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RESUMO
DESENVOLVIMENTO
Madeira de reação
Open Science Research XI - ISBN 978-65-5360-350-9 - Volume 11 - Ano 2023 - Editora Científica Digital - www.editoracientifica.com.br
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O lenho de reação ocorre na árvore como uma forma de atender a uma necessidade
biomecânica do vegetal, com o intuito do fuste voltar a posição inicial (FOREST PRODUCTS
AND WOOD SCIENCE, 2011). Ou seja, a severidade da inclinação do fuste determina a
capacidade do indivíduo em voltar à posição vertical original. Assim, quando a inclinação é
menos severa, o tronco tende a se realinhar e, quando mais severa, tem uma alta tortuosi-
dade como resposta a ação de agentes modificadores (RAMOS, 2014).
Na parte oposta da curvatura da tensão, há o incremento do lenho designado por alguns
autores como madeira normal. Contudo, há pesquisas propondo que em algumas espécies,
como as do gênero Eucalyptus, a madeira do lado oposto possui características tecnológicas
diferentes da madeira normal, assim definida como madeira oposta (AGUAYO et al., 2010).
Diferente das coníferas, em madeira de folhosas inclinadas por ventos, o lenho de rea-
ção está presente na parte superior da curvatura, e exposto a um esforço altamente traciona-
do. Assim, as características da madeira de folhosas diferem do lenho formado nas coníferas,
sendo denominada lenho de tração e lenho de compressão, respectivamente (Figura 1).
Fonte: Autores.
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Quadro 1. Lorem tempor eot dolies arcu risus.
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Contudo, nem sempre é fácil determinar a presença do lenho de reação macroscopi-
camente. Assim, métodos de coloração tem sido mais utilizado para determinar este lenho.
Doğu Grabner (2010) encontraram um método prático e rápido para determinar a severidade
da madeira de tensão. Em que, com a aplicação do reagente iodeto de zinco-cloro no disco
de madeira lixado, distingue a madeira de tensão pela formação de uma macha arroxeado
ou castanho-avermelhado, em contraste com a madeira normal, que mancha de amarelo
(Chow 1946; Grzeskowiak et al., 1996), ou tensão de manchas de zinco-cloro-iodeto madeira
a cinza-azulado/roxo-azulado e madeira normal a marrom-amarelado (Bozkurt e Erdin, 2000).
Isso porque, o cloro destrói as pontes de hidrogênio entre macropolímeros de celulose e
assim promove a acúmulo de moléculas de iodeto no meio (Badia et al., 2005). As proprie-
dades mecânicas também são influenciadas por esse lenho, principalmente a estabilidade
dimensional (LEHRINGER et al., 2009). Assim, outro método para identificar a madeira de
tração baseia-se na elevada contração transversal, característica típica desse tipo da madeira
de reção (WASHUSEN et al., 2002).
Microscopicamente o lenho de reação em eucalipto pode ser identificado pela análise
anatômica e identificação da presença da camada gelatinosa, dado que as fibras da ma-
deira de tração apresentam características únicas por ser um componente ativo do lenho
tracionado, sendo elas conhecidas denominadas de fibras gelatinosas. São células escle-
renquimáticas, caracterizadas pelo seu formato e presença de uma camada espessa, com
alto teor de celulose e baixo teor de lignina. Essas células estão localizadasna porção mais
interna às camadas da parede celular secundária normal (CLAIR et al., 2008).
Dentre os métodos histoquímicos de detecção da madeira de tração, que são mais
rápidos e precisos para se verificar a presença de fibras gelatinosas, o mais comum é o em-
prego da mistura de reagente safranina, corante específico para material lignificado, e alcian
blue, corante específico para carboidratos. Em que, por possuir maior teor de holocelulose,
a madeira de tração se destaca pela coloração azulada, destacando as fibras gelatinosas
(BOYD, 1980; SOUSA, 2004; BOSCHETTI et al., 2015). Assim, a microscopia é o método
mais confiável para detectar a presença de madeira de reação em folhosas.
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Assim como as demais fibras, apresentam uma estrutura de três camadas em sua
parede secundária (S1, S2 e S3), as fibras gelatinosas podem mostrar vários padrões, ou
seja, S1 + G, S1 + S2 + G, S1 + S2 + S3 + G (GARDINER et al., 2014). Em estudos de
Scurfield (1973) são descritos diferentes tipos de fibra gelatinosa, classificadas de acordo
com as camadas existentes na parede celular: P+S1+S2+S3+G, P+S1+S2+G ou P+S1+G.
Dentre as principais diferenças entre esses lenhos, têm-se que as fibras da madeira de tração
são mais arredondadas, com parede celular mais espessa devido à presença da camada
gelatinosa, e possuem menos espaços intercelulares (SOUSA, 2004), (Figura 2).
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2009). As células de parênquima também apresentam em menor número de maneira espa-
çada, e os raios tendem a ser menores em tamanho (PANSHIN e DE ZEEUW, 1980).
Em relação à composição química da madeira, uma das características do lenho de
tração é o maior teor de celulose e o baixo conteúdo de lignina quando comparada à madeira
normal. Em que, a severidade da presença de madeira de tração aumenta paralelamente
com a quantidade de celulose (HUGHES, 1965). Este lenho ainda apresenta um baixo teor
de hemicelulose, que combinado ao menor grau de hidrólise, indica que a celulose no lenho
de tração é mais cristalina (TIMELL, 1969).
Uma vez que em madeiras de tração há uma lignificação variável das fibras, estudos de
Sousa (2004) com o lenho de reação de E. grandis indicaram que a camada G é levemente
lignificada, possui alto conteúdo de celulose, baixo conteúdo de lignina, maior quantidade
de galactanas e menor quantidade de xilanas do que o normal. Para os teores de extrativos,
as madeiras normais apresentaram 1,69% e madeiras de tração 1,22%, indicando que este
parâmetro químico também sofre influencia do lenho de reação.
Boschetti et al. (2017a) comprovou que a constituição química da madeira de E. gran-
dis x E. urophylla foi influenciada pela presença de madeira de reação, em que, a madeira
tracionada e oposta apresentou menor teor de lignina e extrativos, e maior conteúdo de
holocelulose em comparação com a madeira normal. Aguayo et al. (2010), estudando E. glo-
bulus, também encontraram redução significativa no conteúdo de lignina da madeira de
tração. A quantidade de lignina do tipo siringil da região tracionada foi 15% maior que a
encontrada no lenho oposto, não havendo diferenças significativas para as quantidades de
lignina guaiacil.
Quanto à densidade, ainda há algumas divergências na literatura. Vários trabalhos
com espécies do gênero Eucalyptus demonstram que esta é maior em madeira tracionada
que na normal (WARDROP e DADSWELL, 1949; MALAN e GERISCHER, 1987; SOUSA,
2004). Em estudos de Ferreira (2007), Monteiro et al. (2010) e Boschetti et al. (2017a), a
densidade básica do lenho de tração de Eucalyptus foi semelhante ao normal, não consta-
tando assim diferença significativa entre esses lenhos. Já a madeira tracionada de Populus
deltoides apresentou densidade menor (WAHLGREN, 1957). Apesar do lenho de tração
de E. globulus apresentar baixa correlação com a densidade básica da madeira, estudos
de Washusen et al. (2001) demonstraram que as amostras com elevadas quantidades de
lenho de tração tenderam a apresentar maiores densidades básicas. E assim, aumentar a
incidência de contrações na madeira serrada.
Colapso severo e elevada contração longitudinal são as características físicas mais
marcantes da madeira de tração (KAUMAN, 1964; BOYD, 1977). O aumento na contração
pode ser resultado de fissuras desenvolvidas nos espaços intercelulares, no qual podem
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ser atribuídas à presença da camada gelatinosa que é “frouxa”, aumentando assim esses
espaços. E pela sua natureza higroscópica, que sofre mudanças dimensionais ao secar
(WARDROP e DADSWELL, 1955).
A madeira de reação além de apresentar uma superfície felpuda quando serrada ou
lixada, tende a reduzir as propriedades mecânicas do lenho, pois sua contração longitudinal é
usualmente de 1% ou menos, o suficiente para causar problemas ao longo da grã (FOREST
PRODUCTS AND WOOD SCIENCE, 2011). Altos valores de tensão de crescimento são
observados em amostras de lenho de reação (RUELLE et al., 2007). Em estudos de Fang
et al. (2007) foi constatado que a espessura da camada gelatinosa se correlaciona positiva-
mente com as tensões de crescimento. Isto significa que grandes proporções de lenho de
reação podem contribuir com o aumento das tensões de crescimento na madeira, causando
rachaduras e deformações na madeira quando abatida (RAMOS, 2014).
A resistência das madeiras de tração, em comparação à madeira normal, pode ser
explicada com base na mudança das taxas de celulose e lignina. Em que, a diminuição no
teor de lignina na madeira de tração indica que há um decréscimo no apoio lateral entre as
microfibrilas de celulose na parede celular. Como resultado, as microfibrilas e as lamelas
na madeira de tração agem como longas colunas sem apoio sob compressão paralela à
grã e empenam sob cargas menores do que ocorre com madeira normal, que contém mais
lignina. O incremento na resistência à tração na madeira de tração seca também está rela-
cionado ao aumento do teor de celulose em relação à madeira normal (KOLLMAN e COTÉ,
1968; PANSHIN e DE ZEEUW, 1980).
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secagem ocorridos, em que podem ser comum em caules retos, verticais e bem desenvol-
vidos de árvores jovens (WASHUSEN, 2000; WASHUSEN et al., 2001).
O lenho de reação também proporciona a ocorrência de medula excêntrica. Assim,
troncos com medula excêntrica são mais propensos ao empenamento e à formação de fendas
circulares entre os anéis de crescimento, além de apresentarem problemas no processa-
mento mecânico por exigirem posicionamento adequado das toras na serra (KOLLMANN e
CÔTÉ JR., 1968; GROSSER, 1980).
Para as indústrias de celulose e papel, a presença do lenho de reação pode apresentar
alterações na qualidade da polpa. Testes de polpação mostraram que rendimentos de polpa
química são maiores quando provenientes de madeira de tração do que de madeira normal,
e que a madeira de tração pode ser mecanicamente desfibrada com mais facilidade do que
a madeira normal. Contudo, o papel produzido com fibras de madeira de tração tem uma
resistência menor que o papel de fibras de madeira normal. Assim, a madeira de tração é
adequada para polpas solúveis, já que o rendimento é alto e a resistência da fibra original
não é fator limitante nesses tipos de polpas (PANSHIN e DE ZEEUW, 1980).
Estruturalmente, a lignina da madeira tracionada de E. globulus é menos condensada,
se comparada com a da madeira oposta, apresentando maior quantidade de unidades sirin-
gilas, o que favorece o aumento de quantidade de ligações β-O-4 (AGUAYO et al., 2012). Tal
característica é um fator positivo para a qualidade da madeira voltada à indústria de polpa
celulósica no contexto de deslignificação, uma vez que este tipo de ligação e as unidades
siringilas são mais instáveis e reativas ao álcali de cozimento e reagentes de branqueamento
da polpa Kraft (PINTO et al., 2005; GELLERSTEDT e HENRIKSSON, 2008).
Em estudos de Boschetti et al. (2017a; 2017c), os constituintes químicos da madeira
de reação de E. grandis x E. urophylla foram favoráveis na qualidade da madeira para pol-
pação. O aumento em teor de holocelulose e redução de lignina e extrativos contribuíram
positivamente para uma polpa mais deslignificada, reduzindo o número Kappa. Sousa (2004)
também observou maior rendimento na polpação química da madeira de Eucalyptus grandis,
comparando à madeira normal, além de menor consumo de reagentes na polpação.
Boschetti et al. (2017b), obteve queverificou que a polpa da madeira de reação
de E. grandis x E. urophylla apresentou maior potencial para produção de papel, em que,
para lenços de papel, a polpa de reação alcançou bons resultados de absorção de água e
também reduziu o consumo de energia durante o refino, apesar de apresentar uma ligeira
diminuição no índice de tração e rasgo. Já para a produção de papéis de imprimir e escrever,
a polpa de reação apresentou melhores propriedades ópticas e de resistência mecânica,
com exceção da resistência ao rasgo.
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Em relação à qualidade do carvão vegetal procedente da madeira de reação, Boschetti
et al. (2017d), constatou que apesar do lenho de reação de E. grandis x E. urophylla ter
influenciado na densidade básica e composição química da madeira, não houve diferença
significativa no rendimento gravimétrico e propriedades de carvão vegetal produzido. Assim,
podendo ser indicado a sua utilização no setor energético.
Neste contexto, pode-se afirmar que a madeira de reação por modificar as caracterís-
ticas físicas, químicas e anatômicas da matéria prima, deve ser encarada como um proble-
ma importante não só na indústria de celulose e papel, como também na área de produtos
sólidos de madeira (SOUSA, 2004). Além disso, os gastos com a colheita de “madeira de
ventos” são eminentes, pois nas áreas atingidas por ventos necessita-se a colheita antes do
período esperado, resultando assim em maior custo devido às dificuldades e menor volume
de madeira aproveitado pelas empresas (CARDOSO, 2011).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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