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Vale relembrar que Deus aceita a decisão de cada pessoa, dentro da sua
realidade, como exemplos temos cada um dos discípulos, de Felipe no seu caminho,
do ladrão da cruz, de Saulo no caminho de Damasco e tantos outros, sempre
visualizando cada pessoa dentro de seu contexto e sua realidade.
Além disso, ao se optar pelo outro lado, o da proibição do batismo nessa idade,
corre-se riscos grandes, tais como:
. Cabe ressaltar que, nem todas as crianças ou juvenis que manifestam o desejo
do batismo nesta faixa etária, devam ser batizadas, mas deve se ter habilidade em
administrar essa situação, sem criar imposições e outros mecanismos que afastem
ao invés de estimular.
. Como igreja e organização, a IASD segue as orientações que Ellen White traz
a esse respeito: “...crianças de oito, dez ou doze anos, já têm idade suficiente
para serem dirigidas ao tema da religião individual. Não ensineis vossos filhos
com referência a um tempo futuro em que eles terão idade bastante para se
arrependerem e crerem na verdade. Caso sejam devidamente instruídas,
crianças bem tenras podem ter ideias corretas quanto ao seu estado de
pecadores, e ao caminho da salvação por meio de Cristo”. Orientação da
Criança, p. 490 e 491.
. Em meio a tudo isso, os pais tem um papel fundamental, pois, mais do que os
dirigentes do Clube de Aventureiros, cabe aos pais terem sabedoria para administrar
essa questão. Sendo assim, podemos concluir que se, o juvenil quer ser batizado, mas
ainda não está na idade ideal, é super importante não negar, mas mostrar que vai ser
batizado dentro de mais algum tempo e acompanhá-lo a todo o momento até esta data.
Mesmo que não tenha idade, ou talvez não esteja bem preparado, a igreja deve
demostrar interesse em ajudar a moldá-lo, estudar com ele, incentivar para que
mantenha a decisão viva. Muita atenção, para não ridicularizar ou minimizar sua
decisão, pois essa é a decisão mais importante da sua vida, externar a decisão de
seguir o seu salvador Jesus Cristo; também cuidado ao concentrar observações
negativas ou talvez criar um padrão inatingível para esse juvenil; evitar ao máximo o
argumento, de que não podem ser batizados porque são muito jovens e vão acabar
apostatando. Como líderes, temos que avaliar o desejo da família, e qual a situação
em que a mesma esta, ele irá receber total apoio da família futuramente? Quando
houver necessidades, buscar os chamados ‘padrinhos’ espirituais, os quais estarão
lado a lado com esses juvenis, lembrando que, possivelmente, nós enquanto líderes
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seremos esses padrinhos espirituais. E por último, mas não menos importante,
organizar uma classe bíblica especial, onde esses juvenis aprenderam cada vez mais,
do nosso Salvador.