O documento discute a segurança jurídica financeira e seu impacto no desenvolvimento econômico, definindo federalismo financeiro como a alocação de recursos entre diferentes níveis de governo, e explorando a relação entre o princípio da economicidade e os gastos públicos no Brasil, argumentando que déficits orçamentários temporários são permitidos.
O documento discute a segurança jurídica financeira e seu impacto no desenvolvimento econômico, definindo federalismo financeiro como a alocação de recursos entre diferentes níveis de governo, e explorando a relação entre o princípio da economicidade e os gastos públicos no Brasil, argumentando que déficits orçamentários temporários são permitidos.
O documento discute a segurança jurídica financeira e seu impacto no desenvolvimento econômico, definindo federalismo financeiro como a alocação de recursos entre diferentes níveis de governo, e explorando a relação entre o princípio da economicidade e os gastos públicos no Brasil, argumentando que déficits orçamentários temporários são permitidos.
1) Estabeleça a correlação entre Segurança Jurídica Financeira e
Desenvolvimento Econômico.
Antes de mais nada, precisamos explanar o conceito de Segurança Jurídica,
nas palavras do Constitucionalista José Afonso da Silva, “a segurança jurídica consiste no 'conjunto de condições que tornam possível às pessoas o conhecimento antecipado e reflexivo das consequências diretas de seus atos e de seus fatos à luz da liberdade reconhecida'. Uma importante condição da segurança jurídica está na relativa certeza que os indivíduos têm de que as relações realizadas sob o império de uma norma devem perdurar ainda quando tal norma seja substituída" (SILVA, J., 2006, p. 133). Sendo, portanto, a segurança jurídica uma norma jurídica estável, certa, previsível e calculável, não apenas no que tange às relações jurídicas entre particulares, mas, principalmente, naquelas de que participa o Estado. Dada a premissa, correlacionando a segurança jurídica financeira com o desenvolvimento econômico, analisando sua importância para fomentar o investimento e a eficiência econômica, temos que quanto menos segurança jurídica financeira existe, mais arriscadas se tornam as relações sociais, como também, as transações econômicas, visto que as bases onde essas se calcam ficam mais instáveis, os seus efeitos, mais difíceis de prever, e os seus custos e benefícios, mais complicados de calcular. O desenvolvimento social não existe sem o desenvolvimento econômico, e o desenvolvimento econômico depende de investimentos, e o investimento depende de segurança jurídica financeira. A ausência dessa segurança afasta o investidor, o investimento, deixando de gerar empregos, rendas, impostos, elevando o risco de o custo de negócios, desencorajando assim investimentos, sem investimento, quer dizer sem progresso tecnológico, econômico, social, e sem progressos nestas áreas, quer dizer um País uma economia estagnada, que gera sérias consequências para o País, principalmente para os mais pobres do País. 2) Defina com suas palavras o que significa Federalismo Financeiro.
O ponto principal do federalismo financeiro é a afetação de recursos, ou seja,
de entre as três funções financeiras do Estado — estabilização macroeconómica, redistribuição e afetação — seria esta última a assumir-se como candidata adequada à descentralização de funções, em favor dos níveis inferiores de decisão (na relação com o Estado central). O avanço das políticas nacionais, em favor do desenvolvimento, seria um ponto interessante, e necessário, para o federalismo financeiro regional, para que as regiões, como entes federativos, pudessem promover uma maior articulação entre Estados e Municípios, com um Federalismo Financeiro pautado com solidez pelo rigor do planejamento econômico, de caráter constitucional, em favor do desenvolvimento.
3)Quais as correlações entre o Princípio da Economicidade e a despesa
pública brasileira?
O princípio da economicidade está diretamente ligado a questão das
despesas públicas, pois ele diz respeito a se saber se foi obtida a melhor proposta em referência a efetivação das despesas públicas, por exemplo, se o caminho calcado, foi o melhor e mais amplo, que maximizou a eficiência e produtividade, e minimizou os gastos, para se chegar às despesas públicas, dentro de uma equação razoável de custo-benefício.
4) Dentro do conceito de equilíbrio orçamentário pergunta-se: é possível
haver déficit público?
Sim, quando falamos acerca de equilíbrio orçamentário, entendemos como a
perfeita correspondência entre a receita e a despesa. Numa situação de equilíbrio orçamentário, os gastos governamentais, despendidos na satisfação às necessidades públicas, se igualam aos recursos obtidos através de sua atividade financeira para custeá-los. No entanto, nesse patamar, o estado pode assumir políticas fiscais anticíclicas para lidar com períodos de crise. Nessa hipótese, o Estado eleva o nível de seus gastos, para “incentivar” a continuidade dos investimentos no setor privado, já que este, em momentos de recessão, tende a poupar recursos, agravando ainda mais a conjuntura já desfavorável. Necessário adendo: A Lei 4.320/1964, dispõe com a possibilidade de a lei orçamentária ser deficitária, prevendo expressamente em seus dispositivos tal faculdade ao administrador público. Logo, a ação governamental planejada pode ser exercida por meio de déficits orçamentários momentâneos, sem que com isso se viole os dispositivos da Constituição ou da legislação complementar ou ordinária sobre o assunto.
5) O que você entende por Taxa Selic?
A Selic é a taxa básica de juros da economia. É o principal instrumento de
política monetária utilizado pelo Banco Central (BC) para controlar a inflação. Ela influencia todas as taxas de juros do país, como as taxas de juros dos empréstimos, dos financiamentos e das aplicações financeiras. O Banco Central decide baixar ou subir a taxa selic, de acordo com as movimentações econômicas no país. Logo, o Copom maneja a taxa Selic a partir das expectativas econômicas e de como o governo pode atuar em prol de um equilíbrio. Por exemplo, baixando a taxa de juros como uma das formas de incentivar o consumo e o aquecimento da economia.