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Escola Secundária Comunitária 16 de Junho

11a Classe

Disciplina: Psicopedagogia

Turma: CNM-8

Tema:

Teorias Humanistas

Nomes:

Mário Romão No 61

Abdul António No 01

Ester Augusto No 35

Dinha José No 78

Biona Lucas No 15

Inácio Brimo No 45

Victor da Graça No 76

Inês Paulo No

Docente:

Chimoio, aos 21 de Julho de 2022


Índice
1. Introdução.................................................................................................................................1

1.1. Objectivos.............................................................................................................................1

1.1.1. Geral..................................................................................................................................1

1.1.2. Específicos........................................................................................................................1

2. Conceito de Teorias Humanistas..............................................................................................2

2.1. Representantes das Teorias Humanistas...............................................................................3

2.1.1. Abraham Maslow (1908-1970).........................................................................................3

2.1.2. Hierarquia das necessidades segundo Abraham Maslow.................................................3

2.2. Carl Rogers (1902-1987)......................................................................................................4

2.3. Princípios da Psicologia Humanista.....................................................................................5

3. Conclusão.................................................................................................................................7

4. Referências Bibliográficas.......................................................................................................8
1. Introdução

Em geral, o processo de ensino e aprendizagem nem sempre ocorre de forma simultânea para
todos os indivíduos. Existem os que mais flexíveis na aprendizagem e os que nem tanto. Diante
de tal realidade, encontramos teorias e teóricos que mediante suas ideologias explicam os
processos de aprendizagem do ser humano.

E como forma de se explicar tais diferenças na forma como os indivíduos alcançam os níveis do
conhecimento, surgem teorias (ideias) que buscam explicar os contornos de tais disparidades
entre os indivíduos no que se refere ao seu psíquico.

Dentre as teorias encontramos as Teorias Humanistas, que considera que as pessoas são seres
activos e capazes de se desenvolverem, em busca da sua auto-realização. Assim sendo, no
presente trabalho incluso na disciplina de psicologia, buscamos discorrer sobre esta teoria, com
intuito de compreender melhor sobre suas ideologias.

1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
 Falar sobre as Teorias Humanistas.
1.1.2. Específicos
 Conceituar as Teorias Humanistas;
 Conhecer os representantes das Teorias Humanistas;
 Identificar os princípios das Teorias Humanistas.

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2. Conceito de Teorias Humanistas

A Psicologia Humanista surgiu na década de 50 e ganhou força nos anos 60 e 70, como uma
reacção às ideias de análise apenas do comportamento, defendida pelo Behaviorismo e do
enfoque no inconsciente e seu determinismo, defendido pela Psicanálise.

As teorias humanistas centram seu estudo na particularidade de cada ser humano, na


complexidade e singularidade de cada pessoa, nos seus motivos e interesses. Estas teorias têm
como foco uma abordagem virada na perspectiva de desenvolvimento da pessoa humana e não
no ensino em si mesmo.

A grande divergência com o Behaviorismo é que o Humanismo não aceita a ideia do ser humano
como máquina ou animal, sujeitos aos processos de condicionamento. Já em relação à
Psicanálise, a reacção foi à ênfase dada no inconsciente, nas questões biológicas e eventos
passados, nas neuroses, psicoses e na divisão do seu humano em compartimentos.

De forte influência existencial e fenomenológica, a Psicologia Humanista busca conhecer o ser


humano, tentando humanizar seu aparelho psíquico, contrariando assim, a visão do homem como
um ser condicionado pelo mundo externo. No existencialismo, o ser humano é visto como ponto
de partida dos processos de reflexão e na fenomenologia, esse ser humano tem consciência do
mundo que o cerca, dos fenómenos e da sua experiência consciente.

No humanismo, o indivíduo é visto como um ser holístico. Ou seja, como um todo, seu corpo,
mente, espírito e emoções. O ser humano é considerado um ser único, com sua psique
naturalmente saudável e como um indivíduo bom. As pessoas são seres activos e capazes de se
desenvolverem, em busca da sua auto-realização.

O humanismo é considerado como uma abordagem optimista, por que enfatiza que todo
indivíduo deve se transformar na melhor pessoa que deseja e pode ser.

A maior contribuição dessa nova linha psicológica é a da experiência consciente, a crença na


integralidade entre a natureza e a conduta do ser humano, no livre arbítrio, espontaneidade e
poder criativo do indivíduo.

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A realidade, para a Psicologia Humanista, deve ser exposta à temporalidade, deve ser fluída e
não parada, permitindo que ao indivíduo a perspectiva de sua totalidade, desmistificando a ideia
de uma realidade pura, confrontando-a com outras realidades. A integração entre o indivíduo e o
mundo, permite que ele sinta a realidade presente, libertando-se das exigências do passado e do
futuro.

2.1. Representantes das Teorias Humanistas


2.1.1. Abraham Maslow (1908-1970)

Um dos principais teóricos da Psicologia Humanista foi Abraham Maslow (1908-1970),


americano, considerado o pai espiritual do movimento humanista, acreditava na tendência
individual da pessoa para se tornar auto-realizadora, sendo este o nível mais alto da existência
humana. Maslow criou uma escala de necessidades a serem satisfeitas e, a cada conquista, nova
necessidade se apresentava. Isso faria com que o indivíduo fosse buscando sua auto-realização,
pelas sucessivas necessidades satisfeitas.

Para Maslow, as pessoas têm um desejo natural de serem auto-realizadas. Ou seja, de serem tudo
o que puderem ser. Para isso, antes buscam atender necessidades inerentes do ser humano,
nomeada de hierarquia das necessidades.

2.1.2. Hierarquia das necessidades segundo Abraham Maslow

A hierarquia das necessidades de Maslow é representada por uma pirâmide.

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Os cinco níveis de necessidades são, de baixo para cima:

 Necessidades fisiológicas: comida, água, sono, homeostase (funcionamento do organismo


em equilíbrio), sexo, respiração, excreção.
 Necessidades de segurança: segurança do corpo, família, emprego, recursos.
 Necessidades Sociais: Família, amigos, comunidade.
 Necessidade de Estima: Aprovação da família, aprovação dos amigos, respeito dos
demais.
 Necessidade de Realização Pessoal: Crescimento pessoal, autoconhecimento, realização
de seu potencial, autocontrolo, independência.

Na perspectiva do psicólogo, os indivíduos buscam satisfazer, em primeiro lugar, suas


necessidades fisiológicas. Sem que essas necessidades sejam satisfeitas, o ser humano não
consegue avançar na hierarquia das necessidades. Depois que isso ocorre, o ser humano busca
satisfazer as necessidades de segurança. Em seguida, as necessidades sociais. Depois a estima e
por fim, chega no topo da pirâmide, em busca da sua auto-realização.

Maslow foi considerado um dos principais teóricos da motivação. Para Maslow, as pessoas tem
um desejo natural de buscar a auto-realização e têm a capacidade de perseguir seus objectivos de
forma independente e livre.

2.2. Carl Rogers (1902-1987)

Outro grande teórico da Psicologia Humanista foi Carl Rogers (1902-1987), americano, que
baseou seu trabalho no indivíduo. Sua visão humanista surgiu através do tratamento de pessoas
emocionalmente perturbadas. Ele trabalhou com um conceito semelhante ao de Maslow, a que
deu o nome de tendência actualizante, que é a tendência inata de cada pessoa actualizar suas
capacidades e potenciais.

Rogers defende que os seres humanos têm um desejo básico, o de se auto-realizar, isto é, atingir
o nível mais elevado possível do seu potencial.

Rogers cita o exemplo de uma flor, que crescerá todo seu potencial se as condições como
ambiente, água e iluminação forem adequadas. Ao contrário das flores, cada indivíduo humano é
único, e se desenvolve de acordo com a sua personalidade, sempre de maneira diferente um do

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outro. No humanismo, os seres humanos são vistos como indivíduos activos e donos de sua
realização.

Para Rogers, a capacidade de se auto desenvolver está dentro de cada um. Porém, muitas vezes
está adormecida e precisa ser despertada. Esse despertar pode se dar através da abordagem
terapêutica humanista, com o auxílio do psicólogo. Este deve agir sem julgar e sem direccioná-
los a uma estratégia sem antes fazer uma confrontação. Rogers defendia que o objectivo de sua
abordagem terapêutica era escutar o cliente, facilitar o autoconhecimento e ajudar a encontrar a
sua definição de personalidade.

Rogers enfatizava acreditar que as pessoas são essencialmente boas e criativas, e que as pessoas
se tornam destrutivas somente quando um conceito ruim de si mesmo e restrições externas se
sobrepõem a valorização de suas capacidades.

Defendeu, também, a ideia de autoconceito como um padrão organizado e consciente das


características de cada um desde a infância que, à medida que novas experiências surgem, esses
conceitos podem ser substituídos ou reforçados. Para ele, a capacidade do indivíduo de modificar
consciente e racionalmente seus pensamentos e comportamentos, fornece a base para a formação
de sua personalidade.

2.3. Princípios da Psicologia Humanista

Carl Rogers acreditava que os seres humanos têm um desejo básico, o de se auto-realizar, isto é,
atingir o nível mais elevado possível do seu potencial.

Rogers cita o exemplo de uma flor, que crescerá todo seu potencial se as condições como
ambiente, água e iluminação forem adequadas. Ao contrário das flores, cada indivíduo humano é
único, e se desenvolve de acordo com a sua personalidade, sempre de maneira diferente um do
outro.

No humanismo, os seres humanos são vistos como indivíduos activos e donos de sua realização.

Para Rogers, a capacidade de se auto desenvolver está dentro de cada um. Porém, muitas vezes
está adormecida e precisa ser despertada. Esse despertar pode se dar através da abordagem
terapêutica humanista, com o auxílio do psicólogo. Este deve agir sem julgar e sem direccioná-

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los a uma estratégia sem antes fazer uma confrontação. Rogers defendia que o objectivo de sua
abordagem terapêutica era escutar o cliente, facilitar o autoconhecimento e ajudar a encontrar a
sua definição de personalidade.

Rogers enfatizava acreditar que as pessoas são essencialmente boas e criativas, e que as pessoas
se tornam destrutivas somente quando um conceito ruim de si mesmo e restrições externas se
sobrepõem a valorização de suas capacidades.

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3. Conclusão

A teoria humanista, com Maslow como seu maior percursor defende a tendência individual da
pessoa para se tornar auto-realizadora, sendo este nível o mais alto da existência humana.
Maslow ciou uma escala de necessidades a serem satisfeitas e, a cada conquista, nova
necessidade. O que na óptica do pensador, faz com que o individuo busque sua auto-realização,
pelas sucessivas necessidades satisfeitas.

Compreendemos que no final todas as teorias procuraram compreender como o processo de


ensino e aprendizagem ocorre no que se refere às estruturas mentais do sujeito e sobre o que é
preciso fazer para aprender.

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4. Referências Bibliográficas

MINEDH. Módulo 3 de Filosofia. Teoria do Conhecimento. Ministério Da Educação e Cultura


Instituto De Educação Aberta e à Distância – IEDA.

NUNES, A, I, B, L. SILVEIRA, R, do N. Psicologia da Aprendizagem. 3ª Edição Revisada.


Fortaleza – Ceará. 2015.

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