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3S SEL LUIZ VIANA

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Identificação
Uma placa de identificação fica situada do lado de fora da unidade, na porta do painel de
controle. Essa placa de identificação inclui informações como: modelo, número de série,
características elétricas, peso e quantidade de refrigerante; como também outros dados
pertinentes da unidade. Uma segunda placa de identificação pequena (de metal), situada acima
da porta de acesso ao painel de controle também indica: modelo, número de série e peso de
unidade.
Quando ocorrer a necessidade de substituir alguma peça, consulte o modelo, número de série e
número DL (se aplicável) que consta na placa de identificação da unidade.
A placa de identificação do compressor Scroll fica alojada em seu corpo.
OBS: No SIVAM a placa supracitada é de papel devido ao CHILLER ser produzido especialmente
conforme codificação seguinte.

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Descrição do modelo
Todos os produtos da Trane são identificados por um caráctere-múltiplo. O número do modelo identifica um tipo
particular de unidade. Uma explicação do código de identificação alfanumérico é mostrada abaixo. Seu uso habilitará
o operador, instalador e engenheiros de serviço a definir a operação necessária a ser executada para sanar uma
pane e identificar componentes específicos.
Sample Model Number: CGAF - C30 4 A A B 0 D etc.

Digit Number: 1,2,3,4 5,6,7 8 9 10 11 12 13 +

Dígito 1,2 - Função da Unidade Dígito 9 -Capacidade de aquecimento Dígito 13, etc. (Diversos)

CG = Gerador Frio A = Padrão A = Conector p/comunicações (TCI)

B = Nenhuma Fita de Calor na Unidade

(Unidades 50Hz)

Dígito 3 - Tipo de Unidade Dígito 10 - Seqüência designada C = Sensor de Corrente do Compressor (CSM)

A = Condensador Refrigerado a ar Um = Controles de IntelliPak D = Disjuntor termomagnético

E = * Isoladores da Unidade - Neoprene P/S

Dígito 4 - Seqüência de Desenvol. Dígito 11 - Setpoint da Água de saída F = * Isolatores da Unidade - mola P/S

F = Sexto A = 40 - 50 F w/o Máquina Gelo G = Superheat / Subcooling

B = 30 - 39 F w/o Máquina Gelo H = Bypass de Gás

Dígito 5,6,7 - Capacidade Nominal D = 51 - 65 F w/o Máquina Gelo J = Módulo de BAS Genérico 0-5 VDC Input,

O.P Binário.

C20 = 20 TR E = 20 - 29 F w/o Gelo Máquina K = Unidade Acionária

C25 = 25 TR 1 = 40 - 50 F w Gelo Máquina M = * Interface Humana Remota

C30 = 30 TR 2 = 30 - 39 F w Gelo Máquina N = Módulo de BAS Genérico 0-10 VDC

Saída Analógica

C40 = 40 TR 3 = 51 - 65 F w Gelo Máquina P = Potenciometro remoto p/Setpoint

C50 = 50 TR 4 = 20 - 29 F w Gelo Máquina Q = * Sensor de Zona (Reajuste da temp da

C60 = 60 TR S = Especial solução) P/S

R = Fase / Monitor de tensão

S = Especial

Dígito 8 - Alimentação elétrica Dígito 12 - Aprovação da Agência T = * Chave de Fluxo P/S

E = 200/60/3 P/S * * * 0 = nenhum V = Serpentina de Cobre no Condensador

F = 230/60/3 P/S * * * 1 = UL/CSA W = * * Dampers automáticos de ambiente P/S

4 = 460/60/3 P/S * * * Y= * Ponte de interligações de comunicação

5 = 575/50/3 (IPCB)

9 = 380/50/3

D = 415/50/3 9 = Unidade estocada e empacotada

S = Especial *= Opções de instalação em campo

**= Opção de Fábrica ou instalada em campo

***= Disponível em Unidades encomendadas

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Placa de identificação do Evaporador

A placa de identificação do evaporador fica situada no topo de seu “barril”, perto do tubo de saída
de água. A palavra "Placa nominal" é matrizada no isolamento, para consult-la remova a fita
adesiva existente, juntamente com o isolamento. Após anotar as características recoloque o
isolamento.

Descrição de unidade
Antes da remessa, cada unidade é testada a procura de vazamentos, desidratada, carregada
com fluido refrigerante e óleo de compressor e os testes são feitos partindo a máquina através de
seu próprio Painel de Controle.
Cada unidade é equipada com compressores tipo scroll. Os compressores são fixados em
paralelo e utilizam um sistema de distribuição de óleo passivo para manter o mesmo nível de óleo
em cada cárter.
As aletas da serpentina do condensador podem ser de cobre ou alumínio (no projeto SIVAM
foram empregadas aletas de cobre), que são mecanicamente unidas às tubulações de cobre. A
unidade possui venezianas (grelhas) de proteção que funcionam como um pré-filtro para o ar que
entra no condensador.
O evaporador do tipo shell-and-tube usado em cada CHILLER é fabricado conforme padrões da
ASME. Cada evaporador é separado completamente e equipado com uma conexão de dreno. Os
sensores de temperatura de água gelada ficam situados e no retorno e na saída de água gelada
do evaporador.
São instalados na linha de líquido de cada circuito frigorígeno, uma válvula solenoide, filtro
secador, visor de líquido, válvula de expansão termostática, e válvulas de serviço.
Ilustração frontal do gabinete da unidade aberto.

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Válvulas de expansão termostática.

PN EK305S 50 TR
PN EK417S 60TR

Sensor de temperatura, pressostatos, válvulas de serviço e filtros secadores.

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SOLENOID; COIL 120V, 17 - 12W, 50/60
Hz (type AMG) PN X13320323-61-7

Visores de líquido, solenoides para recolhimento do gás e filtros secadores.

O controle para estas unidades é um sistema microprocessado que consiste em uma rede de
módulos interligados chamados Módulos de Controle da Unidade (UCM). O acrônimo UCM é
extensivamente usado ao longo deste documento quando nos referimos ao sistema de controle.
Estes módulos são compostos por controles algoritmos proporcionais/integrais, que executam
funções específicas controlando as operações da unidade, tais como a temperatura de água
gelada (setpoint) que deixa o evaporador, e as fases de controle de capacidade que são
alcançadas inserindo ou retirando compressores.
Estes módulos estão montados no painel de controle e recebem e enviam sinais aos
componentes internos ao equipamento. Eles recebem e interpretam informações de outros
módulos da unidade, de sensores, de painéis remotos e os aplica em saídas digitais para resfriar
a água do evaporador.
A seguir temos a ilustração dos principais componentes do painel de controle seguidos da
ilustração dos módulos de controle.

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Na sequência nós temos: módulo interface de comunicação TRANE, módulo de controle GBAS
0 –10V, módulo de superaquecimento/subresfriamento e módulo sensor de corrente.

MODULE, 0-10DC GENERIC MODULE, CURRENTE


BLDG SENSING
PN: X13650628017 REV C PN: X13650629017
REV A/50-173601C

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Este é o módulo (MCM) responsável pelo controle dos compressores(circuito duplo).

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Módulo de Interface Humana (Hi - Standard)
O módulo de Interface Humana permite o operador a ajustar os parâmetros operacionais da
unidade usando um teclado complementar de 16 teclas para inserção de dados. Duas linhas de
uma tela de LCD com 40 caracteres fornecem informações de estado da unidade e exibem
também parâmetros opcionais para o operador fixar ou modificar os valores setados de
operação.
MODULE, LOCAL CLD2 –
CHILLER(Modulo Intarce Humana)
PN: X13650779-01-0 REV A ou
PN-6400-1023-01
Obs; verificar o CI nº 6200-0121-13
Ou CI nº 6200-0121-16
Ou CI nº 6200-0121-22

O nº 6200-0120-26 não funciona

Ilustração do módulo de interface humana.

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Módulo Gerador de frio (GCM - Standard)

O Módulo Gerador de Frio (GCM) baseado nas informações que recebe de outros módulos e
componentes, tais como: sensores, painéis remotos e sinais externos, energiza os componentes
da unidade de forma a absorver mais ou menos calor do refrigerante secundário (água). Assim,
baseado nas informações recebidas, este módulo inicia a operação da unidade.
Ilustração do módulo gerador de frio: P2 - Alimentação 24VAC
PN X136506300-17 J2 (3e4)
Local hi comunication loss
Reset Auto
IPC
J1 (1e2)

P4 - Solenóide da linha de
líquido CKT 01
J4 (1e 3)
Low press control open ckt
01
P23 Reset Manual

P6 - Solenóide da linha de
líquido CKT 02
J6 (1e 3)
Low press control open ckt
02
P23- Conexão para
Reset Manual
ajuste remoto do
setpoint By Pass de gás
J3(7-8) J8 (1e3)

P33- Temperatura da P14- Saída de alarmes


solução na entrada do J14 (1, 2 e3)
evaporador
J3(2-3) P14- By Pass CKT01
Evap Solution Flow loss (baixa temp ambiente)
J14 (5 e7)

P14-Controle acionamento
da bomba de H2O
P25- Temperatura J14 (11 e 9)
da solução na saída
do evaporador
P16- Máquina de gelo
J5(1-2)
J16 (1, 2 e3)
Low Leaving Soln
Cutout Temp
P18- Bay Pass CKT02
(baixa temp ambiente)
P35- Temperatura J18 (1e3)
definida ICS Zone Temp
J5(4-5) P20- Controle ICS
(NA+NF)
J20 (1, 2 e 3 )
P45- Sensor de temp de ar P27: J27(3-4)- Parada de emergência, J27(1-
na entrada do condensador 6)- Auto/Stop externo,J27(6-5) Iniciar J11- Saída para
J5(10- 11) Produção de Gelo,J27(7-8)- Chave de Fluxo. GBAS, informação
Alarm Lo Ambient Evap Alarm 1: Emergency Stop de status da tensão
Soln Pump Override Alarm 2 Evap Solution Flow Proving
Reset Auto Switch
Curso Irradiado de Climatização do SIVAM. Página 11 de 57 1-Cor Azul Não Gera Alarm
2-Cor Verde Não usa
3-Cor Vermelha Gera Alarm
MODULE, MULTIPLE COMPRESSOR
PN: X13650624020

MCM - Módulo de controle dos compressores: (SCM - Circuito Único & MCM - Circuito
Múltiplo)
Este módulo ao receber um pedido para "resfriar", energiza os compressores apropriados e os
ventiladores do condensador. Ele é o responsável por monitorar a operação do compressor
através da informação que recebe de vários dispositivos de proteção.

P12- Low ambiente Ilustração do módulo de controle dos compressores


Damper #1 J12(18-19) P12- Comp Estagio 1, J12(9-11)
P18- FAN 1B, J18(9-11)
P2- Alimentação P12- Comp Estagio 3, J12(5-7)
MCM Comunication P18- Comp Estagio 2, J18(5-7)
Failure P12- FAN 1A, J12(1-3)
P18- Comp Estagio 4, J18(1-3)

P26- FAN 2A J26(13-15)

P26- FAN 2B J26(9-11)

P12-
Low
ambiente
Damper
#2
J12(14-
P27- Temp da linha
15)
de líquido #2 J27(6-7)

P27-Temp da linha de
líquido #1 J27(2-3)

MCM Comunication
Failure

P23-Temp sucção #1 Obs.: # significa ckt.


J3(2-3) P63- Baixa Pressão #1
Suction Sensor J3(17-18)
Low Press Control Open P93 Alarm Baixa Pressão #2
failure #1
#1

P33 Temp do Condensador #1


J3 (6-7) P93- Retrosinalização de
Cond Temp Sensor Failure #1 Contator Fechado dos
P73-Temp de sucção #2
J13 (2-3) Comp.#2 J3(10-11)
Suction sensor Failure #2 P83 Cond Temp Compressor Trip #2
P43 Retrosinalização de Contator Sensor Failure #2
Fechado dos Comp #1 J3 (10-11)
Compressor Trip #1

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Módulo genérico do Sistema de Automatização de Edifício (GBAS – 1U98)
(Opcional - usado com Non-Trane Sistema de Controle de Prédios).
O Módulo de Sistema de Automatização de Edifício Genérico (GBAS) permite que se
construa um sistema de controle para se comunicar com a unidade e aceita setpoints
externos, em forma de valores de tensões analógicas (O – 5 VDC ou 0 - 10 VDC) e um
comando digital para limite de demanda. Cinco (5) saídas digitais estão disponíveis em
módulos de 0 - 5VDC. Uma (1) saída digital e quatro (4) saídas analógicas estão
disponíveis nos módulos de 0 - 10VDC. O módulo existente nos Sítios é o GBAS 0 –
10VDC.

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MODULE, 0-10DC GENERIC BLDG
PN: X13650628017 REV C
Limite de demanda AI “3”- 0 a 10VDC

AI “2”- 0 a 10VDC
Não Gera Alarm AI “4”- 0 a 10VDC
AI “1”- 0 a 10VDC
P1- IPC
J1(3-4)
Alarm; GBAS 0-
10 Module Com
Fail
Obs não derruba
chiller

P2- Alimentação 24VAC


J2(3-4)
Alarm; Gbas 0-10 vdc
Module Com Fail
Obs; não derruba chiller

Diagnósticos ativos

AO”4”- Temp de ar na
entrada do condensador AO”1”- Temperatura de
saída da solução
AO”3”- Estágio atual de capacidade
AO”2”- Temperatura de entrada da solução

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Módulo Sensor de Corrente (CSM – 1U90 - Opcional)

2 (dois) transformadores de corrente localizados no circuito de força de cada um dos


compressores monitoram a corrente de duas fases dos compressores. Essa informação é
enviada ao CSM e pode ser acessada no display através do menu do "Compressor
Status" do Módulo de Interface Humana.

IT8- Comp B, FASE C


IT6- Comp A, FASE B

MODULE, CURRENTE SENSING


PN: X13650629017 REV A/50-173601C
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IT7- Comp B, FASE A IT5- Comp A, FASE A

J1- IPC

Alimentação 24 VAC
IT12- Comp D, FASE C VVAC
IT9- Comp C, FASE B
IT10-Comp C, FASE
IT11- Comp D, FASE A

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Módulo de Superaquecimento & Subresfriamento (SSM – 1U91 - Opcional).

Este módulo monitora o superaquecimento e o subresfriamento do sistema em operação,


pelo uso de transdutores de pressão e sensores de temperatura na linha de líquido e na
linha de sucção. A informação que é enviada ao SSM pode ser acessada no menu
"Compressor Status" exibido pelo Módulo de Interface Humana.

AI”3”- Pressão na linha de líquido CKT2 AI”2”- Pressão na sucção CKT1

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AI”4”- Pressão na SUCÇÃO CKT2 AI”1”- Pressão na linha de líquido CKT1
JUMPER

IPC- Comunicação

Alimentação 24VAC
Alarm; Super
Heat/Sub Cool
Modulo Comm Fail
(Reset auto)

Dispositivos de entrada & Funções do sistema

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As descrições dos dispositivos de entrada básicos seguintes usados dentro da rede do
UCM são para familiarizar o operador com a função deles e como eles se conectam com
os vários módulos. Observe o diagrama elétrico da unidade para as conexões específicas
do módulo.
Lead/Lag (Padrão)
Quando Lead-Lag está habilitado, para cada capacidade requerida, o GCM começará a
partir os compressores em uma seqüência onde o primeiro será aquele que possuir:

 O menor número de partidas; e/ou

 O menor tempo de funcionamento (se o número de partidas for igual).


A cada pedido de subtração de capacidade, o GCM começará desligando os
compressores que tenham:

 O maior tempo de funcionamento; e/ou

 O menor número de partidas (se o tempo de funcionamento for o mesmo).


Quando é exigido maior capacidade e um compressor não consegue partir por qualquer
razão que seja, o próximo compressor disponível que contenha os critérios especificados
será ligado.
Em unidades de circuito duplo, quando é exigida a entrada de um segundo compressor, o
compressor que entrará em funcionamento não será o do mesmo circuito, ou seja, um
compressor em cada circuito partirá antes que qualquer compressor adicional de um
mesmo circuito parta. Quando, em operação, ocorrer o estágio de funcionamento onde
três compressores estiverem em operação e for necessário desligar um deles, a lógica
desabilitará o compressor que estiver no circuito que esteja com o maior número de
compressores operando.
Quando o UCM entra em uma rampa crescente de ganho de potência (em unidades de
circuito duplo, 40 a 60 TR), a seqüência de partida será A-C-B-D e a sequência de
desligamento será D-B-C-A.

Controle de Perda de Fluxo do Fluido Refrigerante (Pressostato de Baixa)


É feito através de uma entrada digital (pressostato de baixa pressão) situado nas linhas
de sucção próximo aos compressores scroll.

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Os PB (pressostatos de baixa e de corte) são projetados para abrir se a pressão de
sucção se mantiver abaixo de 35 ± 4 psi ou chegar a 7 ± 4 psig rapidamente; e seu
rearme ocorre quando a pressão alcança o valor de aproximadamente 44 ± 4 e 22 ± 4
psig respectivamente. Se o PB abre após a partida de um compressor, todos os
compressores que operam naquele circuito serão parados imediatamente e
permanecerão desligados por um mínimo de três minutos.
Se o contato de um PB está aberto quando um compressor é solicitado a partir, nenhum
dos compressores daquele circuito estará habilitado a entrar em operação. Se esta
situação ocorrer, os compressores serão desativados e ocorrerá um diagnóstico cujo
reset é feito manualmente.

PRESOSSTATO DE BAIXA PRESSAO CONTROL, LOW


PRESSURE 7 OP / 22 CL 1/4 FEMALE FLARE (PS80-02-0094 072-
007) PN:X13200266-03 OU CNT-02858(N TRANE)

PN; X1902028904
PN:X13790196010
PRESSOSTATO DE BAIXA PRESSAO SWITCH;
PRESS-LO 45 OP / 60 CL.25 FFL 185" LEADS W /
1/4 INS PN:X13200053-02 OU CNT-00641(PN
TRANE)

Ilustração do transdutor de pressão/temperatura e do sensor de temperatura.

Sensores de Temperatura de condensação (vapor saturado)


São dispositivos de entrada analógica, selecionados de acordo com a curva de
temperatura do condensador. São montados bem próximo à serpentina do condensador.
Eles monitoram a temperatura de saturação do refrigerante (vapor saturado) dentro da
serpentina dos condensadores e são conectados ao módulo do compressor MCM. Como

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a temperatura de saturação do refrigerante varia devido às condições operacionais, os
ventiladores do condensador são ligados ou desligados conforme a exigência de se
manter pressões operacionais aceitáveis.

Ilustração do sensor de temperatura de vapor saturado.

Controle da pressão de vapor saturado (Padrão)


O controle da temperatura do fluido refrigerante no condensador (linha de alta
temperatura e alta pressão) é feito através da monitoração da temperatura de saturação
do refrigerante (vapor saturado). Quando ocorre uma elevação de temperatura (acima
dos valores previstos) no condensador e é necessária a partida de mais compressores,
fazendo com que a temperatura atinja um valor limite, o módulo do compressor (MCM)
inicia a seqüência de partida dos ventiladores do condensador. Se os ventiladores
operacionais não puderem trazer a temperatura de condensação para dentro da faixa de
controle, mais ventiladores serão colocados em funcionamento. Quando a temperatura
de saturação do condensador cair e alcançar o limite inferior da faixa de controle, os
ventiladores serão desligados em seqüência. O tempo mínimo para partida/parada dos
ventiladores de um condensador é de 5.2 segundos. Se o sistema está operando em um
determinado estágio de ventiladores, abaixo de 100% por 30 minutos, e a temperatura de
vapor saturado (condensador) está sobre o ponto de eficiência estabelecido, mais um
estágio de ventiladores será somado. Se a temperatura de vapor saturado do
condensador sofrer queda e ficar abaixo do ponto de eficiência estabelecido, o controle
manterá o estágio operacional de ventiladores presente. Se um estágio de ventiladores
ciclar quatro vezes dentro de um período de 10 minutos, ele o ligará e o manterá ligado
até um limite de tempo mínimo estabelecido para evitar uma ciclagem. Utilizará este novo
"limite baixo" de temperatura durante uma hora para reduzir a ciclagem dos ventiladores.

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HELICE PN; FAN 01516

Rolamento do motor
MOTOR VENTILADOR 1HP
PN 6203Z
PN; X70670175
MOTOR VERTILADOR 3/8 HP
PN;X 70670169010
Alternado PN;MOT-01229

Ilustração dos ventiladores do condensador.

Controle de alta pressão (pressostato de corte- padrão)


Os controles de Alta Pressão ficam situados nas linhas de descarga próximo aos
compressores scroll, eles são projetados para abrir quando a pressão de descarga
chegar 405 ± 7 psig e fechar quando a pressão de descarga atingir aproximadamente

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300 ± 20 psig. Porém, se isso ocorrer os compressores do circuito em questão são
desligados e será necessário um reset manual para que voltem a operar novamente.

COMPRESSOR, TRANE CSHA-093K-0*00 COMPRESSOR, TRANE CSHA-150K-0*00,15


PN: COM06426 TONS
PN: COM06438
COMPRESSOR, TRANE CSHA-140K-0*00,14
TONS
PN: COM06434

À esquerda temos a ilustração do pressostato de corte por alta pressão.

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PRESSOSTATO DE ALTA PRESSAO CONTROL; HI
PRESSURE 405 OP / 300 CL 25FFL 185"LEADS W 1/4
(PS80-01-0064) PN:X13210029-03 OU CNT-00607(PN
TRANE)

Pressostato de corte por alta pressão.

Status/Alarmes de saída (Padrão)

É uma função interna do módulo de controle GCM e fornece:

 Sinais diagnósticos para a Interface Humana de Alarmes LED.

 Controle da saída digital de Alarmes.

 Controle das saídas digitais no módulo GBAS para informar o estado operacional
e/ou as condições dos diagnósticos.

Circuito de Parada do compressor (Padrão)


Os compressores scroll são protegidos através de disjuntores termomagnéticos no
circuito de força que interrompem a alimentação dos compressores se a corrente exceder
os valores pré-estabelecidos (na temperatura ambiente de 25°) e a abertura do disjuntor
é retrosinalizada através de um contato auxiliar existente na chave contatora do circuito
de força do compressor (pág. 28), gerando alarme no IHM.

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PN:X13050337-45
PN:X13050337-44

CONTATORA; 3P, NO,63A, 50/60HZ, COM SWITCH AUXILIAR


MOD:42DE35AF373RGR PN:X13070289020 MARCA FURNAS OU SIMILAR

CONTATORA; 3P, NO,93A, 50/60HZ, COM SWITCH AUXILIAR


MO:42FE35AF373RGR PN: 42fe35af373rgr

Ilustração dos disjuntores e dos contatores dos compressores.

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Ilustração do contato de retrosinalização
dos compressores.

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Termostato do Motor do compressor (Padrão).
Um termostato esta presente no motor de cada compressor scroll. Cada termostato é
projetado para abrir se a temperatura do motor exceder aproximadamente 105 ºC. O
termostato resetará automaticamente quando a temperatura alcançar aproximadamente
83 ºC. O termostato poderá abrir se houver ciclagem do compressor, perda de carga do
refrigerante, temperatura de sucção elevada ou se o compressor partir com sentido
invertido. Durante a partida de um compressor, se o módulo de compressor (MCM)
detecta um problema no termostato de segurança, ele desativa os compressores
operacionais naquele circuito e gera um diagnóstico de reset manual.
O acesso a este termostato é através da caixa de ligações do motor Scroll.

Caixa de ligações do compressor.

Parada do compressor por baixa temperatura ambiente (Padrão)


Quando a parada do compressor por baixa temperatura é habilitada, os compressores
não são permitidos operar se a temperatura do ambiente externo estiver abaixo do

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setpoint estabelecido. A operação do compressor é habilitada quando a temperatura
chegar a 2,7 ºC acima do setpoint estabelecido. O setpoint e a opção de
habilitar/desabilitar são programáveis através da Interface Humana (IHM) dentro do
painel de controle de unidade. O setpoint padrão é setado em -1 ºC.

Monitor de Tensão (Opcional)


Os diagnósticos de sobretensão e subtensão são ativados quando o valor de tensão na
alimentação atinge 10 % acima ou abaixo, respectivamente, do valor nominal de placa
estabelecido para a unidade.
Um diagnóstico de subtensão é ativado quando a tensão na alimentação atingir um valor
10 % abaixo do valor nominal de placa da unidade.
O UCM impede que o compressor parta e opere em sentido contrário através de uma
proteção contra inversão de fases.
Nota: A unidade possui cabos conectados ao GCM que assim monitora a correta
seqüência de fases da alimentação. Observe sempre a polaridade dos cabos
elétricos internos durante os procedimentos de manutenção.
Quando esta carta está instalada na unidade, podemos se necessário monitorar a tensão
no equipamento através do submenu "General System Status" exibido pelo Módulo de
Interface Humana.
OBS: OS EQUIPAMENTOS DOS SÍTIOS NÃO POSSUEM ESTA CARTA!!!
Proteção contra ciclagem (Padrão)
Se a operação do compressor é suspensa por alcance da temperatura de setpoint do
refrigerante secundário, um período mínimo de três minutos é necessário para que o
compressor em questão volte a ficar habilitado a funcionar. Este tempo de 3 minutos é
setado em aplicações de climatização voltadas para o “conforto”, em aplicações que
exigem, por exemplo, bruscas mudanças de temperatura e, portanto são caracterizadas
como “processo” o tempo mínimo requerido é de 1 minuto.
Controle de partida a plena carga (Load Limit) (Padrão)
Em cada partida do sistema o controle do GCM passa por uma transição "Loop
Stabilization" e em qualquer dos dois sistemas seja o de "Processo" ou de "Conforto", se
a temperatura da solução na saída (LST) for superior ao setpoint programado do Hot
Start Load Limit (HSLLS), o último compressor em cada circuito será impedido de sair até
que a temperatura da solução abaixe 2,7ºC abaixo do HSLLS.
Se o intervalo de tempo para o "Hot Start Limit" decorrer antes do LST alcançar 5ºC
abaixo do HSLLS, o controle imediatamente transita para o modo de Operação Quente
"Hot Operation mode".
O modo de Operação quente "Hot Operation" é programável para:

1. A unidade não funcionar fora do limite de capacidade, iniciando-se um diagnóstico de


informação até que o LST caia para 2,7ºC abaixo do HSLLS.

Curso Irradiado de Climatização do SIVAM. Página 30 de 57


2. A unidade trabalhar a 50 % da capacidade (um compressor por circuito), iniciando-se
um diagnóstico de reset automático até que o LST caia para 2,7ºC abaixo do HSLLS.
3. Desligar todos os compressores e iniciar um diagnóstico de reset manual.

Proteção interna para Perda-de-fluxo do refrigerante secundário (Padrão)


Através do sensor de temperatura LST (Sensor de Temperatura de Saída da solução que
é conectado diretamente a placa do GCM através do conector J5 - 1 e J5 - 2), e EST
(Sensor de Temperatura de Entrada da solução que é conectado diretamente a placa do
GCM através do conector J3 -13 e J3 -14), é garantida a proteção para perda de fluxo
para a unidade.
Quando houver uma demanda de carga que exija maior potência, o GCM compara o EST
ao LST. Se o EST estiver 1,1ºC ou mais abaixo do LST o chiller é parado e um
diagnóstico de reset manual é iniciado. Este comando tem prioridade sobre todos os
outros comandos recebidos pelo GCM.
A chave de fluxo de água gelada externa não é exigida para promover a proteção de
perda de fluxo.
Parada de emergência (Opcional)
É realizado quando o cliente faz uso de uma entrada digital externa para jampear os
pontos 16 e 17, que estão disponíveis na placa de bornes 1TB4 e que por sua vez são
conectados ao GCM. A unidade será desligada imediatamente quando os contatos forem
abertos.
OBS: Em condições normais de operação, estes dois pontos ficam jumpeados. A parada
de emergência é um comando que possui prioridade sobre todos os outros comandos
que o UCM recebe. Um diagnóstico de reset manual acontecerá e uma indicação que
mostra que a unidade foi desligada devido a uma Parada de Emergência será exibida no
Módulo de Interface Humana (IHM).
Auto/Stop externo (Opcional)
A unidade pode ser desligada/ligada remotamente através de uma entrada digital (bornes
18 e 19 da borneira 1TB4 presente no Chiller), podendo até mesmo ser acionada através
de um circuito simples de comando conectado a estes bornes que levam a informação ao
GCM. Quando o contato abre (o jumper é desfeito, e a unidade é comandada a parar), a
unidade desligará o estágio de compressores que estiver operando juntamente com a
bomba de água gelada (se este recurso estiver sendo utilizado) e exibirá a mensagem
STOP EXTERNAL no display do modulo de Interface Humana (OBS: a bomba de água
gelada será desligada neste caso somente se a função CHILLER SOLUTION PUMP
OUTPUT RELAY estiver sendo utilizada, o que não é o caso do sistema implantado no
projeto SIVAM, pois no projeto o responsável por parar a bomba é a automação do
SSAC). Quando o contato for fechado (comando ligar Chiller), a unidade entrará
normalmente em funcionamento.
O comando vindo da entrada de Auto/Stop Externa opera da mesma maneira que a tecla
STOP/AUTO, presente no modulo de Interface Humana da unidade. Porém, a tecla de
Parada (STOP) presente no módulo da unidade tem prioridade sobre todos os outros
comandos de parada.

Curso Irradiado de Climatização do SIVAM. Página 31 de 57


Nota: Se a tecla de parada (STOP) for pressionada no módulo de Interface Humana
presente na unidade, nenhum comando de partida remoto conseguirá colocar a
máquina em funcionamento até que a tecla (AUTO), presente no painel de controle
da unidade, seja pressionada.
Um comando de partida (AUTO) só é permitido se nenhum diagnóstico de maior
prioridade está presente.

Alrm: Compressor trip ckt 1 e 2 Chave do Trafo Alimentação do


Reset MANUAL derruba chiller PLC Interface humana Reset de
Alarm

Chave do trafo secundário.


Alarm: Compressor Trip
FUSE; NOM-TIME DELAY, 250VAC, MTH-6
Ckt 1 e 2
6A 250V TYPE MTH
Reset MANUAL derruba
chiller

FUSE; MIDGET TYPE, 15A, 500V


FNQ-15
Alarm:
Compressor Trip
Ckt 01

Alarm:
Compressor Tip
Ckt 02

Alimenta 3 trafos
Primário
Pequenos

Ilustração dos terminais de entrada/saída de comandos da unidade. Da esquerda para a


direita temos: 1TB4, 1TB5 e 1TB17.
Alimenta Trafo Alimenta Trafo Grande
Alarm: Compressor Trip 1 e mais os 3 Trafos Chave de Fluxo Liga Chiller Alarm Diagnóstico
2 pequenos 8e9 18 e 19 5e6

Curso Irradiado de Climatização do SIVAM. Página 32 de 57


Chave de fluxo (Opcional)
Quando uma chave de fluxo externa é instalada no sistema e o GCM comanda a partida
da bomba de água gelada e o contato da chave permanece por mais de 6 segundos
aberto (informando que não há fluxo), um diagnóstico de reinicialização automático será
iniciado. Se nenhum compressor estiver em funcionamento, eles serão desabilitados a
partir. Se ocorrer falta de fluxo e os compressores estiverem operando, eles serão
desligados. Uma vez restabelecido o fluxo, a operação da unidade será habilitada. Os
terminais para a conexão dos contatos desta chave estão na placa 1TB4, nos pontos 8 e
9, que levam informação ao GCM.

Ilustração da Chave de Fluxo a esquerda,


e de seu contator auxiliar.

Curso Irradiado de Climatização do SIVAM. Página 33 de 57


CONTACTOR; 25A/600V, 220-V COIL
PN: 42BF35AF

Recomendações finais para as conexões hidráulicas:


1. Toda a rede hidráulica deve ser completamente inundada antes de fazer as conexões
finais da chave de fluxo, afim de que grande parte do ar seja expulso da tubulação.

Curso Irradiado de Climatização do SIVAM. Página 34 de 57


Nota: Se uma solução ácida comercial for usada para lavar as tubulações de água
do sistema, é necessário construir um bypass temporário no evaporador do chiller
para evitar danos internos.
2. Conecte o tubo de água ao evaporador do Chiller.
3. Instale o ponto de dreno (se nenhum dreno estiver instalado) e assegure que a
válvula de dreno esteja fechada.
4. Enquanto a tubulação é preenchida pela solução, purgue o ar do sistema pelos
pontos mais altos.
Nota: Para prevenir o equipamento contra possíveis danos, não use no sistema
água sem tratamento.

Ilustração das conexões hidráulicas do Chiller.

Instalação elétrica

Curso Irradiado de Climatização do SIVAM. Página 35 de 57


O layout de localização da entrada de energia elétrica da unidade esta presente na
ilustração abaixo (figura 3-2). Assegurar que a instalação elétrica de alimentação da
unidade esteja corretamente dimensionada e instalada, e para isso siga as diretrizes
esboçadas abaixo.

Nota: Todas as instalações elétricas têm que estar em conformidade com a NEC, e
também com os regulamentos locais.
Curso Irradiado de Climatização do SIVAM. Página 36 de 57
Verifique se a alimentação disponível é compatível com as especificações de placa da
unidade. A tensão de alimentação disponível deve estar dentro de 10 % da tensão de
placa da unidade. Use somente condutores de cobre para as conecções trifásicas da
unidade.

UTILIZE SOMENTE CONDUTORES DE COBRE!


OS TERMINAIS NÃO SÃO PROJETADOS PARA ACEITAR OUTROS TIPOS DE
CONDUTORES.
A não observação desta recomendação pode causar danos ao equipamento.

Disjuntor de proteção do equipamento e manopla de abertura da porta do painel de


controle.
Unidades que não possuem fusíveis
instalados de fábrica, vêm equipadas com um
disjuntor de proteção externo. Isto permite ao
operador desconectar a energia da unidade
sem ter que abrir a porta de painel de
controle. A ilustração do disjuntor
termomagnético geral da unidade é mostrada
ao lado, e as três posições da chave são
citadas abaixo:
"ON" - Indica que o disjuntor está fechado,
permitindo que a unidade seja alimentada.
"OFF" - Indica que o disjuntor está aberto,
interrompendo a alimentação principal da
unidade.
"OPEN COVER/RESET" - Nesta posição a
chave desenergiza a unidade e permite que a
porta do painel de controle seja aberta.

PN:X1345018401

Curso Irradiado de Climatização do SIVAM. Página 37 de 57


Ilustração da manopla de manobra e abertura da porta do painel de controle da unidade.

ATENÇÃO:
Curso Irradiado de Climatização do SIVAM. Página 38 de 57
DESCONECTE TODA A ENERGIA ELÉTRICA INCLUINDO DISJUNTORES REMOTOS
ANTES DE INICIAR QUALQUER SERVIÇO NA UNIDADE, POIS OS TERMINAIS DA
LINHA DE ALIMENTAÇÃO ESTÃO ENERGIZADOS, MESMO QUANDO O DISJUNTOR
ESTIVER NA POSIÇÃO "OFF".
Se a alimentação não for desconectada antes de se iniciar um serviço, o técnico
estará sujeito a acidentes fatais.

A porta estando aberta, a chave poderá ser manobrada para qualquer uma das posições
acima.
A porta pode ser aberta sem que necessariamente tenhamos que desligar o equipamento
e para isto devemos colocar a chave de fenda entre a manopla e o dedo polegar (existe
ai uma fenda, semelhante a de um parafuso) gira-la para a direita e levar a manopla para
a posição “OPEN” (isto impedirá que o mecanismo abra o disjuntor e desligue o
equipamento).
Observe a ilustração a seguir:

Instalação elétrica da Unidade:

Curso Irradiado de Climatização do SIVAM. Página 39 de 57


Um layout da instalação elétrica no campo é ilustrado na figura abaixo. Estes diagramas
são representativos e de aplicação padrão e só são para referência geral.
Sempre recorrer ao diagrama da instalação elétrica que acompanha a unidade para obter
informações específicas sobre as conexões.
Alguns dados de ligações elétricas são listados nas tabelas 01 e 02 logo adiante. O
equipamento elétrico deve ser protegido de corrente de curto circuito conforme
exigências da NEC. Os dispositivos de proteção devem ser dimensionados de acordo
com os dados elétricos contidos na placa de especificações elétricas da unidade.

Tabela 01:

Curso Irradiado de Climatização do SIVAM. Página 40 de 57


Tabela02:

Curso Irradiado de Climatização do SIVAM. Página 41 de 57


 RLA = RATED LOAD AMPERES (corrente nominal).

 LRA = LOCKED ROTOR AMPÉRES (corrente de partida).

 FLA = FULL LOAD AMPÉRES (corrente máxima para os ventiladores).


Recorra a "Tabela de dimensionamento de condutores por limite de condução de
corrente & as equações de dimensionamento de dispositivos de Proteção" para
determinar:
a. O condutor elétrico apropriado, baseado na "capacidade mínima de condução de
corrente" (MCA),
b. A "Máxima corrente com base na corrente de proteção" (MOP) do dispositivo.
c. O "o elemento fusível recomendado" (RDE).
1 . Se a unidade não é equipada de fábrica com um disjuntor termomagnético de
proteção, esta proteção tem que ser instalada pelo cliente no local da instalação e deverá
ser observado o Código Elétrico Nacional (NEC). Recorra as "tabelas de
dimensionamento para especificar os condutores elétricos e às Equações de
dimensionamento para dispositivos de proteção" (cálculo de DSS) para determinar a
correta especificação.
2. Faça as conexões da rede de alimentação no bloco de terminais 1TB1 e check o
disjuntor termomagnético instalado 1Sl4, dentro do painel de controle de unidade.
Recorra ao diagrama de conexões do cliente que acompanha a unidade para a
determinação dos pontos específicos.
3. Estabeleça o aterramento para a unidade conforme os códigos nacionais.

Instalação elétrica do circuito de controle


Antes de realizar a instalação de qualquer conector, consulte o diagrama para verificar os
locais de acesso elétricos da unidade. Instale os condutores de controle observando a
potência dos equipamentos conectados à tensão de 220 VAC.
ATENÇÃO!
ABRA TODAS AS PROTEÇÕES ELÉTRICAS ANTES DE INICIAR O SERVIÇO!
Como os transformadores de alimentação do controle/comando são montados na
unidade um de 115 V (1T1) e outros três de 24 V (1T2, 1T3, 1T4), não é necessário
instalar uma fonte de energia separada de 220/24 volts para o circuito de controle da
unidade.

NOTA: Recorra aos diagramas de instalação elétrica que acompanham a unidade.

Controles que utilizam 220 VAC

Curso Irradiado de Climatização do SIVAM. Página 42 de 57


Instale os condutores para o comando dos equipamentos de 115 volts e check o
transformador.

FUSIVEL DO MOTOR VENTILADOR


TRANSFORMER; 500VA, 346/380/415V PN: FRN-R-30 FRS-15
PRI., 115V SEC., 60HZ
H136547

Na figura acima podemos observar o transformador de comando de 220 VAC.

Controles que usam 24 VAC


No geral a tensão de 24VAC é empregada para a alimentação dos módulos de controle
da unidade. Ao lado da interface humana existem quatro transformadores com um
pequeno dispositivo de manobra.
Antes de realizar qualquer instalação, verifique os locais de acesso elétricos na unidade,
verifique também as tabelas para o dimensionamento dos condutores e:
a. Use somente condutores de cobre, a menos que haja outra especificação.
b. Assegure que a resistência dos cabos da instalação não excedam três (3)
ohms/condutor.

Curso Irradiado de Climatização do SIVAM. Página 43 de 57


Nota: Resistência maior que 3 ohms por condutor pode causar queda de tensão
suficiente para deixar o circuito inoperante.

c. Confira todos os condutores de alimentação inclusive o de aterramento.


d. Não utilize o mesmo conduto para instalar os condutores de comando/controle (24-
115VAC) juntamente com os de força (220-380VAC).
Instale os transformadores de comando de 24 VAC, observando a potência dos
equipamentos a serem alimentados pelo mesmo, tenha o cuidado de conferir a secção
transversal dos condutores de acordo com limite de condução de corrente.
Os componentes a serem alimentados/comandados podem incluir um indicador externo
de parada automática, por exemplo: um quadro sinótico.

TRANSFORMER; CURRENT 134-200A - 2.4


VAC NOMINAL 200V PRIMARY
PN : 019-0683-03

Transformadores de 24VAC, para a alimentação dos módulos de controle.

Curso Irradiado de Climatização do SIVAM. Página 44 de 57


Auto/Stop externo (Opcional)
Quando este contato abre, a UCM lê isto como um comando para tirar de operação o
chiller e começar o ciclo de desligamento das bombas (se esta função estiver habilitada).
Este circuito requer 2 condutores, 24 VDC cuja corrente máxima será 12 mA. Recorra ao
diagrama de ligações, para verificar os pontos de ligação.
Chave de Fluxo (6S1)
Instale um condutor próprio de aterramento para toda o circuito de controle, utilize os
parafusos de conexão de aterramento presentes dentro do painel de controle da unidade.

Controles que usam entradas/saídas analógicas DC


Antes de instalar qualquer condutor entre a unidade e os componentes que utilizam um
sinal DC input\output (analógico), consulte a Figura 3-2 para os locais de conexão na
unidade.
Nota: Resistência maior que 2.5 ohms por condutor pode causar divergências
na precisão dos controles.

Curso Irradiado de Climatização do SIVAM. Página 45 de 57


Condutores DC
Recomendações para controles que usam Links DC para Comunicação:
a. A fiação utilizada para comunicação dos componentes que utilizam tensão DC
deve ser protegida por cabo Belden 8760 ou equivalente. Conectado a somente
um ponto de aterramento de proteção.
b. Os condutores para comunicação de dados não devem exceder o comprimento
máximo que é de 5,000 pés.
c. Os cabos não devem ser instalados entre edifícios.
d. Não abrigue os condutores que transportam sinais DC próximo de condutores de
alimentação AC.
Compressor Inibe / Limite de KW
Quando uma unidade é equipada com GBAS (0-10V e/ou 0-5V) ou um módulo de TCI,
ela possui um contato remoto que pode ser instalado pelo cliente (5K89), que serve
para iniciar a função de limite de demanda. Quando o contato estiver "Aberto", o chiller
operará normalmente. Quando o contato fechar, a unidade será limitada à capacidade
operacional programada (25%, 50%, 75%, ou 100%). Quando o contato abrir, o Chiller
voltará a operar normalmente.
Conecte os condutores dos contatos normalmente abertos (NA) entre os terminais "1" e
"2" na placa de terminais 1TB17, do GBAS 0 - 10 Volt.
Notas do diagrama de conexões em campo para todas as Opções de Controle do
Sistema
NOTAS:

1. TODA A INSTALAÇÃO ELÉTRICA E DE COMPONENTES DEVE OBEDECER E ESTAR


EM CONFORMIDADE COM OS CÓDIGOS ELÉTRICOS LOCAIS.

2. VEJA AS CONEXÕES ELÉTRICAS E OBSERVE A SECÇÃO DOS TERMINAIS PARA A


ESCOLHA DE CONDUTORES PRÓPRIOS PARA O BLOCO DE TERMINAIS DA
UNIDADE PRINCIPAL (ITBL) E PARA O DISCONNECT SWITCH (lSl4).

3. REMOVA O JUMPER (ITB4-16 E lTB4-17) E UTILIZE, SE NECESSÁRIO, UM


COMANDO (BOTOEIRA) DE PARADA DE EMERGÊNCIA (5S71).

4. REMOVA O JUMPER (lTB4-18 E lTB4-19) E UTILIZE, SE NECESSÁRIO, UM


"AUTO/STOP SWITCH" EXTERNO (5S67).

5. QUANDO EXIGIDO, INSTALE A CHAVE DE FLUXO (OPCIONAL) (6Sl) E/OU O


CONTATO AUXILIAR DE 5Kl.

6. SAÍDA DE ALARME PARA O DIAGNÓSTICO DE RESET MANUAL.

7. BLOCO DE TERMINAIS ITB16 SOMENTE É UTILIZADO COM O MÓDULO GBAS 0-


5VDC (IU51). CONTATOS PARA LIMITE DE DEMANDA (5K89) SÃO INSTALADOS
PELO CLIENTE.

Curso Irradiado de Climatização do SIVAM. Página 46 de 57


8. BLOCO DE TERMINAIS lTB17 É UTILIZADO COM A INSTALAÇÃO DO MÓDULO GBAS
0-10VDC (lU98).

9. 5RT19 ICS SENSOR DE TEMPERATURA - UTILIZE BAYSENS016, BAYSENS017 OU


EQUIVALENTE.

Use o “check-list” abaixo para verificar se a unidade foi instalada corretamente e esta
pronta para operação. Faça todos os procedimentos descritos nesta seção antes de ligar
a unidade pela primeira vez.

 Desligue o disjuntor geral da unidade.

 Aperte todas as conexões, bornes e terminais elétricos da unidade.

 Assegure-se de que não haja obstruções para as correntes de ar do


condensador.

 Confira as pás dos ventiladores do condensador. Assegure que elas girem


livremente dentro do orifício do gabinete onde são instalados os
ventiladores e se estão fixadas com firmeza ao eixo do motor.
 Verifique se todas as válvulas de serviço do compressor, válvulas de
descarga e válvulas da linha de líquido estão instaladas e abertas em cada
circuito.
ATENÇÃO:

AS VÁLVULAS DE BLOQUEIO (SUCÇÃO, DESCARGA, LINHA DE LÍQUIDO E LINHA DE


ÓLEO) DEVEM ESTAR COMPLETAMENTE ABERTAS ANTES DE INICIARMOS A OPERAÇÃO
DA UNIDADE.

 Se as válvulas não estiverem completamente abertas antes da partida do


equipamento, pode ocorrer falha no compressor devido à falta de
refrigerante e/ou fluxo de lubrificante.

 Inspecione o interior da unidade para garantir que não tenha ficado


ferramentas e detritos da instalação/manutenção.

 Encha o sistema com água.

 Purgue o ar do sistema hidráulico nos pontos mais altos

 Purgue o ar do evaporador do chiller abrindo o ponto, situado no topo do


barril do chiller e depois o feche quando o evaporador estiver cheio de água.

 Uma vez o sistema estando cheio, inspecione todo o sistema hidráulico para
assegurar que não há vazamentos. Faça qualquer reparo, se necessário,
antes de continuar o START-UP.

Procedimentos de Pré-Start

Curso Irradiado de Climatização do SIVAM. Página 47 de 57


Desequilíbrio de tensão
Um sistema trifásico com excessivo desequilíbrio de tensão entre fases fará com que os
motores se aqueçam demais e eventualmente podem provocar falhas. O desequilíbrio
máximo de tensão permitido é de 2%. Meça e registre a tensão entre as fases 1, 2 e 3 e
calcule o valor percentual de desequilíbrio como segue:
% Desequilíbrio de tensão = (100 X AV – VD) onde;
AV
AV (Média aritmética das tensões) = (Volt 1 + Volt 2 + Volt-3) onde;
3
V1, V2 e V3 = Leituras de tensão de Linha
VD = Tensão de Linha que apresenta a maior diferença em relação a média das tensões
Exemplo: Se as leituras da tensão de alimentação fossem 221, 230, e 227, a
média da tensão seria:
(221+ 230 +227) = 226 Avg.
3
VD (tensão mais distante da média) = 221.
A equação de porcentagem de Desequilíbrio é:
(100 X 226 – 221) = 2.2%
226
Os 2.2% de desequilíbrio neste exemplo excede ao máximo valor admissível que é 2.0%.
Este desequilíbrio entre fases pode provocar um desequilíbrio total de corrente de até
20% o que resulta no motor em um aumento de temperatura (diminuindo sua vida útil). .
Desequilíbrio de corrente no compressor Scroll
Tipicamente, o desequilíbrio de corrente é associado a perda de eficiência para o motor,
temperaturas de funcionamento mais alta e perda de desempenho.
Na engenharia empregada nos motores dos compressores Scroll (Trane), a temperatura
operacional, eficiência, desempenho e confiabilidade foram levados em conta no
desempenho total do compressor.
O desequilíbrio de corrente em um compressor Scroll pode variar tipicamente de 4 a 15%
com a tensão de linha equilibrada. Este desequilíbrio acontece porque nem todas as
espiras vêem a mesma quantidade de ferro no estator. A discrepância de ferro dentro do
motor é uma exigência necessária para que possa haver circulação de óleo + vapor
superaquecido em seu interior, que o arrefecerá.
Para uma baixa tensão de operação e uma elevada carga, o desequilíbrio pode estar em
torno de 4%. Para uma tensão de operação alta e baixa carga operacional, o
desequilíbrio pode estar em torno de 15%. Se há suspeita de uma situação de

Curso Irradiado de Climatização do SIVAM. Página 48 de 57


desequilíbrio no compressor (circulação desigual de corrente entre fases) e o
desequilíbrio de tensão de linha não excede 2 %:
1. Desligue o disjuntor de alimentação da unidade.
2. Desconecte os terminais do compressor em questão.
3. Meça pelos terminais a resistência das bobinas do compressor.
A resistência medida em cada bobina não é tão importante quanto a variação obtida
entre os enrolamentos. A resistência medida pode variar devido à precisão do aparelho
de medição. Como a quantidade de cobre em cada enrolamento é praticamente a
mesma, a diferença entre os enrolamentos não deve exceder 7%.
Exemplo: Um compressor de 10 TR, 460 volt, 60Hz apresenta uma resistência de
enrolamento de 1.44 a 1.09 Ohms.
Faseamento elétrico
Ao contrário dos compressores tradicionais, os compressores Scroll são sensíveis ao
faseamento de sua alimentação. O próprio faseamento da alimentação da unidade é
crítico para a operação e confiabilidade do compressor.
O motor do compressor está interiormente conectado para girar à direita com o
faseamento da alimentação entrando na seqüência: A, B, C.
Antes de partir a unidade, o faseamento pode ser conferido e corrigido, se for o caso,
através do uso de um FASÍMETRO (indicador de seqüência de fases), seguindo os
passos abaixo:

 Abra o disjuntor que alimenta o bloco de terminais 1TB1.

 Conecte o indicador de seqüência de fases no bloco de terminais 1TB1.


Preto (fase A) para L1
Vermelho (fase B) para L2
Amarelo (fase C) para L3

 Feche o disjuntor ou o dispositivo de proteção do circuito que alimenta o bloco de


terminais da unidade 1TBl e confira no instrumento a seqüência que esta
instalada.

 Inverta as fases caso necessário.


Controle do Chiller para Aplicações de Conforto
O GCM controla a temperatura de solução na saída (LST), mantendo-a dentro de um
setpoint ajustável. Os compressores são colocados ou retirados de operação (On/Off)
conforme o valor de temperatura de saída (LST) da solução. Existe para isso dois
sensores de temperatura, ambos instalados no evaporador do equipamento.

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Sensor de temperatura da entrada do evaporador.

PN: X13790251-05

Sensor de temperatura da entrada do evaporador.

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SENSOR TEMPERATURA DE SAIDA DE AGUA EVAPORADOR
PN: X13790099-1 OU SEN-00737(PN TRANE)

Sensor de temperatura da saída do evaporador.


Cálculo da faixa de tolerância (histerese)
A taxa à qual são somadas ou subtraídas fases de capacidade é determinada por um
algoritmo de controle, a histerese de controle do GCM para aplicações de conforto é um
valor calculado com base no setpoint de resposta do controle, a diferença entre LSS
(Leaving Solution Setpoint) e LST, o número de degraus de capacidade, a variação de
temperatura do sistema (T), e o número de degraus de capacidade. A histerese de
conforto mínima é 0,5 ºC. A máxima histerese de conforto acima ou abaixo do LSS é 5 ºC
para uma unidade de dois estágios e 2,5 ºC para uma unidade de 4 estágios.
Quando o LST estiver dentro da histerese de controle, o cálculo é desconsiderado e
nenhuma resposta é iniciada. Quando o LST está fora da histerese e o valor do algoritmo
de controle calculado se iguala a 1, é iniciada uma rotina de adição de capacidade.
Reciprocamente, quando o valor do algoritmo de controle igualar a 1, uma rotina de
subtração de capacidade é iniciada. Uma vez que ocorre uma soma ou subtração de
capacidade e ocorre a partida ou parada de um compressor, o valor do algoritmo de
controle é reajustado a 0.

Proteção contra congelamento


O GCM impede que o fluido do evaporador se congele utilizando dois algoritmos
distintos. Um é o algoritmo de controle limite do evaporador que desliga o compressor se
violado; e o outro é o algoritmo de proteção por congelamento do evaporador que ativa
um diagnóstico de auto/manual se violado. A função de proteção contra congelamento
sempre operará desde que, a unidade esteja no modo Automático para o início normal de
resfriamento. Um diagnóstico de reinicialização manual acontecerá se todos os
compressores estiverem desligados devido à atuação de proteção de congelamento.

Curso Irradiado de Climatização do SIVAM. Página 51 de 57


Diagnóstico de Proteção de congelamento do evaporador
O integrado de proteção do evaporador por congelamento (EFZ) começará a atuar
quando a temperatura de entrada da solução estiver menor que o setpoint de
temperatura de saída. Uma vez que o EFZ integra até 30 Segundos, os diagnósticos
seguintes acontecerão:
1 . Se todos os compressores forem desligados, um diagnóstico é exibido
automaticamente. Todos os compressores serão impedidos de operar até que o LST seja
2ºC maior que o LLSC (setpoint de mínima temperatura de saída da água). Uma vez que
o LST atinge 2ºC acima do LLSC, a unidade permitirá a operação normal dos
compressores.
2. Se qualquer um compressor estiver ligado, um diagnóstico de reset manual é
mostrado. Todos os compressores serão desligados e impedidos de operar devido à
atuação da proteção contra congelamento do evaporador.
Controle do Chiller para Aplicações de Processo
São caracterizadas de acordo com aplicação de projeto que apresenta variações rápidas
de carga e cargas que não são controladas adequadamente com o mesmo esquema
usado para aplicações de conforto. Para um melhor controle destas cargas dinâmicas é
usado um controle preciso para o setpoint (ao invés de um controle com tolerância). A
confiabilidade do sistema é inversamente proporcional à taxa de ciclagem do compressor,
este é o fator preponderante para determinar a variação máxima que ocorrerá na
temperatura de saída da solução.
Para obter um controle de capacidade estável é exigido um tempo mínimo de 1 minuto
entre a partida de um compressor e outro. O controle determinará uma carga instantânea
estimada, baseado no erro de setpoint de temperatura de saída da solução e ciclará o
estágio apropriado de compressores para melhor atender a carga calculada.
Determinando o "Erro instantâneo":
Erro = Temperatura da solução do Chiller - Setpoint de temperatura da solução do Chiller.
Cálculo de Controle Proporcional Integral (PI):
O GCM calcula o Valor de Carga aplicando cálculos de PI ao valor de erro instantâneo. O
Valor de Carga consiste em uma parte INTEIRA e uma parte fracionária. A parte INTEIRA
representa os estágios de compressor que são ligados e a parte fracionária representa a
taxa de ciclagem requerida ao próximo estágio superior, para atender a carga estimada.
Para uma unidade de 4 compressores, o valor da carga variará de 0.0 a 4.0. Para uma
unidade de 2 compressores, o valor de carga variará de 0.0 a 2.0.

Os cálculos da taxa de ciclagem requerida são baseados na fração do valor de carga


calculada:

Curso Irradiado de Climatização do SIVAM. Página 52 de 57


Tempo de funcionamento:
Segundos = ______________________3600_________________________
4 x Max Taxa de Ciclagem x (1 - Valor fracionário da carga)

Tempo de desligamento:
Segundos = ______________________3600_____________________
4 x Max Taxa de Ciclagem x Valor Fracionário da Carga

Onde Valor Fracionário da Carga = parte fracionária do valor da carga calculado.


Reset da solução de saída (LSR)
O ajuste da solução de saída (LSR) refere-se ao processo de ajustar o setpoint da
solução de saída (LSS) baseado em uma temperatura externa.
Quando a opção Ajuste da Solução de saída (LSR) é usada, o GCM ajustará o LSS
automaticamente em resposta a mudança de temperatura de um dos três diferentes
sensores de temperatura:
1. Sensor de Temperatura externa
2. Sensor Temperatura de Ar do condensador
3. Sensor de Temperatura de entrada da solução.
O valor inicial da temperatura onde o GCM começa a interferir no processo de ajuste
(Temperatura inicial), para ajustar o setpoint de saída da solução (LSS) e a quantia
máxima de ajuste a ser aplicado ao LSS é programável pela Interface Humana. A quantia
de ajuste aplicada ao LSS é um cálculo linear entre a Temperatura inicial e a
Temperatura final. Depois que a quantia de ajuste foi calculada, ela é acrescentada ao
setpoint de saída da solução, para se obter o setpoint corrigido. Se a temperatura da
solução estiver acima da Temperatura inicial selecionada, a quantia de reajuste é zero.
Se a temperatura de solução estiver abaixo da Temperatura final, a quantia máxima
de ajuste é aplicada. Recorra ao tipo apropriado de ajuste na tabela 3-8.
Controle dos ventiladores do condensador
A lógica do GCM de controle dos ventiladores do condensador trabalha com o número de
compressores que operam por circuito e a temperatura de vapor saturado no
condensador. A lógica dos ventiladores é iniciada após o início da verificação da
temperatura ambiente. E isto ocorre dentro de um certo tempo. Os contatores dos
ventiladores do condensador, localizados no painel de controle da unidade, iniciam a
operação dos ventiladores quando comandados. Consulte os diagramas do equipamento
para localizar os ventiladores do condensador e seus respectivos contatores. Ha o caso
de um mesmo contator comandar mais de um ventilador.

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FUSIVEL DO MOTOR VENTILADOR
PN: FRN-R-30 FRS-15

Fusíveis de proteção dos ventiladores.

Ilustração dos fusíveis e dos contatores dos ventiladores do condensador.

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Seguem abaixo relacionados alguns alarmes/diagnósticos encontrados no Chiller CGAF:
RELAÇÃO DE ALARMES DO CHILLER CGAF 050 E 060
Alarme/Diagnóstico Conseqüência Verificar... Reset
Low press Control Open Ckt1 Derruba Ckt P63 – Ckt1 e P93 – Ckt2 [7 e 8] MANUAL
ou Ckt2 Pressão na Linha de Baixa e de Alta,
Pressostatos de Baixa, Solenóides,
Válvula de Expansão, Filtros
Secadores, Válvulas Tampão de
Entrada e de Saída do Condensador
Compressor Trip Ckt1 ou Ckt2 Derruba Ckt Retrosinalização das contatoras (P43 MANUAL
– Ckt 1 e P93 [01 e 02] – Ckt 2),
Disjuntor do Compressor, P12 e P18
- Pressostato de Alta / Fusíveis 1F44,
1F45 / Térmico do Compressor, P26 -
Fusíveis/Exaustores/Contatora dos
Exaustores
Compressor Trip Ckt1 ou Ckt2 Derruba Chiller 1F7, 1S1, 1F74 MANUAL
TELA EM BRANCO Desliga Chiller 1S70, 1F72, 1F73 MANUAL
Cond temp Sensor Failure – Derruba Ckt Sensor de Temperatura de Condensação MANUAL
Ckt1 ou Ckt2
MCM Comunications Failure Derruba Chiller Alimentação (24V) ou Comunicação do AUTO
MCM
Evap Solution Flow Loss Derruba Chiller Sensor de Temperatura de entrada de MANUAL
Água Gelada/placa GCM
Low Leaving Soln Cutout Derruba Chiller Sensor de Temperatura de saída de MANUAL
Temp Água Gelada
GCM OA Temp Sensor Failure Derruba Chiller Sensor de Temperatura de Ar Externo AUTO
Local Hi Comunication Loss Não Liga Chiller P2 – IPC (1 e 2) AUTO
Lo Ambiente Soln Pump Derruba Chiller P45 AUTO
Override
Emergency Stop Derruba Chiller P27 MANUAL

Evap Solution Flow Proving Derruba Chiller P27 – Chave de Fluxo, Contatora AUTO
Switch Auxiliar de Fluxo de Água
Suction Pressure Sensor Failure INFO Transdutor de Baixa AUTO
Ckt2
Sat Liquid Temp Sensor Fail INFO Transdutor de Baixa AUTO
Ckt1 ou Ckt2
Cond Temp Sensor Failure – INFO Transdutor de Baixa AUTO
Ckt1 ou Ckt2
Suction Temp Sensor Failure - INFO Transdutor de Baixa AUTO
Ckt1 ou Ckt2
Compressor Protection LPC Derruba Ckt Protetor Térmico Aberto/placa MANUAL
Open MCM/pressostato de alta/fusível 1F44
SuperHot/SubCool Module Não permite Ligar SSM AUTO
Comunication Failure o Chiller
NO CONFIGURATION PRESENT PRESS CONFIGURATION KEY

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CONFIGURAÇÕES DO CHILLER CGAF 050
1- Configuration- Model Num Digit -------------------------------------------- 5,6,7

Unit Capacity ------------------------------------------------------------------------ 50

2- Configuration- Model Num Digit ----------------------------------------------- 8

Line Voltage --------------------------------------------------------------------------- 380

3- Configuration- Model Num Digit -------------------------------------------------11

Ice Building Control -------------------------------------------------------------------Not Installed

4- Configuration- Model Num Digit ------------------------------------------------11

Leaving Solution Stp Range -----------------------------------------------------------4.4 – 10.0 c

5- Configuration- Model Num Digit--------------------------------------------------13 +

Hot Gás Bypass option-------------------------------------------------------------------Not Installed

6- Configuration- Model Num Digit---------------------------------------------------13 +

Voltage/ Phase Monitor-------------------------------------------------------------------Not Installed

7- Configuration- Model Num Digit---------------------------------------------------13 +

Gbas 0 – 5 Vdc Module--------------------------------------------------------------------Not Installed

8- Configuration- Model Num Digit----------------------------------------------------13+

Gbas 0 – 10 Vdc Module-------------------------------------------------------------------Installed

9- Configuration- Model Num Digit-----------------------------------------------------13+

Superheart/ Subcool Module-------------------------------------------------------------Installed

10- Configuration- Model Num Digit----------------------------------------------------13+

Current Sensing Module-------------------------------------------------------------------Installed

11- Configuration- Model Num Digit---------------------------------------------------13 +

Tci 4 Comunications Module-------------------------------------------------------------Not Instaled

12- Configuration- Model Num Digit---------------------------------------------------13 +

Remote Human Interface------------------------------------------------------------------Not Installed

13- Unit Model Number

CGAFC50SA1A0CDFG000N0000V000

14-Software Revision Number Report:

Cold Generator Module (CGM) 1.00

15- Software Revision Number Report: Continuação

Multiple compressor Module (MCM) 3.01

16- Software Revision Number Report: 18- Software Revision Number Report:

Gbass 0 – 10Vdc Module 1.00 Current Sensing Module ( CSM ) 1.00

17- Software Revision Number Report: 19- Software Revision Number Report:

Superheat /Subcool Module ( SSM ) 1.01 Unit. Human Interface ( H I ) 13.02

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Bizu
Carga de Gás 30,0kg por circuito 60tr
Carga de Gás 21,4kg por circuito 50tr
Óleo lubrificante 6,63l 14tr
Óleo lubrificante 3,78l 09tr
Rolamentos do motor da BAG dos sítios traseiro pn 6307Z, dianteiro pn 6308Z

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