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1. Introdução ......................................................................................................................................... 2
1.1 Objectivos.................................................................................................................................. 2
1.1.1 Geral...................................................................................................................................... 2
1.1.2 Específicos ............................................................................................................................. 2
2. Fundamentação teórica........................................................................................................................... 3
2.1 Ditumbata (Boerhavia Difusa)......................................................................................................... 3
2.2 Mululu (Vernónia Amygdalina)....................................................................................................... 4
3. Metodologia ......................................................................................................................................... 5
4. Resultados e discussões ......................................................................................................................... 5
4.1 Tabelas baseada nas perguntas elaborada no inquérito ......................................................................... 5
5. Conclusão ............................................................................................................................................. 8
6. Bibliografia .......................................................................................................................................... 9
7. Anexo ................................................................................................................................................. 10
[1]
1. Introdução
Angola é um dos países com maior biodiversidade vegetal de África, com mais de 7 000 espécies descritas
(Figueiredo & Smith, 2008). A utilização dos recursos biológicos, particularmente, as plantas é muito antiga e
continua até actualidade entre os povos de Angola, particularmente aqueles que habitam as comunidades rurais,
onde as famílias dependem do campo para a obtenção de alimentos , medicamentos, tais como a Ditumbata e o
mululu. Outras plantas são utilizadas como mateérias primas para a construção de moradias e produção de outros
artefactos de uso doméstico, tais como vassouras de capim, utensílios de cozinha e ou peças decorativas
(KISSANGA, 2016).
1.1 Objectivos
1.1.1 Geral
• Conhecer a utilidade da Ditumbata (Boerhavia difusa) e do Mululu (Vernónia amygdalina) no
bairro zango 5.
1.1.2 Específicos
• Identificar as principais partes destas plantas que são utlizadas no bairro zango 5;
• Determinar o tempo de uso destas plantas;
• Determinar a frequência de uso destas plantas;
• Saber se estás planta tem tido efeito positivo no tratamento de doenças;
[2]
2. Fundamentação teórica
Taxonomia
▪ Reino: Plantae
▪ Divisão: Magnoliophyta
▪ Classe: Magnoliopsida
▪ Ordem: Caryophyllales
▪ Família: Nyctaginaceae
▪ Género: Boerhavia
▪ Espécie: Boerhavia Difusa
Características
• Herbácea bienal ou perene, suculenta, medindo de 50 cm a 1,0 m de altura, com muitos ramos
vegetativos rasteiros e poucos ramos eretos, pilosos,
• Folhas pequenas, simples, opostas, ovadoblongas de margens onduladas, pilosas e pecioladas,
de cor verde claro na face inferior, medindo de 4-8 cm de comprimento.
• Flores pequenas, pediceladas, reunidas em panículas isoladas, de coloração esbranquiçadas ou
vermelhas, dispostas bem acima da folhagem.
• Os frutos são pequenas cápsulas com pêlos glandulares que se aderem à roupa e à pele.
• Raiz tuberosa
• Ocorre em toda a África tropical.
Fonte: https://www.bytevibes.com.au/triphala-and-punarnava-natural-remedies-for-holistic-health-and-wellness/
Uso
A raiz da Ditumbata ocupa posição de destaque na medicina natural do Brasil e da Índia. É
considerada extraordinariamente benéfica no tratamento de distúrbios hepáticos (incluindo icterícia e
hepatite). É empregada como diurético para estimular o esvaziamento da vesícula biliar, tratar
distúrbios do trato urinário e renais, cálculos renais, cistite e nefrite.
No sistema indiano Ayurveda (onde é conhecida por punarnava, "que rejuvenesce ou renova o
corpo") as raízes são empregadas como um diurético, ajuda digestiva, laxante, tratamento da gonorreia
e de vários tipos de inflamação interna.
[3]
No Brasil relata-se o uso em casos de albuminúria (presença de albumina na urina), beribéri
(ou avitaminose B1), insuficiência biliar, cistite, edema, problemas da vesícula biliar, cálculos biliares,
gonorreia, hepatite, hipertensão, icterícia, distúrbios renais, cálculos renais, distúrbios hepáticos,
auxílio hepático, nefrite, esclerose, retenção urinária e mordida de cobra.
Características
Fonte: https://www.researchgate.net/figure/Vernonia-amygdalina-plant-left-flowers-a-top-right-and-leaves-b-bottom-
right_fig1_327644732
Uso
As folhas do Mululu são um vegetal básico em sopas e ensopados de várias culturas em toda a
África equatorial. São lavados para reduzir o amargor, depois são secos e utilizados no preparo de
pratos de carne. Na Nigéria e na Etiópia, as folhas também são usadas no lugar do lúpulo para fazer
cerveja.
Os extratos das folhas do Mululu (Vernonia Amygdalina) são muito usados na medicina
tradicional para tratar várias doenças, como febre tifoide, malária, diarreia, diabetes tuberculose,
hepatite, entre outras.
[4]
3. Metodologia
A pesquisa foi de caracter descritivo, de delineamento transversal. A amostra foi constituída por
40 indivíduos, nos quais 13 do sexo masculino e 27 do sexo feminino, com idades compreendidas entre
os 17 á 60 anos, sendo que a média foi de 31 anos. Os participantes da pesquisa foram seleccionados
de forma aleatória no local de estudo. Dos 40 indivíduos que participaram da pesquisa, 24 fazem o uso
da ditumbata e apenas 16 fazem uso do Mululu.
A colecta de dados foi realizada por meio de um inquérito que foi distribuído aos participantes, e
no mesmo incluíam questões fechadas sobre o sexo, a idade, e outras questões que serão abordadas no
próximo capítulo.
4. Resultados e discussões
Alimentação 0 0 0% 0%
Medicina 26 10 100% 70%
natural
Comércio 0 4 0% 30%
Os 24 Entrevistados que utilizam a Ditumbata, responderam que usam a Ditumbata para fins
medicinais.
Dos 16 entrevistados que utilizam o Mululu, na sua maioria, que corresponde a 70%,
responderam que utilizam o Mululu para fins medicinais e apenas 4 responderam q utilizam para fins
comercias.
Tabela nº2 - Pergunta nº2: Usas o Mululu para o tratamento de qual doença?
Nº de Nº de Frequência Frequência
Doenças entrevistados entrevistados relativa (Mululu) relativa
(Mululu) (Ditumbata) (Ditumbata)
Malaria 5 1 21% 6%
Hepatite 10 12 42% 75%
Outras 1 0 4% 0%
[5]
Dos 24 Entrevistados que usam o Mululu, na sua maioria, que corresponde a 42%, responderam
que usam a Mululu para tratar a hepatite, 8 responderam que usam para tratar a Tuberculose, 5
responderam que usam para tratar a Malaria e apenas 1 respondeu que usa para tratar outras doenças.
Dos 16 entrevistados que usam o Ditumbata, na sua maioria, que corresponde a 75%,
responderam que utilizam o Ditumbata para tratar a hepatite, 3 responderam q usam para tratar a
tuberculose e apenas 1 respondeu q usa para tratar a Malaria.
Tabela nº3 - Pergunta nº3: Qual parte da planta você utiliza?
Parte da Planta Nº de entrevistados Nº de entrevistados Frequência Frequência
(Mululu) (Ditumbata) relativa relativa
(Mululu) (Ditumbata)
Raiz 1 13 4% 81%
Caule 0 0 0% 0%
Flor 0 0 0% 0%
Dos 24 Entrevistados que usam o Mululu, na sua maioria, que corresponde a 96%, responderam
que usam a folha e apenas 1 respondeu que usa a raiz. Nenhum dos entrevistados utiliza o caule e a
Flor.
Dos 16 entrevistados que usam a Ditumbata, na sua maioria, que corresponde a 81%,
responderam que usam raiz para tratar a hepatite e apenas 4 responderam que usam a folha. Nenhum
dos entrevistados usa o caule e a Flor.
Tabela nº4 - Pergunta nº4: Há quanto tempo você usa esta planta (Mululu/Ditumbata)?
Dos 24 Entrevistados que usam o Mululu, na sua maioria, que corresponde a 71%, responderam
que usam o Mululu a mais de 2 anos, 4 responderam que usam o Mululu entre 1 a 3 anos e apenas 3
responderam que usam o Mululu a menos de 1 anos.
Dos 16 entrevistados que usam a Ditumbata, na sua maioria, que corresponde a 56%,
responderam que usam a Ditumbata a mais de 2 anos, 5 responderam que usam a Ditumbata entre 1 a
3 anos e apenas 2 responderam que usam a Ditumbata a menos de 1 anos.
[6]
Tabela nº5 - Pergunta nº5: Com que frequência você usa esta planta (Mululu/Ditumbata)?
Frequência Nº de entrevistados Nº de entrevistados Frequência Frequência
(Mululu) (Ditumbata) relativa relativa
(Mululu) (Ditumbata)
Os 24 Entrevistados que usam o Mululu, responderam que usam o Mululu menos de 5 vez por
ano.
Dos 16 entrevistados que usam a Ditumbata, na sua maioria, que corresponde a 94%,
responderam que usam a Ditumbata menos de 5 vez por ano e apenas 1 respondeu que usa a Ditumbata
entre 5 a 9 vez por ano.
Tabela nº6 - Pergunta nº6: O Mululu/Ditumbata tem tido efeito positivo no tratamento de
doenças?
Efeito Positivo Nº de entrevistados Nº de entrevistados Frequência Frequência
(Mululu) (Ditumbata) relativa relativa
(Mululu) (Ditumbata)
Sempre 21 13 88% 81%
Poucas vezes 3 3 12% 19%
Nunca 0 0 0% 0%
Dos 24 Entrevistados que usam o Mululu, na sua maioria, que corresponde a 88%, responderam
que o Mululu tem sempre efeito positivo e apenas 3 responderam q o Mululu tem poucas vezes efeito
positivo.
Dos 16 entrevistados que usam a Ditumbata, na sua maioria, que corresponde a 81%,
responderam que a Ditumbata tem sempre efeito positivo e apenas 3 responderam que a Ditumbata tem
poucas vezes efeito positivo.
[7]
5. Conclusões
[8]
6. Bibliografia
• Figueiredo, E., & Smith, G. (2008). Plantas de Angola. South African National Biodiversity Institute:
Pretoria.
• https://www.naturezabela.com.br/2014/09/pega-pinto-boerhavia-diffusa-l.html (acessado aos
8/1/2024)
• https://hortodidatico.ufsc.br/category/banco-de-plantas/page/19/ (acessado aos 9/1/2024)
• https://www.sciencedirect.com/topics/pharmacology-toxicology-and-pharmaceutical-
science/gymnanthemum-amygdalinum(acessado aos 9/1/2024)
• https://www.researchgate.net/figure/Vernonia-amygdalina-plant-left-flowers-a-top-right-and-leaves-b-
bottom-right_fig1_327644732(acessado aos 3/01/2024)
• https://hortodidatico.ufsc.br/erva-tostao/ (acessado aos 29/12/2023)
• http://ppmac.org/content/erva-tostao (acessado aos 29/12/2023)
• KISSANGA, R. “Valorização da flora de Cusseque e Caiundo no centro e sul de Angola e avaliação
da biomassa lenhosa utilizada para combustão”. Tese Mestrado. Faculdadde de Ciências, Universidade
de Lisboa. (2016).
• Linhares, S.L. ;Gewandszanjder, G.F. ; Pacc, P.H.(2016). Biologia Hoje (1 ed.). São Paulo:
Editora ótica
• Lopes,S. ; Russo, S. (2016).Bio (3 ed. Vol. 2). São Paulo: Editora Saraiva
• Ray ,F.E. ; Susan, E.E. (2014). Raven | Biologia vegetal (8 ed.). Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan
[9]
7. Anexo
INQUÉRITO
Uso do Mululu (Vernonia)
Sexo: Masculino( ) Feminino( ) Idade: _________