
• Compressor travado: compressor tem resistência hômica, porém não parte. Pode ser problema no compressor ou no sistema de partida.
Verifique o relé, capacitores e o protetor térmico.
• Recolha o fluido refrigerante em um cilindro adequado e envie para reciclagem ou incinerar.
• Desbrase os tubos de ligação e retire o compressor.
• Faça a limpeza do sistema com R-141B e nitrogênio (N2). Primeiro feche completamente a válvula “by-pass” para limpar os capilares.
• Obs: a pressão do nitrogênio deverá ser entre 1 a 3 psig ou 0,2 bar.
• Depois faça uma nova limpeza, porém com a válvula “by-pass” e válvula solenóide totalmente abertas.
• Troque o filtro secador.
• Instale e brase a tubulação do novo compressor de refrigeração conforme esquema de ligação da fábrica. Utilize um pano úmido na
brasagem de válvulas, conexões e tubulações, evitando a propagação de calor e por conseqüência, danificação dos componentes.
• Instale a bomba de vácuo no sistema e deixe esta em operação por 15 a 30 minutos.
• Coloque pequena carga de refrigerante e pressurize com nitrogênio verificando vazamentos que possam estar no sistema.
• Obs.: a pressão do gás refrigerante adicionado deverá ser de 1 a 2 bar e completado com nitrogênio a 10 bar.
• Deixe o equipamento em vácuo por 1 hora.
• Dê a carga de refrigerante conforme a placa de identificação do secador ou orientação do fabricante e regule as pressões do sistema.
• Confirme todos os parâmetros de regulagem de fábrica para que possa liberar o equipamento.

1.13 CONTROLADOR VERSÃO 1.63

1.13.1 Parâmetros Controlador

NÍVEIS VISUALIZAÇÃO SIGNIFICADO


Ajuste da temperatura de controle (ponto de
Nível 1 SP - Set Point
orvalho).
Ação de controle atribuído à saída 1.
ACT - Ação 0 – aquecimento
1 – refrigeração
CNT - Controle Inversão das saídas de controle (relé).
Diferencial entre o ponto de ligar e desligar a
HYS - Histereses
válvula solenóide “by-pass”.
Valor de correção para indicação da
oFS - Offset
temperatura.
SPL - Low Limit Limite inferior para marcação do set point.
SPH - High Limit Limite superior para marcação do set point.
oFt - Off time Não Aplicável
Nível 2 Ont - On Time Não Aplicável
dLy - Delay Não Aplicável
Base de tempo – Intervalo de Purga
t1b
0 – seg 1 – mim 2 - hora
Base de tempo – Duração de Purga
t2b
0 – seg 1 – mim 2 - hora
t1 Intervalo de Purga
t2 Duração de Purga
Fot Force Timer Não Aplicável
dFh - Defrost Hold Não Aplicável
dFC - Defrost Compressor Não Aplicável

Para acessar os parâmetros deve pressionar a tecla “P”.

NÍVEL TEMPO FUNÇÃO


0 2 segundos Medição de Temperatura
1 10 segundos Parametrização

24
1.13.2 Tabela de Parâmetros de Regulagem, Controlador VERSÃO 1.63

25
1.14 CONTROLADOR VERSÃO 1.74 E 1.75

1.14.1 Parâmetros de Regulagem do Controlador (NOVO 1.74 e 1.75)

NÍVEIS VISUALIZAÇÃO SIGNIFICADO


Ajuste da temperatura de controle (ponto de
Nível 1 SP - Set Point
orvalho).
Unidade de Temperatura
Unt - Unit 0 - Grau Celsius
1 - Grau Fahrenheit
oFS - Offset Valor de correção para indicação da temperatura.
SPL - Low Limit Limite inferior para marcação do set point.
SPH - SP High Limit Limite superior para marcação do set point.
Diferencial entre o ponto de ligar e desligar a
HyS - Histeresis
válvula solenóide “by-pass”.
Ação de controle atribuído à saída 1.
Act - Action 0 – aquecimento
1 – refrigeração
Cnt Control Inversão das saídas de controle (relé)
Nível 2 oFt - Off time Não Aplicável
Ont - On Time Não Aplicável
dLy - Delay Não Aplicável
Base de tempo – Intervalo de Purga
t1b - T1 Base
0 – seg 1 – mim 2 - hora
Base de tempo – Duração de Purga
t2b - T2 Base
0 – seg 1 – mim 2 - hora
t1 Intervalo de Purga
t2 Duração de Purga
Fot Force Timer Não Aplicável
dFh - Defrost Hold Não Aplicável
dFC - Defrost Compressor Não Aplicável

1.14.2 Nível de Calibração

NÍVEIS VISUALIZAÇÃO SIGNIFICADO


PAS - Password A senha deve ser inserida para que sejam permitidas alterações.
Calibração do offset da escala de medida.
CAL - Calibration Low
(ajuste inferior)
Calibração do ganho da escala de medida.
CAH - Calibration High
(ajuste superior)
Permite o retorno para a calibração original do termostato. Ao
FAC - Factory Calibration ser alterado de O para 1 a calibração original é resgatada e as
alterações até então feitas na calibração são perdidas.
Nível 3
Define os níveis de parâmetros que serão protegidos
1 - 3° Nível
Prt - Proteccion
2 - 2° e 3° Níveis
3 - 1°, 2° e 3°Níveis
PAC Parâmetro que permite a alteração da senha atual.
Sn2 - Serial Number 2 Mostra os dois primeiros dígitos do número de série eletrônico
Sn1 - Serial Number 1 Mostra os três dígitos centrais do número de série eletrônico
Sn0 - Serial Number 2 Mostra os três últimos dígitos do número de série eletrônico.

26
1.14.3 Proteção da Configuração

O sistema de proteção de configuração tem o objetivo de impedir alterações indevidas nos parâmetros e conseqüentemente, no seu modo
de funcionamento.
Este sistema é composto por parâmetros que definem qual o grau de proteção adotado, se total ou parcial.
Parâmetros que definem a proteção:

PAS: Parâmetro onde uma SENHA deve ser inserida para que sejam permitidas alterações nos demais parâmetros.
Prt: Define os níveis de parâmetros que serão protegidos
1 - Somente o nível de Calibração é protegido (opção configurada de fabrica)
2 - Os níveis de Calibração e configuração são protegidos
3 - Todos os níveis são protegidos, calibração, configuração e SP.

PAC: Parâmetro que permite a alteração da senha atual. Permite definir como senha um número entre 1 e 999.

IMPORTANTE
Se o usuário inserir uma senha incorreta por cinco vezes consecutivas, o equipamento impede novas tentativas por
10 minutos. Quando o usuário não lembrar a senha atual, poderá inserir uma senha mestre que permite apenas definir uma nova
senha.

1.14.4 Senha Mestra

A Senha mestra, que permite ao usuário definir uma nova senha, utilizando o número de série do equipamento. É composta pela seguinte
forma:

[1] + (maior número de SN2) + (maior número de SN1) + (maior número de SN0)

A senha mestra de um equipamento com numero de serie 987123465 é: 1936

Ou seja: 1 + Sn2=987 Sn1=123 Sn0=465 = 1 + 9 + 3 + 6

Como utilizar a senha mestra:


1. Inserir a senha mestre no parâmetro PAS
2. No parâmetro PAC inserir uma nova senha qualquer, diferente de zero (0).
3. Utilizar a nova senha.

1.14.5 Diagnóstico de falhas dos controladores

• Temperatura medida ultrapassou limite superior da faixa de medição do sensor


• Sensor em curto-circuito
• Temperatura medida ultrapassou limite inferior da faixa de medição do sensor
• Sensor rompido

Válido para versões 1.63, 1.74 e 1,75

27
1.14.6 Tabela de Parâmetros de Regulagem, Controlador VERSÃO 1.74 e 1.75

OBS: Todos os modelos acima possuem sensor na linha de gás; SM – Senha Mestre.

28
1.15 CONTROLADOR ELETRONICO SRP 4015 COM SECADOR INCORPORADO

O Controlador Eletrônico tem como finalidade indicar ao usuário a temperatura de resfriamento do sistema, através de um sensor instalado
no ponto mais frio do circuito. Tem como funções também, controlar o tempo de atuação da válvula solenóide de purga dos secadores,
e atuar como mais um dispositivo de segurança desligando o equipamento em caso de baixas temperaturas que poderiam ocasionar o
congelamento do condensado dentro do trocador de calor.

Onde: - Verificação da Tensão de Alimentação e Temperatura


- Acesso aos parâmetros
- Incremento para parâmetros e teste de purga
- Decremento
AL - Alarme de temperatura
- Acionamento da purga
Man - Purga manual acionada
- - Limite inferior de temperatura atingido
OK – Condições normais de operação
+ - Limite superior de temperatura atingido
. - Acesso aos menus de programação

Ao energizar o compressor rotativo de parafuso o controlador do secador irá fazer um teste de funcionamento e em seguida irá marcar a
temperatura no ponto mais frio do sistema. Ao partir o compressor, o secador entra em funcionamento no mesmo momento habilitando
também a purga do secador. Para realizar o teste de purga é necessário manter pressionado por 5 segundos a tecla quando o controlador
está medindo a temperatura e o secador em funcionamento.

1.15.1 Menu Programação do Usuário

Ao manter pressionada a tecla P por 5 segundos o controlador irá solicitar a senha de proteção dos parâmetros e o ponto verde abaixo do
zero irá piscar ininterruptamente. Para digitar a senha utilizar as teclas e para senha padrão é 029.

Após digitado a senha o cliente terá acesso ao menu Agi, que corresponde ao controle da purga. Todos os demais menus e parâmetros
estarão ocultos.

1.15.2 Menu Programação dos Parâmetros

Para ter acesso aos parâmetros é necessário desernegizar o controlador:


• apertar o botão de emergência para secadores incorporados;
• desligar o disjuntor para secadores da linha SRS;
• desligar o botão liga para secadores da linha SRS Compact.

Após desligado deverá energizar o controlador com a tecla pressionada. Em poucos segundos o controlador mostrará menu SP.

Utilizando as teclas e é possível visualizar os menus e a tecla acessa o menu. Para retornar, basta pressionar a qualquer momento
as teclas e simultaneamente.

29
VISUALIZADO DESCRIÇÃO
SP SET-POINT – Controle de temperatura.
LnP INPUT – Entrada de sinal
rEG CONTROLE – Controle do controlador
Agi PURGA – Controle da purga
PrC PROTEÇÃO – Proteção do secador
AL ALARME – Proteção do secador
Din ENTRADA DIGITAL – Configuração da entrada
AuS SAÍDA AUXILIAR – Configuração da saída
Out CONFIGURAÇÃO DAS SAÍDAS
PAn CONFIGURAÇÃO DO TECLADO
SEr Não Aplicável.

Lista dos menus principais.


OBS. Sem o . (ponto) está oculto.

Parâmetros do controlador para os secadores Schulz:

FUNÇÃO PARÂMETRO OCULTO FUNÇÃO PARÂMETRO OCULTO


Parâmetros SP Set Point Parâmetros AL Alarme
SPAt - Set point ativo 1 Sim Aty - Tipo de Alarme Ab Sim
SP 1 - Valor do set point 1 -15,0 Sim HAL - Alarme de Temperatura Máxima 45 ºC Sim
SP 2 - Valor do set point 2 -15,0 Sim LAL - Alarme de Temperatura Mínima -1 ºC Sim
SPLL - Limite inferior do set point -50,0 Sim dAL - Diferencial Alarme 4 Sim
SPHL - Limite Superior do Set Point 100,0 Sim ALd - Tempo de retardo do alarme 1,00 Sim
tAL - Alarme com memória YES Sim
Parâmetros InP Entrada
PAL - Retardo da energização OFF Sim
SEnS - Tipo do sensor ntc Sim
dALC - Retardo após ciclo contínuo OFF Sim
OFS1 - Off Set de temperatura 0 Sim
Unit - Unidade de temperatura ºC Sim Parâmetros din Ent. Digital
dP - Ponto decimal On Sim dif - Função da entrada Digital - Não aplicável 0 Sim
FiL - Filtro de entrada (seg) 2,0 Sim did
OFF Sim
Retardo entr. digital
Parâmetros rEG Controle
Parâmetros AuS Saída Digital
HSEt - Diferencial de controle (Histerese) 2,0 Sim
FOA - Função da saída digital - Não aplicável 0 Sim
tonE - Compressor ligado - Não aplicável OFF Sim
tuA - Retardo saída auxiliar OFF Sim
tpFE - Compressor desligado - Não Aplicável OFF Sim
Func - Funcionamento da saída Heat Sim Parâmetros Out Conf. Saída
tCC - Ciclo Contínuo - Não Aplicável OFF Sim Out 3 - Função da saída digital 3 – AL - Alarme NF

Parâmetros AGi Purga Parâmetros Pan Conf. Teclado


AGon - Tempo de purga ligado 0,03 Não Fbd - Função da tecla OFF Sim
AGoF - Tempo de purga desligado 0,45 Não USrb - Função da tecla U OFF Sim
AGUA - Proteção da purga OFF Sim PASS - Senha 29 Sim

Parâmetros PRC Proteção Parametros SEr Leitu. Cartao


PSC - Tipo de Proteção 1 Sim Add - Não aplicável 1 Sim
PtC - Tempo de Proteção OFF Sim B6ud - Não aplicável 9600 Sim
LtC - Tempo mínimo de funcionamento OFF Sim PAC5 - Não aplicável LorE Sim
od - Retardo saídas energi. OFF Sim
LU - Tensão Mínima de desarme (V) OFF Sim
HU - Tensão Máxima de desarme (V) OFF Sim
Utd - Retardo Alarme de Tensão (seg) OFF Sim
OFSU - Off set de tensão 0 Sim

30
1.15.3 Erros do controlador

E1 SENSOR ABERTO
-E1 SENSOR EM CURTO CIRCUITO
Uolt Tensão alta ou baixa de alimentação
LO Temperatura baixa
HI Temperatura alta

1.16 CONTROLADORES SECADORES SRS BY HB

As cinco temperaturas monitoradas são a temperatura de saída do ar comprimido, a temperatura de entrada do ar comprimido, a temperatura
de evaporação do frigorígeno, a temperatura de resfriamento do ar comprimido e a temperatura ambiente e sua representação no quadro
sinótico está demonstrada no layout do sinótico. Observamos que os valores de temperatura lidos são referenciais.

O painel está equipado com um alarme sonoro e visual para qualquer desvio que ocorra com as temperaturas pré-ajustadas ou com a
pressão do frigorígeno.

O intervalo e o tempo de drenagem podem ser ajustados diretamente no painel sem a necessidade de acessar a parte interna do secador.

1.16.1 Ajuste dos Parâmetros

Para ajustar as faixas de máxima e mínima temperaturas, será necessário entrar no modo de programação, pressionando-se a tecla de
programação com a utilização de um instrumento não pontiagudo no orifício no centro da tecla.
Quando estiver ajustando os parâmetros no modo de programação, os dados são automaticamente gravados ao se
pressionar a tecla de programação para passar ao próximo parâmetro. Se a tecla não for pressionada durante oito segundos, o painel retorna
ao modo de operação e o último parâmetro não será salvo, caso o mesmo tenha sido alterado. Portanto, sempre que fizer uma alteração num
valor mostrado no visor, pressione a tecla de programação para gravá-lo na memória do processador.

31
A temperatura que estiver sendo ajustada terá seu respectivo led aceso. Aparecerá no visor a seguinte indicação:

1.16.2 Tabela de Parâmetros

LIMITE PARÂMETRO AJUSTE DE FABRICA


L= 0 L=0
Temperatura de saída de ar
H=50 H=40
L= 3 L=3
Temperatura de entrada de ar
H=70 H=60
L= 0 L= 0
Temperatura de Evaporação do frigorigeno
H=10 H=10
L= 0 L= 0
Temperatura de Resfriamento do ar
H=10 H=10
Temperatura de Entrada da água: L= 0 L= 0
(p/ secador c/ condensação a água) H=46 H=30
L= 5
Temperatura Ambiente (p/secador c/ L= 0
H=39 (Ta=38ºC)
condensação a ar) H=46
H=46 (Ta=45ºC)
Tempo de purga L=5
L = PURGA | H = DURAÇÃO H=30
0 - Ligado na ocorrência de um alarme de temperatura
Desarme por tempertura 0
1 - Desligado na ocorrência de um alarme de temperatura

32
1.17 SUPERAQUECIMENTO DO SISTEMA

Denomina-se superaquecimento do sistema, a diferença entre a temperatura de sucção e a de evaporação.

Este valor é medido na entrada do compressor e para monitorá-lo, devemos seguir os procedimentos abaixo:

• Obter a pressão na sucção do compressor e transformar em temperatura através de régua ou tabela. Esta é a temperatura de saturação,
(quando há líquido + vapor).
• Medir a temperatura na sucção do compressor (no tubo de sucção a cerca de 10 cm do compressor). Para uma leitura precisa desta
temperatura, deve-ser instalar o sensor devidamente encostado no tubo e isolá-los termicamente do contato com o ar. Esta é a tempe-
ratura do gás superaquecido na sucção do compressor.
• Subtrair da temperatura obtida pelo sensor na sucção do compressor, o valor de temperatura convertido da pressão.
• A diferença, será o valor do superaquecimento na sucção do compressor, ou seja, a temperatura do gás superaquecido, menos a tem-
peratura de saturação que é igual ao superaquecimento total do sistema.
• Para garantir que exista superaquecimento, o valor obtido não pode ser inferior 3,0 K, e não deve ser superior ao valor máximo de supe-
raquecimento encontrado no envelope de aplicação do compressor, para a condição de trabalho do sistema.

Obs: O superaquecimento de um sistema depende de seu projeto.

33
1.18 SUB-RESFRIAMENTO

Define-se como sendo a diferença da temperatura do fluido refrigerante no estado saturado (líquido + vapor) e o fluido sub-resfriado
(apenas líquido).

• O sub-resfriamento é medido na saída do condensador e para monitorá-lo devemos seguir os procedimentos abaixo:
- Obter a pressão de condensação e transformar em temperatura através de uma régua ou tabela.
- Esta também é uma temperatura de saturação, pois há líquido + vapor.
- Medir a temperatura no tubo de saída do condensador. Para uma leitura precisa desta temperatura, deve-se instalar o sensor devidamente
encostado no tubo e isolá-los termicamente do contato com o ar. Esta é a temperatura do líquido sub-resfriado na saída do condensador.
- Subtrair do valor de temperatura convertido da pressão de descarga, a temperatura obtida pelo sensor na saída do condensador, ou seja,
a temperatura de saturação, menos a temperatura da saída do condensador que é igual ao sub-resfriamento.
- Para garantir que exista sub-resfriamento, o valor obtido não pode ser inferior 3,0 k.

Obs: O sub-resfriamento de um sistema depende de seu projeto.

Exemplo com R-22


PA = 270 psig - Tcd = 50°C(utilizando régua)
TLL = 40°C (utilizando termômetro)

SUB = Tcd - TLL


SUB = 50 - 40
SUB = 10°C

40°C

ANOTAÇÕES

34
EXERCÍCIO - SUPERAQUECIMENTO E SUB-RESFRIAMENTO

Nome:
Data
Assistência:
___ /___ /____
Instrutor: Maurício Tochetto Júnior

SUPERAQUECIMENTO

PB = Tev (convertida)
SUP - Tsuc - Tev
PB - Pressão de Baixa
Tev - Temperatura de Evaporação convertida
Sup - Superaquecimento
Tsuc - Temperatura de Sucção
Calcule o superaquecimento:

1. Gás R134a 4.Gás R134a


PB 46 psig Tev______ °C PB 25 psig Tev______°C
Tsuc. 15 °C Tsuc 1°C

SUP = Tsuc - Tev SUP = Tsuc - Tev


SUP = ____ - ____ SUP = ____-____
SUP = ________°C SUP = _______°C

2. Gás R22 5. Gás R134a


PB 58 psig Tev______ °C PB 40 psig Tev______°C
Tsuc. 8 °C Tsuc 4°C

R:_______________________________ R:_______________________________
_________________________________ _________________________________
_________________________________ _________________________________
_________________________________ _________________________________
_________________________________ _________________________________
____________________________ ____________________________

3. Gás R22
PB 58 psig Tev______°C
Tsuc 28°C

R:_______________________________
_________________________________
_________________________________
_________________________________
_________________________________
____________________________

35
EXERCÍCIO - SUPERAQUECIMENTO E SUB-RESFRIAMENTO

SUB-RESFRIAMENTO

PA = Tcd (convertida)
SUB - Tcd - TLL
PA - Pressão de Alta
Tcd - Temperatura de Condensação Convertida
SUB - Sub-resfriamento
TLL - Temperatura da Linha de Líquido
Calcule o sub-resfriamento

1. Gás R22 3. Gás R134a


PA 280 psig Tcd______ °C Pcd 175 psi Tcd______°C
TLL. 15 °C TLL 42°C

SUB = Tcd - TLL SUB = Tcd - TLL


SUB = ____ - ____ SUB = ____ - ____
SUB = ________°C SUB = ________°C

2. Gás R134a
Pcd 125 psi Tcd______ °C
TLL. 30 °C

R:_______________________________
_________________________________
_________________________________
_________________________________
_________________________________
____________________________

ANOTAÇÕES

36
1.19 DIAGNÓSTICO DE FALHAS DO SECADOR

DEFEITOS
CAUSAS PROVÁVEIS SOLUÇÃO
EVENTUAIS
Certifique-se de que o registro agulha de purga esteja suficientemente
Registro agulha está fechado. Não permite a saída do condensado do secador de ar, inundando aberto. Caso não, gire a manopla do registro no sentido anti-horário para
o trocador de calor e permitindo o arraste do mesmo para a rede de ar comprimido. aumentar a descarga de condensado durante as purgas. Não é preciso abrir
todo o registro, somente o necessário.
Despressurize e desenergize o secador. Em seguida desmonte o sistema de
Sistema de purga está obstruído por sujeira. A presença de sujeira ou partículas no sistema de
purga, efetue a limpeza e monte-o novamente. Se houverem dúvidas sobre
purga podem obstruir a passagem de condensado.
como efetuar esta limpeza, entre em contato com POSTO SAC SCHULZ.

Válvula solenóide de purga inoperante. Êmbolo da válvula solenóide emperrado ou bobina


Entre em contato com POSTO SAC SCHULZ.
queimada não permitindo o acionamento deste componente.
Alta temperatura do ar comprimido. Temperatura do ar comprimido na entrada do secador Verificar a temperatura de descarga do compressor de ar comprimido. Efetue
Não seca o ar
excessivamente alta (acima de 38°C) excedendo a capacidade do equipamento. a limpeza do radiador ou pós-resfriador (se houver).
comprimido
(presenção de Verificar a temperatura ambiente está acima de 38°C. Se sim, providenciar
Alta temperatura ambiente. Temperatura ambiente muito alta (acima de 38°C), diminuindo a
umidade na meios para redução desta temperatura. Para auxílio, e ntre em contato com o
capacidade de troca térmica do condensadore prejudicando a eficiência do secador de ar.
rede). POSTO SAC SCHULZ.
Verifique se o compressor de refrigeração está desligando durante a sua
Protetor térmico do compressor de refrigeração atuando. Compressor de refrigeração está de-
operação. Isto é percebido através do aumento da temperatura indicada no
sarmando devido sua temperatura muito alta. O sistema pode estar com pouco refrigerante ou
controlador digital para valores acima de 15°C. Se sim, entre em contato com
em sobrecarga.
o POSTO SAC SCHULZ.
Vazão de ar é superior a capacidade do equipamento. A quantidade de ar fornecida ao secador Entre em contato com o POSTO SAC SCHULZ, para verificar se o seu secador
está acima de sua capacidade. de ar está corretamente dimensionado.
Elevado comprimento ou diâmetro muito pequeno da mangueira de purga. Dificulta a expulsão Instalar mangueiras com comprimento no máximo até 4 metros e diâmetro
de condensado do sistema purga. interno maior do que 5/16”.
Uma única mangueira de purga para vários secadores. Utilizar manguerias independentes para cada sistema de purga, caso exista
Pode atrapalhar a correta purga dos equipamentos. mais de um secador instalado.
Disjuntor desarmado por curto-circuito ou rede elétrica inadequada. Sistema elétrico em curto-
Entre em contato com o POSTO SAC SCHULZ.
-circuito não permitindo o acionamento do secador.
Verificar se o controlador eletrônico está indicando algum dos erros mencio-
Secador não Sensor de temperatura, desconectado, rompido ou em curto-circuito. Em qualquer uma destas
nados na Tabela 5,deste manual. Caso sim, entre em contato com o POSTO
parte. condições o controlador eletrônico não permite o acionamento do secador.
SAC SCHULZ.
Verificar se o led “OK” do controlador está aceso. Caso
Controlador eletrônico desregulado. Isto não permitirá o acionamento do secador.
não esteja, entre em contato com o POSTO SAC SCHULZ
Verificar se a temperatura do ar comprimido está acima de 38°C. Se sim, pro-
Desarme pelo pressostato de alta pressão. Se a temperatura do ar comprimido na entrada do
videnciar meios para redução desta temperatura. Se o sistema possuir um
secador estiver muito alta (acima de 38°C) pode ocorrer um aumento excessivo da pressão de
resfriador antes do secador verifique se o mesmo não está demasiadamente
condensação fazendo atuar o pressostatode alta pressão.
sujo. Para auxílio, entre em contato com o POSTO SAC SCHULZ.
Desarme pelo pressostato de alta pressão. Se a temperatura ambiente estiver muito alta Verificar se a temperatura ambiente está acima de 38°C. Se sim, providen-
(acima de 38°C) a troca térmica no condensador fica prejudicada e a pressão de condensação ciar meios para redução desta temperatura. Para auxílio, entre em contato
aumenta fazendo atuar o pressostato de alta pressão. com o POSTO SAC SCHULZ.
Secador Desarme pelo pressostato de alta pressão. Se o condensador estiver sujo, a passagem de
desliga ar pelo mesmo fica obstruída não permitindoa troca de calor com arambiente e forçando ao Efetue a limpeza do condensador conforme instruções deste manual.
sem motivo aumento da pressão de condesação.
aparente.
Desarme pelo pressostato de alta pressão. O(s) ventilador(es) liga(m) e desliga(m) conforme
anecessidade do equipamento. Pode ocorrer do(s) mesmo(s) ficar(em) sempre ligado(s), mas
se ele(s) não ligar(em) em nenhum momento até o secador desligar sem motivo aparente, é Entre em contato com o POSTO SAC SCHULZ.
possível que exista algum problema no circuito elétrico do(s) mesmo(s), rotor(es) bloqueado(s)
ou falha no(s) motor(es).
Desarmando pelo pressostato de baixa pressão ou pelo controlador eletrônico. Vazamento de
refrigerante ou válvula de “by-pass” de gás quente desregulada, permitindo a queda da pressão Entre em contato com o POSTO SAC SCHULZ.
de evaporação a níveis muito baixos.
Elementos filtrantes saturados. Elementos coalescentes saturados por partículas e óleo forman- Verificar indicador de restrição dos filtros coalescentes. Caso eles
do uma barreira ao escoamento de ar comprimido. indiquem restrição, substitua os elementos dos mesmos.

Trocador de calor bloqueado pela formação de gelo. Se por algum motivo a temperatura de Com o secador ligado e ar comprimido passando pelo mesmo, verifique se
evaporação cair muito baixo de 0,0°C poderá haver a formação de uma parede de gelo dentro o controlador eletrônico está marcando temperaturas abaixo de - 1°C. Caso
Alta perda de
do trocador de calor obstruindo a passagem de ar comprimido. sim, deslique o equipamento e entre em contato com o POSTO SAC SCHULZ.
pressão no
secador. Manter o secador de ar desligado por 30 minutos com ar comprimido
Trocador de calor obstruído por contaminantes. Se não forem instalados os filtros coalescentes passando pelo seu interior. (Atenção: durante este período o secador
corretos no secador, o trocador de calor pode ser obstruído por contaminantes que irão se permitirá a passagem de umidade para a rede). Se ao final desteperíodo a
alojar na cavidade interna do mesmo. perda de carga persisitir, o secador de ar pode estar obstruído por
contaminantes. Neste caso, entre em contato com o POSTO SAC SCHULZ.
Secador de ar subdimensionado. Vazão de ar superior à capacidade do equipamento.
Alta Secador de ar subdimensionado. Alta temperatura ambiente e/ou do ar comprimido. Entre em contato com o POSTO SAC SCHULZ.
temperatura
em todo o Vazamento de refrigerante. Vazamento de refrigerante provoca o aquecimento do equipamento.
secador. Se o condensador estiver sujo, a passagem de ar pelo mesmo fica obstruída não permitindo a
Efetue a limpeza do condensador conforme instruções deste manual.
troca de calor com o ar ambiente e forçando ao aumento da pressão de condensação.

37
BRASAGEM

A brasagem de tubos é uma etapa que faz parte do procedimento de instalação de compressores em novos produtos ou do procedimento
de troca de compressores quando da manutenção de um sistema de refrigeração. A boa qualidade das brasagens é de fundamental
importância para evitar eventuais reprocessos devidos a vazamentos e/ou entupimentos nos pontos de brasagem.

2.1 BRASAGEM OXIACETILENICA

A) NATUREZA DA CHAMA

A fonte de calor neste processo é de origem química, formada por dois


gases:

• Oxigênio: gás que ativa a combustão (comburente).


• Acetileno: gás combustível.

A mistura oxiacetilênica é obtida pela combinação de dois gases (oxigênio


e acetileno) através de um maçarico onde, após ignição, se obtém a chama.

B) REGULAGEM DA CHAMA

No processo de brasagem oxiacetilênica existem três (3) tipos básicos de chama:

- CHAMA NEUTRA
É obtida através da mistura de volumes iguais de oxigênio e acetileno. Deve ser
usada para brasagem de passadores de cobre com tubos de cobre.

- CHAMA OXIDANTE
É uma chama obtida por uma mistura com excesso de oxigênio e caracteriza-se
por ser uma chama mais quente que a chama neutra. É indicada para a brasagem
de latão.

- CHAMA REDUTORA OU CARBURANTE


Trata-se de uma chama com excesso de acetileno, menos quente que a chama
neutra. É recomendada para a brasagem de alumínio e suas ligas e para a
brasagem de passadores de aço cobreado com tubos de aço ou passadores de
aço cobreado com tubos de cobre e vice-versa.

C) AÇÃO DE CAPILARIDADE

Este é o fenômeno pelo qual o material de adição penetra na junção a ser brasada, pela atração das moléculas do material base.

Após o aquecimento adequado, o material de adição se funde e tende sempre a fluir para o ponto mais quente da junta aquecida, porém,
isto só ocorre quando:

• A superfície a ser brasada está limpa;


• A folga entre as partes a serem brasadas está correta;
• A área das partes a serem brasadas está suficientemente aquecida para fundir o material de adição.

38
D) FOLGA E INTRODUÇÃO DOS TUBOS

A folga entre tubos a serem brasados, bem como o comprimento mínimo a ser
introduzido para garantir uma brasagem perfeita, deve ser conforme mostrado na
figura ao lado.

E) LIMPEZA DA TUBULAÇÃO A SER BRASADA

Os tubos a serem brasados devem estar livres de óleo, graxa, oxidação, tinta ou qualquer outra substância que possa prejudicar a ligação
dos materiais. Cuidado especial deve ser tomado quando for necessário utilizar fluxo para facilitar a brasagem. Recomenda-se utilizar os
fluxos em forma de pasta e na menor quantidade possível, pois podem constituir-se em fontes de contaminação do sistema de refrigeração
com conseqüências indesejáveis, tal como o entupimento do tubo capilar. O fluxo de brasagem tem a seguinte finalidade:
• Limpar as superfícies a serem brasadas;
• Desoxidar as superfícies a serem brasadas;
• Facilitar a penetração do material de adição.

F) PRÉ-AQUECIMENTO

Para uma maior e melhor homogeneidade na brasagem com maçarico, deve-se


garantir o pré-aquecimento em toda a superfície e profundidade de inserção da
peça. No caso de uma superfície plana, o pré-aquecimento deve ser realizado com
movimentos circulares dirigindo a chama sobre toda a área a ser brasada.

Na figura ao lado, pode ser visto um exemplo das temperaturas medidas sobre
uma peça quando se varia à distância da ponta do dardo até a mesma, usando-se
uma chama constante do tipo carburante.

Na refrigeração, onde é comum a brasagem em tubulações, o preaquecimento


com maçarico convencional torna-se inadequado do ponto de vista de qualidade
e produtividade. Neste caso, recomenda-se utilizar o tipo de maçarico mostrado
na figura ao lado. Além de uma maior produtividade, a utilização deste tipo de
maçarico proporciona as seguintes vantagens:

• Pré-aquecimento mais rápido e uniforme;


• Menor movimentação com o maçarico durante a brasagem;
• Maior fluidez e, portanto, maior penetração do material de adição.

2.2 PROCESSOS DE BRASAGEM EM SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO

A) PASSADORES DE AÇO COBREADO COM TUBOS DE COBRE OU AÇO - MATERIAL DE ADIÇÃO / FLUXO DE BRASAGEM E REGULAGEM
DA CHAMA

Para este tipo de brasagem são usadas varetas de solda prata com o teor de prata variando de 50 a 25%, todas devendo apresentar alta
fluidez. Neste caso, é necessário trabalhar com a ajuda de fluxo

B) SEQÜÊNCIA DE BRASAGEM

Certifique-se que a tubulação a ser brasada está livre de graxa, óleo, óxidos ou
qualquer outra substância que possa prejudicar a ligação dos materiais. Antes de
aquecer os tubos aplique fluxo sobre o local a ser brasado.

Aqueça uniformemente o tubo macho e o tubo fêmea, sem incidir a chama


diretamente sobre a porção que possui fluxo, movimentando a chama do ponto A
ao ponto B e vice versa.

39
Imediatamente após ter aquecido os tubos e liquefeito o fluxo, encoste a ponta da
vareta de solda pré-aquecida no passador, junto ao local a ser brasado.

Não force a vareta contra o ponto a ser brasado, simplesmente mantenha-se


apoiada e deixe-a fundir.

Assim que o material de adição fundir, movimente o maçarico do ponto A ao ponto


B e vice-versa, até que a solda penetre entre os tubos.

IMPORTANTE
Nunca dirija a chama diretamente sobre a vareta. Deixe
que ela funda pela transmissão de calor dos tubos.

Retire a chama do local da brasagem e mantenha a vareta encostada ao ponto


da brasagem, durante alguns segundos (enquanto a temperatura no local for
suficiente para fundir o material de adição).

A aparência da brasagem deve ser de acordo com o mostrado na figura ao lado.

Em caso de suspeita ou identificação de poros, aqueça novamente movimentando o maçarico do ponto A ao ponto B e vice versa.
Se necessário acrescente o mínimo possível de material de adição.

C) PASSADORES DE COBRE COM TUBOS DE COBRE - MATERIAL DE ADIÇÃO/FLUXO DE BRASAGEM E REGULAGEM DA CHAMA

Para este tipo de brasagem podem ser usadas varetas de solda prata com teor de prata variando de 15 a 5% ou varetas à base de cobre-
fósforo (por exemplo, Phoscoper), todas devendo apresentar alta fluidez. Não há necessidade do uso de fluxos para este tipo de brasagem.
A regulagem de chama deve ser neutra.

D) CUIDADOS A SEREM TOMADOS NA BRASAGEM DE PASSADORES DE COBRE

Durante o processo de brasagem dos passadores de cobre, muito cuidado deve


ser tomado para não comprometer a solda dos passadores junto ao corpo do
compressor, evitando assim possíveis vazamentos. Para esta finalidade, a chama
deve ser direcionada no sentido oposto ao compressor e deve incidir de maneira
mais intensa na extremidade do tubo fêmea (6 mm finais), conforme mostrado na
ao lado. A chama adequada é a neutra e a vareta de solda, conforme especificado
no item citado “material de adição/fluxo de brasagem e regulagem da chama”.

Portanto, evite direcionar a chama sobre a parte brasada ao corpo do compressor e


efetue o preaquecimento do passador somente na área próxima a sua extremidade.

IMPORTANTE
Evite que a tubulação a ser brasada fique tencionada, pois nesta situação há uma grande probabilidade de ocorrência
de trincas no tubo de cobre e no próprio material de adição.

G) FALHAS COMUNS NA BRASAGEM

FALTA DE PENETRAÇÃO DO MATERIAL DE ADIÇÃO

Este tipo de falha geralmente é observado quando o maçarico é direcionado somente


à união a ser brasada, não proporcionando um aquecimento da região vizinha à
mesma. Os tubos não aquecidos adequadamente prejudicam a ação de capilaridade
do material de adição que se funde somente onde a chama foi aplicada.

OBSTRUÇÃO DA TUBULAÇÃO

Esta falha ocorre por uso excessivo de material de adição e é geralmente


acompanhada por situações de folga excessiva entre os tubos a serem brasados,
introdução insuficiente entre os tubos ou má distribuição do calor.

40
QUEBRA FRAGILIZAÇÃO E POROSIDADE

Estas três falhas são geralmente causadas pelo aquecimento excessivo da


tubulação a ser brasada.

H) UTILIZAÇÃO DE CHAMA INADEQUADA

Este item é muito importante e de grande influência no resultado final da brasagem.

A má regulagem da chama pode resultar em preaquecimento inadequado, encruamento ou fusão dos tubos, má distribuição do calor, baixa
fluidez e má aderência do material de adição.

Estes aspectos resultam em má aparência da brasagem, bem como fragilização do metal base e porosidade.
Para uma regulagem correta da chama, e sua aplicação para cada tipo de material a ser brasado, veja item já citado “regulagem da chama”.

IMPORTANTE
A aplicação de material de adição em excesso não melhora
a resistência da brasagem, apenas aumenta o consumo de material,
oxigênio e acetileno e reduz a produtividade do soldador.

41
FILTROS COALESCENTES

Linha FS - Filtro Schulz

Os filtros coalescentes SCHULZ , quando corretamente instalados e preservados, removerão partículas de óleo e água, e outras partículas
sólidas vinda da rede de ar.

“Para os secadores de ar SRS SCHULZ é indispensável à instalação de um pré-filtro coalescente na entrada do equipamento com o objetivo
de evitar a entrada de óleo e partículas sólidas que podem obstruir ou prejudicar a troca térmica no trocador de calor”.

Sua instalação devera ser feita na posição vertical, observando a correta direção do fluxo de ar indicado na seta de sentido de fluxo,
localizada no cabeçote do filtro.

Os elementos filtrantes deverão ser trocados pelo menos uma vez por ano ou quando a perda de carga exceder o máximo recomendado de
0,6 bar.

NOTA
Para filtros de carvão ativado, troque os elementos a cada três meses, ou quando odores, sabor e vapor demonstrarem
a queda da eficiência do filtro.

Fabricados em carcaça em alumínio com tratamento superficial interno e anti-oxidante, os filtros coalescentes operam com uma pressão
máxima de trabalho 16 bar (232 psig).
Podem operar com temperaturas de entrada do ar entre 1ºC a 70ºC, além de atender aos requisitos da ISO 8573-1.

3.1 CLASSES DE QUALIDADE


VAZÃO CONEXÃO PRESSÃO MÁXIMA DIMENSÕES (mm) PESO ELEMENTOS DA QUALIDADE
MODELO
pcm l/min RP Bar (Psig) A B C D Kg U H C
FS 0050 47 1331 1/2 87 215 21 90 0,1 007.0267-0 007.0268-0 007.0269-0
FS 0070 70 1982 3/4 87 311 21 90 1,2 007.0295-0 007.0296-0 007.0297-0
FS 0125 125 3540 1 130 311 43 135 3,8 007.0271-0 007.0272-0 007.0273-0
FS 0200 201 5692 1. 1/2 16 130 420 43 235 4,3 007.0299-0 007.0300-0 007.0301-0
FS 0340 340 9005 1.1/2 (232) 130 512 43 335 4,9 007.0275-0 007.0276-0 007.0277-0
FS 0470 470 13309 1.1/2 130 719 43 525 7,0 007.0279-0 007.0280-0 007.0281-0
FS 0925 923 26136 2.1/2 164 1167 48 770 12,5 007.0289-0 007.0290-0 007.0291-0
FS 1325 1324 37492 3 250 1167 74 610 29,0 007.0310-0 007.0311-0 007.0312-0

A norma ISO8573 definiu 6 classes de qualidade para tratamento de ar comprimido dividindo em 3 grandes grupos, particulado, ponto de
orvalho e residual de óleo respectivamente. Cada classe existe um numero variando de 7(sem tratamento) a 1(tratamento máximo). No caso
quando indicamos a classe 1.4.1 significa máxima demoção de óleo e partículas e ponto de orvalho de 3ºC.

Classes dos Filtros

Cor: azul

Cor: vermelho REMOÇÃO DE REMOÇÃO DE ÓLEO A PERDA DE CARGA


GRAU
PARTICULAS ACIMA DE 20°C ACIMA DE NOMINAL INICIAL
U (pré-filtro) 1 micron 0.1 mg/m³ 0.05 bar
H (pós-filtro) 0.01 micron 0.01 mg/m³ 0.09 bar

Cor: prata C (carvão ativado) - 0.003 mg/m³ 0.10 bar

42
PRINCIPAIS COMPONENTES

Indicador Manômetro
Indicador Manômetro
Diferencial de Manômetro
Indicador
Diferencial
Diferencial de de Bujões
Indicador Manômetro
Diferencial de
Diferencial
Pressão
Pressão de Diferencial
Pressão
Diferencial de de Pressão
Diferencial de
003.0082-9/AT
Standard Opcional
Pressão
Pressão
Obsoleto apartir Padrão
Pressãoaté o Pressão
007.0314-0
deStandard
Março/2010 FS 0200Opcional
Standard Opcional
Padrão apartir
Cód. 007.0265-0 Cód. 007.0314-0 do FS 320

Cód. 007.0265-0 Cód. 007.0265-0


Cód. 007.0314-0 Cód. 007.0314-0
Pré
Pré
Pré

Pós
Pós
Pós
Carvão
Ativado Carvão
Carvão Ativado
Ativado

Cód.
Cód.
007.0384-0
007.0384-0
Cód.
007.0384-0

3.2 FILTROS SEPARADORES DE CONDENSADOS

Os separadores de condensado SCHULZ, quando instalados corretamente, propiciam a separação de névoas de óleo, água e outras partículas
de sujeira vindas da rede de ar.

Sua instalação deverá ser na posição vertical, observando a correta direção do fluxo de ar indicado pela seta localizada no cabeçote do
separador.

Os separadores de condensado deveram estar localizados onde existe condensação, após o compressor de ar e pontos isolados na rede de
ar. O separador de condensado não altera o ponto de orvalho do ar comprimido, ou seja, caso haja alguma mudança de temperatura do ar
após o separador de condensado pode-se ocorrer novas condensações de água e óleo.

3.3 LINHA FSCS

CONEXÃO VAZÃO DIMENSÕES (mm) PESO


MODELO CÓDIGO
RP pcm l/min A B C D Kg
FSCS 090 007.0261-0 1/2 88.29 2.50 87 209 21 75 1,1
FSCS 145 007.0262-0 3/4 144.08 4.08 87 279 21 90 1,4
FSCS 235 007.0263-0 1 232.37 6.58 130 315 43 135 3,8
FSCS 375 007.0264-0 1. 1/2 373.63 10.58 130 415 43 235 4,2
FSCS 490 007.0292-0 1. 1/2 488.40 13.83 130 515 43 335 4,8
FSCS 600 007.0313-0 1. 1/2 600.35 17.00 130 715 43 525 6,2

43
• Pressão de Trabalho 16 barg (232 psig);
• Temperatura de operação de 1 a 70 ºC;
• Carcaça em alumínio com tratamento superficial interno – baixo peso e anti-oxidante;
• Atendem os requisitos da ISO 8573-1;
• Para compressores a Pistão disponíveis até FSCS 145;
• Rosca RP conforme ABNT NBR NM ISO 7-1 ou BSP.

Ciclone
CicloneCentrífugo
Centrífugo

Ciclone
CicloneCone
Cone

Defletor do
Defletor de Ciclone
Ciclone

Dreno automático
Dreno automático

3.4 SEPARADORES DE LIQUIDOS - SL

Os separadores de água e óleo ou Separadores de Líquidos – SL são dimensionados para absorver quimicamente uma certa quantidade de
óleo ao saturar é necessário trocar os elementos internos fazendo que o residual de óleo na água de purga seja muito baixo (menor que 10
ppm).

ABSORCAO MAXIMA
VAZÃO DIMENSÕES
MODELO CÓDIGO DE OLEO
LxAxP
pcm m /min
3
(I)
SL MINI 007.0430-0 125 3.5 3 392 x 210 x 383
SL 10 007.0431-0 350 10 10 650 x 240 x 750
SL 20 007.0432-0 700 20 15 780 x 305 x 900
SL 30 007.0433-0 1050 30 25 970 x 380 x 900

44
INSTALAÇÃO TÍPICA DE COMPRESSOR E TRATAMENTO DE AR COMPRIMIDO

4.1 COMPRESSORES ROTATIVOS

4.2 COMPRESSORES ALTERNATIVOS DE PISTÃO

OBSERVAÇÃO:
• A instalação de um pré-filtro coalescente na entrada do secador é indispensável;
• O secador e o pré-filtro devem ser instalados em um ambiente arejado, com comprimento de tubulação entre o compressor e o secador
de no mínimo 8 metros.

45
ANEXOS

ANEXO 1 – DIMENSIONAL DE TUBOS CAPILARES

Secadores com manta e gás refrigerante R134a e R22


MODELO Ø INTERNO Ø EXTERNO COMPRIMENTO
SRS 20 “Compact” 0,7874 mm / 0,031” 2,0 mm 1000 mm
SRS 30 “Compact” 0,7874 mm / 0,031” 2,0 mm 500 mm
SRS 40 “Compact” 0,7874 mm / 0,031” 2,0 mm 500 mm
SRS 60 “Compact” 1,0668 mm / 0,042” 2,5 mm 1200 mm
SRS 90 “Compact” 0,1944 mm / 0,036” 2,0 mm 750 mm
SRS 40 1,0668 mm / 0,042” 2,5 mm 500 mm
SRS 60 1,6256 mm / 0,064” 2,5 mm 1000 mm
SRS 90 1,0668 mm / 0,042” 2,5 mm 1200 mm
SRS 130 2,032 mm / 0,08” 3,0 mm 800 mm
SRS 170 1,6256 mm / 0,064” 3,0 mm 2 x 600 mm
Secador 4010 incorporado 1,6256 mm / 0,064” 2,5 mm 1000 mm
Secador 4015 incorporado 1,0668 mm / 0,042” 2,5 mm 1200 mm
Secador 4020 incorporado 1,0668 mm / 0,042” 2,5 mm 1200 mm
Secador 4025 incorporado 1,6256 mm / 0,064” 2,5 mm 1050 mm
Secador 4030 incorporado 1,6256 mm / 0,064” 2,5 mm 1050 mm

Secadores com manta e gás refrigerante R404a


MODELO Ø INTERNO Ø EXTERNO COMPRIMENTO
SRS 130 1,778 mm / 0,070” 2,67 mm 710 mm
SRS 170 1,6256 mm / 0,064” 3,0 mm 2x 600 mm
Secador 4025 1,6256 mm / 0,064” 2,5 mm 1047 mm
Secador 4030 1,778 mm / 0,070” 2,67 mm 710 mm

Secadores com bloco de PU


MODELO Ø INTERNO Ø EXTERNO COMPRIMENTO
SRS 40 1,0668 mm 2,5 mm 500 mm
SRS 60 1,6256 2,5 mm 1000 mm
SRS 90 1,07 mm 2,5 mm 1200 mm
SRS 130 2,032 mm 3,0 mm 800 mm
SRS 170 1,6256 mm 3,0 mm 2x 420 mm
SRS 190 1,6256 mm 3,0 mm 2x 420 mm
SRS 240 2,032 mm 3,0 mm 770 mm

46
ANEXOS

ANEXO 2 – TABELA DE EQUIVALÊNCIA

Pressão Comprimento
UNIDADE EQUIVALÊNCIA UNIDADE EQUIVALÊNCIA
1 bar 14,5 psi 1 pé 0,3048m
1 psi 0,0703 bar 1m 3,28 pé
1 bar 1,019 kg/cm² 1 pé 12 in
1 Kg/cm² 0,98 bar 1 in 0,083 pé
1 Mpa 1 bar
Torque
Vazão UNIDADE EQUIVALÊNCIA
UNIDADE EQUIVALÊNCIA 1 kgf.m 7,233 lbf.pé
1 m³/min 35,315 pcm 1 lbf.pé 0,138 kgf.m
1 pcm 0,0283 m³ / min 1kgf.m 9,807 N.m
1 m³/h 0,588 pcm 1 N.m 0,1019 kgf.m
1 pcm 1,699 m³ / h 1 lbf.pé 1.3558 N.m
1 l/S 2,119 pcm 1 N.m 0.7376 lbf.pé
1 pcm 0,472 l/s
1 l/min 0,0353 pcm Volume
1 pcm 28,32 l / min UNIDADE EQUIVALÊNCIA
1 pcm 7,48 gal / min (US) 1 pé³ 0,02831 m³
1 gal / min (US) 0,1336 pcm 1 m³ 35,32 pé³
1 pcm 6,2288 gal / mim (IK) 1 pé³ 28,31 litros
1 gal / min (UK) 0,1605 pcm 1 litro 0,0353 pé³
1 m³ 264,17 gal³ (US)
Potência 1 gal³ (US) 0.00378 m³
UNIDADE EQUIVALÊNCIA 1 m³ 219.97 gal³ (UK)
1 CV 0,736 KW 1 gal³ (UK) 0.00455 m³
1 KW 1,358 CV 1 litro 0.03531 pé³
1 CV 0,98 HP
1 HP 1,014 CV Temperatura
1HP 0,746 KW tºC= t ºF - 32
1 KW 1,34 HP 1,8
1 KW 1000 watts t ºF = T ºC. 1,8 + 32

47
ANEXOS

ANEXO 3 – FERRAMENTAS EESPECÍFICAS PARA CONSERTOS DE SISTEMAS DE REFRIGERAÇÃO

1. Bomba de vácuo, vazão mínima de 6 PCM


2. Manifoldi com 3 mangueiras para os fluidos refrigerantes R22, R134a e R404a
3. Termômetro digital por contato
4. Flangeador de tubos de 1/8 a 3/4
5. Cortador de tudo de cobre de 1/8 a 3/4
6. Balança digital de no mínimo 15 kg
7. Sacador de schrader
8. Detector de vazamento eletrônico
9. Alicate amperímetro
10. Pente de aletas
11. Curvador de tubos de 1/8 a 3/4
12. Acendedor de maçarico
13. Alicate de bico
14. Alicate de corte
15. Alicate de pressão
16. Alicate prensa terminais
17. Alicate universal
18. Arco serra
19. Chave ajustavel 8“
20. Chave allen – Kit
21. Chave combinada – Kit
22. Chave fenda – Kit
23. Chave phillips – Kit
24. Cilindro de nitrogênio
25. Conjunto solda oxi-acetileno
26. Bomba recolhedora de gás

48
ANEXOS

ANEXO 4 – ESQUEMA ELÉTRICO – SRS 40 – 60 – 90 – 130 (v.163)

Antigo, antes da alteração Bias 12/07.


49
ANEXOS

ANEXO 5 – ESQUEMA ELÉTRICO – SRS 40 – 60 – 90 – 130 (V.163)

ERRATA DO MANUAL – APÓS ALTERAÇÃO BIAS 12/07.


OBSERVAÇÃO: Para secadores SRS 130, que estão utilizando válvula “by-pass” 012.0903-0 e solenóide do “by-pass” energizada direto.

50
ANEXOS

ANEXO 6 – ESQUEMA ELÉTRICO – SRS 130 – 170 – 190 – 240 (V.163)

51
ANEXOS

ANEXO 7 – ESQUEMA ELÉTRICO – SRS 280 – 340 – 450 (V.163)

52
ANEXOS

ANEXO 8 – ESQUEMA ELÉTRICO – SRS 40 – 60 – 90 (V.174 E 175)

53
ANEXOS

ANEXO 9 – ESQUEMA ELÉTRICO – SRS 130 – 170 – 190 – 240 (V. 174 E 175)

Secadores com PU.


Secadores com manta.
54
ANEXOS

ANEXO 10 – ESQUEMA ELÉTRICO – SRS 130 – 170 – 190 – 240 (V. 174 E 175)

OBS: Em algumas maquinas o contator do secador é K5 ao invés de K4. Ver esquema elétrico completo do compressor.

ANEXO 11 – ESQUEMA ELÉTRICO – SRS 280 – 340 – 450 (V. 174 E 175)

55
ANEXOS

ANEXO 12 – ESQUEMA ELÉTRICO LINHA SRP4000 COM SECADOR INCORPORADO

56
ANEXOS
ANEXO 13 – ESQUEMA ELÉTRICO SECADORES SRS “COMPACTS”

57
FLUIDO REFRIGERANTE ALTERNATIVO AO R22 – MO29
O ISCEONTM MO29 é um fluido refrigerante HFC, de fácil utilização e sem potencial de degradação da camada de ozônio.
O ISCEONTM MO29 foi originalmente desenvolvido para substituir o R-22 em sistema de refrigeração de água (chiller), por expansão direta
(DX). Também pode ser utilizado em ar condicionado (AC) comercial e doméstico, e em sistema de refrigeração de temperatura média.

Classificação ASHRAE #R-422D

Aplicações
• Condicionadores de ar doméstico e comercial.
• Sistema de refrigeração de água (chiller) po DX.
• Sistemas de refrigeração comercial de temperatura média.
Balcão de supermecados.
Armazenamento e processamento de alimentos.

Benefícios
• Proporciona Retrofit® fácil, rápido e de baixo custo.
• HFC: sem potencial de degradação da camada de ozônio.
Sua utilização não será interrompida devido ao Protocolo de Montreal.
• Compatível com os lubrificantes AB, OM e POE.
Na maioria dos casos, não é necessária nenhuma mudança do tipo de lubrificante.
• Permite continuidade da utilização dos equipamentos que trabalham HCFC’s.
• De acordo com o teste ASTM A681-01 o produto não é inflamável.
• Temperatura de descarga menor que o R-22.
Possível prolongamento da vida útil do compressor.
• Baixa toxicidade (similar ao R-22).
• Pode-se completar a carga de fluido refrigerante durante o serviço de manutenção, sem a remoção de todo o produto (fluido refrigeran-
te), desde de que o sistema esteja com ISCEONTM MO29.

Performance Esperada após o Retrofit®


(Com base em experiências de campo, testes de calorímetro e dados de propriedade termodinâmicas).
A experiência em campo demonstrou que o ISCEONTM MO29 proporciona capacidade de refrigeração e eficiência de energias similar às do
R-22 na maioria dos sistemas, quando operar com temperatura de descarga do compressor significativamente menor. Aperformance real
dependerá das condições operacionais e do projeto do sistema.
Temperatura de descarga: °C (°F)
R-22 96°C (204°F)
ISCEONTM. 71°C (159°F)

Pressão de descarga: psia (kPa)


R-22 257 (1770)
ISCEONTM. 269 (1850)
Condições do sistema:
Temperatura de condensação = 43°C (110°F)
Temperatura de evaporação = 4°C (40°F)

* A experiência indica que geralmente sistemas de refrigeração com condensação a ar apresentam capacidade 5% maior que a necessá-
ria

Considerações para Retrofit®


O ISCEONTM. M029 é compatível com lubrificantes a base de óleo mineral (OM), a alquibrnzeno (AB) e poliol éster. (POE). Na maioria dos
casos, não é necessária nenhuma mudança do tipo lubrificante usado atualmente.
Em alguns sistemas com configuração complexa de tubulação, o retorno de óleo lubrificante é determinado por condições operacionais e
de projeto. Poderá ser necessário o lubrificante POE.
Em algumas aplicações podem ser necessário pequenas modificações nos equipamento (por exemplo, substituição de vedação) ou ajus-
tes em dispositivos de expansão. Consulte as diretrizes Retrofit® do ISCEONTM. M029 para obter maiores detalhes.
Composição do produto
Componente Peso %
HFC-134a 31,5
HFC-125 65,1
Isobutano 3,4
Mais informações 0800 17-17-15
www.refrigerants.dupont.com
58
ANOTAÇÕES

59
025.0677-0 rev.8 07/16

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