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Brincar

Arco íris
Utilizar o lúdico como ferramenta de ensino e aprendizagem têm se
demonstrado extremamente útil, em todos os níveis da educação. Jogos e
brincadeiras facilitam a maneira de enxergar conteúdos que seriam vistos como
extremamente complexos pelos alunos.
Jogos e brincadeiras auxiliam a enteder regras pré-estabelecidas, a aprender a
esperar a sua vez e também a ganhar e perder. E com isso, estimula a
autoavaliação permitindo ver por si mesmo o progresso de que é capaz,
reforçando assim sua autoestima.

Mas afinal, jogo e brincadeira é a mesma coisa?


Enquanto no português há uma definição que distingue as duas ações, no inglês
e no francês ambas tem diversos significados, muitos dos quais diferentes da
ação lúdica infantil.
No inglês, o termo game designa o ato de jogar e se refere mais especificamente
aos jogos de regras, entretanto ele pode se confundir e ter o mesmo significado
de play, que indica o brincar, a ação da brincadeira.
A língua francesa designa o termo jouer para as ações de brincar e de jogar, não
fazendo distinção semântica entre elas. Tanto no inglês quanto no francês, os
vocábulos que designam as ações de brincar e de jogar também têm outros
significados. Eles também podem ser utilizados para tarefas como representar,
tocar instrumentos e uma gama imensa de atividades, diferentes da ação lúdica
infantil. (Couta e Vieira, 2007, p. 93)
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Solucionando Déficit de Atenção Mediante as Novas Tecnologias de
Ensino e Aprendizagem: Pontos Positivos e Negativos
O que está em jogo em nossa discussão é reforçar e fomentar o bom uso de
metodologias para o crescimento e desenvolvimento do aluno.
Tanto de um lado quanto de outro, como argumentamos acima, o fato que está
em jogo é a responsabilidade que o aluno e o professor devem possuir para
manusear essas tecnologias e métodos a serem empregados para ilustrar e
ampliar o conhecimento.
Diante dessas reflexões, é corrente a afirmação de que muitos métodos
pedagógicos que versam sobre a aprendizagem exigem que o aluno exercite sua
imaginação ao invés de a ferramenta tecnológica pensar ou fazer o trabalho por
ele.
É neste sentido e pertinência de análise que o tema ora discutido aqui se torna
tão importante para o desenvolvimento do aluno usar as tecnologias para
ampliar o que já existe e não substituir. Os gregos sempre defendiam a ideia de
“corpo são e mente sã”.
Este foi um dos principais argumentos apresentados em um interessante estudo
feito por uma revista eletrônica “SAFETEC” o qual fez um importante
levantamento sobre o tema construção. Veja a argumentação apresentada pela
referida revista:

Cada vez menos as pessoas estão utilizando caneta e papel para


escrever, inclusive das escolas. É bastante comum que os alunos
utilizam tablets, notebooks e até mesmo o celular para fazer as
anotações das aulas e trabalhos escolares.
Por um lado, isso é bom porque facilita quando o aluno precisa fazer
uma pesquisa sobre algum assunto que o professor está tratando em
sala de aula, além de economizar em cadernos, lápis, borracha e
caneta.
No entanto, escrever à mão é uma prática que não deve ser extinta das
salas de aula. Os estudantes precisam exercitar a escrita para não
ficarem dependentes de seus dispositivos tecnológicos.

Quando se fala em tecnologia de informação, não se pode ignorar o fato de que


o que se fala nessa citação acima seja os dois lados da situação do uso de tais
tecnologias.
O autor deste artigo chama a atenção para o fato de que a prática de escrita à
mão está deixando de ser executada nas escolas e substituída pela digitação e
também pelos programas que facilitam a escrita.
Quando uma criança começa a se utilizar dessas tecnologias com softwares de
escrita como a Microsoft Word, por exemplo, é sabido que este corrige
determinadas palavras grafando-as corretamente, marcando pontuação de
vírgulas, dentre outras vantagens que essa ferramenta oferece para alavancar o
desenvolvimento cognitivo da escrita do aluno.
Entretanto ao fazer um simples julgamento de técnica que versa sobre o assunto,
é preciso perceber que se o aluno não erra, ele não treina a sua percepção, ele
não exercita a sua capacidade de produzir sua própria ortografia feita com suas
próprias mãos, como foi mencionado no texto, e esse fator se torna um elemento
danoso para o aluno na sua capacidade de criação, elaboração e escrita no
momento em que ele for solicitado a fazer uma redação para o ENEM - Exame
Nacional do Ensino Médio, por exemplo, onde ele deve fazer uma redação escrita
à mão por exemplo.
Como se verifica no fragmento acima, podemos afirmar que errar faz parte do
crescimento humano, onde a dor, a frustração, o fracasso também são
importantes ferramentas para o crescimento e amadurecimento do ser humano.
Por outro lado, outra revista eletrônica que também versa sobre o assunto
possui outra linha de raciocínio deste universo de análise trazendo outros
elementos para analisarmos o que está em jogo nesse universo relacionado à
educação.
De acordo com um importante e relevante artigo produzido na revista
“Transformação Digital” o referido autor salienta que:

Com a chegada da era digital, a educação deu um salto, o acesso ao


conhecimento tornou-se algo muito fácil, pois os recursos e as
ferramentas disponíveis contribuem de forma significativa para o
desenvolvimento de novas habilidades.
A transformação digital possibilita avanços, mas, ao mesmo tempo,
exige mudanças que o ser humano precisa estar disposto a fazer para
se adaptar aos novos desafios em diversos setores da sociedade,
inclusive, no setor educacional.

Com base nesta segunda linha de raciocínio, essa revista endossa todas as
argumentações elencadas no início da construção desse conteúdo, uma vez que,
esse autor lança luz sobra a importância tecnológica que essas novas
ferramentas trazem para a educação ao também elencar e chamar a atenção para
as mudanças que o ser humano deve também estar disposto a fazer para
acompanhar tal evolução, que em nosso caso de estudo se destina também à área
da educação.

FIGURA 3 - Criança
WAPS
Ao estabelecer um paralelo entre as citações acima, é preciso levar em conta que
para que a educação consiga unir o útil ao agradável é preciso que educadores e
educandos estejam em uma perfeita sintonia para usufruir destas ferramentas
que ao mesmo tempo em que ampliam a capacidade de desenvolvimento
humano no universo educacional, precisam que o ser humano também exercite
suas habilidades motoras, intelectuais e racionais para que sua evolução não
seja somente para operacionalizar sistemas, máquinas e ferramentas
tecnológicas, mas também que ele seja capaz de evoluir enquanto ser humano
tendo suas capacidades motoras e evolutivas preservadas e plenamente
exercitadas.
Isso por si, só já seria muito interessante para que uma pessoa que se utilize de
tecnologia possa também utilizar seu campo motor para se desenvolver.
O que acontece nos dias de hoje é uma supervalorização de uma tecnologia, em
meio a um despreparo maduro para operacionalizar essas ferramentas e
também uma má vontade por parte de alguns dos profissionais de educação que
caminham em direção oposta ao uso de tecnologias para ampliar e melhorar a
qualidade de ensino.
No próximo tópico estaremos discutindo estas questões para exemplificarmos
de forma mais coerente e precisa os fatores e alguns dos exemplos que
concorrem para que este embate prejudique a qualidade da educação e fomente
este importante debate de linhas de raciocínio que construímos ao elaborar esse
conteúdo.
Ainda seguindo a linha de raciocínio apresentada em nosso estudo para
entender os problemas relacionados ao uso de tecnologias de informação na
educação e a utilização de jogos, recreação e desenvolvimento motor nas
crianças, a autora do estudo “SAFETEC” informa um segundo elemento muito
importante que contribui como ponto negativo para a utilização de tecnologias
de informação em sala de aula. Segundo a referida instituição:

Ao implementar a tecnologia no processo de aprendizagem, é


fundamental não deixar que os alunos se prendam em suas bolhas
particulares. O legal é utilizar a tecnologia para incentivar a
colaboração e o trabalho em equipe, sem deixar de lado as interações
offline.
Não atentar-se para esse malefício pode enfraquecer as habilidades do
aluno de construir relações interpessoais e de socializar com os
colegas. Além disso, o estudante pode desenvolver problemas
psicológicos, como depressão e ansiedade.

O problema da “socialização” do aluno mediante o usufruto de tecnologias de


informação é muito comum de ser exemplificado com o manuseio de celular por
exemplo.
Como foi argumentado no fragmento acima, muitos dos alunos se prendem a
uma “bolha” dentro de redes sociais e estabelece comunicações e conversas
paralelas às quais ele não consegue acompanhar o desenvolvimento da aula
ministrada pelo professor ou simplesmente, considera que suas relações
interpessoais são na verdade mais importante que os procedimentos e
ensinamentos ministrados pelo professor em sala de aula.
Este tipo de problema tem sido muito comum de serem apresentado no
cotidiano escolar e fomentado até mesmo processos criminais como o que
apresentaremos a seguir:

A polêmica do uso de celular em sala de aula chegou aos tribunais


depois que um aluno processou o seu professor por ter tomado o
aparelho no meio da aula. O episódio aconteceu em Tobias Barreto, no
Sergipe, e teve a decisão do juiz Eliezer Siqueira de Souza Junior a favor
do docente. O magistrado aproveitou a sentença para criticar as
novelas, reality-shows e a ostentação, considerados pelo magistrado
como contra a educação.

O fato que estamos mencionando para enriquecer nossa abordagem relacionada


ao tema é para ilustrar o que estamos argumentando ao longo da apresentação
dessa temática quando se fala em utilização de tecnologias de informação em
sala de aula.
Além desse caso na abordagem, verifica-se também que tal ferramenta pode
contribuir para o enfraquecimento de construção de redes de relacionamentos
pessoais ao passo que fomenta a construção de relacionamentos virtuais, o que
pode ser danoso também para o aluno, uma vez que ele fica exposto ao universo
virtual em um ambiente em que muitas das vezes é desconhecido e perigoso
como apresentaremos no exemplo a seguir:

O isolamento social imposto pela pandemia do novo coronavírus não


afetou apenas a rotina de adultos e idosos. Em casa, para seguir as
medidas de distanciamento e sem frequentar a escola desde março,
crianças e adolescentes podem estar ainda mais vulneráveis devido ao
contato com o mundo virtual. Entre outros problemas, o risco de se
tornarem vítimas de pedófilos que atuam na rede aumentou, de acordo
com especialistas ouvidos pela Gazeta do Povo.
A pedofilia virtual é mais uma das fragilidades que se potencializa
dentro das famílias nesse período de crise. Dados da Ouvidoria
Nacional dos Direitos Humanos mostram um aumento de 30% nos
casos de violência doméstica desde que o estado de calamidade pública
foi decretado no Brasil. E, apesar de ainda não ter dados numéricos, a
Delegacia de Crimes Cibernéticos do Paraná aponta que também houve
aumento de casos de crimes cibernéticos, como a exploração sexual
infantil na internet, durante a pandemia.
Muitas dessas vítimas convivem, diretamente com o abusador, porque
ele cria estratégias na internet ou acaba se aproximando da família da
vítima ou de amigos próximos. Para evitar essas situações, o delegado
José Barreto de Macedo Junior, do Núcleo de Combate aos Cibercrimes
(Nuciber) da Polícia Civil do Paraná, alerta que os pais devem
monitorar o que os filhos estão fazendo na internet. "O pedófilo tem
formas de se aproximar e ganha a confiança da vítima aos poucos,
inclusive, pode conseguir informação pelos amigos", ressalta.
Macedo Junior afirma que o fato de as crianças e adolescentes ficarem
em casa bastante tempo e com as telas disponíveis o tempo todo por
causa da crise da Covid-19 tem colaborado para a ampliação desse tipo
de crime. "É algo perigoso dar acesso livre à internet para as crianças.
Uma dica é deixar as redes sociais delas privadas", sugere.
Segundo o delegado, o compartilhamento, produção e armazenamento
desse tipo de conteúdo também são crimes previstos no Estatuto da
Criança e do Adolescente (ECA). O abusador que induzir a criança ou o
adolescente a fazer algum ato sexual pela internet, em caso de
condenação, pode pegar de 4 a 8 anos de prisão. Os casos mais comuns
são de pedófilos que pedem esse tipo de conteúdo, foto ou vídeo, para
as vítimas, por meio de perfis fakes em redes sociais.
Geralmente, os indivíduos também tentam marcar encontros se
passando por outros adolescentes. “Existe toda essa gama de crimes
que o abusador pode praticar. Se alguém perceber isso ou receber o
conteúdo, denuncie essa prática”, orienta.

Como se verifica no fragmento citado acima, crianças e adolescentes ficam bem


expostos ao desconhecido e tendem a se irritar muito, como foi o caso
apresentado anteriormente quando um aluno processou um professor por ter
lhe retirado seu celular, ao passo que vemos neste último exemplo os riscos e
perigos que ocorrem no universo virtual que necessita de todo cuidado que,
acaba sendo pouco diante dos perigos apresentados.
Por outro lado, o autor da revista “Transformação Digital” apresenta outras
considerações relacionadas ao manuseio dessa tecnologia de informação que se
propõe a fazer consideráveis mudanças nesse universo.
Segundo ele: “em um passado não muito distante, a educação utilizava uma
metodologia mecânica, muito autoritária em que professor era apenas o
detentor e o transmissor do conhecimento, sem levar em consideração a
subjetividade de cada um.”
Paulo Freire foi o criador dessa linha de raciocínio onde ele conseguiu enxergar
a educação como um elemento revolucionário que fizesse com que um cidadão
comum tivesse a atitude de um revolucionário invertendo a lógica da educação.
Veja o que ele fala sobre essa atividade:

Sem teoria Revolucionária não pode haver movimento revolucionário”,


significa precisamente que não há revolução com verbalismos, nem
tampouco com ativismo, mas com práxis, portanto, com reflexão e ação
sobre as estruturas a serem transformadas.

Ao analisar essa dinâmica de se empoderar o aluno de elementos informativos


os quais os professores não possuem uma dinâmica ou controle para que o aluno
consiga ter seu manuseio controlado pelo docente, podemos inferir que essa
ideia fica um pouco vaga no que tange à realidade existente dentro da sala de
aula.
No entanto, o elemento tecnológico, segundo o autor do artigo que ora
discutimos salienta algo muito significativo e importante para acrescentarmos
neste estudo. Segundo ele:

Diante de tal importância, aderir aos avanços tecnológicos na


educação significa, para o professor, investir em si próprio e
possibilitar ao outro o acesso à informação e ao conhecimento,
transformando-o e permitindo que ele próprio seja o agente
transformador de ambas as histórias.

Com base na citação do autor, acreditamos que a conveniência de sua ideia para
o campo da educação seja algo muito salutar, pois com essa análise acreditamos
que seja muito coerente que o professor deve ministrar determinado conteúdo
se utilizando de ferramentas tecnológicas tendo condições de estar
constantemente vigiando, mediando, planejando e orquestrando todo o
conteúdo a ser visualizado e utilizado pelo seu aluno.
Mas daí vem uma pergunta: Com qual ferramenta o professor poderá controlar
o acesso e o manuseio de celulares, tablets e ferramentas de informação de seus
alunos?
No exemplo abaixo apresentaremos um aplicativo em que o professor o diretor
escolar junto aos pais do aluno poderão acompanhar em tempo real o que seus
filhos estão pesquisando nas redes sociais no momento em que estão na escola.
Veja o exemplo abaixo:

O modelo que vem sendo usado nas escolas mais modernas do país é o
ERP - sigla em inglês para Sistema de Gestão Empresarial -, que nada
mais é que um método de gestão aplicado a instituições de ensino. Com
ele é possível, por exemplo, que os pais de alunos acompanhem em
tempo real e em qualquer lugar o desempenho de seus filhos na sala de
aula.
Quer um exemplo? O Smart, também desenvolvido pela Starline. Uma
plataforma de gestão escolar que agrega espaço para as obrigações
financeiras e acadêmicas, sem desprezar o contato com o professor e o
aluno. Com isso, você pode acompanhar de perto os resultados
acadêmicos e o desenvolvimentos de seus estudantes, organizar
documentos essenciais de cada um deles - histórico escolar, boletim,
por exemplo - e outras vantagens.
O conteúdo é totalmente disponibilizado pela internet, permitindo o
acesso de gestores, docentes, pais de alunos e estudantes em qualquer
lugar.
Otimização de vagas de alunos por turmas.
Melhoria no fluxo de informação e processos operacionais.

Como se verifica, a tecnologia não é uma direção que se deva esquivar quando
se fala em sala de aula. Há dispositivos tecnológicos que facilitam o mapeamento,
o rastreamento e principalmente o acompanhamento salutar na aprendizagem
do aluno.
Com pais, direção escolar e professores acompanhando o aluno, as tecnologias
serão utilizadas dentro dos ditames legais e proporcionarão um excelente
caminho no que tange a aprendizagem do aluno.
Outro exemplo argumentado pelo autor da revista SAFETEC diz respeito ao risco
à segurança das informações pelo uso da internet. Segundo o referido autor:

Um dos mais preocupantes pontos negativos da tecnologia na


educação, quando utilizada incorretamente, se refere à segurança e à
privacidade das informações.
O uso de aplicativos e de plataformas de ensino para divulgar
materiais, atividades, provas e notas, por exemplo, precisa contar com
uma tecnologia que garanta a integridade desses dados e o acesso
apenas a pessoas autorizadas.
Dessa forma, é possível assegurar que nenhuma informação sigilosa irá
vazar e cair nas mãos de pessoas mal intencionadas.
Vale a pena conferir também: Como implantar a tecnologia em sala de
aula gratuitamente.

Este exemplo é salutar no que se refere à seriedade que se deve ser levada em
conta quando se fala na integridade dos alunos sobre seus trabalhos, estudos, e
informações de caráter pessoal.
Por outro lado, o autor da revista “Transformação Digital” traz outras
ponderações sobre este tipo de argumentação apresentada pela supracitada
revista. Segundo a revista Transformação Digital:

Apesar de existir quem acredita que a tecnologia representa uma


ameaça para o professor, basta enxergar que, recentemente, ouvia-se
dizer que ele seria substituído pelos recursos tecnológicos e que
deixaria de existir de modo presencial. Mas isso não aconteceu.
Isso porque o papel do professor diante de novas tecnologias é
imprescindível, ele tornou-se o elo entre ensino/aprendizagem, ou
melhor, ele facilita a aquisição do conhecimento a partir das
ferramentas tecnológicas.
Nesse cenário da era digital, é interessante que professores percebam
que o mundo evoluiu e que o jeito de fazer educação hoje não é o mesmo
de outrora. Diante desta realidade, eles precisam trabalhar em
conjunto com a tecnologia, contribuindo de forma significativa com o
aprendizado dos alunos.
Acredita-se que é por meio da educação que a sociedade poderá vencer
as desigualdades sociais, preconceitos e injustiças. Enfim, o papel do
professor diante das novas tecnologias ganha mais força, uma vez que
ele é o mediador desse processo e não mais detentor do conhecimento.
Sabendo utilizar as ferramentas tecnológicas, transformando a sua
postura, quebrando os paradigmas estabelecidos a priori com
qualificação profissional e compromisso, não há o que temer, pelo
contrário: o seu papel terá sempre o lugar de destaque.

Com base nesse raciocínio apresentado pela referida revista, é muito importante
que compreendamos essa nova realidade que se desnuda diante de nossos olhos
no momento em que a humanidade evolui com novas tecnologias de
aprendizagem e as mesmas exigem um grau de maturidade e principalmente de
dedicação para não somente acompanhar esse processo, mas também de saber
manuseá-las.
O famoso professor tradicional, realmente está caindo de circulação na medida
em que ele fica preso ao tempo sem se utilizar de novas ferramentas que possam
não somente ilustrar, mas também facilitar e estimular a capacidade de criação
do ser humano.
Como salienta o autor acima: “Sabendo utilizar as ferramentas tecnológicas,
transformando a sua postura, quebrando os paradigmas estabelecidos a priori
com qualificação profissional e compromisso, não há o que temer, pelo
contrário: o seu papel terá sempre o lugar de destaque” Idem, Ibidem.
Outro ponto que merece destaque nessa discussão relacionada ao uso de
tecnologias está relacionado à dispersão da atenção por parte dos alunos que se
utilizam de tecnologias. Segundo o autor deste estudo:

O uso indiscriminado de tecnologia na sala pode fazer com que os


alunos dispersem a atenção do conteúdo que o professor está tentando
ensinar.
Com um dispositivo conectado à internet, o estudante a sua frente
possui uma porta aberta para o mundo. Ou seja, não é nada difícil que
ele tenha a sua atenção desviada para o feed do Instagram.

Este é um ponto que têm sido bastante pontuados pelos professores que entram
em conflito com seus alunos em sala de aula pelo uso indiscriminado das redes
sociais. É corrente a informação que este tipo de situação estabelece entre
professores e alunos barreiras instransponíveis. Como foram mencionados
anteriormente até mesmo processos judiciais já foram instalados em
decorrência deste tipo de situação.
O fato interessante seja que a tecnologia seja utilizada somente durante o
momento solicitado pelo professor e que esta não prejudique o andamento da
aula.
Da nossa parte apresentaremos como sugestão de solução a este problema uma
ferramenta que têm sido muito eficazes dentro da sala de aula por professores:
Os bloqueadores de internet.

Professor usa bloqueador de sinal de celular em sala de aula em SP.


Bloqueio, segundo professor da FEI, é limitado à sala.
O professor de engenharia elétrica do Centro Universitário da FEI, em
São Bernardo do Campo, Márcio Mathias utiliza um bloqueador de
sinal de celulares na sala de aula, conforme reportagem do SPTV.
Apesar de não ser proibido o uso do celular na faculdade, muitos
estudantes ficavam olhando o aparelho e trocando mensagens. Para
evitar que os alunos se dispersassem, Mathias comprou um bloqueador
que emite um ruído que impede a comunicação entre o telefone e a
antena. O bloqueio, segundo o professor, é limitado à sala de aula.

Como está sendo apresentado no fragmento acima, verifica-se que com o uso de
tecnologias para coibir o uso indiscriminado da internet e das redes sociais,
podem ser de grande utilidade para o professor controlar o manuseio das
tecnologias dentro da sala de aula.
Outro ponto a ser salientado pela referida revista (SAFETEC) diz respeito ao que
a autora chama de “competitividade tóxica”. Segundo a referida autora:

A implementação incorreta de certas tecnologias pode estimular uma


competitividade nada saudável entre os alunos. Aplicativos de
gamificação, com jogos pedagógicos, por exemplo, podem incentivar os
alunos a disputarem excessivamente entre si caso as dinâmicas não
sejam colocadas e prática de maneira adequada.
Por isso, ter acesso aos softwares mais adequados e desenvolvidos
especificamente para as salas de aula pode fazer toda diferença.

Há que se considerar um elemento muito importante no que tangem este tipo de


competição, uma vez que o que se possa estar em jogo seja o simples fato de
alunos competirem entre si para verificar qual deles possui maior habilidade de
domínio de um determinado jogo, podemos dizer da nossa parte este fato pode
ser considerado “até de certa forma saudável” (é bom deixar isso bem claro).
Uma vez que jogos e de aplicativos fomentam até mesmo premiações
internacionais e têm se tornado um campo a ser explorado por aqueles que se
interessa em jogos de aplicativos. Veja o exemplo abaixo que menciona esse fato.

O Yahoo anunciou nesta segunda-feira (25) a compra de um aplicativo


criado há dois anos pelo britânico Nick D'Aloisio, de apenas 17 anos. A
empresa não divulgou valores, mas estima-se que pagará US$ 30
milhões (cerca de R$ 60,2 milhões) pelo Summly, para leitura de
resumos de notícias em telefones celulares.

Outro interessante exemplo que pode ser mencionado para ilustrar este fato que
ora debatemos no transcorrer da construção deste material está relacionado aos
campeonatos de gamers muito disputados na internet. Veja o exemplo que
ilustra este fato:

Qualquer jovem que cresceu jogando videogame já desejou ganhar


dinheiro só pra ficar se divertindo dessa maneira. Hoje, com a ascensão
dos e-Sports, esse sonho tem virado realidade para muitos deles.
Incluindo Tyler Blevins, conhecido como Ninja, que é uma das estrelas
mundiais do Fortnite, jogo que rendeu um lucro de US$ 3 bilhões (R$
11,3 bilhões) à produtora Epic Games em 2018. Com apenas 27 anos,
Ninja fez uma pequena fortuna de US$ 10 milhões (R$ 37,8 milhões) no
ano passado, segundo ele mesmo afirmou em entrevista à CNN.
Como? Principalmente com os anúncios publicitários em seu canal no
YouTube, onde ele transmite ao vivo (prática conhecida como
streaming) seus jogos para mais de 20 milhões de seguidores. Ele
recebe uma pequena receita por cada visualização completa dos
anúncios que passam antes dos vídeos.
Da mesma forma, na plataforma Twitch, que foi criada exatamente
para facilitar o contato de streamers com seus fãs, Ninja tem mais de
12 milhões de seguidores. Lá, entretanto, ele pode estimular os
próprios ganhos com planos de assinatura para os fãs, que pagam
entre US$ 4,99 (R$ 18,90) e US$ 25 (R$ 94,50) por mês para ver o atleta
virtual dizimar adversários no jogo de tiros e batalhas.
Essas duas fontes garantem 70% da renda anual do Ninja, segundo o
jovem. Mas, conforme ganha fama, ele já vê novas oportunidades
aparecerem. Como contratos de patrocínio e de propaganda, cujas
ofertas cresceram desde que ele apareceu em um vídeo jogando
Fortnite com o ícone do rap Drake. Na ocasião, Ninja bateu o recorde
de espectadores simultâneos em uma transmissão ao vivo feita pelo
Twitch.

Diante da crítica feita pelo autor do artigo da revista que menciona como ponto
negativo o uso de aplicativos de jogos na aprendizagem chegamos à um impasse
levando-se em consideração que esse tipo de tecnologia pode oferecer ao aluno
um diferencial em sua vida se bem aproveitado e em consonância com todas as
disciplinas e normas estabelecidas pela escola, como estamos determinando em
nosso estudo.
Nesta mesma ótica é preciso deixar claro que não se pode transformar uma
exceção em regra, e nem ao mesmo tempo querer tirar essa oportunidade que o
jovem poderá desenvolver para tornar sua aprendizagem salutar na medida em
que estimula a sua imaginação. Este é um fator que somente a escola poderá
determinar e em consonância com os pais do aluno na medida em que ele realiza
todas as atividades previstas em seu planejamento de ensino.
Por outro lado, há controvérsias que são exemplificadas por outros profissionais
que veem o uso de celulares na escola como um instrumento que pode ocasionar
danos aos alunos. Segundo a professora Ana Maria Dalsasso, o uso de celular
prejudica a aprendizagem. A autora chama a atenção para o fato de que:

É preciso que os pais limitem o uso da tecnologia determinando tempo


de uso, impondo normas, vigiando, participando, propondo outras
atividades, praticando esporte, pedalando, incentivando a leitura de
um bom livro.

Como se verifica no fragmento defendido pela referida autora, a ferramenta deve


ser limitada, levando-se em consideração o grau de maturidade que a criança ou
o adolescente oferece para o manuseio dessa ferramenta, uma vez que a referida
autora chama a atenção para o fato de que os pais devem estar “determinando o
tempo de uso, impondo normas, vigiando, participando, propondo outras
atividades, praticando esportes, pedalando, incentivando a leitura de um bom
livro.”.
Além disso, a autora chama também a atenção para outros elementos que podem
caracterizar situações que permitem entender que jogos podem oferecer danos
maiores aos usuários.

Não raro deparome com mães angustiadas pedindo ajuda na busca de


alternativas para corrigir o vício já instalado nos filhos, mas são
conscientes de que é uma árdua tarefa diante do mundo encantado que
o equipamento oferece. Negar a influência que a “máquina” exerce
sobre o ser humano ou imaginar que é possível libertar-se dela, é criar
ilusões, pois é um caminho sem volta, no entanto buscam-se “receitas”
para minimizar o problema. Idem, Ibidem.

No fragmento defendido pela referida autora, verifica-se que ela chama a


atenção para o fato do vício ser uma constante na vida de famílias que passam a
travar uma verdadeira guerra dentro de casa para que as crianças e os
adolescentes possam ser libertados do vício que desencadeia um sedentarismo
que prejudica suas vidas gerando sérias sequelas.
Em um recente estudo da Organização Mundial de Saúde - OMS foi apresentada
alguns elementos que caracterizam o vício em jogos eletrônicos os quais podem
ser danosos para os usuários. Veja as características apresentadas pelo estudo:

Falta de controle sobre o jogo (seja frequência, seja intensidade, seja


duração).
Prioriza sempre os jogos em relação a outros interesses da vida e
atividades diárias.
Continuação ou até escalada do ato de jogar, apesar de consequências
negativas.
O padrão de comportamento é de gravidade suficiente para resultar
em prejuízo significativo em áreas pessoais, familiares, sociais,
educacionais, ocupacionais ou outras áreas importantes de
funcionamento.

Com base no documento emitido pela OMS citado no artigo de Gabriel Francisco
Ribeiro, pode salientar-se que o vício no jogo pode ser perceptível a partir dos
elementos supracitados, onde os jovens mudam seu comportamento e se fecham
para o mundo ao ter que praticar estas atividades que substituem ou tornam as
atividades lúdicas que necessitam de recreação menos atrativas a estes,
fomentando também a depressão como se verifica os dados mediante a
gravidade da situação.
Da nossa parte, podemos dizer que à paralela esse tipo de situação sempre
colocou a responsabilidade nas mãos de pais, professores e administração
escolar, para que esta possa elaborar projetos que versem sobre este tipo de
atividade que permita que os jovens desenvolvam atividades envolvendo jogos
eletrônicos.
Mas esta é uma responsabilidade que a escola, os professores e pais devem
assumir juntos levando-se em consideração os “efeitos colaterais’ que o uso
destas tecnologias oferece aos seus usuários”.
Por fim, a revista SATETEC, oferece um último elemento muito importante para
ser analisado dentro do espectro da educação levando-se em conta o uso de
tecnologias na educação. É o que o autor chama de “crise de identidade”:

Encerrando a nossa lista com os principais pontos negativos da


tecnologia na educação, temos as possíveis crises de identidade dos
alunos.
No contexto das redes sociais, o usuário pode ser quem ele quiser. Ele
pode mostrar para seus seguidores e amigos sociais algo que ele não é,
assumindo uma identidade completamente diferentes da realidade.
E, quando essas duas identidades se chocam, o aluno pode entrar em
uma crise preocupante.
Por isso, ao tentar inserir a redes sociais como ferramenta para a
educação, é preciso ter muito cuidado com perfis falsos e com a
exposição excessiva dos alunos.

Neste último elemento apresentado pelo autor da revista SAFETEC é muito


importante direcionar a nossa atenção para o uso de determinadas ferramentas
em âmbito escolar. Fazer um cadastro nas redes sociais é uma coisa muito fácil
de ser feita. Entretanto é preciso ser realista para se afirmar que este é também
um campo onde a falsificação de informações como a idade, as fotos e até
informações de caráter sexual podem ser adulteradas.
E é preciso dizer que bastante comum encontrar crianças e adolescentes
cadastradas em sites como facebook, instagran, twitter e dentre outros. Este
fator, por si só, já oferece um grande risco aos usuários, mesmo depois de se ter
criado leis, como a do Artigo 307 do Código Penal que penaliza os infratores:

Art. 307 - Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter


vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a
outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o fato não
constitui elemento de crime mais grave.

O perigo de crianças e adolescentes expostos em redes sociais são deveras sério


diante do fato da ocorrência de abusos sexuais a crianças e adolescentes, como
no caso da pedofilia, da exploração da sexualidade precoce, da prostituição
infantil além de crimes como chantagem e demais tipos de violência
Segundo a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos,
Damares Alves, o combate à pornografia infantil na internet, um crime
que ultrapassa fronteiras, depende da união e trabalho de todos. A fala
foi nesta quarta-feira (29), na abertura do Fórum Nacional para a
Proteção de Crianças e Adolescentes.
“O mundo ficou moderno e os criminosos também. Eles estão se
aperfeiçoando. Eles sabem usar muito bem esse instrumento. Então nós
vamos também, nós protetores da infância, aprendermos muito bem a
usar esse instrumento, para proteger as crianças. Não vivemos mais
sem a tecnologia. Precisamos dela, e é com ela que nós vamos proteger
as nossas crianças e adolescentes. Venham todos para essa jornada”,
pediu.
A ministra destacou a importância da família e da escola no
enfrentamento ao crime. “A família é importante nesse processo. A
família vai ter que vir junto conosco. A escola vai ter que vir junto
conosco”.
Damares Alves afirmou que a criança e o adolescente são prioridades
no atual governo; e que o direito deles sempre prevalecerá. “O direito
que vai permanecer aqui é o direto de proteção da criança e do
adolescente. E a gente vai caminhar nesta direção. Quem quiser vir
com a gente, venha. Primeiro, vai ser a criança e o adolescente”.
Cerca de 2,8 mil pessoas se inscreveram no Fórum Nacional para a
Proteção de Crianças e Adolescentes que ocorre nesta quarta (29) e
quinta-feira (30). Participam representantes do Executivo, do
Judiciário e da sociedade civil. O evento é uma oportunidade para
magistrados, procuradores, defensores públicos, conselheiros
tutelares, gestores estaduais de educação e policiais civis
compartilharem experiências e discutirem políticas públicas e desafios
nas áreas de prevenção e enfrentamento de violência contra crianças
e adolescentes.
O tema é uma das prioridades do Ministério da Mulher, da Família e
dos Direitos Humanos (MMFDH), que organizou o evento junto com o
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
Dados do Disque 100, o Disque Direitos Humanos, revelam que, só em
2018, o canal registrou 18,1 mil relatos de violência sexual contra
crianças e adolescentes. Desse total, 13,4 mil casos foram de abuso
sexual; 2,6 mil de exploração sexual; e 2 mil de pornografia infantil.
Números da organização SafeNet, uma instituição sem fins lucrativos
com foco na promoção e defesa dos direitos humanos na internet,
mostram que, nos últimos 14 anos, ocorreram mais de 4,1 milhões de
denúncias anônimas envolvendo 790 mil páginas distintas escritas em
nove idiomas diferentes. Dessas, 255 mil foram desativadas.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, também
participou da abertura do Fórum; e informou que a pasta tem dado
atenção especial à investigação e ao combate de crimes contra a
criança e o adolescente, como a pedofilia e a prostituição infantil. Ele
anunciou que, recentemente, foi criado um grupo de trabalho, dentro
do Ministério, com a missão de construir um protocolo específico de
investigação de crimes contra esse público. A elaboração desse
documento, segundo o ministro, já está em fase avançada e deve ser
finalizado em breve.
“No Ministério, dei algumas diretrizes de atuação, no âmbito da
investigação criminal e no combate à criminalidade, tanto à Polícia
Federal, quanto à Polícia Rodoviária Federal e à Secretaria de
Operações Integradas. Solicitei que dessem enfoque especial a alguns
crimes que, por vezes, passam despercebidos para uma melhor
construção de políticas públicas de segurança: crimes contra crianças
e adolescentes, em especial pedofilia e prostituição infantil, além de
tráfico de pessoas e tráfico de órgãos”, afirmou Mendonça.
O ministro ressaltou que esses crimes envolvem organizações
criminosas com atuação transnacional. “São crimes praticados por
atores que estão em vários países e, portanto, precisamos de uma
atuação sistêmica, coordenada e integrada, capaz de trazer resultados
efetivos”, afirmou o ministro.

Este tipo de discussão é muito pertinente ao tema debatido, uma vez que, para
inovar, instituições de ensino, pedagogos, profissionais de diferentes campos da
informação vêm produzido um verdadeiro acervo estratégico no campo
educacional sem verificar os pontos antagônicos que versam sobre estes
projetos.
Como diz a ministra Damares Alves em seu artigo, “o mundo ficou moderno e os
criminosos também”. Proteger as nossas crianças e adolescentes desse mal que
vêm assolando a sociedade é uma questão de responsabilidade primária que
supre qualquer estratégia marqueteira que versa sobre o sucesso da atividade
educacional.
Da nossa parte, podemos dizer que quando os pais entregam seus filhos na
escola, eles estão procurando tudo aquilo que há de melhor para seu
crescimento dentro de seu projeto de família.
A “crise de identidade” mencionada pelo autor do artigo é bem nítida de ser
compreendida na medida em que se verifica o envolvimento de crianças e
adolescentes em casos de prostituição, pedofilia, estupros e até tráfico de
pessoas dentre outros tipos de crimes mencionados.
É preciso ter um cuidado todo especial no que tange o rastreamento do aluno
nas redes sociais, principalmente por seus pais, responsáveis, professores e
diretores de escola.
Neste primeiro tópico, nossa intenção foi chamar a atenção para os aspectos
positivos e negativos do uso de tecnologias de informação na sala de aula como
instrumentos lúdicos e recreativos para o desenvolvimento motor.
Ao apresentar essa temática fomos surpreendidos com temas e situações
espinhosas que merecem ser mencionadas para quem está se enveredando nos
caminhos da educação com responsabilidade. Reforçamos em nossa análise que
as tecnologias de informação vêm sendo utilizadas de forma lúdica sem controle
e que este fato, têm ocasionado problemas sérios no que diz respeito aos
métodos de ensino e aprendizagem do aluno.
Nossa intenção ao desenvolver este tópico é demonstrar que as tecnologias de
informação podem e devem ser utilizadas com o devido planejamento,
conscientização e fiscalização por parte da escola, da direção, dos pais e
professores para o desenvolvimento do aluno e que isto também se deve ao grau
de maturidade do aluno para estar apto para o desenvolvimento destas
habilidades que envolvam essas tecnologias.
Assim, podemos dizer que em termos de aplicabilidade de tecnologias de
informação, “cada caso é um caso”.

Um importante estudo desenvolvido por Gilberto Ramos Vieira e Haroldo


Moraes de Figueiredo, o qual recebe o título deste tópico que estamos
desenvolvendo; os referidos autores salientam que “atualmente, grande parte
das atividades pedagógicas vêm sendo direcionadas para as disciplinas que
trabalham conteúdos de modo fragmentado, visando apenas a progressão
cognitiva e esquecendo que as crianças têm seu tempo e seu mundo distinto do
adulto.”
Eles afirmam também que “essa transmissão do saber tem ocorrido na maioria
das vezes de modo rígido, imposto e autoritário. Isso acontece, por existir uma
grande valorização social em relação à progressão rápida de ler, escrever e
calcular que está ligeiramente ligado ao processo de desenvolvimento cognitivo
da criança”. Idem, Ibidem. Pág. 01.
Eles também acrescentam que “esse processo de valorização acima mencionada
existe porque a educação está ligada e faz parte de uma sociedade que tem seus
anseios e interesses, uma vez que a educação existe de diversas maneiras e por
esse motivo ela sobrevive aos sistemas que por ela passam.” Idem, Ibidem. Pág.
02.

FIGURA 4 - Melhores jogos e brincadeiras na educação


infantil
Escola Educação
No estudo desenvolvido por Gilberto Ramos Vieira e Haroldo Moraes de
Figueiredo, eles utilizam um autor, C. R. Brandão, que sustenta suas assertivas.
Veja o que ele diz:

Determinados tipos de homens criam determinados tipos de educação,


para que, depois, ela recrie determinados tipos de homens. Apenas os
que se interessam por fazer da educação a arma de seu poder
autoritário tornam-na “sagrada” e o educador, “sacerdote”. Para que
ninguém levante um gesto de crítica contra ela e, através dela, ao
poder de onde procede.

Os referidos autores deste estudo salientam que “o processo de educação, está


ligado aos interesses da sociedade, contudo precisamos saber e respeitar os
limites e o processo de formação da criança durante seu processo de
amadurecimento e descoberta do mundo o qual está inserida.”
Eles também reforçam que “devemos ainda, andar na direção do
desenvolvimento do ser humano, uma vez que a imaginação aflora na criança
com uma capacidade estruturadora, construtora e originária, possibilitando que
a comunidade habite a criança e a criança habite o mundo em que vive,
explorando a cultura da sociedade da qual está inserida” Idem, Ibidem. Pág. 02.
Os referidos autores informam também que “refletir sobre a educação nos faz
pensar sobre a realidade e o mundo no qual estamos inseridos, nos levando a
vê-la enquanto um projeto de vida e sociedade a qual desejamos alcançar de
modo individual e ou coletivo.”
Dessa forma, eles também reforçam que “a educação pode ser considerada como
processo de potencialização do desenvolvimento das capacidades humanas,
possibilitando que as trocas de experiências entre alunos e professores e entre
os próprios estudantes sejam compreendidas como produto das relações
sociais”. Idem, Ibidem. Pág. 02.
Assim, “como estratégia pedagógica de ensino, podemos utilizar dos jogos,
brinquedos e brincadeiras para estimular e subsidiar o aprendizado dos alunos
da educação infantil, uma vez que as brincadeiras e os brinquedos populares são
elementos que constituem e fundamentam a cultura de um povo.” Idem, Ibidem.
Pág. 02.
Com isso, “eles também expressam os saberes, o lúdico, as experiências vivida e
adquirida por uma determinada sociedade, visto que estão presente no
cotidiano, festas tradicionais, comemorações e na educação daquela sociedade.”
Idem, Ibidem. Pág. 02.

Escolas de ensino infantil de Garibaldi desenvolvem projetos focados em


emoções
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Os referidos autores reforçam ainda segundo Leão Junior, “podemos definir


brincadeira como sendo qualquer atividade espontânea, com regras simples
e/ou modificáveis a medida que se desenvolve a atividade, tendo como objetivo
proporcionar prazer e divertimento”.
Assim “percebemos que a brincadeira não objetiva um vencedor, estando ligada
apenas na realização da atividade de modo espontâneo.”
Por outro lado, “o brinquedo é um objeto que dentro de uma brincadeira se torna
protagonista da mesma, onde vai estimular a imaginação dos indivíduos e
corrobora diretamente ou indiretamente para a realização das atividades.”
Idem, Ibidem. Pág. 02.

Brinquedos e jogos educativos para crianças


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Os referidos autores sustentam ainda que “o brinquedo e as brincadeiras
populares estão presentes na educação física escolar dentro do conteúdo jogos,
onde de acordo com o Coletivo de Autores (1992), o jogo é uma construção do
homem, cuja suas intenções e curiosidades estimulam o surgimento de um
processo criativo para mudar imaginariamente, a realidade em sua volta.”
Eles reiteram que “tal prática oferece situações de aprendizagens ricas e
interessantes, promovendo o desenvolvimento físico/motor, a interação entre
os participantes, permitindo o confronto de percepções de esquemas,
comparações, troca de informações, modificações de conceitos e conhecimentos
diversos e formação cultural.” Idem, Ibidem. Pág. 03
Outro autor citado no estudo dos referidos autores reforça também que:
O jogo é praticado dentro de limites de tempo e espaço, de acordo com
certas regras. E são justamente essas regras as únicas restrições
possíveis na realização do jogo. As pessoas nele envolvidas decidem as
atitudes que executam, de acordo com os resultados que lhes
interessam. A preocupação final do jogo está na autossatisfação e no
prazer. Quem não almeja esses sentimentos não quer participar do
jogo.

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Os autores deste estudo também mencionam um trabalho de “Ferreira (2013), o
qual afirma que “os debates acerca da Educação Física na Educação Infantil e nos
anos iniciais do Ensino fundamental vêm tendo um destaque maior, desde a
publicação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB - Lei n°
9394/96).”
Ele reitera também “que define a disciplina como componente curricular
obrigatório da Educação Básica. Porém, apesar de garantir que a disciplina deva
estar presente nos anos iniciais, não assegura que esta seja ministrada por
profissionais especializados, como é o caso do licenciado em educação física
cujos estudos são centrados na cultura corporal do movimento construído
historicamente pelo homem (COLETIVO DE AUTORES, 1992),” como
argumentado em um segundo estudo que também corrobora com as assertivas
levantadas pelos autores. E, “podendo ser ministrada pelos professores
pedagogos, que para Ferreira (2013), pode ser chamado ainda de professores
unidocente, polivalente ou de referência da turma.” Idem, Ibidem. Pág. 03.

Ludismo e Interação
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Com base no que foi apresentado até aqui pelos referidos autores deste estudo,
“o presente trabalho tem como objetivo, descrever uma pesquisa realizada com
uma professora pedagoga e uma professora de educação física, que ministram
os conteúdos da Educação Física na educação infantil.” Bem como, eles ainda
reiteram, “apresentar os jogos e brincadeiras como uma ferramenta pedagógica
para subsidiar no processo de ensino aprendizagem dos alunos da educação
infantil de modo lúdico.” Idem, Ibidem. Pág. 03.
Como foi desenvolvido até aqui, a responsabilidade de se analisar e avaliar o tipo
de ferramenta que se utiliza para o desenvolvimento motor, recreativo e lúdico
da criança e do adolescente necessita de um conhecimento prévio do que estas
ferramentas estarão oferecendo ao desenvolvimento motor do indivíduo que lhe
é aplicado este conjunto de metodologias.
O que estamos discutindo em nosso estudo é a importância do conhecimento de
que se deve possuir o profissional para o manuseio do desenvolvimento do
conhecimento do aluno o qual será aplicado o método.
O que acontece nos dias de hoje é
uma supervalorização de uma tecnologia,
em meio a um despreparo maduro para
operacionalizar essas ferramentas e
também uma má vontade por parte de
alguns dos profissionais de educação que
caminham em direção oposta ao uso de
tecnologias para ampliar e melhorar a
qualidade de ensino.
Verdadeiro
Falso
VERIFICAR
Resposta Correta: Verdadeiro
Parabéns!

Podemos definir jogo como sendo


qualquer atividade espontânea, com
regras simples e/ou modificáveis a medida
que se desenvolve a atividade, tendo como
objetivo proporcionar prazer e
divertimento
falso
Escola

Escolas Exponenciais
A Escola Estadual Coronel Filomeno Ribeiro, localizada no bairro Alto São João,
em Montes Claros, é uma das vencedoras estaduais do segundo Prêmio Sebrae de
Educação Empreendedora.
A instituição, que venceu na categoria Primário I com o projeto "Empreendimento
Jogos Mais que Especiais", entra agora na etapa nacional do concurso em maio.
O prêmio reconhece e valoriza o trabalho de professores brasileiros que
implementam projetos e ações de educação empreendedora em ambientes
escolares, incentivam a educação empreendedora e inspiram novas práticas.
Leia mais sobre a iniciativa e os jogos pedagógicos em: Escola usa jogos
pedagógicos para aproximar alunos e promover a convivência com colegas
especiais
Concluímos aqui nossos estudos sobre a temática do jogos e recreações.
Esperamos que você tenha aprendido bastante com os materias aqui
disponibilizados, bem como nos desafios, atividades práticas e atividades para
fixação.
No próximo tópico você terá acesso a vários links de direcionamento para
materiais complementares, pois sabemos que seus estudos não podem se limitar
e precisam ser abrangentes.
Nos despedimos por aqui, tendo a certeza de dever cumprido. Até o próximo
encontro!

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