UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI

DISCIPLINA: SEMINARIO INTEGRATIVO

PROFESSORA ALINE

PORTFÒLIO

LETÍCIA DE OLIVEIRA SILVA, 20138623

SÃO PAULO, 2014

Paciente Desconfiado

Ao receber um paciente que se mostra arredio e sem plena convicção do que o levou a
procurar o tratamento quiroprático, a prioridade é explicar os procedimentos de maneira
clara, concisa e que seja capaz de fazer aquela pessoa inspirar a confiança necessária
para um atendimento bem-sucedido.

Explicar o que é a quiropraxia e a forma de trabalho do profissional dessa área, com

linguagem acessível e sem tecnicismos desnecessários, é o primeiro passo para
conquistar o respeito daquela pessoa e obter o respaldo para desenvolver as
intervenções necessárias à sua recuperação. Afinal, um paciente confiante no trabalho do
quiropraxista, naturalmente, é fundamental para o sucesso do tratamento.

Confiança, porém, jamais será adquirida apenas por meio de palavras e explicações
teóricas sobre o trabalho a ser desenvolvido. É preciso, sobretudo, demonstrar na prática
que a quiropraxia será eficaz para o problema e questão.

Para isso, deve-se realizar uma rápida e eficiente anamnese,o exame físico correto, além
da hipótese diagnóstica e de duas possibilidades de tratamento para o caso.

Diante de questionamentos impertinentes e até mesmo agressivos, o profissional deve

manter a postura e explicar com paciência a importância do seu trabalho para o pleno
restabelecimento do paciente. Em alguns casos, chega a ser mais recomendável dedicar
um tempo maior para conversar com o paciente e aos poucos ganhar a sua confiança do
que simplesmente partir para o tratamento propriamente dito.

O jogo de cintura e a correta avaliação sobre o caso que se apresenta são fundamentais
para o desfecho positivo da consulta.
 Nutrição

O objetivo primordial da quiropraxia, obviamente, é proporcionar a melhora do bem-

estar do indivíduo, por meio de procedimentos próprios e reconhecidamente adotados
mundo afora. Como ator fundamental desse restabelecimento físico dos pacientes, o
quiropraxista tem o dever de conhecer também sobre assuntos que possam contribuir
para aquela pessoa se recuperar da forma mais rápida e natural possível, evitando ao
máximo o uso excessivo de medicamentos, fator que invariavelmente carrega consigo
mais problemas do que soluções.

Sob este aspecto, é necessário conscientizar o paciente que a alimentação correta

consiste em etapa importante para manter e até mesmo melhorar os ganhos físicos
obtidos durante as intervenções realizadas pelo profissional de quiropraxia.

Alimentos anti-inflamatórios, como o gengibre, o tomate e a melancia, por exemplo,

devem ser obrigatórios na dieta de qualquer pessoa que sofra co inflamações em
qualquer parte do corpo.
Entrevista

A postura do quiropraxista durante uma entrevista jornalística deve ser similar à adotada
durante o atendimento a um paciente inicialmente desconfiado sobre a eficácia do
tratamento.

Deve-se explicar a quiropraxia como uma profissão da área da saúde de atendimento

primário, capaz de atuar em doenças dos sistemas nervoso, muscular e de ossos e
articulações - normalmente atendidas de forma apenas parcial pela medicina tradicional -,
lançando mão de práticas não invasivas e com eficácia comprovada internacionalmente.

É importante o repórter saber que o quiropraxista trabalha realizando ajustes

(manipulações articulares), de modo a corrigir problemas estruturais do paciente, que
podem ser causados por uma série de motivos, desde o desvio de postura e costumes
inadequados, até males que ele carrega consigo desde nascença.

Hérnias de disco, lombalgia, cervicalgia, cefaléia, torcicolo e diversos outros problemas

podem ser citados para exemplificar o amplo campo de atuação do profissional de
quiropraxia, com simples intervenções que dispensam o uso de métodos invasivos como
a cirurgia, a rizotomia e outros procedimentos dolorosos e nem sempre eficazes.

Para se capacitar a realizar tais ajustes e técnicas complementares ao tratamento

quiropratico, o profissional da área deve se dedicar a quatro anos de curso, com grade
curricular especialmente voltada à quiropraxia, na qual no Brasil atualmente apenas suas
faculdades oferece tal curso. Os principais desafios enfrentados por essa área são
justamente obter o reconhecimento da sociedade como especialidade importante no
restabelecimento do bem-estar do indivíduo.

A desconfiança em relação á quiropraxia muitas vezes ocorre por pura falta de

conhecimento, mas também é alimentada por profissionais que se dizem quiropraxistas,
quando na verdade realizaram cursos intensivos que não abrangem toda a complexidade
inerente a essa área, que é amplamente balizada por estudos científicos e demais
materiais teóricos que norteiam a atuação do profissional sério.

Para finalizar, pode-se realizar na própria jornalista técnicas como Diversificada, ART,
Ativador, SOT, Graston, Toogle ou Thompson.
Nova paciente

O quiropraxista jamais pode aceitar atender alguma pessoa somente respaldada por
exames de imagem e pelas queixas apresentadas pelo paciente. Portanto, se o paciente
trouxer um amigo junto consigo para passar com o quiropraxista, a orientação deve ser
para que essa pessoa agende uma consulta e volte outro dia para, com calma, se realizar
a anamnese, exame físico e demais etapas do protocolo de atendimento.

Do contrário, pode-se até mesmo prejudicar a saúde do paciente, caso não seja analisada
com o devido cuidado a sua condição física.
Caso 6 - Palestra

O quiropraxista Michael Schneider é adepto de uma filosofia atualmente muito discutida e

aceita entre profissionais da área da saúde, onde traz uma abordagem que utiliza de
ferramentas cientificas e epidemiológicas em suas pesquisas, com o objetivo de oferecer
melhor informação disponível para a tomada de decisão nessa área. Desta forma
facilitando a elaboração do plano terapêutico mais eficaz para cada individuo.

Para que o quiropraxista consiga calcular e analisar os riscos e benefícios dos diferentes
cursos de ação aos seus pacientes, e escolher a melhor opção de tratamento para o
individuo, é necessário levar em consideração três componentes: melhor evidencia
cientifica atualmente disponível, experiência clinica do profissional e a preferência do
paciente.

Schneider com o intuito de ajudar na melhor tomada de decisão terapêutica, realizou

estudo onde compara três abordagens clinicas, sendo elas, Cuidado Medico, Ativador e
Diversificada no tratamento de lombalgia aguda. Foi comprovado que a manipulação
manual é mais eficiente que outras opções terapêuticas.

Atualmente, Schneider esta realizando outro estudo, sobre estenose do canal vertebral,
onde existe muita duvida sobre qual é o tratamento mais adequado para cada tipo de
estenose. Geralmente testa-se varias técnicas ate descobrir a técnica mais adequada.