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Brasília-DF.
Elaboração
Produção
APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................. 5
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 8
UNIDADE I
TEORIA DO FOGO................................................................................................................................ 11
CAPÍTULO 1
INCÊNDIOS HISTÓRICOS E SURGIMENTO DA SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO......................... 11
CAPÍTULO 2
COMBUSTÃO.......................................................................................................................... 16
CAPÍTULO 3
CLASSES DE INCÊNDIO, MÉTODOS DE EXTINÇÃO E PRINCIPAIS AGENTES EXTINTORES............... 42
UNIDADE II
COMPORTAMENTO DO FOGO............................................................................................................. 60
CAPÍTULO 1
DINÂMICA DO INCÊNDIO....................................................................................................... 60
CAPÍTULO 2
INFLUÊNCIA DOS ELEMENTOS CONSTRUTIVOS NA PROPAGAÇÃO DOS INCÊNDIOS.................. 68
UNIDADE III
SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – PARTE I......................................................... 72
CAPÍTULO 1
BASE LEGAL DA SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO................................................... 72
CAPÍTULO 2
SISTEMAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EXIGIDOS EM CADA TIPO DE EDIFICAÇÃO....... 80
UNIDADE IV
SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – PARTE II........................................................ 90
CAPÍTULO 1
EXTINTORES DE INCÊNDIO E SAÍDAS DE EMERGÊNCIA............................................................. 90
CAPÍTULO 2
SINALIZAÇÃO, ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA E CENTRAIS DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO
(GLP).................................................................................................................................... 100
CAPÍTULO 3
HIDRANTES DE PAREDE E MANGOTINHOS............................................................................... 106
UNIDADE V
SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – PARTE III...................................................... 109
CAPÍTULO 1
DETECÇÃO AUTOMÁTICA E ALARME MANUAL DE INCÊNDIO.................................................. 109
CAPÍTULO 2
CHUVEIROS AUTOMÁTICOS (sprinklers).................................................................................. 113
UNIDADE VI
PLANIFICAÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA INCÊNDIOS............................................................................ 118
CAPÍTULO 1
PLANO DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS (PPCI) ..................................................... 118
CAPÍTULO 2
BRIGADA DE INCÊNDIO........................................................................................................ 121
REFERÊNCIAS................................................................................................................................. 124
Apresentação
Caro aluno,
Conselho Editorial
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Organização do Caderno de
Estudos e Pesquisa
A seguir, apresentamos uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos
Cadernos de Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Atenção
6
Saiba mais
Sintetizando
7
Introdução
Você já se perguntou se os estabelecimentos que frequentamos são totalmente
seguros?
Quando se fala em segurança, a atenção não deve ser voltada apenas para ações
de mitigação dos danos, mas sim, principalmente, para a prevenção. O mesmo
acontece quando o assunto é incêndio.
Esse risco nunca pode ser totalmente eliminado. Isso porque em todos os lugares
há algo que pode ser queimado, bastando apenas que ocorram as condições
necessárias para dar início à reação de combustão.
Por isso, é muito importante que seja tomada uma série de cuidados,
adotando-se medidas de prevenção e também garantindo que ações
corretas sejam adotadas caso ocorra incêndio, para que ele seja contido
o mais rapidamente possível, para que seja possível evacuar o local com
segurança e para que os danos sejam minimizados.
E para isso, é necessário que o aluno conheça como o incêndio começa, como
se desenvolve e como pode ser eliminado. Desta forma, ele tem condições de
compreender a necessidade das medidas de prevenção e de combate.
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Na unidade I (Teoria do fogo) entenderemos como ocorre a reação de
combustão, veremos como o fogo se propaga, quais são os tipos de incêndios
e quais as melhores formas de eliminação do fogo para cada situação.
Objetivos
» Permitir que o aluno entenda como ocorre a reação de combustão, para
que assim possa identificar os locais com maiores riscos.
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TEORIA DO FOGO UNIDADE I
CAPÍTULO 1
Incêndios históricos e surgimento da
segurança contra incêndio
O primeiro de grande impacto da era cristã foi o incêndio de Roma, que ocorreu no
dia 19 de julho de 64. Teve nove dias de duração, causando milhares de mortes e
destruindo três quartos da cidade.
Naquela época os incêndios se alastravam muito rápido pelas cidades porque havia
muitas casas de madeira, muito próximas umas das outras e as ruas eram estreitas,
pois não havia carros.
Não havia na época preocupação por parte do poder público. Nos Estados Unidos,
um dos pioneiros em pesquisa científica e onde surgiram os primeiros estudos a
respeito do tema, a proteção contra incêndio até o final do século XIX era voltada
apenas para o risco ao patrimônio, com manuais que tinham como principal
finalidade facilitar o trabalho de inspeção das empresas de seguros.
No início do século XX, ocorreram quatro grandes incêndios com vítimas fatais no
país. Com isso, começou-se a perceber a necessidade de mudanças na segurança
contra incêndio.
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UNIDADE I │ TEORIA DO FOGO
Foram eles:
Esses incêndios fizeram despertar a necessidade de cuidados para evitar que novas
tragédias acontecessem.
Desde então, houve evoluções técnicas, e atualmente a NFPA possui uma série de
normas que contemplam exigências para construção das edificações, visando à
segurança de seus ocupantes quanto aos riscos causados por incêndios.
No Brasil não foi diferente. Até as décadas de 1960 e 1970 pouca atenção era dada
para o assunto. Também foi somente após acontecerem alguns incêndios com alto
número de vítimas fatais que precauções começaram a ser adotados para evitar
novas tragédias. Esses incêndios foram:
Maior incêndio em perdas de vida do Brasil. Foram 250 mortes e 400 feridos.
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TEORIA DO FOGO │ UNIDADE I
sobre as pessoas. Não havia rotas de saídas e nem pessoal treinado para evitar
o pânico e orientar na evacuação. Muitas pessoas morreram pisoteadas. Essa
tragédia causou comoção no mundo todo. Apurou-se que o incêndio foi
causado intencionalmente, de forma criminosa. O autor foi identificado e
condenado.
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UNIDADE I │ TEORIA DO FOGO
Fonte: https://jovempan.com.br/noticias/relembre-o-incendio-no-edificio-joelma-marco-na-historia-quadricentenaria-de-sao-
paulo.html. Acesso em: 29 ago. 2019.
Mesmo com início das exigências de medidas de proteção, outros dois grandes
incêndios aconteceram. Um deles foi o do edifício Andorinha, já citado, e o
outro na boate Kiss, em Santa Maria, RS, no dia 27 de janeiro de 2013.
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TEORIA DO FOGO │ UNIDADE I
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CAPÍTULO 2
Combustão
Incêndio nada mais é do que o fogo fora de controle. É um desafio para o homem
também desde o início de sua história, pois há milhares de anos já ocorria a falta
de controle sobre o fogo oriundo de relâmpagos ou de vulcões, por exemplos,
que causavam incêndios e, como consequência, mortes e destruição.
Incêndio é um fenômeno que pode destruir tudo por onde passa, causando danos
ao patrimônio e ceifando vidas.
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TEORIA DO FOGO │ UNIDADE I
local para acontecer. Daí percebe-se, portanto, que para que haja fogo
(combustão) é essencial a presença de três elementos: o material que vai
queimar (combustível), o calor, que fornece a energia para reação se iniciar e
o comburente (oxigênio), que é o gás que permite que a reação ocorra.
Durante muito tempo acreditou-se que eram necessários apenas esses três
elementos. Por isso, foi utilizada a figura do triângulo do fogo (figura 4) como
uma forma didática simples de demonstrar os elementos essenciais para a
combustão.
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UNIDADE I │ TEORIA DO FOGO
Combustível
Sólidos
Características:
Líquidos
Características:
Geralmente têm pouco solubilidade em água e são mais leves do que ela. Por isso,
flutuam quando em contato com esse agente.
São muito voláteis. Isso faz com que espalhem facilmente gases do combustível
pelo ambiente, aumentando o risco de incêndio.
Queimam apenas na superfície (único local onde têm contato com comburente
oxigênio) e não em profundidade.
Gasosos
Características:
Inflamam-se rapidamente.
Para queimar, o gás tem que estar misturado com o ar atmosférico, numa
determinada concentração. Cada gás possui seus limites inferior e superior de
inflamabilidade, conforme a tabela abaixo.
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UNIDADE I │ TEORIA DO FOGO
Comburente
É o elemento que permite que a combustão ocorra e que a intensifica. É o que dá vida
às chamas.
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TEORIA DO FOGO │ UNIDADE I
Calor
É medido em J. Por exemplo, são necessários 4,182J para elevar 1 grama de água
a 1°C (CBMDF, 2013). Como em incêndios a quantidade de calor é muito alta, é
mensurado em megajoule por metro quadrado (MJ/m²).
Uma fonte de calor para iniciar um incêndio pode ser uma chama, uma
fagulha (faísca ou centelha), uma superfície aquecida, aparelhos ou circuitos
elétricos etc. Nos incêndios em edificações a principal causa está relacionada
à eletricidade (curtos-circuitos) em aparelhos como ar condicionados, motores
elétricos ou em fiações).
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UNIDADE I │ TEORIA DO FOGO
Por ser um tipo de energia, não pode ser gerado e sim transformado de forma. Por
isso, as principais fontes geradoras de calor são:
Num incêndio, o seu foco irá liberar calor que se espalhará pelo ambiente e fará com
outros materiais também entrem em ignição.
Ponto de fulgor
Ponto de combustão
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TEORIA DO FOGO │ UNIDADE I
Ponto de ignição
É a temperatura mínima a que o combustível deve ser aquecido para que sofra
combustão espontânea (sem a necessidade de contato com uma fonte externa
de calor).
Reação em cadeia
É o elemento que permite que a combustão seja autossustentável, que faz com que
o calor emitido pelo fogo seja utilizado para continuar aquecendo o combustível,
fornecendo energia para que ele continue queimando. Dessa forma, à medida
que ocorre a queima se dá também a liberação de calor, que será novamente
utilizado, repetindo-se o ciclo constantemente enquanto houver combustível e
comburente.
Vamos agora aprofundar um pouco mais para entender melhor como ocorre esse
fenômeno.
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UNIDADE I │ TEORIA DO FOGO
Então, podemos afirmar que o que queima não é a madeira nem a gasolina, por
exemplo, e sim os vapores que esses materiais liberam ao receber calor.
Não podemos, no entanto, confundir pirólise com combustão, visto que são
termos distintos.
Fonte: Manual Básico de Combate a Incêndio. Módulo 1 – Comportamento do Fogo. 2ª Edição, p. 30 (CBMDF, 2013).
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TEORIA DO FOGO │ UNIDADE I
Nessa imagem podemos perceber que a combustão não ocorre na madeira, mas
sim numa zona próxima. Isso porque o que está queimando são os vapores que o
calor faz a madeira liberar e não ela, diretamente em sua superfície.
Se uma tela for colocada sobre essa chama, perceberemos que ela é oca. A
combustão acontece a uma zona próxima ao pavio, que tem formato circular
porque o pavio emana gases de cera em todas as direções em torno de si.
Fonte: Manual Básico de Combate a Incêndio. Módulo 1 – Comportamento do Fogo. 2ª Edição, p. 47 (CBMDF, 2013).
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UNIDADE I │ TEORIA DO FOGO
Você já parou para pensar por que as chamas de um fogão são azuis e não
amarelas como nos incêndios e por que elas não liberam fumaça?
Fonte: Manual Básico de Combate a Incêndio. Módulo 1 – Comportamento do Fogo. 2ª Edição, p. 52 (CBMDF, 2013).
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TEORIA DO FOGO │ UNIDADE I
Classificação da combustão
Combustão completa
Esse tipo de reação, porém, não é o mais comum de acontecer, sendo exceção para
poucos combustíveis. A maioria das reações de combustão gera não só produtos
estáveis, mas também instáveis.
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UNIDADE I │ TEORIA DO FOGO
Combustão incompleta
Neste tipo de reação, além de dióxido de carbono e água, outros resíduos, como
monóxido de carbono (CO), dióxido de nitrogênio (NO 2), dióxido de enxofre
(SO 2), nitratos (NO 3) e outros também são liberados. São eles que compõem a
fumaça.
Combustão viva
É a mais importante, devendo receber mais atenção durante o combate, pois são as
chamas que intensificam um incêndio.
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TEORIA DO FOGO │ UNIDADE I
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UNIDADE I │ TEORIA DO FOGO
Combustão lenta
Mesmo não havendo chamas, a combustão ocorre, pois há produção de luz, calor e
fumaça.
Devemos tomar cuidado com essa situação, pois, embora pareça que o incêndio
foi extinto, se há brasas ainda está sendo liberado calor e outros produtos da
queima e há risco de volta da combustão viva, voltando, portanto, as chamas.
Nem todo incêndio já começa com chamas (combustão viva). Pode acontecer de
iniciar com uma combustão lenta e só depois evoluir para a viva. Um exemplo é
o que ocorre se uma fagulha, como ponta de cigarro acesa, cair num sofá ou na
vegetação seca, como é comum nos incêndios florestais. Nesses casos, primeiro
ocorre a combustão lenta.
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TEORIA DO FOGO │ UNIDADE I
Combustão espontânea
É aquela que foge à regra, por não precisar de uma fonte externa de calor para se iniciar.
A reação ocorre devido à decomposição orgânica do material. É lenta. Por isso, nem
sempre é fácil perceber quando ocorre. Geralmente, quando é percebida a situação
já está fora de controle.
Explosão
Na maioria dos casos libera altas temperaturas e gases, causa um forte estrondo e
provoca altas ondas de pressão.
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UNIDADE I │ TEORIA DO FOGO
Detonação
Deflagração
Neste último caso, mesmo após a retirada dos combustíveis, seus vapores
permanecem no ambiente. Há, portanto, combustível já na fase gasosa e em
contato com o comburente (oxigênio). Para iniciar a combustão, que pode
até ser uma explosão, basta uma fonte de calor, que pode ser fornecida pela
atividade de solda, por exemplo.
Aliás, se o tanque estiver vazio, o risco é maior do que se estiver cheio. Isso porque
o que entra em combustão são os vapores do combustível e não este na fase líquida.
Quando o tanque está cheio é pequena a probabilidade de explosão, pois ou não
há espaço para os vapores inflamáveis ou a concentração é muito baixa, abaixo do
limite inferior de inflamabilidade.
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TEORIA DO FOGO │ UNIDADE I
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UNIDADE I │ TEORIA DO FOGO
Transferência de calor
É muito importante conhecer as fontes de calor, como é transportado e como
se dissipa no ambiente. Isso porque este agente tem a capacidade de iniciar um
incêndio e nesses sinistros é liberado em grande quantidade.
O calor possui potencial de dano muito alto, podendo causar morte. Por isso é
importante conhecer sua propagação num incêndio.
Porque ele é a energia que pode causar e propagar o fogo. E conhecendo sua
propagação, é possível controlá-lo, extinguindo o incêndio, impedindo que
se propague.
Condução
Ocorre nos corpos sólidos de molécula a molécula. É preciso que haja contato para
a propagação.
É o que acontece, por exemplo, numa barra de ferro quando se aquece. Uma ponta
da barra fica em contato com a fonte de calor. As moléculas da parte em contato
absorvem o calor e começam a vibrar de forma mais intensa. Com isso, atritam-se
mais com as moléculas próximas, transferindo-lhes a energia. E assim o calor é
conduzido por toda a barra, até chegar a outra extremidade.
O mesmo acontece com dois corpos em contato, em que a condução ocorre como se
fosse um corpo somente.
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TEORIA DO FOGO │ UNIDADE I
Fonte: Manual de Fundamentos de Corpo de Bombeiros Militar do Estado de São Paulo. 2ª Edição. v. 1, p. 6. (CBMSP, 2006).
Convecção
É a transferência de calor sem que haja o contanto dos corpos, ocorrendo através
de gases ou de líquidos.
Por exemplo, quando aquecemos água numa panela percebemos que ela começa
a movimentar e que este movimento acontece de baixo para cima. A água, à
medida que aquece, se expande e sobe porque fica mais leve, como demonstrado
na figura 16.
O mesmo fenômeno acontece com o ar, que se expande e sobe para as partes mais
altas do ambiente à medida que recebe calor. Com isso o calor é transportado pelo
ambiente.
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UNIDADE I │ TEORIA DO FOGO
Por isso, nunca devemos subir durante a fuga num incêndio em um prédio e
sim procurar descer. E pelo mesmo motivo é necessário que o prédio possua
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TEORIA DO FOGO │ UNIDADE I
Fonte: Manual de Fundamentos de Corpo de Bombeiros Militar do Estado de São Paulo. 2ª Edição. v. 1, p. 5 (CBMSP, 2006).
Irradiação
Neste caso, também ocorre sem contato dos corpos. É a forma de propagação do calor
que ocorre por meio de ondas de energia calorífica, ondas estas que se deslocam pelo
espaço. As ondas se propagam em todas as direções e quanto mais próximo da fonte de
calor maior é sua intensidade.
Um corpo mais aquecido emite as ondas de energia calorífica para um outro mais frio.
É a forma em que a terra recebe o calor do sol, por exemplo.
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UNIDADE I │ TEORIA DO FOGO
Num incêndio também ocorre transmissão de calor por irradiação, o que pode causar
danos à pessoa que está no local, seja vítima ou quem está combatendo, além de
propagação do incêndio para outros locais, conforme demonstrado na figura abaixo.
Fonte: Manual de Fundamentos de Corpo de Bombeiros Militar do Estado de São Paulo. 2ª Edição. v. 1, p. 6 (CBMSP, 2006).
Por esse motivo, as atenções têm que ser voltadas para os andares ou
compartimentos superiores, para onde o incêndio tem maior probabilidade de
se propagar.
O incêndio tem grande chance de chegar ao último andar, caso não seja
combatido ou extinguido e, nesse caso, a pessoa não terá mais rota de fuga,
sendo a única opção de resgate o aéreo, por meio de helicópteros. Esse tipo de
resgaste é mais difícil e as chances de sobrevivência tornam-se menores.
Onde você acha que a temperatura pode estar mais alta num incêndio, na região
onde estão presentes as chamas ou acima delas?
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TEORIA DO FOGO │ UNIDADE I
Nos locais mais altos, como no teto, a temperatura pode ser mais alta do
que no foco do incêndio. Isso porque, devido ao fenômeno da convecção,
o ar quente e a fumaça tendem a subir. E não tendo aberturas para sair
do local, se concentram no teto, o que faz a temperatura neste local ficar
mais alta.
Figura 21. Temperatura na camada de fumaça em 4 pontos de distância do foco (0,5 m, 1,0 m, 1,5 m e 2,0 m
de altura).
Fumaça
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UNIDADE I │ TEORIA DO FOGO
Como a fumaça é menos densa do que o ar, ela tende a subir, deslocando-se para
os pavimentos superiores, trazendo grande risco de causar incêndio também
nesses locais. As edificações mais modernas possuem sistemas de contenção da
fumaça nas saídas de emergência, conforme veremos na unidade III.
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TEORIA DO FOGO │ UNIDADE I
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CAPÍTULO 3
Classes de incêndio, métodos de
extinção e principais agentes extintores
Antes mesmo de iniciarmos este capítulo já podemos adiantar que ele trata
de um dos aspectos mais importantes na proteção contra incêndios.
Classes de incêndio
Para evitar que incêndios aconteçam, saber como se comportam e qual a melhor
maneira de combatê-los, precisamos identificar quais são os combustíveis, quais
estão queimando, caso o fogo já tenha se iniciado.
Por tais motivos, surgiu a classificação dos incêndios, que se baseia no combustível
que os causa.
Classe A
Representa toda combustão em que o combustível é sólido, como, por exemplo,
madeira, borracha, papel, plástico, tecido etc.
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TEORIA DO FOGO │ UNIDADE I
Tem como características que a queima deixa a presença de cinzas e brasas como
resíduos e ocorre volumetricamente, ou seja, em razão do seu volume, queimando
na superfície, nos lados e em profundidade.
Classe B
São representados pela imagem demonstrada na figura abaixo e pela cor vermelha.
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UNIDADE I │ TEORIA DO FOGO
Vale a pena lembrar que os combustíveis líquidos não têm forma definida,
assumindo a forma do recipiente que os contém, podendo transbordar.
Geralmente, são menos densos do que a água e muito voláteis, emanando
vapores até mesmo à temperatura ambiente. Os gasosos também não têm forma
definida, podendo se espalhar por todo o ambiente.
Classe C
A primeira ação neste tipo de incêndio deve ser cortar a energia elétrica.
São representados pela imagem demonstrada na figura abaixo e pela cor azul.
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TEORIA DO FOGO │ UNIDADE I
Classe D
São representados pela imagem demonstrada na figura abaixo e pela cor amarela.
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UNIDADE I │ TEORIA DO FOGO
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TEORIA DO FOGO │ UNIDADE I
Então, já que os quatro são essenciais para iniciar e manter a reação, tirando
qualquer um deles, elimina-se a combustão.
Retirada de material
Esse método pode abranger ações simples num incêndio, como, por exemplo:
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UNIDADE I │ TEORIA DO FOGO
Resfriamento
É o método mais utilizado no combate a incêndios.
A água é o agente mais utilizado para o resfriamento, por ter uma grande
eficiência, devido ao seu alto calor latente e à grande janela de temperatura entre
seus pontos de fusão e de ebulição. No item 3.3 (principais agentes extintores)
veremos como a água atua no resfriamento.
Quando é aplicada água num material que está queimando ou próximo a ele, é
retirado calor que iria irradiar para todo o ambiente. Dessa forma, evita-se que
o calor se desloque para outros materiais e cause neles a pirólise, restringindo
o fogo apenas ao combustível que já está em combustão.
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TEORIA DO FOGO │ UNIDADE I
A água, apesar de ser a mais utilizada, não é o único agente capaz de causar o
resfriamento. A ventilação tática, por exemplo, pode retirar calor de um local
com presença de chamas. Isso porque ela escoa a fumaça, removendo também
calor.
Abafamento
» colocar um copo com a boca para baixo sobre uma vela, cobrindo-a;
Fonte: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/brigadistas_escolares/modulos/modulo5_combate_principios_
incendio.pdf. Acesso em: 20 set. 2019.
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UNIDADE I │ TEORIA DO FOGO
Método que inibe a reação em cadeia, através do uso de substâncias que bloqueiam
a reação do combustível com o oxigênio, cessando, dessa forma, a combustão.
Essas substâncias são pós químicos, como, por exemplo os halons (também
chamados de halogenados), que reagem com os íons liberados na combustão e
os impede de quebrar novas moléculas do combustível.
Água
E temos que saber que a água resfria porque utiliza o calor da combustão
para aumentar sua temperatura e entrar em ebulição.
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TEORIA DO FOGO │ UNIDADE I
Fonte: Manual de Fundamentos de Corpo de Bombeiros Militar do Estado de São Paulo. 2ª Edição. v. 1, p. 16 (CBMSP, 2006).
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UNIDADE I │ TEORIA DO FOGO
Pó químico
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TEORIA DO FOGO │ UNIDADE I
No Brasil não foram totalmente proibidos, mas seu uso passou a ser mais restrito.
Atualmente, é permitida a importação apenas de halons regenerados, que são as
substâncias que foram reprocessadas para retornar às mesmas especificações do
produto original. Esse tipo de substância não está no rol das que devem eliminadas, de
acordo com o protocolo.
Espuma
Pode ser chamada de derivado da água, pois nada mais é do que um aglomerado
de bolhas de ar ou gás (CO 2) formadas de películas de água. Por esse motivo, seu
uso, em princípio, seria semelhante. No entanto, existem algumas diferenças.
A espuma não escorre como a água, tendendo a permanecer nos locais onde
foi aplicada e preenchendo todos os espaços. Dessa forma, extingue o fogo
principalmente por abafamento.
O abafamento ocorre por dois motivos: primeiro porque, à medida que a espuma
ocupa o espaço, expulsa oxigênio. Segundo porque este agente fixa-se bem nas
superfícies dos combustíveis, principalmente os sólidos e líquidos, isolando-os
comburente.
53
UNIDADE I │ TEORIA DO FOGO
Pelos mesmos motivos que o emprego de água é proibido nas classes C (por risco
de choque elétrico) e D (por risco de reagir com os metais e causar aumento da
combustão ou explosão), a espuma também não pode ser utilizada nessas duas
classes.
Por ser um gás, se dissipa rapidamente após ser aplicado no material e não deixa
resíduos. Essa é uma vantagem, pois não danifica os equipamentos e aparelhos
eletrônicos.
54
TEORIA DO FOGO │ UNIDADE I
Além dos já citados, existem outros agentes que também são muito eficientes
no combate a incêndios. No entanto, não são utilizados em aparelhos extintores
portáteis e sim em sistemas fixos de combate a incêndios, onde são armazenados
em tanques, transportados por tubulações e dispersos no ambiente por bicos
difusores. Por esse motivo têm custo alto e ainda são poucos utilizados no Brasil.
Como exemplo, podemos citar os gases inergen, argônio e FM 200. São inertes,
assim como o CO 2. Suas propriedades são muito parecidas com as do CO 2, agindo
da mesma forma, causando abafamento. A única diferença é que têm uma
eficiência um pouco maior para incêndios das classes B e C.
55
UNIDADE I │ TEORIA DO FOGO
Por esses motivos, existem o método e o agente mais adequados para cada
classe.
Classe A
A quebra da reação em cadeia também pode ser utilizada. No entanto, isso seria
possível com uso de pós químicos específicos, como, por exemplo, os halogenados.
Porém, como já vimos, não seria viável por dois motivos: primeiro devido ao alto custo
desses extintores e às suas restrições de uso, por ser perigosos ao meio ambiente,
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TEORIA DO FOGO │ UNIDADE I
Outro agente que também tem alta eficiência no combate nessa classe é a espuma.
Ela tem a vantagem de resfriar e de abafar ao mesmo tempo. Isso porque, uma
vez aplicada, não escorre, como a água, permanecendo no local e expulsando o
oxigênio. A espuma pode ser utilizada em extintores portáteis e pelos caminhões
dos bombeiros.
Classe B
Não é permitido o uso de água para incêndios desta classe. A explicação é que,
caso seja líquido o combustível, a queima ocorrerá somente na superfície e, como
a água é geralmente mais densa do que a maioria dos combustíveis líquidos, ela
irá afundar no líquido, não apresentando extinção nenhuma do fogo, podendo
ainda causar o transbordamento do combustível e alastramento do incêndio.
A espuma pode ser utilizada, pois ela é menos densa e fica na superfície do
combustível líquido, não penetrando nele. Neste caso, ela age por abafamento.
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UNIDADE I │ TEORIA DO FOGO
Classe C
A água não pode ser utilizada, devido ao fato de ser condutora de eletricidade e de
gerar risco de morte por choque elétrico. Pelo mesmo motivo, a espuma também
não é permitida.
Classe D
Os pós químicos comuns e a água são proibidos. Isso porque podem reagir com o
combustível e, ao contrário do que se busca, aumentar a combustão ou até mesmo
causar explosões.
Pode-se utilizar, portanto, pós químicos especiais, compostos por cloreto de sódio e
compostos a base de cobre.
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TEORIA DO FOGO │ UNIDADE I
AGENTE EXTINTOR
CLASSE
ÁGUA ESPUMA CO2 PQ BC PQ ABC PQ ESPECIAL
A A A NR NR A P
B P A A A A P
C P P A A A P
D P P P P P A
Fonte: Autor (2019).
Notas:
A – Adequado;
NR – Não Recomendado;
P – Proibido.
59
COMPORTAMENTO UNIDADE II
DO FOGO
CAPÍTULO 1
Dinâmica do incêndio
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COMPORTAMENTO DO FOGO │ UNIDADE II
Fases do incêndio
Durante um incêndio podemos perceber diferentes estágios.
Fase inicial
Fonte: Manual de Fundamentos de Corpo de Bombeiros Militar do Estado de São Paulo. 2ª Edição. v. 1, p. 12 (CBMSP, 2006).
À medida que o tempo passa, caso o local esteja fechado e não permita entrada
de ar, a concentração de oxigênio irá diminuir, o calor fará com que tanto o
sofá quanto os demais móveis comecem a entrar em pirólise, liberando gases
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UNIDADE II │ COMPORTAMENTO DO FOGO
Queima livre
Nessa fase, o oxigênio começa a ser consumido pelo fogo. O ar é, então, arrastado
para dentro do ambiente, por convecção, entrando pelas janelas ou outras
aberturas e, caso o local seja fechado, tende a entrar por brechas como debaixo
das portas e/ou pequenas aberturas nas janelas. O ar quente sobe. Isso força a
entrada de ar frio nos pontos mais baixos. Esse é o motivo de se deslocar mais
próximo possível do chão durante um incêndio. No chão, durante essa fase, a
temperatura é mais baixa e há menos presença de fumaça e gases tóxicos. Até
mesmo os bombeiros, durante o combate, devem se deslocar agachados ou se
arrastando no chão.
62
COMPORTAMENTO DO FOGO │ UNIDADE II
Figura 34. Bombeiros combatendo incêndio na fase de queima livre na sala de um apartamento.
Fonte: Manual de Fundamentos de Corpo de Bombeiros Militar do Estado de São Paulo. 2ª Edição. v. 1, p. 12 (CBMSP, 2006).
Podemos perceber que nessa fase o calor faz com que todos os demais combustíveis
do local, não só o sofá, onde o fogo surgiu, comecem a pirolisar, ou seja, liberar
gases combustíveis. Esses gases, juntamente com os da combustão (vapor d’água,
CO 2, CO e outros) e a fumaça procuram sair do ambiente, subindo para o teto, por
serem menos densos do que o ar. Se tiver aberturas irão sair do ambiente. Se o
local for fechado, irão se concentrar, preenchendo todo o ambiente.
O calor se espalha por todo o ambiente, no caso do nosso exemplo, por toda a
sala do apartamento. E dessa forma, todos os combustíveis começam a liberar
gases. Esses gases também se espalham por toda a sala e entram em contato com o
comburente. Como o calor já está alto, chega um momento em que as temperaturas
de ignição dos materiais são atingidas e a combustão começa a ocorrer em todos
os lugares da sala, não se concentrando apenas onde o fogo começou.
Flashover
63
UNIDADE II │ COMPORTAMENTO DO FOGO
Fonte: Manual de Fundamentos de Corpo de Bombeiros Militar do Estado de São Paulo. 2ª Edição. v. 1, p. 13 (CBMSP, 2006).
Queima lenta
64
COMPORTAMENTO DO FOGO │ UNIDADE II
As características dessa fase são: o fogo se reduz a brasas; o ambiente está muito
quente, pois já houve muita queima; se o local estiver fechado, o nível de oxigênio
está baixo (abaixo de 8%) e a fumaça, juntamente com os demais gases e o calor,
ocupa todo o ambiente.
Caso o local esteja fechado, as chamam podem ter sido extintas não por falta
de combustível e sim por não haver oxigênio suficiente para mantê-las. Pode
ainda haver, portanto, combustível capaz de causar queima. Esse combustível
pode até mesmo já estar pirolisado, em forma de gás. E já há presença também
de calor no local.
Backdraft
Esse termo vem do inglês. Não tem uma tradução literal, mas significa algo no
sentido de “retorno do fogo”.
65
UNIDADE II │ COMPORTAMENTO DO FOGO
Carga de incêndio
66
COMPORTAMENTO DO FOGO │ UNIDADE II
Onde:
67
CAPÍTULO 2
Influência dos elementos construtivos
na propagação dos incêndios
Cada edificação, por mais que possa ser semelhante a outras, possui particularidades.
Suas características estruturais e seus elementos influenciarão diretamente no
comportamento do fogo, caso ocorra um incêndio. Os elementos podem influenciar
tanto separadamente quanto em conjunto.
Todos esses fatores devem ser observados antes mesmo da construção da edificação.
Também são levados em consideração na elaboração do projeto de segurança contra
68
COMPORTAMENTO DO FOGO │ UNIDADE II
incêndio e pânico, que tem como finalidade cumprir as exigências previstas nas
normas e instruções técnicas do Corpo de Bombeiros.
Piso falso
Teto falso
69
UNIDADE II │ COMPORTAMENTO DO FOGO
Nessa figura pode-se perceber que há um teto falso. Há um espaço entre o forro e
a laje.
Dutos
70
COMPORTAMENTO DO FOGO │ UNIDADE II
71
SISTEMAS DE PROTEÇÃO
CONTRA INCÊNDIO E UNIDADE III
PÂNICO – PARTE I
CAPÍTULO 1
Base legal da segurança contra
incêndio e pânico
O estado de São Paulo foi o primeiro a criar leis e normas técnicas dessa espécie.
E ainda hoje é referência para os demais estados por estar à frente em estudos e
pesquisas sobre o assunto. Por isso, neste material usaremos como exemplos as
normas técnicas do corpo de bombeiros militar deste estado.
No estado de São Paulo a legislação de proteção contra incêndio foi criada no ano
de 1983, com a elaboração do decreto n o 20.811. Tal decreto trouxe exigências
sobre saídas de emergências, iluminação de emergência, chuveiros automáticos,
alarme e detecção de incêndio etc. A lei sofreu três atualizações e atualmente
está em vigor o decreto n o 63.911, de 10 de dezembro de 2018, que instituiu o
Regulamento de Segurança contra Incêndios das edificações e áreas de risco no
72
SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – PARTE I │ UNIDADE III
I - a ocupação ou uso;
II - a altura;
IV - a área construída;
V - a capacidade de lotação;
IV - compartimentação;
VI - saídas de emergência;
73
UNIDADE III │ SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – PARTE I
X - brigada de incêndio;
XI - bombeiro civil;
XV - sinalização de emergência;
XVI - extintores;
XX - sistema de espuma;
74
SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – PARTE I │ UNIDADE III
1. Procedimentos Administrativos.
75
UNIDADE III │ SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – PARTE I
76
SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – PARTE I │ UNIDADE III
Obviamente, nem toda edificação precisa ter todas as medidas. A exigência ou não
de cada uma é baseada nos critérios descritos no artigo 19.
Exigido para edificações menores, com área construída menor ou igual a 750 m²
e/ou para aquelas onde os riscos de incêndio e quantidade de ocupantes também
são menores.
Além de todas as edificações com área construída menor ou igual a 750 m², também
se aplica, por exemplo, para as:
» que possuem lotação menor do 250 pessoas, quando for destinada para
reunião de público;
77
UNIDADE III │ SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – PARTE I
Por exemplo, uma pessoa pretende abrir uma loja com área menor ou igual a 750
m². Para que o comércio possa funcionar é necessário que tenha o alvará emitido
pelo corpo de bombeiros. Um bombeiro vai até o local e informa o proprietário
do que precisa ser instalado, por exemplos, extintores de incêndio, sinalização de
emergência, iluminação de emergência, saídas de emergências, dentre outras. É
dado um prazo para a instalação. Após o vencimento do prazo, o bombeiro retorna
ao local e verifica se foram cumpridas as exigências das instruções técnicas. Estando
tudo em conformidade nesta vistoria, é liberada a licença, denominada AVCB (Auto
de vistoria do corpo de bombeiros).
Exigido para edificações maiores, com área construída maior do que 750 m² ou
com altura acima de 3 pavimentos, com exceção para as que se enquadram nas
regras para PTS e para aquelas onde é maior o risco de incêndio ou explosão,
como, por exemplo, as que armazenam explosivos.
Após a conclusão da obra, uma equipe de bombeiros vai até o local e realiza uma
vistoria. Verificando conformidade em todos os sistemas, baseados nas instruções
técnicas e no que foi exigido no projeto, é liberado o AVCB.
Nestes casos, além das quatro medidas básicas, é comum que sejam exigidas outras
mais complexas, como hidrantes de paredes, chuveiros automáticos, sistema de
detecção automática de incêndio, central de GLP etc.
79
CAPÍTULO 2
Sistemas de segurança contra incêndio
exigidos em cada tipo de edificação
80
SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – PARTE I │ UNIDADE III
81
UNIDADE III │ SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – PARTE I
Nota: Nesse quadro não foram colocados todos os tipos de edificação, de acordo
com o decreto, e sim apenas alguns, a título de exemplificação.
Quadro 5. Sistemas de proteção exigidos para edificações com área construída menor ou igual a 750 m² e altura
inferior ou igual a 12 m.
MEDIDAS DE DIVISÃO
SEGURANÇA A B C D I J F1,F2,F3,F4,F5,F6,F7,F8 E F10 F9 F11 H1,H4 e H6 H2,H3 e H5
CONTRA INCÊNDIO
Controle de – X – – – – X5 – X5 – X
Materiais de
Acabamento
Saídas de X X X X X X X X X X X
Emergência
Iluminação de X¹ X² X¹ X¹ X¹ X¹ X3 X3 X3 X¹ X¹
Emergência
Sinalização de X X X X X X X X X X X
Emergência
Extintores X X X X X X X X X X X
Brigada de – – – – – – X 4
X 4
X 4
– X
Incêndio
Fonte: Estado de São Paulo (2018).
82
SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – PARTE I │ UNIDADE III
Notas:
Caso a edificação possua área construída maior do que 750 m² ou altura superior a
12 m, as exigências são maiores.
Quadro 6. Sistemas de proteção exigidos para edificações do grupo A (residencial), com área construída maior
83
UNIDADE III │ SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – PARTE I
Notas:
Notas gerais:
Nestes casos percebemos que as exigências variam de acordo com altura da edificação.
Podemos notar que, além das medidas de proteção consideradas básicas, outras
mais complexas como hidrantes e alarmes de incêndio também são exigidas. Essa é a
explicação da necessidade de projeto técnico, elaborado por engenheiro ou arquiteto,
nessas edificações.
Quadro 7. Sistemas de proteção exigidos para edificações do grupo B (serviços de hospedagem), com área
84
SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – PARTE I │ UNIDADE III
Notas:
85
UNIDADE III │ SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – PARTE I
Quadro 8. Sistemas de proteção exigidos para edificações do grupo C (comércio), com área construída maior
Notas:
86
SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – PARTE I │ UNIDADE III
Quadro 9. Sistemas de proteção exigidos para edificações do grupo I (indústria), subdivisão I-1 (risco baixo), com
87
UNIDADE III │ SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – PARTE I
Notas:
Quadro 10. Sistemas de proteção exigidos para edificações do grupo I (indústria), subdivisão I-2 (risco médio),
Notas:
88
SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – PARTE I │ UNIDADE III
Quadro 11. Sistemas de proteção exigidos para edificações do grupo I (indústria), subdivisão I-3 (risco alto), com
Notas:
89
SISTEMAS DE PROTEÇÃO
CONTRA INCÊNDIO E UNIDADE IV
PÂNICO – PARTE II
CAPÍTULO 1
Extintores de incêndio e saídas de
emergência
Extintores de incêndio
90
SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – PARTE II │ UNIDADE IV
91
UNIDADE IV │ SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – PARTE II
92
SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – PARTE II │ UNIDADE IV
Obs.: Lembrando que risco baixo é quando a carga de incêndio é inferior a 300
MJ/m², médio quando é de 300 a1200 MJ/m² e alto quando acima de 1200
MJ/m², de acordo com a tabela 5.
» rompa o lacre;
93
UNIDADE IV │ SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – PARTE II
» nunca vire de costas para o fogo e fique sempre atento à forma que está
reagindo.
Saídas de emergência
Num incêndio, a primeira reação das pessoas é fugir, abandonar o local. E quando
não é possível combater o fogo no princípio utilizando os extintores ou mesmo
após sua propagação com recursos disponíveis na edificação, como hidrantes
de parede, sair do local é a única opção que resta. Isso porque é alto o risco de
morte, pois o corpo de bombeiros vai demorar um tempo até chegar e controlar o
incêndio.
Devem estar sempre desobstruídas, pois, além da sua principal finalidade, que é de
permitir a saídas dos ocupantes, também permitem o acesso seguro da equipe de
socorro (brigadistas ou bombeiros).
Devem ter portas com abertura sempre no sentido do fluxo de saída e com barras
antipânico.
94
SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – PARTE II │ UNIDADE IV
Sempre que houver qualquer diferença de nível maior do que 19 cm, a saída deve
ser protegida por ambos os lados por paredes ou por guarda-corpos contínuos,
para evitar quedas e possíveis pisoteamentos durante a evacuação. A altura dos
guarda-corpos, de acordo com a IT 11 do CBMSP, deve ser, no mínimo 1.10 m.
95
UNIDADE IV │ SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – PARTE II
Tipos de escadas
Existem quatro tipos de escadas, sendo que o que as diferencia são os níveis de
proteção contra o fogo e a fumaça. São elas:
Também chamadas de escadas livres, são aquelas onde não há paredes corta-fogo e
nem portas corta-fogo.
96
SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – PARTE II │ UNIDADE IV
por janelas, por ser envolvida por paredes corta-fogo, que garantem
resistência de no mínimo 2 horas, e também por possuir portas resistentes
ao fogo.
As desvantagens deste tipo de rota de fuga é que quando se abre a porta para
acessá-la pode ocorrer entrada de fogo e fumaça. Sua porta é resistente ao fogo,
mas não é do tipo corta-fogo.
É o tipo mais seguro de saídas de emergência e está presente nos edifícios mais
modernos.
97
UNIDADE IV │ SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – PARTE II
A quantidade de unidades de passagem que uma saída deve ter, ou seja, sua
largura, é dada em função da quantidade de pessoas que por ela precisa passar no
período de um minuto.
O cálculo é o seguinte:
N=P/C
Onde:
98
SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – PARTE II │ UNIDADE IV
Quadro 13. Distância máxima a ser percorrida até o acesso para a saída de emergência em diferentes tipos de
edificação.
Notas:
Note na tabela que a distância máxima a ser percorrida para se ter acesso à
entrada da saída de emergência no piso é sempre maior do que nos demais
andares; quando há mais de uma saída, a distância máxima é maior; quando há
detector automático de fumaça e chuveiros automáticos, as distâncias também
são maiores.
99
CAPÍTULO 2
Sinalização, iluminação de emergência
e centrais de gás liquefeito de petróleo
(GLP)
Sinalização de emergência
Num incêndio, como em qualquer outra emergência, além dos riscos do sinistro
temos também outros, devido ao fato de as pessoas tenderem a agir por impulso,
a entrar em pânico. Muitas das vezes, percebe-se que não conseguem executar
ações simples, como identificar onde está um recurso como extintor ou alarme
de incêndio ou até mesmo identificar onde se encontra a saída de emergência.
E ainda tem o agravante de poder não haver visibilidade, por causa do corte da
energia elétrica ou de ela estar comprometida, por causa da presença de fumaça.
Tipos de sinalização
Sinalização de proibição
Sua função é evitar possíveis causas do incêndio ou que dificultem seu combate ou
evacuação da área.
São caracterizadas por ter forma circular, com borda vermelha, fundo branco ou
amarelado e uma barra vermelha cobrindo o símbolo grafado na cor preta, podendo
estar em placas retangulares também de cor branca ou amarela.
100
SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – PARTE II │ UNIDADE IV
Figura 46. Placa indicando proibição de fumar, de produzir chamas e de utilizar elevador em caso de incêndio.
Figura 47. Placa indicando proibição de fumar, devido ao risco por explosão com GLP, e de produzir chamas.
Fonte: https://www.blogger.com/blogin.g?blogspotURL=http://bombeiroswaldo.blogspot.com/2012/10/sinalizacao-de-
emergencia-orientacao-e.html. Acesso em: 3 out. 2019.
Sinalização de alerta
A função é advertir a pessoa, chamando sua atenção para os riscos e possíveis danos.
São de formato triangular, amarelo como cor de fundo e tanto a moldura quanto o
símbolo são pretos.
Figura 48. Placa de alerta indicando atenção, risco de incêndio e risco de choque elétrico.
101
UNIDADE IV │ SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – PARTE II
A função é indicar rotas de fuga e as ações que devem ser realizadas para acessá-las.
Fonte: https://www.cofermetahidraulica.com.br/placas-de-sinalizacao/sinalizacao-de-orientacao-e-salvamento-
fotoluminescente-. Acesso em: 3 out. 2019.
Note na figura que placas orientam a pessoa sobre o andar em que se encontra, as
ações que devem ser tomadas (descer, subir, apertar e empurrar uma porta).
São quadrados ou retangulares, com cor de fundo vermelha e o símbolo pode ser
branco ou amarelo, sendo mais comum o branco. Também pode ter margens de
cor branca ou amarela.
102
SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – PARTE II │ UNIDADE IV
Iluminação de emergência
103
UNIDADE IV │ SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – PARTE II
Numa central de GLP, os cilindros contendo o gás devem estar protegidos por
abrigos, feitos de material não inflamável e que tenha, no mínimo, 2 horas de
resistência ao fogo. Os abrigos devem possuir aberturas equivalentes a 10 % de
sua área, para possibilitar ventilação natural.
As tubulações que conduzem GLP numa edificação são sempre da cor amarela.
Não devem passar em locais sem ventilação, como tetos falsos, pisos falsos ou
locais onde possa se acumular em caso de vazamento.
104
SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – PARTE II │ UNIDADE IV
105
CAPÍTULO 3
Hidrantes de parede e mangotinhos
Hidrantes de parede
É um sistema instalado na edificação e que fornece água em alta quantidade, alta
vazão e em pressão suficiente para realizar o combate a incêndios, até mesmo de
grandes proporções.
Os reservatórios são caixas d’água, muitas vezes a mesma utilizada para todas
as finalidades de água do prédio. Porém, estas devem possuir uma reserva
técnica de incêndio, fazendo com que parte do volume de água só possa ser
utilizado pelos sistemas de combate a incêndios.
Nos locais onde são instalados percebemos que há uma estrutura de metal, com
uma porta, conhecida como abrigo. O abrigo serve para acondicionar as mangueiras
e o esguicho, equipamentos utilizados no combate.
» duas mangueiras;
106
SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – PARTE II │ UNIDADE IV
O sistema possui também uma tomada de recepção de água que fica externa à
edificação e de fácil acesso à via pública. É conhecida como hidrante de recalque.
Serve para reabastecer a caixa d’água por meio de viaturas do corpo de bombeiros.
Este dispositivo possui uma válvula de retenção que permite que a água flua
somente no sentido do seu início para o reservatório. Por isso só pode ser usado
para abastecer.
A viatura dos bombeiros, quando acaba sua água, reabastece num hidrante de
coluna, também chamada de hidrante urbano e retorna para reabastecer o prédio.
Mangotinhos
107
UNIDADE IV │ SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – PARTE II
108
SISTEMAS DE PROTEÇÃO
CONTRA INCÊNDIO E UNIDADE V
PÂNICO – PARTE III
CAPÍTULO 1
Detecção automática e alarme
manual de incêndio
Central de alarme
109
UNIDADE V │ SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – PARTE III
Painel repetidor
Equipamento que sinaliza de forma visual e/ou sonora os locais da edificação onde
ocorreram detecções de fogo.
Detectores
110
SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – PARTE III │ UNIDADE V
Avisadores audiovisuais
111
UNIDADE V │ SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – PARTE III
Acionadores manuais
Devem ser instalados nos locais com maior probabilidade de trânsito de pessoas.
A distância máxima para que uma pessoa alcance um acionador manual deve ser
de 16 m e a distância entre uma botoeira e outra não deve ser maior do que 30 m.
Cada pavimento dever ter, no mínimo, um acionador, mesmo que a distância a
percorrer para o dispositivo de outro pavimento seja inferior a 16 m.
112
CAPÍTULO 2
Chuveiros automáticos (sprinklers)
A tubulação fixa neste caso contém água sob pressão permanentemente. Quando
o chuveiro detecta o fogo e se abre, a água já sai imediatamente, pois todo o
sistema já se encontra inundado.
113
UNIDADE V │ SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – PARTE III
É mais utilizado em regiões que podem ter temperaturas negativas, onde a água
pode congelar nas tubulações.
Sistema de dilúvio
114
SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – PARTE III │ UNIDADE V
Componentes do sistema
Para que o sistema consiga lançar água na vazão e pressão exigida faz-se necessário
o uso de bombas.
115
UNIDADE V │ SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – PARTE III
Tomada de recalque
116
SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – PARTE III │ UNIDADE V
Fonte: https://www.blogger.com/blogin.g?blogspotURL=http://bombeiroswaldo.blogspot.com/2012/10/chuveiros-automaticos-
sprinklers.html. Acesso em: 6 out. 2019.
117
PLANIFICAÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA UNIDADE VI
INCÊNDIOS
CAPÍTULO 1
Plano de Prevenção e Combate a
Incêndios (PPCI)
http://safebombeirocivil.com.br/wpcontent/uploads/2017/09/nbr152192005
-bombeiro-profissional-civil.pdf.
https://www.bombeiros.com.br/instrucoes-tecnicas.
Num incêndio, assim como em qualquer outra emergência, temos que tomar
decisões e agir de forma rápida. Cada segundo pode ser crucial entre vida ou
morte. Por isso, temos que estar sempre preparados. A ferramenta que permite
adquirir este preparo é o planejamento.
O PPCI é o documento que aborda tudo que envolve riscos e medidas a serem
adotadas em casos de incêndios. Detalha também todas as instalações e recursos
existentes na edificação e a forma como devem ser utilizados, objetivando-se sua
otimização.
118
PLANIFICAÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA INCÊNDIOS │ UNIDADE VI
Características de um PPCI
As características essenciais de um PPCI são:
Simplicidade
Deve ser elaborado de forma simples e concisa, para que seja facilmente
compreendido, evitando confusões e erros.
Flexibilidade
119
UNIDADE VI │ PLANIFICAÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA INCÊNDIOS
Dinamismo
Adequação
Deve ser adequado à realidade de cada edificação e aos recursos que possuem.
De nada adiantará um planejamento bem elaborado, mas não condizente com a
realidade do local.
120
CAPÍTULO 2
Brigada de incêndio
A brigada é muito importante por permitir que ações possam ser realizadas
imediatamente logo após o surgimento do fogo, ainda em seu princípio. Por mais
que o quartel do Corpo de Bombeiros seja próximo, a chegada desses profissionais
demandará um tempo para deslocamento. E nesse período, o fogo pode ganhar
grandes proporções.
Composição da brigada
121
UNIDADE VI │ PLANIFICAÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA INCÊNDIOS
É composta por:
Dimensionamento da brigada
122
PLANIFICAÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA INCÊNDIOS │ UNIDADE VI
Notas:
https://www.slideshare.net/alesmatos/abnt-nbr-14276-brigada-de-incendio.
https://www.bombeiros.com.br/instrucoes-tecnicas.
123
Referências
124
REFERÊNCIAS
Figura 8. Interior da chama de uma vela. Fonte: Manual Básico de Combate a Incêndio.
Módulo 1 – Comportamento do Fogo. 2. ed., p. 47 (CBMDF, 2013). Disponível em:
http://crecidf.gov.br/wpcontent/uploads/2018/07/combate_incendio_modulo_6-1.
pdf. Acesso em: 3 set. 2019.
125
REFERÊNCIAS
Figura 18. Propagação do incêndio por convecção em edificação vertical. Fonte: Manual
de Fundamentos de Corpo de Bombeiros Militar do Estado de São Paulo. 2. ed. v. 1, p. 5
(CBMSP, 2006). Disponível em: https://www.slideshare.net/EngenheiroDiegoaraujo/
manual-de-fundamentos. Acesso em: 2 set. 2019.
126
REFERÊNCIAS
Figura 29. Extinção de um incêndio por resfriamento por água. Fonte: https://
brasilescola.uol.com.br/quimica/como-combater-um-incendio.htm. Acesso em: 20
set. 2019.
Figura 33. Incêndio na fase inicial em sofá na sala de um apartamento. Fonte: Manual
de Fundamentos de Corpo de Bombeiros Militar do Estado de São Paulo. 2. ed. v. 1, p. 12
(CBMSP, 2006). Disponível em: https://www.slideshare.net/EngenheiroDiegoaraujo/
manual-de-fundamentos. Acesso em: 2 set. 2019.
127
REFERÊNCIAS
Figura 46. Placa indicando proibição de fumar, de produzir chamas e de utilizar elevador
em caso de incêndio. Fonte: http://www.advcomm.com.br/sinalizacao-de-proibicao-
placas-vermelhas/. Acesso em: 3 out. 2019.
Figura 47. Placa indicando proibição de fumar, devido ao risco por explosão com GLP, e
de produzir chamas. Fonte: https://www.blogger.com/blogin.g?blogspotURL=http://
128
REFERÊNCIAS
bombeiroswaldo.blogspot.com/2012/10/sinalizacao-de-emergencia-orientacao-e.
html. Acesso em: 3 out. 2019.
Figura 48. Placa de alerta indicando atenção, risco de incêndio e risco de choque
elétrico. Fonte: http://www.advcomm.com.br/sinalizacao-de-alerta-placas-amarelas/.
Acesso em: 3 out. 2019.
Figura 52. Abrigo contendo o hidrante de parede e outros equipamentos. Fonte: https://
www.brasilseguranca.com/caixa-mangueira-incendio.html. Acesso em: 21 out. 2019.
129
REFERÊNCIAS
Tabela 4. Carga de incêndio típica de alguns tipos de edificações. Fonte: Manual Básico
de Combate a Incêndio. Módulo 1 – Comportamento do Fogo. 2. ed., p. 123 (CBMDF,
2013).
Tabela 5. Classificação das edificações quanto à carga de incêndio Fonte: Manual Básico
de Combate a Incêndio. Módulo 1 – Comportamento do Fogo. 2. ed., p.123 (CBMDF,
2013); ESTADO DE SÃO PAULO (2018). Disponível em: https://www.al.sp.gov.br/
repositorio/legislacao/decreto/2018/decreto-63911-10.12.2018.html. Acesso em: 24
set. 2019.
130
REFERÊNCIAS
Quadro 5. Sistemas de proteção exigidos para edificações com área construída menor ou
igual a 750 m² e altura inferior ou igual a 12 m. Fonte: ESTADO DE SÃO PAULO (2018).
Disponível em: https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/2018/
decreto-63911-10.12.2018.html. Acesso em: 24 set. 2019.
131
REFERÊNCIAS
Quadro 12. Tipos de escadas de emergência por ocupação. Fonte: IT 11, anexo C –
CBMSP. Disponível em: https://www.bombeiros.com.br/instrucoes-tecnicas.
Quadro 13. Distância máxima a ser percorrida até o acesso para a saída de emergência
em diferentes tipos de edificação. Fonte: IT 11, anexo B – CBMSP. Disponível em:
https://www.bombeiros.com.br/instrucoes-tecnicas.
132