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UNIVERSIDADE DE CABO VERDE
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS, HUMANAS E ARTES
Licenciatura em Psicologia - Vertente Clínica e da Saúde
Presidente
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Arguente
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Orientadora
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Agradecimentos
Olhando para esses quatros anos, escrevo essas linhas com emoções à flor da pele. Depois
de muitos acontecimentos, quem diria que chegaria até aqui. No meio do caminho, a minha mãe
faleceu e pensei que tudo iria acabar, mas graças a Deus, meus familiares, amigos e professores
continuei persistente e firme. Agradeço infinitamente ao criador do universo, à minha avó, minhas
tias maternas e paternas. Aos meus grandes amigos, Rafael, Tommy e Luana. As professoras do
curso de Psicologia, em especial, Eurídice Amarante, Francisca Freyre, Belinda do Rosário,
Jeannette Moreira, Belmira Miranda e Herculano Baessa. Votos de gratidão aos meus colegas
Psis, em especial Ana da Veiga, Rosana Sousa, Mário Moreira, Djaliza Alves, Clementina de
Pina, Adair Pereira, Eveline Vieira e Katryziah Gomes.
Grato aos Cuidadores do Centro de Proteção Social Lém Cachorro pela humilde
colaboração e engajamento nessa pesquisa.
Eterna Gratidão!
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Resumo
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Índice
1 7
2 8
2.1 8
3 9
4 10
4.1 10
5 11
6 12
6.1 12
6.2 13
6.3 13
7 13
8 36
9 39
10 41
11 43
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1 Introdução
As razões que levaram a escolha deste tema é por ter poucos trabalhos a nível acadêmico
e na literatura acerca dos cuidadores. Por existir uma certa negligência com estes profissionais
que cuidam dos outros e não são cuidados e pela observação direta, escuta e contato diário com
os cuidadores na execução dos seus trabalhos, onde foi observado alto índice de sofrimento
psíquico face às exigências e trabalho com crianças e adolescentes em grandes números,
personalidades diferentes, problemas graves de comportamento e de vulnerabilidade social e
emocional.
O problema do trabalho é a saúde mental dos Cuidadores face às repercussões dos seus
trabalhos no Centro de Acolhimento Institucional. A metodologia utilizada para responder aos
objetivos deste estudo foi o método qualitativo e a entrevista como instrumento. O objetivo geral
do trabalho é descrever as repercussões do trabalho em acolhimento institucional na saúde mental
dos Cuidadores do Centro de Proteção Social Lém Cachorro e os objetivos específicos são:
Conhecer as dificuldades e os pontos fortes enfrentados pelos Cuidadores, listar as ações feitas
pelos Cuidadores para cuidar da sua saúde mental e apontar algumas recomendações
institucionais sobre os cuidados com a saúde mental dos cuidadores.
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2 Enquadramento Teórico
A investigadora também descobriu que trabalhar nos Centros traz sensações de gozo e
descontentamento. Dentro do gozo foram destacados cuidar dos que os pais abandonam e ver que
suas presenças têm impacto em casos em que os pais demonstram negligência em relação aos
filhos. Dos descontentamentos temos: salário baixo, falta de tempo para cuidar dos próprios
filhos, não serem enfatizados e reconhecidos por aquilo que fazem.
Avoglia et al. (2012) realizaram uma outra investigação com seis (6) cuidadoras cujo
tema era a imagem e relações com as crianças em situações de acolhimento institucional numa
instituição de abrigo de Diadema, São Paulo, onde aplicaram e analisaram o teste de desenho
temático, e constaram sinais de esgotamento a nível emocional, físico e energético. Notou-se falta
de afetividade nos cuidados com as crianças e a maioria das cuidadoras veem o acolhimento como
algo negativo para as crianças.
Em outro estudo feito por Lima (2012) sobre o cuidado sob os princípios teóricos da
Psicodinâmica, com cuidadoras de crianças dos zeros a seis anos num centro de acolhimento do
município de Macaé, no Estado de Rio de Janeiro, onde observaram que o trabalho do cuidado é
diversificado, com extrema relação interpessoal, necessitando sempre a inovação e criatividade.
Notou-se sentimentos negativos nas cuidadoras como dúvidas da própria prática, medo face ao
ambiente pouco seguro. Verificou a falta de prestígio profissional igual aos resultados de Pereira
(2013).
Barros & Fiamenglhi (2006) fizeram um estudo etnográfico sobre interações afetivas de
crianças abrigadas, onde o objetivo do estudo era observar as interações entre crianças que
habitam em centros de acolhimentos e suas cuidadoras. certificaram pouca capacitação das
cuidadoras para trabalhar, comportamentos de agressividade verbal com as crianças, poucas ações
de carinho, afetividade e palavras de conforto. Uma das entrevistadas reclamou da falta de um
psicólogo para elas, pois são quem mais precisam.
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Golin & Benetti (2013) ao investigarem sobre acolhimento precoce e vínculo com três
(3) crianças acolhidas com idades entre 1 e 2 anos e seus cuidadores num centro de Rio Grande
do Sul, verificaram em relação às cuidadoras a necessidade de terem apoio emocional para
trabalharem as fantasias e sentimentos que surgem ao longo dos cuidados com as crianças.
Romero et al. (2016) realizaram também um estudo sobre transtornos mentais comuns
(Insônia, fadiga, sintomas depressivos, irritabilidade, esquecimento, dificuldades de concentração
e queixas somáticas) em educadores sociais de albergues, situado no município de São Paulo com
104 educadoras entre 18 e 60 anos e descobriram que a maioria dos educadores tinham sintomas
de transtornos mentais comuns (TMC) e enfrentam inúmeras situações de riscos psicológicos. O
sexo feminino ilustrou mais números estatísticos e propensos a terem transtornos mentais comuns
do que sexo masculino.
3 Pergunta de partida
qualquer domínio do conhecimento. É, portanto, uma questão que mostra uma situação
podemos dizer que o problema é uma questão a que a pesquisa pretende responder. Todo
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o processo de pesquisa se desenvolverá em torno de sua solução.” ( Prodanov & de
4 Objetivo geral
enunciado mais amplo, que expressa uma filosofia de ação (Prodanov e de Freitas, 2013,
p.96).
Em relação aos objetivos específicos, os mesmos autores realçam que são mais simples,
concretos. São alcançáveis em menor tempo e explicitam desempenhos observáveis. Permitem
alcançar o objetivo geral (Prodanov & Freitas, 2013).
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5 Metodologia
Segundo Gil (2008):
Para levantar os dados, foi utilizado como instrumento a entrevista. Gil (2008) o define
como:
“Apresenta certo grau de estruturação, já que se guia por uma relação de pontos
de interesse que o entrevistador vai explorando ao longo de seu curso. As pautas devem
ser ordenadas e guardar certa relação entre si. O entrevistador faz poucas perguntas
diretas e deixa o entrevistado falar livremente à medida que refere às pautas assinaladas.
Quando este se afasta delas, o entrevistador intervém, embora de maneira suficientemente
sutil, para preservar a espontaneidade do processo.” (Gil, 2008, p.112).
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Cabo Verdiana da Criança e do Adolescente na Cidade da Praia e teve a duração de dois (2) dias,
sexta-feira e segunda-feira.
A entrevista foi construída com base nos objetivos específicos com 12 perguntas com
questões semiestruturadas e abertas.
Antes de analisar os dados, elas foram ouvidas, estudadas e transcritas, seguido da análise
de conteúdo de Bardin (1977) onde segundo suas palavras:
6 Resultados
O conteúdo das entrevistas será apresentado em dois momentos: primeiramente, será feita
a caracterização dos participantes da pesquisa, rotina de trabalho dos mesmos e as exigências ou
demandas que enfrentam. A seguir, será apresentada a categorização das respostas das entrevistas
realizadas.
O Centro de Proteção Social Lém Cachorro conta com dezesseis (16) cuidadores e apenas
12 participaram deste estudo. Dentre eles, oito (8) são mulheres e quatro (4) homens com idades
12
entre 30 e 48 anos. A maioria tem mais de 20 anos de trabalho e somente duas delas estão com
poucos anos de experiência profissional. A maioria foi contratada pelo processo de recrutamento,
estágio curricular e prestação de serviços. Foram escolhidos esses cuidadores porque lidam
diretamente com as crianças, conhecem de perto todo funcionamento e possuem experiências que
ajudam a responder o objetivo deste estudo.
O centro possui dois horários: 8:00 horas às 16:00 e 9:00 às 17:00 da tarde. A maioria
entra no primeiro horário, contudo os cuidadores que cuidam da limpeza e da portaria entram às
7:00 da manhã e saem às 15:00. Somente a coordenadora do Centro que em tempos normais, entra
às 9:00 e sai às 17:00 da tarde. São oito (8) horas de trabalho por dia. Os que entram às 7:00 da
manhã fazem a limpeza do centro para que os acolhidos se encontrem em um bom estado. Cuida
das crianças e adolescentes que chegam cedo. Toma pão, recolhe a água nas casas de banho,
cozinha e fiscaliza as crianças na entrada. Os que entram às 8:00 da manhã realizam acolhimento
matinal, visitas domiciliares, escolares, escrita de relatórios dessas visitas, atendimento
psicossocial e psicológico, acompanhamento a crianças no refeitório, pátio, higiene e estudo
orientado. De acordo com a rotina de trabalho e relação com os acolhidos, os cuidadores
responderam às entrevistas deste estudo.
7 Análise de conteúdo
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aspectos positivos acerca do cuidado, autopercepção acerca da saúde mental, mudanças negativas,
mudanças positivas, estratégias de enfrentamento e recomendações institucionais. Para facilitar a
visualização das mesmas, elas foram organizadas na tabela abaixo.
trabalho.
" principal dificuldade é pamode nós é um centro de
Falta de materiais.
14
Pa parte de familia, nu tem alguns dificuldades, pmd
( sujeito 7).
adolescentes e Cuidadores.
15
" As vezes é compensatorio, as vezes bu ta odja ma
16
mi, pá djudam traça objetivos kin ka ta alcança, nu
Ajuda na cozinha.
17
Contribuição.
Aspectos positivos acerca do cuidado
e trabalho.
" N pode define isso como contribuison. Contribui
(sujeito 12).
Gratificação.
Satisfação e contentamento.
18
" positivo é kin ta txinte ma ta djuda txeu meninos,
Amadurecimento.
Trabalho tranquilo.
19
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Autopercepção acerca da saúde mental. Bem.
Descontrolado.
Nada bem.
(sujeito 3).
21
" As vez n ta bai de trabadjo exausta, n ta toma um
5).
22
Imperfeito.
(sujeito 2).
Um pouco abalado.
Muito abalado.
23
" nha saude mental assim como nhas otus colegas, n
Estratégias de enfrentamento.
na internet.
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Exercícios físicos, leituras de assuntos fora de
(sujeito 3).
(sujeito 2).
25
fica anaimada pamode n tem apoio nha familia "
(sujeito 9).
(sujeito 4).
26
Mudanças positivas
desenrascar.
experiências.
coisas.
27
Uma pessoa sensível, amada e humilde.
28
social e tambe na nha forma de lida ku menino"
(sujeito 11).
Mudanças negativas
Sono e distância.
29
" se calhar, ta faltou tempo ate pá bu cuida de bus
(sujeito 12).
de humor.
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assim... ka tem paciência pá cuida de nha família, sa
para os cuidadores.
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" n ta adja ma devia tinha um bes pá ano retiro
"(sujeito 1).
32
nos autocuidado li, undi pessoas ta binha de fora
ações de capacitações.
(sujeito 4).
deveres.
33
" pá reuni crianças separadas. Fala kuas. Mostras
cuidadores.
(sujeito 4).
34
ba de ferias polomenos um mês djunto ku crianças,
(sujeito 8).
(sujeito 9).
35
" icca tem que djobi midjor salário. Aboh munti das
8 Discussão
Os resultados certificam que a saúde mental dos cuidadores não se encontra bem, a
maioria tem a autopercepção de que esse trabalho é desgastante, cansativo e gerador de muito
estresse e exaustão. Os mecanismos que utilizam para enfrentar esses estados físicos e mentais
foram exercícios físicos, ginástica e ioga, estar com a família e cônjuge, realizar leituras de caráter
religioso e não só, ir à praia de mar, ouvir músicas, tentar não se irritar e estar num ambiente
calmo. Acerca deste ponto, refere Lunardi et al. (2004) que para a condução adequada das nossas
relações, para o exercício da liberdade é preciso que nos ocupemos de nós, que cuidemos de nós;
não em uma perspectiva de egoísmo ou interesse individual, mas como aperfeiçoamento pessoal,
superação de apetites, desejos e paixões que nos possam dominar. O autocuidado precisa, antes
de tudo, nos orientar a exercer a perspectiva de não sermos escravos nem dos outros nem de nós
mesmos.
Foi possível perceber que o trabalho no Centro de acolhimento institucional, neste caso
no Centro de Proteção Social Lém Cachorro, repercute de forma positiva e negativa na saúde
mental dos cuidadores. Mesmo que os cuidadores vejam o seu processo de cuidado como algo
que traz alguns benefícios, a repercussão negativa e as dificuldades que enfrentam, esclareceu ter
“mais peso” na saúde mental. No que tange a saúde mental dos cuidadores, o estudo permitiu
descobrir que os profissionais com mais anos de trabalho estão com a sua saúde mental mais
fragilizada, devido ao grande envolvimento na atividade laboral, sendo, também, os que mais
“relevam” a sobrecarga de trabalho com o sentido de ter que dar conta, de responsabilizar-se por
tudo, de um modo quase mecânico, conformado até.
A própria dinâmica diária tão preenchida de situações não programadas acaba por
dificultar na busca por condições para que os profissionais possam assumir o que é da sua
competência e fazer referência às chefias acerca da desordem laboral, da carência de recursos
humanos, de capacitação para casos específicos, quando estes pontos deveriam fazer parte do
compromisso com a Instituição, mas de forma clara, com papéis e tarefas definidas e apropriadas
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à formação e qualificação dos colaboradores. Deste modo, os colaboradores acabam sendo
convencidos por eles mesmos de que precisam assumir situações inusitadas e dar conta de resolvê-
las.
As etapas deste estudo começaram com a elaboração do tema, busca pelo assunto na
literatura e a sua colocação numa pasta, seguido da leitura das mesmas. Os próximos passos foram
a elaboração da pergunta de partida, os objetivos gerais e específicos do trabalho, a escolha da
metodologia, instrumento de recolha de dados e assim a escrita da primeira parte do trabalho, que
foi o enquadramento teórico. A entrevista semiestruturada mostrou ser mais relevante, então foi
construída com base nos objetivos específicos. Por ser um estudo numa instituição, foi escrito o
termo de consentimento informado e termo de autorização. Com todos os materiais em mão, deu-
se a continuidade com a escrita do trabalho.
Este estudo torna-se muito relevante porque ajuda a conhecer o sofrimento psíquico que
os cuidadores enfrentam todos os dias no seu ambiente de trabalho. Torna uma alerta para a
própria instituição e o Estado em criarem políticas de cuidados para esses cuidadores antes que,
a situação atinja repercussões irreversíveis, principalmente na lida com crianças e adolescentes
diante de profissionais exaustos, por vezes podendo apresentar reações impulsivas e agressivas
como resposta ao cansaço.
Entende-se que identificar estas situações poderá ser um ponto de início a esta prática do
cuidado cotidiano. Que sejam percebidos os seus esforços, os seus desgastes. Apesar de todas as
circunstâncias, foi possível observar nas entrevistas um ar de alívio ao relatarem sobre as
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repercussões dos seus trabalhos na saúde mental porque tinham encontrado oportunidade para
falarem acerca do assunto. Ao mesmo tempo foi possível observar uma certa preocupação,
ansiedade e medo em alguns Cuidadores, porque estavam preocupados com aquilo que iriam falar
e com o futuro dos seus empregos, o que levou a interpretar que esses Cuidadores dão mais
importância ao trabalho do que seus bem estar físico e emocional. A saúde mental pede socorro,
mas o emprego vem primeiro. Uma realidade muito presente em Cabo Verde e que foi possível
observar com esta investigação.
Os resultados achados nesses estudos estão de acordo com o achado de Pereira (2013),
Avoglia et al (2012), Barros & Fiamenglhi (2006) e Golin & Benetti (2013) e outros trabalhos
como da Czelusniak (2020), Cunha (2014) e Moura (2016).
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9 Considerações finais
Os resultados podem servir para chamar a atenção da instituição competente para criar
políticas sociais voltadas para a saúde mental dos seus cuidadores. Os achados são úteis para a
tomada de decisão sobre o processo de reforma dos trabalhadores que estão há anos no serviço.
Pode também proporcionar parcerias com as universidades públicas e privadas, instituições,
centros de saúde e hospitais para ajudar a dar respostas, bem como conscientizar a sociedade
sobre a importância dos cuidadores no desenvolvimento das crianças e adolescentes.
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Esses resultados não são conclusivos, sugere-se, portanto, que sejam utilizadas com
números maiores de cuidadores e utilizar testes psicométricos para avaliar e afirmar com firmeza
o estado mental daquele cuidador ou cuidadora.
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10 Referências bibliográficas
Bardin, L. (1972). Análise de conteúdo. 3ª edição. Editora ediçoes 70. (77) LAURENCE
BAROlN-livro análise | Lígia Fogolin - Academia.edu acessado em 10-06-2023.
Gil, A. C.(2008). Métodos e técnicas de pesquisa social. 6ª edição. Editora Atlas. (77)
Métodos e Técnicas de Pesquisa Social- Antonio Carlos Gil. 6 ed. 2008 | Diélen Caron -
Academia.edu acessado em 20-05-2023.
Lunardi, V. L; Lunardi, W.D;, Silveira RS, Soares NV, Lipinski JM. (2004). O cuidado de
si como condição para o cuidado dos outros na prática de saúde. Rev Latino-am
Enfermagem.Vol 12,pp.933-9.
41
Moura, J. C. M. (2016). Saúde Mental em Crianças e Jovens em Acolhimento Residencial. [
Dissertação de mestrado, Instituto Universitário de Lisboa]. Dissertação Mestrado Serviço
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Pereira, A. M. S. (2013). Dimensões psicossociais das praticas de cuidado: um olhar das mães
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https://www.bing.com/ck/a?!&&p=709cd14ff59da52cJmltdHM9MTY5NTM0MDgwMC
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FNJTFZFTExPJTIwUEVSRUlSQS5wZGY&ntb=1 acessado em 20-05-2023.
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11 Apêndices e anexos
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Figura 2 - Roteiro de entrevista
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Figura 3- Parte II
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Figura 4 - Termo de consentimento informado
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Figura 5 - Parte II
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