GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL

SECRETARIA DE ESTADO DE
EDUCAÇÃO
DIRETORIA REGIONAL DE ENSINO DE SANTA MARIA
CENTRO DE ENSINO FUNDAMENTAL 316 DE SANTA
MARIA
Educando:
Professor : Attila Blacheyre e Kássia Braga N
º:
Série: 8 º Ano TURMA: DATA: / /2021
PORTUGUÊS II A Carta de Pero Vaz de Caminha é um relato de
viagem, sendo, portanto, um exemplo de descrição:
A tipologia textual, se configura por estabelecer a
estrutura dos textos, seu objetivo e finalidade. Ou "Também andavam, entre eles, quatro ou cinco
seja, os tipos textuais são responsáveis pela forma mulheres moças, nuas como eles, que não pareciam
como um texto se apresenta, e os mais usados mal. Entre elas andava uma com uma coxa, do
são: narrativo, descritivo, dissertativo, expositivo joelho até o quadril, e a nádega, toda tinta daquela
e injuntivo. tintura preta; e o resto, tudo da sua própria cor.
Outra trazia ambos os joelhos, com as curvas assim
O TEXTO NARRATIVO  tintas, e também os colos dos pés; e suas vergonhas
O texto narrativo, tem como principal característica tão nuas e com tanta inocência descobertas, que
a presença de um enredo, em que há a apresentação nisso não havia nenhuma vergonha. Também
de ações de personagens em um determinado tempo andava aí outra mulher moça com um menino ou
e espaço. Além disso, quem narra esses menina ao colo, atado com um pano (não sei de
acontecimentos é um narrador, que pode ser entre quê) aos peitos, de modo que apenas as perninhas
outros, personagem, observador e onisciente.  lhe apareciam. Mas as pernas da mãe e o resto não
traziam pano algum."
Exemplo:
A Rã e o Boi
Uma rã estava no prado olhando um boi e sentiu tal O TEXTO DISSERTATIVO 
inveja do tamanho dele que começou a inflar para O texto dissertativo pode ser dividido em dois tipos:
ficar maior. o dissertativo argumentativo e o dissertativo
Então, outra rã chegou e perguntou se o boi era o expositivo. O primeiro tem como função, além de
maior dos dois. defender uma ideia através da argumentação,
A primeira respondeu que não – e se esforçou para persuadir o leitor. Já o segundo, tem como objetivo
inflar mais. expor um ponto de vista, sem necessariamente usar
Depois, repetiu a pergunta: artifícios de convencimento.
– Quem é maior agora? Alguns exemplos de textos dissertativos
A outra rã respondeu: Resenha, Artigo, ensaio, monografia, editorial.
– O boi.
A rã ficou furiosa e tentou ficar maior inflando mais O TEXTO DISSERTATIVO-
e mais, até que arrebentou. ARGUMENTATIVO
Moral da história: Quem tenta parecer maior do que O texto dissertativo-argumentativo é um tipo
é se arrebenta. textual que consiste na defesa de uma ideia por
meio de argumentos, opinião e explicações
fundamentadas.
O TEXTO DESCRITIVO 
O texto descritivo tem como função descrever “Tema: violência nas escolas
através de observações e características algo ou É frequente ouvirmos falar sobre os atos violentos
alguém. Diário, relatos, biografia, notícia, cardápio na escola. Não bastasse a sua presença nas ruas, os
são exemplos de textos descritivos. ambientes supostamente seguros - nomeadamente as
escolas - são mais do que nunca alvo de ações de
violência.
1
Os valores se perdem a ponto de não só entre alunos,
mas entre alunos e professores, ou vice-versa, serem
inúmeros os casos de agressões noticiados
frequentemente.
A força é tomada em detrimento da razão e os
conflitos são resolvidos de forma irracional desde a
infância, cujas crianças absorvem cedo esse tipo de
comportamento por influência da sociedade cada
vez mais violenta em que vivemos.”
O TEXTO EXPOSITIVO  excluir, bloquear, responder, perguntar. Apesar de
O texto expositivo tem como finalidade informar ou
esclarecer o leitor, a partir da exposição de um
determinado assunto. Para isso, é utilizado ao longo
da sua estrutura, conceituações, definições,
informações e descrições. Além disso, é essencial
que essa tipologia textual tenha uma linguagem clara
e concisa.  como tem aquele cara que nunca posta nada, existe a
O TEXTO INJUNTIVO/ PRESCRITIVO
O texto injuntivo tem como função instruir ou
orientar o leitor. Desse modo, a utilização dos
verbos no imperativo para indicar uma ordem é um
dos recursos linguísticos mais importantes dessa
tipologia. Temos como exemplo: receitas de bolo,
manuais de uso.
COMO ORGANIZAR UM TEXTO?
INTRODUÇÃO
No primeiro parágrafo, você deve apresentar o tema
e o recorte que fará do assunto. Nesse momento, é
fundamental ser direto e conciso. A tese deve
direcionar a leitura e expor o ponto de partida do seu
raciocínio para o leitor.
DESENVOLVIMENTO
No desenvolvimento, você defenderá a tese exposta
no primeiro bloco do texto. Essa parte é uma das
mais importantes. Portanto, seja claro para que o
leitor entenda sua perspectiva do assunto.
Nesse ponto da redação, é legal reservar um
parágrafo para cada argumento — assim, o seu texto
ficará organizado e você conseguirá abordar melhor
o aspecto dos trechos
CONCLUSÃO
Na conclusão, você deve retomar as ideias
anunciadas na introdução, juntamente aos principais
argumentos que confirmam o exposto pela tese,
encerrando o debate em questão.
Leia o texto a seguir e responda às questões
2
A etiqueta nas redes sociais
Ryana Gonçalves
Ultimamente, temos passado mais tempo no
convívio social cibernético do que no convívio
social pessoal. Aqui adivinhamos emoções, não há
toque, não há olhares silenciosos cheios de
significados, não há presença, não há corpo. Há
apenas o teclado, o mouse, a tela, o curtir, o
compartilhar, o tweetar, retweetar, participar,
serem espaços sociais diferentes, igualmente vale a
etiqueta que aprendemos em casa antes de sair para
o mundo.
Todos têm suas manias, receios, ideias,
caráter, costumes e essa coisa toda, mas todos
devem ser, acima de tudo, RESPEITADOS. Assim
menina que se expõe demais. Pra ela, pode não ser
exagero, mas pros outros sim. Vale o mesmo para
caso inverso, existem pessoas sem noção de ambos
os sexos, ignorem as estatísticas. Não tem essa de
mulher trai menos, homem é mais cafajeste. Aqui é
todo mundo igual. Junta a quantidade de gente sem
noção, de puritanos, de revolucionários, revoltados,
ignorantes e ignorados. Cada um tem algo a dizer,
sempre.
Na realidade, o chato começa quando um
começa a reclamar de tal coisa, daí aparece o fulano
reclamando do que o sicrano tá reclamando, e aí um
monte de gente começa a reclamar dos dois que
estão reclamando, e uns começam a reclamar dos
outros, e daí já aparecem outros status reclamando…
e eu estou reclamando dessa gente que como eu só
reclama e não faz nada. Vamos trocar ideias? Porque
reclamar não acrescenta em nada, só desabafa e
daqui a pouco o vazio do desabafo vira mais
reclamação, chateação e falta do que fazer.
Mas daí aparece um ser reclamando daquele
que posta algo produtivo, que reclama daquele que
não posta algo produtivo, segue reclamando, e assim
por diante. Ah, a etiqueta das redes sociais! Que
coisa complicada de se entender. Quanto mais a
gente tenta
colaborar, parece que mais piora. Pedir
perguntas no Ask não significa se expor totalmente,
compartilhar no Facebook não significa que
concorda plena e totalmente com o que está escrito
(todos têm o direito de achar legal, simplesmente),
curtir não significa “dar em cima” e assim por
diante. Temos que entender que assim como temos
nossas preferências quanto à comida, e manias
quanto as nossas coisas, também tem pessoas com
suas particularidades, e ter uma rede social não
significa mostrar sua intimidade para o mundo.
Ninguém é obrigado a nada.
E sabe o que é uma boa etiqueta, um
comportamento muito refinado? Educação. Sim,
aprecia-se a boa educação, o respeito, a igualdade.
Isso faz falta. Assim como faz falta um bom diálogo
frente-afrente e sair pra dar uma pedalada num dia
de sol pra entorpecer o corpo de vitamina D. Pense
nisso!
Disponível em:
http://thefirstimpressionsofme.blogspot.com.br/
2) O texto classifica-se em:
( ) narrativo ( ) argumentativo ( ) informativo
( ) descritivo
3) A autora usa a expressão de lugar “aqui” para
fazer referência a quê?
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4) No primeiro parágrafo, separe os elementos e
ações que são distinguidas para cada ambiente
social.
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5) Por que a palavra “respeitados” foi escrita de
forma diferente?
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6) Qual é o problema apresentado no texto?
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7) O que a autora propõe como forma de amenizar
esse problema?
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8) Apesar da argumentação se desenvolver acerca
das redes sociais, no fim do texto a autora revela
sua opinião sobre a importância de nos
desprendermos do mundo virtual. O que ela
sugere?
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9) Elabore um comentário sobre o conteúdo.
Lembre-se de que o gênero textual comentário
serve para expormos uma curta análise de um
determinado assunto, permitindo que
manifestemos a nossa opinião, concordando ou
discordando.
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10) Você já se sentiu incomodado ao ler algo
desagradável nas redes sociais? Ou já postou algo e
depois se arrependeu?
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Bilhete ao futuro
Affonso Romano de Sant’Anna
Bela ideia essa de Cristóvam Buarque, ex-reitor da
Universidade de Brasília e ex-ministro da
Educação, de pedir às pessoas do nosso país que
escrevessem um “bilhete ao futuro”. O projeto teve a
intenção de recolher, no final dos anos 80, no século
passado, uma série de mensagens que seriam abertas
em 2089, nas quais os brasileiros expressariam suas
esperanças e perplexidades diante do tumultuado
presente do fabuloso futuro.
Oportuníssima e fecunda ideia. Ela nos colocou de
frente ao século XXI, nos incitou a liquidar de
vez o século XX e a sair da hipocondria político-
social. Pensar o futuro sempre será um exercício de
vida. O que projetar para amanhã? (…)
11) O acontecimento que originou esse texto está
relacionado:
a) à promoção do reitor da Universidade de Brasília.
b) à realização do reitor como mestre da
Universidade de Brasília.
c) ao pedido feito pelo reitor da Universidade às
pessoas de Brasília.
d) à liquidação dos problemas do século XX.
e) ao pedido feito pelo ex-reitor da Universidade de
Brasília aos brasileiros.
 que menos importante. Naquele tempo, eu também,
12) As mensagens que as pessoas enviariam ao como os padeiros, fazia trabalho noturno. Era pela
futuro são representadas, no texto, pelas palavras: madrugada que deixava a redação de jornal, quase
a) belezas e possibilidades sempre depois de uma passagem pela oficina – e
b) esperanças e perplexidades muitas vezes saía já levando na mão um dos
c) angústias e esperanças primeiros exemplares rodados, o jornal ainda
d) realizações e lembranças quentinho da máquina, como o pão saído do forno.
e) frustrações e melancolias Ah, eu era rapaz, eu era rapaz naquele
tempo! E às vezes me julgava importante porque no
13) O pronome ela, destacado no texto, relaciona-se jornal que levava para casa, além de reportagens ou
à palavra: notas que eu escrevera sem assinar, ia uma crônica
a) mensagem ou artigo com o meu nome. O jornal e o pão
b) hipocondria estariam bem cedinho na porta de cada lar; e dentro
c) esperança do meu coração eu recebi a lição de humildade
d) intenção daquele homem entre todos útil e entre todos alegre;
e) ideia “não é ninguém, é o padeiro!”.
E assobiava pelas escadas.
(Rubem Braga. Para gostar de ler. São Paulo: Ática, 1989, p. 63-64.)
Leia:
14) No trecho “Enquanto tomo café, vou me
O PADEIRO
lembrando de um homem modesto que conheci
Levanto cedo, faço minhas abluções, ponho a
antigamente”, o autor julgou o padeiro um homem
chaleira no fogo para fazer café e abro a porta do
modesto porque percebeu que ele
apartamento – mas não encontro o pão costumeiro.
a) não poderia ocupar um cargo de maior
No mesmo instante me lembro de ter lido alguma
importância por falta de estudos.
coisa nos jornais da véspera sobre a “greve do pão
b) executava um trabalho fácil e simples.
dormido”. De resto não é bem uma greve, é um
c) se considerava menos importante do que era.
lock-out, greve dos patrões, que suspenderam o
d) desempenhava um papel secundário na sociedade.
trabalho noturno; acham que obrigando o povo a
e) estava consciente da importância que tinha na
tomar seu café da manhã com pão dormido
sociedade.
conseguirão não sei bem o que do governo.
Está bem. Tomo meu café com pão dormido,
Leia:
que não é tão ruim assim. Enquanto tomo café, vou
me lembrando de um homem modesto que conheci
TOCANDO EM FRENTE
antigamente. Quando vinha deixar o pão à porta do
(Almir Sater / Renato Teixeira)
apartamento, ele apertava a campainha, mas, para
não incomodar os moradores, avisava gritando:
Ando devagar porque já tive pressa
– Não é ninguém, é o padeiro!
E levo esse sorriso porque já chorei demais
Interroguei-o uma vez: como tivera a ideia
Hoje me sinto mais forte, mais feliz,
de gritar aquilo?
Quem sabe eu só levo a certeza
– Então você não é ninguém?
De que muito pouco eu sei
Ele abriu um sorriso largo. Explicou que
Ou nada sei
aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe
Conhecer as manhas e as manhãs
acontecera bater a campainha de uma casa e ser
O sabor das massas e das maçãs
atendido por uma empregada ou outra pessoa
É preciso amor para poder pulsar
qualquer e ouvir uma voz que vinha lá de dentro da
É preciso paz para poder sorrir
casa perguntando quem era; e ouvir a pessoa que o
É preciso chuva para florir
atendera dizer para dentro: “não é ninguém, não,
Penso que cumprir a vida seja simplesmente
senhora, é o padeiro”. Assim ficara sabendo que não
Compreender a marcha e ir tocando em frente
era ninguém...
Como um velho boiadeiro levando a boiada
Ele me contou isso sem mágoa nenhuma e se
Eu vou tocando os dias pela longa estrada, eu sou
despediu ainda sorrindo. Eu não quis detê-lo para
Estrada eu vou
explicar que estava falando com um colega, ainda
4
 Todo mundo ama um dia história com serenidade.
Todo mundo chora um dia
A gente chega e no outro vai embora 16. Há várias comparações no texto que nos leva a
Cada um de nós compõe a sua história concluir que o poeta fala:
E cada ser em si a. ( ) da boiada
Carrega o dom de ser capaz b. ( ) do boiadeiro
E ser feliz c. ( ) do sabor das frutas
d. ( ) dos dias vividos
15. Assinale mais de uma alternativa que esteja de e. ( ) do dom da felicidade de cada um de nós
acordo com o texto:
a. ( ) Para o poeta, a vida deve ser levada, tocada 17. Nos versos 5 e 6, o poeta demonstra que se
como uma boiada, pois não conseguimos entender a considera um homem:
imprevisibilidade de ambas. a. ( ) orgulhoso
b. ( ) Só é possível ser feliz nesta jornada, depois de b. ( ) sem cultura
um toque de Deus, o velho boiadeiro, que nos c. ( ) experiente
impulsiona pela longa estrada da vida. d. ( ) humilde
c. ( ) Só através do choro individual e de outros é e. ( ) sem rumo definido.
que descobrimos o valor de um sorriso.
d. ( ) Manhãs, maçãs e chuva fazem parte da nossa
história, já que não somos donos do nosso destino.

16. Marque as afirmativas com V para verdadeiro e

F para falso, de acordo com o texto:
a. ( ) Viver é uma aprendizagem, fruto da
observação atenta das alegrias e dos sofrimentos
pelos quais passamos.
b. ( ) Ser feliz é o destino de todos os seres
humanos, independendo das chegadas e das partidas.
c. ( ) A consciência do significado da vida e o dom
da capacidade de construirmos a nossa história nos
deixa mais fortes, mais felizes.
d. ( ) O poeta tem hoje um sorriso de serenidade
porque nunca levou a vida com ligeireza.
e. ( ) Para podermos saborear a vida, precisamos
vivenciar a paz e o amor, entre outros fatores que
nos mostram que é possível compormos a nossa

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 FOLHA DE REDAÇÃO

Produza um texto dissertativo-argumentativo, de no mínimo 15 linhas, inspirado no primeiro texto deste

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