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O Japão é uma das nações com maior expectativa de vida, com uma média de 80 anos
(homens) e 87 (mulheres) e também uma das nações que mais envelhecem rapidamente em
todo o mundo. Aliado àbaixa natalidade, o Japão hoje tem um cenário em que um quarto de
sua população tem idade superior a 65 anos de idade.
vitaminas e minerais) e peixe (grande fonte de proteína). Além disso, a maioria das refeições
tem baixo valor calórico e baixo
teor de gordura, fatores que
contribuem para a saúde e
longevidade japonesa.
Os japoneses também consomem
algas, rica fonte de minerais e
soja e derivados, ricos em
flavonoides que ajudam a
combater o colesterol ruim e a
osteoporose. A dieta
japonesa também é rica em vitamina E, que ajuda a promover a saúde mental e combater a
demência e outras doenças senis.
2. Regra do hara hachi bu
Hara hachi bu – Regra 80/20
Embora não desperdicem um grão de arroz, os japoneses em geral costumam ser muito
moderados nas refeições. A maioria deles, incluindo os okinawanos, usam a técnica do hara
hachi bu (腹八分). Essa técnica consiste em parar de comer quando estiver 80% satisfeito e
não até a barriga estufar.
Segundo estudos, o cérebro demora cerca de 20 minutos para registrar que o estômago está
cheio. E quando estamos com muita fome, acabamos comendo mais do que devemos. O
segredo então para reduzir a ingestão de calorias diárias é comer bem devagar e utilizar a
estratégia do hara hachi bu.
Além de ser uma das maiores razões para o índice de obesidade no Japão ser um dos mais
baixos do mundo, o hara hachi bu também beneficia a saúde em geral e ajuda a prolongar a
vida, segundo os especialistas em nutrição.
3. O hábito de tomar chá verde
5. Medicina Preventiva
Medicina Preventiva no Japão
Outro detalhe é que no Japão são
realizados exames médicos anuais nas
escolas e empresas. Esse exame é
obrigatório e gratuito e um dos
maiores benefícios é a detecção de
doenças nos estágios iniciais. Desta
forma, os cidadãos que tem seguro
saúde, podem ter um tratamento
digno com baixo custo.
Homens com mais de 85 centímetros
e mulheres com mais de 90
centímetros de circunferência na cintura são orientados a fazer dieta e exercícios. A medicina
preventiva aumenta a expectativa de vida e ajuda a reduzir os gastos do país com saúde pois
soluciona os problemas antes que se agravem.
6. Banho de ofurô e águas termais
Banho em Ofurô e águas termais
A maioria dos japoneses tomam banho de ofurô todos os dias, além de serem frequentadores
assíduos dos onsens (águas termais). Esses banhos trazem uma série de benefícios ao corpo:
Ajuda a tirar o cansaço, aumenta o
metabolismo, melhora a circulação,
alivia dores musculares além de
relaxar os músculos.
Para os japoneses, o banho de
imersão no ofurô é realizado em
posição fetal, que segundo eles,
lembra o “útero quente e acolhedor
da nossa mãe”. O objetivo é ser
reconfortante e regenerador e aliviar
os males físicos e espirituais. Ou seja,
uma verdadeira terapia para a
mente, corpo e espírito.
7. Mente sã, corpo são
Vida ativa na comunidade
No Japão, a maioria dos
japoneses idosos continuam na
ativa, dirigindo, cuidando de
suas plantações, caminhando
com seus cães ao redor do
bairro e realizando várias
tarefas junto à comunidade
onde vivem. As atividades
diárias aliadas ao engajamento
social, ajudam a manter saúde
física e mental.
Os idosos estão sempre
interagindo com as pessoas ao
seu redor, seja no mutirão de
limpeza do bairro ou nos centros recreativos que promovem atividades em grupo e onde se
reúnem para a famosa ginástica matinal, o radio taiso. Embora sejam simples, os exercícios
ajudam a exercitar o corpo.
Os vilões da saúde dos japoneses
Como deu pra perceber, os japoneses possuem vários hábitos saudáveis que ajudam a
promover a longevidade. Um dos maiores segredos na minha opinião é o velho ditado “Mente
sã, Corpo são”. Mas assim como em todas as nações, os japoneses também estão rodeados de
vilões que comprometem a saúde.
Alguns deles estão ligados ao alto consumo de sódio (presente no shoyu), além de hábitos não
saudáveis como vida sedentária, má alimentação, consumo de tabaco e bebidas alcoólicas e
estresse. Há também um fato triste e preocupante, que parece atingir especialmente a
população idosa no Japão.
É chamado de Kodokushi, que significa “morte solitária”, um problema desencadeado pelo
distanciamento dos laços familiares e que hoje faz parte de triste realidade não só no Japão
como também em outras partes do mundo.
Mas apesar dos problemas sociais que afligem o país, não há como negar que os japoneses
cultivam hábitos surpreendentes, muitos deles milenares. Realmente trata-se de uma nação
que tem muita coisa a nos ensinar
Segundo dados da Administração Estatal de Estatísticas da China, neste ano, a população com
idade superior aos 60 anos de idade alcançou 130 milhões de pessoas e ocupa 10% de toda a
população chinesa. Segundo o Jornal dos Consumidores da China, de acordo com as normas
internacionais, as pessoas que têm mais de 60 anos de idade são qualificadas como idosas.
Quando o número de idosos ocupar 10% de toda a população, a sociedade é caracterizada
como em "fase de envelhecimento". Portanto, a China está nesta fase. A pesquisa publicada
pelo Centro de Pesquisa Científica de Idosos da China aponta, também, a existência de 10
milhões de idosos com mais de 80 anos de idade e, entre os idosos urbanos pesquisados, 98%
possuem meios de sustento próprios. O principal tipo de educação para idosos na China, desde
a década de 80 do século 20, é o desenvolvido pela universidade da terceira idade.
Ao longo deste período, ela passou por três fases: fundação, crescimento e desenvolvimento.
Quanto aos motivos da criação da universidade para os idosos, entrevistei o diretor da
universidade municipal da terceira idade de Hefei. Ele afirmou: "A universidade municipal de
idosos de Hefei tem 76 cursos, tais como, dança, caligrafia, pintura, música e teatro, com 3200
estudantes da terceira idade. Na sua fundação inicial, sua principal tarefa visava ajudar os
idosos reencontrarem a alegria da vida e eliminarem suas decepções". A universidade da
terceira idade é considerada como uma nova obra educacional e corresponde às exigências do
envelhecimento da população.
Com a adoção da reforma e abertura e dos progressos científicos e culturais, as universidades
de idosos chineses estão mais populares em todo o País, demonstrando sua ampla base social
e força. Todos os cursos de universidade enriqueceram a vida de idosos. O velho com 68 anos
de idade disse à nossa reportagem: "Estou aposentado há 8 anos. Acho que na vida humana,
deve estudar sem parar até sua morte. A universidade de idosos forneceu esta boa
oportunidade."
A universidade faz com que elevem o nível de sua vida, seu ambiente e estudos mais
científicos. Na construção da civilização material, política e espiritual do socialismo, através da
universidade, os idosos mostram sua nova fisionomia espiritual.
Outro velho com 79 anos de idade também disse à nossa reportagem: "Entrou na universidade
municipal de idosos há mais de 10 anos. Participei dos dois cursos, caligrafia e pintura. Acho
que o estudo na universidade enriqueceu a minha vida aposentada". A educação da sociedade
em fase de envelhecimento da China mostra a integração entre a cultura tradicional e a
civilização moderna, reflete as vantagens do socialismo com características chinesas. Em todo
o mundo, vários países dedicam atenção à educação envelhecida. Em comp