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Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões

URI Campus de Santo Ângelo


Curso Superior em Engenharia Elétrica

SUPERCONDUTORES

Professor:
Nelson Knak Neto

Acadêmicos participantes:
Marcelo Abreu da Silva
Tiago Machado

Santo Ângelo, 10 de julho de 2020.


1. Introdução

Este trabalho tem como objetivo abordar o tema de supercondutores, um


tema que é amplamente discutido nos tempos atuais e que com certeza será
cada vez mais discutido devido a sua importância no ramo da engenharia
elétrica e demais áreas que utilizem desta tecnologia.
Os supercondutores são materiais que transportam energia elétrica
praticamente sem dispersão. Dizemos que a resistividade de um material
condutor aumenta com a temperatura e, por conseguinte, há um aumento na
sua resistência elétrica, causando uma diminuição na intensidade da corrente
elétrica que circula através desse material.
Assim, baixando-se a temperatura de alguns materiais condutores para
próximo do zero absoluto, é possível obter resistividades praticamente nulas e,
consequentemente, resistências elétricas também praticamente nulas.
Os supercondutores podem ser aplicados para diversos fins, como em
aparelhos elétricos, geradores de eletricidade, cabos de transmissão, trens
magnéticos, ressonâncias magnéticas nucleares, etc.
Neste trabalho será abordado mais sobre os conceitos que envolvem os
supercondutores, suas características, especificações, aplicações, exemplos
de utilização, princípios e funcionamento, além de materiais e equipamentos
utilizados, além de figuras e gráficos que possam contribuir para um melhor
entendimento desse assunto muito importante para o ramo da engenharia
elétrica.
2. Desenvolvimento

Como já mencionado anteriormente, materiais supercondutores são


materiais que podem transportar energia elétrica praticamente sem dispersão
alguma. Em outras palavras, os elétrons livres dessas substâncias, nessa
situação, podem deslocar-se livremente através de sua rede cristalina. Esse
fenômeno foi inicialmente observado em alguns metais, dentre eles o mercúrio,
o cádmio, o estanho e o chumbo.
São materiais que perdem a resistência à corrente elétrica quando estão
abaixo de uma certa temperatura. A temperatura na qual uma substância se
torna supercondutora é denominada temperatura de transição. Essa
temperatura varia de um material para outro.
O problema mais óbvio com um supercondutor é a temperatura. Existem
poucas maneiras práticas de super-refrigerar grandes suprimentos de material
supercondutor para o ponto de transição necessário. Uma vez que um
supercondutor começa a aquecer, a energia atômica original é restaurada e o
material cria resistência novamente. O truque para criar um supercondutor
prático reside na busca de um material que se torna supercondutor à
temperatura ambiente. Na figura 01 é possível observar a equação que
descreve a relação entre a temperatura e a resistividade.

Figura 01: Relação entre temperatura e resistividade.


2.1. Descoberta do Supercondutor

A supercondutividade foi descoberta pela primeira vez em 1911, quando


o mercúrio foi arrefecido para cerca de 4 graus Kelvin (-269,15 °C) pelo físico
holandês Heike Kamerlingh Onnes, que lhe valeu o Prêmio Nobel de Física de
1913. Nos anos seguintes, este campo se expandiu muito e muitas outras
formas de supercondutores foram descobertas, incluindo os supercondutores
tipo 2 na década de 1930.
A teoria básica da supercondutividade, fez com que os cientistas John
Bardeen, Leon Cooper e John Schrieffer ganhassem o Prêmio Nobel de Física
de 1972. Uma parte do Prêmio Nobel de física de 1973 foi para Brian
Josephson, também para trabalhar com supercondutividade.
Em janeiro de 1986, Karl Muller e Johannes Bednorz fizeram uma
descoberta que revolucionou a forma como os cientistas pensavam em
supercondutores. Antes desse ponto, a compreensão era que a supercondução
manifestada somente quando resfriada para perto do zero absoluto, mas
usando um óxido de bário, lantânio e cobre, descobriram que se tornou um
supercondutor a aproximadamente 40 graus Kelvin (-233,15 °C). Isso iniciou
uma corrida para descobrir materiais que funcionavam como supercondutores
em temperaturas muito mais altas.
Nas décadas passadas, as temperaturas mais elevadas atingiram cerca
de 133 graus Kelvin (-140,15 °C) (embora você pudesse obter até 164 graus
Kelvin (-109,15°C) se você aplicasse alta pressão). Em agosto de 2015, um
artigo publicado na revista Nature relatou a descoberta de supercondutividade
a uma temperatura de 203 graus Kelvin (-70,15 °C) quando sob alta pressão.
Temos também outros materiais e seus valores de supercondução. Para
o mercúrio, por exemplo, ela é igual a 4 K (-269,15 °C); enquanto para o
chumbo, ela vale cerca de 7 K (-266,15 °C). Já foram sintetizadas cerâmicas
supercondutoras a temperaturas bem elevadas, acima de 100 K (-173,15 °C).
2.2. Tipos de supercondutores

Os supercondutores são divididos em dois tipos, de acordo com suas


propriedades específicas. Os supercondutores do Tipo 1 são formados
principalmente pelos metais e por algumas ligas e, em geral, são condutores de
eletricidade à temperatura ambiente.
Eles possuem um Tc extremamente baixo, que segundo a teoria BCS,
seria necessário para diminuir as vibrações dos átomos do cristal e permitir o
fluxo sem dificuldades dos elétrons pelo material, produzindo assim a
supercondutividade. Os supercondutores desse tipo foram os primeiros a
serem descobertos e os cientistas verificaram que a transição para o estado
supercondutor a baixa temperatura tinha características peculiares: ela
acontecia abruptamente, e era acompanhada pelo efeito Meissner.
Esse efeito, chamado efeito Meissner, explica um segundo tipo de
levitação. Suponhamos que um ímã seja colocado sobre um material
supercondutor acima da temperatura Tc, ou seja, ainda em uma situação em
que não é um supercondutor. Quando a temperatura fica inferior a Tc, o
material torna-se supercondutor e gera correntes que expelem o campo
magnético, isto é, o ímã se levanta, passando a levitar acima do supercondutor.
Na figura 02 é possível observar como é a curva de transição de um material
supercondutor.

Figura 02: Exemplos de transição supercondutora para supercondutores do tipo 1 em (a) e tipo
2 em (b). Pode-se ver que a transição para o regime supercondutor é acentuada, ao contrário
de (b) no qual uma região intermediária existe.

Esse efeito, que talvez seja a característica mais famosa dos


supercondutores, é a causa da levitação magnética de um ímã, por exemplo,
quando é colocado sobre um pedaço de supercondutor. A explicação para o
fenômeno está na repulsão total dos campos magnéticos externos pelos
supercondutores do Tipo 1, o que faz com que o campo magnético interno seja
nulo, desde que o campo externo aplicado não seja muito intenso. A maioria
dos materiais, como vidro, madeira e água, também repele campos magnéticos
externos, o que faz com que o campo no interior deles seja diferente do campo
externo aplicado.
Nos supercondutores do Tipo 1, o cancelamento do campo magnético
interno também é total, porém esse comportamento é distinto do
diamagnetismo perfeito. Os supercondutores do Tipo 1, no estado
supercondutor, possuem campo magnético nulo no seu interior, mesmo no
caso de o campo magnético externo ser diferente de zero antes da transição
supercondutora, diferente do comportamento de um condutor ideal. Na figura
03 temos o comportamento de um campo elétrico em um material condutor e
também em um material supercondutor.

Figura 03: Diferença de um material condutor para um supercondutor em relação ao campo


magnético.

Praticamente todos os metais são supercondutores do Tipo 1, a


temperaturas suficientemente baixas. Entre eles, temos (Tc em Kelvin entre
parênteses): Pb (7.2), Hg (4.15), Al (1.175), Ti (0.4), U (0.2), W(0.0154), Rh
(0.000325). Curiosamente os melhores condutores disponíveis, que são o ouro
(Au), a prata (Ag) e o Cobre (Cu) não são supercondutores.
Já os supercondutores do Tipo 2 são formados por ligas metálicas e
outros compostos. As exceções são os metais puros, Vanádio (V), Tecnécio
(Tc) e Nióbio (Nb). Em geral, as temperaturas críticas associadas a eles são
muito mais altas que as dos supercondutores do Tipo 1, como é o caso das
cerâmicas baseadas em óxidos de cobre. No entanto, o mecanismo atômico
que leva à supercondutividade neste tipo de supercondutor, até hoje não está
completamente desvendado. O primeiro material supercondutor do Tipo 2
descoberto foi uma liga de chumbo e bismuto fabricada em 1930.
Eles perceberam que a liga apresentava características distintas dos
supercondutores convencionais Tipo 1. A transição para o estado
supercondutor era gradual, com a presença de um estado intermediário. Além
disso, o efeito Meissner não era perfeito: o material permitia a penetração de
algum campo magnético, de modo contrário aos supercondutores do Tipo 1.
No estado intermediário, o supercondutor do Tipo 2 apresenta regiões no
estado normal, cercada por regiões supercondutoras. Essas regiões mistas,
chamadas de vórtices, permitem a penetração de campo magnético no
material, através dos núcleos normais. Conforme a temperatura aumenta,
dentro do estado intermediário, os núcleos vão superando as regiões
supercondutoras. Isso acontece até a perda completa do estado supercondutor,
quando os núcleos normais se sobrepõem. Na figura 04 é possível observar os
vórtices em diferentes temperaturas.

Figura 04: Estrutura dos vórtices dos supercondutores do tipo 2.


Todos os supercondutores de alta temperatura pertencem ao Tipo 2,
incluindo-se o recordista atual, que pertence à classe das cerâmicas baseadas
em óxidos de cobre (cupretos).
2.3. Teoria BCS

A teoria que viria a explicar satisfatoriamente a supercondutividade em


baixas temperaturas, presente nos supercondutores do Tipo 1, apareceu
somente em 1957, graças ao trabalho de John Bardeen, Leon Cooper e Robert
Schrieffer.
Um ponto chave na teoria criada por eles é a formação de pares de
elétrons, conhecidos como pares de Cooper, através de interações com
oscilações da rede cristalina. Esta teoria é conhecida hoje como teoria BCS,
nome formado com as iniciais dos sobrenomes dos autores.
Os elétrons, assim como todas as partículas com spin fracionário, são
chamados de férmions e obedecem ao princípio de exclusão de Pauli, o qual
proíbe que duas partículas ocupem o mesmo nível de energia. No entanto, os
pares de Cooper se comportam de maneira muito diferente do de elétrons
isolados.
Eles atuam como bósons, partículas de spin inteiro, podendo se
condensar em um mesmo nível de energia. Os pares de Cooper podem ser
comparados a duas bolas de boliche nas bordas de um colchão de água.
Conforme alguém empurra uma das bolas, o colchão se deforma e a
deformação atrai a segunda bola. Na figura 05 é possível ter uma noção melhor
de como funciona essa teoria.

Figura 05: Par de Cooper.

2.4. Supercondutores a altas temperaturas


Mesmo tendo muito sucesso na explicação da supercondutividade a
baixas temperaturas, a teoria BCS não explica satisfatoriamente o fenômeno a
altas temperaturas. O primeiro material dessa classe foi descoberto 15 anos
atrás e deixou a comunidade científica perplexa, pois a supercondutividade
havia sido descoberta em cerâmicas, um material que geralmente é isolante, e
o mais impressionante, em torno de 30 K.
A descoberta se tornou ainda mais surpreendente quando, em novembro
de 1986, Paul Chu da Universidade de Houston e Mang-Kang Wu da
Universidade do Alabama, descobriram que o YBa2Cu3O7, simbolizado por
YBCO, com sua estrutura de camadas, super conduzia a 93 K, ou seja, a
temperaturas superiores à temperatura do nitrogênio líquido (77K).
Ficou claro naquele ano que uma revolução na Física havia começado.
No ano seguinte, em uma sessão especial da reunião de março da Sociedade
Americana de Física em Nova Iorque, ocorreu a celebração do começo da
nova era da supercondutividade. Este evento, que ficou conhecido como o
"Woodstock" da Física, reuniu mais de 3000 pessoas na sala de apresentação
principal, com outras 3000 pessoas assistindo em circuito de televisão fechado,
do lado de fora.
Nos anos seguintes, várias outras cerâmicas supercondutoras foram
descobertas, todas baseadas em óxidos de cobre, incluindo aquelas com tálio
e mercúrio que hoje apresentam as maiores temperaturas críticas. Na figura 06
é possível observar melhor as camadas supercondutoras deste material.
Figura 06: Estrutura da cerâmica supercondutora, com as camadas supercondutoras de Cu e O
e o reservatório de carga.

3. Aplicações

Os materiais supercondutores possuem quatro vantagens sobre


materiais condutores normais: Conduzem eletricidade sem perda de energia,
não produzem calor, o que implica na redução expressiva dos circuitos
elétricos, grande habilidade em gerar campos magnéticos poderosos, podem
ser usados para criar chaves supercondutoras.
Figura 07: Material cerâmico resfriado à baixa temperatura.

Os supercondutores são materiais muito interessantes para uso em


várias aplicações devido às suas propriedades peculiares. A maioria das suas
aplicações se vale da resistividade nula, que em alguns aparelhos elétricos é
sinônimo de eficiência máxima, como é o caso dos geradores de eletricidade e
dos cabos de transmissão, que não têm perda de energia elétrica por calor.
Outras aplicações se valem dos altos campos magnéticos que podem ser
obtidos eficientemente com magnetos supercondutores.
Os aparelhos de ressonância magnética, por exemplo, assim como os
trens flutuantes (Maglev) e alguns aparelhos utilizados no estudo de materiais
utilizam estes campos. As outras aplicações mais comuns se valem do efeito
Meissner.

3.1. Produção e transmissão de eletricidade

Uma aplicação ideal para os supercondutores seria a transmissão de


energia elétrica das estações geradoras para as cidades. Entretanto, isso está
longe de ser economicamente viável devido ao alto custo e à dificuldade
técnica de se refrigerar vários quilômetros de cabos supercondutores a
temperaturas criogênicas, embora cabos de até 45 metros possam ser
encontrados em utilização. Cabos de 120 metros, capazes de transportar 100
milhões de watts estão sendo construídos pela empresa americana Pirelli Wire
e devem entrar em operação brevemente em uma subestação em Frisbie,
Detroit.
Já a construção e utilização de geradores de eletricidade em usinas
geradoras têm grande potencial. Como a eficiência desses geradores é maior
que 99% e seu tamanho é a metade daquele dos geradores convencionais
feitos de cobre, eles são muito atrativos e várias empresas têm planos para
construí-los. A empresa americana General Eletric é uma delas e está
atualmente desenvolvendo um protótipo capaz de gerar 100 MVA (megawatt-
ampere).
Além de produzir e transmitir eletricidade, os supercondutores podem
também ser usados para armazená-la. Existem dois tipos principais de baterias
que podem ser construídas. O primeiro tipo é o das SMES (super-conducting
magnetic energy storage), que podem ser descritas como bobinas gigantes,
mantendo uma alta corrente, que podem ser usadas quando desejado.
O segundo tipo é chamado comumente de "flywheel" e consiste em um
ímã permanente em formato cilíndrico, com grande massa, girando com alta
velocidade sobre um supercondutor. Esta bateria utiliza-se do efeito Meissner,
que faz os supercondutores repelirem fortemente qualquer imã permanente. Na
figura 08 é possível observar esses dois tipos de baterias.

Figura 08: Baterias Supercondutoras.

3.2. Trem magneticamente levitado (MAGLEV)


Como altas correntes elétricas podem ser mantidas nos
supercondutores, altos campos magnéticos podem ser gerados, de acordo com
as leis da eletricidade e magnetismo. Uma das aplicações é a levitação
magnética que pode ser utilizada em veículos de transporte, como trens,
eliminando a fricção com os trilhos.
Trens desse tipo podem ser feitos com magnetos convencionais, pois
utilizam basicamente atração e repulsão magnéticas na levitação. Entretanto,
os magnetos convencionais desperdiçam energia elétrica na forma de calor e
precisam ser bem maiores que os magnetos supercondutores para fornecerem
os campos magnéticos necessários à levitação.
Na década de 90, trens comerciais começaram a ser desenvolvidos
principalmente no Japão, onde o desenvolvimento da tecnologia MA-GLEV,
ganhou apoio maciço do governo. Recentemente o último protótipo
desenvolvido, MLX01, chegou a 552 Km/h em uma composição tripulada, de 5
vagões. Outros trens estão sendo desenvolvidos e devem entrar em operação
nos próximos anos na Alemanha e nos Estados Unidos. Na figura 09 é possível
observar um modelo desses trens.

Figura 09: Trem MLX01 de levitação magnética.

3.3. Ressonância magnética nuclear


Outra aplicação para os altos campos magnéticos obtidos dos
supercondutores é a fabricação e utilização de aparelhos de ressonância
magnética nuclear (RMN). O princípio de funcionamento desses aparelhos é
baseado na ressonância que os átomos de hidrogênio entram na aplicação de
campo magnético forte.
Os átomos de H presentes nas moléculas de água e de gordura
absorvem a energia magnética e a emitem numa frequência, que é, detectada
e analisada graficamente em um computador. O diagnóstico através de
imagens deste tipo tornou-se atualmente um procedimento médico
indispensável devido, principalmente, ao desenvolvimento da capacidade de
processamento dos computadores, necessária na análise da grande
quantidade de dados que é gerada durante os exames. Na figura 10 e 11 é
mostrado uma imagem por RMN e o equipamento utilizado para a realização
da imagem.

Figura 10: Ressonância magnética de um crânio humano.


Figura 11: aparelhos de ressonância magnética nuclear (RMN).

4. Conclusão

Portanto, podemos concluir que os supercondutores fazem parte de


grandes projetos hoje e com toda certeza serão ainda mais utilizados no futuro.
Por não oferecerem nenhuma ou então pouca resistência a passagem de
corrente elétrica, possibilitam conduzir energia de maneira muito mais eficaz e
sem desperdícios em forma de calor.
Não é de hoje que existem estudos a respeito desse assunto, em todos
esses anos já conseguiram alcançar resultados incríveis, passando de 4 graus
Kelvin (-269,15 °C) no início do século passado para 203 graus Kelvin (-70,15
°C) nos últimos anos, um avanço considerável.
Isto indica que estamos avançando muito neste tema, e com toda
certeza seremos capazes de produzir cada vez mais materiais supercondutores
a temperaturas mais altas, até que enfim um dia, possamos ter algum
supercondutor que possa coexistir em uma temperatura ambiente, quando isso
acontecer, será um grande marco para a ciência e para a vida das pessoas.
Por existirem dois tipos de supercondutores, podem ser utilizados metais
puros, que necessitam de uma temperatura mais baixa para atingir a
supercondução, como também podem ser usados materiais mistos, como
cerâmicas, que possuem temperaturas mais altas para atingir a
supercondução.
Para esses dois tipos existem inúmeras aplicações, como a transmissão
de eletricidade, já que oferecem menor resistência a passagem de corrente e
desperdiçam bem menos energia no processo. São muito utilizados em trens
magnéticos, que possibilitam estes veículos atingirem grandes velocidades,
mantendo sua estabilidade e também para aparelhos de ressonância
magnética.
Por isso, é um campo bastante promissor e que sem dúvidas, será cada
vez mais explorado pelas suas inúmeras vantagens, visando utilizar-se de suas
propriedades em inúmeros áreas diferentes, desde saúde, transporte ou
abastecimento de energia, sempre com o objetivo de evoluir.

5. Referências bibliográficas

Supercondutores. Portalsaofrancisco. Disponível em:


<https://www.portalsaofrancisco.com.br/fisica/supercondutores#:~:text=Alguns
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Mundoeducacao. Disponível em:
https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/levitacao-magnetica-efeito-
meissner.htm. Acesso em: 09 de jul. de 2020.

SILVA, Domiciano Correa Marques. Supercondutores. Alunosonline.

Disponível em: < https://alunosonline.uol.com.br/fisica/supercondutores.html >.


Acesso em: 10 de jul. de 2020.

Superconductor Information for the Beginner. Superconductors. Disponível

em: < http://www.superconductors.org/ >. Acesso em 09 de jul. de 2020.


FLEMING, Henrique. Supercondutividade Teorias clássicas. USP, 2002.
Disponível em: <http://www.fma.if.usp.br/~fleming/super/super.html>. Acesso
em: 09 de jul. de 2020.

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