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INTRODUÇÃO A HIDROLOGIA
“Hidrologia é a ciência que trata da água na Terra, sua ocorrência, circulação
e distribuição, suas propriedades físicas e químicas e sua reação com o meio
ambiente, incluindo sua relação com as formas vivas” (Definição do U.S.
Federal Council of Service and Technology, citada por Chow, 1959, apud
Tucci, 2000).
É uma ciência recente que tem evoluído significativamente em função aos
problemas crescentes, resultados do aumento significativo da utilização das
águas, da ocupação das bacias hidrográficas e dos impactos resultantes
sobre o meio ambiente.
A importância da Hidrologia é facilmente compreendida quando se considera
o papel da água para a existência e a manutenção da vida no planeta. O
desperdício e a escassez da água doce representam séria ameaça ao
desenvolvimento sustentável e a proteção do meio ambiente.
IMPORTANCIA DA HIDROLOGIA NA ENGANHARIA
Na Engenharia a Hidrologia é aplicada para realizar a estimativa dos
recursos hídricos, ou seja, a capacidade de mananciais superficiais e
subterrâneos, previsão e interpretação de variações e na quantidade e
qualidade das águas naturais, projetos e construção de obras hidráulicas,
como, bueiros, galerias de drenagem pluvial, barragens e canais.
Água na natureza
A água é um recurso mineral presente em toda a natureza nos estados
sólido, liquido e gasoso. Cerca de 70% da superfície do planeta é coberta
por esse recurso. De acordo com Mihelcic e Zimmerman (2012) 96,5% do
volume total de água estão nos oceanos e apenas 0,001% encontra-se na
atmosfera. Calcula-se que apenas 2,5% da quantidade de água do mundo
sejam de água doce, distribuídas conforme a Tabela 01.
Tabela 01. Porcentagem do total da água doce mundial em diferentes locais.
Água Doce Mundial
Local
(%)
Lagos 0,26
Atmosfera 0,04
Rios 0,0026
USOS DA ÁGUA
Nenhum recurso natural apresenta tantos usos quanto a água, por isso, deve
estar presente no ambiente em quantidade e qualidade apropriadas. Dentre
os usos da água estão:
Figura 03. Usos da água.
Paisagismo;
Abastecimento industrial.
QUALIDADE DA ÁGUA
A disponibilidade hídrica está relacionada não somente com a quantidade
de água adequada, mas também com a sua qualidade, que deve atender as
necessidades de determinado grupos de seres vivos (biota) (BRAGA et al.,
2005).
A qualidade da água é representada através de diversos parâmetros que
demonstram suas principais características:
CICLO HIDROLOGICO
A água constitui recurso natural renovável através dos processos físicos do
ciclo hidrológico. O ciclo hidrológico é fechado (sem começo, meio e fim) e
corresponde à dinâmica da água no meio ambiente.
Figura 05. Ciclo hidrológico.
Fonte: Braga et al., (2005).
Quiz
Exercício
Introdução à Hidrologia
INICIAR
Referências
Agência Nacional de Águas – ANA (Brasil). Conjuntura dos recursos
hídricos no Brasil: regiões hidrográficas brasileiras – Edição Especial. --
Brasília: ANA, 2015. Disponível
em: http://www3.snirh.gov.br/portal/snirh/snirh-1/conjuntura-dos-
recursos-hidricos . Acesso em: 22 de março de 2016.
Agência Nacional de Águas – ANA (Brasil). Conjuntura dos recursos hídricos
no Brasil: 2013/ Agência Nacional de Águas -- Brasília: ANA, 2013.
Disponível
em: http://arquivos.ana.gov.br/institucional/spr/conjuntura/PDFs%20ag
regados/ANA_Conjuntura_Recursos_Hidricos_Brasil_capitulos_.pdf .
Acesso em: 24 de março de 2016.
BRAGA, B.; HESPANHOL, I.; CONEJO, J.G.L.; MIERZWA, J.C.; BARROS,
M.T.L.; SPENCER, M.; PORTO, M.; NUCCI, N.; JULIANO, N.; EIGER, S.
Introdução à Engenharia Ambiental - Desafio do Desenvolvimento
Sustentável. 2ª. Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
Referências
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AUTOR(A)
PROF. ANA CRISTINA ZORATTO
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PROF. ANA CARLA DE SOUZA MASSELLI
BACIA HIDROGRÁFICA
Bacias hidrográficas, também chamadas bacias de captação ou de
drenagem, são áreas delimitadas espacialmente pelos divisores de água,
constituídas por uma rede de drenagem interligada, cujo escoamento
converge para uma seção comum, denominada de seção de controle ou
exutório da bacia (MELLO, 2013).
Figura 01 - Bacia hidrográfica
Fonte: MMA (2006)
ÁREA DA BACIA
Elemento mais importante da bacia hidrográfica, corresponde à área
projetada no plano (projeção horizontal) delimitada pelos divisores de água.
E a base para a quantificação de parâmetros e grandezas fisiográficas e
hidrológicas (MELLO, 2013).
Pode ser obtida de forma manual, trabalhando-se com cartas topográficas
(IBGE) e ferramentas manuais típicas (planímetro), ou por método
automático (Modelo Numérico do Terreno - MNT).
Onde:
K C: coeficiente de compacidade (adimensional).
A BH: área da bacia hidrográfica (Km2 );
P BH: perímetro da bacia hidrográfica (Km).
Quanto maior for a semelhança da bacia hidrográfica a um círculo, maior
será a sua capacidade de proporcionar grandes cheias.
Onde:
Kf: fator de forma (adimensional);
Onde:
Fonte:
Onde:
Dd: densidade de drenagem (Km/Km2 );
∑L: comprimento total dos rios (Km);
A BH: área da bacia hidrográfica (Km2 ).
A classificação em faixas para a densidade de drenagem foi sugerida por
Beltrame (1994).
Dd (km/km2) Denominação
Onde:
DR: densidade de drenagem (adimensional);
N: número de rios;
A BH: área da bacia hidrográfica (Km2 ).
Para período de tempo muito grande (um ano ou mais) admite-se que ,
assim:
Onde:
S: sinuosidade do curso d’água principal (adimensional);
L: comprimento do rio principal (Km);
L t: comprimento do talvegue (Km).
Figura 10 - Representação do dreno principal e seu talvegue
Fonte: Baseado em Mello (2013)
Onde:
S1: declividade do curso d’água principal (m/m);
H1: variação da cota entre os pontos extremos
(m);
L: comprimento do canal principal (talvegue) (m).
Área equivalente (compensação de área) – Declividade
Ponderada (S2): consiste em se traçar um gráfico do perfil
longitudinal do curso d’água e definir uma linha tal que, a área
compreendida entre ela e o eixo das abscissas seja igual à
compreendida entre a curva do perfil e a abscissa. Calcula-se
a área do triangulo (dividindo-se em áreas menores) e calcula-
se a área total.
Onde:
Onde:
S3: declividade do curso d’água principal (m/m);
L: comprimento total do talvegue (m);
Li: comprimento horizontal dos respectivos trechos (m);
Ii: declividade em cada um dos trechos (m);
â¿¿Hi: desnível entre as extremidades do trecho i (m).
Quiz
Exercício
Bacias Hidrográficas
INICIAR
Referências
BELTRAME, A. V. Diagnóstico Do Meio Ambiente Físico De Bacias
Hidrográficas: Modelo De Aplicação. Florianópolis: UFSC, 1994. 112 p.
Maidment, D.R. GIS and hydrologic modeling. In: Goodchild, M.F.; Parks,
B.O.;Steyaert, L.T.; ed. Environmental modeling with GIS. New York, Oxford
University Press, 1993.
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PRECIPITAÇÃO
A precipitação é toda água proveniente da atmosfera que, em função das
condições termodinâmicas desta, precipita, constituindo o principal
componente de entrada da fase terrestre do ciclo hidrológico.
FORMAS DE PRECIPITAÇÃO
Chuva: principal forma de precipitação em regiões tropicais e
subtropicais. A precipitação atinge a superfície da Terra na
forma líquida, gerando uma das principais interações da
hidrologia (chuva – infiltração – escoamento);
Granizo: partículas irregulares de gelo, com tamanho mínimo
de 5 mm. Ocorre através do congelamento rápido das
gotículas (ascensão atmosférica do vapor);
Neve: flocos de gelo com formatos normalmente hexagonais
formados em nuvens muito frias (abaixo de 0ºC);
Orvalho: condensação e precipitação da água contida na
atmosfera na forma de vapor sobre superfícies frias;
Geada: deposição de cristais de gelo, fenômeno semelhante
ao orvalho, porém ocorre quando a temperatura é inferior a
0ºC.
Figura 01. Formas de precipitação.
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
A precipitação em forma é medida por:
Pluviômetros: consiste em um recipiente coletor com
medidas padronizadas. O “Ville de Paris” é o modelo mais
usado no Brasil, possui forma cilíndrica com uma área superior
(horizontal) de captação da chuva de 400 cm2, de modo que
um volume de 40 ml de água acumulado no pluviômetro
corresponda a 1 mm de chuva. O dispositivo deve ser
instalado a uma altura padrão de 1,50 m do solo e a uma certa
distância de obstáculos que possam interferir no volume de
água captado.
Não indicam intensidade da chuva ao longo das horas, somente altura média
durante o período de 24 horas.
Hietograma
São gráficos que indicam a altura pluviométrica (em mm), ou a intensidade
média (em mm/h), obtida em intervalo parcial. O método dos Blocos
Alternados é de simples aplicação, se comparado a outros métodos de
determinação da chuva de projeto.
Postos PLUVIOMÉTRICOS
o objetivo de um posto pluviométrico é obter uma série ininterrupta de
precipitações ao longo dos anos ou permitir o estudo da variação das
intensidades de chuva ao longo das tormentas.
No banco de dados da ANA (www.hidroweb.ana.gov.br) estão cadastradas
14189 estações pluviométricas de diversas entidades, mas apenas 8760
estão em atividade atualmente.
Método de Thiessen;
Quiz
Exercício
Precipitação
INICIAR
Referências
GARCEZ, L.N.; LAVAREZ, G.C. Hidrologia. 2. Ed. Ver. E atual. – São Paulo:
Blucher, 1988.
Referências
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PROF. ANA CRISTINA ZORATTO
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P: probabilidade;
T: período de retorno (ano).
Localidade a b c d
Onde:
i: intensidade (mm/h);
Tr: tempo de retorno (anos);
t: duração da chuva (mim).
Precipitações intensas no estado de São Paulo: Alguns
municípios do Estado de São Paulo possuem equações tipo
“lnln” para determinação da intensidade (i) (DAEE, 2014).
Onde:
i: intensidade da chuva, correspondente à duração t e período de retorno T
(mm/min);
t: duração da chuva (min);
T: período de retorno (anos).
Quiz
Exercício
Precipitação média sobre a bacia (Thiessen e Isoietas)
INICIAR
Referências
DAEE. Departamento de Águas e Energia Elétrica. Precipitações intensas
no estado de São Paulo, 2014. Disponível
em: https://drive.google.com/file/d/0B4t5iKKyDAByeG1zZlgzRE81b28/e
dit?pli=1. Acesso em: 27 de março de 2016.
GARCEZ, L.N.; LAVAREZ, G.C. Hidrologia. 2. Ed. Ver. E atual. ¿ São Paulo:
Blucher, 1988.
Referências
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PROF. ANA CRISTINA ZORATTO
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INFILTRAÇÃO
A passagem de água da superfície para o interior do solo.
IMPORTÂNCIA:
Crescimento da vegetação;
FASES DA INFILTRAÇÃO
GRANDEZAS CARACTERISTICAS
FATORES INTERVENIENTES
Principais fatores que influem capacidade de infiltração são:
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO
Os métodos para quantificar a infiltração do solo são:
MÉTODO DE HORTON
A infiltração pode ser representada pela equação de Horton, utilizada para
quantidade de água disponível ao solo é superior à taxa de infiltração.
Alteração da variável:
CN = número de curva.
CN depende dos seguintes fatores:
Tipo de solo;
Ocupação do solo.
TIPO DE SOLO
O Método adaptado para o Estado de São Paulo, classifica os solos
conforme descrito na Tabela abaixo.
Tabela 01. Grupos e características do solo.
Grupo
Características do solo
de solo
Solos arenosos com baixo teor de argila total, inferior a 8%, não
havendo rocha nem camadas argilosas e nem mesmo desinficadas até a
A profundidade de 1,5m. O teor de húmus é muito baixo, não atingindo
1% (Porto, 1979 e 1995).
Solos que produzem baixo escoamento superficial e alta infiltração.
Solos arenosos profundos com poucos silte e argia (Tucci et al, 1993).
Solos barrentos com teor total de argila de 20% a 30%, mas sem
camadas argilosas impermeáveis ou contendo pedras até profundidade
de 1,2m. No caso de terras roxas, esses dois limites máximos podem
ser de 40% e 1,5m. Nota-se a cerca de 60m de profundidade, camada
C
mais densificada que no Grupo B, mas ainda longe das condições de
impermeabilidade (Porto, 1979 e 1995).
Solos que geram escoamento superficial acima da média e com
capacidade de infiltração abaixo da média, contendo percentagem
considerável de argila e pouco profundo (Tucci et al, 1993).
89 92 94 95
Zonas comerciais e de escritórios
81 88 91 93
Zonas industriais
Zonas residênciais
<500 65 77 85 90 92
1000 38 61 75 83 87
1300 30 57 72 81 86
2000 25 54 70 80 85
4000 20 51 68 79 84
Arruamentos e estradas
Paralelepípedos 76 85 89 91
Terra 72 82 87 89
95 87 99
90 78 98
85 70 97
80 63 94
75 57 91
70 51 87
65 45 83
60 40 79
55 35 75
50 31 70
45 27 65
40 23 60
35 19 55
30 15 50
25 12 45
20 9 39
15 7 33
10 4 26
5 2 17
0 0 0
Bacia com diversos tipos de solos e de ocupação deve ser adotado o valor
de CN obtido pela média ponderada dos diversos CNs correspondentes as
áreas homogeneas.
CN: médio.
Quiz
Exercício
Infiltração. Definição. Grandezas características e fatores intervenientes. (climáticos e
fisiográficos). Métodos de avaliação
INICIAR
Referências
MELLO, C.R.; SILVA, A.M. Hidrologia princípios e aplicações em sistemas
agrícolas. Lavras: Ed UFLA, 2013. 455p. ISBN: 978-85-8128-029-6.
Referências
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ESCOAMENTO
O movimento das águas na superfície do solo, na interface entre a superfície e o
interior do solo e no lençol subterrâneo, é governado fundamentalmente pela ação
da gravidade e caracterizado quantitativamente por variáveis como velocidade e
vazão.
Figura 01. Escoamento.
ESCOAMENTO SUPERFICIAL
Escoamento superficial é a etapa mais importante do ciclo hidrológico para estudos
de aproveitamento hídrico, dimensionamento de obras hidráulicas e manejo
integrado da bacia hidrográfica.
Tem origem nas precipitações, parte das chuvas que caem sobre bacia hidrográfica
é interceptada pela vegetação e outros obstáculos evaporando posteriormente.
O volume de precipitação que chega ao solo, parte fica retida em depressões do
terreno, parte infiltra. Quando a intensidade da precipitação supera a capacidade de
infiltração no solo e os espaços nas superfícies retentoras, ocorre o escoamento
superficial.
MEDIDA DE VELOCIDADES
Dado importante para a determinação da vazão que passa por uma seção do curso
d´água, para a navegação e para problemas relacionados ao equilíbrio morfológico
do leito e ao transporte de sólidos. Grandeza essencialmente variável de ponto para
ponto da seção e ao longo do tempo. Em uma seção transversal pode-se admitir que
a velocidade da água decresce da superfície para o fundo e do centro para as
margens.
EQUIPAMENTOS DE MEDIDAS
Flutuadores: maneira simples de medir a velocidade da água
através do tempo de deslocamento de um flutuador em um
determinado percurso;
Equação do molinete.
Onde:
a e b: constantes do equipamento;
n: número de rotações/tempo (50 segundos).
Micromolinetes: mede velocidades menores que 0,20 m/s,
empregado geralmente em laboratórios;
Tubo Pitot: baseado no teorema de Bernoulli;
Correntômetros marítimos: determina a velocidade e a direção
das correntes.
DETERMINAÇÃO DE VAZÃO
Dentre as várias maneiras de se medir vazão em um curso d´água, as mais utilizadas
são:
- Vertedor Retangular.
- Vertedor Triangular.
Onde:
Qt: vazão após t intervalo de tempo;
QO: vazão no tempo de referência;
α: coeficiente de recessão obtido através de plotagem num papel monolog dos
valores de vazão defasados de t intervalos de tempo.
Relevo (d);
Solo.
MÉTODO 1
A curva de recessão e extrapolada a partir do ponto C até encontrar o ponto B,
localizado abaixo da vertical do pico. Os pontos A, B e C, o volume acima da linha
ABC é o escoamento superficial e o volume abaixo é o escoamento subterrâneo.
MÉTODO 2
Método simples, basta ligar os pontos A e C por meio de uma reta.
MÉTODO 3
Consiste em extrapolar a tendência anterior ao ponto A até a vertical do pico,
encontrando o ponto D. ligando os pontos D e C obtém-se a separação dos
escoamentos.
TEMPO DE CONCENTRAÇÃO
Tempo necessário para que toda a água precipitada na bacia hidrográfica passe a
contribuir na seção considerada.
EQUAÇÃO DE KIRPICH
Recomendado para áreas menores que 1000 ha e áreas relativamente homogêneas.
Onde:
tc: tempo de concentração (min);
L: comprimento do talvegue (Km);
H: representa o desnível entre a cabeceira e a seção de controle da bacia (m).
Onde:
tc: tempo de concentração (min);
Ieq: declividade equivalente em m/km;
L: comprimento do curso d’água em km.
EQUAÇÃO DE VENTURA
Onde:
A: área da bacia hidrográfica (km2);
EQUAÇÃO DE PICKING
Onde:
Tc: tempo de concentração (min);
L: comprimento do talvegue (Km);
S 0: declividade média do talvegue do talvegue (m/Km).
EQUAÇÃO DE GIANDOTTI
Onde:
Tc: tempo de concentração (horas);
A: área da bacia (Km 2);
H: diferença entre as cotas média e a mais baixa (m).
Quiz
Exercício
Referências
GARCEZ, L.N.; LAVAREZ, G.C. Hidrologia. 2. Ed. Ver. E atual. – São Paulo:
Blucher, 1988.
Referências
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AUTOR(A)
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VAZÃO DE PROJETO
Máxima vazão a ser considerada para o dimensionamento de obras
hidráulicas como, vertedores de barragens, diâmetro de bueiros, área de
galerias pluviais, diâmetro de túneis de desvios, área de canais de adução
e muitas obras afins.
MÉTODO RACIONAL
Surgiu na Inglaterra em 1889, utilizado em bacias hidrográficas que não
apresentam complexidade e que tenham até 2 km2, e, eventualmente, 5
km 2 de área de drenagem (TABELA 01).
Q: vazão (m³/s);
C: coeficiente de escoamento superficial;
I: intensidade da precipitação (mm/h);
A: área da bacia (Km²).
Q: vazão de pico (m3/s);
C: coeficiente de escoamento superficial;
I: intensidade média da chuva (mm/h);
A: área da bacia (ha).
: coeficiente de retardamento.
INTENSIDADE
Quantidade de chuva que ocorre na unidade de tempo adotada, para uma
dada frequência e com uma duração igual ao tempo de concentração. A
intensidade é calculada através das equações de chuva intensa.
COEFICIENTE ESCOAMENTO
Determinado em função de uma série de fatores, dentre os quais, o tipo de
solo, a ocupação da bacia, a umidade antecedente, a intensidade da chuva
e outros de menor importância.
O uso de um valor constante para C, é uma hipótese pouco realista e deve
ser feita da seguinte maneira:
Fórmula sintética:
F: fator de forma.
FATOR DE FORMA DA BACIA
COEFICIENTE DE FORMA C2
Tabela 05. Grau de impermeabilização do solo em função da cobertura ou
do tipo de solo e do uso ou grau de urbanização.
Quiz
Exercício
Determinação de vazão máxima. Método Racional. Método I-PAI-WU
INICIAR
Referências
MELLO, C.R.; SILVA, A.M. Hidrologia princípios e aplicações em sistemas
agrícolas. Lavras: Ed UFLA, 2013. 455p. ISBN: 978-85-8128-029-6.
Referências
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Onde:
Qp = vazão de pico unitária para uma chuva efetiva (Pe) correspondente a
1 mm (m³/s.mm);
A = área da bacia drenada (km²);
t a = tempo subida ou tempo de ascensão (horas).
Em uma bacia hidrográfica, com área drenada correspondente a 2 km²,
admitindo duração de chuva igual a 30 minutos e sabendo que o tempo de
concentração é de 1,0 hora, para a determinação do hidrograma unitário
triangular, inicialmente deve-se calcular o tempo de pico:
Figura 06. Retas obtidas com o tempo de pico, tempo de base e vazão de pico
calculados.
Quiz
Exercício
Determinação de vazão máxima. Hidrograma Unitário Triangular
INICIAR
Referências
GARCEZ, L. N. ; COSTA, A. G.. Hidrologia. 2.ed. São Paulo:Edgard Blücher,
1988.
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Onde:
n = número de dados de vazões
A = amplitude da variação de vazões (Qmax-Qmin )
N = número de intervalo de classe
K = amplitude do intervalo de classe
Determinação do Q 7,10 – Método de Weibull
De acordo com Sarmento (2007) a determinação do Q7,10 é feita em duas
etapas. Inicialmente calcula-se o valor de Q 7 para todos os anos do registro
histórico considerado. Na segunda etapa aplica-se uma distribuição
estatística de vazões mínimas para o ajuste dos Q7 calculados, sendo as
distribuições de Gumbel e Weibull as mais comuns.
Conhecendo o valor de Q 7 para um período, calcula-se a média aritmética,
desvio padrão e coeficiente de variação para tais dados. Utilizando o
coeficiente de variação (CV), entra-se com tal valor na Tabela 02 o obtém-
se os valores de “1/ α” e “A(α)” que será utilizado para a determinação do
Q 7 para um determinado período de retorno.
Tabela 2: Relações auxiliares de Weibull.
Onde:
XT = valor de Q7 para o período de retorno T
T = período de retorno (anos)
β = média dos valores de Q7 dividido pelo valor de A (α) obtido na tabela 1
em função do coeficiente de variância (CV), ou seja,
Portanto, para os dados da Tabela 03, o valor de Q7,10 é igual a 18,39 m³/s.
Colocando-se os valores de Q7 em ordem crescente e determinando o
período de retorno (T= n+1/m) verifica-se o método, conforme demonstrado
pela tabela 5:
Tabela 05. Verificação do método de Weibull.
Tabela 05. Verificação do método de Weibull.
Quiz
Exercício
Conceituação e Determinação de vazão mínima. Conceituação e Definição de Vazões de
Permanência. Ex: Vazão Q95% e Q90%
INICIAR
Referências
ANA ¿ AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS. Outorga de direito de uso de
recursos hídricos. Brasília: SAG, 2011. Disponível em:
<http://arquivos.ana.gov.br/institucional/sge/CEDOC/Catalogo/2012/Ou
torgaDeDireitoDeUsoDeRecursosHidricos.pdf.> Acesso em 21 de maio
de 2016.
BARBOSA JÚNIOR, A. R. Permanência de vazões. Belo Horizonte: UFOP.
2016. Disponível
em: http://www.em.ufop.br/deciv/departamento/~antenorrodrigues/8_p
ermanencia%20de%20vazao.pdf. Acesso em 22 de maio de 2016.
BARROS, M. T.L.; ZAMBON. R. C. Curva de permanência. São Paulo:USP.
2016. Disponível:
< http://www.pha.poli.usp.br/LeArq.aspx?id_arq=11999>. Acesso em 21
de maio de 2016.
HELLER, L.; PÁDUA, V. L. Abastecimento de água para consumo humano.
Belo Horizonte: UFMG, 2006.
Referências
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REGULARIZAÇÃO DE VAZÕES
Quando a vazão de um corpo hidrico é inferior a demanda necessária para
determinado uso em certos períodos (estiagem) e há excesso de vazões em
outros períodos (chuvosos) utiliza-se reservatórios para regularização de
vazão. Desta forma, no período chuvoso ocorre armazenamento do excesso
de vazão que poderá ser utilizada no período de estiagem quando a vazão
minima é inferior a vazão de demanda.
Onde:
Cr: capacidade mínima do reservatório para manter a lei de regularização
(m³);
V n: Volume necessário para atender a lei de reularização no período critico
(m³);
V a: Volume afluente acumulado no mesmo período (m³).
Quiz
Exercício
Regularização de vazões. Emprego do Método de Rippl e do máximo déficit acumulado para
regularização de vazões
INICIAR
Referências
TOMAZ, P. Dimensionamento de reservatórios em rios. Disponível
em: http://www.pliniotomaz.com.br/downloads/Novos_livros/livro_rese
rvatorios/capitulo110.pdf. Acesso em 21 de maio de 2016.
VILLELA, S. M.; MATTOS. A.. Hidrologia aplicada. São Paulo: McGraw-Hill,
1975.
Cheia em canais e reservatórios
Algumas diferenciações e caracterizações de sua ocorrência e do seu
controle são necessárias para um melhor entendimento dos fenômenos de
enchente e inundações em canais.
NESTE TÓPICO
Referências
NESTE TÓPICO
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Quiz
Exercício
Cheia em canais e reservatórios
INICIAR
Referências
ANDRADE FILHO, A. G., SZÉLIGA, M. R. Investigação de Viabilidade de
Implantação de Rede Telemétrica de Observação em Bacias Urbanas de
Ponta Grossa, PROPESP/UEPG, Ponta Grossa, 1997.
Endereço
Eletrônico: http://www.cbdb.org.br/documentos/ErtonCarvalho-
Hidr%C3%A1ulica.pdf. Visitado em: 10/05/2016.
Endereço Eletrônico: http://docplayer.com.br/3510363-Xix-simposio-
brasileiro-de-recursos-hidricos.html. Visitado em: 10/05/2016.
Endereço
Eletrônico: http://www.engenheiromaestri.com/2012/09/esconder-
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