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Esta disciplina está focada na aplicação das práticas contabilísticas em diferentes sectores de
actividades económicas atendendo as especificidades distintas, a partir do levantamento das
necessidades particulares de informação financeira útil para a gestão.
Com esta premissa, se invoca a necessidade de abordar a normalização contabilística com vista
à noção do tratamento contabilístico dos factos patrimoniais observando as normas específicas,
por exemplo, como elaborar as demonstrações financeiras, segundo a NCRF 1, como tratar a
matéria sobre os inventários observando a NCRF 9, como tratar os factos do sector de
agricultura nos termos da NCRF 11, os recursos minerais segundo a NCRF 11 e NCRF 15,
entre outros.
Origem
países e empresas e os problemas daí adjacentes, como forma de facilitar a relação comercial
e financeira, e tornar-se num instrumento imprescindível para o desenvolvimento dos mercados
e consequentemente das empresas.
Neste âmbito, além das diferenças encontradas entre países, surgem ainda as diferentes
tradições ou modelos contabilísticos, nomeadamente o modelo Anglo-saxónico e o Europeu-
Continental, assim como a diferenciação entre países desenvolvidos e em vias de
desenvolvimento (Saraiva & Carqueja, 2016).
Definições
Apesar das vantagens acima referidas, existiram alguns obstáculos e dificuldades inerentes ao
processo de harmonização. Os maiores obstáculos identificados eram as características que
condicionaram, e continuaram a condicionar, os quadros contabilísticos dos respectivos países
(Nobes, 1992; Lawrence, 1996), tais como:
✓ O efeito que a aplicação de novas normas possa vir a ter, a nível económico;
PERSPECTIVA
ESCOPO DA DISCIPLINA
i. Sector primário – lida com os recursos na sua forma natural, sem sofrer qualquer
transformação. Exemplo: extracção de recursos minerais, florestais, agricultura, etc.
ii. Sector secundário – Indústria transformadora, recebe matéria-prima do sector
primário e processa-a, transformando em outros produtos que podem ser:
a) Para o consumo final. Ex.: sumo de fruta, papel, etc.
b) Para transformação em outros produtos – matéria-prima. Ex.: farinha de trigo, tábuas
de madeira, tecidos, etc.
iii. Sector terciário – comércio e Serviços.
• Agricultura
• Recursos naturais
• Ambiente
• Construção
• Seguros
• Banca
Ciclo operacional – os ciclos de maturidade dos negócios são diferentes, em função das
actividades de cada empresa. Assim, existem ciclos continuativos ou de curta duração, cujo
roteiro de actividades é sistemático e contínuo, respeitando o ano fiscal ou económico (ex. de
1 de Janeiro a 31 de Dezembro). Existem, porém, empresas cujas actividades vão para além de
um ciclo normal, ou seja, a maturidade do negócio supera o ano, sendo considerados de ciclo
longo (ex. empreitada de obras de engenharia cujo início dá-se no meio do ano, com a previsão
de terminar passados vinte quatro meses). Assim, compreende-se que o ciclo operacional pode
ser visto como um elemento de diferença na definição dos processos contabilísticos das
entidades.
ACTIVIDADE