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I – PARTES
[...] (“Devedora");
I. DOS CONSIDERANDOS
a) Que [...].
2.2. O presente Instrumento, uma vez emitido, passa a fazer parte acessória e inseparável
da(s) CCB(s) acima indicada(s).
6.3. Ficará a cargo da FIDUCIANTE ou, quando aplicável, por AGENTE DE GARANTIAS
nomeado para tal atribuição, realizar o registro da Alienação Fiduciária do(s) Imóvel(eis)
na(s) respectiva(s) matrícula(s) do(s) Imóvel(eis) perante o(s) Cartório(s) de Registro de
Imóveis competente(s) e nos prazos estabelecidos entre as Partes sendo tal
descumprimento considerado como hipótese de vencimento antecipado das Obrigações
Garantidas.
6.4. A FIDUCIANTE desde já se obriga a disponibilizar, apresentar documentos e praticar os
atos que vierem a ser necessários para formalizar o registro da Alienação Fiduciária
(“Obrigações para Registro”) e, nesse sentido declara anuência de que qualquer ação ou
omissão realizada no sentindo de prejudicar ou impedir, por ação ou omissão a efetiva
constituição da Garantia Fiduciária será considerada também como hipótese de
vencimento antecipado das Obrigações Garantidas.
6.6. A FIDUCIANTE se obriga a manter o(s) Imóvel(eis) ora alienado(s) fiduciariamente nos
termos deste Instrumento, em perfeito estado de segurança e utilização, além de realizar
todas as obras, reparos e benfeitorias necessárias.
6.8. A posse direta de que fica investida a FIDUCIANTE manter-se até o adimplemento total
das Obrigações Garantidas e enquanto estas permanecerem adimplidas, obrigando-se a
FIDUCIANTE a manter, conservar e guardar o(s) Imóvel(eis), pagar pontualmente todos os
tributos, taxas e quaisquer outras contribuições ou encargos que incidam ou venham a
incidir sobre este ou que sejam inerentes à Garantia Fiduciária.
6.9. Para fins de atendimento ao inciso V do artigo 24º da Lei 9.514/97, as Partes anuem
que é assegurado a FIDUCIANTE titular do(s) Imóvel(eis), enquanto adimplente(s), a livre
utilização, por sua conta e risco do(s) Imóvel(eis).
6.10. Caso a FIDUCIANTE não pague(m) pontualmente todos os tributos, despesas e
encargos relativos ao(s) Imóvel(eis), a FIDUCIÁRIA, ou os Sucessores, conforme o caso,
poderão, a seu critério, pagar tais tributos, despesas e encargos e solicitar o
correspondente reembolso, que deverá ser feito dentro de 15 (quinze) dias de solicitação
neste sentido, sob pena de, sobre o valor em atraso, incidirem juros moratórios de 1% (um
por cento) ao mês, ou fração de mês em atraso, mais correção monetária de acordo com o
IPCA/IBGE, tudo calculado desde a data de vencimento até a data do respectivo
pagamento, além de multa não compensatória de 2% (dois por cento) sobre o valor em
atraso.
6.12. A FIDUCIANTE titular do(s) Imóvel(eis) declara(m) e informa(m) que o(s) Bem(ns)
Imóvel(eis) outorgado(s) em garantia não é(são) nem faz(em) parte de bem de família de
maneira que ratifica que, caso em algum momento da vigência das Obrigações Garantidas
tal condição venha a ser contestada mesmo que por terceiro, servirá a presente cláusula
como RENÚNCIA da mesma aos benefícios de tal natureza.
6.13. A FIDUCIANTE titular do(s) Imóvel(eis) também declara que o(s) Bem(ns) Imóvel(eis)
não conta(m) com usufruto em nome de terceiros se responsabilizando pelas penas
impostas, inclusive indenizatórias, aos que declaram condições que não contemplam a
realidade dos fatos.
7.3. O não pagamento, pelo(s) FIDUCIANTE(S) de qualquer valor devido pelas Obrigações
Garantidas vencidas e não pagas, depois de devidamente comunicada nos termos da
intimação tratada acima, bastará para a configuração da não purgação da mora.
7.4. Não havendo purgação da mora no prazo de 15 dias, o Oficial do competente Cartório
de Registro de Imóvel(eis) certificará o fato e promoverá a averbação, na matrícula do(s)
Imóvel(eis), da consolidação da propriedade do(s) Imóvel(eis) em nome da FIDUCIÁRIA,
cabendo a esta, apresentar o comprovante de recolhimento do respectivo Imposto sobre
Transmissão de Bens Imóveis – ITBI e, se for o caso, do laudêmio.
7.4.1. A FIDUCIANTE poderá, com a anuência da FIDUCIÁRIA, dar seu direito eventual ao
imóvel em pagamento da dívida, dispensados os procedimentos previstos no art. 27º da Lei
9.514/1997. A consolidação da propriedade em nome da credora fiduciária será averbada
no registro de imóveis trinta dias após a expiração do prazo para purgação da mora, de que
trata o § 1º do Art. 26 da Lei 9514/77.
8.2. Se no primeiro leilão público, o maior lance oferecido for inferior ao valor do imóvel
leiloado, estipulado no ítem 4.1 acima, será realizado o segundo leilão, nos 15 (quinze) dias
seguintes.
8.3. No segundo leilão, será aceito o maior lance oferecido, desde que igual ou superior ao
valor integral da dívida garantida pela alienação fiduciária, das despesas, inclusive
emolumentos cartorários, dos prêmios de seguro, dos encargos legais, inclusive tributos, e
das contribuições condominiais, podendo, caso não haja lance que alcance referido valor,
ser aceito pela credora fiduciária, a seu exclusivo critério, lance que corresponda a, pelo
menos, metade do valor de avaliação do bem.
8.4. Para os fins do disposto na Lei 9.514/1997, as datas, os horários e locais dos leilões
serão comunicados a FIDUCIANTE e, se for o caso, ao terceiro fiduciante, mediante
correspondência dirigida ao endereço constante do presente Instrumento, inclusive ao
endereço eletrônico.
8.6. Para os fins do disposto no artigo 27º, parágrafo 3º da Lei 9.514/1997, entende-se por:
I – Valor da Dívida: a soma do saldo devedor das operações representativas das
Obrigações Garantidas, na data do leilão, nele incluídos os juros convencionais, as
penalidades e os demais encargos contratuais inclusive honorários extrajudiciais de
cobrança; II – Valor das Despesas: a soma das importâncias correspondentes aos encargos
e às custas de intimação e daquelas necessárias à realização do leilão público, nestas
compreendidas as relativas aos anúncios e à comissão do leiloeiro. III - Encargos:
Contribuições devidas ao condomínio (valores vencidos e não pagos à data do leilão), na
hipótese de os imóveis serem unidades autônomas integrantes de condomínio especial;
Mensalidades (valores vencidos e não pagos à data do leilão) devidas a associação de
moradores ou entidade assemelhada, se os imóveis integrarem empreendimento com tal
característica; Despesas de água, luz e gás (valores vencidos e não pagos à data do leilão),
se for o caso; IPTU, foro e outros tributos ou contribuições eventualmente incidentes
(valores vencidos e não pagos à data do leilão), se for o caso; Taxa diária de ocupação,
fixada em um décimo percentual (0,1%) sobre o valor do imóvel, atualizado pelo mesmo
índice aqui pactuado, e devida desde o primeiro dia subsequente ao pagamento da última
parcela do preço, até a data do leilão ou da efetiva desocupação, o que primeiramente
ocorrer; CPMF, ou qualquer outra contribuição social ou tributo com idêntico fato gerador
incidente sobre todos os pagamentos efetuados pela CREDORA FIDUCIÁRIA, em
decorrência da intimação e da alienação em leilão extrajudicial e da entrega de qualquer
quantia à COMPRADORA/DEVEDORA FIDUCIANTE; Custeio dos reparos necessários à
reposição dos imóveis em idêntico estado de quando foi entregue a
COMPRADORA/DEVEDORA FIDUCIANTE, a menos que ela já o tenha devolvido em tais
condições à CREDORA FIDUCIÁRIA ou ao adquirente no leilão extrajudicial; Imposto de
Transmissão e laudêmio que eventualmente tenham sido pagos pela CREDORA
FIDUCIÁRIA, em decorrência da consolidação da plena propriedade pelo inadimplemento
da COMPRADORA/DEVEDORA FIDUCIANTE à CREDORA FIDUCIÁRIA, já como sua titular de
domínio pleno, e não mais resolúvel, transmitirá o domínio e a posse, indireta ou direta,
dos imóveis ao licitante vendedor, os prêmios de seguro, dos encargos legais, inclusive
tributos, e das contribuições condominiais.
8.7. Nos cinco dias que se seguirem à venda do(s) Imóvel(eis) no leilão, a FIDUCIÁRIA
entregará a FIDUCIANTE a importância que sobejar, nela compreendido o valor da
indenização de benfeitorias, depois de deduzidos os Valores da Dívida, das despesas e dos
encargos aplicáveis, fato esse que importará em recíproca quitação, hipótese em que não
se aplica o disposto na parte final do art. 516 do Código Civil.
8.8. Se, no segundo leilão, não houver lance que atenda ao referencial mínimo para
arrematação, a fiduciária ficará investida na livre disponibilidade do imóvel e exonerada da
obrigação de que trata o §4º do Art. 27 da Lei 9514/77. Se o produto do leilão não for
suficiente para o pagamento integral do montante da dívida, das despesas e dos encargos,
a devedora continuará obrigada pelo pagamento do saldo remanescente, que poderá ser
cobrado por meio de ação de execução e, se for o caso, excussão das demais garantias da
dívida, ressalvada a hipótese de extinção do saldo devedor remanescente, previsto no § 4º
do Art. 26-A da Lei 9514/77.
8.8.1. Para efeito de cálculo do saldo remanescente, será deduzido o valor correspondente
ao referencial mínimo para arrematação do valor atualizado da dívida, incluídos os
encargos e as despesas de cobrança.
8.9. Se o(s) Imóvel (eis) estiver(em) locado(s), a locação poderá ser denunciada com o
prazo de 30(trinta) dias para desocupação, salvo se tiver havido aquiescência por escrito da
FIDUCIÁRIA, devendo a denúncia ser realizada no prazo de 90(noventa) dias a contar da
data da consolidação da propriedade na FIDUCIÁRIA, devendo essa condição constar
expressamente em cláusula contratual específica, destacando-se das demais por sua
apresentação gráfica.
8.14. O fiador ou terceiro interessado que pagar a dívida ficará sub-rogado, de pleno
direito, no crédito e na propriedade fiduciária.
8.16. Aplicam-se à propriedade fiduciária regida por este Instrumento, no que couber, as
disposições dos Arts. 647 e 648 do Código Civil.
9.2.1. Nesse sentido a FIDUCIANTE obriga-se a, sempre que julga necessário, apresentar
novo(s) Laudo de Avaliação à FIDUCIÁRIA desde que tenha sido emitido por empresa
previamente aceita pela FIDUCIÁRIA.
9.3. Nos termos do parágrafo primeiro do artigo 24º da Lei 9.514/1997, anuem as Partes
que, caso o Valor do(s) Imóvel(eis) indicado(s) acima seja(m) inferior(es) ao utilizado pelo
órgão competente como base de cálculo para a apuração do imposto sobre transmissão
inter vivos, exigível por força da consolidação da propriedade em nome da credora
fiduciária, o Valor do Imóvel(eis) será o valor mínimo para efeito de venda do imóvel no
primeiro leilão.
10.3. Vencimento Antecipado das Obrigações Garantidas. Além das condições previstas
no título, o(s) título(s) representativo(s) das Obrigações Garantidas será(ão) considerado(s)
vencido(s) antecipadamente se a FIDUCIANTE(s) (i) descumprir(em) qualquer obrigação
prevista neste Instrumento e (ii) vender, transferir, ceder ou de qualquer forma alienar o(s)
Imóvel(eis).
11.2. Nenhuma modificação nem alteração que possa influir de alguma maneira nos
direitos da FIDUCIÁRIA poderá ser efetivada sem prévia e expressa anuência da mesma.
11.3. A tolerância por qualquer das Partes quanto a alguma demora, atraso ou omissão das
outras no cumprimento das obrigações ajustadas nesta Escritura de Alienação Fiduciária,
ou a não aplicação, na ocasião oportuna, das cominações aqui constantes, não acarretará o
cancelamento das penalidades, nem dos poderes ora conferidos, podendo ser aplicadas
aquelas e exercidos estes, a qualquer tempo, caso permaneçam as causas.
11.4. O disposto na cláusula acima, prevalecerá ainda que a tolerância ou a não aplicação
das cominações ocorra repetidas vezes, consecutiva ou alternadamente.
11.5. A ocorrência de uma ou mais hipóteses referidas acima não implicará novação ou
modificação de quaisquer disposições desta Escritura Alienação Fiduciária, as quais
permanecerão íntegras e em pleno vigor, como se nenhum favor houvesse ocorrido.
11.6. As obrigações constituídas por esta Escritura de Alienação Fiduciária são extensivas e
obrigatórias aos cessionários, promissários-cessionários, herdeiros e sucessores a qualquer
título das Partes.
11.7. As Partes autorizam e determinam, desde já, que o Sr. Oficial do Serviço de Registro
de Imóveis competente proceda, total ou parcialmente, a todos os assentamentos,
registros e averbações necessários decorrentes da presente Escritura, isentando-os de
qualquer responsabilidade pelo devido cumprimento do disposto neste Instrumento.
11.8. Fica desde logo estipulado que a presente Escritura de Alienação Fiduciária revoga e
substitui todo e qualquer entendimento havido entre as Partes anteriormente a esta data
sobre o mesmo objeto.
11.9. Todas as comunicações entre as Partes serão consideradas válidas a partir de seu
recebimento nos endereços constantes do preâmbulo deste Instrumento, ou em outros
que venham a indicar, por escrito, no curso desta relação. As comunicações serão
consideradas entregues quando recebidas sob protocolo, com “aviso de recebimento”
expedido pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos ou por telegrama nos endereços
acima. Cada Parte deverá comunicar imediatamente a outra sobre a mudança de seu
endereço.
E, por estarem assim justos e contratados, firmam o presente Contrato em 03 (três) vias de
igual teor com 2 (duas) testemunhas a tudo presentes na forma da lei.
[...]