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APRESENTAÇÃO
Parabéns! Você acaba de adquirir o maior e melhor conteúdo presencial para o Concur-
so da Prefeitura de Simão Dias.
O Canal dos Concurseiros tem a enorme satisfação de lhe apresentar este material que
irá prepará-lo para ingressar no concurso público. É um prazer ter você aqui lendo o nos-
so material. Agradecemos pela confiança! Nossa função é ajudá-lo, da melhor maneira
possível, a alcançar o seu objetivo, pois o seu sucesso é também o nosso! Confie em
nosso material, mas acredite principalmente em você e na conquista do seu objetivo!
Como ler a paixão se a paixão é quem nos lê? Sim, a paixão é quando nossos incons-
cientes pergaminhos sofrem um desletrado terremoto. Na paixão somos lidos à nossa
revelia.
DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO
OBRA
PRODUÇÃO EDITORIAL
EDIÇÃO
DEZEMBRO/2021
Copyrigts © 2021
Todos os direitos autorais desta obra são protegidos
pela Lei nº 9.610, de 19/12/1998. Nenhuma parte
deste material poderá ser reproduzida, transmitida e
gravada, por qualquer meio eletrônico, mecânico, por
fotocópia e outros, sem a prévia autorização,
por escrito, da editora Instituto Educar.
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CONCURSO SIMÃO DIAS
SUMÁRIO
SUMÁRIO
LÍNGUA PORTUGUESA...............................................................................................................5
LÍNGUA INGLESA......................................................................................................................65
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LÍNGUA PORTUGUESA
1
LÍNGUA PORTUGUESA
Exemplos:
QUESTÕES OBJETIVAS
1. Aqueles meus três amigos chegaram
2. Um livro do Zé ficou comigo
3. Esses oito apartamentos serão vendidos.
1. A alternativa que apresenta classes de palavras
4. Alguns poucos meninos pobres viajaram.
cujos sentidos podem ser modificados pelo ad-
vérbio são:
1.2 - O ADVÉRBIO E SEUS NÚCLEOS
a. adjetivo - advérbio - verbo.
b. verbo - interjeição - conjunção.
c. conjunção - numeral - adjetivo.
d. adjetivo - verbo - interjeição.
Exemplos
e. interjeição - advérbio - verbo.
1. Zé estudou demais.
2. Na oração “Ninguém está perdido se der
2. Zé fez um plano de estudos árduo demais.
amor...”, a palavra grifada pode ser classificada
3. Zé estudou arduamente demais.
como:
b) demais advérbios
a. advérbio de modo.
b. conjunção adversativa.
c. advérbio de condição.
Exemplos
d. conjunção condicional.
1. Francisco acordou tarde. (advérbio de tempo)
e. preposição essencial.
2. João apareceu aqui. (advérbio de lugar)
4. Em “Tem bocas que murmuram preces...”, a se- c. “O crime é a extensão lógica de um tipo de com-
quência morfológica é: portamento perfeitamente respeitável no mun-
do dos negócios”. (Robert Rice)
a. verbo – substantivo - pronome relativo – verbo d. “Para os ricos, a pobreza é incompreensível. Eles
- substantivo. não entendem por que as pessoas que querem
b. verbo – substantivo – conjunção integrante – jantar não tocam simplesmente a campainha”.
verbo - substantivo. (Walter Bagehot)
c. verbo – substantivo - conjunção coordenativa – e. “Ouro, s.m.: Um metal amarelo mundialmente
verbo - adjetivo. apreciado por sua utilidade nas diversas formas
d. verbo – adjetivo - pronome indefinido – verbo - de roubo chamado comércio”. (Ambrose Bierce)
substantivo.
e. verbo – advérbio -pronome relativo – verbo -
substantivo. GABARITO
01-a 02-d
5. A frase abaixo em que o vocábulo sublinhado
exemplifica uma classe gramatical diferente da
03-b 04-a
dos adjetivos é: 05-e 06-c
a. “Eu não sou arrogante. Simplesmente sou me-
lhor do que você”. (anônimo)
b. “Os cemitérios estão cheios de gente insubstituí-
vel”. (Charles de Gaulle)
c. “Eu achei que eu estava errado uma vez, mas eu
estava enganado”. (Lee Iacocca)
d. “Nada grandioso no mundo foi realizado sem
paixão”. (Hegel)
e. “Pontualidade é a virtude do chato”. (Evelyn 2 - SINTAXE
Waugh) TERMOS DA ORAÇÃO
6. A formação de advérbios em -mente é feita A análise dos termos da oração estabelece-se numa níti-
com o acréscimo desse sufixo à forma feminina da hierarquia entre os termos, classificados como: essen-
do adjetivo. A frase abaixo em que o advérbio ciais, integrantes e acessórios.
mostra claramente essa formação é:
TERMOS ESSENCIAIS
a. “Um inimigo pode arruinar parcialmente um ho-
mem, mas é preciso um amigo fiel e desastrado Sujeito
para completar de vez o serviço”. (Mark Twain) Predicado
b. “Um homem que rouba por mim fatalmente Predicativo (do sujeito ou do objeto)
roubará de mim”. (Teddy Roosevelt)
LÍNGUA PORTUGUESA
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É o termo a que o verbo faz referência e com o qual É aquela que não possui nenhum ser ao qual o
concordará. Tem como núcleos o substantivo (ou pala- predicado possa ser atribuído. O que importa,
vra substantivada) e os pronomes substantivos. Jamais se nesse caso, é o processo verbal em si. Os ver-
separa do predicado por vírgula ou vem precedido de bos das orações sem sujeito são chamados de
preposição. Apresenta-se na ordem direta (antes do ver- IMPESSOAIS.
bo) ou indireta( após o verbo). O sujeito classifica-se em:
Tais verbos serão sempre mantidos na 3ª pessoa do sin-
a) SIMPLES - o sintagma nominal apresenta apenas um gular, uma vez que não há sujeito com o qual concordar.
núcleo. Quando acompanhados de verbos auxiliares, transmitem
a eles a sua impessoalidade.
Ex: Os dias nublados entristecem as pessoas. Ex: Havia poucas flores naquele jardim.
Ex: Na próxima semana, viajaremos com a nossa família. Devia haver poucas flores naquele jardim.
(Simples Desinencial ou Elíptico)
CASOS DE IMPESSOALIDADE DE VERBO
b) COMPOSTO - o sintagma nominal apresenta mais de
um núcleo. a) Verbo HAVER exprimindo EXISTÊNCIA ou OCORRÊN-
CIA.
Ex: Pai e filho sempre foram amigos.
Ex: No meio do caminho, sempre haverá uma pedra.
c) INDETERMINADO - é aquele que não está expresso
na oração e não pode ser reconhecido por elementos b) Verbos HAVER e FAZER indicando tempo decorrido.
fornecidos por nenhum outro termo. Nessas orações, em
que só o predicado está expresso, não se pode ou não Ex: Há três meses não o vejo.
se quer determinar sobre quem recai a ação. Casos de Deve fazer dois anos que tudo começou.
indeterminação do sujeito:
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c) Verbo SER nas indicações de tempo. b) PREDICADO NOMINAL - é aquele que contém um
verbo de ligação e, consequentemente, um predicativo
Ex: Já são duas horas. do sujeito. Tem como núcleo o predicativo.
Hoje são 22 de abril.
Agora é tarde. Ex: As luzes da cidade estavam apagadas.
d) Verbos que exprimem fenômenos da natureza (No c) PREDICADO VERBO-NOMINAL - é aquele que con-
sentido denotativo) tém um verbo significativo e um predicativo (do sujeito
ou do objeto). Tem como núcleos o verbo e o predicativo.
Ex: Choveu muito naquela cidade.
Ex: O tribunal julgou culpado o réu.
2.3 - PREDICATIVO
PRINCIPAIS CASOS
b) OBJETO INDIRETO (substantivo ou pronome subs-
tantivo) - é o termo que completa o sentido de um verbo
a) COM PRONOME PESSOAL TÔNICO
transitivo indireto, ligando-se a ele com o auxílio obriga-
tório de uma preposição: A, COM, DE, EM, PARA, POR,
Ex: Ele não auxilia a mim.
SOBRE.
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Ex.: Agiu favoravelmente a ambos. Ex: A prova de matemática foi muito fácil.
O fumo é prejudicial à saúde.
Tenho confiança em ti. 2.8 - ADJUNTO ADNOMINAL
2.6 - AGENTE DA PASSIVA Termo de valor adjetivo que serve para especificar ou
delimitar o significado do substantivo, podendo ser ex-
Termo que, na voz passiva, pratica a ação expressa pelo presso por:
verbo, a qual é sofrida pelo sujeito.
a) Adjetivo: Compareceram pessoas interessadas.
Ex.: As ruas foram lavadas pelas chuvas. b) Locução Adjetiva: Era um homem de consciência.
Mariana era apreciada por todos quantos iam a c) Artigo: O mar era um lago sereno e azul.
nossa casa. d) Pronome Adjetivo: Minha camisa é igual à sua.
e) Numeral : Casara-se havia duas semanas.
Opa! f ) Oração Adjetiva: Os cabelos, que eram fartos e lisos,
caíram-lhe pelo rosto.
1. A voz passiva é privativa dos verbos TD; g) Pronome Oblíquo: “...te beijar a boca de um jeito que
2. O termo “agente da passiva” vem sempre intro- te faça rir...”
duzido por preposição (por, per, de);
3. A voz passiva sempre apresenta sujeito, o qual 2.9 - APOSTO
é o paciente da ação expressa pelo verbo;
4. A voz passiva analítica ou verbal pode apresen- É o termo usado para explicar, enumerar, recapitular ou
tar agente da passiva, mas a voz passiva sintéti- especificar o seu antecedente. O núcleo do aposto é
ca ou pronominal nunca apresentará agente da representado por um substantivo ou palavra substantiva.
passiva. Classifica-se em:
Ex.: 1- Cabral descobriu o Brasil. (VA) a) APOSTO EXPLICATIVO - explica um termo anterior.
1- O Brasil foi descoberto por Cabral. (VPA)
Ex: Londrina, cidade paranaense, é muito linda.
2- Vendem-se flores. (VPS)
2- Flores são vendidas. (VPA) b) APOSTO ENUMRATIVO - enumera um termo an-
terior.
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Ex: Dois países não assinaram o acordo: Brasil e Chile. 4. ( ) As mulheres desconfiam dos homens.
5. ( ) Sabe-se que Brutus traiu a Nero.
c) APOSTO RECAPITULATIVO - resume um termo an- 6. ( ) Obedeço aos meus superiores.
terior. 7. ( ) Não temas da morte.
8. ( ) Não concordaram com o projeto.
Ex: Os amigos, os parentes, os professores, todos o aju- 9. ( ) Fazer samba lá na Vila é um brinquedo.
daram. 10. ( ) O policial sacou do revólver.
11. ( ) Amarás a Deus sobre todas as coisas.
d) APOSTO ESPECIFICADOR - especifica um termo
anterior. 2. Tendo em vista a transitividade verbal e seus
respectivos complementos, analise os termos
Ex: A cidade de Fortaleza é muito visitada por turistas. em evidência de acordo com o código (OD) e/
ou (OI):
2.10 - VOCATIVO
a. Entregamos o livro ao professor.
É o termo da oração usado para chamar, pelo nome, b. Necessitamos de sua ajuda.
apelido ou característica, o ser com quem se fala. O vo- c. Não concordo com suas ideias.
cativo também é uma função substantiva. Ele, como ter- d. Gostamos muito do passeio.
mo independente que é, não faz parte do sujeito nem e. Aprecio a brisa da manhã.
do predicado e aparece sempre isolado por pontuação,
geralmente a vírgula. 3. Analise sintaticamente os termos em destaque,
atribuindo-lhes a devida classificação:
Ex: Sossega, coração, não desesperes.
Pai, afasta de mim esse cálice. a. Ontem, pedi-lhe um favor.
b. Entregamos as encomendas aos clientes.
c. Não o cumprimentamos, pois saímos mais cedo.
Exercícios de Fixação d. Devemos respeitar os mais velhos.
7. A descoberta de ouro deixou aquela região muito a) Os verbos são todos transitivos diretos e estão no
rica. pretérito imperfeito.
8. O rapaz mora perto de casa. b) Os verbos são todos transitivos diretos, embora o
9. O apoio ao amigo fê-lo feliz. objeto direto não esteja expresso; e os verbos estão
10. A leitura do anúncio fez-se em voz alta. no pretérito perfeito.
11. A leitura do aluno era deficiente. c) O primeiro e o segundo verbo são transitivos dire-
12. A mesa de vidro quebrou. tos e os dois últimos são transitivos indiretos e estão
13. O fumo é nocivo à saúde. no pretérito mais-que-perfeito.
14. Agiu favoravelmente a nós. d) Todos os verbos destacados são intransitivos e es-
15. A admiração do povo ao Tiririca ainda é grande. tão no pretérito perfeito.
16. Relativamente ao assunto.
17. Barco a vela. 2. Observe as duas orações abaixo:
18. Mula sem cabeça.
19. O receio do frio. I - Os fiscais ficaram preocupados com o alto índice
20. Ele está apto ao serviço. de sonegação fiscal.
21. Ódio ao burguês. II - Houve uma sensível queda na arrecadação do
22. Amor de filho. ICM em alguns Estados.
23. Paulo foi cruel com o vizinho.
24. Homem de coragem. Quanto ao predicado, elas classificam-se, respectiva-
25. Pedro é sincero com o amigo. mente, como:
26. O estudo sobre cinema.
27. Independentemente de nós. a) nominal e verbo-nominal
28. O erro será digno de registro. b) verbo-nominal e verbal
29. O ladrão é cheio de temor. c) nominal e verbal
d) verbal e verbo-nominal
e) verbal e nominal
QUESTÕES OBJETIVAS
3. Assinale a alternativa em que o predicado é
verbo-nominal:
“E agora, José?
A festa acabou a) O garoto tímido fez o discurso.
A luz apagou b) Não encontraram o suspeito.
O povo sumiu c) A garota saiu chateada da escola.
A noite esfriou...” d) O garoto continua internado.
ASPIRAR
CHAMAR
Deve ser introduzido pela preposição a e não pela pre- a) no sentido de comunicar, avisar, dar informação:
posição em. admite duas construções:
Ex.: Custou ao aluno entender o fenômeno da crase. Não se usa com preposição - VTD.
c) no sentido de ter valor de, ter o preço: sem pre- Exigem a preposição a - VTI.
posição.
Ex.: 1 - O bom filho obedece aos pais.
Ex.: Imóveis custam caro. 1 - O candidato desobedeceu ao regulamento
a) Quando não forem pronominais: sem preposição a) Se o objeto é a coisa que sofre a ação do verbo:
- VTD. sem preposição – VTD.
b) Se o objeto é pessoa que recebe a ação do verbo: Ex.: Visou o alvo com precisão.
são regidos pela preposição a – VTI. Ex.: Visaram os cheques.
Exigem um complemento sem preposição e outro com Ex.: Viso a uma nova vida.
preposição a – VTDI
exigem a preposição com - VTI. Ex.: Sempre simpatizei 3. Em relação à regência verbal e nominal, o em-
com você. prego do pronome relativo, segundo o registro
culto e formal da língua, está INCORRETO em:
VISAR
a. A conclusão que chegamos é que o fracasso en-
a) no sentido de mirar ou dar visto: sem preposição – sina ao homem como recomeçar
VTD.
LÍNGUA PORTUGUESA
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b. O barco a cujos tripulantes me referi pode voltar bor e aroma aos alimentos”.
a navegar
c. O ideal por que lutamos norteia nossos projetos. O trecho cujo verbo apresenta a mesma regência é:
d. O infortúnio a que está sujeito o empreendedor
motiva-o a. “Quando você lê ‘aroma natural’ ”
e. Após o término da pesquisa, informei-lhe que b. “ ‘artificial’ no rótulo significa que os aromistas”
tomasse cuidado para não errar. c. “que não existem na natureza,”
d. “O processo encarece o produto”
4. Assinale a alternativa INCORRETA quanto à re- e. “enviar as moléculas às fábricas de alimentos”
gência:
7. A frase cuja regência do verbo respeita a nor-
a. Chegamos finalmente ao colégio. ma-padrão é:
b. Sua atitude implicará demissão.
c. Ele namora com uma aluna do segundo ano. a. Esquecemo-nos daquelas regras gramaticais.
d. Eles eram fiéis ao amigo. b. Os professores avisaram aos alunos da prova.
e. O presidente assiste em Brasília. c. Deve-se obedecer o português padrão.
d. Assistimos uma aula brilhante.
5. NÃO há erro de regência verbal em: e. Todos aspiram o término do curso.
9. Assinale a opção que apresenta a regência ver-
a. Altos salários são dados os jogadores, sem te- bal incorreta, de acordo com a norma culta da
rem ficado nos bancos escolares. língua:
b. Falta de punição implica violência.
c. Muitos preferem, como ídolos, pessoas sem a. Os sertanejos aspiram a uma vida mais confor-
princípios morais do que pessoas honestas. tável.
d. Todos assistem os programas de televisão que b. Obedeceu rigorosamente ao horário de traba-
só apresentam tragédias. lho do corte de cana.
e. O povo esquece, rapidamente, dos crimes que c. O rapaz presenciou o trabalho dos canavieiros.
abalam a sociedade. d. O fazendeiro agrediu-lhe sem necessidade.
e. Ao assinar o contrato, o usineiro visou, apenas,
5. Alternativa correta: ao lucro pretendido.
prep. art.
2 - Com as expressões adverbiais de lugar, deve-se fa- Ex.: Você fez um gol à (moda de) Pelé.
zer a verificação da ocorrência por meio da troca do
termo regente: 4 - A crase é FACULTATIVA diante dos nomes próprios
femininos, e após a preposição “até” que antecede subs-
Ex.: Vou à Bahia Vim da Bahia. / Estou na Bahia. tantivos femininos, e ainda, no caso dos pronomes pos-
sessivos femininos.
Vou a Recife Vim de Recife. / Estou em Recife.
Ex.: Dei um recado a Atadolfa. Dei um recado a Atadolfo.
Dei um recado à Atadolfa. Dei um recado ao Atadolfo.
OPA! Vou até a praia. Vou até o parque.
Vou até à praia. Vou até ao parque.
Merecem destaque as palavras casa (no senti- Refiro-me a minha amiga. Refiro-me a meu amigo.
do de lar, moradia) e terra (no sentido de chão Refiro-me à minha amiga. Refiro-me ao meu amigo.
firme) que só admitirão crase, se estiverem
especificadas.
1. O sinal indicador da CRASE foi corretamente 4. Quanto ..... suas exigências, recuso-me ..... le-
empregado na frase “Que estivesse bem cedo vá-las ..... sério.
junto ao edifício Brasília para assistir à coleta
de lixo”. Dentre as opções abaixo, porém, este a. às - à - a
sinal foi INCORRETAMENTE utilizado em: b. a - a - a
c. as - à – à
a. O bom repórter não poupa elogios à higiene dos d. à - a – à
lixeiros. e. as - a – a
b. Na adolescência o motorista teria sucumbido à pre-
visão de uma velhice pobre.
c. A esperança sobrevive até mesmo à uma ou outra
mutilações.
d. O motorista parece dizer às pessoas da cidade: “o
lixo é vosso”.
LÍNGUA PORTUGUESA
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5. Marque o item cuja frase apresenta redigida da Ex. urubu, motel, marajá...
forma mais adequada, considerando-se clare-
za, elegância, precisão e correção. 2. PAROXÍTONAS
e) Hiatos: as vogais “i”, “u” receberão acento agu- Ex: Méier, Destróier.
do quando forem segunda vogal tônica de hiato e
estiverem constituindo sílaba sozinhas ou acompa- 2 - Cai o acento circunflexo nos hiatos com vo-
nhadas de “s”. gal repetida (OO; EE).
OPA!
OPA!
Lembre-se de que a mudança só vale para as
Quando a palavra paroxítona termina em R, o palavras paroxítonas (e não para as oxítonas ou
acento nos ditongos ei e oi se mantém. proparoxítonas).
LÍNGUA PORTUGUESA
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4. Com relação ao U, caem o acento agudo e o trema nos ambientes QUE/QUII, GUE/GUII
6. SENÃO x SE NÃO
• Natur___
• Portugu____
• ______ estudar, ficará de castigo.
• Calabr____
• Estude, _______ ficará de castigo.
• Bel____
2. ÊS x EZ
• Palid____
• Franc____
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3. Assinale a alternativa em que a oração está in- 6. Traduz-se corretamente um segmento do tex-
correta. to em:
5. BASTANTE
Ex: Prédio e casa antiga
Prédio e casa antigos (o gênero masculino prevalece)
a) Quando pronome indefinido, variável (referin-
do-se a substantivo)
2. ADJETIVO ANTES DE VÁRIOS SUBSTANTIVOS
Ex: É permitida a entrada de crianças. Ex: Aída ou Eva estão em casa? Um ou outro ficará na
A cerveja é gostosa. chefia.
Ex: É permitido entrada de crianças Ex: É uma hora. São 3 de maio. Da porta à rua são dez
Cerveja é gostoso. metros.
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Ex: A maior parte das mulheres protestou/protestaram. Ex: Faziam dez dias que eu não te via (erro!)
Fazia dez dias...(certo)
5. MAIS DE, MENOS DE, CERCA DE Fará dez dias de calor. (certo)
Ex: Mais de um bar fechou. Cerca de cem bares fecha- Vale a regra geral: verbo concorda com sujeito
ram.
Ex: A lei é cumprida./ Cumpre-se a lei
6. VERBOS IMPESSOAIS As leis são cumpridas./ Cumprem-se as leis.
Ex: Haverá dúvidas em concordância. Sou eu quem verbo concorda com quem ou seu
antecedente.
Verbos que expressam fenômenos da natureza em
sentido denotativo (real). Ex: És tu quem faz/fazes. Fomos nós quem venceu/ven-
cemos.
Ex: Choverá muitos dias seguidos (sentido real)
Sou eu que verbo concorda com antecedente de
que.
5. Assinale a alternativa que preenche correta- 9. O verbo que se mantém corretamente no sin-
mente as lacunas: “Ainda não ............... soado gular, apesar das alterações propostas entre
as oito horas da noite, quando ................. à parênteses para o segmento grifado, está na
porta: ................ um viajante em busca de abri- frase:
go.”
a. É o desafio do nosso tempo. (os desafios)
a) havia – bateu – era b. E isso quando a própria FAO alerta ... (os espe-
b) havia – bateram – era cialistas da própria FAO)
c) havia – bateu – eram c. E que a produção precisará crescer 70% até
d) haviam – bateram – era 2050 ... (a produção de alimentos)
e) haviam – bateu – eram d. Tudo acontece num cenário paradoxal. (Todos os
problemas)
6. Analise as opções abaixo quanto à concordân- e. Um relatório da própria FAO assegura ... (Os da-
cia verbal e identifique a incorreta: dos de um relatório)
a. Este documento é um dos que identifica a série 10. Assinale a alternativa em que ocorreu erro de
de atribuições de cargo. concordância nominal.
b. A maioria das decisões anteriores desaprova tal
procedimento. a) livro e revista velhos
c. Admite-se que seja propício o estudo e a poste- b) aliança e anel bonito
rior avaliação. c) rio e floresta antiga
d. Vão fazer dez anos que eu não a vejo. d) homem, mulher e criança distraídas
11. Assinale a frase que contraria a norma culta
7. Assim que .................. quatro horas no relógio quanto à concordância nominal.
da igreja, mais de um aluno ................. .
a) Falou bastantes verdades.
a) bateu, saiu b) Já estou quites com o colégio.
b) bateram, saíram c) Nós continuávamos alerta.
c) baterão, sairá d) Haverá menos dificuldades na prova.
d) bateu, saíram
e) bateram, saiu 12. Cometeu-se erro no emprego de ANEXO em:
8. .......... cinco anos que não se ...................mais a. Anexas seguirão as fotocópias.
estes aparelhos. b. Em anexo estou mandando dois documentos.
c. Estão anexos os requerimentos.
a) Fazem, faz d. Anexo seguiu uma foto.
b) Faz, faz
c) Fazem, fazem
d) Faz, fazem
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1. “... ela nunca alcançava a musa.”. 4. “... o indivíduo exerce livremente sua ativida-
de”
Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a
forma verbal resultante será: Transpondo a frase acima para a voz passiva, ob-
tém-se a forma verbal
a. foi alcançada.
b. fora alcançada. a. exercerá.
c. seria alcançada. b. é exercida.
d. era alcançada c. pode exercer.
d. terá exercido.
2. “E assim, num impulso, lança a primeira pin- e. terá como exercer.
celada...”.
5. ... o etanol reduz em mais de 80% a emissão de
Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a gases do efeito estufa. (2° parágrafo)
forma verbal resultante será:
Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a
a. foi lançada. forma verbal passará a ser, corretamente:
b. é lançada.
c. fora lançada. a. é reduzida.
d. lançaram-se b. foi reduzido.
e. era lançada. c. tinha reduzido.
d. serão reduzidos.
3. A carta, essa personagem central dos últimos sé- e. vinha sendo reduzida.
culos, foi solapada pelo e-mail...
Os pronomes oblíquos átonos (o, a, os, as, lhe, lhes, me, c) com o verbo no gerúndio.
te, se, nos, vos), como todos os outros monossílabos áto-
nos, apoiam-se na tonicidade de alguma palavra próxi- Ex.: Modificou a frase, tornando-a ambígua.
ma. Assim, esses pronomes podem ocupar três posições
na oração: antes do verbo; no meio do verbo; depois do OPA!
verbo.
Caso o gerúndio venha precedido pela prepo-
sição em, ocorrerá a próclise.
a) antes do verbo: nesse caso, ocorre a prócli-
se, e dizemos que o pronome está proclítico: Ex.: Em se tratando de cinema, prefiro filmes
europeus.
Ex.: Nunca me revelaram os verdadeiros motivos.
b) no meio do verbo: nesse caso, ocorre a mesóclise, d) com o verbo no infinitivo impessoal.
e dizemos que o pronome está mesoclítico. A me-
sóclise só é possível com o verbo no futuro do pre- Ex.: Leia atentamente as questões antes de resolvê-las.
sente ou no futuro do pretérito do indicativo:
8.2 - PRÓCLISE
Ex.: Revelar-te-ei os verdadeiros motivos.
Ex.: Revelar-me-iam os verdadeiros motivos. A próclise ocorre geralmente em orações em que
antes do verbo haja:
c) depois do verbo: nesse caso, ocorre a ênclise, e
dizemos que o pronome está enclítico: a) palavra de sentido negativo (não, nada, nunca,
ninguém, etc.)
Ex.: Revelaram-me os verdadeiros motivos.
Ex.: Nunca me convidam para festas.
Apresentamos, a seguir, algumas orienta-
ções acerca da colocação dos pronomes b) conjunção subordinativa
oblíquos átonos.
Ex.: “Quando te encarei frente a frente não vi o meu
8.1 - ÊNCLISE rosto.» (Caetano Veloso)
A ênclise ocorre normalmente:
LÍNGUA PORTUGUESA
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Caso haja pausa depois do advérbio (marcada *nem, não só/apenas/somente...mas/como (também/
na escrita por vírgula), ocorrerá a ênclise. ainda/senão)..., tanto... quanto/como..., que, ou... ou,
ora...ora, quer... quer..., já... já...
Ex.: Assim, resolvem-se os problemas.
8.3- MESÓCLISE
d) pronome indefinido
f) Ocorre também a próclise nas orações iniciadas por Ex.: Convidar-te-ia para viajar comigo, se pudesse.
palavras interrogativas e exclamativas e nas orações Caso o verbo no futuro do presente ou no futuro do pre-
optativas (orações que exprimem um desejo). térito do indicativo venha precedido de alguma palavra
que exija a próclise, esta será de rigor.
Ex.: Quem te disse que ele não viria? (oração iniciada por
palavra interrogativa); Ex.: Não me convidarão para a solenidade de posse da
nova diretoria.
Ex.: Quanto me custa dizer a verdade! (oração iniciada
por palavra exclamativa); 8.4 - CASOS FACULTATIVOS
Ex.: Deus te proteja. (oração optativa). 01. Pronomes demonstrativos antes do verbo sem
g) Com o infinitivo flexionado precedido de pre- palavra atrativa.*
posição.
Ex.: Aquilo me deixou triste / Aquilo deixou-me triste.
Ex.: Foram ajudados por nos trazerem até aqui. *este (e variações), isto; esse (e variações), isso; aquele (e
variações), aquilo.
h) Com formas verbais proparoxítonas.
02. Conjunções coordenativas (exceto aquelas
Ex.: Nós lhes desobedecíamos sempre. mencionadas nos casos de próclise) antes do verbo
sem palavra atrativa.
LÍNGUA PORTUGUESA
33
Ex.: Ele chegou e dirigiu-se a mim. / Ele chegou e se Até se formar, vai demorar muito. Até formar-se, vai demorar muito.
dirigiu a mim. Corri atrás da bola, mas me escapou. Erro agora em lhe permitir sair? Erro agora em permitir-lhe sair?
Por se fazer de bobo. Enganou a muitos. Por fazer-se de bobo, enganou a muitos.
/ Corri atrás da bola, mas escapou-me.
OPA!
Ex.: Quero-lhe apresentar os meus primos que
vieram do interior.
Com verbos monossilábicos, a eufonia ordena que
Quero lhe apresentar os meus primos que
se use a próclise, segundo o Gramático Manoel Pinto
vieram do interior.
Ribeiro: “Eu a vi ontem, e não Eu vi-a ontem.”
Quero apresentar-lhe os meus primos que
vieram do interior.
04. Sujeito explícito com núcleo substantivo (ou
numeral) antes do verbo sem palavra atrativa.
Ex.: Ia-lhe dizendo as razões da minha desistência.
Ia lhe dizendo as razões da minha desistência.
Ex.: Camila te ama ou Camila ama-te. / Os três se amam
Ia dizendo-lhe as razões d a minha desistência.
ou Os três amam-se.
Sem lhe dar de comer, ele passará mal. Sem dar-lhe de comer, ele passará mal.
das anteriormente.
LÍNGUA PORTUGUESA
34
5. Ninguém sabe de fato o que é a vida... a colocação do pronome oblíquo está corre-
Querida, não reduza minhas ideias... ta. Assinalar a alternativa em que a colocação
Podemos fazer opções mais ousadas. do pronome oblíquo átono está incorreta, de
acordo com a Norma Culta.
Os trechos sublinhados são corretamente substi-
tuídos por pronomes em: a. O anti-herói leva uma vida de malandro e vadio,
envolvendo-se em vários amores.
a. Ninguém a sabe de fato / Querida, não as re- b. Ademais, dever-se-ia envelhecer maciamente.
duza / Podemo-las fazer c. Nem já sei qual fiquei sendo. Depois que os vi.
b. Ninguém a sabe de fato / Querida, não as re- d. Jamais dar-te-ia tantas explicações, se não fosses
duza / Podemos as fazer pessoa de tanto merecimento.
c. Ninguém a sabe de fato / Querida, não reduza-
-as / Podemos fazê-las
d. Ninguém o sabe de fato / Querida, não nas GABARITO
reduza / Podemos fazê-lo
01-a 02-b
e. Ninguém o sabe de fato / Querida, não as re-
duza / Podemos fazê-las
03-e 04-b
05-e 06-a
6. ... desrespeitando interlocutores.
07-d
Enxurradas de fotos invadem o espaço virtual...
... que caracteriza a obsessão pelos “cliques”.
c) A vírgula separa o adjunto adverbial deslocado Dizem que os homens decidem com o cérebro; as mu-
OPA!
Ex: Esse caso, por exemplo, pode ser resolvido
Quanto maior a extensão, maior a obriga- rapidamente.
toriedade em isolar o adjunto adverbial
por vírgula para a gramática tradicional.
Contudo, para o CESPE o adjunto adverbial Em suma, sua função era fazer comida.
deslocado com 3 ou mais palavras tem vír-
gula obrigatória e para a FCC o tamanho do
adjunto adverbial deslocado não importa. i) Para separar, quando deslocadas, as conjunções
A FCC considera a vírgula facultativa sem- adversativas (mas, porém, todavia, contudo, entre-
pre nesses casos. tanto, no entanto) e as conclusivas (logo, portanto,
pois, por conseguinte)
Ex: Ontem, (facultativa para qualquer banca)
estudei Direito Administrativo. Ex: Tenho certeza; não darei, portanto,
Na semana passada, (Facultativa para banca o braço a torcer.
FCC e obrigatória para banca CESPE) estudei
Direito Constitucional. O trabalho é árduo; ele, porém, não pára
d) Para isolar o Objeto pleonástico (enfático) 2 - É proibido o uso da vírgula
Ex: Esse dinheiro, nunca vou voltar a vê-lo. a) Entre o sujeito e o verbo e entre o verbo e seu
objeto.
e) Para isolar o vocativo
Ex: Foi lá no porão, pegou três oitão, deu tiro na mão do b) Anunciar uma enumeração
próprio irmão.
Ex: Três meninas elegantes: cobra, jacaré e elefante.
b) Para separar a oração subordinada adjetiva ex-
plicativa c) Introduzir um exemplo:
Ex: João, que não se sentia bem, caiu no chão. Ex: um monossílabo tônico: pé.
c) Para separar as orações subordinadas adverbiais d) Anunciar um esclarecimento ou explicação de
deslocadas termo anteriormente dito:
Ex: Quando meu time voltar a ganhar, eu compro a ca- Ex: Ele é impaciente: não sabe ouvir.
misa.
9.2 - USO DO PONTO E VÍRGULA QUESTÕES OBJETIVAS
Usa-se o ponto-e-vírgula para:
1. Considere as construções abaixo.
a) Separar orações que tenham vírgulas em seu in-
terior. I. Ele pesquisa o transporte público nas grandes cidades,
onde convivem meios obsoletos e avançados.
Ex: Ela agia correto; ele, errado. II. A preferência pela vida no campo tende a diminuir, em
função das ofertas de trabalho que há na cidade.
b) Separar os itens de uma enumeração: III. Num passado recente, ninguém imaginaria que confor-
tos da cidade viessem a se oferecer na vida do campo.
LÍNGUA PORTUGUESA
38
A exclusão da vírgula altera o sentido do que se mond, em seu poema motivam uma ampla discus-
enuncia APENAS em são, acerca do que se pode ou não classificar, como
uma ação bárbara.
a. I. d. Nunca ocorreu, ao Sr. Matter, que, um índio jivaro,
b. II. tivesse qualquer critério para escolher aquele, de
c. III. quem reduziria a cabeça.
d. I e III. e. A curiosidade do explorador Matter, não deixava de
e. II e III. ser mórbida, mas por vezes, somos levados a apre-
ciar a crueldade, sem pensar no que, esta, significa
2. Atente para as seguintes frases: para a vítima.
I. Com atenção, eles ouviam as músicas que eu sele- 4. Em pouco mais de seis minutos, Porter costura
cionara para eles. cenas de um dia na vida de um bombeiro, esta-
II. Eles gostavam especialmente dos movimentos len- belecendo o conceito narrativo que iria domi-
tos, que lhes pareciam mais poéticos. nar o cinema comercial ao longo das décadas
III. Atenção especial foi dada aos compositores român- seguintes: as imagens se sucedem, convidando
ticos, sobre os quais fiz comentários emocionados. o espectador a organizá-las como uma história
linear, com começo meio e fim.
A exclusão da vírgula acarretará mudança de sen-
tido APENAS em Atente para as afirmações abaixo a respeito do
segmento acima.
a. II e III.
b. I. • I. O sinal de dois-pontos introduz uma decorrência
c. II. do que se afirma antes.
d. III. • II. Sem prejuízo da correção e do sentido original,
e. I e III. uma continuação para o segmento “as imagens se
sucedem” é: “umas as outras”.
3. Está inteiramente correta a pontuação do se- • III. A vírgula empregada após “linear” precede uma
guinte período: explicação.
a. Certamente, os homens caçados pelo czar prefe- Está correto o que se afirma APENAS em:
ririam que este, como outros caçadores, tomasse
como alvo apenas alguma borboleta, ou uma ando- a. I.
rinha, ou mesmo um macaco. b. II e III.
b. Macacos, borboletas, e andorinhas, são, para muita c. I e II.
gente, interessantes alvos de caça, mas não para o d. I e III.
índio jivaro, nem tampouco, para o czar naturalis- e. III.
ta.
c. Tanto Rubem Braga em sua crônica, quanto Drum-
LÍNGUA PORTUGUESA
39
5. A vírgula pode ser retirada sem prejuízo para A oração que forma um período simples recebe o nome
o significado e mantendo a norma-padrão na de oração absoluta.
seguinte sentença:
10.2 - PERÍODO COMPOSTO
a. Mário, vem falar comigo depois do expediente.
b. Na próxima semana, apresentaremos a proposta de É formado por mais de uma oração. Dependendo de
trabalho. como as orações se relacionam, pode ser:
c. Telefonei para o Tavares, meu antigo chefe.
d. Encomendei canetas, blocos e crachás para a reu- Composto por coordenação
nião.
e. Entrou na sala, cumprimentou a todos e iniciou o dis- É formado exclusivamente por orações coordenadas.
curso.
Ex.: No outro dia tomei o trem, peguei no sono e acordei
na estação.
GABARITO No outro dia tomei o trem , peguei no sono e acordei na estação
01-a 02-a
oração coord. assindética oração coord. oração coordenada
assindética sindética aditiva
03-a 04-d
05-b Ex.: Cheguei cedo ao teatro, mas não arranjei um bom
lugar.
Cheguei cedo ao teatro , mas não arranjei um bom lugar.
oração coord. assindética oração coordenada sindética adversativa
10. PROCESSOS DE
COORDENAÇÃO E Composto por subordinação
SUBORDINAÇÃO.
É formado de oração principal e oração(ões) subordina-
Como já sabemos, período é a frase organizada em ora- da(s) à principal.
ções. Dependendo do número de orações que o com-
põem, o período pode ser simples ou composto. Ex.: Um relance de olhos revelou-me que sua fisionomia
não era estranha.
10.1 - PERÍODO SIMPLES Um relance de olhos revelou-me que sua fisionomia não era estranha.
oração principal oração subordinada
10.2 - ORAÇÕES COORDENADAS Ex.: Pedro trabalha muito, mas ganha pouco.
Pedro trabalha muito , mas ganha pouco.
Orações coordenadas são aquelas que, no período, não or. coord. Assindética or. coord. sind. adversativa
exercem função sintática umas em relação às outras. Uma
oração coordenada, portanto, nunca será termo das ou- Alternativas
tras coordenadas com as quais se relaciona.
exprimem ideia de alternância, escolha. Haverá alter-
Ex.: Acordei cedo , tomei o café, paguei a conta e deixei nância quando a ocorrência de um fato implicar a não
o hotel. ocorrência de outro. As principais conjunções alternativas
Acordei cedo , tomei o café , paguei a conta e deixei o hotel. são: ou, ou... ou, ora... ora, quer... quer, já...já, seja...
oração oração oração oração seja.
coordenada coordenada coordenada coordenada
Como já foi dito no em Conjunção, é fundamental notar No período composto, as orações se relacionam de tal
que o contexto determina o tipo de relação estabelecido modo que umas podem exercer funções sintáticas em re-
pela conjunção, pois uma mesma conjunção pode esta- lação a outras. Toda oração que exerce uma função sintá-
belecer relações diferentes entre orações. tica em relação à outra denomina-se oração subordina-
da. As orações subordinadas, conforme a função sintática
a) Pedro trabalha de dia e estuda à noite. que exerçam, classificam-se em substantivas, adjetivas ou
b) Pedro queria viajar nas férias e não podia. adverbiais.
c) Siga este conselho e terá sucesso.
Substantivas
Observe que, em a, a conjunção e estabelece relação de
adição entre as duas orações. Já em b e c essa mesma Exercem as funções próprias de um substantivo (sujeito,
conjunção assume outros matizes, indicando adversida- objeto direto, objeto indireto, predicativo, complemento
de e explicação, respectivamente. As frases b e c equiva- nominal e aposto). As subordinadas substantivas são in-
lem, respectivamente, a: troduzidas, em geral, pelas conjunções integrantes que
e se, as quais não desempenham nenhuma função sin-
Pedro queria viajar nas férias, mas não podia. tática.
Siga este conselho, pois terá sucesso.
Adjetivas
10.5 - ORAÇÕES INTERCALADAS
Exercem a função sintática de adjunto adnominal, comu-
Orações intercaladas (também conhecidas como orações mente exercida pelo adjetivo. As subordinadas adjetivas
interferentes) são orações independentes que não per- são introduzidas por pronomes relativos - que, quem,
tencem à sequência do período. quanto, como, onde cujo (e flexões), o qual (e flexões).
Os pronomes relativos desempenham diferentes funções
As orações intercaladas são utilizadas para um esclareci- sintáticas na oração por eles introduzida.
mento, um aparte, uma citação.
Adverbiais
Ex.: Eu - retrucou o advogado - não concordo.
Eu retrucou o advogado não concordo. Exercem a função sintática de adjunto adverbial, carac-
oração intercalada terística do advérbio. As subordinadas adverbiais são
introduzidas pelas conjunções subordinativas (exceto as
Ex.: “- Tem razão, Capitu / , concordou o agregado. / integrantes) e exprimem circunstâncias de tempo, con-
Você não imagina como a Bíblia é cheia de expressões sequência, causa, comparação, concessão, proporção,
cruas e grosseiras.” (Machado de Assis) condição, conformidade e finalidade. Tais conjunções não
desempenham função sintática.
As orações intercaladas vêm separadas por vírgula ou
travessões.
LÍNGUA PORTUGUESA
42
Desempenham a função sintática de predicativo do sujei- Ex.: Espero sinceramente isto: que vocês não faltem mais.
to da oração principal. Espero sinceramente isto: que vocês não faltem mais.
or. principal or. subord. subst. apositiva
Ex.: Meu maior desejo era que todos voltassem.
Meu maior desejo era que todos voltassem. Note que, assim como no caso do aposto, as ora-
or. principal or. subord. subst. predicativa ções apositivas separam-se da principal por sinal
de pontuação.
Ex.: Minha esperança é que sejas feliz.
Minha esperança é que sejas feliz.
or. principal or. subord. subst. predicativa OPA!
• Adjetiva?
Outros exemplos:
Ex.: O homem, que é um ser racional, aprende com os No primeiro exemplo, em que temos período simples, o
erros. advérbio tarde exerce a função sintática de adjunto ad-
O homem que é um ser racional aprende com os erros.
verbial. Já no segundo exemplo, período composto, a
or. principal or. subord. adj. or. principal
função sintática de adjunto adverbial não é mais exerci-
explicativa
da por um advérbio, mas por uma oração equivalente -
quando era tarde. A essa oração dá-se o nome de oração
Ex.: O Sol, que é uma estrela, é o centro do nosso siste-
subordinada adverbial:
ma planetário.
O Sol , que é uma estrela , é o centro do nosso
• Oração subordinada?
sistema planetário.
or. principal or. subord. adj. or. principal
explicativa
Porque exerce uma função sintática sobre outro ter-
mo
Ex.: Os lavradores esperavam a chuva a fim de que não 2. não vêm introduzidas por conectivos (conjunções
perdessem safra. e locuções conjuntivas subordinativas ou pronomes
Os lavradores esperavam a chuva a fim de que não perdessem safra. relativos).
or. principal or. sudord. adv.final
As orações subordinadas reduzidas classificam-se, de
Proporcional acordo com a forma verbal que apresentam, em:
Analisando a oração desenvolvida, temos: oração subor- a) Vamos comer, Douglas Canário, que estou mor-
dinada substantiva objetiva direta. Agora, basta aplicar a rendo de fome.
classificação à oração reduzida e acrescentar as palavras b) Alguns leram, no entanto não entenderam.
reduzida de infinitivo. Portanto: c) Não fiques nervoso, Douglas Canário, pois eu é
que fiz os exercícios.
Ex.: Penso estar doente. d) Douglas Canário está nervoso, necessita, pois,
Penso Estar doente. de calmante.
or. principal or. sudord. subst. obj. dir. reduzida de infinitivo e) Cala-te, porque só dizes besteiras.
f ) A vida é curta, por isso aproveitemos cada mo-
Vejamos outro exemplo: mento.
g) Saia, porque você é execrável.
Ex.: Vi guardas conduzindo presos. h) Douglas Canário falou muito, e não convenceu.
i) O prefeito é vítima de atentado, entretanto go-
vernador não acredita em motivação política.
Vi guardas que conduziam presos. j) Entro num drama ou saio de uma comédia.
Vi guardas que conduziam presos. k) A temperatura ameaçava subir; não subia, pois.
or. principal or. sudord. subst. adj. restritiva
Aplicando a análise à oração reduzida, temos: oração su- 2. Classifique as orações subordinadas adverbiais
bordinada adjetiva restritiva, reduzida de gerúndio. destacadas:
Examinemos agora uma terceira hipótese:
a) “Você passou na minha vida como um vadio
Ex.: Terminado o baile, todos saíram. vendaval.”
b) “Quero que você me faça um favor, já que a
gente não vai mais se encontrar.”
Quando terminou o baile, todos saíram. c) “E, embora eu já conheça bem os seus caminhos,
Quando terminou o baile, todos saíram. me envolvo e sou tragado pelos seus carinhos.”
or. sudord. adverbial temporal or. principal d) “Onde andei não deu para ficar, porque aqui é
o meu lugar.”
Aplicando a análise da oração desenvolvida à reduzida, temos: e) “Aguardaremos, brincaremos no regato, até que
oração subordinada adverbial temporal reduzida de particípio. nos tragam frutos.”
f ) Ajoelhou-se porque estava curada.
g) Esforçou-se tanto quanto no dia anterior.
h) Esforçou-se tanto que alcançou o seu objetivo.
Exercícios de Fixação i) Quanto mais pensa, mais nervoso fica.
j) Está no Rio Grande do Sul desde que terminou
a Faculdade.
1. Classifique as orações coordenadas destacadas k) Ganhará um automóvel desde que termine a Fa-
a seguir: culdade.
LÍNGUA PORTUGUESA
49
01-c 02-a
9. “Estou seguro de que a sabedoria dos legis-
ladores saberá encontrar meios para realizar
03-c 04-e
semelhante medida.” A oração em destaque é 05-a 06-b
substantiva:
07-d 08-b
a. objetiva indireta 09-b 10-b
b. completiva nominal 11-a
c. objetiva direta
d. subjetiva
e. apositiva
Ex: A vida é bela, mas há os que digam que não. Fatores de incoerência
Na história das palavras de uma língua, cada uma delas, e pensam como seres humanos, nas narrativas do
por sua origem e, principalmente, por seu uso, adquire realismo mágico podem ocorrer ações impossíveis
determinados significados, excluindo qualquer significa- no mundo real etc.
do diferente de suas possibilidades de emprego; assim, é
possível construir-se incoerência a partir do mau empre- • Campo semântico: caso interessante, nesse aspec-
go de vocábulos. to, é a incoerência gerada pela intromissão de um
vocábulo inesperado em um grupo de que seman-
A linguagem figurada é uma “permissão” oficial de incoe- ticamente não faz parte: assim, numa frase como O
rência, em muitos casos, mas, para que seja aceita, deve professor entrou em sala com os livros, o apagador, o
ser vista como tal: assim, ao dizer-se que Um homem é giz, o maiô e o cacho de banana, o que fazem aí os
um touro, o leitor compreende que tal homem é muito dois últimos elementos citados?
forte e, em nenhum momento, que seja um animal.
• Esquemas culturais: muitas ações apresentam de-
• As relações lógicas estabelecidas entre palavras e en- terminada organização estabelecida no meio cultural
tre segmentos de palavras devem ser estabelecidas em que estão presentes e, alterar essa organização
de forma clara, não podendo chocar-se com essas também pode provocar incoerência. Assim, pode
mesmas relações no mundo conhecido; assim, é pos- causar estranheza o fato de alguém entrar em um
sível dizer-se Não fui à universidade porque estava restaurante e solicitar ao garçom, inicialmente, que
chovendo muito, estabelecendo-se uma justa relação lhe sirva a sobremesa e, depois, um prato salgado.
entre um fato e sua causa, mas não se pode dizer
Não fui à universidade embora estivesse chovendo, Fatores textuais
pois a concessão não cabe nesse contexto. Do mes-
mo modo, a frase Por falta de insegurança deixei de Um outro fator de incoerência é a ruptura de esquemas
visitar aquela cidade traz uma incoerência lógica, já previamente estabelecidos e de conhecimento do lei-
que se trata, logicamente, de falta de segurança. tor como os esquemas textuais: cada um dos modos de
organização discursiva apresenta uma estrutura básica,
Fatores culturais estabelecida em sua própria história, e perturbar essa es-
truturação provoca incoerência. Assim, numa narrativa, a
• informações: as informações presentes num texto sucessão de fatos cronologicamente apresentados sem-
devem também estar adequadas ao nosso conhe- pre parte do menos para o mais intenso; daí que uma
cimento de mundo: assim, a frase Pedro Álvares Ca- narrativa que faça o oposto, salvo situações especiais,
bral, depois de proclamar nossa independência, voltou provoca estranhamento em sua leitura.
a Portugal não faria sentido para um leitor sabedor
de que Pedro Álvares Cabral foi nosso descobridor Do mesmo modo, os tipos textuais apresentam caracte-
e nada tem a ver com nossa independência política. rísticas básicas que, se subvertidas, podem trazer incoe-
No entanto, certas informações equivocadas podem rência: um cartaz publicitário que, em lugar de elogiar
ganhar coerência, como sabemos, se modificamos o produto a ser vendido, o deprecie, certamente trará
as condições de leitura do texto, gerando sua aceita- espanto ao leitor.
bilidade. Nas fábulas, por exemplo, os animais falam
LÍNGUA PORTUGUESA
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Assim também, certas estruturas frasais esquemáticas po- sunto, discorrer sobre ele. Dependendo do objetivo do
dem, se modificadas, causar estranhamento: a frase: Não autor, pode ter caráter expositivo ou argumentativo.
compre um apartamento barato, compre um apartamen-
to bom, provocou ruptura na oposição entre contrários 3.1 Dissertação-Exposição
(barato – caro), causando estranhamento temporário.
Apresenta um saber já construído e legitimado, ou um
11.3 - TIPOLOGIA TEXTUAL saber teórico. Apresenta informações sobre assuntos, ex-
põe, reflete, explica e avalia ideias de modo objetivo. O
1. Narração texto expositivo apenas expõe ideias sobre um determi-
nado assunto. A intenção é informar, esclarecer. Ex: aula,
Modalidade em que um narrador, participante ou resumo, textos científicos, enciclopédia, textos expositivos
não, conta um fato, real ou fictício, que ocorreu num de revistas e jornais, etc.
determinado tempo e lugar, envolvendo certos persona-
gens. Refere-se a objetos do mundo real. Há uma relação 3.2 Dissertação-Argumentação
de anterioridade e posterioridade. O tempo verbal pre-
dominante é o passado. Estamos cercados de narrações Um texto dissertativo-argumentativo faz a defesa de
desde as que nos contam histórias infantis até às piadas ideias ou um ponto de vista do autor. O texto, além de
do cotidiano. É o tipo predominante nos gêneros: conto, explicar, também persuade o interlocutor, objetivando
fábula, crônica, romance, novela, depoimento, piada, re- convencê-lo de algo. Caracteriza-se pela progressão ló-
lato, etc. gica de ideias. Geralmente utiliza linguagem denotativa.
É tipo predominante em: sermão, ensaio, monografia,
2. Descrição dissertação, tese, ensaio, manifesto, crítica, editorial de
jornais e revistas.
Um texto em que se faz um retrato por escrito de um
lugar, uma pessoa, um animal ou um objeto. A classe de 4. Injunção / Instrucional
palavras mais utilizada nessa produção é o adjetivo, pela
sua função caracterizadora. Numa abordagem mais abs- Indica como realizar uma ação. Utiliza linguagem objetiva
trata, pode-se até descrever sensações ou sentimentos. e simples. Os verbos são, na sua maioria, empregados no
Não há relação de anterioridade e posterioridade. Signi- modo imperativo, porém nota-se também o uso do infi-
fica “criar” com palavras a imagem do objeto descrito. É nitivo e o uso do futuro do presente do modo indicativo.
fazer uma descrição minuciosa do objeto ou da perso- Ex: ordens; pedidos; súplica; desejo; manuais e instruções
nagem a que o texto se Pega. É um tipo textual que se para montagem ou uso de aparelhos e instrumentos; tex-
agrega facilmente aos outros tipos em diversos gêneros tos com regras de comportamento; textos de orientação
textuais. Tem predominância em gêneros como: cardá- (ex: recomendações de trânsito); receitas, cartões com
pio, folheto turístico, anúncio classificado, etc. votos e desejos (de natal, aniversário, etc.).
3. Dissertação
(Adaptado de: RESENDE, Otto Lara. Bom dia para nascer. motivação da viagem do poeta para a Europa e as
São Paulo: Cia das Letras, 2011, p.107-8) falhas de comunicação entre o navio e o porto de
Marselha.
1. No texto, o autor contrapõe fundamentalmente c. a impossibilidade dos passageiros do navio
cumprirem o período de quarentena em terra, a
a. as boas condições do porto de Marselha, em presença do Imperador no Instituto Histórico e as
território francês, às péssimas condições do porto homenagens feitas no Brasil ao grande poeta.
brasileiro localizado no Maranhão, perto do qual o d. a morte de um passageiro no navio em que ele
navio Ville de Boulogne acabou por naufragar. viajava, a motivação da viagem do poeta para a
b. a demora com que a notícia da suposta morte de Europa e as falhas de comunicação entre o navio e o
Gonçalves Dias, no século XIX, pôde ser contestada porto de Marselha.
pelo poeta à rapidez com que o pianista Marcos e. a inexistência de lazareto no Grand Condé, a morte
Resende, contemporâneo do cronista, pôde de um passageiro no navio e as homenagens feitas
contestar a própria morte. no Brasil ao grande poeta.
c. a comoção com que foi recebida a notícia da suposta
morte do poeta Gonçalves Dias à indiferença com Do adultério
que se recebeu a notícia da morte do pianista Marcos
Resende, buscando-se esclarecê-la com um simples O adultério é um crime para todos os povos da terra;
telefonema. o adultério das mulheres, entenda-se, visto terem sido
d. a resistência do navio Grand Condé, onde Gonçalves os homens que fizeram as leis. Enxergaram-se como
Dias pôde permanecer em segurança por mais de proprietários de suas esposas; elas são um de seus bens;
cinquenta dias, à fragilidade do Ville de Boulogne, o adultério as rouba, introduz nas famílias herdeiros
que levou pouco tempo para naufragar na costa do estranhos. Acrescente-se a essas razões a crueldade do
Maranhão. ciúme, e não será surpreendente que em tantas nações,
e. a banalização das notícias em seu próprio tempo, mal saídas do estado selvagem, o espírito de propriedade
mesmo as mais trágicas, à solenidade com que tenha decretado a pena de morte para sedutores e
eram dadas no século XIX, muitas vezes em sessões seduzidas.
no Instituto Histórico, com a eventual presença do
próprio Imperador. (VOLTAIRE, O preço da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 63-64)
2. De acordo com o texto, a falsa notícia da morte 3. Ao considerar o adultério como crime que
de Gonçalves Dias teria se originado de uma penaliza sobretudo as mulheres, Voltaire
conjunção de acontecimentos que incluem: estabelece uma íntima conexão entre
d. a volubilidade masculina e o oportunismo feminino. outra ponta, podem surgir meios que valorizem a leitura
e. a administração política e os direitos da família. e a aplicação nos estudos.
Pátrio poder Nesse modelo, a melhor chance que os pais têm de influir
é determinando a vizinhança em que seu filho vai viver e a
Pais que vivem em bairros violentos de São Paulo chegam escola que frequentará. (Adaptado de: SCHWARTSMAN,
a comprometer 20% de sua renda para manter seus Hélio. Folha de São Paulo, 7/12/2014)
filhos em escolas privadas. O investimento faz sentido?
A questão, por envolver múltiplas variáveis, é complexa, 4. À pergunta O investimento faz sentido? o
mas, se fizermos questão de extrair uma resposta simples, próprio autor responde: “provavelmente sim”.
ela é “provavelmente sim”. Uma série de estudos sugere Essa resposta se justifica, porque
que a influência de pais sobre o comportamento dos
filhos, ainda que não chegue a ser nula, é menor do que a. a escola, ao contrário do que se imagina, tem
a imaginada e se dá por vias diferentes das esperadas. efeitos tão poderosos quanto os que decorrem da
Quem primeiro levantou essa hipótese foi a psicóloga convivência familiar.
Judith Harris no final dos anos 90. b. as influências dos pares de um educando numa escola
pública são menos nocivas do que os exemplos de
Para Harris, os jovens vêm programados para ser seus pais.
socializados não pelos pais, como pregam nossas c. a qualidade do convívio de um estudante com seus
instituições e nossa cultura, mas pelos pares, isto é, pelas colegas de escola é um fator determinante para sua
outras crianças com as quais convivem. Um dos muitos formação.
argumentos que ela usa para apoiar sua teoria é o fato d. as grandes concentrações humanas estimulam
de que filhos de imigrantes não terminam falando com a características típicas do que já foi nosso ambiente
pronúncia dos genitores, mas sim com a dos jovens que ancestral.
os cercam. e. a escola particular, mesmo sendo cara, acaba por
desenvolver nos alunos uma subcultura crítica em
As grandes aglomerações urbanas, porém, introduziram relação ao ensino.
um problema. Em nosso ambiente ancestral, formado
por bandos de no máximo 200 pessoas, o “cantinho” das 5. Com a frase O resultado é formação de nichos
crianças era heterogêneo, reunindo meninos e meninas com a exacerbação de características mais
de várias idades. Hoje, com escolas que reúnem centenas marcantes o autor está afirmando que a
de alunos, o(a) garoto(a) tende a socializar-se mais socialização nas escolas se dá de modo a
com coleguinhas do mesmo sexo, idade e interesses.
O resultado é formação de nichos com a exacerbação a. dissolver os agrupamentos perniciosos.
de características mais marcantes. Meninas se tornam b. promover a competitividade entre os grupos.
hiperfemininas, e meninos, hiperativos. O mau aluno c. estabelecer uma hierarquia no interior dos grupos.
encontra outros maus alunos, que constituirão uma d. incentivar o desempenho dos alunos mais habilitados.
subcultura onde rejeitar a escola é percebido como algo e. criar grupos fortemente tipificados.
positivo. O mesmo vale para a violência e drogas. Na
LÍNGUA PORTUGUESA
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6. Considere as seguintes afirmações: condição singular do outro deveria ser o primeiro passo de
toda política. Nem paternalismo, nem admiração prévia,
I. A hipótese levantada pela psicóloga Judith Harris é a nem sentimentalismo: Coutinho vê e ouve, sabendo
de que os estudantes migrantes são menos sensíveis ver e ouvir, para conhecer a história de cada um como
às influências dos pais que às de seus professores. um processo sensível e inacabado, não para ajustar ou
II. O fato de um mau aluno se deixar atrair pela amizade comprovar conceitos. Sua obsessão pela cena da vida é
de outro mau aluno prova que as deficiências similar à que tem pela arte, o que torna quase impossível,
da vida familiar antecedem e determinam o mau para ele, distinguir uma da outra, opor personagem a
aproveitamento escolar. pessoa, contrapor fato a perspectiva do fato. Fazendo
III. Do ponto de vista do desempenho escolar, podem dessa obsessão um eixo de sua trajetória, Coutinho viveu
ser positivos ou negativos os traços de afinidade que como um homem/artista crítico para quem já existe arte
levam os estudantes a se agruparem. encarnada no corpo e suspensa no espírito do outro:
fixa a câmera, abre os olhos e os ouvidos, apresenta-se,
Em relação ao texto, está correto o que se afirma mostra-se, mostra-o, mostra-nos.
APENAS em (Armindo Post, inédito)
8. Atente para as seguintes afirmações sobre queria fazer 24”, até chegar a 20 − acho que ninguém,
Eduardo Coutinho e sua arte: a não ser dopado por doses cavalares de nostalgia e
amnésia, gostaria de ir além, ou melhor, aquém, e voltar
I. As expressões coletivistas referidas e exemplificadas no à adolescência.
primeiro parágrafo são aquelas que ajudam o cineasta a
reconhecer a contribuição original de cada cidadão no Trinta anos é uma idade marcante. Agora é inegável que
exercício de sua função social. você ficou adulto. Mas aí você faz 35 e entra numa zona
II. Deve-se entender que, em seus documentários, o cineasta cinzenta (ou grisalha?) em que idade não significa mais
valoriza sobretudo a singularidade das pessoas retratadas, muita coisa. A impressão que eu tenho, a esta altura do
em vez de tomá-las como tipos sociais já identificados e campeonato − qual altura, exatamente? − é que todo
rotulados. mundo tem a minha idade. Não sendo púbere nem
III. O foco de atenção que o cineasta faz incidir sobre as gagá, estão todos no mesmo barco, uns com mais dor
pessoas que retrata é tão intenso e bem trabalhado que nas costas, mas no mesmo barco, trabalhando, casando,
elas surgem como personagens que se revelam para nós separando e resmungando nas redes sociais. Deve ser
em toda a sua verdade. Está correto o que se afirma em por isso que, sem perceber, parei de contar. (Adaptado
de: PRATA, Antonio. Folha de S. Paulo, 01/02/2015)
a. I, II e III.
b. I e II, apenas. 9. A “saudável aspiração” apontada pelo autor
c. I e III, apenas. refere-se
d. II e III, apenas.
e. III, apenas. a. ao desejo de crescer que se manifesta nas crianças,
que, desse modo, acabam se referindo a uma idade
Texto futura ao dizerem quantos anos têm.
b. ao sonho de perpetuar indefinidamente a infância,
Outro dia, numa mesa de bar, hesitante e assustado, me período do desenvolvimento humano marcado pela
dei conta de que eu não sabia a minha idade. Como pode, fantasia, explorada em contos infantis, de nunca
a esta altura do campeonato − qual altura exatamente? − crescer.
a pessoa ignorar quantos anos tem? c. ao desejo de parar de envelhecer quando se tem
Quando você é criança, a idade é um negócio mais 30 anos e se percebe a inexorabilidade do
fundamental. É o dado mais importante depois do passar do tempo.
seu nome. Lembro que, na época, eu achava de uma d. à pretensão nostálgica do adulto recém-formado
obviedade tacanha esse “vou fazer”, mas hoje entendo: o de retornar à adolescência e, assim, escapar das
desejo de crescer é parte fundamental do software com responsabilidades adquiridas.
que viemos ao mundo. Seis, vou fazer sete, é menos uma e. ao esquecimento voluntário da própria idade,
constatação óbvia do que uma saudável aspiração. estratégia que, segundo o autor, proporciona a
Dos 20 aos 30 anos, avança-se lentamente, com oportunidade de enxergar as pessoas como se não
sentimentos contraditórios. A escola foi há séculos, mas houvesse diferença etária entre elas.
ser adulto ainda é estranho. A resposta sincera a quantos
anos você tem, nessa fase, seria: “26, queria fazer 25”, “25,
LÍNGUA PORTUGUESA
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10. A repetição, na crônica, da pergunta qual logne, é possível que Gonçalves Dias não sobrevive-
altura, exatamente? reitera a ideia do autor de ria muitos dias à seu desembarque, pois seu estado
que, a partir de dado momento, de saúde era de fato muito grave.
e. Ser dado por morto e estar bem vivo, numa ex-
a. é inegável que você ficou adulto. periência das mais inquietantes que o ser humano
b. idade não significa mais muita coisa. pode vir a conhecer, cuja é talvez ainda mais terrifi-
c. idade é um negócio fundamental. cante quando se depara de repente com a notícia da
d. ser adulto ainda é estranho. própria morte.
e. avança-se lentamente, com sentimentos
contraditórios. 2. ... meu velho rancor contra os guarda-chuvas
cedeu a um estranho carinho...
GABARITO Sem que seja feita qualquer outra alteração, a frase
01-b 02-a 03-c 04-c 05-e acima permanecerá correta caso o verbo sublinha-
06-b 07-b 08-d 09-a 10-b do seja substituído pelo que consta em:
a. deu lugar
b. transformou-se
c. foi vencido
Questões Objetivas d. transigiu
e. trocou-se
4. ...para ser levado a sério, um jornal precisa dar de seu patrimônio do qual foi usurpado.
a impressão de concretude em seu conteúdo. e. Não obstante se considere que as esposas sejam
parte de seus bens, os homens passam a ver como
O conteúdo expresso acima está preservado, em um roubo o adultério que os privam delas.
formulação condizente com a norma-padrão, em:
GABARITO
a. se quizer ser levado a sério, um jornal não pode es-
01-c 02-a
quivar-se em dar a impressão de concretude em seu
conteúdo.
03-b 04-c
b. um jornal, sendo levado a sério, não pode abster a 05-b
impressão de concretude em seu conteúdo.
c. a condição de que um jornal não pode prescindir,
para ser levado a sério, é a de dar a impressão de
concretude em seu conteúdo.
d. com vistas ser levado a sério, um jornal não pode
deixar de renunciar à impressão de concretude em
seu conteúdo.
e. um jornal tendo a intensão de ser levado a sério, não
pode abdicar quanto à impressão de concretude em
seu conteúdo.
Não se esqueça que saber interpretar textos em inglês Substantivos terminados em f trocam o f pelo v; então,
é muito importante para ter melhor acesso aos con- acrescenta-se es.
teúdos escritos fora do país, ou para fazer provas de
vestibular ou concursos. Ex.: half – halves wolf – wolves loaf – loaves
To form the plural of the nouns is very easy, but you Substantivos que mudam a vogal e a palavra.
must practice and observe some rules.
Ex.: foot – feet child – children person – people tooth
– teeth mouse – mice
2.1 - REGULAR PLURAL OF NOUNS
Ex.: Boy – boys Toy – toys Eles são chamados de countable nouns em inglês.
Key – keys
Por exemplo, podemos contar orange. Podemos dizer
Substantivos terminados em s, x, z, o, ch e sh, acres- one orange, two oranges, three oranges, etc.
centa-se es.
– Antes de nacionalidades.
THE Dutch
LÍNGUA ESTRANGEIRA - INGLÊS
4
Exemplos:
Exemplos:
Exemplos:
far (longe)
5. VARIAÇÕES farther than – the farthest (distância)
ORTOGRÁFICAS further (than) – the furthest (distância / adicional)
old (velho)
older than – the oldest
– Adjetivos monossilábicos terminados em uma só elder – the eldest (só para elementos da mesma fa-
consoante, precedida de uma só vogal dobram a con- mília)
soante final antes de receberem –er ou –est. late (tarde)
the latest (o mais recente)
Exemplos: the last (o último da série)
fat – fatter than – the fattest (gordo) O estudo dos pronomes é algo simples e comum. Em
thin – thinner than – the thinnest (magro) inglês existe apenas uma especificidade, que pode
causar um pouco de estranheza, que é o pronome “it”,
– Adjetivos terminados em Y, precedido de vogal, tro- o qual não utilizamos na língua portuguesa; mas, com
cam o Y por I antes do acréscimo de –er ou –est: a prática, você vai conseguir entender e aprender bem
rápido.
Exemplos:
Exemplos:
O pronome pessoal (subject pronoun) é usado apenas monstrar alguém ou alguma coisa que está perto ou
no lugar do sujeito (subject), como mostra o exemplo longe da pessoa que fala ou de quem se fala, ou seja,
abaixo: indica posição em relação às pessoas do discurso.
Exemplos:
Exemplo:
Para verbos que têm algumas terminações específicas - Usamos o Present Continuous para ações ou aconte-
com “o”, “s”, “ss”, “sh”, “ch” “x” ou “z”, deve-se acrescen- cimentos ocorrendo no momento da fala com as ex-
tar “es” no final: pressões now, at present, at this moment, right now e
outras.
He goes – Ele vai
She does – Ela faz Exemplo:
It watches – Ele/ela assiste
She is running at the park now.
Quando o verbo termina com consoantes e “y” no fi-
nal. Por exemplo, os verbos study, try e cry e têm con- - Usamos também para ações temporárias.
soantes antes do “y”.
Exemplos:
Nesses casos, você deve tirar o “y” e acrescentar “ies”
no lugar. Veja o exemplo: He is sleeping on a sofá these days because his bed is
broken.
He studies – Ele estuda
She tries – Ela tenta - Futuro próximo.
It cries – Ele/ela chora
Exemplo:
Com verbos que também terminam com “y” e têm uma
vogal antes, permanece a regra geral da maioria dos The train leaves at 9 pm.
verbos: acrescentar apenas o “s” ao final da palavra.
Observações
He enjoys – Ele gosta
She stays – Ela fica - Alguns verbos não são normalmente usados nos
It plays – Ele/ela brinca tempos contínuos. Devemos usá-los, preferencial-
mente, nas formas simples: see, hear, smell, notice,
realize, want, wish, recognize, refuse, understand,
know, like, love, hate, forget, belong, seem, suppo-
se, appear, have (= ter, possuir), think (= acreditar).
LÍNGUA ESTRANGEIRA - INGLÊS
10
Run → running
swim → swimming
Exemplos:
prefer → preferring
admit → admitting
listen → listening
FORMA NEGATIVA
enter → entering
Exemplos:
make → making
dance → dancing
agree → agreeing
flee → fleeing
study → studying
say → saying
Exemplos:
lie → lying
die → dying
dye → dyeing
LÍNGUA ESTRANGEIRA - INGLÊS
11
7.8 - IMMEDIATE FUTURE Ex.: Santos Dumont lived in France. He created the 14
Bis.
O simple future é um das formas usadas para expres-
sar ações futuras. Em geral vem acompanhado de
palavras que indicam futuro, como: tomorrow, next.
Geralmente, usamos a palavra “will”. Posteriormente,
você verá que também podemos utilizar “be going to” Example:
para formar o futuro e a diferença de utilização entre
eles. To work
I worked
Example: You worked
He worked
Affirmative: What will you study? She worked
Negative: I will study English. It worked
Interrogative: I won’t study English. We worked
They worked
Note: we use the auxiliary verb WILL + verbs in infini-
tive (without “to” ).
7.10 - SIMPLE PAST – NEGATIVE AND
Forma contraída INTERROGATIVE FORM
I will study - I’ll study Usos:
You will travel - You’ll travel
He will / She will eat - He’ll / She’ll eat – ações definidas no passa do com yesterday, ...ago,
It will happen - It’ll happen last night (week,month etc) e expressõesque indiquem
We will work - We’ll work ações completamente terminadas no passado.
You will dance - You’ll dance
They will do - They’ll do Exemplos:
Exemplos:
Exemplos: Exemplos:
She acts as though she were a queen. They were having a bath when the phone rang.
I wish I were younger. She was watching TV when Stanley arrived.
OBSERVAÇÕES
stop → stopped
prefer → preferred
O verbo can geralmente significa poder e/ou conse- PERHAPS e MAYBE aparecem normalmente no co-
guir e é usado para indicar várias situações: meço de uma oração.
She can speak five languages. (present) He bought a new camera YESTERDAY.
She could play tennis when she was younger. (past) ON MONDAY I’m going to London.
She will be able to translate the text. (future)
Advérbios de modo (SLOWLY, QUICKLY, GENTLY,
Permissão SOFTLY, WELL...) aparecem normalmente no final da
oração. Alguns advérbios podem também aparecer no
You can use my car. início de uma oração se quisermos enfatizá-los.
She can sit anywhere.
She entered the room SLOWLY.
O verbo can é sempre acompanhado do verbo prin- SLOWLY she entered the room.
cipal no infinitivo sem o to. Ele pode ser usado para
construir frases afirmativas, negativas e interroga- Grande parte dos advérbios de modo é formada pelo
tivas. acréscimo de LY ao adjetivo.
Advérbios de lugar (HERE, THERE, EVERYWHERE...) são usados no início ou no final de orações.
As preposições são muito utilizadas na estrutura das frases. Em inglês não poderia ser diferente. As preposições expressam
lugar ou posição, direção, tempo, maneira (modo), e agente (ou instrumento).
8. PREPROSIÇÃO
LÍNGUA ESTRANGEIRA - INGLÊS
15
WHERE = onde
Where are you going tonight?
The author’s main purpose in this paragraph is to Hence, social networking services like Facebook can
be chosen as the platform to teach ESL writing. Social
a. talk about the growing role of some countries in networking services can contribute to strengthen rela-
the spread of English in world affairs. tionships among teachers as well as between teachers
b. explain the process of changing which occurs and students. Besides, they can be used for teachers and
when a language becomes international. students to share the ideas, to find the solutions and to
hold an online forum when necessary. Using social ne-
c. raise questions about the consequences posed to
tworking services have more options than when using
a language when it becomes international.
communication tools which only have single function,
d. alert to the imminent rise of emergent countries such as instant messaging or e-mail. The people can
and the replacement of English as a world langua- share interests, post, upload variety kinds of media to
ge. social networking services so that their friends could
find useful information (Wikipedia, 2010).
LÍNGUA ESTRANGEIRA - INGLÊS
18
(Adapted from: YUNUS, M. D.; SALEHI, H.; CHENZI, C. English Lan- 5. (PREFEITURA DE CABO DE SANTO AGOSTINHO
guage Teaching; Vol. 5, No. 8; 2012.) - PE - PROFESSOR II – INGLÊS - IBFC – 2019)
Das opções a seguir, aquela que se configura como o THE ARAL: A DYING SEA
melhor título para o Texto III é:
The Aral Sea was once the fourth biggest landlo-
a. Advantages of Integrating SNSs into ESL Writing cked sea in the world – 66,100 square kilometers of
Classroom surface. With abundant fishing resources, the Sea
b. Using Communication Tools Which Only Have Sin- provided a healthy life for thousands of people.
gle Function
c. Facebook Assists the Teachers to Connect with The Aral receives its waters from two rivers – the
Their Students Amu Dar’ya and the Syr Dar’ya. In 1918, the So-
d. Using Social Networking Services to Communica- viet government decided to divert the two rivers
te with Colleagues and use their water to irrigate cotton plantations.
These diversions dramatically reduced the volume
of the Aral.
4. (PREFEITURA DE CABO DE SANTO AGOSTINHO
- PE - PROFESSOR II – INGLÊS - IBFC – 2019) As a result, the concentration of salt has doubled
and important changes have taken place: fishing
Leia a tira em quadrinhos e analise as afirmativas industry and other enterprises have ceased: salt
abaixo. concentration in the soil has reduced the area avai-
lable for agriculture and pastures; unemployment
has risen dramatically; quality of drinking water
has been declining because of increasing salinity,
and bacteriological contamination; the health of
the people, animal and plant life have suffered as
well.
a. holiday
b. holidays
c. holidaies
d. holidayes
a. childs
b. childes
c. childen
d. children
a. tooths
b. toothes
c. teeth
d. teeths