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TIPOS E GÊNEROS TEXTUAIS

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ugues/4pologia-textual.html
POR QUE ESTUDAR TIPOS
E GÊNEROS TEXTUAIS?

-Identificar as características composicionais dos


textos;

-Relacionar estrutura e função social dos textos;

- Diferenciar tipos e gêneros textuais.


TIPOLOGIA TEXTUAL
Modo como o autor vai ü NARRATIVO
organizar o texto.
ü DESCRITIVO
ü EXPOSITIVO
TIPOS ü ARGUMENTATIVO
ü INJUNTIVO
ü PRESCRITIVO
ü PREDITIVO
ü DIALOGAL
TEXTO NARRATIVO
“Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo e,
assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar,
encostando-se à parede de uma casa. Por ela escorregando,
sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e descansou
na pedra o cachimbo. Dois ou três passantes rodearam-no e
indagaram se não se sentia bem. Dario abriu a boca, moveu
os lábios, não se ouviu resposta. O senhor gordo, de
branco, sugeriu que devia sofrer de ataque (...)”.
(Dalton Trevisan – Uma vela para Dario).
TEXTO NARRATIVO
Sequência de acontecimentos. ü Enredo;
ü Personagens;
ü Noção de espaço e/ou
ESTRUTURA tempo;
ü Narrador (foco narrativo);
ü Conflito;
Exemplos de gêneros: romances,
contos, depoimentos, fábulas, ü Clímax;
novelas, crônicas, piadas etc. ü Desfecho.
ESTRUTURA
TEXTO DESCRITIVO
“Era um homem alto, robusto, muito forte, que
caminhava lentamente, como se precisasse fazer
esforço para movimentar seu corpo gigantesco.
Tinha, em contrapartida, uma cara de menino, que a
expressão alegre acentuava ainda mais.”
TEXTO DESCRITIVO
Caracterização (retrato verbal, ou seja, ilustração por meio de
palavras) de pessoas (de aparência a personalidade), objetos,
cenários etc. ü Caracterizações objetiva e
subjetiva;
CARACTERÍSTICAS ü Possível descrição de ações
concomitantes;
ü Provocação dos sentidos do
leitor.
Exemplos: diários, relatos de viagens, cardápios, classificados.
TEXTO EXPOSITIVO
TEXTO EXPOSITIVO
A principal finalidade é informar e esclarecer ao leitor por meio da
exposição de um determinado assunto ou tema.
ü Linguagem clara, direta, objetiva
(denotativa) e fácil compreensão por
diversas pessoas;
CARACTERÍSTICAS ü Apresenta informações sobre
determinado assunto;
ü Especifica conceitos e definições;
ü Recorre a enumerações, comparações e
contrastes para clarificar os conceitos.
ü Mostra exemplos dos assuntos abordados.
Exemplos: notícia, resumo, verbete.
TEXTO ARGUMENTATIVO

“[...] A súbita louvação do nosso Judiciário serve para


encobrir a verdade factual, a começar pelo emprego de
pesos e medidas opostos no julgamento dos mais diversos
gêneros de corrupção política. Até o mundo mineral sabe
desta singular situação, pela qual a casa-grande goza da
leniência da Justiça, em todos os níveis de atividade [...]” .

(Fragmento de um editorial publicado na revista Carta Capital).


TEXTO ARGUMENTATIVO
Ele apresenta um ponto de vista desenvolvido por meios de estratégias
argumenta2vas a fim de convencer o interlocutor.
Introdução (apresentação da tese e dos
argumentos)
Desenvolvimento (explicação pormenorizada, clara
CARACTERÍSTICAS e objetiva dos argumentos relacionados ao tema
proposto);
Conclusão (reafirmação do tema, sendo feita a
síntese dos conteúdos abordados).

Exemplos: artigo de opinião, abaixo-assinado, manifesto, sermão, editorial,


carta argumentativa.
TEXTO INJUNTIVO
(INSTRUCIONAL)
Texto explicativo que ajuda, orienta,
instrui o leitor. Não só fornece uma
informação, como também incita à A note
Texto aí!
ação, guiando a conduta do leitor. PRED
instru OMINA
ciona NTEM
l. EN TE
Outros exemplos: bula de remédio, manual
de instrução, livro de autoajuda, guia
rodoviário.
TEXTO INJUNTIVO
(PRESCRITIVO)
Texto explicativo que obriga, exige, ordena e impõe, exigindo que as
determinações sejam cumpridas da forma que estão referidas, sem
margem para alterações.
“O pedido de isenção deverá ser solicitado, das 12 horas do dia 22 de abril de
2015 até as 16 horas do dia 4 de maio de 2015. Esta solicitação deverá ser
caracterizada no Requerimento de Inscrição, em campo próprio, devendo o
candidato informar o seu Número de Identificação Social – NIS, atribuído
pelo Cadastro Único – CadÚnico.”

(Edital N.° 101/ 2015 - Universidade Federal Fluminense)

Exemplos: cláusulas contratuais, leis, códigos, Cons2tuição, edital, regras de


trânsito.
TEXTO PREDITIVO
Informa algo que vai
acontecer, ou seja,
antecipando, prevendo
eventos futuros; leva a
premonições.
Ex.: Horóscopo, mapa astral,
previsões apocalíp6cas.
TEXTO DIALOGAL
(OU CONVERSACIONAL)
- Bem-vindo ao Esmola's Drive-Thru.
- Como?
- Bem-vindo ao Esmola's Drive-Thru.
- Peraí. Eu passo aqui há 20 anos e até ontem esse lugar era um
É quando ocorre um sinal de trânsito. Semáforo. Farol. Sinaleira.
- Era, mas agora é mais uma franquia do Esmola's Drive-Thru.
diálogo, uma conversa Com concessão da prefeitura e tudo. Taqui, ó. Parte da renda é
entre interlocutores. revertida para a Associação Municipal dos Bi-Rodais.
- Cuma?
- Bi-rodais. O pessoal que anda em cadeira de rodas.
Ex.: conversa Politicamente correto, sacumé. Agora, por favor, peça pelo
telefônica, entrevista. número.
- Não entendi.
- Ricardo Freire. Xongas. Disponível em: http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT794722-
2845,00.html
SEQUÊNCIAS TIPOLÓGICAS
CIA
U ÊN IVA
EQ RAT
CONVERSA ENTRE DUAS IRMÃS S R
NA

Duas irmãs minhas estavam conversando sobre a programação da televisão e o que estavam assistindo.
Uma delas pergunta:
- Vera, estava vendo o que ontem na TV?
- Um seriado na Rede Globo... é bem tarde da noite. SEQUÊNCIA
DIALOGAL CIA
- Qual o nome desse seriado? – interroga Carmem. ÊN IVA
Q U IT
- Eu acho que o nome é Um Dia – diz Vera. E
S SC R
DE
- Um Dia? Sei não. Como é esse seriado? Tô lembrada não.
- Mulher, é um seriado de um policial que enfrenta terroristas... todo dia uma aventura diferente.
- Êpa, Vera, não é Um Dia não! O nome é 24 Horas!
- Ué, Um dia não tem 24 horas não, bichinha? Então, tanto faz – diz Vera com a cara mais lisa do mundo...
TREINANDO COM A PABST
QUESTÃO 01
A guerra do Fim do Mundo

“O homem era alto e tão magro que parecia sempre de A sequência tipológica predominante
perfil. Sua pele era escura, seus ossos proeminentes e seus no texto é
olhos ardiam como fogo perpétuo. Calçava sandálias de
pastor e a túnica azulão que lhe caía sobre o corpo lembrava
a) narração.
o hábito desses missionários que, de quando em quando, b) descrição.
visitavam os povoados do sertão batizando multidões de c) argumentação.
crianças e casando os amancebados. Era impossível saber
sua idade, sua procedência, sua história, mas algo havia em d) exposição.
seu aspecto tranquilo, em seus costumes frugais, em sua e) injunção.
imperturbável seriedade que, mesmo antes de dar
conselhos, atraía pessoas. ”

(VARGAS LLOSA, Mario. A guerra do fim do mundo. 8 ed. São Paulo:


Francisco Alves, 1982.)
TREINANDO COM A PABST
QUESTÃO 01
A guerra do Fim do Mundo

“O homem era alto e tão magro que parecia sempre de A sequência tipológica predominante
perfil. Sua pele era escura, seus ossos proeminentes e seus no texto é
olhos ardiam como fogo perpétuo. Calçava sandálias de
pastor e a túnica azulão que lhe caía sobre o corpo lembrava
a) narração.
o hábito desses missionários que, de quando em quando, b) descrição.
visitavam os povoados do sertão ba_zando mul_dões de c) argumentação.
crianças e casando os amancebados. Era impossível saber
sua idade, sua procedência, sua história, mas algo havia em d) exposição.
seu aspecto tranquilo, em seus costumes frugais, em sua e) injunção.
imperturbável seriedade que, mesmo antes de dar
conselhos, atraía pessoas. ”

(VARGAS LLOSA, Mario. A guerra do fim do mundo. 8 ed. São Paulo:


Francisco Alves, 1982.)
INTERGENERICIDADE
Hibridização de vários
gêneros.

Finalidade: aprimorar a
construção de senEdos no
texto.
PESQUISANDO OS GÊNEROS TEXTUAIS
GÊNERO TEXTUAL
FÁBULA
Pequena narrativa, de caráter literário, em que os animais são as
personagens.
Por meio da analogia, apresenta uma crítica ao comportamento

humano por meio da atitude de animais.
Esse gênero serve como distração e moralização, pois apresenta
determinados valores considerados socialmente aceitos.
Há a presença da lição de moral.
A linguagem utilizada é simples.
FÁBULA
Um corvo que passeava pelo campo apanhou um pedaço de queijo que
estava no chão e fugiu, acabando por pousar sobre uma árvore.
A raposa, observando-o de longe, sentiu uma enorme inveja e desejou
“ o queijo. Assim, pôs-se ao pé da árvore e disse:
comer
- Você é bonito e gentil, poucos pássaros te ganham. Tu é bem-disposto e
muito falante; se souber cantar, nenhuma ave se comparará contigo!
O corvo, soberbo de todos esses elogios, levanta o pescoço para cantar,
porém, abrindo a boca, o queijo caiu. A raposa apanhou e foi embora,
ficando faminto o corvo.

Moral da história: Não dê ouvidos a quem te inveja.


CRÔNICA
Relato de uma situação corriqueira do cotidiano.
Pode-se utilizar da ironia e, às vezes, até do sarcasmo;
Não necessariamente precisa se passar em um intervalo de

tempo: quando o tempo é utilizado, é um tempo curto, de
minutos ou horas normalmente;
Linguagem dotada de certa dose de lirismo, além de
características como a brevidade do texto e uso de uma linguagem
coloquial.
CRÔNICA
A outra noite
Outro dia fui a São Paulo e resolvi voltar à noite, uma noite de vento sul e chuva, tanto lá como aqui.
Quando vinha para casa de táxi, encontrei um amigo e o trouxe até Copacabana; e contei a ele que lá em
cima, além das nuvens, estava um luar lindo, de lua cheia; e que as nuvens feias que cobriam a cidade eram,
vistas de cima, enluaradas, colchões de sonho, alvas, uma paisagem irreal.

Depois que o meu amigo desceu do carro, o chofer aproveitou o sinal fechado para voltar-se para mim:
- O senhor vai desculpar, eu estava aqui a ouvir sua conversa. Mas, tem mesmo luar lá em cima?
Confirmei: sim, acima da nossa noite preta e enlamaçada e torpe havia uma outra – pura, perfeita e linda.
- Mas, que coisa...
Ele chegou a pôr a cabeça fora do carro para olhar o céu fechado de chuva. Depois continuou guiando mais
lentamente. Não sei se sonhava em ser aviador ou pensava em outra coisa.
- Ora, sim senhor...
E, quando saltei e paguei a corrida, ele me disse um “boa noite” e um “muito obrigado ao senhor” tão
sinceros, tão veementes, como se eu lhe tivesse feito um presente de rei.
CRÔNICA
CONTO
Texto narrativo curto e com um único conflito.
Há poucas personagens, que geralmente se movimentam em
torno de uma única ação;
O tempo e o espaço são reduzidos ao essencial;
O enredo (a sequência de ações pelas quais os personagens
passam) é marcado pela existência de um único acontecimento
relevante.

Tipos: ficção científica, infanto-juvenil, fantástico, de fadas.


CONTO
Negrinha era uma pobre órfã de sete anos. Preta? Não; fusca, mulatinha escura, de cabelos
ruços e olhos assustados. Nascera na senzala, de mãe escrava, e seus primeiros anos
vivera-os pelos cantos escuros da cozinha, sobre velha esteira e trapos imundos. Sempre
escondida, que a patroa não gostava de crianças.
Excelente senhora, a patroa. Gorda, rica, dona do mundo, amimada dos padres, com lugar
certo na igreja e camarote de luxo reservado no céu. Entaladas as banhas no trono (uma
cadeira de balanço na sala de jantar), ali bordava, recebia as amigas e o vigário, dando
audiências, discutindo o tempo. Uma virtuosa senhora em suma — “dama de grandes
virtudes apostólicas, esteio da religião e da moral”, dizia o reverendo.
Ótima, a dona Inácia. Mas não admitia choro de criança. [...]

Negrinha. Monteiro Lobato.


NOTÍCIA
Texto informativo, jornalístico, que envolve um conteúdo factual.
Apresenta informações superficiais sobre o fato ( O quê? Como?
Por quê? Onde? Quando? Quem?).
Não é assinada.
NOTÍCIA
Ministério da Saúde registra 570 novos casos de sarampo no Brasil
Foram liberados R$ 10,5 milhões para os estados nesta semana para reforçar ações de imunização da
população
Nos últimos 90 dias, o Brasil registrou 3.909 casos confirmados de sarampo em todo o território nacional,
de acordo com o Ministério da Saúde. Segundo a pasta, houve aumento de 570 casos (85%) em relação
ao último boletim epidemiológico divulgado em 12 de setembro.
Conforme os registros, há 17 estados na lista de transmissão ativa da doença. A Bahia está na lista e teve
um caso confirmado - outros três foram de turistas que vieram pra cá. A maioria dos registros está em São
Paulo (3.807), seguido do Rio de Janeiro (19), Pernambuco (15), Minas Gerais (13), Santa Catarina (12),
Paraná (9), Rio Grande do Sul (7), Maranhão (4), Goiás (4), Rio Grande do Norte (4), Distrito Federal (3),
Pará (2), Mato Grosso do Sul (2), Piauí (2), Espírito Santo (1), Bahia (1) e Sergipe (1).
Segundo o Ministério da Saúde, R$ 10,5 milhões foram liberados para os estados nesta semana para
reforçar ações de imunização da população.
O ministério também alerta que a vacina é a principal forma de proteção contra o sarampo e informa que
a tríplice viral está disponível em mais de 36 mil postos de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS) em
todo o Brasil.
A! REPORTAGEM
Texto informativo, jornalístico, não literário, que envolve um
conteúdo factual.

Geralmente é um texto mais longo e assinado pelo repórter.
Nesse gênero, existem elementos como entrevistas com
testemunhas e/ou especialistas (polifonia discursiva).
Emprego do discurso direto e do discurso indireto.
ANEDOTA/PIADA
Texto curto, de cunho humorístico, muitas vezes demarcado por
uma crítica ainda que sutil, o qual visa ao entretenimento do
interlocutor.

Linguagem simples, coloquial;


Apresenta tom irônico, sarcástico;
Discurso direto/indireto;
Autoria desconhecida.
ANEDOTA/ PIADA
TEXTO 1
Joãozinho está brigando na rua, com um menino que deveria ter a metade da sua idade.
Um senhor que passava por eles se aproxima e os separa.
- Você não tem vergonha? - Diz ele se dirigindo ao Joãozinho. - Bater num menino bem
menor do que você? Seu covarde!!
- O senhor queria o quê? - Respondeu ele. - Que eu ficasse esperando ele crescer?

TEXTO 2
O genro chegou pra sogra dele e falou; Genro: nossa sogrinha, eu queria que a senhora
fosse uma estrela! Sogra: Ai é? Porquê? - Responde toda feliz. Genro: Porque a estrela
mais próxima está a milhões e milhões de kms da terra...”
BIOGRAFIA
Tipo de texto que narra a história da vida de alguém.
ü Texto narrativo;
ü Verossimilhança dos fatos narrados;
ESTRUTURA ü Ordem cronológica dos fatos;
ü Narrado em terceira pessoa;
ü Relata fatos marcantes da vida de alguém;
ü Uso de marcadores temporais (na infância,
na adolescência, naquela época etc.);
ü Predomínio de verbos no pretérito (perfeito
e imperfeito).
BIOGRAFIA
• Marcus Vinicius da Cruz de Melo Moraes nasceu em 09 de outubro de 1913 no Rio de Janeiro.
• Filho de Lydia Cruz de Moraes e Clodoaldo Pereira de Moraes, somente aos nove anos foi registrado
como Vinicius de Moraes.
• Foi batizado na Maçonaria em 1920 e, aos dez anos, fez a Primeira Comunhão na Igreja da Matriz, no
bairro carioca de Botafogo.
• Ainda adolescente, iniciou parcerias ao lado dos irmãos Paulo, Haroldo e Oswaldo Tapajós. Com os
amigos do colégio Santo Inácio formou, em 1927, um conjunto musical para tocar em festas.
• O grupo era composto por Paulo e Haroldo Tapajós, Maurício Joppert e Moacir Veloso Cardoso de
Oliveira. E foi com Haroldo Tapajós que compôs as primeiras canções, “Loura ou Morena” e “Canção
da Noite”. Essa última, tendo a participação de Paulo Tapajós.
• Em 1929, tornou-se bacharel em Letras pelo Colégio Santo Inácio; e no ano seguinte, ingressa na
Faculdade de Direito da Rua do Catete.
• O primeiro poema publicado de Vinicius de Moraes, “A Transfiguração da Montanha”, foi editado na
revista A Ordem, em 1932.
FANFIC
Fanfic6ons, ou simplesmente, fanfics ou fics (ficção criada por fãs)
são escritos de contos e romances construídos por fãs de
determinado filme, livro ou história.

É um gênero* digital, rela6vamente novo, que es6mula a


imaginação e a cria6vidade de seus criadores, bem como trabalha a
produção escrita, uma vez que esses escritores constroem essas
histórias de livre e espontânea vontade, por puro prazer em
escrever e dar con6nuidade a seus romances favoritos.
FANFIC
Uma figura pálida se levanta do chão. Encarando a floresta iluminada pelo sol da manhã. Um tronco
oco, cheio de orelhas-de-pau e grande para caber mais de uma pessoa, caído ao seu lado. Dentro dele,
marcas de mão estavam impressas. O ser analisa o resto do local. Uma floresta verdejante, pássaros
cantando, dragões voando. Uma verdadeira cena do paraíso. "Que eu seja abençoado a encontrar aqueles
que devo abençoar" pensou consigo mesma, antes de começar a andar na direção oposta a do voo dos
dragões.
Kai e Kiiral levantam das macas hospitalares, tiram os tubos e curativos dos braços e seguem em direção a
cafeteria para terem o desjejum
—Um café e 4 biscoitos não é desjejum, amiga. É um lanche!
—Já viu hospital ter comida boa? Pois é, nem eu, seu trouxa.
—Aí, grossa!
Enquanto os dois conversavam, Joel observava a uma certa distância.

Víctor (3ª A)

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