❖ Espaço

❖ Tempo
❖ Personagens
 Desejo
 Arquétipos
 Jornada do Herói

❖ Enredo
 Conflito
 Estrutura
 Curva Dramática
❖ É onde a história acontece;
❖ Pode ser um local físico ou imaginário;
❖ É vertical em relação a narrativa, podendo partir do macro e atingir o micro;
❖ Apesar de variável, o espaço ajuda o leitor a compor a história, por ser seu
pano de fundo e, algumas vezes, um dos fatores que geram o conflito;
 • Nas histórias em quadrinhos,
o espaço é todo visual;

• É vertical, sendo possível mostrar desde

um plano totalmente aéreo até o detalhe
mais microscópico;

• É o local em que o personagem se

desenvolve e com o qual interage.
❖ É o quando da narrativa, sendo tanto sua duração quanto sua época;
❖ É ele que define a linearidade da história;
❖ Também funciona como pano de fundo da história, tanto quando define uma
época (ex. 1920) quanto o tempo em que a narrativa decorre (em um dia, uma
semana, um século, etc);
❖ Ele é horizontal em relação à narrativa; mas é possível brincar com sua
linearidade;
• É horizontal, como uma linha;

• Trabalhe-o tempo através da

ambientação (objetos, roupas,
locais, construções, etc);

• Determine em quanto tempo sua

história acontece (uma tarde, um
ano, um segundo, etc);

• Evite que saltos não-intencionais de

tempo causem confusão no leitor.
 • São os agentes da ação da narrativa;

• São divididos em principais, ou

protagonistas, e secundários, ou
coadjuvantes;

• O personagem principal tem a função de

guiar o leitor ao longo da história e deve ser
identificável logo no início;

• Para isso, explore os elementos visuais dos

seus personagens.
❖ São o quem, a alma da narrativa, os protagonistas da ação;
❖ As histórias são feitas de personagens que querem algo;
❖ Precisam ser bem caracterizados e seus desejos bem definidos;
❖ São seres imperfeitos e que evoluem;
❖ Usam máscaras ao longo da narrativa;
❖ Trilham a Jornada do Herói, saindo do ponto A, a zona de conforto, e
atingindo o ponto B, o desfecho da história, alcançando ou não o seu desejo.

❖ Quais foram os personagens que mais marcaram a sua vida?

❖ Personagens de costume (planas): são personagens caricatos, superficiais,
com traços de personalidade bem definidos; basta evocar um deles que já
sabemos como a personagem agirá. É uma personagem fruto do meio em que
vive.
❖ Personagens de natureza (esféricas): são personagens mais complexas, que
possuem, além do que lhe é aparente, uma vida íntima mais rica e, por vezes,
contraditória. É uma personagem fruto de sua natureza interior.
❖ Nas histórias, assim como na vida, conhecemos as personagens de forma
fragmentária;
❖ As personagens são mostradas em fragmentos de propósito;
❖ Lemos em busca de alteridade;
❖ São as histórias que nos possibilitam conhecer cada vez mais pessoas –
mesmo que fictícias;
❖ As personagens precisam ser descobertas aos poucos pelo leitor;
❖ Personagens principais – que protagonizam a história;
❖ Personagens secundárias – com menor importância, existem apenas em
função das personagens principais;
❖ Principal = esférica e Secundária = plana?
❖ Relações entre as personagens;
❖ São as personagens principais da narrativa;
❖ Protagonista = agente da narrativa, com seus objetivos e desafios;
❖ Antagonista = quem se opõe aos planos do protagonista;
❖ Lado “bom” versus lado “mau”;
❖ O antagonismo nem sempre vem de uma personagem;
❖ Força antagônica = quando o que se opõe ao personagem é uma força
externa e não personificada.
❖ Saiba o máximo sobre as personagens que está criando;
❖ Quando temos a impressão de que o autor sabe tudo sobre a personagem, ela
parece mais real ao leitor;
❖ Escreva tudo sobre sua personagem, como se fosse um ser vivente e
pensante;
❖ Escreva sobre alguém que você conhece, mas não conte tudo para o leitor de
uma só vez;
❖ A surpresa é a alma da narrativa.
• Não há história sem conflito;

• Algo que acontece e perturba de uma só

vez a vida monótona do personagem;

• O personagem não tem escolha senão

deixar a sua zona de conforto;

• É através do conflito que o personagem

sai do ponto A, vive uma aventura e
chega ao ponto B com um novo
aprendizado.
Conflito é toda e qualquer situação que
se coloca entre o personagem e o seu
objetivo.
 O conflito está para a história assim como o
som está para a música. As duas são artes
temporais, cuja função é nos prender sem que
percebamos a passagem do tempo.
Robert McKee, em Story: substância, estrutura, estilo e os princípios da
escrita de roteiro
 • É o encadeamento de ações e
acontecimentos dentro da narrativa;

• A sequência de cenas do início ao fim;

• A estrutura narrativa mais usada é a

Estrutura em Três Atos.
 ponto de virada
clímax
(perturbação)

apresentação desenvolvimento desefecho

❖ É o como da história: como o personagem atingirá o seu objetivo? Por quais
caminhos passará? Quais desafios enfrentará?
❖ Não há história sem conflito - são os desafios enfrentados que fazem a
história acontecer;
❖ O espaço entre a expectativa do personagem e o que acontece de verdade é
o que dá ganchos para a continuidade da narrativa;
❖ A curva dramática é a interpolação de momentos de tensão e momentos de
relaxamento dentro de uma história;
❖ É a curva dramática da narrativa que define sua estrutura e prende a
atenção do leitor;
• Explore os recursos visuais da cena;

• Evite ao máximo divagações

psicológicas;

• Descreva com objetividade o que

aparece no quadro;

• Trate cada quadro como uma

fotografia e descreva o que você vê
nela;

• Seu objetivo como roteirista de HQ

é contar uma narrativa visual.
 • Em uma história em quadrinhos,
os quadros são estáticos;

• Não é possível mostrar o

personagem em movimento,
apenas um frame congelado dele;

• A escolha do que aparecerá no quadro varia

de acordo com o gênero, o número de
páginas e o ritmo da HQ.
• Ao escolher o gênero, você também
escolhe como a narrativa será
conduzida e o que será mostrado
nos quadros;

• É através do gênero que o leitor

entra em contato com o lado
emocional da história;

• Determinar o número de páginas

antes de começar a escrever ajuda o
roteirista a planejar a quantidade de
páginas necessárias para cada uma
das cenas da história;
 1. Qual a importância dessa cena?
2. O que quero dizer com essa cena?
3. Por quanto tempo quero prolongar a
tensão?

• Você está contando uma história

através de imagens;

• O ritmo da narrativa é uma espécie de

mensagem que você entrega ao seu leitor.
• Boas histórias = personagens
únicos;

• Abuse do apelo visual que as HQs

possibilitam;

• Adicione características únicas aos

seus personagens, tanto próprias
(físicas) quanto aos acessórios que
possuem;

• Saiba o máximo sobre seus

personagens antes de começar a
escrever;
 • Pesquise e salve todas as imagens de
referência que puder;

• Pessoas, roupas, objetos, cenários,

detalhes, poses, paletas de cores, sites,
músicas – salve tudo!

• Salve também páginas de outras histórias

em quadrinhos que você leu e que te
agradam.
• O que move o trabalho de todo
contador de histórias é prender e
manter a atenção do seu público;

• Pense em suas páginas como

unidades narrativas independentes;

• Dê atenção especial ao último

quadro de todas as suas páginas;

• Envolva o seu leitor e mantenha-o

virando as páginas.
 • Leia para aprender como os que vieram
antes de você contaram suas narrativas;

• Leia para compreender a linguagem das

narrativas gráficas;

• É através da leitura que encontramos nossos

grandes mestres;

• Cada suporte tem uma linguagem diferente.