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Trabalho de Física III

SUPERCONDUTORES

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Grupo:

Leandro Zambianco

Jorge Sato

Rafael Guerra

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Introdução

Características

Teoria BCS

S.C. Tipo I

Pares de Cooper

Pesquisa
de
Viabilização
Tipo II

Dificuldades

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SUPERCONDUTORES

Eles estão na linha de frente das pesquisas


e despertam sonhos fantásticos, como trens
que não se movimentam sobre trilhos, mas
flutuam no ar sustentados por forças
magnéticas. Os supercondutores prometem
ser um meio econômico e confiável para o
livre fluxo da eletricidade.

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HISTÓRIA
O fenômeno da supercondutividade foi descoberto ao
acaso em 1911 por Kammerlingh Onnes, em Leiden,
Holanda. Ele foi o primeiro a conseguir a liquefação
do gás hélio, que acontece em 4,2 K
(aproximadamente -268 °C). Onnes estava
pesquisando as propriedades de diversos metais em
temperaturas extremamente baixas, colocando o
material no banho de hélio líquido.

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A descoberta da supercondutividade aconteceu por
acaso, quando, em um desses experimentos, Onnes
observou que a resistência do metal mercúrio caía
inesperadamente a zero perto da temperatura de 4K (-
269 ºC). Com essa descoberta, uma nova classe de
condutores foi desenvolvida: os materiais
supercondutores.
A supercondutividade se converteria assim em
um dos fenômenos físicos mais fascinantes e
desafiadores do século XX. Kammerlingh Onnes
ganhou o Prêmio Nobel de Física em 1913.

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CARACTERÍSTICAS DOS
SUPERCONDUTORES
Resistência elétrica nula,
podendo transportar correntes elétricas elevadas sem
dissipação de energia e sem geração de calor.

Um material supercondutor é aquele que apresenta,


simultaneamente, duas propriedades:

Resistência nula à passagem de corrente elétrica;

Diamagnetismo perfeito (ou efeito Meissner)


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Resistência nula

Um supercondutor apresenta resistência nula


(curva R x T vai para zero na temperatura crítica ).

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Resistência nula

Em um condutor normal, isto é, não supercondutor, uma


corrente elétrica diminui rapidamente devido à resistência
do material à passagem dessa corrente. Já os materiais
supercondutores conduzem eletricidade com nenhuma
resistência, nada da energia elétrica é perdida quando ela
flui através de um supercondutor. Assim, em um
supercondutor, uma corrente continuaria a fluir para
sempre, porque nenhuma resistência lhe é oferecida. Por
exemplo, as correntes induzidas em um anel
supercondutor persistem por muitos anos sem diminuírem,
mesmo não havendo nenhuma fonte alimentando o
circuito.
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Diamagnetismo perfeito ou Efeito Meissner

Em 1933, Walter Meissner e Robert Ochsenfeld descobrem o efeito


que consiste na exclusão do fluxo magnético de dentro do material
supercondutor, nomeado posteriormente como efeito Meissner –
Ochsenfeld.

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Supercondutores
tipo 1 e
Baixa temperatura
zero absoluto
0 K= -273,1ºC tipo 2
alta temperatura: acima de
77K = -196 ºC
(Temperatura do nitrogênio)

tipo1 tipo2

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Supercondutores à baixa temperatura

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Os supercondutores do Tipo 1 são formados
principalmente pelos metais e por algumas ligas e,
em geral, são condutores de eletricidade à
temperatura ambiente. Eles possuem um Tc
extremamente baixo, que, segundo a teoria BCS,
seria necessário para diminuir as vibrações dos
átomos do cristal e permitir o fluxo sem
dificuldades dos elétrons pelo material, produzindo
assim a supercondutividade.
Os supercondutores desse tipo foram os primeiros
a serem descobertos e os cientistas verificaram
que a transição para o estado supercondutor a
baixa temperatura acontecia abruptamente.

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Teoria BCS

A teoria que viria a explicar satisfatoriamente a


supercondutividade a baixas temperaturas, presente
nos supercondutores do Tipo 1, apareceu somente
em 1957, graças ao trabalho de John Bardeen, Leon
Cooper e Robert Schrieffer. Um ponto chave na teoria
criada por eles é a formação de pares de elétrons,
conhecidos como pares de Cooper, através de
interações com oscilações da rede cristalina. Esta
teoria é conhecida hoje como teoria BCS, nome
formado com as iniciais dos sobrenomes dos autores.
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Teoria BCS
Os elétrons, assim como todas as partículas
com spin fracionário, são chamados de férmions
e obedecem ao princípio de exclusão de Pauli, o
qual proíbe que duas partículas ocupem o
mesmo nível de energia. No entanto, os pares
de Cooper se comportam de maneira muito
diferente de elétrons isolados. Eles atuam como
bósons, partículas de spin inteiro, podendo se
condensar em um mesmo nível de energia.

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São elétrons que associam-se em pares
enquanto se deslocavam no material, com o
auxílio de “fônons”. Um fônon é uma excitação
mecânica que se propaga pela rede cristalina de
um sólido. Essa modificação causa uma
concentração de carga positiva no local, assim
atraindo outro elétron formando os pares de
Cooper.
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Representação de um fônon, uma agitação térmica.

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Existe uma mudança momentânea na rede cristalina, gerando assim
regiões mais  "positivas“ atraindo os elétrons que se deslocam na
mesmo direção dos fônons

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A região pulverizada de vermelho simboliza uma concentração
maior de carga positiva atraindo o elétrons. Por esse motivo que
os elétrons "seguem" os fônons.

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Esta animação demonstra os pares de Cooper
propriamente dito

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Em suma, na teoria BCS, a atração
entre pares de elétrons mediada por
oscilações da rede cristalina é a
responsável pela
supercondutividade. Os pares de
Cooper formam um condensado
que flui sem resistência pelo material
e atua expelindo campos
magnéticos externos fracos,
ocasionando o efeito Meissner.
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Supercon
dutor à
alta
temperatu
ra

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Nos anos seguintes à descoberta da supercondutividade
por Onnes, muitos materiais supercondutores foram
encontrados, quase todos metálicos. No entanto, todos
tinham temperaturas críticas baixíssimas.
Mas, em 1986, dois físicos que trabalhavam no laboratório
da IBM em Zurich, Alemanha, mudaram tudo ao descobrir
que um material cerâmico, um óxido de cobre com bário e
lantânio, ficava supercondutor a 30K (-243ºC). Bednorz e
Mueller receberam o Nobel no ano seguinte, em 1987. Foi
o Nobel mais rápido da história do prêmio.
Em Janeiro de 1987, Paul Chu, da Universidade de
Houston, mostrou que o YBa2Cu3O7 (óxido de ítrio, bário e
cobre )era supercondutor com uma incrível temperatura
crítica acima de 90 K (-183ºC).
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A expressão supercondutores de alta temperatura
transformou-se na senha mágica dos anos 90, capaz
de fazer aparecer volumosas verbas para pesquisa.
Viabilização de trens que viajam sobre levitação
magnética acima de 580 km/h
Eletricidade barata que pode ser armazenada a
vontade
Motores de alta eficiência

Tecnologia para revolucionar os motores elétricos

Scanners de ressonância magnética


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Dificuldades, pontos negativos:

Peças
cerâmicas
quebradiças
Material Não flexível
para ser moldado
ex: fios elétricos,
espiral, etc

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Pesquisa viabilização

 O cientista John B. Vander Sande e seus colegas do MIT


estão fabricando fios elétricos com substancias metálicas
facilmente moldáveis e em seguida são oxidadas e
transformadas em supercondutores cerâmicos.

 O eng químico Jack Howard (MIT) explora o potencial de


carbono puro. Tubos comprimidos de átomos de
carbono a um custo barato o suficiente para
comercialmente viável. Estes tubos extremamente
resistentes poderiam ser usados como cabos elétricos
supercondutores.
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Considerações e Conclusões

Depois de intensas pesquisas, os cientistas ainda não chegaram a


uma teoria que explique o comportamento dos supercondutores de
alta temperatura (tipo II). Também não existem um consenso
quanto a melhor maneira de transformar esses materiais em
produtos comercialmente acessíveis. Por enquanto, os trens de alta
velocidade são os únicos que utilizam a tecnologia supercondutora,
os sistemas confiáveis de transmissão de eletricidade e os
computadores ultra eficientes prometidos pelos supercondutores
de alta temperatura baratos continuam fora do nosso alcance. Mas
quando o sucesso finalmente for obtido, os fios supercondutores
serão fundamentais para uma infinidade de aplicações.
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OBRIGADO!!!

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Possuem spin inteiro, e são
as partículas mediadoras
de força,
de interações entre os férmions

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• As partículas constituintes do
átomo, elétrons, prótons e
nêutrons, todas têm spin
semi-inteiro, e são, portanto,
férmions.
• Possuem spin fracionário, e são
basicamente os
constituintes da matéria.

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O Princípio da Exclusão de
Pauli,
diz que acima de 2 elétrons
não podem ficar em um
orbital,
se eles estiverem em spins
contrários.

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Este nome é devido
a que se uma delas quer sair ou
dispersar-se num defeito
de rede cristalina, as outras a
impedem.

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