Neste artigo abordaremos o movimento separatista da Maçonaria Riograndense. As
informações foram obtidas nos registros existentes nos Bal∴ da Aug∴, Ben∴, Sesqu∴ e Fund∴ Loja Progresso da Humanidade, nos anos de 1892 e 1893 Situando os registros na história, vivíamos no Brasil os primeiros anos como República, e o Estado do Rio Grande do Sul estava em Revolução, onde o Partido Federalista (parlamentarista), chefiado pelo Ir∴ Gaspar da Silveira Martins(1) disputava espaços com o Partido Republicano (presidencialista) chefiado por Julio Prates de Castilhos. O Rio Grande do Sul teve no período diversos governantes, todos com breves períodos de mandato, dentre os quais IIr∴ João de Barros Cassal(2) e José Antonio Correa da Câmara(3). No dia 10/11/1892, o Ir∴ João Damasceno Ferreira(4) propôs e a Loja aprovou, que em vista da crise política por que atravessava o Estado, entendia que a Maçonaria, associação altamente humanitária, deveria intervir de modo a concorrer para que tal estado de caos tivesse um paradeiro, e requeria que por intermédio desta Loja se convidasse as demais Lojas deste Or∴ para o mesmo fim, e mais, que se nomeasse uma comissão afim de entender-se com o Governo do Estado em relação aos IIr∴ que achavam-se ameaçados em sua liberdade. Nesta sessão ainda, foi aprovada a realização de reunião conjunta com as Lojas Co-Irmãs deste Or∴. O passo que marca o início de um caminho sem volta, que sabemos hoje ter sido proficiente, foi dado em 30/11/1892 com a realização da primeira Assembléia Geral do Povo Maçônico da Capital com a presença de 52 IIr∴, conduzida pelo V∴ M∴ Baldoino Röhing(5), tendo sido Orad∴ João Damasceno Ferreira e Secr∴ Frederico Augusto Gomes da Silva(6). Após agradecer a presença dos Irmãos que acolheram ao convite feito por esta Aug∴ Loja, o Venerável declarou que a presente Assembléia está amparada pelo Regulamento Geral da Ordem e foi convocada em vista dos melindrosos acontecimentos que se desenrolam no horizonte político do Rio Grande do Sul, e de sua manifestação destacamos: “Que sendo dever de nossa Sublime Instituição, guiar a sociedade no desenvolvimento, afastando-a de trilhar caminhos tortuosos que impeçam a sua livre marcha, tornando-se imprescindível a interferência de todos os Maçons para atingir-se este nobre desideratum.” “Que para que nossos esforços surjam coroados do melhor êxito é preciso que unamo-nos pelo sentimento da solidariedade humana em favor da razão e da Justiça, da paz e do progresso, fontes perenes da felicidade relativa dos povos”. “Em cientes os IIr∴ presentes do fim desta reunião, e sendo o assunto da maior magnitude, estava ciente de que os IIr∴ presentes tratá-lo-iam com todo o interesse e do modo mais elevado, evitando individualizar as questões a tratar-se.” Na sequencia, o Ir∴ Orad∴ João Damasceno Ferreira assim se pronunciou: “Compelido por tendências conciliadoras, fundado na fraternidade que reina no mais íntimo convívio no seio desta agremiação, onde se desenvolve o profundo sentimento do dever e da identidade de associação, ouso abordar uma questão escabrosa que a atualidade aflitiva impõe a discussão, e que, se não for a convicção que nutre a possibilidade da consecução precípua de tão alevantado objetivo, não estaria agora a tomar tempo de meus IIr∴, incitando semelhante debate. Vou estabelecer as teses para serem estudadas pelos CCar∴ IIr∴, esperando tudo de seu zelo e amor a humanidade. Conto com sua recíproca orientação, afim de expurgar-se do nosso meio social o terrível ódio partidário que nos anula.” “A Monarquia pode aspirar a uma restauração perdurável entre nós? A República estará implantada para sempre em nossa Pátria? Quais as medidas prontas e eficazes a tomar-se em face da insólita alternativa nas idéias partidárias e suas funestas conseqüências?” “As Interrogações ai ficam. Chamem na sua discussão toda a calma, a máxima prudência e a mais desafrontada tolerância, qualidades paralelas ao elevado fim social, concitador de nosso critério e altruísmo, segundo seu modo de ver. Sinceramente não creio na restauração, por que o povo assistiu com a mais perfeita indiferença a transformação radical das instituições. Por que os diretores da política reconhecida aceitarão sem protesto o fato consumado, por que as apostasias para frente são as únicas dignas, porque a humanidade não retrocede.” “Penso que o estabelecimento da República é definitivo – O que nos cumpre, pois fazer? Evitarmos a toda trama que a Monarquia se torne endêmica, estimulando o patriotismo, os laços de sangue e as diversas afinidades que podem o povo heróico do Rio Grande.” Ainda em sofrido esboço, o Orador fez o histórico de alguns povos, pondo em evidencia a atitude desoladora dos partidos nas lutas fratricidas, “sempre o sangue na devastação, as lágrimas no luto e o desespero na miséria são a fatal resultante deste paralelogramo da destruição”. Rememora a épica luta dos farrapos, faz diversas ponderações sobre a nossa epopéia tão gloriosa em rasgos de valor e generosidade quanto admirável pela abnegação e desprendimento pela vida e pela fortuna. Entra em outras considerações de ordem político- social, e diz que, para alguns seus IIr∴ não o Julgarem afastado dos bons princípios Maçônicos declara-lhes que as funções da Maçonaria não se limitam unicamente em fazer circular o tronco de beneficência. Seus intuitos são mais complexos, ostentam-se em convívio às aspirações filosóficas com as exigências sociais. Concita aos Irmãos a serem propagandistas, encaminhando o espírito público para ordem e pela a Paz. Confia na Maçonaria, vê-a envolta e inalterável no meio da desorganização social, como o obelisco egípcio nos escombros de Tebas. Acha, pois, que lhe corre ao seu poderoso influxo, reclama interposição entre irmãos separados por falsas apreciações, por controvérsias oriundas na cisma que acende a família Riograndense, retardando-lhe a grandiosidade futura. Sem o dom das presunções, espera, por sermos livres, que os bons sentimentos de todos deixem-se influenciar pelo sentimento de concórdia. Forma patente às dificuldades que ressaltada indiferença pelos públicos negócios, bem como da inércia moral desta emergência. Esquecimento completo do passado para só cuidar-se do futuro. O Patriotismo aconselha sacrifício de ressentimentos pessoais quando se trata do bem em geral. Todos deveram cooperar para a boa organização de nossa amada terra. Pede para que cada um, cumprindo o seu dever, tenha por Palavra de Passe – tudo pela humanidade – e por Palavra Sagrada e sublime – A Pátria acima de tudo. Com a palavra, o Ir∴ Coronel Thomas Tomphson Flores(7) declara que sentia-se feliz por ser recebido aqui, imune a todos os motivos políticos, e que é solidário com o pensamento que determina esta reunião empenhando-se na obtenção dos objetivos propostos, e segue: “Lá fora a luta, as paixões. Aqui a paz, a fraternidade, e que, quando tudo parece em ruínas a Maçonaria surge como uma Luz. Que tudo é efêmero e ilusório, que só é grande e eterna a família que pertence a todos os humanos. Estudai as leis e não façais aos outros o que não quereis que vos façam.” “Por que, pois, esta ferocidade, esta fúria na escolha dos processos que não são naturais? O que significa o pai contra o filho, o irmão contra o irmão e o amigo contra o amigo? É preciso suavizar estes ódios senão de todo anulá-los. Entre os vencidos e vencedores os homens são os mesmos. É preciso que um terceiro elemento se interponha, se coloque entre uns e outros, e este terceiro elemento é a Maçonaria.” O Ir∴ Major João Pereira Maciel Sobrinho(8) afirma que ousou fazer parte deste debate pelo desejo que tem de concorrer sempre, no alcance de suas forças, para o engrandecimento da Sublime instituição Maçônica de que é um dos mais obstinados obreiros. Que o silencio que se seguira à apreciação de motivos do assunto de tão seleta reunião o impressionaram. Parece-lhe que este silêncio era motivado pelo respeito de todos às leis e a Maçonaria, e por isso que a discussão, desde que não fosse criteriosamente conduzida poderia envolver assunto político, mas cônscio de seus deveres de Maçom pensa que não há receio de que tal aconteça, porque o assunto exposto é daqueles que justamente pertencem ao domínio da Instituição Maçônica cujos intuitos tão elevados, não poderia nem deveria desdenhar pelo bem da humanidade. Que usa de sua franqueza por que, entre IIr∴ de cuja sinceridade não tem o direito de duvidar, assim, pois, de pleno acordo com o pensamento do Ir∴ Orador sobre o magno assunto que congrega a Maçonaria Porto Alegrense, hipoteca a sua palavra de soldado. O Ir∴ Pedro Gonçalves Moacyr(9) disse que estando nitidamente esclarecido o ponto de vista da reunião, se deveria tratar a questão de forma prática, procurando e estudando as melhores opções a fim de levar a efeito tão importante empreendimento. Em palavras cheias de eloqüência e sinceridade, disse que prometia o seu franco concurso, tudo envidando com a melhor das vontades para tornar em realidade o grandioso objetivo que congregava a Maçonaria Porto Alegrense. Nesta Assembléia também foi nomeada comissão composta pelos IIr∴ João Pereira Maciel Sobrinho, Pedro Gonçalves Moacyr, Tomaz Thompson Flores, Arthur Candal(10), João Damasceno Ferreira e Serapião Mariante(11) para realização de estudos e emissão de parecer. Ao Ir∴ Zeferino de Oliveira Vianna(12) coube o envio de prancha a Grande Loja Central comunicando o pensamento que agita a Maçonaria Porto Alegrense e pedindo-lhe vênia para prosseguir na sua obra em prol da sociedade Riograndense. Passados poucos dias, em 13/12/1892 com a presença de 39 Irmãos foi realizada nova Assembléia Geral onde foi dado conhecimento do teor da prancha dirigida a Grande Loja Central. Na seqüência o Ir∴ João Damasceno Ferreira em nome da comissão apresenta as primeiras elaborações: “Em obediência ao mandato solene que lhe foi confiado pelo Povo Maçônico em sessão convocada pela Aug∴ e Resp∴ Loja Progresso da Humanidade e realizada em 30 de novembro findo, a comissão, depois de efetuadas várias reuniões, tomou as seguintes resoluções que submete aos irmãos novamente reunidos.” “a) Depois de legalmente habilitadas, com autorização solicitada a Grande Loja Central, enviar comunicação a todas as Lojas do Estado no sentido de pedir-lhes que votem pela aceitação ou recusa do pensamento que na capital congregou o povo Maçônico. As Lojas se reunirão, votarão essa preliminar e depois delegarão a Maçonaria Porto Alegrense poderes para representá-las perante os poderes competentes.” “b) Aprovado o pensamento da Maçonaria Estadual sobre o Magno Assunto enviar-se ou por prancha ou por Comissão de IIr∴, comunicação ao Grande Oriente, tendo em vista os trâmites legais e pedir que sua intervenção com a suprema autoridade moral que o caracteriza para influenciar governados e governantes do Rio Grande, afim de conseguir- se a pacificação e a ordem constitucional.” “c) Desde já, no caso de rompimento de hostilidades em qualquer parte do Estado ser duplamente obrigado todo o Maçom auxiliar seus IIr∴ perseguidos ou ameaçados pela guerra.” Passados dois meses, em 16/02/1893 o Irmão Damasceno Ferreira referindo que do encaminhamento ao Poder Central não havida ainda a autorização pedida, propunha que se oficiasse novamente ao mesmo Poder Central. Em março de 1893 tomaram posse novas administrações nas Lojas, tendo sido eleito por Unanimidade V∴M∴ da Loja Progresso da Humanidade O Ir∴ João Damasceno Ferreira, cujo discurso de posse merece capítulo a parte. O primeiro semestre de 1893 foi marcado por uma desagradável seqüência de IIr∴ detidos, contraposto pela salutar proliferação do espírito Maçônico da fraternidade e da solidariedade. Cabe aqui um justo voto de louvor à atuação do Ir∴ Frederico Augusto Gomes da Silva em constante movimento em prol da liberdade dos IIr∴. Sobre a independência e a posição do Grande Oriente do Brasil às demandas apresentadas pela Maçonaria Riograndense inexistem registros, até a sessão de 15 de junho, quando o V∴M∴ João Damasceno Ferreira leva ao conhecimento dos presentes que na reunião das Luzes das Lojas da Capital, realizada no dia anterior, o Ir∴ Múcio Teixeira(13) havia feito a leitura de uma prancha assinada pelo Ir∴ Geraldo Ribas em que comunica a Instalação do Grande Oriente de São Paulo (GOSP), separado do Rio de Janeiro (GOB). Depois de várias ponderações, pede para seguirmos aquele exemplo a fim de realizarmos uma grande aspiração – A NOSSA AUTONOMIA, referindo ainda que está marcada para o dia 17 Assembléia Geral do Povo Maçônico com a finalidade de aferir o pensamento dos IIr∴ a respeito da proposta, que verificou-se posteriormente aprovada por ampla maioria. Em 06/07/1893 é levado ao conhecimento da Loja, e posteriormente aprovado por trinta votos a um, o projeto de emancipação elaborado pela comissão anteriormente aclamada para este fim e composta dos IIr∴ Domingos José Ferreira Bastos(14), João Damasceno Ferreira, Múcio Teixeira, João Pereira Maciel Sobrinho, Affonso Herbert(15), Joaquim Marques da Cunha(16) e Baldoino Röhring. O projeto visava apresentar meios práticos para levar a efeito a separação da Maçonaria Riograndense do GOB ou do Rio de Janeiro como era conhecido, e tinha como principais tópicos: 1º - Delegar poderes a uma comissão encarregada da direção de todos os trabalhos relativos ao movimento separatista; 2º - Enviar emissários às Lojas do Estado com o fim de consultá-las sobre o assunto da separação. 3º - As Lojas do Estado que aderissem à idéia da Separação o fariam em assembléia e com votação nominal. 4º - Indiferente do número de Lojas aderentes ao movimento separatista, constituir-se-ia um Grande Oriente Independente, com sede em Porto Alegre e ao qual ficariam pertencendo as referidas Lojas. 5º - Até que seja convocada Constituinte Maçônica, as Lojas adotarão provisoriamente a atual Constituição na parte somente que se referir à economia de cada Loja. 6º - O Grande Oriente do Rio Grande do Sul, deverá formar uma federação com os demais Grandes Orientes do Brasil. Em 20 de julho de 1893 a Loja toma conhecimento do teor de 03 decretos emitidos pelo GOSP, assinados pelo seu Grão Mestre e Grande Comendador Martim Francisco Ribeiro de Andrade. O primeiro decreta, em 28/05/1893, a fundação daquela Potência independente do GOB. Do segundo destacamos as considerações quanto: ao distanciamento do Grande Oriente do Rio de Janeiro dos anseios das Lojas e Obreiros Paulistas; o descontentamento com o uso dos metais arrecadados e com os critérios para a concessão dos graus; o descontentamento com a forma utilizada para organização da Grande Loja de São Paulo e sua representatividade; distanciamento do Grande Oriente do Rio de Janeiro dos preceitos legais e morais na indicação de seu delegado; tentativa de envolver a Maçonaria do Estado de São Paulo em questões de política partidária, assim estabelecendo cisões e divergências em uma comunidade cujos elevados objetivos exigem a harmonia de vontades, a tolerância e a fraternidade. Através deste decreto a Maçonaria de São Paulo declara ilegítimos e ilegais todos os atos emanados do Grande Oriente do Rio de Janeiro; estabelece o prazo de setenta dias para a adesão das Lojas; Abre possibilidade de adesão aos Maçons, cujas Lojas não apresentarem adesão ao Grande Oriente recém criado. O terceiro Decreto nomeia comissão e determina a esta, a confecção da Constituição e do Regulamento para reger os novos poderes e harmonizar as Lojas, bem como determina a forma de funcionamento da nova potência até que entrem em vigor a nova Constituição e novo Regulamento. Neste mesmo dia 20 de junho, o Irmão João Baptista de Sampaio(17) apresenta à Loja seu pedido de renúncia do cargo de 2º Vigilante por não comungar do ideal separatista. Em 03/08/1893 são propostos para membros honorários, pelas Luzes da Loja em decorrência dos relevantes serviços prestados a Ordem, os Irmãos Desembargador Antônio Antunes Ribas(18), Dr. João Plínio Castro de Menezes(19) e Múcio Scivola Lopes Teixeira, sendo todos posteriormente recebidos como tal. Neste período que antecedeu a criação do GORGS, Os Irmãos membros das Lojas Progresso da Humanidade e Luz e Ordem tiveram importante participação para o fortalecimento da Maçonaria Porto-alegrense através das Lojas Luz e Progresso (regularizada em 17/08/1892), Hiran (instalada em 07/08/1893) e Orientação (fundada em 13/08/1893) que somadas a Loja Cruzeiro do Sul formaram a base da nova Potência Maçônica do Rio Grande do Sul. Em 10 de agosto de 1893 é dado conhecimento, pela comissão central, de que os seus membros foram elevados a Grandes Inspetores Gerais da Ordem, afim de se formar no Oriente o Supremo Conselho do Grau 33. A referida comissão comunica também a regularização no dia 22 do Grande Conselho de Kadosh e no dia 23 da Grande Loja Central. Também informa que a eleição para os cargos de Grão Mestre - Grande Comendador Geral da Ordem, Grão Mestre Adjunto e deputados das Lojas serão feitas no interstício de dois a seis de outubro próximo. Em eleição de 02 de outubro de 1893, a unanimidade dos votos da Loja Progresso da Humanidade é pela escolha dos IIr∴ Desembargador Antônio Antunes Ribas e General Augusto Cezar da Silva para Grão Mestre e Adjunto, respectivamente, e do Ir∴ Pedro Gonçalves Moacyr para Deputado representante da Loja. Em 14 de outubro de 1893, é criado o Grande Oriente do Rio Grande do Sul e na seqüência empossada a sua Administração e assim passa a funcionar como Potencia Maçônica Independente. Os irmãos das Lojas Progresso da Humanidade e Luz e Ordem, que não comungaram do ideário separatista mantiveram-se fiéis ao Grande Oriente do Brasil (Rio de Janeiro), coexistindo em Porto Alegre, por longo tempo duas Lojas com a mesma origem e distintivo, mas sob os auspícios de Potencias Maçônicas distintas. (1) Ir∴ Gaspar da Silveira Martins filiou-se a Loja Progresso da Humanidade em 21 de janeiro de 1870. (2) Ir∴ João de Barros Cassal foi iniciado na Loja Progresso da Humanidade em 19/03/1891. (3) Ir∴ José Antonio Correa da Câmara, também conhecido como Visconde de Pelotas foi regularizado membro da Loja Progresso da Humanidade em 17/12/1891. (4) João Damasceno Ferreira iniciado em 23/05/1892, foi eleito Venerável Mestre em 1893, conduzindo a Loja Progresso da Humanidade durante o processo de fundação do GORGS, fundador da Loja Hiran, Filiado Livre da Loja Orientação. (5) Baldoino Röhing foi iniciado na Loja Progresso da Humanidade em 25/07/1874. Assumiu o Cargo de Venerável no último semestre de 1892, por licença do Titular - Hermétrio José Velozo da Silveira. Membro da Loja Luz e Progresso. (6) Frederico Augusto Gomes da Silva iniciado na Loja Progresso da Humanidade em 22/10/1891. (7) Thomas Tomphson Flores – iniciado na Loja Progresso da Humanidade em 24/01/1874 e posteriormente, filiado em 12/12/1892. (8) João Pereira Maciel Sobrinho iniciado em 08/02/1865. Em 06/07/1893, é recebido membro honorário da Loja Progresso da Humanidade. Foi membro das Lojas Luz e Ordem e Luz e Progresso. (9) Pedro Gonçalves Moacyr foi Iniciado na Loja Progresso da Humanidade em 03/10/1892. (10) Arthur Candal foi Iniciado na Loja Progresso da Humanidade em 19/03/1891. (11) Serapião Mariante foi Iniciado na Loja Progresso da Humanidade em 04/07/1892. (12) Zeferino de Oliveira Vianna foi Iniciado na Loja Progresso da Humanidade em 04/06/1891 Foi membro da Loja Autonomia. (13) Ir∴ Múcio Scervola Lopes Teixeira – membro da Loja Luz e Ordem, membro honorário da loja Progresso da Humanidade. (14) Ir∴ Domingos José Ferreira Bastos – membro da Loja Luz e Ordem membro honorário da loja Progresso da Humanidade. (15) Ir∴ Affonso Denys Herbert – iniciado e membro ativo da Loja Progresso da Humanidade em 01/10/1891. Foi Venerável Mestre da Loja Luz e Progresso. (16) Ir∴ Joaquim Marques da Cunha – membro da Loja Luz e Progresso e membro honorário da Loja Progresso da Humanidade. (17) Ir∴ João Baptista de Sampaio – Membro ativo da Progresso da Humanidade, e permaneceu na Loja sob os auspícios do GOB. (18) Ir∴ Antonio Antunes Ribas – membro da Loja Cruzeiro do Sul, e filiado a Loja Progresso da Humanidade com a distinção de honorário. (19) Ir∴ João Plínio Castro de Menezes – Membro da Loja Luz e Ordem, membro honorário da loja Progresso da Humanidade, tendo sido Venerável Mestre da loja Luz e Progresso.