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Produção e impressão:
Evangraf
Revisão de texto:
Felícia Volkweis
Conselho Editorial:
Clésio Gianello - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Brasil)
Eligio Resta – Università degli Studi Roma Tre (Itália)
José Eduardo Zdanowicz - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Brasil)
Lizandra Brasil Estabel - Instituto Federal do Rio Grande do Sul (Brasil)
Mauro Meirelles - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Brasil)
Ribas Antônio Vidal - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Brasil)
Ronaldo Bordin - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Brasil)
Silvia López Safi – Universidad Nacional de Asunción (Paraguai)
Tereza Picontó Novales – Universidad de Zaragoza (Espanha)
Valdir Pedde - Feevale (Brasil)
Vera Lucia Maciel Barroso - Faculdade Porto-Alegrense (Brasil)
Virginia Zambrano – Universidade Salerno (Itália)
Inclui bibliografia.
ISBN 978-85-201-0056-1
CDU 371.13
CDD 370.71
INTRODUÇÃO
bancária, opressora; eles devem ter aulas transformadoras, para que se sintam mo-
tivados e livres para buscar novos conhecimentos (FREIRE, 1987), não os conhe-
cimentos reproduzidos, aqueles formalizados nos livros didáticos, mas aqueles re-
construídos e ressignificados, a partir das experiências e vivências de sala de aula.
O conhecimento é um processo de busca conjunta, o saber é partici-
pativo nos diálogos do professor e do aluno. “É preciso ensinar os alunos
a pensar [...]. Pensar é procurar por si próprio, é criticar livremente e é
demonstrar de forma autônoma. O pensamento supõe então o jogo livre
das funções intelectuais e não o trabalho sob pressão e a repetição verbal”
(PIAGET, 1944, p. 2).
O professor que mobiliza o aluno a participar do processo de aprendi-
zagem assume a experiência de testar novas metodologias. A metodologia
da problematização (MP) é a educação da prática da liberdade, do diálogo,
objetivando o educar do aluno e simultaneamente o educar do professor,
através das práticas vivenciadas dentro da realidade. “Não mais educador do
educando do educador, mas educador-educando com educando-educador”
(FREIRE, 1987, p. 39).
A prática da MP no processo de ensino-aprendizagem da Física dentro
do mundo real, que contextualiza docente e discente, pode considerar uma
experiência baseada no arco de Maguerez.
A metodologia da problematização com o arco de Maguerez constitui
um rico caminho para estimular o desenvolvimento de saberes diver-
sos pelos seus participantes. A riqueza dessa metodologia está em suas
características e etapas, mobilizadoras de diferentes habilidades inte-
lectuais dos sujeitos, demandando, no entanto, disposição e esforços
pelos que a desenvolvem no sentido de seguir sistematizadamente a sua
orientação básica, para alcançar os resultados educativos pretendidos
(COLOMBO; BERBEL, 2007, p. 4).
METODOLOGIA
ca. Foram disponibilizadas tabelas com as principais grandezas físicas e suas uni-
dades de medida, conforme o Sistema Internacional, para consulta dos alunos.
Na turma 101, 19 alunos foram distribuídos em seis grupos. Na turma
102, 16 alunos formaram cinco grupos. Os grupos foram orientados a obser-
var a trajetória do portão da entrada da escola até a porta do prédio principal.
De acordo com Colombo e Berbel (2007, p. 4), as etapas da MP com o
arco de Maguerez e os seus desdobramentos estão relacionados a seguir:
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Avaliação trimestral
Turma 101 102
N° de alunos 19 16
Grupos 6 5
Caderno de campo 100% 100%
Relatório técnico-científico 100% 80%
Mapa da escola 83,3% 80%
Envolvimento com o trabalho 88,9% 86,4%
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS