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Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida, seja por meio eletrônico, mecânico,
de fotocópia, de gravação, ou outros, sem prévia autorização, por escrito, da Schulz S.A.
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LE A CRIATIVI
2
ÍNDICE
SECADORES DE AR COMPRIMIDO........................................................................................................................................................... 4
1.1 PONTO DE ORVALHO.......................................................................................................................................................................... 4
1.2 SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO............................................................................................................................................................. 4
1.3 SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO - SECADORES...................................................................................................................................... 5
1.4 PRINCIPAIS PARTES DE UM SECADOR DE AR POR REFRIGERAÇÃO.................................................................................................. 6
1.5 CIRCUITO DE AR............................................................................................................................................................................... 10
1.6 CIRCUITO DE REFRIGERAÇÃO........................................................................................................................................................... 10
1.6.2 Controle da Condensação.............................................................................................................................................................. 11
1.7 COMPONENTES ELÉTRICOS ............................................................................................................................................................ 11
1.7.1 Motor Elétrico do Compressor....................................................................................................................................................... 11
1.7.2 Relés de Partida............................................................................................................................................................................. 12
1.7.3 Esquemas Elétricos de partida....................................................................................................................................................... 13
1.8 CAPACIDADE – CONSUMO – CORRENTE......................................................................................................................................... 15
1.8.1 CAPACIDADE – CONSUMO – CORRENTE – SECADORES.............................................................................................................. 15
1.8.2 CAPACIDADE – CONSUMO – CORRENTE – SECADORES “COMPACTS”........................................................................................ 16
1.9 DIMENSIONAMENTO DE SECADORES DE AR COMPRIMIDO .......................................................................................................... 17
1.9.1 Dimensionamento Secadores para Compressores Rotativos......................................................................................................... 17
1.9.2 Dimensionamento de secadores para compressores alternativos de pistão.................................................................................. 18
1.9.3 Condições Máximas Permitidas..................................................................................................................................................... 18
1.10 PROCEDIMENTOS PARA CARGA DE GÁS....................................................................................................................................... 21
1.11 REGULAGEM DO SISTEMA FRIGORÍFICO........................................................................................................................................ 21
1.11.1 Parâmetros de regulagem – Secadores Obsoletos....................................................................................................................... 22
1.11.2 Parâmetros de regulagem – Secadores Em Linha........................................................................................................................ 23
1.12 PROCEDIMENTOS PARA TROCA DO COMPRESSOR FRIGORÍFICO................................................................................................. 24
1.13 CONTROLADOR VERSÃO 1.63........................................................................................................................................................ 24
1.13.1 Parâmetros Controlador............................................................................................................................................................... 24
1.13.2 Tabela de Parâmetros de Regulagem, Controlador VERSÃO 1.63................................................................................................. 25
1.14 CONTROLADOR VERSÃO 1.74 E 1.75............................................................................................................................................. 26
1.14.1 Parâmetros de Regulagem do Controlador (NOVO 1.74 e 1.75)................................................................................................... 26
1.14.2 Nível de Calibração...................................................................................................................................................................... 26
1.14.3 Proteção da Configuração............................................................................................................................................................ 27
1.14.4 Senha Mestra ............................................................................................................................................................................. 27
1.14.5 Diagnóstico de falhas dos controladores...................................................................................................................................... 27
1.14.6 Tabela de Parâmetros de Regulagem, Controlador VERSÃO 1.74 e 1.75...................................................................................... 28
1.15 CONTROLADOR ELETRONICO SRP 4015 COM SECADOR INCORPORADO...................................................................................... 29
1.15.1 Menu Programação do Usuário.................................................................................................................................................... 29
1.15.2 Menu Programação dos Parâmetros............................................................................................................................................ 29
1.15.3 Erros do controlador..................................................................................................................................................................... 31
1.16 CONTROLADORES SECADORES SRS BY HB................................................................................................................................... 31
1.16.1 Ajuste dos Parâmetros................................................................................................................................................................. 31
1.16.2 Tabela de Parâmetros................................................................................................................................................................... 32
1.17 SUPERAQUECIMENTO DO SISTEMA............................................................................................................................................... 33
1.18 SUB-RESFRIAMENTO..................................................................................................................................................................... 34
1.19 DIAGNÓSTICO DE FALHAS DO SECADOR....................................................................................................................................... 37
BRASAGEM............................................................................................................................................................................................ 38
2.1 BRASAGEM OXIACETILENICA.......................................................................................................................................................... 38
2.2 PROCESSOS DE BRASAGEM EM SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO...................................................................................................... 39
3.1 CLASSES DE QUALIDADE................................................................................................................................................................. 42
FILTROS COALESCENTES........................................................................................................................................................................ 42
3.2 FILTROS SEPARADORES DE CONDENSADOS................................................................................................................................... 43
3.3 LINHA FSCS...................................................................................................................................................................................... 43
3.4 SEPARADORES DE LIQUIDOS - SL..................................................................................................................................................... 44
INSTALAÇÃO TÍPICA DE COMPRESSOR E TRATAMENTO DE AR COMPRIMIDO..................................................................................... 45
4.1 COMPRESSORES ROTATIVOS........................................................................................................................................................... 45
4.2 COMPRESSORES ALTERNATIVOS DE PISTÃO.................................................................................................................................. 45
ANEXOS.................................................................................................................................................................................................. 46
FLUIDO REFRIGERANTE ALTERNATIVO AO R22 – MO29........................................................................................................................ 58
SECADORES DE AR COMPRIMIDO
O ar atmosférico é uma mistura de gases contendo basicamente nitrogênio, oxigênio, outros gases e partículas. Dentre os outros gases o
foco do estudo é a água. Na natureza a água é o único elemento que tem a capacidade de estar nos três estados físicos, sólido, liquida e
gasoso ao mesmo tempo. Devido a essa capacidade, a água é um elemento tão versátil e útil para a humanidade.
Ao comprimir o ar atmosférico geramos alguns contaminantes que basicamente são partículas, óleos e água. O material particulado é
proveniente do ambiente e do próprio compressor de ar, esse material é arrastado para a rede e pode apresentar uma série de problemas
dependendo da sua aplicação. São facilmente retidos pelos filtros coalescentes que por efeito coalescência também retém o óleo residual
que é arrastado com o ar comprimido para a rede. A água por sua vez também é retida no filtro coalescente, mas somente a fração na
forma líquida e ou sólida. Como a descarga do compressor e a entrada do filtro secador normalmente estão à temperatura muito acima
da temperatura de congelamento, portando somente a fração líquida é retida no filtro coalescente. Após o filtro coalescente, basta uma
pequena redução na temperatura do ar comprimido para condensar mais uma fração de água.
A presença de água em redes de ar comprimido na maioria das aplicações é prejudicial para o uso pneumático causando: oxidação prematura
de reservatórios, tubulações, ferramentas pneumáticas; calço hidráulico em cilindros pneumáticos; manchas em pinturas; contaminando
e até sujando peças. Devido a esses e outros fatores não citados anteriormente é necessário reduzir ao máximo a umidade existente no ar
comprimido onde o ideal seria a remoção total da água, que é praticamente impossível.
O ar comprimido seco industrial não é o ar sem a presença de água, mas aquele que após passar por um processo de desidratação
(secagem), contém um nível residual de umidade que não seja prejudicial aos processos industriais e que possa ser utilizado sem nenhum
inconveniente.
DEFINIÇÃO 1 - É a menor temperatura do ar que se pode resfriar sem que exista condensação de água.
DEFINIÇÃO 2 - É a temperatura que a umidade existente no ar está 100% saturada, ou seja, sem que exista condensação.
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1.3 SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO - SECADORES
Os Secadores de Ar Schulz utilizam o sistema de tratamento de ar por refrigeração que consiste em resfriar ao máximo o ar comprimido,
retirar todo o condensado formado e posteriormente reaquecer-lo até próximo a temperatura de entrada de ar comprimido.
A Schulz utiliza dois sistemas de refrigeração em seus secadores. O primeiro, implantado para os secadores SRS130 ao SRS 240 eram
providos de um sistema “by-pass”, onde possuíam uma válvula “by-pass” e uma solenóide responsável por eliminar o sistema “by-pass”
quando não existia a necessidade fazendo com que o secador resfrie o máximo possível. O controle do “by-pass” nesses equipamentos é
realizado pelo controlador eletrônico que mede a temperatura da evaporação ou do ar comprimido (Sistema de Funcionamento 1).
O segundo sistema não possui solenóide do “by-pass” mantendo apenas a válvula “by-pass” (Hot gás), o controlador eletrônico deixa de
operar como controle de temperatura e passa a ser uma proteção do equipamento contra congelamento (Sistema de Funcionamento 2).
Sistema de funcionamento Obsoleto (Modelos SRS 130, 190, 170, 240 – com solenóide “by-pass” e PU):
Sistema de funcionamento Em Linha (Padrão para nova linha – Secadores com manta):
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1.4 PRINCIPAIS PARTES DE UM SECADOR DE AR POR REFRIGERAÇÃO
CONTROLADOR ELETRÔNICO - Controla e monitora o ponto de orvalho, acionamento do purgador e solenóide para a liberação do gás
quente a válvula de expansão.
Para os modelos que não possuem a solenóide do “by-pass” a interface trabalha como segurança da temperatura de evaporação do fluido
refrigerante.
PURGADOR:
Drena o condensado retido no separador.
6
EVAPORADOR/TROCADOR DE CALOR: Este componente
efetua a troca de calor entre o ar comprimido e o fluido
refrigerante. É a parte do sistema de refrigeração onde o
gás refrigerante sofre uma mudança de estado, saindo da
fase líquida para a fase gasosa.
FILTRO SECADOR: Absorve e retêm resíduos de umidade, contaminantes originários do sistema de refrigeração e partículas sólidas que não
foram retiradas no processo de limpeza.
VÁLVULA “BY-PASS” DE GÁS QUENTE: Atua para criar e controlar carga térmica falsa no sistema frigorífico, evitando assim que a
temperatura no interior do trocador seja igual ou inferior a 0ºC. Dessa forma, a válvula garante o bom funcionamento do secador, tanto em
carga parcial, carga plena ou mesmo sem carga de ar comprimido.
Válvula “by-pass” termo-pressostática utilizado nos secadores SRS 130, 170, 190 e 240 com separador incorporado revestidos com manta.
TUBO CAPILAR:
Elemento de controle para assegurar o diferencial de pressão entre o circuito de
ALTA (Gás quente) e o de BAIXA (Gás frio).
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VALVULA DE EXPANSÃO:
Componente de controle que proporciona a diferença de pressão entre o circuito de
ALTA e BAIXA pressão.
VÁLVULA SOLENÓIDE “by-pass”: Libera o gás quente para a válvula “by-pass”. Era utilizada nos secadores SRS 40 ao 90, sendo necessário
a eliminação da mesma para o sistema operar a contento (Ver Bias12/07). Nos secadores SRS 130 ao 240, deixou de ser utilizado quando
houve a melhoria técnica do produto com a troca do trocador de calor e a utilização da válvula termo-pressostática (Secadores com manta).
IMPORTANTE
Para os secadores com trocador incorporado, foi eliminado do sistema onde a válvula “by-pass” modelo novo,
termo-pressostática é responsável pela liberação e controle do gás quente.
COMPRESSOR HERMÉTICO:
Este componente comprime e distribui o gás refrigerante pelo sistema frigorífico,
em um circuito fechado (ver diagrama pág. 6).
CONDENSADOR:
Conjunto de tubos e aletas, interligados garantindo uma perfeita dissipação de calor.
Com o auxilio do ventilador forçando a circulação do ar de arrefecimento, ocorre a
rejeição do calor absorvida no evaporador e no próprio compressor de refrigeração
provocando a queda da temperatura do gás refrigerante e conseqüentemente a
diminuição da pressão no circuito de alta. Desta forma, o gás passa do estado
gasoso para o líquido.
9
SEPARADOR DE LÍQUIDO:
Retém o gás refrigerante na fase líquida, impedindo assim de chegar ao compressor.
IMPORTANTE
Era utilizado somente nos modelos a partir de 280 pcm.
1.5 CIRCUITO DE AR
Quando ocorre diminuição da carga térmica, devido à redução da vazão; ou pela temperatura
de entrada do ar, há uma tendência à redução de pressão e temperatura do fluido frigorífico,
que pode levar ao congelamento.
Em certas condições como baixa temperatura ambiente ou baixa carga térmica, ocorre
tendência à redução de pressão da descarga do compressor frigorífico.
Quando um sistema de refrigeração não está operando adequadamente, deve-se determinar a causa do mau funcionamento antes de reali-
zar qualquer manutenção. Todo o sistema de refrigeração deve ser checado para detectar vazamentos, entupimentos, umidade, carga ade-
quada de gás, atuação do termostato e demais características. Porém, se depois de todos estes itens checados, o compressor não parte,
ou parte e desliga depois de pouco tempo de funcionamento, o problema poderá estar no compressor, ou nos seus componentes elétricos.
Elemento que transforma energia elétrica em movimento mecânico rotativo é composto por um rotor e um estator, fixados diretamente no
eixo e no corpo da bomba do compressor. No estator, existem duas bobinas de fio de cobre esmaltado denominadas: bobina de marcha
(RUN) e bobina de partida (START).
A bobina de marcha é responsável pelo funcionamento contínuo do motor e é considerada a bobina principal do motor.
A bobina de partida atua por alguns instantes durante a partida do motor e é responsável pela determinação do sentido de rotação e pelo
torque de partida necessário para o rotor começar a girar.
As conexões elétricas do motor são feitas através de três terminais fixos na carcaça do compressor identificados conforme segue:
C
C C S
S R
S R R
11
1.7.2 Relés de Partida
O relê de partida do compressor hermético é um dispositivo que energiza a bobina de partida do motor e desconecta esta bobina após o
motor ter alcançado a rotação normal de funcionamento.
Relê Amperométrico:
Possui os contatos normalmente abertos. Quando o motor do compressor é energizado, a corrente que
passa pela bobina do relê cria um campo magnético que atrai a armadura para cima proporcionando o
fechamento dos contatos e energizando a bobina de partida do motor. Quando o motor do compressor
alcança a rotação de marcha, a corrente diminui até o ponto em que o campo magnético não tem força
para manter a armadura para cima. Dessa forma a armadura desce pela força da gravidade abrindo os
contatos e conseqüentemente desconectando a bobina de partida do motor.
Para o funcionamento correto do relê, deve-se montá-lo na posição vertical e com a bobina para baixo para que os contatos permaneçam
abertos enquanto a bobina do relê estiver desenergizada.
Relê PTC:
O relê PTC é formado por uma pastilha de material cerâmico. Este material possui a propriedade de au-
mentar a resistência elétrica quando aquecido pela corrente que passa através dele. Durante a partida do
motor, o PTC está frio, e com uma resistência elétrica baixa, conseqüentemente, conduz corrente através
da bobina de partida, fazendo o motor girar. Esta corrente vai aquecê-lo fazendo com que a resistência
aumente e a corrente diminua através da bobina de partida até se tornar praticamente zero.
Seu uso é recomendado para freezers e refrigeradores domésticos, onde o tempo entre os ciclos de operação é suficiente para o PTC esfriar
e estar pronto para uma nova partida.
Relê Voltimétrico:
Usado normalmente em aplicações comerciais de médio porte onde estão presentes capacitores de par-
tida e de marcha no esquema de ligação do motor. O relê voltimétrico possui os contatos normalmente
fechados. A bobina do relê é ligada em paralelo com a bobina de partida do compressor.
A tensão na bobina de partida aumenta quando aumenta a velocidade do motor até atingir o valor espe-
cífico de pick-up, neste ponto a armadura do relê é atraída abrindo os seus contatos e desconectando o
capacitor de partida do circuito. Após a abertura, há tensão induzida na bobina de partida suficiente para
continuar atraindo a armadura e manter os contatos do relê abertos.
Protetor Térmico:
Este componente é ligado em série com o circuito que alimenta o motor. É fixo encostado à carcaça e
atua abrindo o circuito e desligando o compressor rapidamente se houver qualquer aumento anormal de
temperatura ou de corrente ocasionado por problemas mecânicos, elétricos ou por aplicação inadequada.
Um disco bi metálico dentro do protetor, sensível a excesso de temperatura e/ou corrente, flexiona afas-
tando seus contatos e abre o circuito. Alguns protetores possuem uma resistência em série com o disco
que com o seu aquecimento, auxilia a abertura dos contatos em situações de aumento excessivo da
corrente elétrica.
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Capacitor de Partida:
Em caso de exigência de torque de partida maior (sistema não auto equalizado - esquema de ligação
CSIR), utiliza-se um capacitor em série com a bobina de partida, o qual aumenta a corrente na bobina de
partida, conseqüentemente aumenta o torque. Atua somente na partida sendo desconectado pelo relê
quando o motor atinge rotação normal de funcionamento.
O capacitor de marcha é projetado para atuar continuamente em série com a bobina de partida (ligação
PSC), melhorando o torque de partida e de trabalho e a eficiência elétrica do motor. Neste esquema de
ligação não é usado relê e é aplicado em sistemas auto-equalizados devido ao torque de partida normal.
NOTA
Em caso de substituição de capacitores, devem ser seguidas as mesmas
especificações dos capacitores originais, ou seja, a capacitância (microfarad-mF) e tensão de
isolação (VAC).
Se a capacitância do capacitor de reposição for inferior, a eficiência do motor e a capacidade de partida diminuirá. Se for superior, as
correntes e temperaturas do motor aumentarão.
A tensão de isolação deve ser igual ou maior que a especificada, pois se for menor, o capacitor queimará.
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LEGENDA
COMPONENTES DA UNIDADE CONDENSADORA E CAIXA ELÉTRICA
Comp. Compressor KA Chave contadora
Vent. Ventilador A1/A2 Bobina de contador
F Fusível L1/L2/L3 Fases da rede
C Capacitor de ventilador N Neutro
CS Capacitor de partida
CR Capacitor de Marcha
14
1.8 CAPACIDADE – CONSUMO – CORRENTE
15
1.8.2 CAPACIDADE – CONSUMO – CORRENTE – SECADORES “COMPACTS”
Queda de
Ponto de
Tensão
Tensão
Condutor
Máxima
Corrente
MODELO DE VAZÃO
Conexão
PRESSÃO FLUIDO Temperatura Orvalho Larg.
SECADORES (7,0 bar, 38ºC
MÁXIMA REFRIG. Entrada de Ar PESO Alt.
COMPACT amb./ar
Comprinido compr.) (Kg) Comp.
pcm /min bar psi V W Am m² m (mm)
SRS 20 20 566 290 1,32 80 26
410 x 700
SRS 130 130 3682 700 3,18 55 1” 56
x 550
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1.9 DIMENSIONAMENTO DE SECADORES DE AR COMPRIMIDO
Os secadores de ar comprimido Schulz operam em conjunto com o compressor de ar, e para o seu bom funcionamento, é aconselhável
instalar o sistema em um ambiente arejado, respeitando os limites de temperatura ambiente e de entrada do ar comprimido no equipamento.
Para equipamentos que estiverem instalados em ambientes que possam ultrapassar esses valores, deve-se considerar a tabela de correção
de vazão (ver tabela no item 1.9.1).
Se não for considerada essa tabela de correção de vazão, pode ser indicado um secador sub-dimensionado para o volume de ar a ser tratado.
A presença destes fatores implica na presença de condensado na rede, ou seja, ineficiência do sistema.
Os secadores de ar - SRS foram projetados de acordo com a norma ISO-7183, classe B, para condições ideais de trabalho.
O dimensionamento do secador deve ser readequado quando ocorrerem alterações com relação à:
• Temperatura ambiente de 38°C;
• Temperatura de entrada do ar comprimido de 38°C;
• Pressão de ar comprimido de 7 bar.
Sendo que esta readequação deverá ser considerada na presença dos três fatores ou de um deles isoladamente.
TEMPERATURA AMBIENTE (°C) 10 30 38 40 42 44 46
FATOR DE CORREÇÃO (FTA) 0,95 1 1 1,06 1,12 1,17 1,22
PRESSÃO (BAR) 4 6 7 9 10 11 12
FATOR DE CORREÇÃO (FP) 1,07 1,03 1 0,95 0,93 0,91 0,89
Para aplicar corretamente a tabela acima, deve-se verificar o volume de ar a ser tratado e aplicar a fórmula abaixo:
(VMS) (VACG) x (FTA) x (FTAC) x (FP)
=
Vazão Mínima do Secador Vazão de Ar Comprimido Gerado
Exemplo: Compressor SRP 3015 – 9 bar, Temperatura de entrada do ar comprimido a 44ºC, Temperatura ambiente 30ºC.
17
1.9.2 Dimensionamento de secadores para compressores alternativos de pistão
Para os compressores da linha de pistão deverá ser utilizado a tabela de correlação conforme tabela abaixo. Disponível também no catálogo
de vendas.
IMPORTANTE
Utilizar secador imediatamente superior ao indicado na tabela se:
• Temperatura ambiente for maior que 40ºC;
• O comprimento da tubulação entre o compressor e o secador for inferior a 8 metros.
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EXERCÍCIO - DIMENSIONAMENTO DE SECADORES
Nome:
Data
Assistência:
___ /___ /____
Instrutor: Maurício Tochetto Júnior
Dimensione os secadores:
Fórmula
Temperatura ambiente (°C) 10 30 38 40 42 44 46
Fator de correção (FTA) 0,95 1 1 1,06 1,12 1,17 1,22 VMS = (VAG)x(FTA)x(FTAC)x(FP)
Temperatura de ar comprimido (°C) 25 35 38 40 44 48 52 VMS - Vazão Mínima do Secador
VAG - Vazão do Ar Gerada
Fator de correção (FTAC) 0,9 0,95 1 1,07 1,22 1,36 1,52
FTA - Fator de Temperatura Ambiente
Pressão (bar) 4 6 7 9 10 11 12 FTAC - Fator de Temperatura do Ar Comprimido
Fator de correção (FP) 1,07 1,03 1 0,95 0,93 0,91 0,89 FP - Fator de Pressão
6. CSL 15 BR
3. SRP 3050, Flex regulado em 9,5 Bar
Pressão 140Lbps
Temperatura ambiente 38°C
Temperatura ambiente 30°C
Temperatura do ar comprimido 25°C
Temperatura do ar comprimido 55°C
R:
R:
VAG__________ FTA_________
VAG__________ FTA_________
FTAC_________ FP__________
FTAC_________ FP__________
VMS = VAG x FTA x FTAC x FP VMS = VAG x FTA x FTAC x FP
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EXERCÍCIO - DIMENSIONAMENTO DE SECADORES
Dimensione os secadores:
Fórmula
Temperatura ambiente (°C) 10 30 38 40 42 44 46
Fator de correção (FTA) 0,95 1 1 1,06 1,12 1,17 1,22 VMS = (VAG)x(FTA)x(FTAC)x(FP)
Temperatura de ar comprimido (°C) 25 35 38 40 44 48 52 VMS - Vazão Mínima do Secador
VAG - Vazão do Ar Gerada
Fator de correção (FTAC) 0,9 0,95 1 1,07 1,22 1,36 1,52
FTA - Fator de Temperatura Ambiente
Pressão (bar) 4 6 7 9 10 11 12 FTAC - Fator de Temperatura do Ar Comprimido
Fator de correção (FP) 1,07 1,03 1 0,95 0,93 0,91 0,89 FP - Fator de Pressão
9. W2-9120
7. MSWV 60 Fort Pressão 175Lbps
Pressão 175Lbps Temperatura ambiente 25°C
Temperatura ambiente 48°C Temperatura do ar comprimido 30°C
Temperatura do ar comprimido 70°C R:
R: VAG__________ FTA_________
VAG__________ FTA_________ FTAC_________ FP__________
FTAC_________ FP__________
VMS = VAG x FTA x FTAC x FP
VMS = VAG x FTA x FTAC x FP
VMS = _____ x _____x_____x_____
VMS = _____ x _____x_____x_____ VMS = ________________________
VMS = ________________________ Secador Indicado = _______________
Secador Indicado = _______________
20
1.10 PROCEDIMENTOS PARA CARGA DE GÁS
NOTA
Coloque aproximadamente 10 gramas acima da carga de refrigerante para eventuais medições do sistema que
poderão ser feitas ao longo da vida útil do equipamento.
ATENÇÃO
Nunca efetue a carga de gás refrigerante pela linha de baixa de forma rápida, pois poderá acarretar riscos de
travamento do compressor hermético por calço hidráulico, na primeira partida.
Esta operação deverá ser de forma lenta para que o fluido refrigerante ao migrar para linha de sucção possa trocar de estado físico (líquido/
vapor).
Depois de efetuado a carga de fluido refrigerante, é necessário realizar pequenos ajustes no sistema frigorífico. Este procedimento é valido
para averiguar se o equipamento está em boas condições de uso.
ATENÇÃO
Os sensores deverão estar isolados termicamente do ambiente para que sua leitura não seja falsa.
4. Regule a pressão de baixa, através da válvula “by-pass” conforme parâmetros de fábrica, item 1.12.2.
5. Acompanhe a temperatura do superaquecimento, caso esteja muito alto adicione fluido refrigerante. Se estiver muito abaixo do padrão
da fabrica faça a ação inversa. (retire)
6. Após feita a regulagem retire os equipamentos e lacre as válvulas.
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1.11.1 Parâmetros de regulagem – Secadores Obsoletos
REFRIGERANTE
AQUECIMENTO
QUANTIDADE
SOLENIDADE
PRESSOSTATO DA (COM VENTILADOR
TENSÃO (V)
PRESSÃO DE BAIXA DE TESTE
BY-PASS
(grama)
SUPER
CONDENSAÇÃO DESLIGANDO E P1
GÁS
MODELO SEM CARGA
(K)
BAIXA ALTA
ACIONADO)
TÉRMICA
BARG PSIG BARG PSIG BARG PSIG (A) BARG PSIG BARG PSIG
AQUECIMENTO
QUANTIDADE
PRESSOSTATO DA
TENSÃO (V)
PRESSÃO DE BAIXA DE TESTE
CAPILAR
VOLTAS
(grama)
SUPER
CONDENSAÇÃO
GÁS
BAIXA ALTA
TÉRMICA
BARG PSIG BARG PSIG (A) BARG PSIG BARG PSIG
* VE – Válvula Expansão
22
1.11.3 Parâmetros de regulagem – Secadores Em Linha com R134a e R22
REFRIGERANTE
AQUECIMENTO
QUANTIDADE
PRESSOSTATO DA
TENSÃO (V)
(GRAMAS)
PRESSÃO DE BAIXA DE TESTE
CAPILAR
VOLTAS
SUPER
CONDENSAÇÃO
GÁS
MODELO SEM CARGA
(K)
BAIXA ALTA
TÉRMICA
BARG PSIG BARG PSIG (A) BARG PSIG BARG PSIG
SRS 40 R134a 3 220 1,9 a 2,1 27,5 a 31 2a3 ND 15,5 a 20,6 225 a 300
SRS 90 8 585
12,5 a 15,1 180 a 220
SRP 4010 7 325 2,5 a 4,5
SRP 4015
8 585
SRP 4020
SRS 340 R22 2060 15,2 a 18,6 220 a 270 3,9 a 4,5 56,5 a 65,5 10 a 16 2,4 a 4,1 35 a 60 19,5 a 24,8 285 a 360
SRS 450 13 a 20
2150
SRS 600
SRS 890
VE* 3 a 17
SRS 890 380
SRS1000 380
SRS1000 440
SRS 20 R134a 6 160 9,3 a 12,4 135 a 180 1,0 a 1,6 ND 15,5 a 20,6 225 a 300
2a5 1,9 a 2,1 27,5 a 31
SRS 30 200 1,5 a 2,2
* VE – Válvula Expansão
** A partir de junho de 2015
23
1.12 PROCEDIMENTOS PARA TROCA DO COMPRESSOR FRIGORÍFICO
• Remova os acessórios elétricos do compressor. Verificando os terminais que cada fio é conectado.
• Compressor queimado: é identificado principalmente pela bobina principal ou auxiliar abertas ou há passagem de corrente para a car-
caça.
• Compressor travado: compressor tem resistência hômica, porém não parte. Pode ser problema no compressor ou no sistema de partida.
Verifique o relé, capacitores e o protetor térmico.
• Recolha o fluido refrigerante em um cilindro adequado e envie para reciclagem ou incinerar.
• Desbrase os tubos de ligação e retire o compressor.
• Faça a limpeza do sistema com R-141B e nitrogênio (N2). Primeiro feche completamente a válvula “by-pass” para limpar os capilares.
• Obs: a pressão do nitrogênio deverá ser entre 1 a 3 psig ou 0,2 bar.
• Depois faça uma nova limpeza, porém com a válvula “by-pass” e válvula solenóide totalmente abertas.
• Troque o filtro secador.
• Instale e brase a tubulação do novo compressor de refrigeração conforme esquema de ligação da fábrica. Utilize um pano úmido na
brasagem de válvulas, conexões e tubulações, evitando a propagação de calor e por conseqüência, danificação dos componentes.
• Instale a bomba de vácuo no sistema e deixe esta em operação por 15 a 30 minutos.
• Coloque pequena carga de refrigerante e pressurize com nitrogênio verificando vazamentos que possam estar no sistema.
• Obs.: a pressão do gás refrigerante adicionado deverá ser de 1 a 2 bar e completado com nitrogênio a 10 bar.
• Deixe o equipamento em vácuo por 1 hora.
• Dê a carga de refrigerante conforme a placa de identificação do secador ou orientação do fabricante e regule as pressões do sistema.
• Confirme todos os parâmetros de regulagem de fábrica para que possa liberar o equipamento.
24
1.13.2 Tabela de Parâmetros de Regulagem, Controlador VERSÃO 1.63
25
1.14 CONTROLADOR VERSÃO 1.74 E 1.75
26
1.14.3 Proteção da Configuração
O sistema de proteção de configuração tem o objetivo de impedir alterações indevidas nos parâmetros e conseqüentemente, no seu modo
de funcionamento.
Este sistema é composto por parâmetros que definem qual o grau de proteção adotado, se total ou parcial.
Parâmetros que definem a proteção:
PAS: Parâmetro onde uma SENHA deve ser inserida para que sejam permitidas alterações nos demais parâmetros.
Prt: Define os níveis de parâmetros que serão protegidos
1 - Somente o nível de Calibração é protegido (opção configurada de fabrica)
2 - Os níveis de Calibração e configuração são protegidos
3 - Todos os níveis são protegidos, calibração, configuração e SP.
PAC: Parâmetro que permite a alteração da senha atual. Permite definir como senha um número entre 1 e 999.
IMPORTANTE
Se o usuário inserir uma senha incorreta por cinco vezes consecutivas, o equipamento impede novas tentativas por
10 minutos. Quando o usuário não lembrar a senha atual, poderá inserir uma senha mestre que permite apenas definir uma nova
senha.
A Senha mestra, que permite ao usuário definir uma nova senha, utilizando o número de série do equipamento. É composta pela seguinte
forma:
[1] + (maior número de SN2) + (maior número de SN1) + (maior número de SN0)
27
1.14.6 Tabela de Parâmetros de Regulagem, Controlador VERSÃO 1.74 e 1.75
OBS: Todos os modelos acima possuem sensor na linha de gás; SM – Senha Mestre.
28
1.15 CONTROLADOR ELETRONICO SRP 4015 COM SECADOR INCORPORADO
O Controlador Eletrônico tem como finalidade indicar ao usuário a temperatura de resfriamento do sistema, através de um sensor instalado
no ponto mais frio do circuito. Tem como funções também, controlar o tempo de atuação da válvula solenóide de purga dos secadores,
e atuar como mais um dispositivo de segurança desligando o equipamento em caso de baixas temperaturas que poderiam ocasionar o
congelamento do condensado dentro do trocador de calor.
Ao energizar o compressor rotativo de parafuso o controlador do secador irá fazer um teste de funcionamento e em seguida irá marcar a
temperatura no ponto mais frio do sistema. Ao partir o compressor, o secador entra em funcionamento no mesmo momento habilitando
também a purga do secador. Para realizar o teste de purga é necessário manter pressionado por 5 segundos a tecla quando o controlador
está medindo a temperatura e o secador em funcionamento.
Ao manter pressionada a tecla P por 5 segundos o controlador irá solicitar a senha de proteção dos parâmetros e o ponto verde abaixo do
zero irá piscar ininterruptamente. Para digitar a senha utilizar as teclas e para senha padrão é 029.
Após digitado a senha o cliente terá acesso ao menu Agi, que corresponde ao controle da purga. Todos os demais menus e parâmetros
estarão ocultos.
Após desligado deverá energizar o controlador com a tecla pressionada. Em poucos segundos o controlador mostrará menu SP.
Utilizando as teclas e é possível visualizar os menus e a tecla acessa o menu. Para retornar, basta pressionar a qualquer momento
as teclas e simultaneamente.
29
VISUALIZADO DESCRIÇÃO
SP SET-POINT – Controle de temperatura.
LnP INPUT – Entrada de sinal
rEG CONTROLE – Controle do controlador
Agi PURGA – Controle da purga
PrC PROTEÇÃO – Proteção do secador
AL ALARME – Proteção do secador
Din ENTRADA DIGITAL – Configuração da entrada
AuS SAÍDA AUXILIAR – Configuração da saída
Out CONFIGURAÇÃO DAS SAÍDAS
PAn CONFIGURAÇÃO DO TECLADO
SEr Não Aplicável.
30
1.15.3 Erros do controlador
E1 SENSOR ABERTO
-E1 SENSOR EM CURTO CIRCUITO
Uolt Tensão alta ou baixa de alimentação
LO Temperatura baixa
HI Temperatura alta
As cinco temperaturas monitoradas são a temperatura de saída do ar comprimido, a temperatura de entrada do ar comprimido, a temperatura
de evaporação do frigorígeno, a temperatura de resfriamento do ar comprimido e a temperatura ambiente e sua representação no quadro
sinótico está demonstrada no layout do sinótico. Observamos que os valores de temperatura lidos são referenciais.
O painel está equipado com um alarme sonoro e visual para qualquer desvio que ocorra com as temperaturas pré-ajustadas ou com a
pressão do frigorígeno.
O intervalo e o tempo de drenagem podem ser ajustados diretamente no painel sem a necessidade de acessar a parte interna do secador.
Para ajustar as faixas de máxima e mínima temperaturas, será necessário entrar no modo de programação, pressionando-se a tecla de
programação com a utilização de um instrumento não pontiagudo no orifício no centro da tecla.
Quando estiver ajustando os parâmetros no modo de programação, os dados são automaticamente gravados ao se
pressionar a tecla de programação para passar ao próximo parâmetro. Se a tecla não for pressionada durante oito segundos, o painel retorna
ao modo de operação e o último parâmetro não será salvo, caso o mesmo tenha sido alterado. Portanto, sempre que fizer uma alteração num
valor mostrado no visor, pressione a tecla de programação para gravá-lo na memória do processador.
31
A temperatura que estiver sendo ajustada terá seu respectivo led aceso. Aparecerá no visor a seguinte indicação:
32
1.17 SUPERAQUECIMENTO DO SISTEMA
Este valor é medido na entrada do compressor e para monitorá-lo, devemos seguir os procedimentos abaixo:
• Obter a pressão na sucção do compressor e transformar em temperatura através de régua ou tabela. Esta é a temperatura de saturação,
(quando há líquido + vapor).
• Medir a temperatura na sucção do compressor (no tubo de sucção a cerca de 10 cm do compressor). Para uma leitura precisa desta
temperatura, deve-ser instalar o sensor devidamente encostado no tubo e isolá-los termicamente do contato com o ar. Esta é a tempe-
ratura do gás superaquecido na sucção do compressor.
• Subtrair da temperatura obtida pelo sensor na sucção do compressor, o valor de temperatura convertido da pressão.
• A diferença, será o valor do superaquecimento na sucção do compressor, ou seja, a temperatura do gás superaquecido, menos a tem-
peratura de saturação que é igual ao superaquecimento total do sistema.
• Para garantir que exista superaquecimento, o valor obtido não pode ser inferior 3,0 K, e não deve ser superior ao valor máximo de supe-
raquecimento encontrado no envelope de aplicação do compressor, para a condição de trabalho do sistema.
33
1.18 SUB-RESFRIAMENTO
Define-se como sendo a diferença da temperatura do fluido refrigerante no estado saturado (líquido + vapor) e o fluido sub-resfriado
(apenas líquido).
• O sub-resfriamento é medido na saída do condensador e para monitorá-lo devemos seguir os procedimentos abaixo:
- Obter a pressão de condensação e transformar em temperatura através de uma régua ou tabela.
- Esta também é uma temperatura de saturação, pois há líquido + vapor.
- Medir a temperatura no tubo de saída do condensador. Para uma leitura precisa desta temperatura, deve-se instalar o sensor devidamente
encostado no tubo e isolá-los termicamente do contato com o ar. Esta é a temperatura do líquido sub-resfriado na saída do condensador.
- Subtrair do valor de temperatura convertido da pressão de descarga, a temperatura obtida pelo sensor na saída do condensador, ou seja,
a temperatura de saturação, menos a temperatura da saída do condensador que é igual ao sub-resfriamento.
- Para garantir que exista sub-resfriamento, o valor obtido não pode ser inferior 3,0 k.
40°C
ANOTAÇÕES
34
EXERCÍCIO - SUPERAQUECIMENTO E SUB-RESFRIAMENTO
Nome:
Data
Assistência:
___ /___ /____
Instrutor: Maurício Tochetto Júnior
SUPERAQUECIMENTO
PB = Tev (convertida)
SUP - Tsuc - Tev
PB - Pressão de Baixa
Tev - Temperatura de Evaporação convertida
Sup - Superaquecimento
Tsuc - Temperatura de Sucção
Calcule o superaquecimento:
R:_______________________________ R:_______________________________
_________________________________ _________________________________
_________________________________ _________________________________
_________________________________ _________________________________
_________________________________ _________________________________
____________________________ ____________________________
3. Gás R22
PB 58 psig Tev______°C
Tsuc 28°C
R:_______________________________
_________________________________
_________________________________
_________________________________
_________________________________
____________________________
35
EXERCÍCIO - SUPERAQUECIMENTO E SUB-RESFRIAMENTO
SUB-RESFRIAMENTO
PA = Tcd (convertida)
SUB - Tcd - TLL
PA - Pressão de Alta
Tcd - Temperatura de Condensação Convertida
SUB - Sub-resfriamento
TLL - Temperatura da Linha de Líquido
Calcule o sub-resfriamento
2. Gás R134a
Pcd 125 psi Tcd______ °C
TLL. 30 °C
R:_______________________________
_________________________________
_________________________________
_________________________________
_________________________________
____________________________
ANOTAÇÕES
36
1.19 DIAGNÓSTICO DE FALHAS DO SECADOR
DEFEITOS
CAUSAS PROVÁVEIS SOLUÇÃO
EVENTUAIS
Certifique-se de que o registro agulha de purga esteja suficientemente
Registro agulha está fechado. Não permite a saída do condensado do secador de ar, inundando aberto. Caso não, gire a manopla do registro no sentido anti-horário para
o trocador de calor e permitindo o arraste do mesmo para a rede de ar comprimido. aumentar a descarga de condensado durante as purgas. Não é preciso abrir
todo o registro, somente o necessário.
Despressurize e desenergize o secador. Em seguida desmonte o sistema de
Sistema de purga está obstruído por sujeira. A presença de sujeira ou partículas no sistema de
purga, efetue a limpeza e monte-o novamente. Se houverem dúvidas sobre
purga podem obstruir a passagem de condensado.
como efetuar esta limpeza, entre em contato com POSTO SAC SCHULZ.
Trocador de calor bloqueado pela formação de gelo. Se por algum motivo a temperatura de Com o secador ligado e ar comprimido passando pelo mesmo, verifique se
evaporação cair muito baixo de 0,0°C poderá haver a formação de uma parede de gelo dentro o controlador eletrônico está marcando temperaturas abaixo de - 1°C. Caso
Alta perda de
do trocador de calor obstruindo a passagem de ar comprimido. sim, deslique o equipamento e entre em contato com o POSTO SAC SCHULZ.
pressão no
secador. Manter o secador de ar desligado por 30 minutos com ar comprimido
Trocador de calor obstruído por contaminantes. Se não forem instalados os filtros coalescentes passando pelo seu interior. (Atenção: durante este período o secador
corretos no secador, o trocador de calor pode ser obstruído por contaminantes que irão se permitirá a passagem de umidade para a rede). Se ao final desteperíodo a
alojar na cavidade interna do mesmo. perda de carga persisitir, o secador de ar pode estar obstruído por
contaminantes. Neste caso, entre em contato com o POSTO SAC SCHULZ.
Secador de ar subdimensionado. Vazão de ar superior à capacidade do equipamento.
Alta Secador de ar subdimensionado. Alta temperatura ambiente e/ou do ar comprimido. Entre em contato com o POSTO SAC SCHULZ.
temperatura
em todo o Vazamento de refrigerante. Vazamento de refrigerante provoca o aquecimento do equipamento.
secador. Se o condensador estiver sujo, a passagem de ar pelo mesmo fica obstruída não permitindo a
Efetue a limpeza do condensador conforme instruções deste manual.
troca de calor com o ar ambiente e forçando ao aumento da pressão de condensação.
37
BRASAGEM
A brasagem de tubos é uma etapa que faz parte do procedimento de instalação de compressores em novos produtos ou do procedimento
de troca de compressores quando da manutenção de um sistema de refrigeração. A boa qualidade das brasagens é de fundamental
importância para evitar eventuais reprocessos devidos a vazamentos e/ou entupimentos nos pontos de brasagem.
A) NATUREZA DA CHAMA
B) REGULAGEM DA CHAMA
- CHAMA NEUTRA
É obtida através da mistura de volumes iguais de oxigênio e acetileno. Deve ser
usada para brasagem de passadores de cobre com tubos de cobre.
- CHAMA OXIDANTE
É uma chama obtida por uma mistura com excesso de oxigênio e caracteriza-se
por ser uma chama mais quente que a chama neutra. É indicada para a brasagem
de latão.
C) AÇÃO DE CAPILARIDADE
Este é o fenômeno pelo qual o material de adição penetra na junção a ser brasada, pela atração das moléculas do material base.
Após o aquecimento adequado, o material de adição se funde e tende sempre a fluir para o ponto mais quente da junta aquecida, porém,
isto só ocorre quando:
38
D) FOLGA E INTRODUÇÃO DOS TUBOS
A folga entre tubos a serem brasados, bem como o comprimento mínimo a ser
introduzido para garantir uma brasagem perfeita, deve ser conforme mostrado na
figura ao lado.
Os tubos a serem brasados devem estar livres de óleo, graxa, oxidação, tinta ou qualquer outra substância que possa prejudicar a ligação
dos materiais. Cuidado especial deve ser tomado quando for necessário utilizar fluxo para facilitar a brasagem. Recomenda-se utilizar os
fluxos em forma de pasta e na menor quantidade possível, pois podem constituir-se em fontes de contaminação do sistema de refrigeração
com conseqüências indesejáveis, tal como o entupimento do tubo capilar. O fluxo de brasagem tem a seguinte finalidade:
• Limpar as superfícies a serem brasadas;
• Desoxidar as superfícies a serem brasadas;
• Facilitar a penetração do material de adição.
F) PRÉ-AQUECIMENTO
Na figura ao lado, pode ser visto um exemplo das temperaturas medidas sobre
uma peça quando se varia à distância da ponta do dardo até a mesma, usando-se
uma chama constante do tipo carburante.
A) PASSADORES DE AÇO COBREADO COM TUBOS DE COBRE OU AÇO - MATERIAL DE ADIÇÃO / FLUXO DE BRASAGEM E REGULAGEM
DA CHAMA
Para este tipo de brasagem são usadas varetas de solda prata com o teor de prata variando de 50 a 25%, todas devendo apresentar alta
fluidez. Neste caso, é necessário trabalhar com a ajuda de fluxo
B) SEQÜÊNCIA DE BRASAGEM
Certifique-se que a tubulação a ser brasada está livre de graxa, óleo, óxidos ou
qualquer outra substância que possa prejudicar a ligação dos materiais. Antes de
aquecer os tubos aplique fluxo sobre o local a ser brasado.
39
Imediatamente após ter aquecido os tubos e liquefeito o fluxo, encoste a ponta da
vareta de solda pré-aquecida no passador, junto ao local a ser brasado.
IMPORTANTE
Nunca dirija a chama diretamente sobre a vareta. Deixe
que ela funda pela transmissão de calor dos tubos.
Em caso de suspeita ou identificação de poros, aqueça novamente movimentando o maçarico do ponto A ao ponto B e vice versa.
Se necessário acrescente o mínimo possível de material de adição.
C) PASSADORES DE COBRE COM TUBOS DE COBRE - MATERIAL DE ADIÇÃO/FLUXO DE BRASAGEM E REGULAGEM DA CHAMA
Para este tipo de brasagem podem ser usadas varetas de solda prata com teor de prata variando de 15 a 5% ou varetas à base de cobre-
fósforo (por exemplo, Phoscoper), todas devendo apresentar alta fluidez. Não há necessidade do uso de fluxos para este tipo de brasagem.
A regulagem de chama deve ser neutra.
IMPORTANTE
Evite que a tubulação a ser brasada fique tencionada, pois nesta situação há uma grande probabilidade de ocorrência
de trincas no tubo de cobre e no próprio material de adição.
OBSTRUÇÃO DA TUBULAÇÃO
40
QUEBRA FRAGILIZAÇÃO E POROSIDADE
A má regulagem da chama pode resultar em preaquecimento inadequado, encruamento ou fusão dos tubos, má distribuição do calor, baixa
fluidez e má aderência do material de adição.
Estes aspectos resultam em má aparência da brasagem, bem como fragilização do metal base e porosidade.
Para uma regulagem correta da chama, e sua aplicação para cada tipo de material a ser brasado, veja item já citado “regulagem da chama”.
IMPORTANTE
A aplicação de material de adição em excesso não melhora
a resistência da brasagem, apenas aumenta o consumo de material,
oxigênio e acetileno e reduz a produtividade do soldador.
41
FILTROS COALESCENTES
Os filtros coalescentes SCHULZ , quando corretamente instalados e preservados, removerão partículas de óleo e água, e outras partículas
sólidas vinda da rede de ar.
“Para os secadores de ar SRS SCHULZ é indispensável à instalação de um pré-filtro coalescente na entrada do equipamento com o objetivo
de evitar a entrada de óleo e partículas sólidas que podem obstruir ou prejudicar a troca térmica no trocador de calor”.
Sua instalação devera ser feita na posição vertical, observando a correta direção do fluxo de ar indicado na seta de sentido de fluxo,
localizada no cabeçote do filtro.
Os elementos filtrantes deverão ser trocados pelo menos uma vez por ano ou quando a perda de carga exceder o máximo recomendado de
0,6 bar.
NOTA
Para filtros de carvão ativado, troque os elementos a cada três meses, ou quando odores, sabor e vapor demonstrarem
a queda da eficiência do filtro.
Fabricados em carcaça em alumínio com tratamento superficial interno e anti-oxidante, os filtros coalescentes operam com uma pressão
máxima de trabalho 16 bar (232 psig).
Podem operar com temperaturas de entrada do ar entre 1ºC a 70ºC, além de atender aos requisitos da ISO 8573-1.
A norma ISO8573 definiu 6 classes de qualidade para tratamento de ar comprimido dividindo em 3 grandes grupos, particulado, ponto de
orvalho e residual de óleo respectivamente. Cada classe existe um numero variando de 7(sem tratamento) a 1(tratamento máximo). No caso
quando indicamos a classe 1.4.1 significa máxima demoção de óleo e partículas e ponto de orvalho de 3ºC.
Cor: azul
42
PRINCIPAIS COMPONENTES
Indicador Manômetro
Indicador Manômetro
Diferencial de Manômetro
Indicador
Diferencial
Diferencial de de Bujões
Indicador Manômetro
Diferencial de
Diferencial
Pressão
Pressão de Diferencial
Pressão
Diferencial de de Pressão
Diferencial de
003.0082-9/AT
Standard Opcional
Pressão
Pressão
Obsoleto apartir Padrão
Pressãoaté o Pressão
007.0314-0
deStandard
Março/2010 FS 0200Opcional
Standard Opcional
Padrão apartir
Cód. 007.0265-0 Cód. 007.0314-0 do FS 320
Pós
Pós
Pós
Carvão
Ativado Carvão
Carvão Ativado
Ativado
Cód.
Cód.
007.0384-0
007.0384-0
Cód.
007.0384-0
Os separadores de condensado SCHULZ, quando instalados corretamente, propiciam a separação de névoas de óleo, água e outras partículas
de sujeira vindas da rede de ar.
Sua instalação deverá ser na posição vertical, observando a correta direção do fluxo de ar indicado pela seta localizada no cabeçote do
separador.
Os separadores de condensado deveram estar localizados onde existe condensação, após o compressor de ar e pontos isolados na rede de
ar. O separador de condensado não altera o ponto de orvalho do ar comprimido, ou seja, caso haja alguma mudança de temperatura do ar
após o separador de condensado pode-se ocorrer novas condensações de água e óleo.
43
• Pressão de Trabalho 16 barg (232 psig);
• Temperatura de operação de 1 a 70 ºC;
• Carcaça em alumínio com tratamento superficial interno – baixo peso e anti-oxidante;
• Atendem os requisitos da ISO 8573-1;
• Para compressores a Pistão disponíveis até FSCS 145;
• Rosca RP conforme ABNT NBR NM ISO 7-1 ou BSP.
Ciclone
CicloneCentrífugo
Centrífugo
Ciclone
CicloneCone
Cone
Defletor do
Defletor de Ciclone
Ciclone
Dreno automático
Dreno automático
Os separadores de água e óleo ou Separadores de Líquidos – SL são dimensionados para absorver quimicamente uma certa quantidade de
óleo ao saturar é necessário trocar os elementos internos fazendo que o residual de óleo na água de purga seja muito baixo (menor que 10
ppm).
ABSORCAO MAXIMA
VAZÃO DIMENSÕES
MODELO CÓDIGO DE OLEO
LxAxP
pcm m /min
3
(I)
SL MINI 007.0430-0 125 3.5 3 392 x 210 x 383
SL 10 007.0431-0 350 10 10 650 x 240 x 750
SL 20 007.0432-0 700 20 15 780 x 305 x 900
SL 30 007.0433-0 1050 30 25 970 x 380 x 900
44
INSTALAÇÃO TÍPICA DE COMPRESSOR E TRATAMENTO DE AR COMPRIMIDO
OBSERVAÇÃO:
• A instalação de um pré-filtro coalescente na entrada do secador é indispensável;
• O secador e o pré-filtro devem ser instalados em um ambiente arejado, com comprimento de tubulação entre o compressor e o secador
de no mínimo 8 metros.
45
ANEXOS
46
ANEXOS
Pressão Comprimento
UNIDADE EQUIVALÊNCIA UNIDADE EQUIVALÊNCIA
1 bar 14,5 psi 1 pé 0,3048m
1 psi 0,0703 bar 1m 3,28 pé
1 bar 1,019 kg/cm² 1 pé 12 in
1 Kg/cm² 0,98 bar 1 in 0,083 pé
1 Mpa 1 bar
Torque
Vazão UNIDADE EQUIVALÊNCIA
UNIDADE EQUIVALÊNCIA 1 kgf.m 7,233 lbf.pé
1 m³/min 35,315 pcm 1 lbf.pé 0,138 kgf.m
1 pcm 0,0283 m³ / min 1kgf.m 9,807 N.m
1 m³/h 0,588 pcm 1 N.m 0,1019 kgf.m
1 pcm 1,699 m³ / h 1 lbf.pé 1.3558 N.m
1 l/S 2,119 pcm 1 N.m 0.7376 lbf.pé
1 pcm 0,472 l/s
1 l/min 0,0353 pcm Volume
1 pcm 28,32 l / min UNIDADE EQUIVALÊNCIA
1 pcm 7,48 gal / min (US) 1 pé³ 0,02831 m³
1 gal / min (US) 0,1336 pcm 1 m³ 35,32 pé³
1 pcm 6,2288 gal / mim (IK) 1 pé³ 28,31 litros
1 gal / min (UK) 0,1605 pcm 1 litro 0,0353 pé³
1 m³ 264,17 gal³ (US)
Potência 1 gal³ (US) 0.00378 m³
UNIDADE EQUIVALÊNCIA 1 m³ 219.97 gal³ (UK)
1 CV 0,736 KW 1 gal³ (UK) 0.00455 m³
1 KW 1,358 CV 1 litro 0.03531 pé³
1 CV 0,98 HP
1 HP 1,014 CV Temperatura
1HP 0,746 KW tºC= t ºF - 32
1 KW 1,34 HP 1,8
1 KW 1000 watts t ºF = T ºC. 1,8 + 32
47
ANEXOS
48
ANEXOS
50
ANEXOS
51
ANEXOS
52
ANEXOS
53
ANEXOS
ANEXO 9 – ESQUEMA ELÉTRICO – SRS 130 – 170 – 190 – 240 (V. 174 E 175)
ANEXO 10 – ESQUEMA ELÉTRICO – SRS 130 – 170 – 190 – 240 (V. 174 E 175)
OBS: Em algumas maquinas o contator do secador é K5 ao invés de K4. Ver esquema elétrico completo do compressor.
ANEXO 11 – ESQUEMA ELÉTRICO – SRS 280 – 340 – 450 (V. 174 E 175)
55
ANEXOS
56
ANEXOS
ANEXO 13 – ESQUEMA ELÉTRICO SECADORES SRS “COMPACTS”
57
FLUIDO REFRIGERANTE ALTERNATIVO AO R22 – MO29
O ISCEONTM MO29 é um fluido refrigerante HFC, de fácil utilização e sem potencial de degradação da camada de ozônio.
O ISCEONTM MO29 foi originalmente desenvolvido para substituir o R-22 em sistema de refrigeração de água (chiller), por expansão direta
(DX). Também pode ser utilizado em ar condicionado (AC) comercial e doméstico, e em sistema de refrigeração de temperatura média.
Aplicações
• Condicionadores de ar doméstico e comercial.
• Sistema de refrigeração de água (chiller) po DX.
• Sistemas de refrigeração comercial de temperatura média.
Balcão de supermecados.
Armazenamento e processamento de alimentos.
Benefícios
• Proporciona Retrofit® fácil, rápido e de baixo custo.
• HFC: sem potencial de degradação da camada de ozônio.
Sua utilização não será interrompida devido ao Protocolo de Montreal.
• Compatível com os lubrificantes AB, OM e POE.
Na maioria dos casos, não é necessária nenhuma mudança do tipo de lubrificante.
• Permite continuidade da utilização dos equipamentos que trabalham HCFC’s.
• De acordo com o teste ASTM A681-01 o produto não é inflamável.
• Temperatura de descarga menor que o R-22.
Possível prolongamento da vida útil do compressor.
• Baixa toxicidade (similar ao R-22).
• Pode-se completar a carga de fluido refrigerante durante o serviço de manutenção, sem a remoção de todo o produto (fluido refrigeran-
te), desde de que o sistema esteja com ISCEONTM MO29.
* A experiência indica que geralmente sistemas de refrigeração com condensação a ar apresentam capacidade 5% maior que a necessá-
ria
59
025.0677-0 rev.8 07/16