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FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA

História do Direito Português


Docente: Madalena Marques dos Santos
ANO LECTIVO 2023/2024
1.º ANO – TURMA – A e B

GUIÃO PARA AS AULAS PRÁTICAS

GUIÃO – Direito prudencial

BIBLIOGRAFIA
OBRIGATÓRIA:
RUY DE ALBUQUERQUE E MARTIM DE ALBUQUERQUE, História do Direito Português, I, pp. 261-329;
MÁRIO JÚLIO DE ALMEIDA COSTA, História do Direito Português, pp. 205-223, 236-241;

COMPLEMENTAR
EDUARDO VERA CRUZ PINTO –- Direito Romano - Rever neste Manual toda esta matéria da
Jurisprudência.

SEBASTIÃO CRUZ, Direito Romano, (Ius Romanum)- Rever neste Manual toda esta matéria da
Jurisprudência.

RAÚL VENTURA, Manual de Direito Romano – Rever nesta Manual toda esta matéria da Jurisprudência

FACULTATIVA:
ALBUQUERQUE, RUY, POESIA E DIREITO, SUPLEMENTO DA REVISTA DA FACULDADE DE DIREITO DE LISBOA
MARCELLO CAETANO, História do Direito Português, pp. 334-339;
GUILHERME BRAGA DA CRUZ, O direito subsidiário na história do direito português,
PAULO FERREIRA DA CUNHA, JOANA AGUIAR E SILVA e ANTÓNIO LEMOS SOARES, História do Direito, pp.
159-194;
JOHN GILISSEN, Introdução Histórica ao Direito, pp. 337-371;
ANTÓNIO MANUEL HESPANHA, Cultura Jurídica Europeia, pp. 146-180;
JOSÉ ADELINO MALTEZ, O problema do direito, pp. 43-72 e 73-89 (texto 26)
MÁRIO REIS MARQUES, História do Direito Português Medieval e Moderno, pp. 13-57;
FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA
História do Direito Português
Docente: Madalena Marques dos Santos
ANO LECTIVO 2023/2024
1.º ANO – TURMA – A e B

GUIÃO PARA AS AULAS PRÁTICAS

NUNO ESPINOSA GOMES DA SILVA, História do Direito Português, pp. 206-247;


PETER STEIN, Roman Law in European History, pp. 38-75;
FRANZ WIEACKER, História do Direito Privado Moderno, pp. 15-66 e 78-95;

TÓPICOS PARA REFLEXÃO

 Carácter complexo do saber jurídico;


 Espécies do saber;
 A iuris prudentia como técnica;
 A iuris prudentia como ars;
 Iurisprudentia e Filosofia;
 Iurisprudentia e Lógica;
 Papel da Iurisprudentia na formação de Roma;
 Iurisprudentia e laicização do Direito;
 A universalidade da Iurisprudentia;
 A Iurisprudentia é ou não fonte de direito: factores, causas e premissas;
 Ius respondendi ex auctoritate principis - enquadramento;
 Contexto do renascimento do direito romano,
 Auctoritas e potestas na recepção do direito romano.
 Reconstituição dos textos justinianeus e labor sobre os textos através da interpretatio
prudentium;
 Diferenças e similitudes entre Glosadores e Comentadores;
 Relação entre Direito Prudencial e Direito Romano Justinianeu;
 A fractura entre os dois ordenamentos através da interpretatio prudentium;
 A inventio como actividade intrínseca à actividade jurisprudencial;
FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA
História do Direito Português
Docente: Madalena Marques dos Santos
ANO LECTIVO 2023/2024
1.º ANO – TURMA – A e B

GUIÃO PARA AS AULAS PRÁTICAS

 Teor e sentido da ars inveniendi enquanto arte da criação de soluções/ordenações jurídicas.


 A inventio como interpretatio prudentium dos textos justinianeus (e dos iura propria)
potencialmente ordenada ao problema
 O discurso jurídico medieval como “ciência” de textos;
 A ars inveniendi como discurso tópico, dialéctico e retórico que parte de premissas admissíveis
e que encontra conclusões prováveis;

EXERCÍCIOS / QUESTÕES

1. O que entende por direito prudencial?


2. O que caracteriza a actividade do jurisprudente?
3. Relacione direito prudencial e direito romano justinianeu.
4. Explique no que consiste o denominado processo de renascimento do direito romano. Que
causas usualmente se atribuem a esse renascimento?
5. O direito romano justinianeu era conhecido dos juristas anteriores à escola dos glosadores?
6. Que importância deve ser atribuída a Irnério nesse renascimento?
7. Qual a relevância da universidade no processo de renascimento e difusão do direito romano?
8. O que justifica a utilização da expressão direito comum para referir o direito romano renascido?
O direito comum é direito romano?
9. A Magna Glosa é uma obra que significa apogeu ou decadência?
10. Diga se faz sentido afirmar que os glosadores só atendem à letra, tendo sido os comentadores
a procurar também o espírito.
11. Explique o significado que o termo littera podia assumir para o pensamento medieval.
12. O que distingue a escola dos glosadores da escola dos comentadores?
13. Explique porque razão o método jurídico medieval pode ser considerado analítico;
14. Explique porque razão o método jurídico medieval pode ser considerado problemático;
FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA
História do Direito Português
Docente: Madalena Marques dos Santos
ANO LECTIVO 2023/2024
1.º ANO – TURMA – A e B

GUIÃO PARA AS AULAS PRÁTICAS

15. Explique porque razão o método jurídico medieval não pode ser considerado sistemático;
16. Relacione a glosa com os demais géneros literários.
17. Diga no que consistem e qual a relevância das distinctiones.
18. Distinga o diálogo catequístico do controversístico.
19. Distinga o discurso apodíctico do discurso probabilístico.
20. O que torna o direito um conhecimento provável e qual a importância da tópica para a arte
jurídica?
21. O que é mais útil na argumentação jurídica: retórica ou dialética?
22. Qual o valor tópico da opinião comum dos doutores?
23. Relacione leges, rationes e auctoritates.
24. A metodologia da Ars Inveniendi faz algum sentido na actualidade? Fundamente.
25. Identifique exemplos da comprovação da existência de direito prudencial em Portugal.

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