Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A realidade social designa o conjunto dos seres humanos e das relações sociais que resultam da sua vida
em grupo.
Para a melhor compreensão da realidade social e dos fenómenos sociais que a compõem recorremos a
um conjunto de ciências sociais que, através das suas diferentes perspetivas de análise, possibilitam uma
análise mais completa e abrangente de cada fenómeno social.
As ciências sociais são interdependentes e complementares, o que significa que são todas necessárias
para o entendimento de cada fenómeno social.
a Economia (que estuda a forma como o rendimento das famílias e o preço dos bens condiciona a
escolha dos consumidores);
Por isso, é fundamental a realização de escolhas relativamente à forma como são utilizados os recursos
escassos para satisfazer as necessidades ilimitadas. A escolha constitui o objeto de estudo da Economia.
Neste processo procura-se a resposta a questões como: que bens produzir, em que quantidades, quando
produzir e como produzir.
A escolha implica necessariamente a opção por uma dada alternativa em detrimento de outras. Como
tal, surge o conceito de custo de oportunidade, que se refere a todas as opções que sacrificamos para
obter algo.
Exemplo: durante a tarde, o João escolhe ir ao teatro em vez de ir ao cinema; neste caso a ida ao cinema
é o custo de oportunidade.
o Resto do Mundo (não residentes, que estabelecem operações económicas com os agentes residentes).
Atividade económica: conjunto de procedimentos que têm por finalidade a obtenção de bens e serviços
necessários à satisfação das necessidades dos indivíduos.
Necessidades e consumo
Saciabilidade – à medida que satisfazemos uma determinada necessidade, a intensidade sentida vai
diminuindo até desaparecer por completo (exemplo: diminuição da sede quando se bebe água)
Substituibilidade – a satisfação de uma necessidade pode ser substituída por outras alternativas
(exemplo: em vez de ver um filme, leio um livro)
Saciabilidade-a intensidade com que uma determinada necessidade é sentida diminui à medida que é
satisfeita, acabando por desaparecer por completo.
Coletivas – englobam todos os elementos da comunidade (ex: policiamento, regras de trânsito, justiça)
Tipos de consumo:
Final – a utilização do bem leva à satisfação direta e imediata da necessidade, o que implica a sua
destruição imediata (no caso dos alimentos) ou progressiva (vestuário, computador)
Intermédio – o bem é utilizado para produzir outros bens, desaparecendo no processo produtivo ou
sendo incorporado noutros bens.
Individual – a utilização de um bem ou serviço impede o uso simultâneo por outras pessoas (vestuário,
telemóvel)
Coletivo – bens e serviços utilizados para satisfazer necessidades coletivas (utilização dos serviços de
transporte público, de hospitais e escolas públicas)
IMPORTANTE: os consumos efetuados pelas Famílias são sempre consumos finais, enquanto os
consumos efetuados pelas Empresas são sempre consumos intermédios.
Rendimento
Inovação tecnológica
Rendimento
O consumo é uma função do rendimento, pois é o valor deste que determinará a estrutura de consumo
dos consumidores, isto é, a forma como o rendimento é repartido pelos diversos consumos.
Coeficiente orçamental: peso que cada classe de despesa ocupa no total das despesas de consumo das
famílias.
Coeficiente orçamental = (Valor da despesa efetuada / Total das despesas de consumo) x 100
Lei de Engel: à medida que o rendimento das Famílias aumenta, o peso das despesas em alimentação
diminui, aumentando o peso das despesas de cultura, distração e lazer.
Uma variação do preço dos bens influencia as decisões de consumo. Se o preço de um dado bem
aumentar e o rendimento permanecer inalterado, ocorrerá uma diminuição do seu consumo.
Fatores extraeconómicos:
Moda
Publicidade
Tradição
Modos de vida
Estrutura etária dos agregados familiares
Bens materiais
Bens imateriais
Quanto à função:
Bens de produção
Bens de consumo
Quanto à duração:
Bens duradouros
Bens substituíveis
Bens complementares
recursos naturais
fator trabalho
fator capital
Setores:
primário
secundário
terciário
Desemprego de longa duração – desempregados que permanecem nessa situação há um ano ou mais.
Associado a períodos de estagnação económica
Desemprego repetitivo tem origem na alteração da procura de bens e serviços na sociedade, associado
às flutuações sazonais
Qualificação dos trabalhadores: formação inicial e formação ao longo da vida
Fator capital
Em termos físicos:
Em termos monetários:
Produtividade total
Produtividade marginal
Lei dos rendimentos marginais decrescentes – se adicionarmos unidades sucessivas de um fator variável
a um fator de produção fixo, os aumentos na quantidade produzida a partir de certo ponto são cada vez
menores, ou seja, decrescentes.
Custos de produção
Custos fixos – encargos que não variam com a quantidade produzida. Ex.: aluguer das instalações,
segurança social dos trabalhadores
Custos variáveis – encargos que variam consoante a quantidade produzida. Ex.: gastos com matérias-
primas
Economias de escala existem em resultado do decréscimo do custo médio total à medida que a
quantidade produzida é aumentada.
Deseconomias de escala derivam do aumento do custo médio total de produção, por unidade
produzida, devido ao aumento da quantidade produzida. Associam-se a custos de ineficiência na gestão
dos recursos das empresas.