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GRAMÁTICA

Período Composto por


Coordenação e Subordinação

Livro Eletrônico
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CÓDIGO:
221129523707

GUSTAVO SILVA

Professor da SEDF. Professor de cursos para concursos e da rede privada. Formado


em Letras – Português com especialização em alfabetização e letramento.

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Gramática
Período Composto por Coordenação e Subordinação
Gustavo Silva

SUMÁRIO
Período Composto por Coordenação e Subordinação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Período Composto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Conceitos Iniciais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Orações Coordenadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Orações Subordinadas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
Questões de Concurso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
Gabarito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72
Gabarito Comentado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73

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Período Composto por Coordenação e Subordinação
Gustavo Silva

PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO E


SUBORDINAÇÃO

PERÍODO COMPOSTO
Quando se constroem os textos, empregam-se frases, as quais podem se apresentar
como estruturas simples, mas também como construções complexas. Com efeito, as frases
podem ser nominais e verbais, contexto em que se pode passar a falar também em orações
e períodos.
Iniciemos nosso estudo por recordar os conceitos associados a frase, oração e período.

CONCEITOS INICIAIS

Fonte: domínio público.

Provocação 1: Os cartuns normalmente apresentam uma opinião ou análise de fundo


crítico atemporal. No caso apresentado, podemos afirmar que a crítica é apresentada
mediante uma oração estruturada em duas partes? (Resposta ao final desta seção).
1. FRASE
A frase é todo enunciado com sentido completo. Nesse contexto, o pressuposto para
que se tenha uma frase é puramente semântico, ou seja, se a afirmação, a exclamação ou
a pergunta for inteligível tem-se aí uma frase.
As frases mais simples costumam ser formadas tão somente por nomes e, por isso,
denominadas frases nominais. Eis alguns exemplos.
Oi.
Puxa!
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Tudo bem?
Que frio!
Socorro!
Bom dia.
Naturalmente se observa que as frases nominais têm emprego limitado em vista do
pouco potencial expressivo. A utilização de verbos na estrutura enriquece enormemente as
possibilidades informativas da frase, que passa a ser chamada de frase verbal. Eis alguns
exemplos, nos quais se destacam os verbos.
Uma lua clara iluminava o céu.
O julgamento será às 14 horas.
Eles ainda terão de lidar com as ameaças dos discordantes.
A presença de verbos na construção das frases traz consigo outro conceito a ser
recordado: oração.

Fonte: domínio público.

Provocação 2: Entre as várias frases empregadas por Ziraldo em seu cartum, quantas
são orações? (Resposta ao final desta seção).
2. ORAÇÃO
Oração é estrutura centrada em verbo ou locução verbal. Observe que o critério para a
identificação de uma oração é puramente estrutural, não semântico. Em outras palavras,
não importa se a estrutura possui ou não sentido completo, caso ela apresente verbo, isso
já basta para que se diga que se trata de uma oração.
Por favor, volte para casa ainda hoje.
A notícia foi transmitida de manhã.
Ela deve estar regando as flores agora.
Desejamos que você vença.
“Vim,deste
O conteúdo vi, livro
venci.”(Júlio César)para Marianna Santos - 05420570343, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
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É comum o raciocínio de que, quando se tem um verbo, tem-se uma oração; caso sejam
dois verbos, duas orações; três verbos, três orações... Essa forma de pensar é correta desde
que cada verbo expresse autonomamente seu sentido. Caso se tenha uma locução verbal
(vários verbos trabalhando juntos como um todo sintático-semântico), tem-se uma só
oração. Revejamos os exemplos apresentados com a verificação da quantidade de orações,
com base na quantidade de verbos autônomos ou de locuções verbais.
Por favor, volte para casa ainda hoje. (1 verbo >> 1 oração)
A notícia foi transmitida de manhã. (1 locução verbal >> 1 oração)
Ela deve estar regando as flores agora. (1 locução verbal >> 1 oração)
Desejamos que você vença. (2 verbos autônomos >> 2 orações)
“Vim, vi, venci.” (3 verbos autônomos >> 3 orações)

Provocação 3: Quantos períodos compostos há na tirinha? (Resposta ao final desta seção).


3. PERÍODO
Período é a frase formada por uma ou mais orações com sentido completo; inicia-se com
letra maiúscula e termina em pontuação final. Neste ponto, vale recordar que a pontuação
final encerra a estrutura de um período e promove, mediante emprego de nova maiúscula
o início de outro. Encaixam-se nesse contexto o ponto final, o ponto de exclamação, o
ponto de interrogação e as reticências.
De acordo com a quantidade de orações presentes, o período pode ser subclassificado
em período simples ou composto.
O período simples é formado por uma só oração, que é chamada oração absoluta.
Vejamos os exemplos a seguir.
A reunião começará às 14h30.
Finalmente, chegou-se a um consenso.
Hão de existir esperanças de seu reencontro.
As plantas deveriam estar sendo cultivadas com mais cuidado por ele.
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Já o período composto é integrado por duas ou mais orações. Para formar um período
dessa natureza, podem ser utilizadas duas diferentes maneiras de agrupamento das orações:
a coordenação e a subordinação. Em vista disso, existem dois tipos de período composto,
consoante veremos a seguir.
a) Período composto por coordenação
O período composto por coordenação reúne orações estruturalmente independentes,
ou seja, uma não desempenha função sintática para a outra. As orações são denominadas
coordenadas.
Vejamos os exemplos seguintes.
Ele trabalha muito, mas não consegue pagar as próprias dívidas.
1.ª oração: Ele trabalha muito.
2.ª oração: (ele) não consegue pagar as próprias dívidas.
Observemos que, se analisarmos sintaticamente cada uma das orações, perceberemos
que cada uma delas possui sua própria estrutura básica (sujeito, verbo, complemento e
acessórios). Para a primeira, “Ele” é sujeito, “trabalha” é verbo intransitivo e “muito” é
adjunto adverbial, ou seja, a estrutura da frase está, por si, completa. No caso da segunda,
tem-se sujeito oculto, “consegue pagar” é locução verbal cujo verbo principal é transitivo
direto, “as próprias contas” é o objeto direto e “não” é adjunto adverbial, isto é, novamente
se tem uma estrutura oracional completa.
A conjunção “mas”, assim como qualquer outra conjunção, não exerce função sintática.
Tal palavra serve para conectar as duas orações e enfatizar a relação de sentido estabelecida
entre as ideias expressas pelas duas orações.
b) Período composto por subordinação
O período composto por subordinação reúne orações dependentes, ou seja, uma delas
exerce uma função sintática para a outra. Aquela que exercer a função sintática será
denominada oração subordinada, enquanto a outra, principal.
Conforme já apontado anteriormente, estruturas oracionais podem assumir funções
sintáticas originariamente exercidas por nomes (substantivos, adjetivos, advérbios).
Observe os exemplos seguintes.
O servidor afirmou o desconhecimento do fato.
O servidor afirmou que desconhecia o fato.
Veja que, nas frases apresentadas, o termo “o desconhecimento do fato” e a oração “que
desconhecia o fato” exercem a função de objeto direto. Nesse contexto, pode-se afirmar
que tal oração, que “trabalha” para a outra, é a oração subordinada.
De outra forma, no período “O servidor afirmou que desconhecia o fato”, eis o que se tem:
1.ª oração: O servidor afirmou = oração principal
2.ª oração: que desconhecia o fato = oração subordinada
Vejamos outro exemplo.
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Após a demissão do empregado, a empresa não lhe devolveu a carteira de trabalho.


Depois que demitiu o empregado, a empresa não lhe devolveu a carteira de trabalho.
Nas frases apresentadas, o termo “Após a demissão do empregado” e a oração “Depois
que demitiu o empregado” exercem a função de adjunto adverbial. Em vista disso, essa
oração é subordinada à outra, que lhe é principal.
De outra maneira, no período “Depois que demitiu o empregado, a empresa não lhe
devolveu a carteira de trabalho”, temos esta análise:
1.ª oração: Depois que demitiu o empregado = oração subordinada
2.ª oração: a empresa não lhe devolveu a carteira de trabalho = oração principal
Acresçamos outras frases.
A testemunha, colega de trabalho da parte, afirmou nada saber sobre a irregularidade.
A testemunha, que era colega de trabalho da parte, afirmou nada saber sobre a
irregularidade.
Nesses últimos exemplos, o termo “colega de trabalho da parte” e a oração “que era
colega de trabalho da parte” exercem a função de aposto. Diante disso, a oração assinalada
é subordinada.
Em outras palavras, no período “A testemunha, que era colega de trabalho da parte,
afirmou nada saber sobre a irregularidade”, a análise que se faz é esta:
1.ª oração (interna): que era colega de trabalho da parte = oração subordinada
2.ª oração (externa): A testemunha afirmou nada saber sobre a irregularidade =
oração principal
Consoante os exemplos apresentados, as orações subordinadas podem exercer funções
sintáticas típicas de substantivos, advérbios e até mesmo podem ser empregadas para atribuir
característica a um substantivo, como se fossem adjetivos (caso do último exemplo). Daí
por que motivo as orações subordinadas podem ser classificadas em orações subordinadas
substantivas, orações subordinadas adverbiais e orações subordinadas adjetivas.

É possível combinar os dois tipos de período – coordenação e subordinação – em uma só


construção.
Meu time é o Flamengo, mas espero que o Vasco ganhe.
Nesse exemplo há coordenação entre as duas primeiras orações e subordinação entre as
duas últimas.
1.ª oração: Meu time é o Flamengo = oração coordenada.
2.ª oração: espero = oração coordenada com a 1.ª e, ao mesmo tempo, oração principal da
subordinada, que vem na sequência.

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3.ª oração: que o Vasco ganhe = oração subordinada.


Esse tipo de período é denominado período misto.

Resposta à provocação 1: Não se pode afirmar que a crítica é apresentada mediante


uma oração, uma vez que esta é estruturada com base em um verbo. Na verdade, o que se
tem no cartum é uma frase – enunciado de sentido completo – estruturada em duas partes.
Resposta à provocação 2: Como oração é estrutura centrada em verbo, há tão somente
uma oração no cartum: “Como vai?” Todas as outras frases são puramente nominais.
Resposta à provocação 3: Não há período composto na tirinha. Observe que o trecho
“Vamos resolver nossas difelenças dum jeito inteligente!” constitui período simples, uma
vez que possui somente uma oração centrada na locução verbal “Vamos resolver”.

ORAÇÕES COORDENADAS
A coordenação é uma relação de igualdade e independência. É comum que ela ocorra
entre termos componentes de uma enumeração. Veja as frases seguintes.
O secretário, o diretor e o chefe finalmente chegaram a um acordo sobre o horário de
atendimento ao público externo.
Já providenciamos cerca elétrica, alarme e novas fechaduras. Em seguida, vamos contratar
mais um vigia.
A colaboração entre o governo, a sociedade civil e a família se faz essencial para a superação
do problema da violência no ambiente escolar.
Observe que, nos exemplos apresentados, em cada uma das frases, os termos sublinhados
são coordenados entre si, ou seja, são sintaticamente iguais. No primeiro exemplo, “secretário”,
“diretor” e”chefe” são núcleos do mesmo sujeito. No segundo caso, “cerca”, “alarme” e
“fechaduras” são núcleos do mesmo objeto direto. Finalmente, na última frase, “governo”,
“sociedade” e “família” atuam como complementos nominais de “colaboração”.
Essa mesma igualdade e independência também pode ocorrer entre orações componentes
de um período. Nesse contexto, tais orações são denominadas orações coordenadas. Veja
os exemplos a seguir.
Tenho avançado muito nos estudos, mas ainda quero fazer mais!
Eles se dedicaram intensamente aos estudos – certamente alcançarão um bom resultado.
Não visito minha irmã: brigamos muito.
Em cada exemplo, as orações componentes do período possuem seu próprio sujeito (ainda
que oculto) e seu predicado. Com base nessa constatação é que se verifica a independência
sintática (estrutural)

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Conforme se percebe nos exemplos apresentados, a independência estrutural entre as


orações coordenadas faz que essas orações em regra sejam separadas por alguma pontuação:
vírgula, ponto e vírgula, dois-pontos ou travessão. Tal fato pode, naturalmente, ser objeto
de indagação em prova.

Vejamos algumas possibilidades de pontuação de orações coordenadas.


A pista está praticamente toda alagada, não deve haver corrida.
A pista está praticamente toda alagada; não deve haver corrida.
A pista está praticamente toda alagada – não deve haver corrida.
A pista está praticamente toda alagada: não deve haver corrida.
Obviamente, nem sempre haverá tamanha liberdade, sobretudo no que diz respeito ao
uso dos dois-pontos; contudo, convém saber que tais possibilidades existem.
Outro detalhe importante a se afirmar é que é possível a reescritura com o emprego de
ponto final entre as orações. Nesse caso, entretanto, não mais teremos período composto
por coordenação, e sim dois períodos simples com orações absolutas.
A pista está praticamente toda alagada; portanto, não deve haver corrida.
(= período composto por coordenação >> duas orações coordenadas entre si)
A pista está praticamente toda alagada. Portanto, não deve haver corrida.
(= dois períodos simples, cada um deles com uma oração absoluta)

Fonte: domínio público.

Provocação 4: Na tirinha, há orações coordenadas? Se houver, identifique a(s)


coordenada(s) assindética(s) e a(s) coordenada(s) sindética(s). (Resposta ao final desta seção).
1. ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS E ASSINDÉTICAS
As orações coordenadas podem se apresentar justapostas, sem síndeto, sem conjunção
que as conecte. Em tal situação, têm-se orações coordenadas assindéticas (= sem síndeto,
sem conjunção). Veja o exemplo seguinte.
“Vim, vi, venci.”(Júlio César)
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No período composto apresentado, há três orações coordenadas entre si, contudo


nenhuma delas é iniciada por conjunção. Desse modo, o que se tem são três orações
coordenadas assindéticas.
As orações coordenadas sindéticas, por sua vez, são as que apresentam síndeto, conjunção
que as introduz. Observe o exemplo a seguir, no qual se destacam as conjunções.
Tentou, insistiu, fracassou, mas não desistiu da pessoa amada, nem desistirá da felicidade
ao seu lado.
Trata-se de período composto por coordenação. Nele, as três primeiras orações –
“Tentou”, “insistiu” e “fracassou” – não são introduzidas por conjunção e, por isso, são
orações coordenadas assindéticas. Já a quarta oração é introduzida pela conjunção “mas”,
ao passo que a quinta, pela conjunção “nem”. De tal forma, estas duas últimas são orações
coordenadas sindéticas.

Segundo o que se verifica até aqui, é fundamental que se tenham em mente as conjunções
coordenativas para que, com sua identificação, se proceda à identificação do tipo específico
de oração coordenada sindética. Assim, à medida que apresentarmos os vários tipos de
orações coordenadas sindéticas, recordaremos as principais conjunções de cada grupo.
Recomenda-se que seja memorizada a maior quantidade possível desses conectivos
sempre os associando ao sentido que expressam, pois isso é que, no final das contas, dará
a classificação das orações coordenadas sindéticas. Além disso, a resolução da maioria dos
itens de prova associados às orações coordenadas passa pela simples identificação do tipo
de conjunção ali presente.

Fonte: domínio público.

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Provocação 5: Você consegue identificar, na tirinha, a oração coordenada sindética


adversativa? (Resposta ao final desta seção).
2. ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS ADVERSATIVAS
Orações adversativas apresentam ideia que contraria a ideia da oração anterior, uma
oposição, uma divergência, um contraste, uma quebra de expectativa.
Nos períodos seguintes, destacam-se as conjunções e as orações adversativas.
Ela sofria, mas não se queixava.
Os alunos estudaram, no entanto não conseguiram aprovação.
Não queria atrapalhar, todavia acabou sendo o responsável pelo atraso do processo.
Esforçou-se para ser agradável, não obstante o futuro sogro não simpatizou com ele.

1. Nos exemplos, as orações “Ela sofria”, “Os alunos estudaram”, “Não queria atrapalhar” e
“Esforçou-se para ser agradável” são orações coordenadas assindéticas.
2. Não perca de vista as conjunções coordenativas adversativas: mas, porém, contudo,
entretanto, no entanto, todavia, não obstante, senão (= mas sim), etc.
3. As conjunções adversativas – exceto a conjunção mas – aceitam deslocamento de sua
posição original na oração. Atente para o fato de que tal movimentação gerará quebra na
ordenação natural da frase, o que, por sua vez, resultará em uso de vírgula(s) interna(s) à
oração coordenada sindética adversativa e em eventual emprego de ponto e vírgula entre
as orações coordenadas.
Veja os exemplos seguintes.
Os alunos estudaram, não conseguiram, no entanto, aprovação.
Não queria atrapalhar; acabou sendo o responsável pelo atraso do processo, todavia.
Esforçou-se para ser agradável; o futuro sogro não simpatizou com ele, não obstante.
4. Vale ainda acrescentar que a possibilidade de deslocamento da conjunção adversativa
está associada à possibilidade de enfatizar tal conjunção com vírgula estilística. Em outras
palavras, como conseguimos deslocar as conjunções adversativas – exceto a conjunção mas
–, podemos usar facultativamente vírgula estilística depois delas – exceto a conjunção mas.
Em tais situações é mais frequente o emprego do ponto e vírgula para separar as orações
coordenadas.
Observe os exemplos seguintes.
Os alunos estudaram; no entanto(,) não conseguiram aprovação.
Não queria atrapalhar; todavia(,) acabou sendo o responsável pelo atraso do processo.
Esforçou-se para ser agradável; não obstante(,) o futuro sogro não simpatizou com ele.

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3. ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS CONCLUSIVAS


Orações conclusivas apresentam uma ideia que é a conclusão, a decorrência da anterior.
Nos períodos seguintes, destacam-se as conjunções e as orações conclusivas.
São todos pobres, portanto não podem ter esses luxos.
Ele agrediu o chefe, por isso será despedido.
A pista está alagada, assim não deve haver corrida.

1. Nos exemplos, as orações “São todos pobres”, “Ele agrediu o chefe” e “A pista está
alagada” são orações coordenadas assindéticas.
2. Não perca de vista as conjunções coordenativas conclusivas: portanto, por isso, por
conseguinte, logo, assim, então, destarte, pois (após o verbo), etc.
3. Algumas conjunções conclusivas podem ser deslocadas de sua posição original na
oração. Semelhantemente ao que ocorre com as conjunções adversativas, tal movimentação
gerará quebra na ordenação natural da frase, o que, por sua vez, resultará em uso de
vírgula(s) interna(s) à oração coordenada sindética conclusiva e em eventual emprego de
ponto e vírgula entre as orações coordenadas.
Veja os exemplos seguintes.

São todos pobres, não podem ter esses luxos, portanto.


Ele agrediu o chefe; será, por isso, despedido.
A pista está alagada, não deve haver, assim, corrida.

4. Assim como ocorre com as conjunções adversativas, a possibilidade de deslocamento


da conjunção conclusiva está associada à possibilidade de enfatizar tal conectivo com vírgula
estilística. Em outras palavras, como conseguimos deslocar certas conjunções conclusivas,
podemos usar facultativamente vírgula estilística depois delas. Em tais situações é mais
frequente o emprego do ponto e vírgula para separar as orações coordenadas.
Observe os exemplos seguintes.
São todos pobres; portanto(,) não podem ter esses luxos.
Ele agrediu o chefe; por isso(,) será despedido.
A pista está alagada; assim(,) não deve haver corrida.

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Provocação 6: Você consegue identificar, na tirinha, a oração coordenada sindética


explicativa? (Resposta ao final desta seção).
4. ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS EXPLICATIVAS
Orações explicativas, como o próprio nome já diz, estabelecem uma relação de explicação,
uma justificativa ou uma confirmação em relação à informação expressa pela oração anterior
ou ainda uma argumentação em relação a um imperativo (ordem, pedido, orientação,
conselho) apresentado anteriormente.
Nos períodos seguintes, destacam-se as conjunções e as orações explicativas.
Deve ter chovido à noite, pois o chão está molhado.
A casa foi roubada, porquanto as fechaduras foram arrombadas.
Não chore, porque melhores dias virão.
Não me desobedeça, que sou seu pai!

1. Nos exemplos, as orações “Deve ter chovido à noite”, “A casa foi roubada”, “Não chore”
e “Não me desobedeça” são orações coordenadas assindéticas.
2. Não perca de vista as conjunções coordenativas explicativas: pois, porque,
porquanto, que.
3. Conforme já mencionado anteriormente, a conjunção pois merece especial atenção,
uma vez que pode apresentar valor explicativo ou conclusivo a depender da posição em
relação ao verbo.
Antes do verbo, pois significa porque e expressa a ideia de explicação.
Ele não veio, pois tem medo.
Ele não veio, porque tem medo.
Após do verbo, pois significa portanto e expressa a ideia de conclusão.
Ele não veio; tem medo, pois.
Ele não veio; tem medo, portanto.
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Provocação 7: Há, na tirinha, frase nominal e frases verbais, períodos simples e períodos
compostos. Entre eles, você consegue identificar o período composto por coordenação que
expressa ideia de exclusão? (Resposta ao final desta seção).
5. ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS ALTERNATIVAS
Orações coordenadas sindéticas alternativas, como o nome sugere, estabelecem uma
relação de alternativa ou alternância com a ideia anterior. Isso implica afirmar que a opção
por uma implica a recusa da outra, daí por que se pode também dizer que há expressão
de exclusão.
Nos períodos seguintes, destacam-se as conjunções e as orações alternativas.
Siga o mapa ou peça informações.
Ou irei à praia, ou viajarei para Santos.
A vida a seu lado ora era boa, ora era desgastante.
Vamos resolver o problema, seja vendendo o carro, seja devolvendo-o para a loja.
Quer queira, quer não, você vai se acertar com ele!

1. Nos exemplos, as orações “Siga o mapa”, “Vamos resolver o problema” e “você vai se
acertar com ele” são orações coordenadas assindéticas.
2. No caso da última frase, convém ressaltar que há duas orações coordenadas sindéticas
alternativas, mas o verbo da segunda está elíptico: Quer queira, quer não (queira), você
vai se acertar com ele!
3. Não perca de vista as conjunções coordenativas alternativas: ou, ou... ou, ora... ora, quer...
quer, etc.

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Provocação 8: Você consegue identificar oração coordenada sindética aditiva na tirinha?


(Resposta ao final desta seção).
6. ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS ADITIVAS
As orações coordenadas sindéticas aditivas estabelecem uma relação de soma, de adição.
Nos períodos seguintes, destacam-se as conjunções e as orações coordenadas
sindéticas aditivas.
Saiu e foi ao cinema.
Não trabalha nem estuda.
Canto, mas também danço.
Tenta que tenta, mas não consegue explicar-se.
Tanto os amigos se compadeceram de sua situação, quanto os parentes procuravam
consolá-lo.
Eu não só estudo, mas (também) trabalho.
Eu não só estudo, senão (ainda) trabalho.

1. Nos exemplos, as orações “Saiu”, “Não trabalha”, “Canto”, “Tenta”, “Tanto os amigos se
compadeceram de sua situação” e “Eu não só estudo” são orações coordenadas assindéticas.
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2. Não perca de vista as conjunções coordenativas aditivas: e, nem (= e não), não só/não
somente/não apenas... mas também/mas ainda/senão, tanto... quanto, tanto... como,
etc.
3. Conforme já comentado, a conjunção e, além do sentido aditivo, pode apresentar valor
adversativo e conclusivo.
Bati e porta em porta, e nada consegui. (= mas >> adversativa)
Você lutou bravamente, e mereceu a vitória. (= portanto >> conclusiva)

Resposta à provocação 4: Na primeira fala, há um período compostos por coordenação.


Nele, o trecho “Dentinho, eu tentei” é oração coordenada assindética, pois não é introduzido
por conjunção; já os trechos “e tentei com você” e “mas eu simplesmente não consigo” são
orações coordenadas sindéticas, visto que são introduzidas pelas conjunções “e” e “mas”.
Vale acrescentar que as falas do segundo e do terceiro quadrinhos constituem períodos
simples, com orações absolutas.
Resposta à provocação 5: As orações coordenadas sindéticas adversativas são introduzidas
pelas conjunções coordenativas adversativas: mas, porém, contudo, entretanto, no entanto,
todavia, não obstante, senão (= mas sim), etc. Desse modo, a oração adversativa presente
na charge é esta: “mas quero muito ir ao baile funk”.
Resposta à provocação 6: As orações coordenadas sindéticas explicativas são introduzidas
pelas conjunções coordenativas explicativas: pois, porque, porquanto, que. Desse modo,
a oração explicativa presente na tirinha está na segunda fala: “que ele volta ao lugar
dele, a mata”.
Resposta à provocação 7: A ideia de exclusão é expressa por orações coordenadas
sindéticas alternativas. Na tirinha, no terceiro quadrinho apresenta a oração alternativa
“ou não somos”. Por ser uma oração coordenada sindética alternativa, é ela que expressa
ideia de exclusão.
Resposta à provocação 8: Na tirinha, a oração coordenada sindética aditiva é esta:
“e eu sou sua mãe”. Vale ressaltar que a oração “E nos diplomamos no mesmo dia” não se
apresenta coordenada com outra em um mesmo período; portanto, trata-se de oração
absoluta de um período simples.

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Fonte: domínio público.

Provocação 9: Na tirinha, predominam orações coordenadas ou subordinadas? Por quê?


(Resposta ao final desta seção).

ORAÇÕES SUBORDINADAS
A subordinação é um processo de dependência sintática, ou seja, o termo subordinado
se apresenta estruturalmente preso a outro para o qual exerce função complementar ou
acessória. Nesse contexto, as denominadas orações subordinadas “trabalham” para uma
outra oração, chamada de principal, exercendo uma função sintática, daí a relação de
dependência estrutural.
Vejamos os seguintes exemplos, nos quais se destacam as orações subordinadas.
1. Agir assim pode provocar problemas graves de relacionamento na esfera familiar.
2. Ele garantiu a todos que tudo estava sob controle.
3. Nessas circunstâncias, nada diga sem que esteja acompanhado por um advogado.
4. Assim que o impasse for resolvido, apresente seu relatório à chefia imediada.
5. Os acionistas que estiverem insatisfeitos certamente se manifestarão.
6. Tratei diretamente com Fulano de Tal, que era o presidente da comissão nessa época.
Nos exemplos apresentados, todas as orações destacadas (subordinadas) exercem função
sintática para a outra (oração principal). Em 1, a oração subordinada funciona como sujeito
e, em 2, a subordinada exerce a função de objeto direto. Em 3 e 4, as orações sublinhadas
são adjuntos adverbiais para a oração principal. Finalmente, as orações destacadas em 5 e
6 atribuem característica a substantivos, de sorte que atuam como adjunto adnominal e
aposto dos substantivos “acionistas” e “Fulano de Tal”, respectivamente.
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De tal modo, em conformidade com o que já se afirmou anteriormente e com o que


aqui se viu novamente, as orações subordinadas podem exercer funções sintáticas típicas
de substantivos (exemplos 1 e 2), de advérbios (exemplos 3 e 4) e até mesmo podem ser
empregadas para atribuir característica a um substantivo, como se fossem adjetivos
(exemplos 5 e 6). Esse é o motivo de as orações subordinadas serem classificadas em orações
subordinadas substantivas, orações subordinadas adverbiais e orações subordinadas
adjetivas.
Vejamos mais detidamente cada um desses tipos.
1. ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS
As orações subordinadas substantivas recebem esse nome porque completam a oração
principal, exercendo uma função típica de um substantivo: sujeito, objeto direto, objeto
indireto, predicativo, complemento nominal ou aposto.
Normalmente as orações subordinadas substantivas são introduzidas pelas conjunções
integrantes “que” e “se”. Contudo, há a possibilidade de tais conjunções não se apresentarem
na estrutura da oração substantiva, dando lugar a certos pronomes indefinidos, pronomes
interrogativos e advérbios interrogativos.

Fonte: domínio público.

Provocação 10: No terceiro quadrinho da tirinha, você consegue identificar o sujeito


de “chega”? (Resposta ao final desta seção).
a) Orações Subordinadas Substantivas Subjetivas
Como o nome indica, tais orações exercem a função sintática de sujeito da oração
principal.
Veja os exemplos seguintes. Neles, as orações destacadas são subordinadas substantivas
subjetivas.
É importante que tenhamos calma nesta hora.
Ainda não é certo se teremos acesso a todos os bônus.
Convinha a todos que você partisse.
Urge que tomemos medidas drásticas.
A esta altura, já não importa se ele errou por ação ou omissão.
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Agir assim é perigoso.


Quem é prudente, na dúvida, não ultrapassa.

1. Convém dar especial atenção às situações em que a oração substantiva funciona


como sujeito em estruturas de voz passiva analítica (= ESTAR/FICAR/SER + PARTICÍPIO) ou
sintética (com pronome apassivador SE).
Foi decidido se haverá aumento das taxas?
Decidiu-se se haverá aumento das taxas?
Costuma-se dizer que um homem prevenido vale por dois.
Pode-se estar percebendo que ele não é tão bom assim...
2. Uma forma prática de identificar as orações subordinadas substantivas é o fato de
elas aceitarem a substituição pelo pronome ISSO (ou ESSE ou ESSA, a depender do caso).
Além disso, ao se analisar a estrutura simplificada, a função sintática que tal pronome
assumir será também a função sintática da oração subordinada substantiva por ele
substituída.
Testemos com os exemplos anteriormente apresentados.
É importante que tenhamos calma nesta hora.
É importante ISSO. (= ISSO é importante.)
Ainda não é certo se teremos acesso a todos os bônus.
Ainda não é certo ISSO. (= ISSO ainda não é certo.)
Convinha a todos que você partisse.
Convinha a todos ISSO. (= ISSO convinha a todos.)
Urge que tomemos medidas drásticas.
Urge ISSO. (= ISSO urge).
A esta altura, já não importa se ele errou por ação ou omissão.
A esta altura, já não importa ISSO. (= A esta altura, ISSO já não importa.)
Muito me alegra que você tenha vindo.
Muito me alegra ISSO. (= ISSO muito me alegra.)
Agir assim é perigoso.
ISSO é perigoso.
Quem é prudente, na dúvida, não ultrapassa.
ESSE, na dúvida, não ultrapassa.
Foi decidido se haverá aumento das taxas?
Foi decidido ISSO? (= ISSO foi decidido?)
Decidiu-se se haverá aumento das taxas?
Decidiu-se ISSO? (= ISSO foi decidido?)
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Costuma-se dizer que um homem prevenido vale por dois.


Costuma-se dizer ISSO. (= ISSO costuma ser dito.)
Pode-se estar percebendo que ele não é tão bom assim...
Pode-se estar percebendo ISSO... (= Isso pode estar sendo percebido...)
Em todas as frases simplificadas, os pronomes ISSO e ESSE atuam como sujeito. Desse
modo, as orações por eles substituídas também atuam como sujeito, ou seja, são orações
subordinadas substantivas subjetivas.
3. As orações subordinadas substantivas subjetivas também são chamadas de sujeitos
oracionais, visto que efetivamente são sujeitos na forma de oração.

Fonte: domínio público.

Provocação 11: Você consegue identificar dois objetos diretos oracionais na tirinha?
(Resposta ao final desta seção).
b) Orações Subordinadas Substantivas Objetivas Diretas
Tais orações exercem a função sintática de objeto direto para o verbo da oração principal.
Veja os exemplos seguintes. Neles, as orações destacadas são subordinadas substantivas
objetivas diretas.
Ele não sabe se ela virá.
O diretor comunicou aos funcionários que o horário de expediente seria alterado.
Alguém confirmou se está tudo pronto para partirmos?
Ele fez que tudo acontecesse no seu tempo certo.
O médico pediu que eu fizesse um breve relato dos sintomas apresentados até então.

1. Conforme se viu anteriormente, uma forma prática de identificar as orações


subordinadas substantivas é o fato de elas aceitarem a substituição pelo pronome ISSO
(ou ESSE ou ESSA, a depender do caso). Analisa-se a estrutura simplificada, e a função

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sintática que tal pronome assumir será também a função sintática da oração subordinada
substantiva por ele substituída.
Testemos com os exemplos anteriormente apresentados.
Ele não sabe se ela virá.
Ele não sabe ISSO.
O diretor comunicou aos funcionários que o horário de expediente seria alterado.
O diretor comunicou aos funcionários ISSO.
Alguém confirmou se está tudo pronto para partirmos?
Alguém confirmou ISSO?
Ele fez que tudo acontecesse no seu tempo certo.
Ele fez ISSO.
O médico pediu que eu fizesse um breve relato dos sintomas apresentados até então.
O médico pediu ISSO.
Em todas as frases simplificadas, o pronome ISSO atua como objeto direto. Desse modo,
as orações por eles substituídas também atuam como objetos diretos, ou seja, são orações
subordinadas substantivas objetivas diretas.
2. Na penúltima frase, com o verbo fazer, há a possibilidade de se empregar a
preposição com.
Ele fez que tudo acontecesse no seu tempo certo.
Ele fez (com) que tudo acontecesse no seu tempo certo.
Observe-se, no entanto, que o verbo fazer é VTD e que, consequentemente, tal preposição
é expletiva, servindo tão somente como elemento de realce, de sorte que a oração “que
tudo acontecesse no seu tempo certo” continua sendo objetiva direta.
3. Na última frase, o verbo pedir é VTD; portanto, não deve vir seguido da preposição
para, cuja presença geraria erro gramatical.
O médico pediu para que eu fizesse um breve relato dos sintomas... (E)
O médico pediu que eu fizesse um breve relato dos sintomas... (C)
A forma “pedir para” só é aceitável quando se subentende licença ou permissão para
fazer algo.
Ela pediu para entrar. (Ela pediu licença/permissão para entrar.)
4. Tenha muito cuidado com a presença do pronome apassivador SE associado a um
VTD ou VTDI, pois ele transforma o que seria o objeto direto em sujeito passivo.
Observe que todos os cuidados devem ser tomados. (= VTD / OD)
Observe-se que todos os cuidados devem ser tomados. (= VTD-PA / sujeito passivo)

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Fonte: domínio público.

Provocação 12: Existe oração subordinada no cartum? Se sim, de que tipo? (Resposta
ao final desta seção).
c) Orações Subordinadas Substantivas Objetivas Indiretas
Essas orações atuam como objeto indireto para o verbo da oração principal.
Veja os exemplos seguintes. Neles, as orações destacadas são subordinadas substantivas
objetivas indiretas.
Precisamos de que atitudes mais firmes sejam tomadas.
O grupo luta por que os direitos das minorias sejam respeitados.
As reclamações se referem a que os trabalhadores não têm recebido as horas extras devidas.
Insistimos em que você durma aqui hoje.
Avisaram-no de que as coisas seriam diferentes com a nova administração.

1. Semelhantemente às demais orações substantivas, é possível a substituição pelo


pronome ISSO. Deve-se, porém, conservar a preposição.
Precisamos de que atitudes mais firmes sejam tomadas.
Precisamos DISSO.
O grupo luta por que os direitos das minorias sejam respeitados.
O grupo luta por ISSO.
As reclamações se referem a que os trabalhadores não têm recebido as horas extras devidas.
As reclamações se referem a ISSO.
Insistimos em que você durma aqui hoje.
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Insistimos NISSO.
Avisaram-no de que as coisas seriam diferentes com a nova administração.
Avisaram-no DISSO.
Nas frases simplificadas, “DISSO”, “por ISSO”, “a ISSO”, “NISSO” e “DISSO” atuam como
objetos indiretos. Do mesmo modo, as orações por eles substituídas também atuam como
objetos indiretos, ou seja, são orações subordinadas substantivas objetivas indiretas.
2. Inúmeros autores aceitam que, no caso das orações subordinadas substantivas
objetivas indiretas, a preposição fique eventualmente subentendida. De tal forma, também
estariam corretas as frases seguintes.
Precisamos que atitudes mais firmes sejam tomadas.
Insistimos que você durma aqui hoje.
Avisaram-no que as coisas seriam diferentes com a nova administração.

Fonte: domínio público.

Provocação 13: Há oração subordinada na tirinha? Se sim, de que tipo? (Resposta ao


final desta seção).
d) Orações Subordinadas Substantivas Predicativas
Tais orações, que atuam como predicativo do sujeito, vêm associadas a uma flexão do
verbo ser presente na oração principal.
Veja os exemplos seguintes. Neles, as orações destacadas são subordinadas substantivas
predicativas.
O fato é que tínhamos certo receio.
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A dúvida agora é se eles permanecerão ao nosso lado na luta.


Minha visão era que tínhamos boa chance de sucesso.

As orações subordinadas substantivas predicativas também podem ser substituídas por


ISSO/ESSE/ESSA.

O fato é que tínhamos certo receio.


O fato é ISSO/ESSE.
A dúvida agora é se eles permanecerão ao nosso lado na luta.
A dúvida agora é ISSO/ESSA.
Minha visão era que tínhamos boa chance de sucesso.
Minha visão era ISSO/ESSA.
Nas frases simplificadas, ISSO/ESSE/ESSA atuam como predicativos. Do mesmo modo,
as orações por eles substituídas também atuam como predicativos, ou seja, são orações
subordinadas substantivas predicativas.
e) Orações Subordinadas Substantivas Apositivas
As orações apositivas exercem função sintática de aposto para a oração principal.
Normalmente, elas vêm separadas por vírgula, dois-pontos ou travessão.
Veja os exemplos seguintes. Neles, as orações destacadas são subordinadas substantivas
apositivas.
Tenho um sonho, que todos os povos vivam em paz.
Seria inevitável o resultado: que o time da casa fosse derrotado.
A vontade da minha mãe – que os filhos lhe dessem netos – foi atendida até demais!

Apesar de a pontuação servir como indicador da natureza apositiva da oração, também se


pode empregar, como forma de confirmação, a substituição das orações apositivas pelo
pronome ISSO/ESSE/ESSA.

Tenho um sonho, que todos os povos vivam em paz.


Tenho um sonho, ISSO/ESSE.
Seria inevitável o resultado: que o time da casa fosse derrotado.
Seria inevitável o resultado: ISSO/ESSE.
A vontade da minha mãe – que os filhos lhe dessem netos – foi atendida até demais!
A vontade da minha mãe – ISSO/ESSA – foi atendida até demais!
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Nas frases simplificadas, ISSO/ESSE/ESSA atuam como apostos. Do mesmo modo,


as orações por eles substituídas também atuam como apostos, ou seja, são orações
subordinadas substantivas apositivas.

Fonte: domínio público.

Provocação 14: Na tirinha, há uma oração que funciona como complemento nominal.
Você consegue identificá-la? (Resposta ao final desta seção).
f) Orações Subordinadas Substantivas Completivas Nominais
As orações subordinadas substantivas completivas nominais exercem função sintática de
complemento para um nome da oração principal, geralmente um substantivo ou um adjetivo.
Veja os exemplos seguintes. Neles, as orações destacadas são subordinadas substantivas
completivas nominais.
Os alunos tinham necessidade de que alguém os ajudasse.
A vontade de que tudo desse certo nos mantinha unidos.
Ele estava certo de que ela voltaria um dia.
Não havia certeza se a viagem seria totalmente tranquila.
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1. Como sempre, o recurso da substituição por pronome é bem-vindo.


Os alunos tinham necessidade de que alguém os ajudasse.
Os alunos tinham necessidade DISSO.
A vontade de que tudo desse certo nos mantinha unidos.
A vontade DISSO nos mantinha unidos.
Ele estava certo de que ela voltaria um dia.
Ele estava certo DISSO.
Não havia certeza se a viagem seria totalmente tranquila.
Não havia certeza DISSO.
Nas frases simplificadas, DISSO atua como complemento dos nomes “necessidade”,
“vontade”, “certo” e “certeza”. Do mesmo modo, as orações por ele substituídas também
atuam como complementos nominais, ou seja, são orações subordinadas substantivas
completivas nominais.
2. Consoante se observa no último exemplo, com a conjunção integrante se, a preposição
fica subentendida.
3. Semelhantemente ao que ocorre com as orações subordinadas substantivas objetivas
indiretas, inúmeros autores aceitam que a preposição das orações completivas nominais
fique eventualmente subentendida. De tal forma, também estariam corretas as frases
seguintes.
Os alunos tinham necessidade que alguém os ajudasse.
A vontade que tudo desse certo nos mantinha unidos.
Ele estava certo que ela voltaria um dia.
g) Orações Subordinadas Substantivas Justapostas
Conforme visto, as orações subordinadas substantivas são introduzidas pelas conjunções
integrantes “que” e “se”. Contudo, convém reafirmar que existe a possibilidade de tais
conjunções não se apresentarem na estrutura da oração substantiva, dando lugar a certos
pronomes indefinidos (quem, quantos, quantas), pronomes interrogativos (que, quem, qual,
quais) e advérbios interrogativos (quando, onde, como, quanto, por que).
I – Quem fala demais se expõe desnecessariamente.
II – Quantos me pedirem receberão meu auxílio.
III – Não sei que aconteceu.
IV – Apresento-lhes quem me mais me inspira: minha amada filha.
V – Cito agora quais foram os problemas.
VI – Já me adiantou quando viajará para a Europa.
VII – Nunca me disse onde morava.
VIII – Diga-me como fazes esse truque.
IX – Você
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X – Jamais revelou à família por que se separa.

1. Apesar de se tratar de orações estruturalmente diferentes das usuais, já que não são
iniciadas pelas conjunções integrantes que e se, as orações subordinadas substantivas
justapostas são identificadas mediante o mesmo processo de substituição pelos pronomes
ISSO/ESSE/ESSA. Se não, vejamos.
I – ESSE se expõe desnecessariamente.
II – ESSES receberão meu auxílio.
III – Não sei ISSO.
IV – Apresento-lhes ESSE/ESSA.
V – Cito agora ISSO.
VI – Já me adiantou ISSO.
VII – Nunca me disse ISSO.
VIII – Diga-me ISSO.
IX – Você pode me informar ISSO?
X – Jamais revelou à família ISSO.
2. Conforme se verifica, é mais frequente que a orações substantivas justapostas sejam
subjetivas (I e II) ou objetivas diretas (demais exemplos). Contudo, também pode ocorrer
justaposição (ausência da conjunção integrante) com os demais tipos de orações subordinadas
substantivas.
Veja os exemplos a seguir.
“Amar é quando não dá mais pra disfarçar.” (= Amar é ISSO.)
(Oração Subordinada Substantiva Predicativa)
Recorda-te de quais erros cometestes para aprender com eles. (= Recorda-te DISSO...)
(Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta)
Não tenho a mínima noção de onde estou! (= Não tenho a mínima noção DISSO.)
(Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal)
“A saudade é como o sol do inverno: ilumina sem aquecer.” (Berilo Neves)
(Oração Subordinada Substantiva Apositiva)
3. No contexto das orações subordinadas substantivas justapostas apresenta-se oração
que atua como agente da passiva. Veja o exemplo.
Não raro somos machucados por quem nos é mais próximo.

Resposta à provocação 9: Na tirinha, não há orações coordenadas. Predominam ali


orações subordinadas, porque elas exercem função sintática para uma oração principal. Além
disso, não se apresentam ali conjunções coordenativas, e sim conectivos subordinadores.
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(A palavra que – seja como conjunção, seja como pronome relativo – muito frequentemente
atua como conectivo subordinador.)
Resposta à provocação 10: O sujeito de “chega” é a oração anterior: “Quem nasceu
para Magali”. Tanto é assim, que poderíamos substituir a tal oração pelo pronome ESSA:
ESSA nunca chega a Eva!
Assim como o pronome “ESSA” atua como sujeito de “nunca chega a Eva”, a oração
substituída (“Quem nasceu para Magali”) também atua como sujeito, ou seja, é uma oração
subordinada substantiva subjetiva.
Resposta à provocação 11: Objeto direto oracional é uma oração que exerce a função de
objeto direto, ou seja, trata-se de uma oração subordinada substantiva objetiva direta. Na
tirinha, observa-se tal ocorrência no primeiro e no quarto quadrinhos. São objetos diretos
oracionais as orações “que muitas pessoas acham o Natal a época mais estressante do ano”
(1º quadrinho) e “ser bonzinho” (4º quadrinho). Tanto é assim, que poderíamos substituir
tais orações pelo pronome ISSO: Este artigo diz ISSO; Eu odeio ISSO.
Assim como o pronome “ISSO” atua como objeto direto dos verbos “diz” e “odeio”, as
orações substituídas (“que muitas pessoas acham o Natal a época mais estressante do
ano” e “ser bonzinho”) também atuam como objetos diretos, ou seja, são objetos diretos
oracionais ou ainda orações subordinadas substantivas objetivas diretas.
Resposta à provocação 12: Existe uma oração subordinada substantiva objetiva indireta
no cartum: “em colocar insufilme”. Tanto é assim, que poderíamos substituí-la por NISSO:
Tô pensando NISSO.
Assim como “NISSO” atua como objeto indireto do verbo “pensando”, a oração substituída
(“em colocar insufilme”) também atua como objeto indireto, ou seja, é objeto indireto
oracional ou ainda oração subordinada substantiva objetivas indireta.
Resposta à provocação 13: Existem duas orações subordinadas substantivas predicativas
na tirinha: “que você não consegue interagir” e “que eu não tô nem aí”. Tanto é assim, que
poderíamos substituí-las por ISSO/ESSE: Mas o fato é ISSO/ESSE; O fato é ISSO/ESSE.
Assim como “ISSO/ESSE” atua como predicativo em relação ao verbo de ligação “é”, as
orações substituídas (“que você não consegue interagir” e “que eu não tô nem aí”) também
atuam como predicativos, ou seja, são predicativos oracionais ou ainda orações subordinadas
substantivas predicativas.
Resposta à provocação 14: A oração que atua como complemento nominal se encontra
ao final da primeira fala da personagem: “[...] e ela tem medo de que eu não goste”. Nesse
trecho, a oração “de que eu não goste” completa o nome “medo”. Tanto é assim, que
poderíamos substituí-la por DISSO: [...] e ela tem medo DISSO.
Assim como “DISSO” atua como complemento nominal em relação ao substantivo “medo”,
a oração substituída (“de que eu não goste”) também atua como complemento nominal,
ou seja, é uma oração subordinada substantiva completiva nominal.
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Fonte: domínio público.

Provocação 15: Geralmente, são os adjetivos que caracterizam um substantivo. Todavia,


há situações nas quais se empregam orações para desempenhar papel de adjetivo. Você
consegue identificar uma oração assim na tirinha? (Resposta ao final desta seção).
2. ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS
As orações subordinadas adjetivas são assim denominadas em vista do fato de atribuírem
uma característica a um substantivo (ou termo de valor substantivo) da oração principal.
Observe a correspondência entre um adjetivo e uma oração adjetiva.
O homem trabalhador progride.
O homem que trabalha progride.
Em ambas as frases, os termos destacados servem para atribuir característica, para
qualificar o substantivo “homem”. Em outras palavras, a oração “que trabalha” atua como
se fosse um adjetivo; daí por que é denominada de oração subordinada adjetiva.
Apesar de essa associação entre o adjetivo e a oração subordinada adjetiva correspondente
ser uma forma didaticamente interessante para entendermos por que tais orações são
assim denominadas, infelizmente, na maioria das vezes, não conseguiremos associar uma
coisa à outra, o adjetivo à oração. Desse modo, convém estabelecer um mecanismo mais
seguro e estrutural para identificar essas orações.
É aí que entram os pronomes relativos. Assim como as conjunções iniciam certos tipos
oracionais, as orações subordinadas adjetivas costumam ser iniciadas por pronomes relativos.
Isso quer dizer que a presença de um pronome relativo na frase implica que a oração por
ele iniciada é uma oração subordinada adjetiva e vice-versa: se é dito que determinada
oração é adjetiva, há de se buscar um pronome relativo em seu início.
De tal forma, verifica-se que, se quisermos dominar as orações adjetivas, precisamos
dominar os pronomes relativos. Por tal motivo, convém que recordemos bem tal categoria.

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a) Principais Pronomes Relativos


a.1. Pronomes relativos O QUAL, A QUAL, OS QUAIS, AS QUAIS
Os pronomes O QUAL, A QUAL e suas variações sempre são pronomes relativos. Eles
podem ser empregados para retomar antecedente que se refira a pessoa ou coisa, respeitada
sempre a devida concordância.
Nos exemplos seguintes, destacam-se os pronomes relativos e as orações subordinadas
adjetivas que eles iniciam.
Ainda não chegou o material o qual encomendei.
A especialista a qual convidei é juíza do trabalho.
Os pensamentos os quais me tomam quando a vejo são inebriantes.
Trata-se de baleias as quais estão ameaçadas de extinção.
O rapaz ao qual me refiro é meu primo.
O cachorro pelo qual fui mordido morreu.
a.2. Pronome relativo QUE
O pronome QUE é o relativo mais utilizado, por isso é chamado de relativo universal.
Pode ser empregado relacionado a um antecedente que se refira a pessoa ou coisa, no
singular ou no plural.
Nos exemplos seguintes, destaca-se o pronome relativo e as orações subordinadas
adjetivas que ele inicia.
Há coisas que não posso contar.
Fazemos aquilo que podemos.
Ela é a mulher que me faz feliz.
A casa em que moro tem quatro quartos.
As rosas de que falávamos foram compradas naquela loja.
a.3. Pronome relativo QUEM
O pronome relativo QUEM também pode ser identificado por substituição por O QUAL,
A QUAL, OS QUAIS, AS QUAIS; contudo, diferentemente dos outros relativos, QUEM sempre
se refere a pessoa ou a ser personificado, sendo em regra regido por preposição.
Nos exemplos seguintes, destaca-se o pronome relativo e as orações subordinadas
adjetivas que ele inicia.
O rapaz a quem me referia é meu primo.
A juíza a quem mandei a carta não me respondeu.
A funcionária por quem fui atendido não está na seção.
a.4. Pronome relativo ONDE
O relativo ONDE, equivalente a em que, no qual e variações, significa lugar em que.
Naturalmente, só pode ser utilizado para indicações de lugar. Ausente tal pressuposto,
empregam-se em que, no qual e suas variações.

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Nos exemplos seguintes, destaca-se o pronome relativo e as orações subordinadas


adjetivas que ele inicia.
A sala onde estudo é bem arejada.
Trabalho em uma empresa onde mais da metade dos funcionários são jovens.
Jamais esquecerei as ruas por onde andei.
a.5. Pronome relativo CUJO
O pronome adjetivo cujo (e suas flexões) equivale a de que o (a), do qual e variações
ou de quem. É utilizado quando há relação de posse/pertinência entre dois substantivos.
Eis os aspectos importantes acerca desse relativo:
• Expressa posse entre dois substantivos;
• Equivale a um pronome possessivo (seu, sua, seus, suas);
• Equivale a “de quem”, “do qual” e variações ou “de que o(a)”;
• Não admite simples substituição por tais equivalentes;
• Não admite verbo na sequência >> cujo + VERBO;
• Não admite artigo na sequência >> cujo + o, a, os, as.
Nos exemplos seguintes, destaca-se o pronome relativo e as orações subordinadas
adjetivas que ele inicia.
O garoto cujo pai é meu vizinho viajou.
O gato é um animal cujas patas são macias.
Trata-se de autor cujos ensinamentos nunca esqueci.
O filme de cujo diretor falávamos está em cartaz.
A empresa com cuja diretora eu trabalhava vem crescendo nos últimos anos.

Fonte: domínio público.

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Provocação 16: Na fala do médico, há uma oração que qualifica um substantivo anterior.
No contexto, tal oração esclarece ou restringe o sentido do substantivo? (Resposta ao final
desta seção).
b) Orações Subordinadas Adjetivas Explicativas
Tais orações apresentam uma qualidade ou característica inerente ao ser ou ao conjunto
de todos os seres a que se referem; tem-se, portanto, a noção de que tal atributo se
refere à totalidade dos seres em referência. Orações Subordinadas Adjetivas Explicativas
apresentam sempre pontuação imediatamente antes do relativo que as inicia.
Nos exemplos a seguir, destacam-se as orações subordinadas adjetivas explicativas.
I – Vozes d’África, que é um poema épico, apresenta um raro momento da poesia.
II – O homem, que é um simples mortal, julga-se eterno.
Veja que, em I, a característica atribuída (poema épico) é inerente, própria do ser (Vozes
d’África). Trata-se, assim, de um acréscimo acessório de informação, uma explicação
dispensável. Tanto é assim, que poderíamos efetivamente retirá-la sem que isso implicasse
prejuízo ao sentido e à coerência da frase: Vozes d’África apresenta um raro momento
da poesia.
Em II, a característica atribuída (simples mortal) também é inerente, própria do ser
(homem). Novamente, por se tratar de explicação acessória, pode ser retirada da frase
sem prejuízo ao sentido e à coerência da frase: O homem julga-se eterno.
c) Orações Subordinadas Adjetivas Restritivas
Orações Subordinadas Adjetivas Restritivas, como o nome sugere, restringem, especificam
o sentido do substantivo a que se referem, limitando um subconjunto dentro de um
conjunto amplo. Tais orações em regra não apresentam pontuação imediatamente antes
do pronome relativo que as inicia.
Nos exemplos a seguir, destacam-se as orações subordinadas adjetivas restritivas.
I – Os técnicos preferem jogadores que obedecem a esquemas.
II – As regiões que produzem laranjas tiveram problemas com o frio.
Observemos que, em I, a oração “que obedecem a esquemas” restringe os jogadores que
são preferidos pelos técnicos. Em outras palavras, há o conjunto composto por todos os
jogadores e, entre eles, somente os obedientes a esquemas têm a preferência dos técnicos.
Em II, temos ocorrência similar. Não foram todas as regiões existentes que tiveram
problemas com o frio, mas somente aquelas produtoras de laranjas.

1. Conforme se afirmou, o pronome relativo é o elemento estrutural que empregamos para


identificar uma oração subordinada adjetiva. Convém, contudo, ressaltar que pode ocorrer

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de tal vocábulo não se apresentar explícito na frase. Ainda assim, é possível subentendê-lo
e trazê-lo de volta à estrutura frasal.
Vejamos os exemplos seguintes.
Vi pessoas pedindo esmolas.
Este é o processo a ser analisado pelo juiz.
Observe que, em tais frases, não se veem prontamente pronomes relativos. Porém,
eles podem ser trazidos novamente à frase, de sorte a permitir a identificação das orações
adjetivas.
Vi pessoas que pediam esmolas. (= oração subordinada adjetiva restritiva)
Este é o processo que será analisado pelo juiz. (= oração subordinada adjetiva restritiva)
Feito isso, conclui-se que as orações antes vistas também têm natureza adjetiva.
Vi pessoas pedindo esmolas. (= oração subordinada adjetiva restritiva)
Este é o processo a ser analisado pelo juiz. (= oração subordinada adjetiva restritiva)
Nota: Estas últimas orações adjetivas são ditas orações reduzidas (de gerúndio e de
infinitivo, respectivamente). Falaremos de tais orações mais à frente.
2. Conforme visto, orações subordinadas adjetivas explicativas apresentam pontuação
imediatamente antes do pronome relativo que as inicia. Convém ressaltar que tal pontuação
pode ser representada por vírgula, travessão ou parênteses.
O homem, que é um simples mortal, julga-se eterno.
O homem – que é um simples mortal – julga-se eterno.
O homem (que é um simples mortal) julga-se eterno.
Contentou-se com aquele momento de derrota, que ele mesmo já previra.
Contentou-se com aquele momento de derrota – que ele mesmo já previra.
Contentou-se com aquele momento de derrota (que ele mesmo já previra).
3. Em questões de reescritura de texto, atente para a retirada ou para a inserção de
pontuação imediatamente antes do pronome relativo, pois isso gerará a alteração da
classificação e do sentido da oração adjetiva, ainda que se mantenha a correção gramatical.
Veja os exemplos a seguir.
I – O rapaz, que estava desesperado, não parava de chorar.
II – O rapaz que estava desesperado não parava de chorar.
Na frase I, tem-se uma oração subordinada adjetiva explicativa, a qual passa a ser oração
subordinada adjetiva restritiva na frase II.
Para além da mudança de classificação, há também alteração semântica, uma vez que,
em I, trata-se de um só rapaz, e ele está eventualmente desesperado. Já na frase II, pode-
se inferir que, no contexto, há vários rapazes e se está fazendo referência a um entre todos
esses, o qual estava desesperado.
III – A proposta, que foi analisada durante a sessão, foi prontamente recusada.
IV – A proposta que foi analisada durante a sessão foi prontamente recusada.
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Em III, tem-se uma oração subordinada adjetiva explicativa e trata-se de uma só proposta.
Já em IV, a oração subordinada adjetiva restritiva indica que se trata de várias propostas,
e uma delas foi analisada e recusada durante a sessão.
V – Os alunos, os quais eram portadores de arritmia cardíaca, apresentaram os atestados
à diretora.
VI – Os alunos os quais eram portadores de arritmia cardíaca apresentaram os atestados
à diretora.
A oração explicativa presente em V permite depreender que todos os alunos em referência
são portadores de arritmia cardíaca e que todos eles apresentaram atestado. Já a oração
restritiva de VI nos leva à conclusão de que, entre todos os alunos, há um grupo que tem
arritmia cardíaca e de que somente os componentes desse grupo apresentou atestado.
Em outros termos, geralmente, a alteração da pontuação das orações subordinadas
adjetivas pode até manter a correção gramatical, mas haverá alteração de sentido.
4. Apesar de ser comum a possibilidade de alteração de pontuação de orações adjetivas
com manutenção da correção gramatical, fique atento para o caso de orações explicativas que
se refiram a um ser único, individualizado. Nessas situações, geralmente, a oração subordinada
adjetiva precisa ser explicativa, pois a própria semântica não permite a especificação do
antecedente, uma vez que não se pode restringir o que, por si, já é restrito, é único.
Vejamos exemplos.
I – Monteiro Lobato, que criou os personagens do Sítio do Pica-pau Amarelo, foi um
nacionalista.
II – O Supremo Tribunal Federal, que é a mais alta Corte do País, julgará a constitucionalidade
da lei sob comento.
III – A Lei n. 8.112/1990 – que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da
União, das autarquias e das fundações públicas federais – já passou por várias modificações.
IV – Ele (que sempre cultivou sentimentos amorosos pela prima) mal conseguia se conter
na presença dela.
Observe que, em todos os exemplos, o antecedente caracterizado pela oração adjetiva é
único, individualizado, visto que não existe outro Monteiro Lobato, outro Supremo Tribunal
Federal, outra Lei n. 8.112/1990 ou – no caso da frase IV, que deve ser entendida num
contexto em que se trata de um personagem específico – outro “Ele”.
Para esse tipo de situação, a sugestão de retirada da pontuação geraria uma semântica
tão imprópria e uma incoerência tamanha, que acarretaria a impossibilidade de se aceitar
a frase em si. Isso implicaria considerar a construção errada, uma vez que ali o emprego
da oração subordinada adjetiva explicativa se impõe como obrigatório. Como dito: não se
pode restringir aquilo que, por si, já é restrito, individualizado, único.

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Fonte: domínio público.

Provocação 17: Há, na tirinha, um pronome relativo. Você consegue identificá-lo, bem
como a função sintática que ele exerce? (Resposta ao final desta seção).
d) Função Sintática dos Pronomes Relativos
Um dos aspectos cobrados em provas que mais costuma deixar o candidato inseguro
é a função sintática exercida pelo pronome relativo.
Veja o exemplo seguinte.
Esta é a garota que mora no Rio.
Nessa frase, o pronome relativo “que” exerce a função de sujeito de “mora”. Contudo,
para muitos candidatos, não é simples enxergar isso, uma vez que a maioria fará a análise
pelo sentido por meio da pergunta usual: “Quem mora no Rio?” Ora, a resposta natural para
essa indagação será “a garota”; ela é que mora no Rio. Isso levará à conclusão incorreta de
que o termo “a garota” é o sujeito de “mora”...
Lembre-se de que fazemos análise sintática, análise da sintaxe, análise da estrutura. O
sentido, a interpretação é tão somente um apoio secundário. O raciocínio, portanto, deve
sempre partir da estrutura, deve ser frio e estrutural. Nesse contexto, a melhor forma de
analisar a função sintática do pronome relativo é seguir o seguinte passo a passo.
1. Isole a oração adjetiva;
2. Substitua o pronome relativo pelo antecedente correspondente;
3. Se necessário, organize a oração na sequência canônica (sujeito, verbo, complemento)
4. Analise a função do antecedente associado ao relativo: a função identificada será
a mesma exercida pelo pronome relativo.
Vejamos na prática o passo a passo.
I – Esta é a garota que mora no Rio.
1. que mora no Rio
2 e 3. a garota mora no Rio
4. O termo “a garota” exerce a função de sujeito; logo, o pronome relativo “que”, que
estava em seu lugar, também exerce a função de sujeito no trecho “que mora no Rio”.
II – Não concordo com as atitudes as quais ele tomou.
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1. as quais ele tomou


2. as atitudes ele tomou
3. ele tomou as atitudes
4. O termo “as atitudes” exerce a função de objeto direto; logo, o pronome relativo “as
quais”, que estava em seu lugar, também exerce a função de objeto direto no trecho “as
quais ele tomou”.
III – O rapaz a quem me refiro é meu primo
1. a quem me refiro
2. ao rapaz me refiro
3. (eu) me refiro ao rapaz
4. O termo “ao rapaz” exerce a função de objeto indireto; logo, o pronome relativo
preposicionado “a quem”, que estava em seu lugar, também exerce a função de objeto
indireto no trecho “a quem me refiro”.
IV – Todos verão a pessoa plena que eu serei!
1. que eu serei
2. a pessoa plena eu serei
3. eu serei a pessoa plena
4. O termo “a pessoa plena” exerce a função de predicativo do sujeito; logo, o pronome
relativo “que”, que estava em seu lugar, também exerce a função de predicativo do sujeito
no trecho “que eu serei”.
V – A funcionária pela qual fui atendido não está aqui no momento.
1. pela qual fui atendido
2. pela funcionária fui atendido
3. (eu) fui atendido pela funcionária
4. O termo “pela funcionária” exerce a função de agente da passiva (observe que a
oração está em voz passiva = SER + PARTICÍPIO); logo, o pronome relativo preposicionado
“pela qual”, que estava em seu lugar, também exerce a função de agente da passiva no
trecho “pela qual fui atendido”.
VI – A verdade é que nunca gostei dos lugares aos quais íamos naquela época.
1. aos quais íamos naquela época
2. aos lugares íamos naquela época
3. (nós) íamos aos lugares naquela época
4. O termo “aos lugares” exerce a função de adjunto adverbial; logo, o pronome relativo
preposicionado “aos quais”, que estava em seu lugar, também exerce a função de adjunto
adverbial no trecho “aos quais íamos naquela época”.
VII – Vou-lhe apresentar um marceneiro de quem sou cliente há muitos anos.
1. de quem sou cliente
2. de um marceneiro sou cliente
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3. (eu) sou cliente de um marceneiro


4. O termo “de um marceneiro”, vinculado ao substantivo concreto “cliente”, exerce a
função de adjunto adnominal; logo, o pronome relativo preposicionado “de quem”, que
estava em seu lugar, também exerce a função de adjunto adnominal no trecho “de quem
sou cliente antigo”.
VIII – Trata-se de uma prática à qual sou avesso.
1. à qual sou avesso
2. a uma prática sou avesso
3. (eu) sou avesso a uma prática
4. O termo “a uma prática”, vinculado ao adjetivo “avesso”, exerce a função de complemento
nominal; logo, o pronome relativo preposicionado “à qual”, que estava em seu lugar, também
exerce a função de complemento nominal no trecho “à qual sou avesso”.
IX – A casa onde moramos é modesta.
1. onde moramos
2. na casa moramos
3. (nós) moramos na casa
4. O termo “onde” exerce a função de adjunto adverbial de lugar; logo, o pronome relativo
“onde”, que estava em seu lugar, também exerce a função de adjunto adverbial de lugar no
trecho “onde moramos”.
IX – O garoto cujo pai é meu vizinho viajou.
1. cujo pai é meu vizinho
2 e 3. o pai do garoto é meu vizinho
(Lembre-se de que o relativo cujo expressa ideia de posse, de pertinência, ou seja, algo de
alguém, alguém de alguém... Assim, o trecho “O garoto cujo pai” equivale a “o pai do garoto)
4. O termo “do garoto”, vinculado ao substantivo concreto “pai”, exerce a função de
adjunto adnominal; logo, o pronome relativo “cujo”, que é seu equivalente, também exerce
a função de adjunto adnominal no trecho “cujo pai é meu vizinho”.

1. Como o relativo quem em regra exige preposição antes de si, nunca exercerá função de
sujeito. Por outro lado, se eventualmente se apresentar vinculado a VTD, exercerá função
de objeto direto preposicionado.
O palestrante a quem convidei é juiz do trabalho.
1. a quem convidei
2. o palestrante convidei

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3. (eu) convidei o palestrante


4. O termo “o palestrante” exerce a função de objeto direto; logo, o pronome relativo
preposicionado “a quem”, que estava em seu lugar, também exerce a função de objeto
direto, mas preposicionado, no trecho “a quem convidei”.

2. Como o pronome relativo onde sempre está associado à noção de “lugar em que”,
exercerá sempre a função de adjunto adverbial de lugar.
3. O pronome relativo cujo, seguido de substantivo concreto sempre exercerá a função
de adjunto adnominal e expressará ideia de posse/pertinência. Contudo, se for seguido de
substantivo abstrato, poderá também exercer a função de complemento nominal (situação
em que não indicará posse/pertinência). Nesse contexto, será útil o mesmo raciocínio já
empregado anteriormente para diferenciação de Adjunto Adnominal (que tem natureza
Ativa, que é dono de algo – ideia de posse) e Complemento Nominal (que tem natureza
paCieNte).
Vejamos exemplos.
I – O cientista, cuja descoberta revolucionou o mundo, morreu recentemente.
1. cuja descoberta revolucionou o mundo
2 e 3. a descoberta do cientista revolucionou o mundo
(Observe que, no contexto, o cientista descobre alguma coisa; portanto, ele Age. Desse
modo, o que se tem é Adjunto Adnominal. Além disso, a descoberta pertence ao cientista;
a ideia de posse/pertinência confirma a natureza de Adjunto Adnominal do relativo “cuja”.)
4. O termo “do cientista”, vinculado ao substantivo abstrato “descoberta”, exerce a
função de adjunto adnominal; logo, o pronome relativo “cuja”, que é seu equivalente, também
exerce a função de adjunto adnominal no trecho “cuja descoberta revolucionou o mundo”.
II – O remédio, cuja descoberta traz esperança a muitos, será fabricado em larga escala
a partir do próximo mês.
1. cuja descoberta traz esperança a muitos
2 e 3. a descoberta do remédio traz esperança a muitos
(Observe que, no contexto, o remédio foi descoberto; portanto, ele tem natureza
paCieNte. Desse modo, o que se tem é Complemento Nominal. Além disso, a descoberta
não pertence ao remédio, ou seja, não há ideia de posse/pertinência, o que confirma a
natureza de Complemento Nominal do relativo “cuja”.)
4. O termo “do remédio”, vinculado ao substantivo abstrato “descoberta”, exerce a função
de complemento nominal; logo, o pronome relativo “cuja”, que é seu equivalente, também
exerce a função de complemento nominal no trecho “cuja descoberta traz esperança
a muitos”.
Resposta à provação 15: Orações que desempenham papel de qualificador de um
substantivo são orações subordinadas adjetivas, as quais costumam ser iniciadas por
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pronomes relativos. Na tirinha, a oração que apresenta tais características se encontra no


primeiro quadrinho: “que eu vou desenhar em seu braço”.
Resposta à provocação 16: Orações que qualificam substantivos são orações subordinadas
adjetivas, as quais, estruturalmente, são iniciadas por pronomes relativos. Nesse contexto,
no cartum, identifica-se a seguinte oração adjetiva: “que fechou o corte com grampos”. A
presença de vírgula imediatamente antes do relativo “que” demonstra que se trata de oração
subordinada adjetiva explicativa; portanto, tal oração esclarece o sentido do substantivo
“estofador”.
Resposta à provocação 17: O pronome relativo presente na tirinha está na primeira
fala: “Você comeu as flores que [= as quais] eu comprei pra minha mina!” Nessa situação,
o relativo exerce a função de objeto direto do verbo comprar.

Fonte: domínio público.

Provocação 18: Assim como os advérbios, certas orações podem expressar circunstâncias
diversas (tempo, causa, consequência, condição, concessão, comparação, etc.). Você consegue
identificar na tirinha alguma circunstância expressa por uma oração? (Resposta ao final
desta seção).
3. ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS
As orações subordinadas adverbiais equivalem a adjuntos adverbiais, ou seja, elas indicam
a circunstância em que ocorre a ação verbal da oração principal.
Observe as frases seguintes.
Após a demissão do empregado, a empresa não lhe devolveu a carteira de trabalho.
Depois que demitiu o empregado, a empresa não lhe devolveu a carteira de trabalho.
Observe que o termo “Após a demissão do empregado” e a oração “Depois que demitiu
o empregado” cumprem o mesmo papel: ambos expressam uma circunstância de tempo
em relação ao fato expresso pelo verbo da oração “a empresa não lhe devolveu a carteira
de trabalho”. Em outras palavras, ambas as estruturas são adjuntos adverbiais de tempo.
Assim, pode-se afirmar que orações subordinadas adverbiais são adjuntos adverbiais
com verbo em sua estruturação.
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Estruturalmente, as orações subordinadas adverbiais costumam ser introduzidas


por conjunções subordinativas (exceto as integrantes, que são exclusivas das orações
subordinadas substantivas). Além disso, de acordo com a Nomenclatura Gramatical Brasileira,
tais orações podem expressar nove circunstâncias: finalidade, proporcionalidade, tempo,
causa, consequência, conformidade, comparação, condição e concessão.

Fonte: domínio público.

Provocação 19: Há oração subordinada adverbial na tirinha? Se sim, que circunstância


é expressa por ela? (Resposta ao final desta seção).
a) Orações Subordinadas Adverbiais Finais
As orações subordinadas adverbiais finais indicam a finalidade para a qual se destina
o fato da oração principal.
Nos períodos seguintes, destacam-se as conjunções e as orações adverbiais finais.
O futuro se nos oculta, para que nós o imaginemos.
A fim de que ninguém o visse, foi embora logo.
Estudou muito de modo que fosse aprovado.
Orai porque não caiais em tentação.

1. Nos exemplos, as orações “O futuro se nos oculta”, “foi embora logo”, “Estudou muito”
e “Orai” são orações principais.
2. Não perca de vista as conjunções subordinativas adverbiais finais: para que, a fim
de que, de sorte que, de modo que, porque, etc.
b) Orações Subordinadas Adverbiais Proporcionais
As orações subordinadas adverbiais proporcionais expressam proporcionalidade,
simultaneidade de ocorrência de fatos, de forma que uma ocorrência acompanha a outra.
Nos períodos seguintes, destacam-se as conjunções e as orações adverbiais proporcionais.
A inundação aumentava à medida que subiam as águas.
Os descontos
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Quanto mais se vive, mais se aprende.

1. Nos exemplos, as orações “A inundação aumentava”, “Os descontos se elevam” e “mais


se aprende” são orações principais.
2. Não perca de vista as conjunções subordinativas adverbiais proporcionais: para que,
a fim de que, de sorte que, de modo que, porque etc.

Fonte: domínio público.

Provocação 20: Que tipo de oração subordinada há na tirinha? (Resposta ao final


desta seção).
c) Orações Subordinadas Adverbiais Temporais
Essas orações indicam o momento de ocorrência do fato expresso na oração principal.
Nos períodos seguintes, destacam-se as conjunções e as orações adverbiais temporais.
Quando eu disse isso, ninguém acreditou.
Logo que saíram, a festa acabou.
O rapaz ficou pálido assim que viu a noiva.
Desde que chegou, ela não falou com ninguém.

1. Nos exemplos, as orações “ninguém acreditou”, “a festa acabou”, “O rapaz ficou pálido”
e “ela não falou com ninguém” são orações principais.
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2. Não perca de vista as conjunções subordinativas adverbiais temporais: quando, mal,


logo que, assim que, sempre que, depois que, desde que, enquanto, apenas, etc.
3. A conjunção enquanto pode ser temporal e proporcional (indicando simultaneidade).
Pensa nas horas de lazer enquanto está trabalhando. (temporal)
Enquanto subia as escadas, cansava-se. (proporcional)

Fonte: domínio público.

Provocação 21: Que relação semântica é estabelecida entre as orações presentes no


cartum? (Resposta ao final desta seção).
d) Orações Subordinadas Adverbiais Causais
Tais orações adverbiais apresentam a causa do fato expresso pelo verbo da oração
principal, que, por sua vez, apresenta a consequência.
Nos períodos seguintes, destacam-se as conjunções e as orações adverbiais causais.
A memória dos velhos é menos pronta porque o seu arquivo é muito extenso.
Como estava doente, não pôde sair.
Não foi atendido sendo que fez o pedido fora do prazo.
Já que não havia giz, a aula foi interrompida.

1. Nos exemplos, as orações “A memória dos velhos é menos pronta”, “não pôde sair”,
“Não foi atendido” e “a aula foi interrompida” são orações principais.
2. Não perca de vista as conjunções subordinativas adverbiais causais: porque, porquanto,
visto que, pois que, como, já que, dado que, uma vez que, na medida em que, sendo que...
3. Não confunda as locuções conjuntivas à medida que (proporcional) e na medida em
que (causal). Além disso, vale destacar que não existem estruturas misturadas dessas duas.
O medo aumentava à medida que chovia. (Certo, sentido proporcional.)
Ele não veio na medida em que está doente. (Certo, sentido causal.)
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Ele não veio na medida que está doente. (Errado, a locução destacada não existe na
gramática.)
e) Orações Subordinadas Adverbiais Consecutivas
As orações subordinadas adverbiais consecutivas indicam a consequência do fato
expresso pela oração principal.
Nos períodos seguintes, destacam-se as conjunções e as orações adverbiais consecutivas.
O menino correu tanto no caminho, que chegou cansado.
A criança fez um escândalo tal na loja que os pais ficaram envergonhados.
Ontem estive doente, de forma que não saí.

1. Nos exemplos, as orações “O menino correu tanto no caminho”, “A criança fez um


escândalo tal na loja” e “Ontem estive doente” são orações principais.
2. Não perca de vista as conjunções subordinativas adverbiais consecutivas: tão... que,
tal... que, tanto... que, de modo que, de forma que, de sorte que, etc.
3. As locuções de forma que, de modo que, de maneira que e de sorte que podem ser
finais ou consecutivas. A distinção é feita mediante a verificação do modo verbal: orações
finais empregam verbo no subjuntivo e orações consecutivas, no indicativo.
Estudou de sorte que fosse aprovado. (O verbo no subjuntivo demonstra que se trata
de oração final.)
Estudou de sorte que foi aprovado. (O verbo no indicativo demonstra que se trata de
oração consecutiva.)

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Provocação 22: Qual é a ideia expressa pela oração iniciada pela palavra “como”?
(Resposta ao final desta seção).
f) Orações Subordinadas Adverbiais Conformativas
Orações conformativas, com o nome sugere, indicam relação de adequação ou
conformidade com o fato expresso pela oração principal.
Nos períodos seguintes, destacam-se as conjunções e as orações adverbiais conformativas.
As coisas não são como dizem.
Farei tudo conforme você pediu.
Segundo consta, ele não é uma pessoa confiável.

1. Nos exemplos, as orações “As coisas não são”, “Farei tudo” e “ele não é uma pessoa
confiável” são orações principais.
2. Não perca de vista as conjunções subordinativas adverbiais conformativas: conforme,
segundo, consoante, como.

Fonte: domínio público.

Provocação 23: No primeiro e no terceiro balões é estabelecida a mesma relação


sintático-semântica entre orações que ali se apresentam. Você sabe que relação é essa?
(Resposta ao final desta seção).
g) Orações Subordinadas Adverbiais Comparativas
Orações subordinadas adverbiais comparativas expressam uma relação de comparação
– igualdade, inferioridade ou superioridade – entre os fatos expressos.
Nos períodos seguintes, destacam-se as conjunções e as orações adverbiais comparativas.
O rapaz lutou como um leão.
A decisão foi (tão) justa quanto poderia ser naquele momento.
A luz é mais veloz (do) que o som.
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1. Nos exemplos, as orações “O rapaz lutou”, “A decisão foi (tão) justa” e “A luz é mais
veloz” são orações principais.
2. Não perca de vista as conjunções subordinativas adverbiais comparativas: (tão)...
como/quanto, mais... (do) que, menos… (do) que, assim como, tal qual, tal como etc.
3. Conforme se observa no exemplo apresentado, o termo “do” é expletivo, ou seja, pode
ser dispensado sem prejuízo à correção gramatical e ao sentido.
4. Tome bastante cuidado com a conjunção como, já que ela pode apresentar quatro
sentidos diferentes.
Como previsto, irei à festa. (= conforme >> conformativa)
Como você pede, irei à festa. (= já que >> causal)
Como você, também irei à festa. (comparativa)
Tanto li o livro como assisti ao filme. (aditiva)

Fonte: domínio público.

Provocação 24: Tanto a fala da mãe (3º quadrinho) quanto a fala de Calvin (4º quadrinho)
apresentam um mesmo tipo de oração subordinada adverbial. Você sabe que tipo é esse?
(Resposta ao final desta seção).
h) Orações Subordinadas Adverbiais Condicionais
Essas orações indicam uma condição sob a qual se realiza o fato expresso pela oração
principal.
Nos períodos seguintes, destacam-se as conjunções e as orações adverbiais condicionais.
Se chover, não iremos.
Você sairá caso arrume seu quarto.
Você não sairá salvo se arrumar seu quarto.
Comprarei o livro, desde que seja barato.

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1. Nos exemplos, as orações “não iremos”, “Você sairá” e “Comprarei o livro” são orações
principais.
2. Não perca de vista as conjunções subordinativas adverbiais condicionais: se, caso,
desde que, contanto que, salvo se, exceto se, sem que (=se não), a não ser que, etc.
3. Em caso de reescrita de texto, atente para o fato de a conjunção condicional se empregar
verbo no futuro do subjuntivo, ao passo que as demais usam o presente do subjuntivo.
Você sairá se arrumar o quarto. (= futuro do subjuntivo)
Você sairá caso/desde que/contato que arrume o quarto. (= presente do subjuntivo)
4. A locução desde que pode ser temporal ou condicional. A distinção é feita mediante
a verificação do modo verbal: no contexto, a oração temporal emprega verbo no indicativo
e a oração condicional, no subjuntivo.
Ele está estranho desde que discutimos.
(O verbo no indicativo demonstra que se trata de oração temporal.)
Você sairá desde que arrume o quarto.
(O verbo no subjuntivo demonstra que se trata de oração condicional.)
i) Orações Subordinadas Adverbiais Concessivas
As orações concessivas concedem ou admitem uma condição contrária ao fato expresso
pela oração principal. Trata-se de oposição fraca, ou seja, a oração concessiva apresenta
uma informação que se contrapõe à outra contida na oração principal, mas sem capacidade
de alterá-la.
Nos períodos seguintes, destacam-se as conjunções e as orações adverbiais concessivas.
Todos saíram, embora estivesse chovendo.
Por mais que gritasse, ninguém o socorreu.
Vim trabalhar posto que estivesse doente.
Permanece firme mesmo que estejas cansado.

1. Nos exemplos, as orações “Todos saíram”, “ninguém o socorreu”, “Vim trabalhar” e


“Permanece firme” são orações principais.
2. Não perca de vista as conjunções subordinativas adverbiais concessivas: embora,
conquanto, malgrado, ainda que, mesmo que, posto que, apesar de que, se bem que,
não obstante, por mais que, etc.
3. Conforme visto, a locução conjuntiva não obstante pode ter valor adversativo ou
concessivo. A distinção pode ser feita mediante simples substituição e também pelo fato de

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as orações adversativas apresentarem verbo no modo indicativo, e as orações concessivas


ostentarem verbo modo subjuntivo.
Corremos muito, não obstante não chegamos a tempo. (= porém >> adversativa)
Comprei o livro, não obstante estivesse rasgado. (= embora >> concessiva)
4. Tome bastante cuidado também com a conjunção se, visto que ela pode apresentar
quatro empregos diferentes.
Se você pedir, irei à festa. (= caso >> condicional)
Se você pede, irei à festa. (= já que >> causal)
Se ele fala a verdade, ninguém acredita. (= embora >> concessiva)
Não sei se irei à festa. (vazia de sentido >> conjunção integrante)

Fonte: domínio público.

Provocação 25: Você saberia dizer qual é a classificação da oração “sem ler”? (Resposta
ao final desta seção).
Há duas orações subordinadas adverbiais que não são previstas pela Nomenclatura
Gramatical Brasileira (NGB), mas que se apresentam nas lições de vários gramáticos: as
modais e as locativas. Vejamos.
j) Orações Subordinadas Adverbiais Modais
As orações modais, como o nome sugere, indicam circunstância de modo. Tais orações
são iniciadas pela locução conjuntiva sem que.
Entrou e saiu sem que o percebessem.
“Vivodeste
O conteúdo sem viver
livro emé licenciado
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k) Orações Subordinadas Adverbiais Locativas


As orações adverbiais locativas expressam circunstância de lugar. Essas orações são
introduzidas pelo advérbio interrogativo onde.
Deixei o livro onde o encontrei.
Não se preocupe, pois vou me dedicar onde me lotarem.
Resposta à provocação 18: Orações que expressam circunstâncias são orações
subordinadas adverbiais, as quais são identificadas estruturalmente pelo fato de normalmente
apresentarem conjunções subordinativas adverbiais em seu início. Na tirinha, duas orações
expressam circunstâncias: “porque todo mundo pergunta algo” (causa) e “Se sentarmos
no mesmo lugar” (condição).
Respostas à provocação 19: No primeiro quadrinho, a oração “para que possam ver
minha vitória” é oração subordinada adverbial final e obviamente expressa circunstância
de finalidade.
Resposta à provocação 20: No primeiro quadrinho, a oração “Quando eu crescer” é uma
oração subordinada adverbial temporal.
Resposta à provocação 21: No período presente no cartum, a relação de sentido que se
apresenta é de causa-consequência, visto que ali se verifica a oração subordinada adverbial
causal “porque não quiseram cumprir com seus direitos trabalhistas”.
Resposta à provocação 22: No cartum, “como” é conjunção equivalente a conforme,
por isso introduz ideia de conformidade.
Resposta à provocação 23: Em ambas as falas do personagem, apresentam-se orações
subordinadas adverbiais comparativas: “do que nós somos” (1º balão) e “quanto nós podemos
ser” (3º balão).
Resposta à provocação 24: Ambas as falas apresentam uma oração subordinada
adverbial condicional: “se você não arrastasse aquele tigre pra todo lugar” (3º quadrinho)
e “Se você já acha o seu problema horrível” (4º quadrinho).
Resposta à provocação 25: A oração “sem ler” expressa circunstância de modo para a
oração principal “Viver”. Trata-se, desse modo, de uma oração subordinada adverbial modal,
a qual não é contemplada pela Nomenclatura Gramatical Brasileira, mas que se apresenta
na lição de inúmeros gramáticos.
4. ORAÇÕES REDUZIDAS
As orações reduzidas nada mais são do que as mesmas orações com as quais já
trabalhamos; contudo, elas apresentam duas características estruturais importantes:
nunca são iniciadas por conjunções nem por pronomes relativos e apresentam sempre
verbo em uma forma nominal (infinitivo, gerúndio ou particípio). Em contrapartida, as
orações que ostentam conjunção ou pronome relativo juntamente como verbo flexionado
em algum tempo e modo, são denominadas desenvolvidas.

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Fonte: domínio público.

Provocação 26: Você saberia identificar e classificar a oração reduzida presente no


cartum? (Resposta ao final desta seção).
a) Orações Subordinadas Substantivas Reduzidas
As orações subordinadas substantivas quase sempre são reduzidas de infinitivo. Apesar
de nem sempre haver perfeita equivalência entre orações reduzidas e orações desenvolvidas,
vamos aqui apresentar exemplos em pares para facilitar a identificação mediante a percepção
do conectivo retirado das orações reduzidas.
Convém que partamos logo.
(oração subordinada substantiva subjetiva)
Convém partirmos logo.
(oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo)
Ele afirmou que desconhecia o fato.
(oração subordinada substantiva objetiva direta)
Ele afirmou desconhecer o fato.
(oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de infinitivo)
Meu sonho é que sejamos uma família unida e feliz.
(oração subordinada substantiva predicativa)
Meu sonho é sermos uma família unida e feliz.
(oração subordinada substantiva predicativa reduzida de infinitivo)
Veja outros exemplos a seguir.
Eles me impediram de apresentar provas em minha defesa.
(oração subordinada substantiva objetiva indireta reduzida de infinitivo)
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A certeza de alcançar a vitória sempre o motivava.


(oração subordinada substantiva completiva nominal reduzida de infinitivo)
Tenho um sonho: conquistar o cargo público.
(oração subordinada substantiva apositiva reduzida de infinitivo)

A forma prática de identificação das orações substantivas mediante a substituição pelos


pronomes ISSO/ESSE/ESSA permanece válida para as orações reduzidas.
Eles me impediram DISSO.
A certeza DISSO sempre o motivava.
Tenho um sonho: ISSO/ESSE.

b) Orações Subordinadas Adjetivas Reduzidas


As orações subordinadas adjetivas podem ser reduzidas de infinitivo, de gerúndio ou
de particípio. O reconhecimento se dá mediante a “devolução” do pronome relativo à frase.
Vi pessoas pedindo esmolas.
(oração subordinada adjetiva restritiva reduzida de gerúndio)
Vi pessoas que pediam esmolas.
(oração subordinada adjetiva restritiva)
Este é o processo a ser analisado pelo juiz.
(oração subordinada adjetiva restritiva reduzida de infinitivo)
Este é o processo que será analisado pelo juiz.
(oração subordinada adjetiva restritiva)
A testemunha, trazida pelo réu, se contradisse em vários momentos.
(oração subordinada adjetiva explicativa reduzida de particípio)
A testemunha, a qual foi trazida pelo réu, se contradisse em vários momentos.
(oração subordinada adjetiva explicativa)
c) Orações Subordinadas Adverbiais Reduzidas
As orações subordinadas adverbiais também podem ser reduzidas de infinitivo, de
gerúndio ou de particípio. O reconhecimento ocorre por meio da “devolução” da conjunção
pertinente à frase. Cabe ressaltar que, em algumas situações, as orações adverbiais reduzidas
podem admitir mais de um sentido.
Vejamos alguns exemplos de orações adverbiais reduzidas.
Estudou muito para ser aprovado.
(oração subordinada adverbial final reduzida de infinitivo)
Estudou muito para que fosse aprovado.
(oração subordinada adverbial final)
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Chegando, dirigiu-se à atendente.


(oração subordinada adverbial temporal reduzida de gerúndio)
Quando chegou, dirigiu-se à atendente.
(oração subordinada adverbial temporal)
Terminada a reunião, sairemos para almoçar.
(oração subordinada adverbial temporal reduzida de particípio)
Depois que a reunião terminar, sairemos para almoçar.
(oração subordinada adverbial temporal)
Por ser domingo, ninguém se preocupou com o horário.
(oração subordinada adverbial causal reduzida de infinitivo)
Porque era domingo, ninguém se preocupou com o horário.
(oração subordinada adverbial causal)
Desejando a aprovação da sogra, suportava-lhe os excessos.
(oração subordinada adverbial causal reduzida de gerúndio)
Porque desejava a aprovação da sogra, suportava-lhe os excessos.
(oração subordinada adverbial causal)
Chorou muito de modo a adoecer dos olhos.
(oração subordinada adverbial consecutiva reduzida de infinitivo)
Chorou muito de modo que adoeceu dos olhos.
(oração subordinada adverbial consecutiva)
Sendo muito pobre, conseguia economizar algum dinheiro.
(oração subordinada adverbial concessiva reduzida de gerúndio)
Embora fosse muito pobre, conseguia economizar algum dinheiro.
(oração subordinada adverbial concessiva)
Apesar de não conhecer bem o trabalho, apresentou bom desempenho.
(oração subordinada adverbial concessiva reduzida de infinitivo)
Apesar de que não conhecesse bem o trabalho, apresentou bom desempenho.
(oração subordinada adverbial concessiva)
Querendo, é só me pedir o livro.
(oração subordinada adverbial temporal/condicional reduzida de gerúndio)
Quando quiser, é só me pedir o livro.
(oração subordinada adverbial temporal)
Se quiser, é só me pedir o livro.
(oração subordinada adverbial condicional)

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1. Há certas combinações de infinitivos com preposições que têm valor semântico já


sedimentado e que podem ser empregadas para o pronto reconhecimento das orações
adverbiais assim reduzidas.
Ao + infinitivo = tempo
Ao sair, apague a luz.
A + infinitivo = condição
A persistirem os sintomas, um médico deve ser consultado.
Para + infinitivo = finalidade
Para abrir, gire a manivela.
Por + infinitivo = causa
Por ser pobre, era discriminado.
Sem + infinitivo = concessão/condição
Sem estudar, conseguiu boa nota. (concessão)
Sem estudar, não terás boa nota. (condição)
2. Apesar de a redução oracional ser fenômeno típico de orações subordinadas, há autores
que admitem a possibilidade de se empregar o gerúndio para reduzir orações coordenadas
aditivas.
Confessou o crime, tirando o peso da consciência.
Confessou o crime e tirou o peso da consciência.

Resposta à provocação 26: A oração reduzida se apresenta na fala do repórter: “ao ser
abordada por um ladrão na rua”. Ela equivale à seguinte oração desenvolvida: quando é
abordada por um ladrão na rua. Isso implica afirmar que a oração é subordinada adverbial
temporal reduzida de infinitivo.

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RESUMO
As orações subordinadas adjetivas são, disparadamente, as que mais caem em provas.
Por isso, deixarei, aqui, um resumo delas.

Domínio público.

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QUESTÕES DE CONCURSO

001. (INSTITUTO CONSULPLAN/2019/MPE-SC/PROMOTOR DE JUSTIÇA/VESPERTINA) Uma


oração subordinada pode ter função de complemento nominal, nesse caso será classificada
como subordinada substantiva completiva nominal, como é o caso da oração subordinada
em Tinha necessidade de que me ajudassem a subir as escadas.

002. (QUADRIX/2018/CREF/8ª REGIÃO (AM/AC/RO/RR)/AGENTE DE ORIENTAÇÃO E


FISCALIZAÇÃO) Em “Quero que você perca peso”, a oração “que você perca peso” é complemento
direto da forma verbal “quero”, que constitui a oração principal do período; isso faz com
que a oração iniciada pela conjunção integrante “que” seja classificada como subordinada
substantiva.

003. (QUADRIX/2019/CRA-PR/AUXILIAR ADMINISTRATIVO I)

No primeiro período do texto, a oração introduzida por “que” (linha 2) funciona como
complemento direto de “têm apontado” (linha 1).

004. (CESPE/2018/STM/ANALISTA JUDICIÁRIO/REVISÃO DE TEXTO)

A palavra “se” (ℓ.5) classifica-se como conjunção e introduz uma oração completiva.

005. (CESPE/2015/TJ-DFT/CONHECIMENTOS BÁSICOS PARA OS CARGOS 13 E 14)


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Tendo como referência os aspectos gramaticais do texto, julgue o próximo item. A oração
“usar a iluminação natural” (l.7) exerce a função de complemento do adjetivo “possível” (l.6).

006. (IUDS/2022/CÂMARA DA ESTÂNCIA DE SOCORRO/SP/ASSESSOR LEGISLATIVO) No trecho


“Pareceu-me QUE ELA HAVIA SAÍDO, a oração em destaque é classificada como
a) Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta
b) Oração Subordinada Substantiva Predicativa
c) Oração Subordinada Substantiva Subjetiva
d) Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta

007. (IBADE/2022/PREFEITURA DE COLÍDER/MT/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO)

RECADO DE PRIMAVERA
Meu caro Vinícius de Moraes:
Escrevo-lhe aqui de Ipanema para lhe dar uma notícia grave: A Primavera chegou. Você
partiu antes. É a primeira Primavera, de 1913 para cá, sem a sua participação. Seu nome virou
placa de rua; e nessa rua, que tem seu nome na placa, vi ontem três garotas de Ipanema que
usavam minissaias. Parece que a moda voltou nesta Primavera — acho que você aprovaria.
O mar anda virado; houve uma lestada muito forte, depois veio um Sudoeste com chuva e
frio. E daqui de minha casa vejo uma vaga de espuma galgar ocostão sul da Ilha das Palmas.
São violências primaveris.
O sinal mais humilde da chegada da Primavera vi aqui junto de minha varanda. Um tico-
tico com uma folhinha seca de capim no bico. Ele está fazendo ninho numa touceira de
samambaia, debaixo da pitangueira. Pouco depois vi que se aproximava, muito matreiro,
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um pássaropreto, desses que chamam de chopim. Não trazia nada no bico; vinha apenas
fiscalizar, saber se o outro já havia arrumado o ninho para ele pôr seus ovos.
“[...] saber se o outro já havia arrumado o ninho para ele pôr seus ovos.” 2º§ A oração
destacada nessa frase é classificada como:
a) substantiva objetiva direta.
b) substantiva predicativa.
c) adjetiva restritiva.
d) adverbial condicional.
e) adverbial concessiva.

008. (IDECAN/2022/TJ-PI/PSICÓLOGO) Em noites escuras, quem se embrenha mato adentro


no Quilombo de Canelatiua sente-se como se estivesse caminhando no espaço. (linhas 1 e 2)
O segmento acima, se considerado como uma só oração, deve ser classificado corretamente
como
a) oração subordinada adjetiva restritiva.
b) oração subordinada substantiva predicativa.
c) oração subordinada substantiva subjetiva justaposta.
d) oração subordinada adjetiva explicativa.
e) oração principal.

009. (IBADE/2022/PREFEITURA DE ACRELÂNDIA/AC/PROCURADOR) No trecho “Afinidade é


um dos poucos sentimentos que resistem a todo e qualquer tempo”, a oração destacada
é classificada sintaticamente como:
a) oração subordinada substantiva objetiva direta.
b) oração subordinada adjetiva restritiva.
c) oração subordinada substantiva objetiva indireta.
d) oração subordinada adjetiva explicativa.
e) oração subordinada adverbial temporal.

010. (IBADE/2022/PREFEITURA DE BARRA DE SÃO FRANCISCO/ES/GUARDA CIVIL MUNICIPAL)


“Ao ser integrada com sistemas de reconhecimento facial e banco de dados governamentais,
a ferramenta tem a capacidade de identificar cidadãos e consultar informações [...].” 3º§
A vírgula empregada nessa frase separa:
a) orações coordenadas assindéticas.
b) oração coordenada sindética alternativa.
c) oração subordinada substantiva antecipada.
d) oração subordinada adverbial antecipada.
e) oração subordinada adjetiva restritiva.

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011. (IBADE/2022/FACELI/AGENTE ADMINISTRATIVO) “[...] sou avesso a religiões e ideologias


—, mas porque posso dispor desse tempo [...].”
A vírgula nessa frase introduz oração:
a) coordenada aditiva.
b) coordenada adversativa.
c) subordinada adverbial.
d) subordinada substantiva.
e) principal.

012. (VUNESP/2023/PREFEITURA DE SÃO BERNARDO DO CAMPO/SP/PROFESSOR II DE


EDUCAÇÃO BÁSICA/PORTUGUÊS) Na análise da organização dos períodos do texto, o trabalho
em sala de aula deverá assinalar que se encontra oração substantiva em relação à oração
principal em:
a)... passou velozmente pelo punho da rede e entrou na palha do telhado.
b) Era o presente do rato de merda que fez meu dedão de queijo...
c) Tenho a certeza de que estou envenenado.
d)... a ser cortada o mercúrio cromo, que escorre pelo pé...
e)... os ratos do sertão não são venenosos como os seus irmãos urbanos.

013. (AROEIRA/2022/SME DE LUZIÂNIA/GO/PROFESSOR I)


AULA DE PORTUGUÊS
A linguagem Na ponta da língua, Tão fácil de falar E de entender. A linguagem Na superfície
estrelada de letras, Sabe lá o que ela quer dizer? Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,
E vai desmatando O amazonas de minha ignorância. Figuras de gramática, esquipáticas,
Atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me. Já esqueci a língua em que comia, Em que
pedia para ir lá fora, Em que levava e dava pontapé, A língua, breve língua entrecortada
Do namoro com a prima. O português são dois; o outro, mistério. Fonte: ANDRADE, Carlos
Drummond de. Boitempo II. Rio de Janeiro: Record, 1999.
Marque a alternativa que justifica o emprego das vírgulas entre os termos que compõem
o verso “Atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me”.
a) Separam orações coordenadas assindéticas.
b) Separam a oração principal das orações subordinadas explicativas.
c) Separam a oração principal das orações subordinadas substantivas predicativas.
d) Separam a oração principal das orações substantivas apositivas.

014. (PREFEITURA DE BAURU/SP/2022/PREFEITURA DE BAURU/SP/NUTRICIONISTA/EDITAL


N. 12) No período composto do terceiro parágrafo do texto “Quando a carne é processada,
ela é transformada por meio de cura, fermentação, defumação ou salga para aumentar o
sabor e a vida útil.” O conectivo quando introduz uma oração:
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a) Subordinada substantiva subjetiva.


b) Subordinada adverbial temporal.
c) Subordinada adjetiva explicativa.
d) Subordinada adverbial proporcional.

015. (AMEOSC/2022 -PREFEITURA DE ITAPIRANGA/SC/ENGENHEIRO CIVIL) O sistema solar


é bastante estável; ‘no entanto, esta estabilidade é devido ao complexo equilíbrio’ atingido
pelos planetas.
A oração destacada trata-se de uma oração:
a) Subordinada adverbial causal.
b) Coordenada sindética adversativa.
c) Subordinada substantiva completiva nominal.
d) Coordenada sindética conclusiva.

016. (IBADE/2022/INOVA CAPIXABA/TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO) Leia o trecho


a seguir, observando o emprego da oração em destaque.
“A Marvel anunciou o lançamento de uma série de capas variantes com heróis latinos
desenhadas pelo brasileiro Leonardo Romero (Doutor Estranho; Gaviã Arqueira). As artes
farão parte das comemorações do Mês da Herança Hispânica, que vai incluir também a
publicação de uma nova HQ da série Marvel’s Voices: Comunidades. Os heróis escolhidos
como parte da celebração foram o Homem-Aranha Miles Morales, o mutante brasileiro
Mancha Solar, América Chavez, o Motoqueiro Fantasma Robbie Reyes, o Nova Sam Alexander
e a Araña. [...]”
Com base em suas características sintáticas, a oração grifada nesse trecho se
classifica como:

017. (MS CONCURSOS/2022/PREFEITURA DE UBERLÂNDIA/MG/PROFISSIONAL DE APOIO


ESCOLAR/EDITAL N. 002)

No quadrinho
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a) Coordenada sindética adversativa.


b) Coordenada sindética alternativa.
c) Coordenada sindética explicativa.
d) Coordenada sindética conclusiva.

018. ( UFMG/2021/UFMG/MÉDICO/ÁREA CLÍNICA MÉDICA) Convém que o Estado invista


melhor em políticas públicas.
Considerando a análise sintática dessa frase, assinale a alternativa CORRETA.
a) Trata-se de uma oração subordinada substantiva objetiva direta.
b) Trata-se de uma oração principal.
c) Trata-se de uma oração subordinada substantiva subjetiva.
d) Trata-se de uma oração coordenada.

019. (FUMARC/2023/AL-MG/ANALISTA LEGISLATIVO/REDATOR-REVISOR) Atente para os


excertos I e II:
I – Há muito mais há dizer, mas o registro histórico demonstra com clareza o pouco
mérito da doutrina padrão. II. Como todos sabemos muito bem, agora estamos diante
das decisões mais agourentas da história humana.
A classificação correta das orações em negrito está indicada em:
a) Oração subordinada adverbial concessiva e oração subordinada adverbial condicional.
b) Oração coordenada sindética explicativa e oração subordinada adverbial concessiva.
c) Oração coordenada sindética adversativa e oração subordinada adverbial conformativa.
d) Oração coordenada assindética e oração subordinada adverbial proporcional.

020. (INSTITUTO AOCP/2023/PC-GO/ESCRIVÃO DE POLÍCIA DA 3ª CLASSE) Em “[...] podem


aumentar a incidência de doenças infecciosas (malária, dengue etc.), mas também de
doenças não-transmissíveis [...]”, a expressão destacada sinaliza, entre os termos da oração,
uma relação de
a) correção.
b) explicação.
c) concessão.
d) adversidade.
e) adição.

021. (IDECAN/2022/PC-BA/PERITO MÉDICO LEGISTA DE POLÍCIA CIVIL)

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Período Composto por Coordenação e Subordinação
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A oração que o trabalho de identificação das vítimas nessas situações requer


profissionais com conhecimentos específicos em identificação humana (linhas 18 e
19), quanto à sintaxe, é classificada como
a) substantiva subjetiva.
b) subordinada substantiva apositiva.
c) subordinada substantiva predicativa.
d) subordinada substantiva objetiva direta.
e) subordinada substantiva completiva nominal.

022. (IUDS/2022/CÂMARA DA ESTÂNCIA DE SOCORRO/SP/ASSESSOR LEGISLATIVO) No


trecho “Pareceu-me QUE ELE NÃO TINHA ENTENDIDO O ASSUNTO”, a oração em destaque
é classificada como
a) Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta
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b) Oração Subordinada Substantiva Predicativa


c) Oração Subordinada Substantiva Subjetiva
d) Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta

023. (UNILAVRAS/2022/CÂMARA DE IPUIUNA/MG/ENCARREGADO DE SERVIÇOS GERAIS)


Analise o período que se segue.
“A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir.”
A oração acima destacada deve ser classificada como subordinada substantiva
a) subjetiva.
b) apositiva.
c) predicativa.
d) objetiva direta.

024. (AMEOSC/2022/CÂMARA DE IPORÃ DO OESTE/SC/CONTROLADOR INTERNO) Arqueólogos


descobriram que a cidade de Birka, na Suécia, abrigou um porto viking. A descoberta,
comandada por cientistas da Universidade de Estocolmo, mudou a visão que os historiadores
tinham sobre a capacidade naval e o desenvolvimento das atividades marítimas dos antigos
povos germânicos que habitavam a Escandinávia.
Na linha 1, a palavra QUE introduz uma oração
a) coordenada aditiva
b) subordinada adjetiva
c) coordenada adversativa
d) subordinada substantiva

025. (FUNDATEC/2022/PREFEITURA DE VIAMÃO/RS/MÉDICO CLÍNICO GERAL) No fragmento


textual “Esses simuladores permitiram que eles se desenvolvessem por meio da repetição”,
tem-se uma oração principal e uma oração subordinada substantiva:
a) Objetiva direta.
b) Objetiva indireta.
c) Subjetiva.
d) Predicativa.
e) Completiva nominal.

026. (AMEOSC/2022/PREFEITURA DE SÃO JOÃO DO OESTE/SC/AGENTE COMUNITÁRIO DE


SAÚDE) Os paleontólogos envolvidos na expedição concluíram ‘que os dois dragões da
morte morreram juntos’.
A expressão destacada na frase é uma oração:
a) Coordenada sindética explicativa.
b) Subordinada substantiva completiva nominal.
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c) Subordinada substantiva objetiva direta.


d) Coordenada sindética conclusiva.

027. (IBADE/2022/CRC-RO/CONTADOR) No período “Baseado em dados do IBGE, Rodrigues


diz que a população negra brasileira, de 70 milhões de pessoas, é a segunda maior do
planeta, inferior apenas à da Nigéria.,” A oração em destaque é classificada como:
a) oração subordinada substantiva subjetiva.
b) oração subordinada substantiva explicativa.
c) oração subordinada substantiva restritiva.
d) oração subordinada substantiva objetiva direta.
e) oração subordinada substantiva completiva nominal.

028. (UFMA/2022/UFMA/TÉCNICO DE LABORATÓRIO/ODONTOLOGIA) Em “Expor a realidade


é importante”, a oração destacada classifica-se como:
a) oração subordinada substantiva apositiva reduzida de infinitivo
b) oração subordinada substantiva predicativa reduzida de infinitivo
c) oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo
d) oração subordinada adjetiva explicativa
e) oração subordinada adverbial conformativa

029. (AMEOSC/2022/PREFEITURA DE PRINCESA/SC/MÉDICO) Em “Ser amigo é saber aceitar


QUE OS OUTROS NÃO SEJAM IGUAIS À GENTE “, a oração “que os outros não sejam iguais
à gente” é classificada gramaticalmente como:
a) Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta.
b) Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta.
c) Oração Subordinada Substantiva Predicativa.
d) Oração Coordenada Sindética Explicativa.

030. (FUMARC/2022/PC-MG/TÉCNICO ASSISTENTE DA POLÍCIA CIVIL/ÁREA DE APOIO


ADMINISTRATIVO) Nos períodos compostos, podemos ter uma oração subordinada substantiva
subjetiva que funciona como sujeito da oração principal.
Indique a opção que comprova a afirmação acima.
a) É importante preservar a floresta amazônica.
b) Espero que você volte logo.
c) O prédio que estava condenado foi demolido ontem.
d) Temos convicção de que você será aprovado.

031. (AMEOSC/2022/PREFEITURA DE PRINCESA/SC/AGENTE ADMINISTRATIVO) Sobre


o período “Bonito é o sorriso QUE VEM DE DENTRO”, a oração destacada é classificada
sintaticamente como:é licenciado para Marianna Santos - 05420570343, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
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a) Oração Subordinada Adjetiva Explicativa.


b) Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta.
c) Oração Subordinada Adjetiva Restritiva.
d) Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta.

032. (AMEOSC/2022/PREFEITURA DE PRINCESA/SC/AGENTE ADMINISTRATIVO) No fragmento


“Bonito é chorar quando se sentir vontade “, as orações relacionam-se sintaticamente
através do processo de:
a) Subordinação.
b) Correlação.
c) Coordenação.
d) Justaposição.

033. (AMEOSC/2022/PREFEITURA DE SÃO MIGUEL DO OESTE/SC/PROFESSOR DE HISTÓRIA)


No fragmento “A um rabino muito justo foi permitido que visitasse o purgatório e o paraíso.”,
as orações relacionam-se sintaticamente através do processo de:
a) Correlação
b) Coordenação
c) Justaposição
d) Subordinação

034. (AMEOSC/2022/PREFEITURA DE SÃO MIGUEL DO OESTE/SC/PROFESSOR DE LÍNGUA


PORTUGUESA) No trecho “Acham que eu devia ser feliz porque minha vida é melhor que a
de muita gente!”, a oração “QUE EU DEVIA” é classificada sintaticamente como:
a) Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta.
b) Oração Subordinada Adjetiva Explicativa.
c) Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta.
d) Oração Coordenada Sindética Explicativa.

035. (FENAZ DO PARÁ/2022/SAMAE DE SÃO BENTO DO SUL/SC/ASSISTENTE SOCIAL) Qual das


alternativas apresenta um exemplo de “Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta”?
a) Gostaria de que você arrumasse seus brinquedos.
b) Meu maior desejo: comer sem engordar.
c) A música do Roberto Carlos, que tocou na apresentação das crianças, me emocionou.
d) Desejo que todos façam uma boa prova.
e) Ela não dormiu o tanto quanto precisava.

036. (AMEOSC/2022/PREFEITURA DE GUARUJÁ DO SUL/SC/FISCAL DE OBRAS) Os corais


podem se recuperar desse branqueamento, ‘embora precisem de tempo e de temperaturas
mais moderadas’.
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O termo destacado é uma oração subordinada:


a) Reduzida de infinitivo.
b) Completiva nominal.
c) Adverbial concessiva.
d) Adverbial causal.

037. (IBADE/2021/ISE-AC/ASSISTENTE SOCIAL) Nos versos “e me fazer pedra de segurança


/ dos valores que vão desmoronando”, a oração grifada se classifica como:
a) subordinada adverbial.
b) subordinada adjetiva.
c) subordinada substantiva.
d) coordenada sindética.
e) coordenada assindética.

038. (AMEOSC/2021/PREFEITURA DE SANTA HELENA/SC/PROFESSOR COM LICENCIATURA


PLENA EM LÍNGUA PORT. E ESTRANGEIRA (ESPANHOL)/EDITAL N. 06) Sobre o período, “Acabou
se dando conta DE QUE SEMPRE HAVIA UM SAPO GRANDE AO SEU LADO e essa era a razão pela
qual ninguém se aproximava dela”, a oração destacada é classificada sintaticamente como:
a) Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal.
b) Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta.
c) Oração Subordinada Adjetiva Restritiva.
d) Oração Subordinada Adjetiva Explicativa.

039. (AMEOSC/2021/PREFEITURA DE ITAPIRANGA/SC/PROFESSOR DE PORTUGUÊS) Das


orações destacadas, a ÚNICA que NÃO corresponde a correta classificação sintática indicada
entre parênteses é:
a) Lembrou-se DE QUE NÃO CONFERIRA A ORTOGRAFIA DA PALAVRA”. (Oração Subordinada
Substantiva Objetiva Indireta)
b) Não se cansava de admirar as facilidades QUE NOVAS TECNOLOGIAS TRAZIAM PARA O
SER HUMANO . (Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta)
c) Para seu alívio, descobriu QUE NÃO HAVIA COMETIDO ERROS . (Oração Subordinada
Substantiva Objetiva Direta)
d) E aí já era: clicou no botão “enviar” confiante DE QUE ESTAVA TUDO CERTO. (Oração
Subordinada Substantiva Completiva Nominal)

040. (MÁXIMA/2021/PREFEITURA DE HELIODORA/MG/TÉCNICO EM FARMÁCIA) “É preciso que


a prática cotidiana dos governos, das organizações sociais e dos cidadãos ajude a formar
uma barreira que impeça que essa fragilidade seja vencida pela violência”. Em relação às
palavras destacadas, as mesmas introduzem, respectivamente:
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a) Oração substantiva/oração adjetiva/oração adverbial;


b) Oração substantiva/oração adjetiva/oração coordenada;
c) Oração substantiva/oração adjetiva/oração substantiva;
d) Oração coordenada/oração substantiva/oração substantiva.

041. (AOCP/2018/FUNPAPA/PSICÓLOGO) Texto associado


No trecho: “Minha mãe, que havia ficado doente, não pode passear naquela semana”, a
oração destacada classifica-se como
a) adverbial causal.
b) substantiva predicativa.
c) adjetiva restritiva.
d) adjetiva explicativa.
e) substantiva objetiva direta.

042. (FEPESE/2023/PREFEITURA DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ/SC/TÉCNICO EM SEGURANÇA


DO TRABALHO) Assinale a alternativa em que a oração sublinhada possa ser corretamente
classificada como oração subordinada adjetiva.
a) A Acontece que eu não vou!
b) Peço que você saia da sala.
c) Chegamos quando amanhecia.
d) Amigo que mente não merece confiança!
e) É uma pena que essa novela tenha acabado.

043. (IBADE/2022/PREFEITURA DE ACRELÂNDIA/AC/PROCURADOR) No trecho “Afinidade é


um dos poucos sentimentos que resistem a todo e qualquer tempo”, a oração destacada
é classificada sintaticamente como:
a) oração subordinada substantiva objetiva direta.
b) oração subordinada adjetiva restritiva.
c) oração subordinada substantiva objetiva indireta.
d) oração subordinada adjetiva explicativa.
e) oração subordinada adverbial temporal.

044. (IBADE/2022/PREFEITURA DE BARRA DE SÃO FRANCISCO/ES/TÉCNICO EM ENFERMAGEM)


Em março deste ano, fortes chuvas fizeram com que o nível do rio Acre, que corta a cidade,
ultrapassasse a cota de transbordo, de 14 metros, alagando ruas e casas de cinco bairros
do município. Pelo menos 100 famílias foram afetadas pela cheia, que praticamente todos
os anos provoca transtornos aos moradores da cidade.”
A justificativa para o emprego das vírgulas que isolam esses trechos é a de que ambos
se referem a:
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a) adjuntos adverbiais deslocados.


b) orações adjetivas explicativas.
c) orações coordenadas adversativas.
d) vocativos.
e) apostos enumerativos.

045. (UNESC/2022/PREFEITURA DE LAGUNA/SC/FISIOTERAPEUTA/EDITAL N. 001/SMS) No


trecho: “Um dia, chegou ali um novo empregado, CUJO APELIDO ERA ZÉ ALEGRIA” a oração
“CUJO APELIDO ERA ZÉ ALEGRIA”, é classificada sintaticamente como:
a) Oração Coordenada Sindética Explicativa.
b) Oração Subordinada Adjetiva Restritiva.
c) Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta.
d) Oração Coordenada Assindética Explicativa.
e) Oração Subordinada Adjetiva Explicativa.

046. (AVALIA/2023/PREFEITURA DE SANTANA DO LIVRAMENTO/RS/ANALISTA JURÍDICO) A


oração “Fico feliz sempre que faço uma viagem diferente” pode ser classificada como:
a) oração subordinada adverbial condicional.
b) oração subordinada adverbial conformativa.
c) oração subordinada adverbial final.
d) oração subordinada adverbial proporcional.
e) oração subordinada adverbial temporal.

047. (FURB/2021/PREFEITURA DE BLUMENAU/SC/PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA/JIU-


JITSU/EDITAL N. 003) Sobre o período, “Este, QUANDO A RECEBE , não pôde deixar de sorrir
depois de ler: Que cadeira? “, a oração destacada é classificada sintaticamente como:
a) Oração Subordinada Adjetiva Explicativa.
b) Oração Coordenada Sindética Explicativa.
c) Oração Coordenada Sindética Conclusiva.
d) Oração Subordinada Adverbial Temporal.
e) Oração Subordinada Adverbial Condicional.

048. (IBADE/2022/PREFEITURA DE BARRA DE SÃO FRANCISCO/ES/GUARDA CIVIL MUNICIPAL) “Ao


ser integrada com sistemas de reconhecimento facial e banco de dados governamentais,
a ferramenta tem a capacidade de identificar cidadãos e consultar informações [...].” 3º§
A vírgula empregada nessa frase separa:
a) orações coordenadas assindéticas.
b) oração coordenada sindética alternativa.
c) oração subordinada substantiva antecipada.
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d) oração subordinada adverbial antecipada.


e) oração subordinada adjetiva restritiva.

049. (AMEOSC/2021/PREFEITURA DE GUARACIABA/SC/PSICÓLOGO) No fragmento “Por


mais dura que seja a sua angústia, tenha sempre uma flor reservada para alguém que está
precisando sentir o seu perfume “, as orações relacionam-se sintaticamente por meio do
processo de:
a) Justaposição.
b) Coordenação.
c) Subordinação.
d) Correlação.

050. (PREFEITURA DE BAURU/SP/2022/PREFEITURA DE BAURU/SP/NUTRICIONISTA/EDITAL


N. 12) No período composto do terceiro parágrafo do texto “Quando a carne é processada,
ela é transformada por meio de cura, fermentação, defumação ou salga para aumentar o
sabor e a vida útil.” O conectivo quando introduz uma oração:
a) Subordinada substantiva subjetiva.
b) Subordinada adverbial temporal.
c) Subordinada adjetiva explicativa.
d) Subordinada adverbial proporcional.

051. (FGV/2022/TJ-GO/JUIZ LEIGO) “Por exemplo, minha tolerância em relação a mim, como
pessoa que escreve, é perdoar eu não saber como me aproximar de um modo ‘literário’ (isto
é, transformado na veemência da arte) da ‘coisa social’.”
Nesse período do texto, a oração reduzida “eu não saber” pode ser adequadamente substituída
pela seguinte oração desenvolvida:
a) que eu não sabia;
b) que eu não tivesse sabido;
c) que eu não soubesse;
d) que eu não soube;
e) que eu não saiba.

052. (AMEOSC/2022/CÂMARA DE IPORÃ DO OESTE/SC/CONTROLADOR INTERNO) Ela poderia


‘abrigar outros povos’ que vinham de fora das aldeias vikings.
A oração em destaque é uma oração:
a) Coordenada sindética explicativa.
b) Subordinada reduzida de particípio.
c) Coordenada sindética conclusiva.
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053. (QUADRIX/2023/CRA-PE/ADMINISTRADOR) Considerando os aspectos linguísticos e


semânticos do texto, julgue o item.
Na oração “Estudar o DNA em uma gota de água do mar, por exemplo, pode revelar todas
as criaturas que viveram em um trecho de oceano”, o pronome relativo “que” introduz uma
oração subordinada adjetiva explicativa.

054. (CESPE-CEBRASPE/2022/BANRISUL/ANALISTA DE SEGURANÇA DA TECNOLOGIA DA


INFORMAÇÃO) Uma das maiores festividades do Brasil! Essa é a Festa Nacional da Uva, o
mais dinâmico símbolo de Caxias do Sul e da Serra Gaúcha. O evento comunitário é uma
celebração da cultura dos imigrantes italianos, que fizeram da região sua morada. Em cada
edição, milhares de pessoas ficam imersas na cultura, gastronomia, diversidade e alegria.
A oração “que fizeram da região sua morada” (primeiro parágrafo) tem sentido explicativo.

055. (QUADRIX/2022/CRP 18ª REGIÃO MT/AGENTE DE ORIENTAÇÃO E FISCALIZAÇÃO) Em


relação aos aspectos gramaticais e aos sentidos do texto apresentado, julgue o item.
Se a vírgula empregada no trecho “Sonhos recorrentes, que acompanham a gente a vida
toda” fosse suprimida, o sentido original do texto seria alterado, pois, nesse caso, a oração
adjetiva introduzida pelo pronome “que” passaria a ter sentido restritivo.

056. (CESPE-CEBRASPE/2022/PREFEITURA DE PIRES DO RIO/GO/PROCURADOR JURÍDICO


DO MUNICÍPIO) Nesse pano de fundo, emergem fenômenos como cidades inteligentes e
indústria 4.0, importantes evoluções no sentido de cidades sustentáveis. A implementação
desses conceitos é acompanhada de um número crescente dos mais variados sensores nas
mais diferentes situações, o que gera aumento exponencial de dados, que são utilizados para
comunicação via Internet, em última instância, de forma a subsidiar tomadas de decisão
mais eficientes. Para tornar essa revolução possível, é necessário significativo investimento
em infraestrutura, que será a base da economia no futuro próximo.
O trecho “que são utilizados para comunicação via Internet” (segundo período do quinto
parágrafo) exerce função explicativa no período em que está inserido.

057. (QUADRIX/2021/CRMV-RO/FISCAL/MÉDICO VETERINÁRIO)

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O emprego de vírgula após “rural” (linha 7) e “estadual” (linha 8) justifica-se por isolar
oração subordinada adjetiva de sentido explicativo

058. (CESPE-CEBRASPE/2019/PREFEITURA DE SÃO CRISTÓVÃO/SE/PROFESSOR DE EDUCAÇÃO


BÁSICA/MATEMÁTICA)

A inserção de uma vírgula logo após “professor” ( .1) alteraria os sentidos originais do texto.

059. (CESPE/2019/PREFEITURA DE BOA VISTA/RR/PROCURADOR MUNICIPAL)

Sem prejuízo para a correção gramatical do texto, as vírgulas que isolam a oração “que hoje
se consideram constitutivas da nacionalidade” (l. 17 e 18) poderiam ser suprimidas.
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060. (CESPE/2019/PRF/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL)

A correção gramatical do texto seria mantida, mas seu sentido seria alterado, caso o trecho
“que se infiltra no ambiente no qual dormimos” (ℓ. 18 e 19) fosse isolado por vírgulas

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GABARITO

1. C 37. b
2. C 38. a
3. C 39. b
4. C 40. c
5. E 41. d
6. c 42. d
7. a 43. b
8. c 44. b
9. b 45. e
10. d 46. e
11. b 47. d
12. c 48. d
13. a 49. c
14. b 50. b
15. b 51. e
16. b 52. d
17. a 53. E
18. b 54. C
19. c 55. C
20. e 56. C
21. d 57. C
22. c 58. C
23. d 59. E
24. d 60. C
25. a
26. c
27. d
28. c
29. b
30. a
31. c
32. a
33. d
34. a
35. d
36.
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GABARITO COMENTADO

001. (INSTITUTO CONSULPLAN/2019/MPE-SC/PROMOTOR DE JUSTIÇA/VESPERTINA) Uma


oração subordinada pode ter função de complemento nominal, nesse caso será classificada
como subordinada substantiva completiva nominal, como é o caso da oração subordinada
em Tinha necessidade de que me ajudassem a subir as escadas.

Ao substituir a oração “de que me ajudassem a subir as escadas.” pelo elemento “DISSO”,
confirmamos que se trata de uma oração subordinada substantiva. Depois, ela completa
o nome “necessidade”. Por isso, classifica-se como completiva nominal.
Certo.

002. (QUADRIX/2018/CREF/8ª REGIÃO (AM/AC/RO/RR)/AGENTE DE ORIENTAÇÃO E


FISCALIZAÇÃO) Em “Quero que você perca peso”, a oração “que você perca peso” é complemento
direto da forma verbal “quero”, que constitui a oração principal do período; isso faz com
que a oração iniciada pela conjunção integrante “que” seja classificada como subordinada
substantiva.

A oração “que você perca peso” classifica-se como subordinada substantiva objetiva
direta, já que o verbo QUERO, o qual compõe a oração principal, é transitivo direto.
Certo.

003. (QUADRIX/2019/CRA-PR/AUXILIAR ADMINISTRATIVO I)

No primeiro período do texto, a oração introduzida por “que” (linha 2) funciona como
complemento direto de “têm apontado” (linha 1).

Reduza toda a oração introduzida pela palavra QUE a palavra ISSO. Agora, leia:
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“Estudos sobre promoção da saúde têm apontado ISSO.”


Assim, confirmamos que se trata de uma oração subordinada substantiva.
Agora, analise a transitividade do verbo “apontado”.
Quem aponta, aponta algo. Temos um VTD.
Assim, a oração que o completa é chamada de oração subordinada substantiva objetiva
direta e funciona, portanto, como complemento verbal.
Certo.

004. (CESPE/2018/STM/ANALISTA JUDICIÁRIO/REVISÃO DE TEXTO)

A palavra “se” (ℓ.5) classifica-se como conjunção e introduz uma oração completiva.

A palavra SE introduz uma oração subordinada substantiva objetiva direta, a qual completa
o verbo decidir. Ou seja, essa oração tem função completiva.
Decidir ISSO.
Certo.

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005. (CESPE/2015/TJ-DFT/CONHECIMENTOS BÁSICOS PARA OS CARGOS 13 E 14)

Tendo como referência os aspectos gramaticais do texto, julgue o próximo item. A oração
“usar a iluminação natural” (l.7) exerce a função de complemento do adjetivo “possível” (l.6).

A oração em destaque não exerce função de complemento, mas sim de sujeito oracional.
É possível ISSO.
ISSO é possível.
ISSO = Oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo.
é = verbo de ligação
possível = predicativo do sujeito
Errado.

006. (IUDS/2022/CÂMARA DA ESTÂNCIA DE SOCORRO/SP/ASSESSOR LEGISLATIVO) No trecho


“Pareceu-me QUE ELA HAVIA SAÍDO, a oração em destaque é classificada como
a) Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta
b) Oração Subordinada Substantiva Predicativa
c) Oração Subordinada Substantiva Subjetiva
d) Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta

Pareceu-me ISSO.
ISSO me pareceu.
ISSO = oração subordinada substantiva subjetiva. (Sujeito oracional)
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Pareceu = VTI
me = OI (para mim)
Letra c.

007. (IBADE/2022/PREFEITURA DE COLÍDER/MT/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO)

RECADO DE PRIMAVERA
Meu caro Vinícius de Moraes:
Escrevo-lhe aqui de Ipanema para lhe dar uma notícia grave: A Primavera chegou. Você
partiu antes. É a primeira Primavera, de 1913 para cá, sem a sua participação. Seu nome virou
placa de rua; e nessa rua, que tem seu nome na placa, vi ontem três garotas de Ipanema que
usavam minissaias. Parece que a moda voltou nesta Primavera — acho que você aprovaria.
O mar anda virado; houve uma lestada muito forte, depois veio um Sudoeste com chuva e
frio. E daqui de minha casa vejo uma vaga de espuma galgar ocostão sul da Ilha das Palmas.
São violências primaveris.
O sinal mais humilde da chegada da Primavera vi aqui junto de minha varanda. Um tico-
tico com uma folhinha seca de capim no bico. Ele está fazendo ninho numa touceira de
samambaia, debaixo da pitangueira. Pouco depois vi que se aproximava, muito matreiro,
um pássaro preto, desses que chamam de chopim. Não trazia nada no bico; vinha apenas
fiscalizar, saber se o outro já havia arrumado o ninho para ele pôr seus ovos.
“[...] saber se o outro já havia arrumado o ninho para ele pôr seus ovos.” 2º§ A oração
destacada nessa frase é classificada como:
a) substantiva objetiva direta.
b) substantiva predicativa.
c) adjetiva restritiva.
d) adverbial condicional.
e) adverbial concessiva.

Saber ISSO.
O verbo saber é transitivo direto e o seu complemento veio na forma de oração. Logo, temos
uma oração subordinada substantiva objetiva direta.
Como o vocábulo “se” (conjunção integrante) está presente, essa oração está na forma
desenvolvida.
Letra a.

008. (IDECAN/2022/TJ-PI/PSICÓLOGO) Em noites escuras, quem se embrenha mato adentro


no Quilombo de Canelatiua sente-se como se estivesse caminhando no espaço. (linhas 1 e 2)
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O segmento acima, se considerado como uma só oração, deve ser classificado corretamente
como
a) oração subordinada adjetiva restritiva.
b) oração subordinada substantiva predicativa.
c) oração subordinada substantiva subjetiva justaposta.
d) oração subordinada adjetiva explicativa.
e) oração principal.

Ao substituir toda a oração em destaque pelo pronome VOCÊ, Temos: Você sente-se...
Ou seja, “você” tem valor de sujeito.
Assim, trata-se de uma oração subordinada substantiva subjetiva.
São denominadas justapostas as orações subordinadas substantivas que não vêm introduzidas
pelas conjunções integrantes “que” e “se”. Em regra, essas orações são iniciadas com pronomes
indefinidos ou advérbios interrogativos, tais como “quem”, “quando”, “como” etc.
Letra c.

009. (IBADE/2022/PREFEITURA DE ACRELÂNDIA/AC/PROCURADOR) No trecho “Afinidade é


um dos poucos sentimentos que resistem a todo e qualquer tempo”, a oração destacada
é classificada sintaticamente como:
a) oração subordinada substantiva objetiva direta.
b) oração subordinada adjetiva restritiva.
c) oração subordinada substantiva objetiva indireta.
d) oração subordinada adjetiva explicativa.
e) oração subordinada adverbial temporal.

Afinidade é um dos poucos sentimentos OS QUAIS resistem a todo e qualque tempo.


O pronome relativo QUE introduz uma oração subordinada adjetiva restritiva (sem
pontuação).
Letra b.

010. (IBADE/2022/PREFEITURA DE BARRA DE SÃO FRANCISCO/ES/GUARDA CIVIL MUNICIPAL)


“Ao ser integrada com sistemas de reconhecimento facial e banco de dados governamentais,
a ferramenta tem a capacidade de identificar cidadãos e consultar informações [...].” 3º§
A vírgula empregada nessa frase separa:
a) orações coordenadas assindéticas.
b) oração coordenada sindética alternativa.
c) oraçãodeste
O conteúdo subordinada
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d) oração subordinada adverbial antecipada.


e) oração subordinada adjetiva restritiva.

A oração em destaque está antecipada, pois o usa da vírgula confirma essa afirmação.
Além disso, a forma “Ao + verbo” expressa tempo. Logo, temos uma oração subordinada
adverbial temporal antecipada.
Letra d.

011. (IBADE/2022/FACELI/AGENTE ADMINISTRATIVO) “[...] sou avesso a religiões e ideologias


—, mas porque posso dispor desse tempo [...].”
A vírgula nessa frase introduz oração:
a) coordenada aditiva.
b) coordenada adversativa.
c) subordinada adverbial.
d) subordinada substantiva.
e) principal.

A conjunção MAS introduz uma oração coordenada sindética adversativa. Trata-se, portanto,
de um período composto por coordenação.
Letra b.

012. (VUNESP/2023/PREFEITURA DE SÃO BERNARDO DO CAMPO/SP/PROFESSOR II DE


EDUCAÇÃO BÁSICA/PORTUGUÊS) Na análise da organização dos períodos do texto, o trabalho
em sala de aula deverá assinalar que se encontra oração substantiva em relação à oração
principal em:
a)... passou velozmente pelo punho da rede e entrou na palha do telhado.
b) Era o presente do rato de merda que fez meu dedão de queijo...
c) Tenho a certeza de que estou envenenado.
d)... a ser cortada o mercúrio cromo, que escorre pelo pé...
e)... os ratos do sertão não são venenosos como os seus irmãos urbanos.

a) oração coordenada sindética aditiva


b) oração subordinada adjetiva restritiva
c) gabarito. oração subordinada substantiva completiva nominal
d) oração subordinada adjetiva explicativa
e) Oração subordinada adverbial comparativa
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013. (AROEIRA/2022/SME DE LUZIÂNIA/GO/PROFESSOR I)


AULA DE PORTUGUÊS
A linguagem Na ponta da língua, Tão fácil de falar E de entender. A linguagem Na superfície
estrelada de letras, Sabe lá o que ela quer dizer? Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,
E vai desmatando O amazonas de minha ignorância. Figuras de gramática, esquipáticas,
Atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me. Já esqueci a língua em que comia, Em que
pedia para ir lá fora, Em que levava e dava pontapé, A língua, breve língua entrecortada
Do namoro com a prima. O português são dois; o outro, mistério. Fonte: ANDRADE, Carlos
Drummond de. Boitempo II. Rio de Janeiro: Record, 1999.
Marque a alternativa que justifica o emprego das vírgulas entre os termos que compõem
o verso “Atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me”.
a) Separam orações coordenadas assindéticas.
b) Separam a oração principal das orações subordinadas explicativas.
c) Separam a oração principal das orações subordinadas substantivas predicativas.
d) Separam a oração principal das orações substantivas apositivas.

As orações em destaque são independentes e se conectam por meio de vírgulas. Isto é, não
existe conjunção. Logo, temos orações coordenadas assindéticas.
Letra a.

014. (PREFEITURA DE BAURU/SP/2022/PREFEITURA DE BAURU/SP/NUTRICIONISTA/EDITAL


N. 12) No período composto do terceiro parágrafo do texto “Quando a carne é processada,
ela é transformada por meio de cura, fermentação, defumação ou salga para aumentar o
sabor e a vida útil.” O conectivo quando introduz uma oração:
a) Subordinada substantiva subjetiva.
b) Subordinada adverbial temporal.
c) Subordinada adjetiva explicativa.
d) Subordinada adverbial proporcional.

A conjunção subordinativa QUANDO introduz uma oração subordinada adverbial temporal.


Existem, também, outros conectores temporais, como: desde que, assim que, enquanto,
AO + verbo.
Letra b.

015. (AMEOSC/2022 -PREFEITURA DE ITAPIRANGA/SC/ENGENHEIRO CIVIL) O sistema solar


é bastante estável; ‘no entanto, esta estabilidade é devido ao complexo equilíbrio’ atingido
pelos planetas.
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A oração destacada trata-se de uma oração:


a) Subordinada adverbial causal.
b) Coordenada sindética adversativa.
c) Subordinada substantiva completiva nominal.
d) Coordenada sindética conclusiva.

A locução conjuntiva NO ENTANTO introduz uma oração coordenada sindética adversativa.


Fique por dentro de outros conectores adversativos: porém, não obstante, só que, todavia,
contudo, entretanto, e, mas.
Letra b.

016. (IBADE/2022/INOVA CAPIXABA/TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO) Leia o trecho


a seguir, observando o emprego da oração em destaque.
“A Marvel anunciou o lançamento de uma série de capas variantes com heróis latinos
desenhadas pelo brasileiro Leonardo Romero (Doutor Estranho; Gaviã Arqueira). As artes
farão parte das comemorações do Mês da Herança Hispânica, que vai incluir também a
publicação de uma nova HQ da série Marvel’s Voices: Comunidades. Os heróis escolhidos
como parte da celebração foram o Homem-Aranha Miles Morales, o mutante brasileiro
Mancha Solar, América Chavez, o Motoqueiro Fantasma Robbie Reyes, o Nova Sam Alexander
e a Araña. [...]”
Com base em suas características sintáticas, a oração grifada nesse trecho se classifica
como:

a) subordinada adjetiva restritiva.


b) subordinada adjetiva explicativa.
c) subordinada adverbial temporal.
d) subordinada adverbial final.
e) subordinada adverbial comparativa.

O pronome relativo QUE introduz uma oração subordinada adjetiva explicativa.


Conheça outros pronomes relativos: o qual, a qual, quem, onde, cujo...
Letra b.

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017. (MS CONCURSOS/2022/PREFEITURA DE UBERLÂNDIA/MG/PROFISSIONAL DE APOIO


ESCOLAR/EDITAL N. 002)

No quadrinho a oração “Mas foi ontem!” é:


a) Coordenada sindética adversativa.
b) Coordenada sindética alternativa.
c) Coordenada sindética explicativa.
d) Coordenada sindética conclusiva.

A conjunção coordenativa MAS introduz uma oração coordenada sindética adversativa.


Fique por dentro de outros conectores adversativos: porém, não obstante, só que, todavia,
contudo, entretanto, e, mas.
Letra a.

018. ( UFMG/2021/UFMG/MÉDICO/ÁREA CLÍNICA MÉDICA) Convém que o Estado invista


melhor em políticas públicas.
Considerando a análise sintática dessa frase, assinale a alternativa CORRETA.
a) Trata-se de uma oração subordinada substantiva objetiva direta.
b) Trata-se de uma oração principal.
c) Trata-se de uma oração subordinada substantiva subjetiva.
d) Trata-se de uma oração coordenada.

A forma verbal CONVÉM pertence à oração principal e a segunda oração é subordinada


substantiva.
Convém isso.
Isso convém,
Letra b.

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019. (FUMARC/2023/AL-MG/ANALISTA LEGISLATIVO/REDATOR-REVISOR) Atente para os


excertos I e II:
I – Há muito mais há dizer, mas o registro histórico demonstra com clareza o pouco
mérito da doutrina padrão. II. Como todos sabemos muito bem, agora estamos diante
das decisões mais agourentas da história humana.
A classificação correta das orações em negrito está indicada em:
a) Oração subordinada adverbial concessiva e oração subordinada adverbial condicional.
b) Oração coordenada sindética explicativa e oração subordinada adverbial concessiva.
c) Oração coordenada sindética adversativa e oração subordinada adverbial conformativa.
d) Oração coordenada assindética e oração subordinada adverbial proporcional.

O conectivo MAS introduz uma oração coordenada sindética adversativa e o termo


COMO introduz, por sua vez, uma oração subordinada adverbial conformativa, isto é:
“conforme todos sabemos muito bem”.
Letra c.

020. (INSTITUTO AOCP/2023/PC-GO/ESCRIVÃO DE POLÍCIA DA 3ª CLASSE) Em “[...] podem


aumentar a incidência de doenças infecciosas (malária, dengue etc.), mas também de
doenças não-transmissíveis [...]”, a expressão destacada sinaliza, entre os termos da oração,
uma relação de
a) correção.
b) explicação.
c) concessão.
d) adversidade.
e) adição.

A expressão MAS TAMBÉM tem valor aditivo.


Letra e.

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021. (IDECAN/2022/PC-BA/PERITO MÉDICO LEGISTA DE POLÍCIA CIVIL)

A oração que o trabalho de identificação das vítimas nessas situações requer profissionais
com conhecimentos específicos em identificação humana (linhas 18 e 19), quanto à
sintaxe, é classificada como
a) substantiva subjetiva.
b) subordinada substantiva apositiva.
c) subordinada substantiva predicativa.
d) subordinada substantiva objetiva direta.
e) subordinada substantiva completiva nominal.

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“... ratificou ISSO.”


A forma verbal ratificou é transitiva direta e o seu complemento apareceu na forma de
oração. Assim, temos uma oração subordinada substantiva objetiva direta.
Letra d.

022. (IUDS/2022/CÂMARA DA ESTÂNCIA DE SOCORRO/SP/ASSESSOR LEGISLATIVO) No


trecho “Pareceu-me QUE ELE NÃO TINHA ENTENDIDO O ASSUNTO”, a oração em destaque
é classificada como
a) Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta
b) Oração Subordinada Substantiva Predicativa
c) Oração Subordinada Substantiva Subjetiva
d) Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta

Pareceu-me ISSO.
Isso me pareceu.
Isso = oração subordinada substantiva subjetiva.
pareceu = VTI
me = OI.

Obs.: Fizemos uma questão bem parecida anteriormente.


Letra c.

023. (UNILAVRAS/2022/CÂMARA DE IPUIUNA/MG/ENCARREGADO DE SERVIÇOS GERAIS)


Analise o período que se segue.
“A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir.”
A oração acima destacada deve ser classificada como subordinada substantiva
a) subjetiva.
b) apositiva.
c) predicativa.
d) objetiva direta.

Muitos dirão que se trata de uma oração apositiva devido à presença do sinal de pontuação.
Todavia, vale considerar que o aposto consiste na relação SUBSTANTIVO – SUBSTANTIVO.
Assim, não podemos ter aposto, já que a oração em destaque completa o verbo ouvir.
“... ouvir no telefone ISSO”.

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A oração supracitada é subordinada substantiva objetiva direta.


Letra d.

024. (AMEOSC/2022/CÂMARA DE IPORÃ DO OESTE/SC/CONTROLADOR INTERNO) Arqueólogos


descobriram que a cidade de Birka, na Suécia, abrigou um porto viking. A descoberta,
comandada por cientistas da Universidade de Estocolmo, mudou a visão que os historiadores
tinham sobre a capacidade naval e o desenvolvimento das atividades marítimas dos antigos
povos germânicos que habitavam a Escandinávia.
Na linha 1, a palavra QUE introduz uma oração
a) coordenada aditiva
b) subordinada adjetiva
c) coordenada adversativa
d) subordinada substantiva

Arqueólogos descobriram ISSO.


Oração principal: Arqueólogos descobriram
Arqueólogos = sujeito
descobriram = VTD
Oração subordinada substantiva: que a cidade de Birka, na Suécia, abrigou um porto viking
Classificação: objetiva direta.
Letra d.

025. (FUNDATEC/2022/PREFEITURA DE VIAMÃO/RS/MÉDICO CLÍNICO GERAL) No fragmento


textual “Esses simuladores permitiram que eles se desenvolvessem por meio da repetição”,
tem-se uma oração principal e uma oração subordinada substantiva:
a) Objetiva direta.
b) Objetiva indireta.
c) Subjetiva.
d) Predicativa.
e) Completiva nominal.

Oração principal: Esses simuladores permitiram


Esses simuladores = sujeito
permitiram = VTD
Oração subordinada substantiva: que eles se desenvolvessem por meio da repetição
Classificação: objetiva direta.
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026. (AMEOSC/2022/PREFEITURA DE SÃO JOÃO DO OESTE/SC/AGENTE COMUNITÁRIO DE


SAÚDE) Os paleontólogos envolvidos na expedição concluíram ‘que os dois dragões da
morte morreram juntos’.
A expressão destacada na frase é uma oração:
a) Coordenada sindética explicativa.
b) Subordinada substantiva completiva nominal.
c) Subordinada substantiva objetiva direta.
d) Coordenada sindética conclusiva.

A forma verbal “concluíram” é transitiva direta e seu complemento apareceu na forma


de oração. Destarte, temos uma oração subordinada substantiva objetiva direta.
Os paleontólogos concluíram ISSO.
Curiosidade: envolvidos na expedição = oração subordinada adjetiva reduzida de particípio.
Letra c.

027. (IBADE/2022/CRC-RO/CONTADOR) No período “Baseado em dados do IBGE, Rodrigues


diz que a população negra brasileira, de 70 milhões de pessoas, é a segunda maior do
planeta, inferior apenas à da Nigéria.,” A oração em destaque é classificada como:
a) oração subordinada substantiva subjetiva.
b) oração subordinada substantiva explicativa.
c) oração subordinada substantiva restritiva.
d) oração subordinada substantiva objetiva direta.
e) oração subordinada substantiva completiva nominal.

A forma verbal “diz” é transitiva direta e seu complemento apareceu na forma de oração.
Rodrigues diz ISSO.
O oração em destaque é subordinada substantiva objetiva direta. Essa oração também
pode ser chamada de complemento verbal ou objeto direto oracional.
Letra d.

028. (UFMA/2022/UFMA/TÉCNICO DE LABORATÓRIO/ODONTOLOGIA) Em “Expor a realidade


é importante”, a oração destacada classifica-se como:
a) oração subordinada substantiva apositiva reduzida de infinitivo
b) oração subordinada substantiva predicativa reduzida de infinitivo
c) oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo
d) oração subordinada adjetiva explicativa
e) oração
O conteúdo subordinada
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Período Composto por Coordenação e Subordinação
Gustavo Silva

ISSO é importante.
Expor a realidade = oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo.
é = Verbo de ligação
importante = predicativo do sujeito.
Letra c.

029. (AMEOSC/2022/PREFEITURA DE PRINCESA/SC/MÉDICO) Em “Ser amigo é saber aceitar


QUE OS OUTROS NÃO SEJAM IGUAIS À GENTE “, a oração “que os outros não sejam iguais
à gente” é classificada gramaticalmente como:
a) Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta.
b) Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta.
c) Oração Subordinada Substantiva Predicativa.
d) Oração Coordenada Sindética Explicativa.

A forma verbal ACEITAR é transitiva direta. Assim, a oração que a complementa é subordinada
substantiva objetiva direta.
Letra b.

030. (FUMARC/2022/PC-MG/TÉCNICO ASSISTENTE DA POLÍCIA CIVIL/ÁREA DE APOIO


ADMINISTRATIVO) Nos períodos compostos, podemos ter uma oração subordinada substantiva
subjetiva que funciona como sujeito da oração principal.
Indique a opção que comprova a afirmação acima.
a) É importante preservar a floresta amazônica.
b) Espero que você volte logo.
c) O prédio que estava condenado foi demolido ontem.
d) Temos convicção de que você será aprovado.

a) É importante ISSO. (ISSO = oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo)


b) Espero ISSO. (ISSO = oração subordinada substantiva objetiva direta)
c) O prédio O QUAL estava condenado foi demolido ontem. (adjetiva restritiva)
d) Temos convicção DISSO. (oração subordinada substantiva completiva nominal)
Letra a.

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031. (AMEOSC/2022/PREFEITURA DE PRINCESA/SC/AGENTE ADMINISTRATIVO) Sobre


o período “Bonito é o sorriso QUE VEM DE DENTRO”, a oração destacada é classificada
sintaticamente como:
a) Oração Subordinada Adjetiva Explicativa.
b) Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta.
c) Oração Subordinada Adjetiva Restritiva.
d) Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta.

Bonito é o sorriso O QUAL vem de dentro.


Que = o qual
Que = pronome relativo
Todo pronome relativo introduz uma oração subordinada adjetiva. Nesse caso, a oração
tem valor restritivo, já que há ausência de pontuação.
Letra c.

032. (AMEOSC/2022/PREFEITURA DE PRINCESA/SC/AGENTE ADMINISTRATIVO) No fragmento


“Bonito é chorar quando se sentir vontade “, as orações relacionam-se sintaticamente
através do processo de:
a) Subordinação.
b) Correlação.
c) Coordenação.
d) Justaposição.

A oração “quando se sentir vontade” é subordinada substantiva adverbial temporal. Portanto,


existe uma relação de subordinação.
Letra a.

033. (AMEOSC/2022/PREFEITURA DE SÃO MIGUEL DO OESTE/SC/PROFESSOR DE HISTÓRIA)


No fragmento “A um rabino muito justo foi permitido que visitasse o purgatório e o paraíso.”,
as orações relacionam-se sintaticamente através do processo de:
a) Correlação
b) Coordenação
c) Justaposição
d) Subordinação

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A um rabino muito justo foi permitido ISSO.


Isso foi permitido a um rabino muito justo.
A oração “que visitasse o purgatório e o paraíso” é subordinada substantiva subjetiva.
Desse modo, existe um processo de subordinação.
Letra d.

034. (AMEOSC/2022/PREFEITURA DE SÃO MIGUEL DO OESTE/SC/PROFESSOR DE LÍNGUA


PORTUGUESA) No trecho “Acham que eu devia ser feliz porque minha vida é melhor que a
de muita gente!”, a oração “QUE EU DEVIA” é classificada sintaticamente como:
a) Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta.
b) Oração Subordinada Adjetiva Explicativa.
c) Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta.
d) Oração Coordenada Sindética Explicativa.

Acham ISSO.
O sujeito é indeterminado e o verbo ACHAR é transitivo direto. Logo, a oração “que eu devia
ser feliz” é subordinada substantiva objetiva direta.
Curiosidade: com o apareceu a conjunção subordinativa integrante “que”, a oração objetiva
direta está na forma desenvolvida.
Letra a.

035. (FENAZ DO PARÁ/2022/SAMAE DE SÃO BENTO DO SUL/SC/ASSISTENTE SOCIAL) Qual das


alternativas apresenta um exemplo de “Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta”?
a) Gostaria de que você arrumasse seus brinquedos.
b) Meu maior desejo: comer sem engordar.
c) A música do Roberto Carlos, que tocou na apresentação das crianças, me emocionou.
d) Desejo que todos façam uma boa prova.
e) Ela não dormiu o tanto quanto precisava.

a) Gostaria disso. (DISSO = Oração subordinada substantiva objetiva indireta)


b) Meu maior desejo: isso. (ISSO = Oração subordinada sunstantiva apositiva)
c) A música do Roberto Carlos, a qual tocou na apresentação das crianças, me emocionou.
(Que = introduz oração subordinada adjetiva explicativa)
d) Gabarito. Desejo isso. (Isso = Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta)
e) Tanto quanto = introduz oração subordinada adverbial comparativa.
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036. (AMEOSC/2022/PREFEITURA DE GUARUJÁ DO SUL/SC/FISCAL DE OBRAS) Os corais


podem se recuperar desse branqueamento, ‘embora precisem de tempo e de temperaturas
mais moderadas’.
O termo destacado é uma oração subordinada:
a) Reduzida de infinitivo.
b) Completiva nominal.
c) Adverbial concessiva.
d) Adverbial causal.

A oração destacada está encabeçada pelo conectivo EMBORA, o qual introduz uma oração
subordinada adverbial concessiva.
São elementos concessivos: ainda que, mesmo que, malgrado, em que pese, conquanto,
apesar de, não obstante, embora, posto que.
Letra c.

037. (IBADE/2021/ISE-AC/ASSISTENTE SOCIAL) Nos versos “e me fazer pedra de segurança


/ dos valores que vão desmoronando”, a oração grifada se classifica como:
a) subordinada adverbial.
b) subordinada adjetiva.
c) subordinada substantiva.
d) coordenada sindética.
e) coordenada assindética.

“valores os quais vão desmoronando”


Que = Os quais
Que = introduz oração subordinada adjetiva restritiva.
Letra b.

038. (AMEOSC/2021/PREFEITURA DE SANTA HELENA/SC/PROFESSOR COM LICENCIATURA


PLENA EM LÍNGUA PORT. E ESTRANGEIRA (ESPANHOL)/EDITAL N. 06) Sobre o período, “Acabou
se dando conta DE QUE SEMPRE HAVIA UM SAPO GRANDE AO SEU LADO e essa era a razão pela
qual ninguém se aproximava dela”, a oração destacada é classificada sintaticamente como:
a) Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal.
b) Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta.
c) Oração Subordinada Adjetiva Restritiva.
d) Oração Subordinada Adjetiva Explicativa.
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“Acabou se dando conta DISSO.”


Disso = Oração subordinada substantiva completiva nominal, já que completa o nome “conta”.
Perceba que o substantivo conta exige complemento. Quem dá conta, dá conta de algo.
Letra a.

039. (AMEOSC/2021/PREFEITURA DE ITAPIRANGA/SC/PROFESSOR DE PORTUGUÊS) Das


orações destacadas, a ÚNICA que NÃO corresponde a correta classificação sintática indicada
entre parênteses é:
a) Lembrou-se DE QUE NÃO CONFERIRA A ORTOGRAFIA DA PALAVRA”. (Oração Subordinada
Substantiva Objetiva Indireta)
b) Não se cansava de admirar as facilidades QUE NOVAS TECNOLOGIAS TRAZIAM PARA O
SER HUMANO . (Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta)
c) Para seu alívio, descobriu QUE NÃO HAVIA COMETIDO ERROS . (Oração Subordinada
Substantiva Objetiva Direta)
d) E aí já era: clicou no botão “enviar” confiante DE QUE ESTAVA TUDO CERTO. (Oração
Subordinada Substantiva Completiva Nominal)

Não se cansava de admirar as facilidades QUE NOVAS TECNOLOGIAS TRAZIAM PARA O


SER HUMANO.
b) Não se cansava de admirar as facilidades AS QUAIS NOVAS TECNOLOGIAS TRAZIAM
PARA O SER HUMANO .
QUE ´= AS QUAIS
QUE = PRONOME RELATIVO
QUE = Introduz oração subordinada adjetiva restritiva.
Letra b.

040. (MÁXIMA/2021/PREFEITURA DE HELIODORA/MG/TÉCNICO EM FARMÁCIA) “É preciso que


a prática cotidiana dos governos, das organizações sociais e dos cidadãos ajude a formar
uma barreira que impeça que essa fragilidade seja vencida pela violência”. Em relação às
palavras destacadas, as mesmas introduzem, respectivamente:
a) Oração substantiva/oração adjetiva/oração adverbial;
b) Oração substantiva/oração adjetiva/oração coordenada;
c) Oração substantiva/oração adjetiva/oração substantiva;
d) Oração coordenada/oração substantiva/oração substantiva.

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É preciso ISSO... (Oração subordinada substantiva subjetiva)


Uma barreira A QUAL... (Oração subordinada adjetiva restrititva)
impeça ISSO. (Oração subordinada substantiva objetiva direta)
Letra c.

041. (FUNPAPA PROVAS: AOCP/2018/FUNPAPA/PSICÓLOGO) Texto associado


No trecho: “Minha mãe, que havia ficado doente, não pode passear naquela semana”, a
oração destacada classifica-se como
a) adverbial causal.
b) substantiva predicativa.
c) adjetiva restritiva.
d) adjetiva explicativa.
e) substantiva objetiva direta.

“Minha mãe, que havia ficado doente, não pode passear naquela semana”
“Minha mãe, a qual havia ficado doente, não pode passear naquela semana”
que = introduz uma oração subordinada adjetiva explicativa.
Letra d.

042. (FEPESE/2023/PREFEITURA DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ/SC/TÉCNICO EM SEGURANÇA


DO TRABALHO) Assinale a alternativa em que a oração sublinhada possa ser corretamente
classificada como oração subordinada adjetiva.
a) A Acontece que eu não vou!
b) Peço que você saia da sala.
c) Chegamos quando amanhecia.
d) Amigo que mente não merece confiança!
e) É uma pena que essa novela tenha acabado.

a) Oração subordinada substantiva subjetiva.


b) Oração subordinada substantiva objetiva direta.
c) Oração subordinada adverbial temporal.
d) Gabarito. Oração subordinada adjetiva restritiva.
e) Oração subordinada substantiva subjetiva.
Letra d.

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043. (IBADE/2022/PREFEITURA DE ACRELÂNDIA/AC/PROCURADOR) No trecho “Afinidade é


um dos poucos sentimentos que resistem a todo e qualquer tempo”, a oração destacada
é classificada sintaticamente como:
a) oração subordinada substantiva objetiva direta.
b) oração subordinada adjetiva restritiva.
c) oração subordinada substantiva objetiva indireta.
d) oração subordinada adjetiva explicativa.
e) oração subordinada adverbial temporal.

“Afinidade é um dos poucos sentimentos que resistem a todo e qualquer tempo”


“Afinidade é um dos poucos sentimentos os quais resistem a todo e qualquer tempo”
QUE = introduz oração subordinada adjetiva restritiva.
Letra b.

044. (IBADE/2022/PREFEITURA DE BARRA DE SÃO FRANCISCO/ES/TÉCNICO EM ENFERMAGEM)


Em março deste ano, fortes chuvas fizeram com que o nível do rio Acre, que corta a cidade,
ultrapassasse a cota de transbordo, de 14 metros, alagando ruas e casas de cinco bairros
do município. Pelo menos 100 famílias foram afetadas pela cheia, que praticamente todos
os anos provoca transtornos aos moradores da cidade.”
A justificativa para o emprego das vírgulas que isolam esses trechos é a de que ambos se
referem a:
a) adjuntos adverbiais deslocados.
b) orações adjetivas explicativas.
c) orações coordenadas adversativas.
d) vocativos.
e) apostos enumerativos.

Em março deste ano, fortes chuvas fizeram com que o nível do rio Acre, que corta a cidade,
ultrapassasse a cota de transbordo, de 14 metros, alagando ruas e casas de cinco bairros
do município. Pelo menos 100 famílias foram afetadas pela cheia, que praticamente todos
os anos provoca transtornos aos moradores da cidade.”
Em março deste ano, fortes chuvas fizeram com que o nível do rio Acre, O QUAL corta a cidade,
ultrapassasse a cota de transbordo, de 14 metros, alagando ruas e casas de cinco bairros
do município. Pelo menos 100 famílias foram afetadas pela cheia, A QUAL praticamente
todos os anos provoca transtornos aos moradores da cidade.”
QUE = introduz orações adjetivas explicativas.
Letra b.
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045. (UNESC/2022/PREFEITURA DE LAGUNA/SC/FISIOTERAPEUTA/EDITAL N. 001/SMS) No


trecho: “Um dia, chegou ali um novo empregado, CUJO APELIDO ERA ZÉ ALEGRIA” a oração
“CUJO APELIDO ERA ZÉ ALEGRIA”, é classificada sintaticamente como:
a) Oração Coordenada Sindética Explicativa.
b) Oração Subordinada Adjetiva Restritiva.
c) Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta.
d) Oração Coordenada Assindética Explicativa.
e) Oração Subordinada Adjetiva Explicativa.

CUJO = PRONOME RELATIVO


Introduz Oração Subordinada Adjetiva Explicativa. (Com vírgula)
Letra e.

046. (AVALIA/2023/PREFEITURA DE SANTANA DO LIVRAMENTO/RS/ANALISTA JURÍDICO) A


oração “Fico feliz sempre que faço uma viagem diferente” pode ser classificada como:
a) oração subordinada adverbial condicional.
b) oração subordinada adverbial conformativa.
c) oração subordinada adverbial final.
d) oração subordinada adverbial proporcional.
e) oração subordinada adverbial temporal.

A relação “sempre que” introduz oração subordinada adverbial temporal.


São elementos temporais: quando, enquanto, assim que, desde que, sempre que, ao + verbo.
Letra e.

047. (FURB/2021/PREFEITURA DE BLUMENAU/SC/PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA/JIU-


JITSU/EDITAL N. 003) Sobre o período, “Este, QUANDO A RECEBE , não pôde deixar de sorrir
depois de ler: Que cadeira? “, a oração destacada é classificada sintaticamente como:
a) Oração Subordinada Adjetiva Explicativa.
b) Oração Coordenada Sindética Explicativa.
c) Oração Coordenada Sindética Conclusiva.
d) Oração Subordinada Adverbial Temporal.
e) Oração Subordinada Adverbial Condicional.

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A conjunção “quando” introduz oração subordinada adverbial temporal.


São elementos temporais: enquanto, assim que, desde que, sempre que, ao + verbo.
Letra d.

048. (IBADE/2022/PREFEITURA DE BARRA DE SÃO FRANCISCO/ES/GUARDA CIVIL MUNICIPAL) “Ao


ser integrada com sistemas de reconhecimento facial e banco de dados governamentais,
a ferramenta tem a capacidade de identificar cidadãos e consultar informações [...].” 3º§
A vírgula empregada nessa frase separa:
a) orações coordenadas assindéticas.
b) oração coordenada sindética alternativa.
c) oração subordinada substantiva antecipada.
d) oração subordinada adverbial antecipada.
e) oração subordinada adjetiva restritiva.

A junção “Ao + verbo” introduz oração subordinada adverbial temporal. A vírgula após
“governamentais” revela que toda a oração adverbial está deslocada/antecipada.
Letra d.

049. (AMEOSC/2021/PREFEITURA DE GUARACIABA/SC/PSICÓLOGO) No fragmento “Por


mais dura que seja a sua angústia, tenha sempre uma flor reservada para alguém que está
precisando sentir o seu perfume “, as orações relacionam-se sintaticamente por meio do
processo de:
a) Justaposição.
b) Coordenação.
c) Subordinação.
d) Correlação.

A relação “Por mais que” introduz uma oração subordinada adverbial concessiva, a qual se
encontra antecipada.
Logo, ratificamos a existência de subordinação entre as orações.
Letra c.

050. (PREFEITURA DE BAURU/SP/2022/PREFEITURA DE BAURU/SP/NUTRICIONISTA/EDITAL


N. 12) No período composto do terceiro parágrafo do texto “Quando a carne é processada,
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ela é transformada por meio de cura, fermentação, defumação ou salga para aumentar o
sabor e a vida útil.” O conectivo quando introduz uma oração:
a) Subordinada substantiva subjetiva.
b) Subordinada adverbial temporal.
c) Subordinada adjetiva explicativa.
d) Subordinada adverbial proporcional.

A conjunção “quando” introduz oração subordinada adverbial temporal.


São elementos temporais: enquanto, assim que, desde que, sempre que, ao + verbo.
Letra b.

051. (FGV/2022/TJ-GO/JUIZ LEIGO) “Por exemplo, minha tolerância em relação a mim, como
pessoa que escreve, é perdoar eu não saber como me aproximar de um modo ‘literário’ (isto
é, transformado na veemência da arte) da ‘coisa social’.”
Nesse período do texto, a oração reduzida “eu não saber” pode ser adequadamente substituída
pela seguinte oração desenvolvida:
a) que eu não sabia;
b) que eu não tivesse sabido;
c) que eu não soubesse;
d) que eu não soube;
e) que eu não saiba.

Sem dúvidas, esta é a melhor questão deste material!


Perceba que a oração “eu não saber” está reduzida e pode, tranquilamente, passa para
forma desenvolvida, em que aparecerá o conectivo. Nesse caso, a forma adequada será
“que eu não saiba”, pois manteremos assim uma equivalência entre os tempos verbais, já
que os outros verbos empregados no texto estão flexionados no presente.
Letra e.

052. (AMEOSC/2022/CÂMARA DE IPORÃ DO OESTE/SC/CONTROLADOR INTERNO) Ela poderia


‘abrigar outros povos’ que vinham de fora das aldeias vikings.
A oração em destaque é uma oração:
a) Coordenada sindética explicativa.
b) Subordinada reduzida de particípio.
c) Coordenada sindética conclusiva.
d) Subordinada reduzida de infinitivo.
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Ela poderia ISSO.


Isso = oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de infinitivo.
Letra d.

053. (QUADRIX/2023/CRA-PE/ADMINISTRADOR) Considerando os aspectos linguísticos e


semânticos do texto, julgue o item.
Na oração “Estudar o DNA em uma gota de água do mar, por exemplo, pode revelar todas
as criaturas que viveram em um trecho de oceano”, o pronome relativo “que” introduz uma
oração subordinada adjetiva explicativa.

Na verdade, o pronome relativo QUE introduz uma oração subordinada adjetiva restritiva,
já que há ausência de sinal de pontuação anteposto a ele.
Errado.

054. (CESPE-CEBRASPE/2022/BANRISUL/ANALISTA DE SEGURANÇA DA TECNOLOGIA DA


INFORMAÇÃO) Uma das maiores festividades do Brasil! Essa é a Festa Nacional da Uva, o
mais dinâmico símbolo de Caxias do Sul e da Serra Gaúcha. O evento comunitário é uma
celebração da cultura dos imigrantes italianos, que fizeram da região sua morada. Em cada
edição, milhares de pessoas ficam imersas na cultura, gastronomia, diversidade e alegria.
A oração “que fizeram da região sua morada” (primeiro parágrafo) tem sentido explicativo.

Que = os quais
Introduz oração subordinada adjetiva explicativa. (Com pontuação)
Certo.

055. (QUADRIX/2022/CRP 18ª REGIÃO MT/AGENTE DE ORIENTAÇÃO E FISCALIZAÇÃO) Em


relação aos aspectos gramaticais e aos sentidos do texto apresentado, julgue o item.
Se a vírgula empregada no trecho “Sonhos recorrentes, que acompanham a gente a vida
toda” fosse suprimida, o sentido original do texto seria alterado, pois, nesse caso, a oração
adjetiva introduzida pelo pronome “que” passaria a ter sentido restritivo.

No texto, temos uma oração subordinada adjetiva explicativa, a qual foi introduzida pelo
pronome relativo QUE.

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A retirada da vírgula acarretaria apenas mudança no sentido, já que a oração deixa de ser
explicativa e passa a ter valor restritivo.
Certo.

056. (CESPE-CEBRASPE/2022/PREFEITURA DE PIRES DO RIO/GO/PROCURADOR JURÍDICO


DO MUNICÍPIO) Nesse pano de fundo, emergem fenômenos como cidades inteligentes e
indústria 4.0, importantes evoluções no sentido de cidades sustentáveis. A implementação
desses conceitos é acompanhada de um número crescente dos mais variados sensores nas
mais diferentes situações, o que gera aumento exponencial de dados, que são utilizados para
comunicação via Internet, em última instância, de forma a subsidiar tomadas de decisão
mais eficientes. Para tornar essa revolução possível, é necessário significativo investimento
em infraestrutura, que será a base da economia no futuro próximo.
O trecho “que são utilizados para comunicação via Internet” (segundo período do quinto
parágrafo) exerce função explicativa no período em que está inserido.

Que = os quais
Introduz oração subordinada adjetiva explicativa.
Certo.

057. (QUADRIX/2021/CRMV-RO/FISCAL/MÉDICO VETERINÁRIO)

O emprego de vírgula após “rural” (linha 7) e “estadual” (linha 8) justifica-se por isolar oração
subordinada adjetiva de sentido explicativo

Que = o qual
Introduz oração subordinada adjetiva explicativa antecipada.
Certo.

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058. (CESPE-CEBRASPE/2019/PREFEITURA DE SÃO CRISTÓVÃO/SE/PROFESSOR DE EDUCAÇÃO


BÁSICA/MATEMÁTICA)

A inserção de uma vírgula logo após “professor” ( .1) alteraria os sentidos originais do texto.

No texto, o pronome relativo QUE introduz oração subordinada adjetiva restritiva. Com a
inserção da vírgula, passamos a ter oração de valor explicativo, o que provoca mudança no
sentido original do texto.
Certo.

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059. (CESPE/2019/PREFEITURA DE BOA VISTA/RR/PROCURADOR MUNICIPAL)

Sem prejuízo para a correção gramatical do texto, as vírgulas que isolam a oração “que hoje
se consideram constitutivas da nacionalidade” (l. 17 e 18) poderiam ser suprimidas.

Na linha 18, a vírgula antes da conjunção coordenativa adversativa “mas” é obrigatória.


Errado.

060. (CESPE/2019/PRF/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL)

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A correção gramatical do texto seria mantida, mas seu sentido seria alterado, caso o trecho
“que se infiltra no ambiente no qual dormimos” (ℓ. 18 e 19) fosse isolado por vírgulas

No texto, a oração “que se infiltra no ambiente no qual dormimos” é subordinada adjetiva


restritiva. Com o acréscimo das vírgulas, ela passa a ter valor explicativo. Isso preserva a
correção gramatical e a coerência textual, mas provoca mudança no sentido.
Certo.

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