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Discente:
Dulce Miguel
Docentes:
Msc. António de Amurane Arq.
& Engª. Virgínia Teimoso
Nampula
2024
Introdução
O presente trabalho é de carácter avaliativo que tem como tema Glossário Ilustrado de
Urbanismo com o objectivo de trazer palavras técnicas de urbanismo com a letra “S”.
Este trabalho irá dispor de palavras com os seus devidos significados.
1.2 Metodologia
Sob o ponto de vista estrutural o seguinte trabalho está organizado da seguinte maneira,
I. introdução, II. glossário ilustrado de urbanismo, III. conclusão e IV. referência
bibliográfica.
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2. GLOSSÁRIO ILUSTRADO DE URBANISMO: LETRA “S”
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Segregação Espacial ou Ambiental: zonas de exclusão, pontos de concentração de
pobreza à semelhança de guetos, ou imensas regiões nas quais a pobreza é
homogeneamente disseminada.
Para Maricato, (1996) afirma que “a segregação ambiental não é somente uma das faces
mais importantes da exclusão social, mas parte activa e importante dela” (1996, p. 56).
Considera-se como sendo a dificuldade de acesso a serviços de infra-estrutura urbana
(transporte precário, saneamento deficiente, drenagem inexistente, dificuldade de
abastecimento, difícil acesso aos serviços de saúde, educação e creches, maior
exposição ocorrências de enchentes e desmoronamentos, etc.), somando-se menores
oportunidades de emprego (particularmente do emprego formal), menores
oportunidades de profissionalização, maior exposição à violência (marginal ou policial),
discriminação racial, discriminação contra mulheres e crianças, difícil acesso à justiça,
ao lazer, etc.
Semiótica Urbana: estudo dos signos do ambiente urbano por três operações básicas:
percepção (pesquisa), leitura (análise) e interpretação (diagnose), visando, em um
processo indutivo, a um conhecimento integral e sistemático do ambiente (Ferrari,
2004).
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Servidão: encargo imposto a um terreno ou a uma edificação de propriedade particular
em proveito de outro terreno ou edificação de dono diferente ou de interesse público.
Pode dizer respeito à passagem de pessoas, veículos, cabos condutores, tubulação,
iluminação e ventilação. O prédio ou terreno sujeito à servidão chama-se serviente e o
que dele se utiliza, dominante (Albernaz; Lima, 2003).
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Sector urbano: uma parte da cidade. Para Ferrari (2004), segundo o escalonamento das
partes constitutivas da zona urbanizada (compreendendo a zona de expansão urbana)
proposto pelos urbanistas norte-americanos, é a área que engloba, dentro de si, as
unidades de vizinhança e as unidades de residência. As áreas dos sectores costumam
oscilar entre 500 ha a 1.000 ha (Ferrari, 2004).
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Shopping Mall: conjunto comercial geralmente voltado para via pública ou ao espaço
aberto projecto, com iluminação e ventilação natural podendo contar com recursos de
paisagismo.
Sistema viário urbano: elemento articulador das actividades que ocorrem na cidade e
um foco constante de conflitos. Esses conflitos são inevitáveis, o que se constata ao
analisar as funções que as vias desempenham: a) circulação de pedestres e veículos; b)
acesso às edificações; c) lazer e convívio social; d) estacionamento; e) comércio local
(feiras, bancas etc.); f) implantação de redes públicas de infra-estrutura (água, esgoto,
etc.); g) implantação de equipamentos diversos (orelhões, caixas de correio, etc.)
(Moretti, 1997,p. 59).
Sistemas produtivos locais (spl): pode ser definido como um conjunto de unidades
produtivas tecnicamente independentes, economicamente organizadas e territorialmente
aglomeradas. Ou como uma rede de empresas de uma mesma actividade ou de uma
especialidade que cooperam em determinado território (Veiga, 2003).
Sítio inscrito: são susceptíveis de serem inscritos os sítios que, sem apresentar um valor
ou uma fragilidade tal que justifique o seu tombamento, apresentem interesse que a sua
evolução seja acompanhada de perto. Podem pedir a protecção de um sítio, tanto o seu
proprietário como qualquer pessoa física ou jurídica: administração pública,
particulares, associação e também o Estado ou a comissão departamental de sítios
(Sirchal, [20--]).
Sítio natural: sítio reconhecido pela beleza de sua paisagem ou do ponto de vista da
conservação da natureza (Sirchal, [20--]).
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departamental dos sítios e, para as obras de impacto, da comissão superior de sítios
(Sirchal, [20--]).
Sítio urbano: sítio onde foi construído um conjunto urbano considerado notável
Sirchal, [20--]).
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Sociedade de economia mista (sem): sociedade anónima que agrupa pessoas jurídicas
de direito público e pessoas físicas e jurídicas de direito privado que visa assumir a
administração de serviços públicos de carácter industrial ou comercial ou a realização
de operações de interesse geral (sobretudo operações urbanas). Mecanismo de gestão,
ágil e eficaz para levar a bom termo acções junto a numerosos intervenientes de
diversos sectores, que necessita de uma estreita colaboração ente entidades públicas e
privadas. Na França: actores fundamentais do urbanismo e colaboradores privilegiados
de administrações municipais, as sociedades de economia mista (SEM) oferecem aos
municípios a vantagem das sociedades anónimas de direito comercial. Elas não estão
submetidas às regras do direito público, sujeitas a restrições frequentes, permitem evitar
um aumento excessivo de funcionários públicos, garantem uma abertura aos capitais
externos, tanto públicos quanto privados (Sirchal, [20--]).
Solo permeável: solo com cobertura vegetal rica e porosa com humidade permanente,
grande diversidade de raízes (policultura), muita matéria orgânica, intensa actividade
biológica e que permite a permeabilidade da água e do ar (São Paulo, 2007).
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Subúrbio: em redor ou nas cercanias da cidade. Parte da zona urbanizada de uma
cidade situada em sua periferia. Nos países pobres, o subúrbio é habitado por população
de baixa renda, ao contrário do que acontece nos ricos, em que o subúrbio é dotado de
todos os equipamentos, obras e serviços de infra-estrutura e ocupado por população de
alta renda (Ferrari, 2004).
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3. CONCLUSÃO
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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Sirchal. [20--]. Site internacional sur la revitalisation des centres historiques des villes
d’amerique latine et les caraibes. Documentos e glossário de arquitectura e
urbanismo organizado pela Unesco. Banco de dados. Disponível em:
http://www2.archi.fr/SIRCHAL/glossair/glosindep.htm>. Acesso em: 18 nov.
2011.
Albernaz, M. P.; & Lima, C. M. (2003) .Dicionário ilustrado de Arquitectura. (3. Ed).
São Paulo: Proditores.
Cesar, J.; & Carlos, E., M. (1998)..O ser arquitecto-urbanista 137 p. São Paulo: Cabral.
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