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FACULDADE SANTÍSSIMA TRINDADE

ALUNA: MARCELA BARBOZA DE MELO ARAGÃO

DISCIPLINA : FITOTERAPIA

PROFESSORA: SANDRA MARANHÃO

CONTEXTO HISTÓRICO, USO POPULAR E


CONCEPÇÃO CIENTÍFICASOBRE PLANTAS
MEDICINAIS - Resumo do artigo

Nazaré da Mata, 2020


Planta medicinal é toda planta que administrada ao homem ou animal,
por qualquer via ou forma, exerça alguma ação terapêutica. As plantas
medicinais são um dos componentes da biodiversidade do nosso planeta. A
fitoterapia, por sua vez, é caracterizada pelo tratamento com o uso de plantas
medicinais e suas diferentes formas farmacêuticas, sem a utilização de prin-
cípios ativos isolados.

A maior parte da população, especialmente dos países em


desenvolvimento, confiam nos derivados de plantas medicinais para seus
cuidados com a saúde. cerca de 25% de todas as prescrições médicas são
formulações baseadas em substâncias derivadas de plantas ou análogos
sintéticos derivados destas. Neste contexto, entende-se que o conhecimento
das plantas medicinais comumente usadas pela população é muito importante
aos profissionais de saúde. Pois estes precisam estar atentos às melhores
maneiras de orientar e minimizar os riscos relacionados ao uso incorreto destas
plantas.

As plantas medicinais já são usadas há milênios pela humanidade. Até o


século XIX os recursos terapêuticos eram constituídos predominantemente por
plantas e extratos vegetais, o que pode ser confirmado pelas Farmacopéias da
época. Após o século XX, mesmo com toda a evolução em relação aos
medicamentos, ainda são muito utilizadas. A partir do século XX, além do uso
popular, iniciou-se também a tendência ao isolamento de princípios ativos nas
plantas.

Quanto ao uso popular, as plantas representavam, e ainda representam,


um importante papel na saúde da população. Suas atividades terapêuticas
foram sendo descobertas empiricamente por vários povos, e costumam ser
passadas verbalmente de geração em geração, até os dias de hoje. Algumas
vezes, quando investigadas, têm o seu potencial reconhecido e acabam
virando medicamentos. Outras, não têm a sua atividade comprovada.

Com o advento da indústria farmacêutica, durante um período, plantas


medicinais foram colocadas um pouco de lado, tidas como algo um tanto
primitivo. De algum tempo pra cá, no entanto, cada vez mais têm chamado a
atenção, mesmo das grandes empresas. Que percebem agora o enorme
potencial desta área. Apesar disto, grande parte das plantas medicinais ainda
não estudos que proporcionem informações técnicas suficientes , que possam
garantir qualidade e segurança no uso destas plantas. Atualmente, percebe-se
o interesse governamental e profissional em associar o avanço tecnológico ao
conhecimento popular e ao desenvolvimento sustentável visando a uma política
de assistência em saúde eficaz, abrangente, humanizada e independente da
tecnologia farmacêutica.

Levando em consideração todo o histórico citado, podemos observar, a


cada dia, crescer a necessidade de ampliação e incentivo a estudos
etnobotânicos e etnofarmacológicos, para que haja um aumento do acervo de
informações acerca das plantas medicinais.

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