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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO........................................................................................................... 3

O JEJUM NO ANTIGO TESTAMENTO .......................................................................... 4

O JEJUM NO NOVO TESTAMENTO ............................................................................. 5

O JEJUM COMO DISCIPLINA ESPIRITUAL ................................................................ 6

POR QUE O JEJUM BÍBLICO E IMPORTANTE PARA O CRISTÃO?.................................... 9

BENEFÍCIOS DO JEJUM ........................................................................................... 10

COMO PRATICAR O JEJUM BÍBLICO? ....................................................................... 14

JEJUM NO ANTIGO TESTAMENTO ............................................................................ 17

O SIGNIFICADO DO JEJUM NO ANTIGO TESTAMENTO .............................................. 23

O SIGNIFICADO DO JEJUM NO NOVO TESTAMENTO ................................................. 32

O SIGNIFICADO DO JEJUM NO NOVO TESTAMENTO ................................................. 37

TIPOS DE JEJUM ..................................................................................................... 46

A RELAÇÃO E IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO NO JEJUM, DE ACORDO COM A BÍBLIA ..... 54

O QUE FAZER ANTES DE COMEÇAR UM JEJUM......................................................... 58

ERROS QUE AS PESSOAS COMETEM SOBRE O JEJUM BÍBLICO .................................. 73

JEJUM DE DANIEL ................................................................................................... 76

JEJUM DE ESTER ..................................................................................................... 82

JEJUM DE MOISÉS .................................................................................................. 85

JEJUM DE DAVI....................................................................................................... 88

JEJUM DE ESDRAS .................................................................................................. 91

JEJUM DE NEEMIAS ................................................................................................ 94

JEJUM DE JONAS .................................................................................................... 97

JEJUM DE ANA ..................................................................................................... 100

JEJUM DE JOÃO BATISTA ....................................................................................... 103

JEJUM DE JESUS ................................................................................................... 106

COMO INICIAR E ENTREGAR O JEJUM ................................................................... 109

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INTRODUÇÃO

O
jejum é uma prática bíblica que envolve
abster-se de comida e bebida por um
período determinado, com o objetivo de
buscar a Deus em oração e adoração. Embora o
jejum seja mencionado em todo o Antigo e Novo
Testamento, muitas vezes é mal compreendido e
negligenciado na igreja moderna.

Neste texto teológico, vamos explorar o significado


do jejum na Bíblia e como podemos aplicar essa
disciplina espiritual em nossa caminhada com Deus,

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O jejum no Antigo Testamento

N
o Antigo Testamento, o jejum era
frequentemente praticado como um ato de
arrependimento e humildade diante de Deus.
Na lei de Moisés, os judeus eram instruídos a jejuar no
Dia da Expiação (Levítico 16:29-31) e, em outras
ocasiões, como quando estavam em luto ou
buscando a ajuda de Deus em uma situação difícil (2
Samuel 12:16-23; Esdras 8:21-23). O profeta Joel
também chamou o povo de Israel a jejuar como um
ato de arrependimento nacional diante do Senhor
(Joel 1:14; 2:12-15). Além disso, o jejum era
frequentemente associado à oração e à busca de
Deus. O profeta Isaías, por exemplo, falou sobre o
jejum como um meio de se achegar a Deus em
oração e receber a sua orientação (Isaías 58:6-9). O
rei Davi, em seus salmos, também falou sobre jejuar
enquanto buscava a Deus em oração e adoração
(Salmo 35:13; 69:10).

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O jejum no Novo Testamento

N
o Novo Testamento, o jejum é mencionado
várias vezes, mas com uma ênfase um pouco
diferente do Antigo Testamento. Em vez de ser
uma prática de arrependimento e humildade, o
jejum no Novo Testamento é frequentemente
associado à busca de Deus em oração e à
preparação espiritual para uma tarefa ou ministério
específico.

Por exemplo, quando Jesus estava prestes a começar


seu ministério público, ele jejuou por 40 dias e 40 noites
no deserto (Mateus 4:1-2). Ele não estava fazendo isso
como um ato de arrependimento ou humildade, mas
como uma preparação espiritual para a tarefa que
tinha pela frente. Da mesma forma, quando os líderes
da igreja em Antioquia estavam buscando a
orientação de Deus em relação ao ministério de
Paulo e Barnabé, eles jejuaram e oraram juntos antes
de tomar uma decisão (Atos 13:1-3). E quando Paulo
e seus companheiros estavam prestes a começar
uma jornada perigosa, eles jejuaram e oraram juntos
antes de partir (Atos 27:9-10).

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O jejum como disciplina espiritual

C
om base no que a Bíblia diz sobre o jejum,
podemos ver que é uma disciplina espiritual
importante que pode ser praticada por uma
variedade de razões, incluindo:

Busca de orientação de Deus - como vimos com


Isaías e Jesus, o jejum pode ser usado para nos
aproximarmos de Deus e buscar a sua orientação em
nossas vidas. Em vez de confiar em nossa própria
sabedoria e entendimento, o jejum nos ajuda a
depender de Deus e a confiar em sua sabedoria e
orientação para nossas vidas.

Preparação espiritual - o jejum também pode ser


usado como uma preparação espiritual para um
ministério ou tarefa específica. Assim como Jesus
jejuou antes de começar seu ministério público e
Paulo e seus companheiros jejuaram antes de uma
jornada perigosa, podemos jejuar para nos preparar
espiritualmente para um ministério ou tarefa que Deus
colocou em nossas vidas.

Humildade e arrependimento - embora o jejum não


seja exclusivamente uma prática de arrependimento
e humildade, ainda pode ser uma forma poderosa de
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nos lembrar de nossa dependência de Deus e de


nossa necessidade de arrependimento e humildade
diante dele.

No entanto, é importante notar que o jejum não é


uma fórmula mágica para conseguir o que queremos
de Deus. Não podemos jejuar como uma forma de
manipular a Deus ou para obter uma bênção
específica. Em vez disso, o jejum deve ser uma
expressão de nossa busca por Deus e por seu plano e
propósito para nossas vidas.

Além disso, o jejum também deve ser praticado com


sabedoria e discernimento. Algumas pessoas não
devem jejuar devido a questões de saúde ou outras
circunstâncias em suas vidas. E mesmo que possamos
jejuar, devemos fazê-lo com a orientação do Espírito
Santo e sem colocar nossa saúde em risco. O jejum é
uma prática espiritual importante que tem sido usada
por séculos por pessoas de fé para se aproximar de
Deus e buscar sua orientação e bênção em suas
vidas. Embora o jejum não seja uma fórmula mágica
para obter o que queremos de Deus, é uma maneira
de expressar nossa dependência e busca por ele em
nossas vidas.

Se você está considerando jejuar, é importante orar e


buscar a orientação do Espírito Santo antes de

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começar. Certifique-se de que está fazendo isso por


motivos corretos e com sabedoria e discernimento. E
lembre-se de que o jejum é apenas uma das muitas
formas pelas quais podemos buscar a Deus e crescer
em nossa fé e relacionamento com ele.

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Por que o jejum bíblico e importante


para o cristão?

O que é o jejum bíblico?

O jejum é a abstinência voluntária de comida,


bebida ou outras atividades normais da vida
cotidiana, por um período determinado, com a
finalidade de se concentrar na oração e na busca de
Deus. O jejum é mencionado em vários lugares na
Bíblia, desde o Antigo Testamento até o Novo
Testamento.

No Antigo Testamento, o jejum era frequentemente


praticado como um sinal de arrependimento,
humildade e busca por Deus. No Novo Testamento, o
jejum foi praticado por Jesus e seus seguidores como
uma forma de se aproximar de Deus e buscar sua
orientação.

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Benefícios do jejum

O jejum nos ajuda a nos concentrar em Deus

A vida moderna é repleta de distrações, e muitas


vezes é difícil encontrar tempo e espaço mental para
se concentrar na oração e na busca de Deus. O jejum
é uma forma de nos afastar das distrações cotidianas
e nos concentrar em Deus. Quando jejuamos,
estamos declarando nossa intenção de nos
aproximar de Deus e buscá-lo com todo o nosso
coração, alma e mente.

O jejum nos ajuda a quebrar padrões


destrutivos

Todos nós temos padrões de comportamento ou


hábitos que podem nos impedir de crescer
espiritualmente e nos afastar de Deus. O jejum pode
ajudar a quebrar esses padrões e hábitos, permitindo-
nos redirecionar nossa energia e esforços em direção
a Deus e seu plano para nossas vidas.

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O jejum nos ajuda a crescer em nossa


dependência de Deus

Muitas vezes, a vida cotidiana pode nos dar uma


sensação de segurança e controle, fazendo-nos
esquecer que somos dependentes de Deus. O jejum
nos ajuda a reconhecer nossa dependência de Deus
e a confiar nele para suprir nossas necessidades
físicas, emocionais e espirituais. Quando jejuamos,
estamos nos lembrando de que Deus é nossa fonte
de vida e sustento, e que devemos depender dele
para tudo o que precisamos.

O jejum nos ajuda a nos arrepender e buscar


perdão

O jejum também pode ser uma forma poderosa de


expressar arrependimento e buscar perdão por
nossos pecados. Quando jejuamos em
arrependimento, estamos nos humilhando diante de
Deus e reconhecendo nossos erros e falhas. Ao
mesmo tempo, estamos buscando sua misericórdia e
perdão, confiando que ele é fiel para nos perdoar e
nos restaurar.

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O jejum nos ajuda a discernir a vontade de


Deus

O jejum pode ser uma forma de buscar a orientação


de Deus em relação a decisões importantes em
nossas vidas. Quando jejuamos e buscamos a Deus
em oração, estamos nos colocando em uma posição
de ouvir a voz dele e discernir sua vontade para nós.
O jejum pode ajudar a clarear nossas mentes e
corações, permitindo que ouçamos a Deus com mais
clareza e discernimento.

O jejum nos ajuda a fortalecer nossa fé e


confiança em Deus

O jejum pode ser uma forma de fortalecer nossa fé e


confiança em Deus. Quando jejuamos, estamos
confiando em Deus para suprir nossas necessidades
físicas e emocionais, e estamos colocando nossa
confiança nele para nos sustentar. O jejum pode ser
uma oportunidade para experimentar a fidelidade
de Deus em nossas vidas, e para crescer em nossa fé
e confiança nele.

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O jejum nos ajuda a nos unir a outros cristãos


em oração e busca de Deus

O jejum também pode ser uma forma de nos unir a


outros cristãos em oração e busca de Deus. Quando
jejuamos juntos, estamos nos unindo em um propósito
comum e buscando a vontade de Deus como um
corpo. O jejum pode ser uma forma poderosa de
construir comunidade e solidariedade entre os
cristãos, permitindo que nos apoiemos mutuamente
em nossa jornada espiritual.

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Como praticar o jejum bíblico?

E
xistem várias maneiras de praticar o jejum
bíblico, e a escolha depende do indivíduo e do
propósito do jejum. Algumas formas comuns de
jejum incluem:

Jejum total: abstinência de alimentos e bebidas por


um período determinado.

Jejum parcial: abstinência de alimentos específicos


ou grupos de alimentos, como carne ou açúcar.

Jejum intermitente: abstinência de alimentos ou


bebidas por determinadas horas do dia ou dias da
semana.

Antes de jejuar, é importante buscar a orientação de


Deus e estar ciente de quaisquer questões de saúde
que possam tornar o jejum perigoso. É importante
também ter em mente que o jejum não é uma forma
de ganhar o favor de Deus ou de mostrar
superioridade espiritual, mas sim uma forma de
buscar a vontade dele e crescer em nossa vida de fé.

O jejum bíblico é uma prática espiritual importante


para o cristão, que pode trazer inúmeros benefícios
para sua vida de fé. O jejum pode ajudar a nos
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concentrar em Deus, quebrar padrões destrutivos,


crescer em nossa dependência de Deus, buscar
perdão, discernir a vontade de Deus, fortalecer nossa
fé e confiança em Deus e nos unir a outros cristãos em
oração e busca de Deus. Ao jejuar, estamos
declarando nossa intenção de buscar a Deus com
todo o nosso coração, alma e mente, e estamos nos
colocando em uma posição de ouvir sua voz e
discernir sua vontade para nossas vidas. Que
possamos buscar a Deus através do jejum e
experimentar a plenitude da vida de fé que ele
oferece. Que possamos ser guiados pelo Espírito
Santo e ter discernimento em relação à quando e
como jejuar, sempre buscando a glória de Deus em
tudo o que fazemos. Que o jejum bíblico seja uma
prática constante em nossas vidas, não apenas como
uma forma de cumprir uma obrigação religiosa, mas
como uma forma de buscar a presença de Deus e
crescer em nossa vida de fé.

É importante lembrar que o jejum não é um fim em si


mesmo, mas sim um meio para um fim maior: buscar
a vontade de Deus e crescer em nossa vida de fé.
Que possamos sempre manter nosso foco em Deus e
em seu propósito para nossas vidas, e que o jejum
possa ser uma ferramenta poderosa para nos ajudar
a alcançar esse objetivo. Que a prática do jejum
bíblico possa ser uma parte integral de nossa vida
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espiritual, e que possamos crescer em nossa relação
com Deus através dela.
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Jejum no Antigo Testamento

O
jejum é mencionado em várias passagens
do Antigo Testamento, principalmente como
uma prática espiritual de busca de Deus e
arrependimento. No livro de Joel, por exemplo, Deus
convoca o povo de Israel a jejuar e se arrepender de
seus pecados: "Eis que proclamai um jejum, convocai
uma assembleia solene, congregai os anciãos e
todos os habitantes da terra na casa do SENHOR,
vosso Deus, e clamai ao SENHOR" (Joel 1:14).

No livro de Esdras, os judeus se arrependem de seus


pecados e jejuam como uma forma de buscar a
misericórdia de Deus: "Então eu declarei um jejum ali,
junto ao rio Aava, para que nos humilhássemos diante
do nosso Deus e lhe pedíssemos uma boa viagem
para nós, para nossos filhos e para toda a nossa
bagagem" (Esdras 8:21).

Além disso, o jejum era uma forma de buscar a


orientação de Deus em relação a decisões
importantes. No livro de Juízes, por exemplo, os
israelitas jejuam e buscam a orientação de Deus em
relação a uma guerra: "Então todos os filhos de Israel,
todo o povo, subiram, e foram a Betel, e choraram ali

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perante o SENHOR, e jejuaram aquele dia até à tarde;


e ofereceram holocaustos e ofertas pacíficas perante
o SENHOR" (Juízes 20:26).

Jejum de Moisés

O primeiro exemplo de jejum no Antigo Testamento é


encontrado no livro de Êxodo. Moisés jejuou por 40
dias e 40 noites no topo do Monte Sinai, enquanto
recebia as tábuas da Lei de Deus. Durante esse
tempo, ele se absteve de comida e água: "E Moisés
esteve ali com o SENHOR quarenta dias e quarenta
noites; não comeu pão, nem bebeu água. E escreveu
nas tábuas as palavras do concerto, os dez
mandamentos" (Êxodo 34:28).

O jejum de Moisés é um exemplo de busca de Deus e


de dedicação espiritual. Moisés se dedicou
completamente à busca de Deus e à recepção da
Lei, e seu jejum demonstra sua determinação em
fazer a vontade de Deus.

Jejum de Elias

No livro de 1 Reis, Elias jejuou por 40 dias e 40 noites


enquanto fugia da rainha Jezabel, que havia
ameaçado matá-lo. Durante esse tempo, ele se
absteve de comida e água, e Deus o susteve com a
provisão sobrenatural: "Então ele se levantou, e
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comeu, e bebeu, e com a força daquela comida


caminhou quarenta dias e quarenta noites até
Horebe, o monte de Deus" (1 Reis 19:8).

O jejum de Elias é um exemplo de fé e confiança em


Deus. Mesmo em meio a uma situação difícil e
perigosa, ele confiou que Deus proveria por ele e se
dedicou à busca de Deus através do jejum.

Jejum de Ester e dos judeus

No livro de Ester, Ester e os judeus jejuaram por três


dias e três noites em busca de proteção e livramento
do plano maligno do rei persa Hamã. Durante esse
tempo, eles se abstinham de comida e bebida, e se
dedicam à oração e à busca de Deus: "Vai, ajunta
todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por
mim, e não comais nem bebais por três dias, nem de
dia nem de noite; eu e as minhas criadas também
jejuaremos. Depois irei ter com o rei, ainda que seja
contra a lei; se perecer, pereci" (Ester 4:16).

O jejum de Ester e dos judeus é um exemplo de busca


de proteção e livramento através da oração e da
dedicação espiritual. Eles confiaram em Deus e se
dedicaram à busca de sua proteção e intervenção
divina.

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Jejum de Davi

No livro de 2 Samuel, Davi jejuou e se lamentou após


a morte de seu filho, que nasceu de seu
relacionamento com Bate-Seba. Durante sete dias,
ele se absteve de comida e bebida, e se dedicou à
oração e à busca de consolo em Deus: "Então Davi
se levantou do chão, e se lavou, e se ungiu, e mudou
as suas vestes, e entrou na casa do SENHOR, e
adorou; então veio para a sua casa, e pediu pão, e
comeu. E os seus servos lhe disseram: Que é isto que
fizeste? pelo filho que vive, jejuaste e choraste, mas
depois que morreu, te levantaste e comeste pão" (2
Samuel 12:20).

O jejum de Davi é um exemplo de busca de conforto


e consolo em Deus após uma grande perda. Ele se
dedicou à oração e à busca de conforto em Deus,
em vez de buscar consolo em outras fontes.

Jejum de Jonas

No livro de Jonas, os ninivitas jejuam em busca do


perdão de Deus após ouvirem a mensagem de Jonas
sobre a destruição iminente da cidade: "E os homens
de Nínive creram em Deus, e proclamaram um jejum,
e vestiram-se de saco, desde o maior até ao menor"
(Jonas 3:5).

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O jejum dos ninivitas é um exemplo de busca de


arrependimento e perdão através da oração e da
dedicação espiritual. Eles se humilharam diante de
Deus e buscaram seu perdão através do jejum e da
oração. O jejum tem uma longa história no Antigo
Testamento, sendo mencionado em diversos livros
como um ato de devoção e busca espiritual. Os
exemplos de jejum apresentados acima mostram
diferentes motivos pelos quais as pessoas jejuavam,
como busca por proteção, livramento, conforto,
perdão e comunhão com Deus.

O jejum era uma prática comum no Antigo


Testamento, e era muitas vezes acompanhado de
outras práticas religiosas, como oração,
arrependimento, sacrifícios e obediência à lei. O
jejum também era muitas vezes um ato público,
realizado em conjunto com outros crentes. Embora o
jejum seja mencionado com frequência no Antigo
Testamento, é importante notar que ele não era uma
obrigação legal ou uma fórmula mágica para obter
o favor de Deus. O jejum era uma expressão
voluntária de devoção e busca espiritual, e deveria
ser realizado com sinceridade e humildade.

Além disso, o jejum no Antigo Testamento muitas


vezes apontava para o jejum perfeito que seria
realizado por Jesus Cristo. Em Isaías 58, por exemplo,
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Deus condena o jejum vazio e hipócrita dos israelitas,


e descreve o verdadeiro jejum como aquele que
envolve o cuidado com os necessitados e a busca
pela justiça. Esse é o tipo de jejum que Jesus realizou
ao longo de sua vida e especialmente durante seus
quarenta dias no deserto.

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O significado do jejum no Antigo


Testamento

A
ntes de entendermos o significado do jejum
no contexto do Antigo Testamento, é
importante compreender o que é o jejum em
si. O jejum é uma prática que envolve a abstinência
de comida, bebida ou ambos, por um período
determinado. O objetivo do jejum é geralmente de
natureza espiritual, como uma forma de se aproximar
de Deus, de se concentrar em oração e de buscar
orientação divina.

O jejum era uma prática comum no Antigo


Testamento, e muitos personagens bíblicos jejuaram
em diferentes ocasiões. Alguns dos exemplos mais
conhecidos incluem o jejum de Daniel, de Ester e de
Jonas. O jejum também era uma prática comum em
Israel, e era muitas vezes acompanhado de outras
práticas religiosas, como oração, arrependimento,
sacrifícios e obediência à lei. O jejum também era
muitas vezes um ato público, realizado em conjunto
com outros crentes.

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As Escrituras descrevem diversas razões pelas quais as


pessoas jejuavam no Antigo Testamento. Algumas
dessas razões incluem:

Busca por proteção: Quando os israelitas


enfrentavam ameaças de inimigos ou desastres
naturais, eles frequentemente jejuavam como uma
forma de buscar a proteção de Deus. Por exemplo,
em 2 Crônicas 20:3-4, o rei Josafá jejuou quando os
moabitas e os amonitas se aproximaram para a
guerra.

Busca por livramento: Em algumas ocasiões, as


pessoas jejuavam para buscar o livramento de Deus
em situações difíceis. Por exemplo, em Esdras 8:21-23,
Esdras jejuou e pediu a Deus para proteger a
caravana de judeus que estava voltando do exílio.

Busca por conforto: Em alguns casos, as pessoas


jejuavam em situações de luto ou tristeza, buscando
conforto e consolo de Deus. Por exemplo, em 2
Samuel 12:16-23, Davi jejuou e orou quando seu filho
morreu.

Busca por perdão: O jejum também era uma forma


de expressar arrependimento e busca pelo perdão
de Deus. Em Neemias 9:1-2, o povo jejuou e confessou
seus pecados.

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Busca por comunhão com Deus: O jejum também era


uma forma de buscar a Deus e se concentrar em
oração e adoração. Em Isaías 58, Deus descreve o
jejum como uma forma de buscar a justiça e a
comunhão com ele.

O significado do jejum no contexto do Antigo


Testamento

O jejum no Antigo Testamento tinha um significado


profundo e era visto como uma forma de buscar a
Deus e expressar devoção. Ele também era uma
forma de se despojar de si mesmo, negando a carne
em favor do espírito. O jejum era uma forma de se
concentrar em Deus e de buscar a sua vontade.

No Antigo Testamento, o jejum também estava


relacionado ao culto no templo. Alguns jejuns eram
realizados em datas específicas do calendário
religioso, como o Dia da Expiação e o Dia da Festa
das Trombetas. Esses jejuns eram uma forma de se
preparar espiritualmente para o culto e de se purificar
antes de se aproximar de Deus.

Além disso, o jejum era uma forma de expressar


devoção e obediência a Deus. Jejuar era uma forma
de demonstrar a Deus que se está disposto a sacrificar
algo importante, como a comida, em favor de uma

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busca maior por Ele. Era um ato de adoração e de


confiança em Deus.

O jejum também era uma forma de expressar


humildade diante de Deus. Quando se jejuava, se
reconhecia a própria fraqueza e dependência de
Deus. O jejum era uma forma de se lembrar que a
vida não depende somente do pão, mas da palavra
de Deus (Deuteronômio 8:3).

O jejum também era visto como uma forma de se


arrepender dos pecados e buscar a reconciliação
com Deus. O jejum era uma forma de reconhecer a
própria falha e buscar o perdão e a restauração de
Deus. Em Isaías 58:6-7, Deus descreve o jejum como
uma forma de se soltar as correntes da injustiça,
desfazer as ataduras da escravidão, repartir o pão
com o faminto e receber em casa os pobres
desabrigados. O jejum no Antigo Testamento era uma
forma de buscar a Deus e de se concentrar nele. Ele
era uma expressão de devoção, adoração e
humildade. O jejum era também uma forma de
expressar arrependimento e buscar a reconciliação
com Deus. Era uma prática que envolvia o corpo, a
mente e o espírito e que tinha um significado
profundo para aqueles que a praticavam.

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Exemplos de jejum no Antigo Testamento

Ao longo do Antigo Testamento, há vários exemplos


de personagens bíblicos que jejuaram em diferentes
situações. Alguns desses exemplos incluem:

Moisés: Moisés jejuou durante quarenta dias e


quarenta noites quando estava no monte Sinai,
recebendo os Dez Mandamentos de Deus (Êxodo
34:28).

Davi: Davi jejuou quando seu filho adúltero adoeceu,


suplicando pela sua vida (2 Samuel 12:16-23).

Esdras: Esdras jejuou e pediu a Deus para proteger a


caravana de judeus que estava voltando do exílio
(Esdras 8:21-23).

Jonas: Jonas jejuou enquanto estava na barriga do


grande peixe, suplicando a Deus para que o salvasse
(Jonas 2:1-10).

Ester: Ester convocou um jejum entre os judeus antes


de se apresentar ao rei para pedir a sua proteção
(Ester 4:16). Ester era uma judia que se tornou rainha
da Pérsia e usou sua posição para salvar o seu povo
da destruição. Quando soube que o rei havia
ordenado a morte de todos os judeus do império,
Ester pediu que os judeus jejuassem por três dias e três

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noites, sem comer nem beber, enquanto ela se


apresentaria diante do rei para pedir a sua ajuda.

O jejum convocado por Ester foi um exemplo de


como o jejum era uma prática comunitária no Antigo
Testamento. Os judeus jejuavam juntos em um
momento de crise, em busca da proteção e do favor
de Deus. Ester também demonstrou a importância do
jejum como uma forma de se preparar
espiritualmente antes de tomar uma decisão
importante.

Outro exemplo de jejum no Antigo Testamento é


encontrado em Joel 2:12-13, onde Deus convoca o
povo de Israel a jejuar em arrependimento pelos seus
pecados: "Agora, porém, diz o Senhor, voltem para
mim de todo o coração, com jejum, com choro e
luto. Não rasguem as suas roupas em sinal de tristeza,
mas rasguem os seus corações. Voltem para o
Senhor, o seu Deus, pois ele é bondoso e
misericordioso, é paciente e sempre fiel, e está pronto
a mudar de ideia e não castigar".

Neste texto, o jejum é uma forma de se arrepender e


buscar a reconciliação com Deus. É uma forma de
demonstrar humildade e submissão diante de Deus,
reconhecendo a própria fraqueza e dependência
dele.

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Em Esdras 10:6, o povo de Israel jejuou e se


arrependeu por ter se casado com mulheres
estrangeiras, contra a lei de Deus. O jejum era uma
forma de demonstrar o arrependimento e a
disposição de se submeter à vontade de Deus.

O jejum no Antigo Testamento, portanto, era uma


prática diversa e multifacetada. Ele podia estar
relacionado ao culto no templo, à preparação
espiritual antes de tomar uma decisão importante, à
expressão de devoção, adoração e humildade
diante de Deus, à busca da reconciliação e do
perdão de Deus, e à demonstração de
arrependimento e submissão à vontade de Deus.

O jejum no Antigo Testamento era uma prática


comum e significativa. Ele estava relacionado a
diversos aspectos da vida religiosa e espiritual dos
judeus, desde a expressão de devoção e adoração
a Deus até a busca de proteção e orientação divinas.
O jejum no Antigo Testamento também revela um
Deus que se importa com o coração e a disposição
de seu povo. Ele não estava interessado apenas em
rituais externos, mas em um relacionamento profundo
e verdadeiro com aqueles que o adoravam.

Embora a prática do jejum tenha mudado ao longo


dos séculos, seu significado fundamental permanece

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o mesmo. O jejum continua sendo uma forma de se


concentrar em Deus, de buscar a sua vontade, de
expressar humildade e devoção, de reconhecer a
própria fraqueza e dependência de Deus e de se
arrepender dos pecados. No contexto cristão, o jejum
ainda é uma prática importante, embora sua forma
e frequência possam variar entre as diferentes
denominações e tradições. Para os cristãos, o jejum é
uma forma de se aproximar de Deus, de buscar a sua
orientação e de expressar uma profunda devoção e
arrependimento. Além disso, muitos cristãos veem o
jejum como uma forma de praticar a disciplina
espiritual, de se submeter ao controle do Espírito Santo
e de fortalecer a fé.

Assim como no Antigo Testamento, o jejum no


contexto cristão pode estar relacionado a diversos
aspectos da vida religiosa e espiritual, desde a busca
da cura física e emocional até a intercessão pelos
outros e a preparação espiritual antes de tomar uma
decisão importante. O importante é que o jejum seja
sempre praticado com o coração voltado para Deus,
buscando a sua vontade e a sua orientação.

O jejum no Antigo Testamento tinha um significado


multifacetado, que estava relacionado a diversos
aspectos da vida religiosa e espiritual dos judeus. Ele
era uma forma de se concentrar em Deus, de buscar
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a sua orientação e de expressar uma profunda


devoção e arrependimento. Embora a prática do
jejum tenha mudado ao longo dos séculos, seu
significado fundamental permanece o mesmo. No
contexto cristão, o jejum continua sendo uma prática
importante, que pode estar relacionada a diversos
aspectos da vida espiritual e religiosa, desde a busca
da cura física e emocional até a preparação
espiritual antes de tomar uma decisão importante. O
importante é que o jejum seja sempre praticado com
o coração voltado para Deus, buscando a sua
vontade e a sua orientação.

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O significado do jejum no Novo


Testamento

O
jejum é uma prática espiritual importante
que tem sido realizada por muitas pessoas ao
longo dos séculos, incluindo aqueles que
seguem a fé cristã. No Novo Testamento,
encontramos diversas referências ao jejum, que
podem nos ajudar a compreender a sua importância
e o seu significado para os cristãos.

Uma das primeiras referências ao jejum no Novo


Testamento é encontrada em Mateus 4:2, onde é
relatado que Jesus jejuou por 40 dias e 40 noites no
deserto, antes de começar o seu ministério público.
Este jejum de Jesus foi uma preparação espiritual
importante para o seu ministério, uma forma de se
concentrar em Deus, buscar a sua vontade e resistir
às tentações do diabo.

Outro exemplo importante de jejum no Novo


Testamento é encontrado em Atos 13:2-3, onde é
relatado que os líderes da igreja em Antioquia
jejuaram e oraram antes de enviar Barnabé e Paulo
em uma missão missionária. Este jejum foi uma forma
de buscar a direção e a bênção de Deus para a

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missão, e demonstra a importância do jejum como


uma forma de buscar a orientação divina em
momentos importantes da vida.

Além desses exemplos, o Novo Testamento também


contém outras referências ao jejum, que nos ajudam
a entender o seu significado e propósito. Em Mateus
6:16-18, por exemplo, Jesus ensina sobre o jejum em
um contexto mais amplo de práticas espirituais, como
a oração e a doação aos necessitados. Ele alerta os
seus seguidores a não jejuarem para impressionar os
outros ou para obter reconhecimento, mas sim para
se concentrarem em Deus e receber a sua
recompensa.

Outra referência importante ao jejum no Novo


Testamento é encontrada em Lucas 18:9-14, onde
Jesus conta uma parábola sobre um fariseu e um
cobrador de impostos que vão ao templo para orar.
Enquanto o fariseu se gaba de suas boas obras e
jejum, o cobrador de impostos se humilha diante de
Deus e pede a sua misericórdia. Esta parábola nos
ensina que o jejum deve ser realizado com humildade
e devoção, e não para impressionar os outros ou
obter reconhecimento.

Em 1 Coríntios 7:5, o apóstolo Paulo também fala


sobre o jejum no contexto do casamento, afirmando

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que os cônjuges podem jejuar e orar juntos para


buscar a bênção de Deus em seu relacionamento.
Esta referência ao jejum nos mostra que ele pode ser
uma forma de buscar a bênção e a orientação de
Deus em diferentes áreas da vida, incluindo o
casamento e a vida familiar.

Além dessas referências, o Novo Testamento também


contém algumas passagens que falam sobre a
importância do jejum em um contexto mais amplo de
renúncia e autocontrole. Em Colossenses 2:20-23, por
exemplo, Paulo alerta os cristãos sobre a futilidade de
seguir regras e tradições humanas, e afirma que a
verdadeira piedade não depende de coisas como o
jejum ou a abstinência. No entanto, ele também
enfatiza a importância do autocontrole e da
renúncia, dizendo que "não se entreguem a práticas
que têm aparência de sabedoria e afirma que a
verdadeira piedade não depende de coisas como o
jejum ou a abstinência. No entanto, ele também
enfatiza que o jejum pode ser uma prática útil para
aqueles que desejam se concentrar em Deus e
crescer espiritualmente.

O próprio Jesus é um exemplo de alguém que jejuou.


Logo no início de seu ministério, ele jejuou por 40 dias
no deserto, enquanto era tentado pelo diabo. O
jejum de Jesus não foi apenas uma prova de sua
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resistência física, mas também uma expressão de sua


dependência total de Deus e de sua dedicação ao
cumprimento da vontade divina.

Além disso, em Mateus 6:16-18, Jesus fala sobre o


jejum como uma prática espiritual importante. Ele
aconselha seus seguidores a jejuar discretamente,
sem fazer alarde ou chamar atenção para si mesmos.
Ele também enfatiza a importância da motivação
correta, dizendo que o jejum não deve ser uma forma
de mostrar aos outros o quão espiritual ou piedoso
você é, mas sim uma maneira de buscar a Deus de
todo o coração. Outro exemplo de jejum no Novo
Testamento é encontrado em Atos 13:2-3, onde é
relatado que os líderes da igreja em Antioquia
jejuaram e oraram antes de enviar Barnabé e Saulo
em sua primeira missão missionária. Esse jejum foi um
ato de consagração, no qual os líderes buscaram a
direção e o poder de Deus para a missão que
estavam empreendendo.

Além disso, em Atos 14:23, é relatado que os líderes


das igrejas na região de Listra, Icônio e Antioquia da
Pisídia ordenaram presbíteros em cada igreja depois
de jejuar e orar. Novamente, o jejum aqui foi uma
expressão de busca pela orientação divina e
consagração para a obra de Deus.

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Também podemos encontrar exemplos de jejum em


outras passagens do Novo Testamento, como em
Lucas 2:37, onde é relatado que Ana, uma profetisa
idosa, jejuava e orava constantemente no templo, e
em 1 Coríntios 7:5, onde Paulo aconselha os cônjuges
a jejuarem e orarem juntos por um tempo, a fim de
evitar tentações e se concentrar em Deus.

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O significado do jejum no Novo


Testamento

A
ssim como no Antigo Testamento, o jejum no
Novo Testamento também tem um significado
profundo e multifacetado. Embora as práticas
possam ter mudado ao longo dos séculos, o propósito
fundamental do jejum permanece o mesmo: buscar
a Deus, expressar humildade e renúncia, e crescer
espiritualmente. Uma das principais diferenças entre
o jejum no Antigo e no Novo Testamento é que, no
Novo Testamento, o jejum não é mais uma obrigação
legal ou uma forma de ganhar a aprovação divina.
Em vez disso, é uma prática espiritual voluntária, que
cada pessoa pode escolher fazer ou não fazer,
dependendo de sua própria consciência e
motivação.

O jejum no Novo Testamento também é visto como


uma forma de nos ajudar a nos concentrar mais em
Deus e menos em nós mesmos e em nossos desejos
egoístas. Sim, essa é uma visão importante do jejum
no Novo Testamento. O apóstolo Paulo, em suas
epístolas, fala sobre o jejum como uma prática que
ajuda a disciplinar o corpo e a se concentrar em
Deus.
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Em 1 Coríntios 9:27, Paulo fala sobre como ele


disciplina seu próprio corpo para que não seja
desqualificado no ministério: "Antes subjugo o meu
corpo, e o reduzo à servidão, para que, pregando
aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira
a ficar reprovado." Aqui, Paulo usa a imagem de um
atleta que treina intensamente para vencer uma
corrida. Assim como um atleta disciplina seu corpo
para vencer, Paulo disciplina seu corpo para que
possa ser um ministro efetivo do evangelho.

Em Colossenses 2:23, Paulo adverte contra a


abordagem legalista do jejum, na qual as pessoas
acreditam que podem ganhar mérito diante de Deus
por meio de suas práticas religiosas. Ele escreve: "Estas
coisas, com efeito, têm aparência de sabedoria,
como culto de si mesmo, e humildade, e rigor
ascético; todavia, não têm valor algum contra a
sensualidade." Aqui, Paulo está argumentando que o
jejum em si não tem valor espiritual a menos que seja
feito com o coração certo e por motivos corretos.

No Novo Testamento, há vários exemplos de pessoas


que jejuaram por razões espirituais. Aqui estão alguns
exemplos notáveis:

Jesus jejuou por 40 dias e 40 noites antes de começar


seu ministério público (Mateus 4:2). Isso foi um ato de

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renúncia e dedicação a Deus, e preparou Jesus para


enfrentar as tentações do diabo.

Em Atos 9:9, lemos que Saulo (mais tarde conhecido


como Paulo) ficou três dias sem comer nem beber
depois de ter uma visão de Jesus na estrada de
Damasco. Esse foi um tempo de reflexão e oração
para Saulo, e um sinal de sua disposição de seguir
Jesus, mesmo que isso significasse sofrimento e
privação.

Em Atos 13:2-3, lemos que os líderes da igreja em


Antioquia jejuaram e oraram antes de enviar Barnabé
e Saulo em uma missão para pregar o evangelho.
Esse foi um ato de busca da vontade de Deus e de
dedicação à sua obra. Em Mateus 9:14-15, os
discípulos de João Batista perguntam a Jesus por que
seus discípulos não jejuam, e Jesus responde que eles
não precisam jejuar enquanto ele está presente, mas
que jejuarão quando ele partir. Aqui, Jesus está
afirmando que o jejum é uma prática legítima para
os seguidores de Deus, mas que deve ser feito por
motivos corretos e no tempo certo.

Em Lucas 18:12, um fariseu orgulhoso orava: "Jejuo


duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo
quanto ganho." Aqui, vemos um exemplo negativo
de como o jejum pode ser usado de maneira errada,

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como uma forma de se vangloriar diante dos outros e


buscar justificação por meio de nossas próprias ações
religiosas.

Por outro lado, o jejum pode ser uma prática muito


poderosa quando realizada com humildade e
devoção a Deus. Em Atos 13:2-3, vemos que os líderes
da igreja em Antioquia jejuaram e oraram antes de
enviar Paulo e Barnabé em sua primeira jornada
missionária. Eles estavam buscando a orientação e a
bênção de Deus para essa empreitada importante.
Em 2 Coríntios 6:4-5, o apóstolo Paulo descreve
algumas das dificuldades que enfrentou em sua vida
como cristão: "Pelo contrário, em tudo
recomendamos a nós mesmos como ministros de
Deus: em muita perseverança, em aflições, em
privações, em angústias, em açoites, em prisões, em
tumultos, em trabalhos árduos, em noites sem dormir
e em dias sem comida."

Aqui, vemos que Paulo experimentou a privação de


comida como parte de seu ministério, mas isso não foi
uma forma de se vangloriar ou buscar justificação
diante dos outros. Em vez disso, ele estava disposto a
sofrer por amor a Cristo e para compartilhar o
evangelho com os outros.

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Outro exemplo importante de jejum no Novo


Testamento é o de Jesus durante seus quarenta dias
de tentação no deserto (Mateus 4:1-11; Marcos 1:12-
13; Lucas 4:1-13). Aqui, vemos que Jesus jejuou por um
período prolongado como uma forma de se
concentrar em sua missão e resistir às tentações do
diabo. No entanto, é importante notar que o jejum de
Jesus não era uma forma de buscar justificação por
suas próprias ações religiosas. Em vez disso, ele estava
se submetendo à vontade de Deus e se preparando
para o ministério que tinha diante de si.

Ao longo do Novo Testamento, vemos que o jejum é


uma prática importante, mas não é uma exigência
para a salvação. É uma forma de nos concentrarmos
em Deus e buscar sua vontade, mas não podemos
nos orgulhar de nossas próprias ações religiosas ou
buscar justificação por meio delas. Em vez disso,
devemos praticar o jejum com humildade e
devoção, buscando a orientação de Deus em todas
as áreas de nossas vidas. Quando fazemos isso, o
jejum pode ser uma ferramenta poderosa para nos
ajudar a crescer espiritualmente e a nos tornarmos
mais parecidos com Cristo.

Outro exemplo de jejum no Novo Testamento pode


ser encontrado em Atos 13:2-3, onde os líderes da
igreja em Antioquia estavam adorando ao Senhor e
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jejuando quando o Espírito Santo os instruiu a separar


Barnabé e Paulo para uma missão específica. Nesse
contexto, o jejum foi usado como uma forma de
buscar a orientação de Deus e discernir a Sua
vontade. Além disso, o Novo Testamento também
fala sobre o jejum como uma forma de autocontrole
e disciplina. Em 1 Coríntios 9:27, o apóstolo Paulo fala
sobre disciplinar o seu corpo e mantê-lo sob controle,
para que ele não se torne desqualificado para o
ministério. O jejum pode ser uma maneira eficaz de
desenvolver autocontrole e disciplina em áreas da
nossa vida onde lutamos com tentações e desejos
egoístas.

No entanto, é importante lembrar que o jejum não é


uma maneira de comprar o favor de Deus ou de
ganhar a salvação. A salvação é um dom gratuito
que só pode ser recebido pela graça através da fé
em Jesus Cristo (Efésios 2:8-9). O jejum é simplesmente
uma forma de nos aproximar mais de Deus e de
buscar a Sua vontade em nossas vidas.

O jejum no Novo Testamento é visto como uma forma


de nos aproximar de Deus, buscar a Sua orientação e
discernir a Sua vontade. Também é visto como uma
forma de desenvolver autocontrole e disciplina em
nossas vidas. No entanto, devemos ter cuidado para
não usar o jejum como uma forma de se vangloriar ou
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de tentar comprar o favor de Deus. Em vez disso,


devemos jejuar com humildade e devoção,
buscando agradar a Deus em tudo o que fazemos.

Exemplos de jejum no Novo Testamento

Além das referências gerais ao jejum no Novo


Testamento, existem também exemplos específicos
de pessoas que jejuaram por motivos específicos.
Aqui estão alguns exemplos:

Jesus jejuou por 40 dias e 40 noites no deserto antes


de começar o seu ministério público (Mateus 4:1-2).
Nesse contexto, o jejum de Jesus foi uma forma de se
concentrar em Deus e se preparar para a missão que
Deus tinha para ele. Os discípulos de João Batista
jejuaram enquanto esperavam o Messias (Mateus
9:14-15). Nesse contexto, o jejum foi uma forma de se
concentrar em Deus e buscar a Sua orientação em
relação à identidade do Messias. Os fariseus jejuavam
regularmente como uma forma de mostrar sua
piedade (Mateus 6:16-18). No entanto, Jesus os
criticou por seu hipócrita, pois eles jejuavam para
serem vistos pelos homens em vez de se concentrar
em Deus.

Paulo jejuou por três dias depois de sua conversão a


Cristo (Atos 9:9). Nesse contexto, o jejum foi uma

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forma de se concentrar em Deus e buscar a Sua


orientação em relação ao que ele deveria fazer
depois de se tornar um seguidor de Cristo. A partir daí,
Paulo seguiu uma vida de renúncia pessoal e
devoção a Cristo, como vemos em suas palavras em
1 Coríntios 9:27: "Mas esmurro o

meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo


pregado aos outros, eu mesmo não venha de algum
modo a ficar reprovado." Outro exemplo de jejum no
Novo Testamento é encontrado em Atos 13:1-3, onde
os líderes da igreja em Antioquia jejuaram e oraram
antes de enviar Paulo e Barnabé em uma missão
evangelística. Nesse caso, o jejum foi uma forma de
buscar a orientação de Deus em relação à Sua
vontade para a igreja e para o mundo.

Além disso, em Mateus 6:16-18, Jesus ensina sobre a


importância da motivação correta ao jejuar:
"Quando jejuardes, não vos mostreis contristados
como os hipócritas; porque desfiguram o rosto com o
fim de parecer aos homens que jejuam. Em verdade
vos digo que já receberam a sua recompensa. Tu,
porém, quando jejuardes, unge a cabeça e lava o
rosto, para não pareceres aos homens que jejuas,
mas sim ao teu Pai, que está em secreto; e teu Pai,
que vê em secreto, te recompensará." Jesus ensina
que a verdadeira motivação para o jejum deve ser a
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busca pela vontade de Deus e não a busca por


reconhecimento humano. Ao jejuar, devemos fazer
isso em segredo, com o objetivo de nos
concentrarmos em Deus e não em nós mesmos.

Outro ensinamento importante sobre o jejum no Novo


Testamento é encontrado em 1 Coríntios 7:5: "Não vos
priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo
consentimento, por algum tempo, para vos
dedicardes à oração e, depois, novamente vos
ajuntardes, para que Satanás não vos tente pela
vossa incontinência." Aqui, vemos que o jejum pode
ser uma forma de buscar a orientação de Deus em
relação ao casamento e à vida conjugal. O jejum no
Novo Testamento é visto como uma forma de nos
concentrarmos em Deus, buscarmos a Sua vontade e
crescermos espiritualmente. Devemos jejuar com
humildade e devoção, sem buscar reconhecimento
humano, e sempre buscando a orientação de Deus
em todas as áreas de nossas vidas.

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Tipos de Jejum

Jejum completo

O jejum completo é uma forma de jejum em que a


pessoa se abstém completamente de comida e
água por um determinado período. Na Bíblia, existem
exemplos de pessoas que jejuaram completamente,
seja por uma questão de emergência ou como uma
forma de buscar a Deus. O jejum completo é um tipo
de jejum muito intenso e deve ser feito com muito
cuidado e orientação. Na verdade, algumas pessoas
podem não ser capazes de jejuar completamente,
devido a problemas de saúde ou outras razões. Por
isso, é sempre importante consultar um médico antes
de iniciar um jejum completo.

O jejum completo pode durar de algumas horas a


vários dias. O jejum de três dias é mencionado na
Bíblia, como o jejum que Ester e os judeus fizeram em
Ester 4:16. Também é mencionado em Atos 9:9,
quando Paulo jejuou por três dias após sua conversão
a Cristo. O jejum completo é uma forma radical de se
buscar a Deus e muitas vezes é usado em situações
de emergência ou quando se deseja um resultado
imediato. Por exemplo, quando o rei Davi ficou

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sabendo que seu filho Absalão havia se revoltado


contra ele, ele jejuou completamente em busca da
intervenção de Deus (2 Samuel 12:16-23).

No entanto, o jejum completo não deve ser visto


como uma solução mágica para todos os problemas.
É importante lembrar que Deus não é obrigado a
responder às nossas orações da maneira que
desejamos, e que o jejum não deve ser usado como
uma forma de pressioná-Lo a fazer o que queremos.
Além disso, o jejum completo pode ser muito perigoso
para algumas pessoas, especialmente para aquelas
que têm problemas de saúde. Por isso, é sempre
importante consultar um médico antes de iniciar
qualquer tipo de jejum, especialmente um jejum
completo.

O jejum completo também pode ser usado como


uma forma de purificação espiritual. Em algumas
culturas religiosas, o jejum completo é uma forma de
se purificar antes de uma cerimônia ou de um ritual.
Na Bíblia, o jejum completo é mencionado como
uma forma de se arrepender e se purificar diante de
Deus. Por exemplo, em Jonas 3:5-10, os habitantes de
Nínive jejuaram completamente como uma forma de
se arrependerem e se voltarem para Deus, e Deus se
compadeceu deles e não destruiu a cidade. Em Joel
2:12-13, o profeta Joel chama o povo de Israel a jejuar
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completamente como uma forma de se arrepender


e se voltar para Deus.

O jejum completo também pode ser usado como


uma forma de adoração. Quando jejuamos
completamente, estamos nos concentrando
completamente em Deus e em sua vontade. Isso
pode ser uma forma poderosa de se conectar com
Deus e de se entregar completamente a ele. No
entanto, é importante lembrar que o jejum completo
não é uma forma de punição ou de autoflagelação.
Deus não deseja que soframos ou nos prejudiquemos
de qualquer forma. O jejum completo deve ser feito
com humildade e devoção, e sempre com a
orientação de Deus.

O jejum completo é uma forma intensa de jejum em


que a pessoa se abstém completamente de comida
e bebida por um período determinado. Embora não
seja uma prática comum na cultura ocidental
moderna, o jejum completo é uma prática antiga e
profundamente enraizada nas tradições religiosas de
muitas culturas e religiões em todo o mundo e não só
na bíblia. Na Bíblia, o jejum completo é mencionado
em vários lugares, incluindo no Antigo Testamento e
no Novo Testamento. Em muitos casos, o jejum
completo é visto como uma forma de se humilhar

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diante de Deus e de buscar a Sua orientação e


intervenção em situações difíceis.

Um exemplo de jejum completo na Bíblia é


encontrado em Esdras 10:6, onde o povo de Israel se
arrependeu de se casar com mulheres estrangeiras e
se reuniu para jejuar e orar. Nesse contexto, o jejum
completo era uma forma de se humilhar diante de
Deus e pedir perdão por seus pecados. Em outro
exemplo, encontramos Jonas jejuando e orando
enquanto estava no ventre do peixe (Jonas 2:1-10).
Nesse caso, o jejum completo foi uma forma de se
concentrar em Deus e buscar a Sua intervenção em
uma situação desesperadora.

Embora o jejum completo possa ser uma prática


espiritualmente significativa, é importante lembrar
que ela deve ser realizada com cautela e sob a
orientação de um profissional de saúde. O jejum
completo prolongado pode ser perigoso para a
saúde, especialmente para pessoas com condições
médicas preexistentes. É importante estar ciente dos
riscos associados ao jejum completo e seguir as
precauções adequadas ao realizá-lo.

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Jejum parcial

O jejum parcial é mencionado na Bíblia como uma


forma de se abster de determinados tipos de
alimentos ou refeições. Em Daniel 1:8-16, lemos sobre
Daniel e seus amigos se recusando a comer a comida
do rei da Babilônia, preferindo uma dieta de legumes
e água. Esse foi um exemplo de jejum parcial, no qual
eles se abstiveram de certos alimentos. Outro
exemplo de jejum parcial pode ser encontrado em
Atos 10:30, onde Cornélio, um centurião romano,
jejuou até o meio-dia. Ele não se absteve
completamente da comida, mas apenas de certas
refeições.

O jejum parcial pode assumir muitas formas, como


abster-se de carne, doces ou outras guloseimas, ou
mesmo pular uma refeição ou reduzir o tamanho da
porção. O objetivo é se abster de algo que
normalmente se desfruta ou depende, para se
concentrar mais em Deus e em sua orientação. É
importante notar que o jejum parcial não deve ser
visto como uma forma menos significativa de jejum
do que o jejum completo. Ambos têm sua
importância e propósito, e cabe a cada indivíduo
buscar a orientação de Deus sobre qual forma de
jejum é apropriada para a sua situação.

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Uma das vantagens do jejum parcial é que ele pode


ser mais facilmente incorporado à vida cotidiana. Em
vez de ter que se abster completamente de comida
por um período prolongado, o jejum parcial pode ser
realizado em intervalos menores e com menos
sacrifício físico. Isso pode torná-lo uma opção mais
viável para aqueles que têm compromissos diários e
responsabilidades familiares. No entanto, assim como
o jejum completo, o jejum parcial deve ser realizado
com o coração voltado para Deus e com um desejo
sincero de buscar a sua vontade. Não deve ser uma
forma de se exibir ou buscar aprovação dos outros.

Além disso, o jejum parcial não deve ser visto como


uma forma de dieta ou perda de peso. Embora a
redução da ingestão de alimentos possa levar à
perda de peso, esse não deve ser o objetivo principal
do jejum parcial. O objetivo deve ser o fortalecimento
do relacionamento com Deus e a busca de sua
orientação. O jejum parcial é uma forma de jejum em
que a pessoa se abstém de certos alimentos ou
refeições. Embora possa ser mais facilmente
incorporado à vida cotidiana, deve ser realizado com
o coração voltado para Deus e com um desejo
sincero de buscar a sua vontade.

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Jejum com água

O jejum com água é uma forma de jejum que envolve


a abstenção total de alimentos, mas permite a
ingestão de água. Este tipo de jejum pode ser
praticado por longos períodos, como foi o caso de
Jesus durante seus 40 dias no deserto. Este episódio é
relatado em Mateus 4:1-2:

"Então, Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto, para


ser tentado pelo diabo. E, depois de jejuar quarenta
dias e quarenta noites, teve fome."

Este relato mostra que Jesus jejuou por um período


prolongado, sem comer nada, mas bebendo água. É
interessante notar que, ao final dos 40 dias, Jesus não
estava fraco ou desidratado, mas sim forte e cheio de
vigor, como mostrado em Mateus 4:11:

"Então o diabo o deixou; e eis que anjos se


aproximaram e o serviram."

O jejum com água praticado por Jesus é um exemplo


de como essa prática pode ser uma forma eficaz de
se aproximar de Deus e de se fortalecer
espiritualmente. O fato de que ele foi capaz de jejuar
por um período tão longo sem danificar sua saúde ou
sua capacidade física mostra que o corpo humano é
capaz de se adaptar a essa forma de abstinência
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alimentar. É importante ressaltar, no entanto, que o


jejum com água por um longo período pode ser
perigoso e prejudicial à saúde se não for feito
corretamente. Por isso, é importante sempre consultar
um médico antes de iniciar qualquer tipo de jejum
prolongado.

Além do exemplo de Jesus, a Bíblia também


menciona outros casos de jejum com água. Por
exemplo, no livro de Atos, quando Paulo foi instruído
por Deus a jejuar antes de sua missão em Damasco,
ele se absteve de comida e água por três dias (Atos
9:9). Este foi um exemplo extremo de jejum com água,
e mostra como a prática pode ser usada como uma
forma de se concentrar em Deus e buscar sua
orientação. O jejum com água é uma forma intensa
de jejum que envolve a abstinência total de
alimentos, mas permite a ingestão de água. Este tipo
de jejum pode ser praticado por períodos mais
longos, como foi o caso de Jesus durante seus 40 dias
no deserto. É importante lembrar que o jejum com
água por um período prolongado pode ser
prejudicial à saúde, e é sempre recomendado
consultar um médico antes de iniciar qualquer tipo de
jejum. No entanto, quando feito corretamente, o
jejum com água pode ser uma forma poderosa de se
aproximar de Deus e de se fortalecer espiritualmente.

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A relação e importância da oração no


jejum, de acordo com a Bíblia

O
jejum e a oração são duas práticas
espirituais muito importantes na vida cristã.
Ambas são mencionadas e encorajadas na
Bíblia como formas de buscar a Deus e crescer em
intimidade com Ele. O jejum envolve a abstinência de
alimentos ou bebidas por um período, enquanto a
oração é o ato de falar com Deus e ouvir Sua voz. No
entanto, a Bíblia também enfatiza a importância de
unir o jejum e a oração juntos, e veremos a seguir o
que a Bíblia diz sobre a relação e importância da
oração no jejum.

A Bíblia ensina que o jejum e a oração devem ser


feitos juntos. O jejum sem oração pode ser apenas
uma abstinência física, mas sem nenhum efeito
espiritual. A oração sem jejum pode ser apenas uma
conversa com Deus, mas sem nenhum sacrifício
pessoal. Em Mateus 6:16-18, Jesus ensina: "Quando
vocês jejuarem, não mostrem uma aparência triste
como os hipócritas, pois eles mudam a aparência do
rosto a fim de que os outros vejam que eles estão
jejuando. Eu digo verdadeiramente que eles já
receberam sua recompensa. Mas quando você
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jejuar, perfumasse a cabeça e lave o rosto, para que


não pareça aos outros que você está jejuando, mas
apenas a seu Pai, que está em secreto; e seu Pai, que
vê em secreto, o recompensará."

O que Jesus está enfatizando aqui é que o jejum não


deve ser feito para chamar a atenção dos outros ou
para ser visto como espiritual. O jejum deve ser feito
em segredo, apenas para agradar a Deus. E a forma
de agradar a Deus através do jejum é a oração.

Quando jejuamos, estamos nos abrindo para uma


experiência mais profunda com Deus. Estamos nos
desligando do mundo e nos concentrando em Deus.
No entanto, sem a oração, esse foco pode
facilmente ser desviado. A oração nos ajuda a
manter o foco em Deus e a não nos distrairmos com
outras coisas. Quando jejuamos e oramos, estamos
nos abrindo para a orientação divina. Estamos
buscando a vontade de Deus para nossas vidas e
pedindo Sua ajuda e orientação. A oração nos ajuda
a discernir a voz de Deus e a receber Sua orientação
e sabedoria.

O jejum pode ser uma maneira de nos arrependermos


do pecado e nos aproximarmos de Deus em um
espírito de humildade. Quando jejuamos e oramos,
estamos nos abrindo para a convicção do Espírito

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Santo em nossas vidas. A oração nos ajuda a


confessar nossos pecados a Deus e a pedir seu
perdão e purificação. A oração é essencial para esse
processo de arrependimento e reconciliação com
Deus. Quando jejuamos e oramos, estamos nos
humilhando diante de Deus e reconhecendo nossa
dependência Dele. Isso nos ajuda a fortalecer nossa
fé e a confiar mais em Deus. A oração nos ajuda a
nos conectar com Deus de uma maneira mais
profunda e a experimentar Seu amor e cuidado por
nós.

Exemplos bíblicos de jejum e oração

A Bíblia está cheia de exemplos de pessoas que


jejuaram e oraram juntos. Aqui estão alguns
exemplos:

Moisés jejuou e orou por 40 dias e 40 noites no Monte


Sinai, enquanto Deus lhe dava as tábuas da lei (Êxodo
34:28).

O povo de Nínive jejuou e orou por três dias quando


o profeta Jonas pregou a mensagem de Deus para
eles (Jonas 3:5-10).

Esdras jejuou e orou pedindo a Deus proteção e


orientação ao liderar o povo de volta à Jerusalém
depois do exílio babilônico (Esdras 8:21-23).
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Ana jejuou e orou por um filho, e Deus respondeu suas


orações dando-lhe Samuel (1 Samuel 1:7-28).

Jesus jejuou e orou por 40 dias e 40 noites antes de


começar seu ministério público (Mateus 4:2).

O jejum e a oração são duas práticas espirituais muito


importantes na vida cristã. A Bíblia enfatiza a
importância de unir o jejum e a oração juntos, pois a
oração ajuda a focar em Deus, pedir orientação
divina, se arrepender do pecado e fortalecer nossa
fé. Exemplos bíblicos de jejum e oração incluem
Moisés, o povo de Nínive, Esdras, Ana e Jesus. Ao
jejuar e orar, estamos nos abrindo para uma
experiência mais profunda com Deus e buscando
crescer em intimidade com Ele. Que possamos buscar
a Deus através do jejum e da oração, e experimentar
a alegria e a paz que vêm quando estamos em
comunhão com Ele.

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O que fazer antes de começar um


jejum

O
jejum é uma prática espiritual importante na
vida cristã, mas é necessário preparar-se
adequadamente antes de começar um
jejum. A Bíblia ensina que o jejum deve ser feito com
humildade e sinceridade de coração, e que é
importante buscar a orientação de Deus antes de
jejuar. Neste texto, discutiremos o que a Bíblia diz
sobre o que fazer antes de começar um jejum,
incluindo como se preparar espiritualmente e
fisicamente.

Buscar a orientação de Deus

Antes de começar um jejum, é importante buscar a


orientação de Deus. Isso envolve orar e pedir a Deus
que revele o propósito do jejum e o que Ele deseja
que seja alcançado através dele. A Bíblia ensina que
Deus fala conosco através da Sua Palavra e do Seu
Espírito, e que é importante ouvir e obedecer à Sua
voz.

Antes de começar um jejum, é importante dedicar


um tempo para orar e ler a Bíblia, buscando a

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orientação de Deus. Podemos pedir a Deus que nos


mostre o que Ele deseja que façamos através do
jejum, e que nos ajude a manter o foco em Sua
vontade durante todo o jejum. É importante lembrar
que o jejum deve ser feito para a glória de Deus, e
não para satisfazer nossos desejos ou vontades
pessoais.

Escolher o tipo de jejum

Existem vários tipos de jejum mencionados na Bíblia, e


é importante escolher o tipo certo de jejum para
nossas necessidades e capacidades. Alguns dos tipos
de jejum mencionados na Bíblia incluem:

Jejum completo: este tipo de jejum envolve não


comer ou beber nada por um período determinado.

Jejum parcial: este tipo de jejum envolve evitar certos


tipos de alimentos ou bebidas, como carne ou
açúcar.

Jejum de água: este tipo de jejum envolve não comer


alimentos e só beber água.

Antes de escolher o tipo de jejum, é importante


considerar nossa saúde física e necessidades
nutricionais. É importante lembrar que o objetivo do

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jejum não é prejudicar a saúde, mas sim fortalecer


nossa conexão com Deus.

Preparar-se espiritualmente

Antes de começar um jejum, é importante preparar-


se espiritualmente. Isso envolve se arrepender do
pecado e buscar a purificação através da oração e
da leitura da Bíblia. A Bíblia ensina que o jejum deve
ser feito com um coração sincero e humilde, e que é
importante buscar a presença de Deus durante todo
o jejum.

Antes de começar um jejum, é importante dedicar


um tempo para orar e pedir perdão por quaisquer
pecados conhecidos ou desconhecidos. Podemos
pedir a Deus que nos ajude a identificar quaisquer
áreas de nossa vida que precisam ser purificadas, e
que nos ajude a seguir o caminho da santidade e da
justiça. Também é importante dedicar um tempo
para ler a Bíblia e meditar sobre as Escrituras. A
Palavra de Deus é uma fonte de sabedoria e
orientação, e é importante alimentar nossa mente e
coração com ela durante o jejum. Podemos escolher
um livro da Bíblia para ler durante o jejum, ou meditar
em um versículo ou passagem específica que Deus
colocou em nosso coração.

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Preparar-se fisicamente

Além de preparar-se espiritualmente, é importante


preparar-se fisicamente antes de começar um jejum.
Isso inclui diminuir gradualmente a ingestão de
alimentos e bebidas que serão evitados durante o
jejum, para evitar choques no sistema digestivo.

Também é importante manter-se hidratado antes do


jejum, bebendo bastante água e evitando bebidas
alcoólicas ou cafeína. É importante lembrar que a
hidratação é essencial para a saúde e o bem-estar
durante o jejum. Antes de começar um jejum, é
importante conversar com um médico ou profissional
de saúde para garantir que estamos em boa saúde e
que o jejum é seguro para nós.

Definir o propósito do jejum

Antes de começar um jejum, é importante definir o


propósito do jejum. Isso envolve identificar o que se
deseja alcançar através do jejum e dedicar-se a esse
propósito durante todo o jejum. Algumas razões
comuns para jejuar incluem buscar a orientação de
Deus, pedir perdão por pecados, buscar cura física
ou emocional, ou interceder por outros. É importante
definir o propósito do jejum antes de começar, para

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que possamos permanecer focados e motivados


durante todo o jejum.

Antes de começar um jejum, é importante preparar-


se adequadamente, tanto espiritualmente quanto
fisicamente. Isso inclui buscar a orientação de Deus,
escolher o tipo certo de jejum, preparar-se
espiritualmente através da oração e da leitura da
Bíblia, preparar-se fisicamente diminuindo
gradualmente a ingestão de alimentos e bebidas, e
definir o propósito do jejum.

O jejum é uma prática espiritual poderosa que pode


trazer muitos benefícios para nossa vida cristã.
Quando jejuamos com humildade e sinceridade de
coração, podemos nos conectar mais
profundamente com Deus, experimentar cura e
libertação, e crescer em nossa fé e devoção. Que
possamos buscar a orientação de Deus antes de
começar um jejum, e que o Espírito Santo nos guie e
fortaleça durante todo o processo. Que o jejum seja
uma oportunidade para nos aproximarmos mais de
Deus e experimentarmos Sua presença e poder em
nossas vidas.

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Jejum é barganha?

A prática do jejum é mencionada diversas vezes na


Bíblia como uma forma de busca espiritual e
devoção a Deus. No entanto, algumas pessoas
podem interpretar erroneamente o jejum como uma
forma de barganha com Deus. Neste texto,
exploraremos o que a Bíblia diz sobre o jejum e se ele
é ou não uma forma de barganha com Deus.

O jejum é uma prática religiosa em que uma pessoa


se abstém total ou parcialmente de alimentos,
bebidas ou atividades específicas por um período
determinado. Na Bíblia, o jejum é mencionado como
uma forma de busca espiritual e uma maneira de se
aproximar de Deus.

Por exemplo, em Mateus 6:16-18, Jesus ensina que o


jejum deve ser feito em segredo, sem ostentação ou
alarde. Ele também afirma que o jejum é uma forma
de se humilhar diante de Deus e buscar a sua
vontade. Além disso, em Isaías 58:6-7, Deus fala
através do profeta Isaías e afirma que o jejum deve
estar acompanhado de ações justas e de ajuda ao
próximo. Ele diz: "O jejum que desejo não é este: soltar
as correntes da injustiça, desatar as cordas do jugo,
pôr em liberdade os oprimidos e romper todo jugo?
Não é partilhar sua comida com o faminto, dar abrigo
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aos pobres desabrigados, vestir o nu e não recusar


ajuda ao próximo?".

Algumas pessoas podem interpretar erroneamente o


jejum como uma forma de barganha com Deus. Ou
seja, eles acreditam que se jejuarem, Deus será
obrigado a conceder seus pedidos ou desejos. No
entanto, essa compreensão do jejum vai contra a
essência da busca espiritual e da humildade diante
de Deus.

A Bíblia é clara em afirmar que Deus não se deixa


subornar ou manipular. Em Deuteronômio 10:17, é dito
que "O Senhor, o seu Deus, é o Deus dos deuses e o
Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e
temível, que não tem preferência por pessoas nem
aceita suborno". Em outras palavras, Deus não é
influenciado por nossas ações ou oferendas. Além
disso, em Isaías 64:6, é dito que "Todos nós nos
tornamos como um ser impuro, e todas as nossas boas
obras são como trapos imundos; todos nós secamos
como folhas, e as nossas iniquidades nos levam como
o vento". Ou seja, nossas ações e oferendas não
podem compensar nossas faltas ou pecados diante
de Deus.

Ao contrário de uma barganha com Deus, o jejum


deve ser visto como uma forma de busca espiritual e

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devoção a Deus. Ele nos ajuda a nos concentrar na


nossa relação com Deus e a buscar a sua vontade
em nossas vidas.

Em 2 Crônicas 7:14, Deus afirma: "Se o meu povo, que


se chama pelo meu nome, se humilhar, orar, buscar a
minha face, e se afastar dos seus maus caminhos, eu
ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei
a sua terra". Nesta passagem, fica evidente que o
jejum não é uma forma de barganha com Deus, mas
sim uma parte da busca espiritual que deve estar
acompanhada de humildade, oração,
arrependimento e mudança de comportamento.

Além disso, o jejum pode ser uma forma de


demonstrar nossa fé e confiança em Deus. Em Joel
2:12-13, é dito: "Ainda assim, agora mesmo, diz o
Senhor, volte para mim de todo o coração, com
jejum, choro e luto. Rasgue o coração, e não as
vestes. Voltem para o Senhor, o seu Deus, porque ele
é misericordioso e compassivo, muito paciente e
cheio de amor; ele muda de ideia a respeito do
castigo".

Nesta passagem, vemos que o jejum é


acompanhado de choro e luto, o que indica uma
profunda tristeza pelos nossos pecados e uma busca
sincera pela misericórdia e perdão de Deus. É uma

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demonstração de nossa fé e confiança em Deus


como aquele que pode nos perdoar e restaurar. O
jejum também pode ser uma forma de fortalecer
nossa vida espiritual e nossa relação com Deus. Em
Mateus 4:1-2, Jesus jejuou por 40 dias no deserto antes
de iniciar seu ministério público. Ele usou o jejum como
uma forma de se preparar espiritualmente para a
missão que tinha pela frente. Assim como Jesus,
podemos usar o jejum como uma forma de nos
fortalecer espiritualmente e nos preparar para os
desafios da vida.

O jejum não deve ser visto como uma forma de


barganha com Deus, mas sim como uma parte da
busca espiritual e devoção a Ele. O jejum deve estar
acompanhado de humildade, oração,
arrependimento e mudança de comportamento. Ele
pode ser uma forma de demonstrar nossa fé e
confiança em Deus, de fortalecer nossa vida espiritual
e de nos preparar para os desafios da vida.

Antes de começar um jejum, é importante buscar


orientação espiritual e médica, para garantir que a
prática seja feita de forma segura e saudável.
Também é importante lembrar que o jejum não é
uma forma de garantir o favor ou a bênção de Deus,
mas sim uma forma de buscar a sua vontade e a sua
presença em nossa vida.
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Como lidar com a fome e outros


desafios do jejum

O
jejum é uma prática espiritual que envolve
abster-se de alimentos ou de certas
atividades durante um período determinado.
É uma forma de se conectar com Deus, de se
disciplinar e de se concentrar em questões espirituais
importantes. No entanto, o jejum pode ser um
desafio, especialmente para aqueles que estão
acostumados a comer regularmente. Neste texto,
discutiremos como lidar com a fome e outros desafios
do jejum, de acordo com a Bíblia e algumas dicas
simples.

A fome é um dos maiores desafios do jejum. Quando


estamos acostumados a comer regularmente, o
corpo começa a sentir falta de comida e pode nos
levar a desistir do jejum. No entanto, é importante
lembrar que o jejum não é apenas uma questão
física, mas também espiritual. Na Bíblia, a fome é
muitas vezes associada com a busca espiritual e com
a necessidade de Deus. Em Mateus 5:6, Jesus diz:
"Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça,
porque serão fartos". Esta passagem indica que a
fome espiritual é uma bênção, e que aqueles que
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buscam a justiça de Deus serão saciados. Em vez de


ver a fome como um obstáculo para o jejum,
devemos vê-la como uma oportunidade de nos
aproximarmos mais de Deus e de experimentarmos a
sua presença.

Além disso, a Bíblia nos dá algumas dicas para lidar


com a fome durante o jejum. Em Isaías 58:6, Deus diz:
"Não é este o jejum que escolhi? Que soltes as
ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras
do jugo, e que deixes livres os oprimidos, e
despedaces todo o jugo?" Esta passagem indica que
o jejum não deve ser apenas uma questão de abster-
se de alimentos, mas também de buscar a justiça, a
liberdade e a compaixão.

Assim, uma das formas de lidar com a fome durante


o jejum é usar o tempo que seria dedicado à
alimentação para orar, meditar na Bíblia, buscar a
justiça e ajudar os necessitados. Ao nos
concentrarmos em questões espirituais e sociais
importantes, podemos nos distrair da fome física e nos
conectar com Deus de uma forma mais profunda.
Outra dica para lidar com a fome é beber bastante
água. A água é essencial para a saúde e ajuda a
reduzir a sensação de fome. Além disso, o consumo
de água ajuda a manter o corpo hidratado durante
o jejum.
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Além da fome, o jejum pode trazer outros desafios,


como dores de cabeça, tonturas e fraqueza. No
entanto, a Bíblia nos ensina que o jejum não é apenas
uma questão física, mas também espiritual. Em 2
Coríntios 4:16-18, Paulo afirma que, embora o nosso
corpo esteja se deteriorando, o nosso espírito está
sendo renovado a cada dia. Ou seja, mesmo que o
jejum traga desconfortos físicos, ele pode nos ajudar
a crescer espiritualmente.

Uma dica para lidar com esses desafios é descansar


e evitar atividades extenuantes durante o jejum. O
corpo precisa de tempo para se ajustar ao novo ritmo
de abstinência de alimentos e atividades intensas
podem piorar os sintomas. Além disso, é importante
manter uma postura de humildade e confiar em Deus
para nos fortalecer durante o jejum.

O jejum pode ser um desafio, mas é uma prática


espiritual valiosa para aqueles que desejam se
aproximar de Deus e crescer espiritualmente. Ao lidar
com a fome e outros desafios do jejum, devemos nos
concentrar em questões espirituais importantes,
buscar a justiça e a compaixão, beber bastante água
e descansar quando necessário. Com humildade e
confiança em Deus, podemos superar os desafios do
jejum e experimentar a sua presença de uma forma
mais profunda.
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Qual a diferença entre voto, jejum e


proposito na bíblia

Na Bíblia, os conceitos de voto, jejum e propósito são


frequentemente mencionados em diferentes
contextos e têm significados distintos.

O voto é uma promessa solene que uma pessoa faz a


Deus ou a outra pessoa. É uma afirmação de
compromisso com Deus e geralmente envolve a
oferta de algo a Ele, como uma oferta ou uma ação
de graças. Os votos são mencionados em várias
partes da Bíblia, como em Gênesis 28:20-22, onde
Jacó faz um voto a Deus prometendo dar-lhe uma
décima parte de tudo o que possuir. O livro de
Números também fala sobre votos, estabelecendo
regulamentos para a sua observância. Por exemplo,
se alguém faz um voto a Deus, ele deve cumprir com
o que prometeu (Números 30:2).

O jejum é uma prática espiritual que envolve abster-


se de alimentos ou de certas atividades durante um
período determinado, a fim de se concentrar em
questões espirituais importantes. O jejum pode ser
uma forma de se conectar com Deus, de se
disciplinar e de se concentrar em questões espirituais
importantes. O jejum é mencionado em várias partes
da Bíblia, como em Mateus 4:2, onde Jesus jejuou
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durante quarenta dias e quarenta noites antes de


iniciar o seu ministério público. Além disso, o jejum é
mencionado em Isaías 58, onde Deus fala sobre o tipo
de jejum que Ele espera do Seu povo, ou seja, um
jejum que inclua a prática da justiça e da compaixão
pelos necessitados.

O propósito é um plano ou um objetivo que uma


pessoa estabelece para si mesma, geralmente com
o objetivo de alcançar algo importante. Na Bíblia, o
propósito é mencionado em diferentes contextos,
como em Provérbios 19:21, que diz: "Muitos propósitos
há no coração do homem, mas o conselho do Senhor
permanecerá". O livro de Eclesiastes também fala
sobre propósito, afirmando que tudo tem o seu
tempo e que Deus tem um propósito para cada coisa
que acontece debaixo do céu.

Enquanto o voto é uma promessa solene feita a Deus


ou a outra pessoa, o jejum é uma prática espiritual
que envolve abster-se de alimentos ou de certas
atividades durante um período determinado para se
concentrar em questões espirituais importantes. Já o
propósito é um plano ou um objetivo que uma pessoa
estabelece para si mesma, geralmente com o
objetivo de alcançar algo importante. Embora essas
práticas espirituais tenham suas diferenças, elas
podem ser combinadas para ajudar uma pessoa a
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alcançar seus objetivos espirituais e a se aproximar de


Deus. Por exemplo, uma pessoa pode fazer um voto
de se dedicar a um propósito específico por um
período determinado, ou pode jejuar como parte de
seu compromisso com um propósito ou um voto que
fez a Deus.

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Erros que as pessoas cometem sobre o


jejum bíblico

E
xistem diversos erros que as pessoas cometem
quando se trata do jejum bíblico. Alguns dos
principais erros incluem:

Fazer jejum apenas por motivos religiosos:

Muitas pessoas acreditam que o jejum é uma prática


exclusivamente religiosa, e que deve ser feito apenas
por esse motivo. No entanto, o jejum pode ter diversos
benefícios para a saúde, como redução de
inflamações e melhora da função cerebral.

Jejuar com o objetivo de emagrecer:

O jejum pode levar à perda de peso, mas esse não


deve ser o objetivo principal da prática. O jejum é
uma disciplina espiritual que visa a conexão com
Deus e a busca por uma vida mais plena e
significativa.

Não buscar orientação médica:

Antes de iniciar um jejum prolongado, é importante


buscar orientação médica para garantir que a
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prática não vai afetar negativamente a saúde.


Pessoas com problemas de saúde pré-existentes ou
em condições especiais (como gestantes) devem ter
cuidado especial antes de começar um jejum.

Jejuar para chamar a atenção dos outros: A Bíblia nos


ensina a jejuar em secreto, sem alardear aos outros.
Infelizmente, muitas pessoas jejuam como uma forma
de mostrar sua espiritualidade ou chamar a atenção
dos outros. Isso é uma forma de hipocrisia e não deve
ser praticado.

Não se preparar adequadamente: Antes de iniciar


um jejum, é importante se preparar adequadamente,
tanto espiritualmente quanto fisicamente. Isso inclui
buscar orientação de um líder espiritual, estabelecer
um propósito claro para a prática, e se alimentar
adequadamente nos dias que antecedem o jejum.

Fazer um jejum muito longo ou intenso: O jejum


prolongado pode ser prejudicial à saúde,
especialmente se a pessoa não estiver preparada
adequadamente. Além disso, um jejum muito intenso
pode levar a fraqueza e tontura, prejudicando a
capacidade de realizar atividades diárias e de se
concentrar.

Focar apenas na abstinência de alimentos: O jejum


não é apenas uma questão de abstinência de
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alimentos, mas também de busca espiritual e


conexão com Deus. É importante que, durante o
jejum, a pessoa dedique tempo para orar, meditar na
Bíblia e buscar a presença de Deus.

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Jejum de Daniel

O
jejum de Daniel é um tipo de jejum descrito
no livro de Daniel, na Bíblia. Esse tipo de jejum
envolve abster-se de certos alimentos, como
carne, vinho e pão, e se concentrar em alimentos
simples, como legumes e água. É uma forma de se
aproximar de Deus, disciplinar o corpo e a mente e
buscar sabedoria divina. Neste texto, discutiremos em
detalhes o jejum de Daniel, sua história, propósito e
como praticá-lo.

A história do jejum de Daniel está descrita no capítulo


10 do livro de Daniel. Daniel, um profeta hebreu,
estava preocupado com o destino do seu povo, que
havia sido exilado na Babilônia. Ele havia orado
fervorosamente por várias semanas, pedindo a Deus
para revelar a ele a sua vontade e os seus planos
para Israel. Daniel se absteve de certos alimentos,
como carne, vinho e pão, e se concentrou em
alimentos simples, como legumes e água, por um
período de 21 dias.

O jejum de Daniel tem vários propósitos espirituais e


físicos. Em primeiro lugar, é uma forma de se
aproximar de Deus, de buscar a sua vontade e de

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pedir a sua orientação. Como Daniel, muitos cristãos


jejuam para se concentrar mais em Deus e em
questões espirituais importantes, como a oração, a
meditação e o estudo da Bíblia.

Além disso, o jejum de Daniel é uma forma de


disciplinar o corpo e a mente, renunciando a certos
prazeres e confortos para se concentrar em questões
espirituais. Isso pode ajudar a fortalecer a fé,
aumentar a autodisciplina e a resistência física. Outro
propósito do jejum de Daniel é a busca de sabedoria
divina. Daniel jejuou para obter respostas para as suas
orações e para entender os planos de Deus para o
seu povo. Muitos cristãos jejuam para buscar
sabedoria e discernimento em questões pessoais,
familiares ou profissionais, ou para receber orientação
em decisões importantes da vida.

Para fazer o jejum de Daniel, é necessário se abster


de certos alimentos, como carne, vinho e pão, e se
concentrar em alimentos simples, como legumes e
água. O jejum pode durar de um a 21 dias,
dependendo do propósito e da orientação pessoal
de cada um. É importante lembrar que o jejum deve
ser realizado com sabedoria e prudência, e que é
sempre recomendado consultar um profissional de
saúde antes de iniciar o jejum de Daniel ou qualquer
outro tipo de jejum.
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Durante o jejum de Daniel, a pessoa deve evitar


alimentos como carne, laticínios, pão, açúcar e
alimentos processados. Em vez disso, é recomendado
consumir alimentos simples, como frutas, vegetais,
legumes, grãos integrais, nozes e sementes. Beber
bastante água também é importante para manter o
corpo hidratado e ajudar a eliminar as toxinas.

Além disso, o jejum de Daniel também envolve uma


abstinência de certas atividades, como assistir
televisão, usar as redes sociais ou dedicar-se a
atividades de lazer. Em vez disso, a pessoa deve se
concentrar em atividades espirituais, como oração,
meditação e estudo da Bíblia. Existem muitos
benefícios associados ao jejum de Daniel, tanto físicos
quanto espirituais. Fisicamente, o jejum pode ajudar a
reduzir o peso, melhorar a saúde do coração, reduzir
o risco de doenças crônicas, melhorar a qualidade
do sono e aumentar a energia. Espiritualmente, o
jejum pode ajudar a aumentar a conexão com Deus,
aprofundar a oração e a meditação, e ajudar a
descobrir propósitos e direções espirituais.

No entanto, é importante lembrar que o jejum de


Daniel não é uma solução rápida para todos os
problemas físicos e espirituais. É importante realizá-lo
com equilíbrio e moderação, e buscar orientação
espiritual durante o processo. É importante lembrar
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que o jejum não é uma obrigação religiosa, mas sim


uma prática espiritual que deve ser realizada com
humildade, sabedoria e humildade diante de Deus.

Além disso, é importante lembrar que cada pessoa é


única e pode ter diferentes necessidades e
orientações pessoais durante o jejum de Daniel.
Algumas pessoas podem precisar de um período mais
curto de jejum, enquanto outras podem precisar de
um período mais longo. É importante buscar a
orientação de Deus e seguir as orientações pessoais
para determinar o período correto de jejum. Outro
erro comum que as pessoas cometem durante o
jejum de Daniel é se concentrar apenas na
abstinência de alimentos e atividades, esquecendo-
se da verdadeira essência do jejum, que é se
conectar com Deus. É importante lembrar que o
jejum é uma prática espiritual e não uma dieta, e que
seu verdadeiro propósito é nos aproximar de Deus e
nos ajudar a ouvir sua voz.

Durante o jejum de Daniel, é importante dedicar


tempo para oração, meditação e estudo da Bíblia.
Isso pode ajudar a aumentar a conexão com Deus e
aprofundar a compreensão das questões espirituais
importantes. É importante lembrar que o jejum não é
uma forma de manipular a Deus ou obter o que

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queremos, mas sim uma forma de nos rendermos


diante dele e buscar sua vontade.

Outro erro comum é esperar resultados imediatos ou


milagres durante o jejum de Daniel. É importante
lembrar que o jejum não é uma fórmula mágica para
resolver problemas imediatamente, mas sim uma
prática espiritual que ajuda a nos aproximar de Deus
e a buscar sua vontade para nossas vidas. Além disso,
outra falha comum é negligenciar a oração e a
leitura da Bíblia durante o jejum. Embora a
abstinência de alimentos seja importante, o jejum de
Daniel também é uma oportunidade para se dedicar
mais à oração e à meditação na Palavra de Deus.
Negligenciar essa prática pode levar o jejum a ser
apenas uma dieta, e não uma prática espiritual.

Por fim, um erro que deve ser evitado é pensar que o


jejum é uma obrigação ou uma forma de ganhar
favor com Deus. A Bíblia nos ensina que a salvação é
um presente de Deus, concedido pela fé em Jesus
Cristo, e não é algo que podemos ganhar ou
merecer. O jejum deve ser uma expressão de amor e
devoção a Deus, e não uma tentativa de barganhar
com ele.

O jejum de Daniel é uma prática espiritual significativa


que tem sido usada por muitos cristãos ao longo dos

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séculos para buscar a vontade de Deus e se


aproximar dele. Embora não seja uma fórmula
mágica para resolver problemas, pode ser uma
ferramenta poderosa para aprofundar nossa relação
com Deus e nos ajudar a discernir sua vontade para
nossas vidas. Para fazer o jejum de Daniel
corretamente, é importante se preparar
adequadamente, estabelecer um propósito claro,
abster-se dos alimentos corretos, dedicar-se à oração
e à leitura da Bíblia, e evitar erros comuns, como
esperar resultados imediatos ou pensar que o jejum é
uma obrigação para ganhar favor com Deus. Que
possamos sempre buscar a Deus de todo o coração,
e que o jejum de Daniel possa ser uma ferramenta
valiosa em nossa jornada espiritual.

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Jejum de Ester

O
Jejum de Ester é um evento descrito no livro
bíblico de Ester, que ocorreu no tempo em
que os judeus estavam exilados na Pérsia. O
rei persa, chamado Assuero, havia destronado sua
rainha e estava procurando por uma nova esposa.
Ester, uma jovem judia, foi escolhida por Assuero para
se tornar sua rainha.

Hamã, o conselheiro principal do rei, tinha um forte


ódio pelos judeus e planejava matar todos eles.
Quando Ester descobriu o plano de Hamã, ela pediu
a todos os judeus que estivessem em Susã que
jejuassem por três dias, sem comer nem beber, antes
dela comparecer diante do rei para suplicar por seu
povo. Ester apresentou seu pedido ao rei e, com
muita coragem, expôs o plano de Hamã. O rei ficou
furioso e ordenou que Hamã fosse enforcado. Além
disso, ele permitiu que os judeus se defendessem dos
seus inimigos.

Desde então, os judeus celebram o jejum de Ester,


que ocorre no 13º dia do mês de Adar. Neste dia, os
judeus jejuam durante o dia inteiro e fazem orações
especiais. O jejum é um sinal de respeito e gratidão a

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Deus pela salvação do povo judeu na época de


Ester. O Jejum de Ester é uma celebração importante
para os judeus, que mostra a importância da
coragem e da fé em Deus, mesmo diante das
maiores dificuldades. Para os cristãos, a história de
Ester também é um lembrete da importância de
confiar em Deus e de ser corajoso em momentos de
adversidade.

De acordo com a Bíblia, Ester e seu tio Mardoqueu


convocaram um jejum para que Deus pudesse agir
em favor do povo judeu. O propósito espiritual do
jejum era buscar a intervenção divina e a proteção
de Deus diante de uma situação de ameaça
iminente. O povo judeu estava em perigo de ser
exterminado por Hamã, um oficial do rei persa que
havia elaborado um plano para destruí-los. Ester, que
era judia e rainha da Pérsia, pediu para que todos os
judeus se unissem em jejum e oração por três dias,
buscando a ajuda divina para salvar seu povo.

O jejum de Ester foi uma demonstração de fé e


confiança em Deus, reconhecendo que somente Ele
poderia intervir e salvar o povo judeu da destruição.
Foi um momento de busca por direção divina e um
ato de humildade diante do Senhor. No final, Deus
ouviu as orações do povo judeu e Ester teve a
oportunidade de interceder por seu povo diante do
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rei persa, evitando a destruição dos judeus. O jejum


de Ester, portanto, foi um exemplo de como a fé, a
oração e a busca pela intervenção divina podem
trazer vitória em momentos de dificuldade e
adversidade.

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Jejum de Moisés

O
jejum é uma prática espiritual que tem sido
realizada ao longo da história por muitas
pessoas em busca de uma conexão mais
profunda com Deus. Um dos personagens bíblicos
que jejuou foi Moisés, um líder religioso e político do
povo hebreu que liderou a libertação dos israelitas da
escravidão no Egito. Neste texto, exploraremos o
jejum de Moisés e seu significado espiritual.

O jejum de Moisés é mencionado em duas ocasiões


na Bíblia. A primeira é descrita em Êxodo 34:28, após
Moisés ter recebido as tábuas de pedra contendo os
Dez Mandamentos no Monte Sinai. O texto diz: "E ele
esteve ali com o Senhor quarenta dias e quarenta
noites; não comeu pão e não bebeu água. E
escreveu nas tábuas as palavras do concerto, os Dez
Mandamentos."

O segundo jejum de Moisés é mencionado em


Deuteronômio 9:9, após ele ter descido do Monte
Sinai com as tábuas de pedra e ter visto o povo de
Israel adorando um bezerro de ouro. O texto diz:
"Quando subi ao monte para receber as tábuas de
pedra, as tábuas da aliança que o Senhor fez

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convosco, fiquei no monte quarenta dias e quarenta


noites; não comi pão nem bebi água."

Obviamente não tente repetir isso, é humanamente


impossível passar 40 dias sem beber água, isso se trata
de algo totalmente sobrenatural.

Nesses dois casos, o jejum de Moisés durou quarenta


dias e quarenta noites, o que é significativo na
tradição bíblica. Esse período é associado com o
tempo de provação e preparação espiritual. Por
exemplo, o dilúvio descrito na história de Noé durou
40 dias e 40 noites, e Jesus jejuou por 40 dias e 40
noites no deserto antes de iniciar seu ministério
público.

O jejum de Moisés tinha vários propósitos espirituais.


Primeiro, era uma forma de se concentrar em Deus e
buscar Sua vontade. Jejuar permitia a Moisés se
desligar das distrações do mundo e se concentrar em
oração e meditação. O jejum também simbolizava
humildade e submissão a Deus. Ao se abster de
comida e bebida, Moisés estava reconhecendo sua
dependência de Deus para a vida e sustento.

Além disso, o jejum de Moisés também pode ter sido


uma forma de purificação espiritual. Ao se privar de
alimentos e bebidas, ele estava purificando seu
corpo e sua mente. O jejum era uma forma de negar
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a si mesmo e se submeter a Deus, tornando-se mais


puro e limpo diante Dele. Também é interessante
notar que, nos dois casos em que Moisés jejuou, ele
estava em uma montanha. Isso sugere que ele estava
se retirando do mundo e se separando para ficar mais
próximo de Deus. O jejum era uma forma de se
preparar para encontrar-se com Deus e receber Sua
revelação.

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Jejum de Davi

D
avi é um dos personagens mais conhecidos e
importantes da Bíblia. Ele é reverenciado por
muitos como um grande líder, um poeta
talentoso e um homem segundo o coração de Deus.
Davi também é lembrado como um homem que
enfrentou muitos desafios e adversidades ao longo
de sua vida, incluindo a perda de um filho recém-
nascido. Em 2 Samuel 12:16, a Bíblia nos conta a
história de como Davi jejuou enquanto seu filho
recém-nascido estava doente. A história começa
quando Davi comete adultério com Bate-Seba,
esposa de Urias, um dos seus soldados. Quando Bate-
Seba engravida, Davi tenta encobrir seu pecado,
mas é confrontado pelo profeta Natã. Natã
repreende Davi por seu pecado e prevê que o filho
que Bate-Seba está carregando morrerá.

Davi tenta interceder pelo filho jejuando e orando a


Deus. Ele passa dias sem comer ou beber, em uma
demonstração de sua devoção a Deus e seu amor
pelo filho. Infelizmente, seu filho morre apesar dos seus
esforços. Davi se levanta, se lava e come, e os seus
servos ficam surpresos com a sua reação:

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“Os seus servos lhe perguntaram: “Por que estás


agindo dessa maneira? Enquanto o menino ainda
estava vivo, jejuaste e choraste; mas, agora que ele
morreu, te levantaste e comeste comida!” Davi
respondeu: “Enquanto o menino ainda estava vivo,
jejuei e chorei. Eu pensava: ‘Quem sabe o Senhor se
compadece de mim e permite que o menino viva?’
Mas agora que ele morreu, por que jejuaria eu? Posso
eu trazê-lo de volta à vida? Eu irei a ele, mas ele não
voltará para mim” (2 Samuel 12:21-23).

A história do jejum de Davi é um exemplo de como o


jejum pode ser uma prática espiritual significativa em
tempos de sofrimento e dor. Para Davi, jejuar era uma
forma de se humilhar diante de Deus e buscar a sua
intervenção em uma situação difícil. Ele reconheceu
que não podia salvar seu filho sozinho e, em vez disso,
colocou sua confiança em Deus. Além disso, a história
de Davi também mostra que o jejum pode ser uma
expressão de arrependimento e devoção a Deus.
Quando confrontado com o seu pecado, Davi se
arrependeu e buscou a reconciliação com Deus. O
jejum foi uma forma de mostrar a Deus sua
sinceridade e sua disposição de se humilhar diante
dele.

Por fim, a história do jejum de Davi também destaca


a importância do amor e do cuidado pelos filhos.
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Davi estava profundamente angustiado com a


doença de seu filho e fez tudo o que pôde para
tentar salvá-lo. Sua devoção ao filho e sua dor por sua
perda são um lembrete poderoso do valor da vida e
do amor incondicional de um pai por seu filho.

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Jejum de Esdras

E
sdras é um personagem importante do Antigo
Testamento, mencionado no livro que leva seu
nome. Ele foi um sacerdote e escriba judeu que
viveu durante o período do exílio babilônico e liderou
a volta dos judeus para Jerusalém após a queda da
Babilônia. Em Esdras 8:21-23, lemos sobre como Esdras
convocou um jejum para buscar a proteção de Deus
ao liderar uma caravana de judeus de volta para
Jerusalém após o exílio babilônico.

O contexto histórico desse episódio é muito


importante para entender a importância do jejum
convocado por Esdras. Em 587 a.C., Nabucodonosor
II, rei da Babilônia, destruiu Jerusalém e levou muitos
judeus cativos para a Babilônia. Esse evento ficou
conhecido como o "exílio babilônico". Durante o
exílio, os judeus mantiveram sua fé em Deus, mas
muitos se afastaram de sua tradição religiosa.

Cerca de 70 anos depois, o rei persa Ciro, o Grande,


conquistou a Babilônia e emitiu um decreto
permitindo que os judeus retornassem a Jerusalém e
reconstruíssem o Templo. Esdras foi um dos líderes
judeus que retornou a Jerusalém e liderou a

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reconstrução do Templo. Esdras 8:21-23 ocorreu


durante sua jornada de volta para Jerusalém,
enquanto liderava uma caravana de judeus. Esdras
sabia que liderar uma caravana de judeus de volta
para Jerusalém era uma tarefa perigosa. Eles teriam
que atravessar o deserto e enfrentar inimigos hostis
pelo caminho. Esdras também estava preocupado
com a segurança das ofertas sagradas que ele
estava levando consigo para o Templo. Ele sabia que
precisava da proteção de Deus para garantir uma
viagem segura e bem-sucedida.

Foi então que Esdras convocou um jejum entre o


povo judeu. Ele pediu que todos se abstivessem de
comida e bebida por três dias para buscar a
proteção de Deus. Esdras estava confiante de que
Deus responderia às orações de seu povo e lhes daria
a proteção de que precisavam para chegar em
segurança a Jerusalém.

O jejum convocado por Esdras é um exemplo


importante de como o jejum era usado como uma
forma de buscar a proteção e o favor de Deus. Esdras
sabia que não podia depender apenas de suas
próprias habilidades ou recursos para garantir a
segurança de sua caravana. Ele precisava da ajuda
divina e acreditava que o jejum era uma maneira
eficaz de buscar a intervenção de Deus em sua
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situação. A decisão de Esdras de convocar um jejum


também mostra a importância que os líderes
religiosos atribuíam ao jejum na vida religiosa dos
judeus. Esdras era um sacerdote e escriba judeu, e
seu exemplo de convocar um jejum para buscar a
proteção de Deus mostrou aos judeus que o jejum era
uma prática espiritual importante e necessária para
buscar a vontade de Deus em suas vidas.

Além disso, o exemplo de Esdras mostrou que o jejum


não era apenas uma prática individual, mas também
poderia ser uma prática coletiva. Ele convocou todo
o povo judeu a jejuar junto com ele, buscando a
proteção de Deus para a caravana que liderava. Isso
enfatiza que o jejum não deve ser praticado apenas
como uma disciplina individual, mas também pode
ser uma prática coletiva, onde a comunidade se une
em busca da vontade de Deus.

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Jejum de Neemias

N
eemias é um dos personagens mais
importantes do Antigo Testamento, sendo
lembrado por sua liderança na reconstrução
dos muros de Jerusalém. O livro de Neemias começa
com sua nomeação como governador da Judéia,
uma província persa que havia sido conquistada
pelos babilônios durante o exílio dos judeus. Neemias
era um judeu que havia sido escravo na Babilônia e
agora tinha a tarefa de reconstruir a cidade de
Jerusalém, que havia sido destruída pelos babilônios
décadas antes. Ao receber a notícia de que
Jerusalém estava em ruínas, Neemias ficou
profundamente abalado e começou a jejuar e orar a
Deus. No capítulo 1 do livro de Neemias, ele se
descreve como "triste e desolado" e "sentado diante
de Deus em jejum e oração". Neemias clamou a Deus
para que Ele tivesse misericórdia do povo de Israel e
o ajudasse a encontrar uma solução para a difícil
situação de Jerusalém.

O jejum de Neemias foi uma expressão de seu


desespero e devoção a Deus. Ele sabia que
precisava da ajuda divina para lidar com a enorme
tarefa de reconstruir a cidade, e por isso se entregou
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ao jejum e à oração. O jejum de Neemias durou


vários dias, durante os quais ele se dedicou a buscar
a vontade de Deus para sua vida e para a
reconstrução de Jerusalém. O exemplo de Neemias
mostra a importância do jejum na vida espiritual dos
judeus. Para ele, o jejum era uma forma de buscar a
orientação divina e a proteção de Deus. Ele
acreditava que o jejum o ajudaria a se concentrar
em Deus e a obter a sabedoria e o discernimento
necessários para lidar com os desafios que
enfrentava.

Além disso, o jejum de Neemias também mostrou sua


humildade diante de Deus. Ele reconheceu que
precisava da ajuda divina e que não podia resolver a
situação de Jerusalém por conta própria. Seu jejum
foi uma forma de se colocar diante de Deus em total
submissão e confiança. A resposta de Deus ao jejum
de Neemias foi imediata. Ele foi chamado à presença
do rei persa Artaxerxes, que lhe concedeu a
autorização para reconstruir os muros de Jerusalém.
Além disso, Deus providenciou os recursos e a
proteção necessários para que a reconstrução fosse
concluída com sucesso.

O exemplo de Neemias inspirou outros judeus a jejuar


e orar em busca da vontade de Deus. Durante o
tempo de reconstrução, os judeus se reuniram para
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jejuar e orar regularmente, pedindo a orientação


divina e a proteção de Deus. O jejum se tornou uma
prática espiritual importante na vida dos judeus, uma
forma de se conectar com Deus e buscar sua
vontade para suas vidas e para a nação. Além disso,
o exemplo de Neemias também ensina a importância
da liderança espiritual na convocação do jejum.
Como governador da Judéia, Neemias era um líder
importante e influente entre os judeus. Seu exemplo
de jejuar e orar por dias pelo bem-estar de sua
cidade inspirou seus seguidores a fazerem o mesmo.
A liderança espiritual de Neemias foi fundamental
para a reconstrução de Jerusalém, não só por meio
de suas habilidades administrativas, mas também por
sua devoção religiosa.

O jejum de Neemias não apenas o ajudou a se


concentrar em sua missão de reconstrução da
cidade, mas também o ajudou a se reconectar com
Deus e fortalecer sua fé. O jejum é uma prática que
nos ajuda a nos desapegar das distrações mundanas
e focar em nossa conexão espiritual com Deus.
Quando estamos em jejum, podemos nos concentrar
melhor em nossas orações e meditações, permitindo
que nosso espírito se eleve acima das preocupações
mundanas.

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Jejum de Jonas

J
onas é um dos profetas menores do Antigo
Testamento da Bíblia cristã e judaica. Ele é
conhecido por sua desobediência a Deus e por
ter sido engolido por um grande peixe no mar. A
história de Jonas começa com Deus dando a ele
uma ordem: ir à cidade de Nínive e pregar a palavra
de Deus aos seus habitantes, que eram conhecidos
por sua maldade e imoralidade. Jonas, no entanto,
não queria ir a Nínive e decidiu fugir em direção
oposta, embarcando em um navio que ia para Társis.
Durante a viagem, uma forte tempestade atingiu o
navio e os marinheiros ficaram apavorados. Eles
sabiam que a tempestade era um sinal de que algo
estava errado e começaram a jogar suas cargas no
mar para tentar salvar o navio. Enquanto isso, Jonas
estava dormindo profundamente no porão do navio.

Os marinheiros acordaram Jonas e perguntaram-lhe


o que estava acontecendo. Jonas contou-lhes que
estava fugindo de Deus e que a tempestade era um
sinal de que ele estava em perigo. Os marinheiros
ficaram horrorizados e perguntaram a Jonas o que
eles deveriam fazer para acalmar a tempestade.

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Jonas disse-lhes para jogá-lo ao mar, pois sabia que


sua desobediência a Deus era a causa da
tempestade. Os marinheiros inicialmente resistiram,
mas finalmente jogaram Jonas ao mar, e ele foi
engolido por um grande peixe.

Enquanto estava no ventre do peixe, Jonas jejuou por


três dias enquanto pedia a Deus que o libertasse. Ele
reconheceu que havia sido tolo em tentar fugir de
Deus e pediu perdão por sua desobediência. Jonas
também louvou a Deus por sua misericórdia e graça,
mesmo em face de sua desobediência. Depois de
três dias no ventre do peixe, Deus ordenou que o
peixe vomitasse Jonas na praia. Jonas então foi a
Nínive e pregou a palavra de Deus aos seus
habitantes, que se arrependeram de seus pecados e
foram perdoados por Deus. A história de Jonas é um
lembrete poderoso de que Deus é soberano e que
devemos obedecer aos seus comandos. Jonas
aprendeu a lição de que não podemos fugir de Deus,
e que mesmo quando falhamos em obedecer a Ele,
Ele ainda é misericordioso e está disposto a nos
perdoar.

O jejum de Jonas no ventre do peixe também é um


exemplo poderoso de devoção a Deus. Mesmo em
uma situação tão desesperadora, Jonas se voltou
para Deus e buscou Sua ajuda e orientação. O jejum
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é uma prática importante em muitas tradições


religiosas e é uma forma de demonstrar nossa
devoção e compromisso com Deus. Além disso, a
história de Jonas também ensina sobre a importância
da evangelização. Deus quer que compartilhemos a
Sua mensagem com os outros, e Jonas foi chamado
para pregar aos habitantes de Nínive. Embora a
mensagem de Deus pode ser difícil de transmitir,
especialmente quando ela envolve mudanças de
comportamento e arrependimento. Mas assim como
Jonas, devemos ser fiéis em compartilhar a palavra
de Deus, mesmo que seja difícil ou impopular.

Finalmente, a história de Jonas nos lembra que Deus


é um Deus de misericórdia e perdão. Mesmo quando
somos desobedientes ou falhamos em seguir os Seus
caminhos, Ele está disposto a nos perdoar e nos dar
uma nova chance. Como Jonas, podemos nos voltar
para Deus em arrependimento e buscar a Sua
orientação para seguir o caminho certo.

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Jejum de Ana

A
na é uma figura importante do Antigo
Testamento da Bíblia cristã e judaica, e é
lembrada por sua história de oração fervorosa
e fé em Deus. Em 1 Samuel 1:7-8, Ana jejuou e orou
fervorosamente para que Deus lhe desse um filho, e
Deus a ouviu e concedeu seu desejo. Neste texto,
vamos falar sobre a história de Ana e como sua fé em
Deus a levou a ser abençoada com um filho. Ana era
casada com um homem chamado Elcana, que tinha
duas esposas. A outra esposa de Elcana, Penina,
tinha filhos, mas Ana era estéril e não conseguia
conceber. Isso a deixava muito triste e ela
frequentemente chorava e jejuava.

Em uma ocasião, durante uma peregrinação anual à


cidade de Siló, Ana se afastou para orar e jejuar no
Templo do Senhor. Ela derramou seu coração
perante Deus, implorando por um filho e prometendo
dedicá-lo ao serviço de Deus. Ana estava tão
angustiada que ela chorou amargamente e até
mesmo orou em silêncio, movendo apenas seus
lábios.

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O sacerdote Eli viu Ana orando e acreditou que ela


estava embriagada. Ele a repreendeu, mas Ana
explicou que estava orando com grande tristeza e
amargura em seu coração. O sacerdote então
abençoou Ana, dizendo que Deus lhe concederia o
desejo do seu coração. Ana voltou para casa e,
pouco depois, ficou grávida. Ela deu à luz um filho, a
quem chamou de Samuel, que significa "pedido a
Deus". Ana cumpriu sua promessa e dedicou Samuel
ao serviço do Senhor, levando-o ao Templo para ser
criado pelo sacerdote Eli. A história de Ana é uma
história de fé e devoção a Deus. Ana acreditava que
Deus poderia ouvir e responder suas orações, mesmo
em face de circunstâncias aparentemente
impossíveis. Ela jejuou e orou com grande
sinceridade, entregando seu desejo a Deus e
confiando em Sua providência.

A história de Ana é uma história de promessa e


gratidão. Ana prometeu a Deus que dedicaria seu
filho ao serviço do Senhor, e cumpriu sua promessa,
entregando Samuel para ser criado no Templo. Ela
também expressou sua gratidão a Deus por ter-lhe
dado um filho, que ela reconheceu como um
presente precioso de Deus.

A história de Ana também ensina sobre a importância


da perseverança na oração. Ana não desistiu de orar
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e buscar a Deus, mesmo quando parecia que suas


orações não estavam sendo respondidas. Ela
continuou a confiar em Deus e a orar fervorosamente,
e finalmente sua oração foi ouvida. Além disso, a
história de Ana nos ensina sobre a importância da fé
em Deus. Ana acreditava que Deus era capaz de
fazer coisas impossíveis, e essa fé a sustentou durante
seu período de angústia e tristeza. Ela confiou em
Deus, sabendo que Ele era bom e poderoso o
suficiente para responder suas orações.

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Jejum de João Batista

J
oão Batista é um dos personagens mais
importantes do Novo Testamento da Bíblia cristã.
Ele é conhecido como o profeta que preparou o
caminho para a chegada de Jesus Cristo e pregou a
necessidade de arrependimento e batismo para o
perdão dos pecados. Em Mateus 3:4, João Batista é
descrito como tendo jejuado no deserto. Neste texto,
vamos falar sobre a vida e ministério de João Batista
e a importância da questão do jejum em sua
mensagem.

João Batista nasceu de pais idosos, Zacarias e Isabel,


que eram descendentes de sacerdotes. Ele cresceu
no deserto da Judeia e começou seu ministério por
volta dos 30 anos, pregando o arrependimento e
batizando as pessoas no rio Jordão. João Batista era
um pregador poderoso e sua mensagem atraiu
muitos seguidores. O jejum era uma prática comum
entre os judeus da época de João Batista. O jejum era
um ato de abstinência de alimentos e bebidas,
geralmente realizado como forma de buscar a Deus
em oração e arrependimento. O jejum era visto como
uma maneira de purificar o corpo e a mente, e como
uma expressão de devoção a Deus.
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João Batista ensinava a importância do jejum como


parte da vida espiritual. Ele acreditava que o jejum
ajudava a fortalecer a fé e a disciplina espiritual, e a
se concentrar na busca de Deus. João Batista
também usava o jejum como uma forma de protesto
contra a injustiça social e a corrupção religiosa. João
Batista pregava que o jejum deveria ser um ato de
humildade e renúncia, não de ostentação ou
autopromoção. Ele condenava aqueles que
jejuavam para chamar a atenção para si mesmos ou
para impressionar os outros. João Batista enfatizava
que o jejum deveria ser uma expressão de amor e
devoção a Deus, e não uma forma de
autojustificação ou auto engrandecimento.

Além disso, João Batista também ensinava sobre a


importância de um jejum verdadeiro e sincero. Ele
acreditava que o jejum não tinha valor se não fosse
acompanhado por um coração quebrantado e um
desejo sincero de buscar a Deus. Ele condenava
aqueles que jejuavam sem arrependimento ou sem
um desejo genuíno de se aproximar de Deus. A
prática do jejum também desempenhou um papel
importante na vida pessoal de João Batista. Como
mencionado em Mateus 3:4, João Batista jejuou no
deserto enquanto se preparava para seu ministério
público. Ele também foi preso e posteriormente

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executado por Herodes Antipas, enquanto jejuava no
deserto.
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Jejum de Jesus

E
m Mateus 4:2, Jesus é descrito como tendo
jejuado por 40 dias e 40 noites no deserto antes
de começar seu ministério público Jesus
ensinava sobre a importância do jejum como parte
da vida espiritual. Ele acreditava que o jejum ajudava
a fortalecer a fé e a disciplina espiritual, e a se
concentrar na busca de Deus. O jejum de 40 dias e 40
noites de Jesus no deserto é um dos eventos mais
significativos em sua vida. Jesus jejuou no deserto
enquanto se preparava para seu ministério público.
Durante esse tempo, ele enfrentou a tentação de
Satanás, que tentou fazê-lo desviar do caminho de
Deus. No final, Jesus resistiu às tentações de Satanás
e emergiu do deserto mais forte e determinado em
sua missão.

O jejum de Jesus também foi um exemplo para seus


seguidores. Ele ensinava que o jejum deveria ser uma
expressão de amor e devoção a Deus, e não uma
forma de auto engrandecimento. Jesus condenava
aqueles que jejuavam para impressionar os outros ou
para se justificar diante de Deus. Ele enfatizava que o
jejum deveria ser uma prática humilde e sincera,
acompanhada por um coração quebrantado e um
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desejo sincero de buscar a vontade de Deus. O jejum


de Jesus também tinha uma dimensão profética. Ele
usava o jejum como uma forma de protesto contra a
injustiça social e a corrupção religiosa. Jesus
condenava aqueles que exploravam os pobres e
oprimidos, e usava o jejum como uma forma de
chamar a atenção para a necessidade de justiça e
misericórdia.

Além disso, Jesus ensinava que o jejum tinha um valor


intrínseco em si mesmo. Ele acreditava que o jejum
era uma forma de se aproximar de Deus e de se
concentrar em sua vontade. Jesus também
acreditava que o jejum ajudava a purificar o corpo e
a mente, permitindo que as pessoas se
concentrassem mais claramente na busca de Deus.
O jejum também desempenhou um papel importante
na vida pessoal de Jesus. Ele jejuou antes de iniciar
seu ministério público, e jejuou antes de sua prisão e
crucificação. Jesus usou o jejum como uma forma de
se preparar espiritualmente para os desafios que
estavam por vir e para se fortalecer em sua conexão
com Deus.

Em Mateus 6:16-18, Jesus ensina seus seguidores sobre


como jejuar corretamente, enfatizando a
importância da humildade e sinceridade. Ele diz:
"Quando jejuarem, não mostrem uma aparência triste
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como os hipócritas, pois eles mudam a aparência do


rosto a fim de que os homens vejam que eles estão
jejuando. Eu digo verdadeiramente que eles já
receberam sua recompensa. Mas quando você
jejuar, perfume a cabeça e lave o rosto, para que
não pareça aos homens que você está jejuando, mas
sim ao seu Pai, que está em secreto; e seu Pai, que vê
em secreto, o recompensará."

Assim, o jejum para Jesus não era apenas uma prática


religiosa vazia, mas sim uma forma de se conectar
com Deus em um nível mais profundo e de se
preparar espiritualmente para desafios futuros. Ele
ensinava que o jejum era uma prática de humildade,
sinceridade e devoção, e que deveria ser
acompanhada por oração e arrependimento.

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Como iniciar e entregar o Jejum

O
jejum e a oração são práticas espirituais
importantes na vida de qualquer cristão.
Esses momentos são oportunidades de
buscar a Deus e de se dedicar a um propósito
específico, seja para pedir direção, sabedoria,
orientação ou simplesmente para se sentir mais
próximo do Criador. Mas como iniciar e entregar um
jejum de acordo com a Bíblia?

Como se preparar para jejuar e orar

Antes de iniciar um jejum, é importante orar e pedir


orientação a Deus para esse tempo. É Ele quem vai
guiar e sustentar durante todo o processo. É preciso
também estabelecer quanto tempo o jejum vai durar,
levando em consideração o próprio limite e
condição física. Se você não está acostumado a
jejuar, comece com um jejum pequeno (12 horas)
para não causar problemas de saúde.

Decida o que não vai comer durante o jejum. Um


jejum total é mais indicado para períodos pequenos
e um jejum parcial é melhor para vários dias ou
profissões muito cansativas. Organize o horário,
decidindo quanto tempo será dedicado à oração e
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como equilibrar compromissos familiares e


profissionais durante esse tempo.

É importante fazer algumas refeições leves antes de


iniciar o jejum, para preparar o corpo. Comer muito
antes pode causar um grande choque no sistema,
além de causar desconforto e até mesmo prejudicar
a saúde. Evite também alimentos muito açucarados
ou com muita cafeína.

Decida o objetivo de seu jejum. Por que motivos você


vai orar? Para obter respostas? Para mostrar
arrependimento? Por libertação? Por relacionamento
com Deus? Saber claramente o propósito do jejum
ajudará a manter o foco durante todo o processo.

O que fazer durante o jejum

Beba água com frequência. Não faça um jejum


muito longo sem água. É importante manter o corpo
hidratado, pois a falta de água pode causar mal-
estar e problemas de saúde. Se você se sentir tonto
ao fazer movimentos, mexa-se mais devagar.

Evite situações em que há muita tentação para


comer, como festas ou jantares. Aproveite o tempo
da refeição para orar e ler a Bíblia. Pense e medite
nas coisas de Deus, como nos ensina Salmos 119:97.
Ore pelos motivos que decidiu para esse jejum, como
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Filipenses 4:6 nos exorta a fazer. Passe algum tempo


em silêncio com Deus, ouvindo Sua voz e sentindo Sua
presença.

Obedeça às orientações de Deus. Se você sentir que


deve parar, então pare! Não continue só para
cumprir uma meta. É importante estar sempre atento
à voz de Deus e obedecer às Suas instruções.

Como quebrar o jejum

Ao final do jejum, é importante quebrar o jejum com


refeições leves. Quebrar o jejum com uma refeição
pesada pode ser prejudicial para a saúde, causando
desconforto e até mesmo náuseas. É importante
agradecer a Deus por ajudar durante o jejum e por
qualquer bênção que tenha recebido, como ensina
Colossenses 4:2. Procure pôr em prática o que
aprendeu durante o tempo de jejum e oração,
seguindo a orientação de Tiago 1:22: "E sede
cumpridores da palavra, e não somente ouvintes,
enganando-vos com falsos discursos".

Jejuar é uma prática espiritual importante que pode


levar a um maior entendimento e relacionamento
com Deus. Como em todas as coisas, é importante
abordar o jejum com sabedoria e orientação divina.
Ao seguir essas orientações bíblicas, você pode se

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preparar para um jejum bem-sucedido e significativo.


Que Deus lhe abençoe em sua jornada de jejum e
oração.

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