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INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA

Prof. Mariana Moreira


“A PSICOLOGIA HUMANISTA”

Profa. Mariana Moreira

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OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Identificar a Psicologia Humanista como a terceira força da
psicologia. Analisar as propostas de Carl Rogers e Abraham
Maslow.
Discutir as contribuições da Psicologia Humanista.

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DINÂMICA PROPOSTA
Vídeo “Psicologia Humanista: a 3ª força da psicologia”,
disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=s3tXQDK6BNc
Debate
Atividade em grupo sobre o texto: as principais
características das propostas de Rogers e Maslow 2
PSICOLOGIA HUMANISTA
▪ EUA, anos 60
▪ “Terceira força”
▪ Contraponto às teorias comportamentais e psicanalíticas

IDEIAS CENTRAIS

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▪ Ênfase na experiência consciente
▪ Crença na integralidade da natureza e da conduta do ser
humano
▪ Concentração no livre-arbítrio, na espontaneidade e no poder
de criação do indivíduo,
▪ Estudo de tudo o que tenha relevância para a condição
humana.
* Algumas ideias já presentes em escolas/pioneiros da 3
Psicologia
PSICOLOGIA HUMANISTA
Críticas ao
Críticas à Psicanálise
Comportamentalismo
• Abordagem estreita, • Minimização do papel da
artificial e relativamente consciência
estéril da natureza

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• Ênfase na análise clínica
humana de pessoas com
• Ênfase no transtornos mentais
comportamento seria (neuróticos e psicóticos)
desumanizante (reduziria • Doença mental → saúde
a animais ou máquinas) mental
• Mecanicismo,
quantificação,
objetivação 4
PSICOLOGIA HUMANISTA
“Chamadas terapias do crescimento, parte do movimento do
potencial humano, terapias humanistas proliferaram nos anos
60 e 70, quando milhões de pessoas passaram a frequentar
grupos de encontro e programas de treinamento da
sensibilidade em escolas, empresas, igrejas, presídios e clínicas

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privadas. A popularidade desses programas vem desde então
declinando dramaticamente. Derivadas em parte do trabalho de
Kurt Lewin (Capítulo 12), terapias do crescimento eram usadas
com pessoas de saúde mental normal ou média a fim de elevar
seus níveis de consciência, ajudá-las a se relacionar melhor
consigo mesmas e com os outros e libertar potenciais ocultos de
criatividade e autodesenvolvimento. Em outras palavras, os
programas pretendiam incrementar a saúde psicológica e a auto
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realização.” (Schultz, p.394)
ABRAHAM MASLOW (1908-1970)
▪ Pai espiritual da Psicologia Humanista;
▪ Difundiu o movimento e ganhou respeitabilidade acadêmica;
▪ Desenvolveu a teoria da personalidade que se concentra na
motivação para crescer;
▪ Ênfase na capacidade e potencialidade humana;
▪ Autorrealização;

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▪ A sua teoria baseia-se na sua história de ódio e revolta com a
tirania da mãe;
▪ No início era comportamentalista;
▪ Depois do nascimento do primeiro filho, do pós-guerra e o
contato com psicólogos europeus levaram-no ao seu primeiro
estudo das pessoas autorrealizadoras psicologicamente
saudáveis;
▪ Cria a pirâmide das necessidades: 1º) Fisiológicas; 2º)
Segurança; 3º Relacionamentos, pertencimento, amor; 4º) 6
Autoestima; 5º) autorrealização.
ABRAHAM MASLOW (1908-1970)

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CARL ROGERS (1902-1987)
“Sinto-me mais feliz
simplesmente por ser
eu mesmo e deixar os
outros serem eles

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mesmos.”

“Não podemos ensinar


a outra pessoa
diretamente; só
podemos facilitar sua
aprendizagem.” 8
CARL ROGERS (1902-1987)
Terapia centrada na pessoa ou terapia centrada no cliente;
▪ Teoria de personalidade centrada na motivação: cada pessoa
possui tendência inata para desenvolver suas capacidades e
potenciais (semelhante à auto realização de Maslow);
▪ Autoatualização;
▪ Estudava pessoas emocionalmente perturbadas;

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▪ Terapia focada na responsabilidade da pessoa pela mudança;
▪ Não acreditava que as pessoas fossem controladas pelo
inconsciente e pelas experiências da infância;
▪ É critico da psicanálise;
▪ A personalidade moldada pela experiência consciente e
presente;
▪ Amor incondicional: retoma a infância apenas para creditar a
relação mãe e filho como possibilitadora da estima positiva e
incondicional - auto realização alcançada. 9
CARL ROGERS (1902-1987)

▪ Inspirado em Lewin
▪ Não foi um teórico, mas um prático
▪ Pagès: discípulo de Rogers → sistematização teórica
▪ Orientação humanista: abordagem centrada no cliente

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▪ Muito aplicada na clínica, na educação e no treinamento
▪ “Grupos de encontro”: laboratórios ou oficinas de relações
humanas → grupos vivenciais ou de crescimento
▪ Objetivo: “verdadeiro encontro” ou “relação imediata de
pessoa a pessoa”
▪ Grupos pequenos
▪ Facilitador de atuação não-diretiva 10
ALGUNS TEÓRICOS DA DINÂMICA DE GRUPO:
ROGERS
a) Campo da Experiência: constitui a totalidade de experiência e
com base nesta as pessoas se definem. São incluídos neste
campo percepções, eventos, impactos, dos quais a pessoa toma
ou não consciência. O campo de experiência é único para cada
indivíduo e autenticamente conhecido pelo próprio indivíduo. É

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um modo privativo e pessoal de perceber, que pode ou não
corresponder à realidade objetiva.
b) Self: ou também denominado de autoconceito, é a visão que
a pessoa tem de si própria, baseada em experiências passadas,
estimulações presentes e expectativas futuras. Não é uma
identidade imutável e estável; é susceptível às mudanças de
forma progressiva ou brusca. O self ideal é um conjunto de
características que o indivíduo evidencia em descrever de si
mesmo. 11
ALGUNS TEÓRICOS DA DINÂMICA DE GRUPO:
ROGERS
c) Congruência: define-se como o grau de exatidão entre a
experiência de comunicação e a tomada de consciência. Um alto
grau de congruência significa que a comunicação, a experiência
e a tomada de consciência são semelhantes.
d) Incongruência: quando ocorre a diferença entre a tomada de

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consciência, a experiência e a comunicação desta. É a
inabilidade de perceber com precisão ou a incapacidade de
comunicação precisa.
e) Tendência à atualização: há um aspecto na natureza humana
que leva uma pessoa em direção a uma maior congruência e a
um funcionamento mais realista. Este impulso, que é limitado
aos seres humanos, é uma tendência para expandir-se,
entender-se, tornar-se autônomo, “tornar-se pessoa”,
desenvolver-se, amadurecer, ativar suas capacidades. 12
Bibliografia básica
SCHULTZ, Duane P. & SCHULTZ, Sydney E. História da Psicologia
Moderna. 10.ed. São Paulo: Cengage Learning, 2015.

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